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Técnico – Área Administrativa


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Técnico - Área Administrativa

SUMÁRIO

Professor(a) Disciplina Página


Pedro Kuhn Legislação Institucional 5
Lucas Silva Administração Financeira e Orçamentária 21
André Vieira Noções de Direito Constitucional 29
Daniel Sena Noções de Direito Constitucional 53
Dudan Raciocínio Lógico-Matemático 59
Tatiana Marcello Noções de Direito Administrativo 73
Rodrigo Motta Noções de Direito Administrativo 83
Pablo Jamilk Português 87
Carlos Zambeli Português 95
Rafael Ravazolo Lei de Acesso à Informação 101

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Técnico - Área Administrativa

legislação institucional
Prof. Pedro Kuhn

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legislação institucional

PRÉ-PROVA – LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL

CONSTITUIÇÃO FEDERAL § 1º Lei complementar organizará a Defen-


soria Pública assegurada a seus integrantes
a garantia da inamovibilidade e vedado o
exercício da advocacia fora das atribuições
institucionais.
§ 4º São princípios institucionais da Defen-
soria Pública a unidade, a indivisibilidade e
a independência funcional.

DA DEFENSORIA PÚBLICA
  UII
Art. 135. Os servidores integrantes das carreiras
Art. 134. A Defensoria Públi-
disciplinadas nas Seções II e III deste Capítulo
ca é instituição permanente,
serão remunerados na forma do art. 39, § 4º.
essencial à função jurisdi-
cional do Estado, incumbin-
do-lhe, como expressão e
instrumento do regime de-
mocrático, fundamentalmen-
te, a orientação jurídica, a
promoção dos direitos humanos e a defesa, em
todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direi-
tos individuais e coletivos, de forma integral e
gratuita, aos necessitados, na forma do inciso
LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.
“Artigo 5º LXXIV – o Estado prestará assis-
tência jurídica integral e gratuita aos que
comprovarem insuficiência de recursos;”

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CONSTITUIÇÃO ESTADUAL DO LEI COMPLEMENTAR Nº 80,
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DE 12 DE JANEIRO DE 1994
(atualizada pela Lei Complementar Federal
nº 132, de 7 de outubro de 2009.)

Art. 3º – A. São objetivos da Defensoria Pública:


I – a primazia da dignidade da pessoa huma-
na e a redução das desigualdades sociais;
II – a afirmação do Estado Democrático de
Direito;
III – a prevalência e efetividade dos direitos
humanos; e
IV – a garantia dos princípios constitucio-
nais da ampla defesa e do contraditório.

DA DEFENSORIA PÚBLICA Art. 4º São funções institucionais da Defensoria


Pública, dentre outras:
§ 1.º A Defensoria Pública tem como chefe
o Defensor Público-Geral, nomeado pelo I – prestar orientação jurídica e exercer a
Governador do Estado dentre os integran- defesa dos necessitados, em todos os graus;
tes das classes especial e final da carreira de
Defensor Público, indicados em lista tríplice,
mediante eleição de todos os membros da
carreira da Defensoria Pública, por voto
obrigatório e secreto, para mandato de dois
anos, permitida uma recondução por igual
período.
§ 2.º Decorrido o prazo de II – promover, prioritariamente, a solução
15 (quinze) dias do envio da extrajudicial dos litígios, visando à composi-
lista tríplice ao Governador ção entre as pessoas em conflito de interes-
do Estado sem a nomeação ses, por meio de mediação, conciliação, ar-
do Defensor Público-Geral, bitragem e demais técnicas de composição
será investido no cargo o integrante da lista e administração de conflitos;
tríplice mais votado. III – promover a difusão e a conscientização
§ 3.º O Defensor Público-Geral poderá ser dos direitos humanos, da cidadania e do or-
destituído por deliberação da maioria abso- denamento jurídico;
luta da Assembleia Legislativa, nos casos e V – prestar atendimento interdisciplinar,
na forma de lei complementar estadual. por meio de órgãos ou de servidores de
suas Carreiras de apoio para o exercício de
suas atribuições;
V – exercer, mediante o recebimento dos au-
tos com vista, a ampla defesa e o contraditó-
rio em favor de pessoas naturais e jurídicas,
em processos administrativos e judiciais, pe-

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rante todos os órgãos e em todas as instân- XV – patrocinar ação penal privada e a sub-
cias, ordinárias ou extraordinárias, utilizando sidiária da pública;
todas as medidas capazes de propiciar a ade-
quada e efetiva defesa de seus interesses; XVI – exercer a curadoria especial nos casos
previstos em lei;
VI – representar aos sistemas internacionais
de proteção dos direitos humanos, postu- XVII – atuar nos estabelecimentos policiais,
lando perante seus órgãos; penitenciários e de internação de adoles-
centes, visando a assegurar às pessoas, sob
VII – promover ação civil pública e todas quaisquer circunstâncias, o exercício pleno
as espécies de ações capazes de propiciar de seus direitos e garantias fundamentais;
a adequada tutela dos direitos difusos, co-
letivos ou individuais homogêneos quando XVIII – atuar na preservação e reparação
o resultado da demanda puder beneficiar dos direitos de pessoas vítimas de tortura,
grupo de pessoas hipossuficientes; abusos sexuais, discriminação ou qualquer
outra forma de opressão ou violência, pro-
VIII – exercer a defesa dos direitos e interes- piciando o acompanhamento e o atendi-
ses individuais, difusos, coletivos e individu- mento interdisciplinar das vítimas;
ais homogêneos e dos direitos do consumi-
dor, na forma do inciso LXXIV do art. 5º da XIX – atuar nos Juizados Especiais;
Constituição Federal; XX – participar, quando tiver assento, dos
IX – impetrar habeas corpus, mandado de conselhos federais, estaduais e municipais
injunção, habeas data e mandado de se- afetos às funções institucionais da Defen-
gurança ou qualquer outra ação em defesa soria Pública, respeitadas as atribuições de
das funções institucionais e prerrogativas seus ramos;
de seus órgãos de execução; XXI – executar e receber as verbas sucum-
X – promover a mais ampla defesa dos direi- benciais decorrentes de sua atuação, inclu-
tos fundamentais dos necessitados, abran- sive quando devidas por quaisquer entes
gendo seus direitos individuais, coletivos, públicos, destinando-as a fundos geridos
sociais, econômicos, culturais e ambientais, pela Defensoria Pública e destinados, exclu-
sendo admissíveis todas as espécies de sivamente, ao aparelhamento da Defenso-
ações capazes de propiciar sua adequada e ria Pública e à capacitação profissional de
efetiva tutela; seus membros e servidores;

XI – exercer a defesa XXII – convocar audiências públicas para


dos interesses indivi- discutir matérias relacionadas às suas fun-
duais e coletivos da ções institucionais.
criança e do adoles-
cente, do idoso, da
pessoa portadora de
necessidades especiais, da mulher vítima
de violência doméstica e familiar e de ou-
tros grupos sociais vulneráveis que mere- § 2º As funções institucionais da Defensoria
çam proteção especial do Estado; Pública serão exercidas inclusive contra as
XIV – acompanhar inquérito policial, inclu- Pessoas Jurídicas de Direito Público.
sive com a comunicação imediata da prisão § 4º O instrumento de transação, mediação
em flagrante pela autoridade policial, quan- ou conciliação referendado pelo Defensor
do o preso não constituir advogado; Público valerá como título executivo extra-

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judicial, inclusive quando celebrado com a DA ORGANIZAÇÃO DA DEFENSORIA
pessoa jurídica de direito público. PÚBLICA DA UNIÃO
Art. 4º-A. São direitos dos assistidos da Defen-
soria Pública, além daqueles previstos na legis-
lação estadual ou em atos normativos internos:
I – a informação sobre:
a) localização e horário de funcionamento
dos órgãos da Defensoria Pública;
DA ESTRUTURA
Art. 5º A Defensoria Pública da
União compreende:
I – órgãos de administração su-
perior:
a) a Defensoria Público-Geral da União;
b) a tramitação dos processos e os procedi- b) a Subdefensoria Público-Geral da União;
mentos para a realização de exames, perí-
cias e outras providências necessárias à de- c) o Conselho Superior da Defensoria Públi-
fesa de seus interesses; ca da União;
II – a qualidade e a eficiência do atendimento; d) a Corregedoria-Geral da Defensoria Pú-
blica da União;
II – órgãos de atuação:
a) as Defensorias Públicas da União nos Es-
tados, no Distrito Federal e nos Territórios;
b) os Núcleos da Defensoria Pública da
III – o direito de ter sua pretensão revista União;
no caso de recusa de atuação pelo Defensor
Público; III – órgãos de execução:

IV – o patrocínio de seus direitos e interes- a) os Defensores Públicos Federais nos Es-


ses pelo defensor natural; tados, no Distrito Federal e nos Territórios.

V – a atuação de Defensores Públicos distin-


tos, quando verificada a existência de inte-
resses antagônicos ou colidentes entre des-
tinatários de suas funções.

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DO DEFENSOR PÚBLICO-GERAL Art. 8º São atribuições do Defensor Publico-Ge-


FEDERAL E DO SUBDEFENSOR ral, dentre outras:
PÚBLICO-GERAL FEDERAL NOSSO CHEFE, NOSSO
SÍNDICO, EXECUTA AS TAREFAS
DEFENSOR PÚBLICO DEFENSOR PÚBLICO ADMINISTRATIVAS DA DEFENSORIA!
GERAL DA UNIÃO GERAL DO ESTADO

A Defensoria Pública da A Defensoria Públi-


União tem por chefe o ca tem como chefe
Defensor Público-Geral o Defensor Público-
Federal, nomeado pelo -Geral, nomeado pelo
Presidente da Repúbli- Governador do Estado I – dirigir a Defensoria
ca, dentre membros dentre os integrantes Pública da União, supe-
estáveis da Carreira e das classes especial rintender e coordenar
maiores de 35 (trinta e final da carreira de suas atividades e orien-
e cinco) anos, esco- Defensor Público, indi-
tar-lhe a atuação;
lhidos em lista tríplice cados em lista tríplice,
formada pelo voto di- mediante eleição de II – representar a Defensoria Pública da
reto, secreto, plurino- todos os membros da União judicial e extrajudicialmente;
minal e obrigatório de carreira da Defenso-
seus membros, após ria Pública, por voto III – velar pelo cumprimento das
a aprovação de seu obrigatório e secreto, finalidades da Instituição;
nome pela maioria ab- para mandato de dois
soluta dos membros do anos, permitida uma IV – integrar, como membro nato, e presidir
Senado Federal, para recondução por igual o Conselho Superior da Defensoria Pública
mandato de 2 (dois) período. da União;
anos, permitida uma
recondução, precedida V – submeter ao Conselho Superior propos-
de nova aprovação do ta de criação ou de alteração do Regimen-
Senado Federal. to Interno da Defensoria Pública-Geral da
União;
Art. 7º O Defensor Público-Geral Federal será VI – autorizar os afastamentos dos mem-
substituído, em suas faltas, impedimentos, li- bros da Defensoria Pública da União;
cenças e férias, pelo Subdefensor Público-Geral
Federal, nomeado pelo Presidente da Repúbli- VII – estabelecer a lotação e a distribuição
ca, dentre os integrantes da Categoria Especial dos membros e dos servidores da Defenso-
da Carreira, escolhidos pelo Conselho Superior, ria Pública da União;
para mandato de 2 (dois) anos.
VIII – dirimir conflitos de atribuições entre
Parágrafo único. A União membros da Defensoria Pública da União,
poderá, segundo suas ne- com recurso para seu Conselho Superior;
cessidades, ter mais de
IX – proferir decisões nas sindicâncias e pro-
um Subdefensor Público-
cessos administrativos disciplinares promo-
-Geral Federal.
vidos pela Corregedoria-Geral da Defenso-
ria Pública da União;

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X – instaurar processo disciplinar contra XX – apresentar plano de atuação da Defen-
membros e servidores da Defensoria Públi- soria Pública da União ao Conselho Supe-
ca da União, por recomendação de seu Con- rior.
selho Superior;
Parágrafo único. Ao Subdefensor Público-
XI – abrir concursos públicos para ingresso -Geral Federal, além da atribuição prevista
na carreira da Defensoria Pública da União; no art. 7º desta Lei Complementar, compete:
I – auxiliar o Defensor Público-Geral nos as-
suntos de interesse da Instituição;
II – desincumbir¬-se das tarefas e delega-
ções que lhe forem determinadas pelo De-
XII – determinar correições extraordinárias; fensor Público-Geral.
(o chefe determina, o Conselho superior re-
comenda e Corregedor realiza). Seção II
XIII – praticar atos de gestão administrativa,
DO CONSELHO SUPERIOR DA
financeira e de pessoal; DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
XIV – convocar o Conselho Superior da De- Art. 9º A composição do Conselho Superior da
fensoria Pública da União; Defensoria Pública da União deve incluir obriga-
toriamente o Defensor Público-Geral Federal, o
XV – designar membro da Defensoria Públi- Subdefensor Público-Geral Federal e o Correge-
ca da União para exercício de suas atribui- dor-Geral Federal, como membros natos, e, em
ções em órgão de atuação diverso do de sua sua maioria, representantes estáveis da Carrei-
lotação ou, em caráter excepcional, perante ra, 2 (dois) por categoria, eleitos pelo voto dire-
Juízos, Tribunais ou Ofícios diferentes dos to, plurinominal, obrigatório e secreto de todos
estabelecidos para cada categoria; integrantes da Carreira.
XVI – requisitar de qualquer autoridade pú-
blica e de seus agentes, certidões, exames, Do Conselho Do Conselho
perícias, vistorias, diligências, processos, Superior da Superior da
documentos, informações, esclarecimentos Defensoria Pública Defensoria Pública
e demais providências necessárias à atua- da União do Estado
ção da Defensoria Pública;
XVII – aplicar a pena da remoção compul-
sória, aprovada pelo voto de dois terços do
Conselho Superior da Defensoria Pública da Defensor Público-Geral Defensor Público-Ge-
União, assegurada ampla defesa; Federal, o Subdefensor ral, Subdefensor Públi-
Público-Geral Federal co-Geral, Corregedor-
XVIII – delegar atribuições a autoridade que e o Corregedor-Geral -Geral e Ouvidor-Geral,
lhe seja subordinada, na forma da lei. Federal, como mem- como membros natos,
bros natos, e, em sua e por 6 (seis) Defenso-
XIX – requisitar força policial
maioria, representan- res Públicos ativos e
para assegurar a incolumi-
tes estáveis da Carreira, estáveis na carreira, a
dade física dos membros da 2 (dois) por categoria, serem eleitos pelo voto
Defensoria Pública da União, eleitos pelo voto direto, direto, plurinominal,
quando estes se encontra- plurinominal, obrigató- obrigatório e secreto
rem ameaçados em razão do desempenho rio e secreto de todos de todos os membros
de suas atribuições institucionais; integrantes da Carreira. ativos da carreira.

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O Conselho Superior é presidi VI – conhecer e julgar recurso contra deci-


do pelo Defensor Público-Ge- são em processo administrativo disciplinar;
ral, que, além do seu voto de
membro, tem o de qualidade, VII – decidir sobre pedido de revisão de pro-
exceto em matéria de remoção cesso administrativo disciplinar;
e promoção, sendo as delibe- VIII – decidir acerca da remoção voluntária
rações tomadas por maioria de dos integrantes da carreira da Defensoria
votos. Pública da União;
§ 4º São elegíveis os Defensores Públicos IX – decidir sobre a avaliação do estágio
Federais que não estejam afastados da Car- probatório dos membros da Defensoria Pú-
reira, para mandato de 2 (dois) anos, permi- blica da União, submetendo sua decisão à
tida 1 (uma) reeleição. homologação do Defensor Público-Geral;
Art. 10. Ao Conselho Superior da Defensoria Pú- X – decidir acerca da destituição do Corre-
blica da União compete: gedor-Geral, por voto de dois terços de seus
É O ÚNICO ÓRGÃO COLEGIADO! VAI OPINAR, membros, assegurada ampla defesa;
CUIDA DAS LISTAS E DOS RECURSOS! XI – deliberar sobre a organização de con-
I – exercer o poder normativo no âmbito da curso para ingresso na carreira e designar
Defensoria Pública da União; os representantes da Defensoria Pública da
União que integrarão a Comissão de Con-
II – opinar, por solicitação do Defensor Pú- curso;
blico-Geral, sobre matéria pertinente à au-
tonomia funcional e administrativa da De- XII – organizar os concursos para provimen-
fensoria Pública da União; to dos cargos da Carreira de Defensor Pú-
blico Federal e editar os respectivos regula-
III – elaborar lista tríplice destinada à pro- mentos;
moção por merecimento;

XIII – recomendar correições extraordiná-


rias; (o chefe determina, o Conselho supe-
rior recomenda e Corregedor realiza).
IV – aprovar a lista de antiguidade dos
membros da Defensoria Pública da União e XIV – indicar os 6 (seis) nomes dos membros
decidir sobre as reclamações a ela concer- da classe mais elevada da Carreira para que
nentes; o Presidente da República nomeie, dentre
esses, o Subdefensor Público-Geral Federal
e o Corregedor-Geral Federal da Defensoria
Pública da União;
XV – editar as normas regulamentando a
eleição para Defensor Público-Geral Fede-
ral.
V – recomendar ao Defensor Público-Geral
a instauração de processo disciplinar contra Parágrafo único. As decisões do Conselho
membros e servidores da Defensoria Públi- Superior serão motivadas e publicadas, sal-
ca da União; vo as hipóteses legais de sigilo.

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Seção III REALIZA AS CORREIÇÕES,
DA CORREGEDORIA-GERAL DA INSPEÇÕESE CUIDA DO ESTÁGIO
DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO PROBATÓRIO DOS MEMBROS!
Art. 12. A Corregedoria-Geral da Defensoria
Pública da União é exercida pelo Corregedor-
-Geral, indicado dentre os integrantes da classe
mais elevada da carreira pelo Conselho Superior
e nomeado pelo Presidente da República para
mandato de dois anos.
I – realizar correições e inspeções funcio-
Da Corregedoria- Da Corregedoria- nais;
Geral da Defensoria Geral da Defensoria II – sugerir ao Defensor Público-Geral o
Pública da União Pública do Estado afastamento de Defensor Público que este-
ja sendo submetido a correição, sindicân-
cia ou processo administrativo disciplinar,
quando cabível;
O Corregedor-Geral, é O Corregedor-Geral é III – propor, fundamentadamente, ao Con-
indicado dentre os inte- indicado dentre os inte- selho Superior a suspensão do estágio pro-
grantes da classe mais grantes da classe mais batório de membros da Defensoria Pública
elevada da carreira elevada da Carreira, em
da União;
pelo Conselho Superior lista tríplice formada
e nomeado pelo Pre- pelo Conselho Superior, IV – receber e processar as representações
sidente da República e nomeado pelo Defen- contra os membros da Defensoria Pública
para mandato de dois sor Público-Geral para da União, encaminhando-as, com parecer,
anos. mandato de 2 (dois) ao Conselho Superior;
anos, permitida 1 (uma)
recondução. V – apresentar ao Defensor Público-Geral,
em janeiro de cada ano, relatório das ativi-
Parágrafo único. O Corregedor-Geral pode- dades desenvolvidas no ano anterior;
rá ser destituído, antes do término do man-
VI – propor a instauração de processo disci-
dato, por proposta do Defensor Público-Ge-
plinar contra membros da Defensoria Públi-
ral, pelo voto de dois terços dos membros
ca da União e seus servidores;
do Conselho Superior, assegurada ampla
defesa. VII – acompanhar o estágio probatório dos
membros da Defensoria Pública da União;
Art. 13. À Corregedoria-Geral da Defensoria Pú-
blica da União compete:

VIII – propor a exoneração de membros da


Defensoria Pública da União que não cum-
prirem as condições do estágio probatório.

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DA CARREIRA HIERARQUIA FUNCIONANDO AQUI!!

CARREIRA DOS CARREIRA DOS CARREIRA DOS CARREIRA DOS


DEFENSORES DEFENSORES DEFENSORES DEFENSORES
PÚBLICOS DA UNIÃO PÚBLICOS DO ESTADO PÚBLICOS DA UNIÃO PÚBLICOS DO ESTADO

A Defensoria Pública da Art. 9º A carreira de I – Defensor Público Fe- I – Defensor Público de


União é integrada pela Defensor Público cons- deral de 2ª Categoria classe inicial → Atua na
Carreira de Defensor ta de quatro classes, (inicial) Atua junto aos bibocas lazarentas mais
Público Federal, com- assim designadas: Juízes de 1º grau (Juiz biboquentas.
posta de 3 (três) cate- I – Defensor Público Federal, do Trabalho e II – Defensor Público
gorias de cargos efeti- de classe inicial; militar) de classe intermediária
vos: II – Defensor Público → Vai para uma biboca
II – Defensor Público
I – Defensor Público de classe intermedi- Federal de 1ª Categoria lazarenta em um Muni-
Federal de 2ª Catego- ária; (intermediária) → Atua cípio com um semáfaro
ria (inicial); junto aos Tribunais Re- pelo menos.
III – Defensor Público
II – Defensor Público de classe final; gionais (Federal, do III – Defensor Público
Federal de 1ª Catego- Trabalho e Eleitoral) de classe final → Já está
IV – Defensor Público
ria (intermediária); III – Defensor Público em Porto Alegre ou em
de classe especial.
III – Defensor Público Federal de Categoria grandes centros.
Federal de Categoria Especial (final) → Atua IV – Defensor Público
Especial (final). junto aos Tribunais Su- de classe especial →
periores (STJ, TST, TSE) Atua perante o Tribunal
No STF atua do Defen- de Justiça do Estado do
sor Público Geral da Rio Grande do Sul
União!

DOS DEVERES

Art. 45. São deveres dos membros da Defenso-


ria Pública da União:

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I – residir na localidade onde exercem suas II – requerer, advogar, ou praticar em Juízo
funções; ou fora dele, atos que de qualquer forma
colidam com as funções inerentes ao seu
cargo, ou com os preceitos éticos de sua
profissão;
III – receber, a qual-
quer título e sob qual-
quer pretexto, hono-
II – desempenhar, com zelo e presteza, os rários, percentagens
serviços a seu cargo; ou custas processuais,
em razão de suas atri-
III – representar ao Defensor Publico-Geral buições;
sobre as irregularidades de que tiver ciên-
cia, em razão do cargo; IV – exercer o comércio ou participar de so-
ciedade comercial, exceto como cotista ou
IV – prestar informações aos órgãos de ad- acionista;
ministração superior da Defensoria Pública
da União, quando solicitadas; V – exercer atividade político-¬partidária,
enquanto atuar junto à justiça eleitoral.
V – atender ao expediente forense e partici-
par dos atos judiciais, quando for obrigató-
ria a sua presença;
VI – declarar¬-se suspeito ou impedido, nos
termos da lei;
VII – interpor os recursos cabíveis para
qualquer instância ou Tribunal e promover
revisão criminal, sempre que encontrar fun- DOS IMPEDIMENTOS
damentos na lei, jurisprudência ou prova
dos autos, remetendo cópia à Corregedoria-
-Geral.

Das Proibições
Art. 47. Ao membro da Defensoria Pública da
União é defeso exercer suas funções em proces-
so ou procedimento:
I – em que seja parte ou, de qualquer for-
ma, interessado;
II – em que haja atu-
ado como represen-
Art. 46. Além das proibições decorrentes do tante da parte, peri-
exercício de cargo público, aos membros da De- to, Juiz, membro do
fensoria Pública da União é vedado: Ministério Público,
I – exercer a advocacia fora das atribuições Autoridade Policial,
institucionais; Escrivão de Polícia, Auxiliar de Justiça ou
prestado depoimento como testemunha;

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III – em que for inte- ção ilibada, não integrante da Carreira, indica-
ressado cônjuge ou dos em lista tríplice formada pela sociedade ci-
companheiro, paren- vil, para mandato de 2 (dois) anos, permitida 1
te consanguíneo ou (uma) recondução.
afim em linha reta ou
colateral, até o tercei- § 2º O Ouvidor-Geral será nomeado pelo
ro grau; Defensor Público-Geral do Estado.

IV – no qual haja postulado como advogado § 3º O cargo de Ouvidor-


de qualquer das pessoas mencionadas no -Geral será exercido em
inciso anterior; regime de dedicação exclu-
siva e será remunerado por
V – em que qualquer das pessoas mencio- subsídio correspondente
nadas no inciso III funcione ou haja funcio- ao de Defensor Público do Estado do Rio
nado como Magistrado, membro do Minis- Grande do Sul da classe inicial.
tério Público, Autoridade Policial, Escrivão
de Polícia ou Auxiliar de Justiça; Art. 105-C. À Ouvidoria-Geral compete:

VI – em que houver dado à parte contrária I – receber e encaminhar ao Corregedor-


parecer verbal ou escrito sobre o objeto da -Geral representação contra membros e
demanda; servidores da Defensoria Pública do Estado,
assegurada a defesa preliminar;
Art. 48. Os membros da Defensoria Pública da
União não podem participar de comissão, banca II – propor aos órgãos de administração su-
de concurso, ou qualquer decisão, quando o jul- perior da Defensoria Pública do Estado me-
gamento ou votação disser respeito a seu côn- didas e ações que visem à consecução dos
juge ou companheiro, ou parente consanguíneo princípios institucionais e ao aperfeiçoa-
ou afim em linha reta ou colateral, até o terceiro mento dos serviços prestados;
grau. III – elaborar e divulgar relatório semestral
de suas atividades, que conterá também as
Seção III-A medidas propostas aos órgãos competentes
DA OUVIDORIA-GERAL DA e a descrição dos resultados obtidos;
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO
IV – participar, com direito a voz,
do Conselho Superior da Defen-
soria Pública do Estado;
V – promover atividades de intercâmbio
com a sociedade civil;
VI – estabelecer meios de comunicação di-
reta entre a Defensoria Pública e a socieda-
de, para receber sugestões e reclamações,
adotando as providências pertinentes e in-
Art. 105-A. A Ouvidoria-Geral é órgão auxiliar formando o resultado aos interessados;
da Defensoria Pública do Estado, de promoção
da qualidade dos serviços prestados pela Insti- VII – contribuir para a disseminação das
tuição. formas de participação popular no acom-
panhamento e na fiscalização da prestação
Art. 105-B. O Ouvidor-Geral será escolhido pelo dos serviços realizados pela Defensoria Pú-
Conselho Superior, dentre cidadãos de reputa- blica;

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VIII – manter contato permanente com os grau de jurisdição ou instância administrati-
vários órgãos da Defensoria Pública do Esta- va, contando-se lhes em dobro todos os
do, estimulando-os a atuar em permanente prazos;
sintonia com os direitos dos usuários;
II – não ser preso, senão
IX – coordenar a realização de pesquisas pe- por ordem judicial escrita,
riódicas e produzir estatísticas referentes ao salvo em flagrante, caso
índice de satisfação dos usuários, divulgan- em que a autoridade fará
do os resultados. imediata comunicação ao
Defensor Publico-Geral;
Parágrafo único. As representações podem
ser apresentadas por qualquer pessoa, in- III – ser recolhido à
clusive pelos próprios membros e servido- prisão especial ou à
res da Defensoria Pública do Estado, entida- sala especial de Esta-
de ou órgão público. do Maior, com direito
a privacidade e, após
sentença condenató-
ria transitada em jul-
gado, ser recolhido em
dependência separada, no estabelecimento
em que tiver de ser cumprida a pena;
DAS GARANTIAS E DAS
PRERROGATIVAS IV – usar vestes talares e as insígnias privati-
vas da Defensoria Pública;
Art. 127. São garantias dos membros da Defen-
VI – comunicar-se, pessoal e reservadamen-
soria Pública do Estado, sem prejuízo de outras
te, com seus assistidos, ainda quando estes
que a lei estadual estabelecer:
se acharem presos ou detidos, mesmo inco-
I – a independência funcional no desempe- municáveis, tendo livre ingresso em estabe-
nho de suas atribuições; lecimentos policiais, prisionais e de interna-
ção coletiva, independentemente de prévio
II – a inamovibilidade; agendamento;
III – a irredutibilidade de vencimentos; VII – ter vista pessoal dos processos fora
IV – a estabilidade após dos cartórios e secretarias, ressalvadas as
três anos no exercício vedações legais;
do cargo e confirmação VIII – examinar, em qualquer repartição pú-
no estágio probatório, blica, autos de flagrantes, inquéritos e pro-
perdendo-a somente em cessos, assegurada a obtenção de cópias e
virtude de decisão conde- podendo tomar apontamentos;
natória transitada em julgado, proferida em
processo judicial ou administrativo, em que IX – manifestar¬-se em autos administrati-
se lhes assegure ampla defesa;. vos ou judiciais por meio de cota;
Art. 128. São prerrogativas dos membros da X – requisitar de autoridade pública ou de
Defensoria Pública do Estado, dentre outras que seus agentes exames, certidões, perícias,
a lei local estabelecer: vistorias, diligências, processos, documen-
tos, informações, esclarecimentos e pro-
I – receber, inclusive quando necessário, vidências necessárias ao exercício de suas
mediante entrega dos autos com vista, inti- atribuições;
mação pessoal em qualquer processo e

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XI – representar a parte, em feito adminis-


trativo ou judicial, independentemente de
mandato, ressalvados os casos para os quais
a lei exija poderes especiais;
XII – deixar de patroci-
nar ação, quando ela
for manifestamente
incabível ou inconve-
niente aos interesses
da parte sob seu patrocínio, comunicando o
fato ao Defensor Publico-Geral, com as ra-
zões de seu proceder;
XIII – ter o mesmo tratamento reservado
aos Magistrados e demais titulares dos car-
gos das funções essenciais à justiça;
XIV – ser ouvido como
testemunha, em qual-
quer processo ou proce-
dimento, em dia, hora e
local previamente ajus-
tados com a autoridade
competente;
Parágrafo único. Quando, no curso de in-
vestigação policial, houver indício de prática
de infração penal por membro da Defenso-
ria Pública do Estado, a autoridade policial,
civil ou militar, comunicará imediatamente
o fato ao Defensor Publico-Geral, que de-
signará membro da Defensoria Pública para
acompanhar a apuração.

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Prof. Lucas Silva

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LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

Alguns conceitos importantes

RCL

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LDO + Responsabilidades pela LRF
CF/88 = 4 objetivos para a LDO

Despesa com Pessoal (DP) – Limites

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Dívida Pública – Limites

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Relatórios

2 Regras “De Ouro”

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Muito obrigado e Boa Sorte!!!!

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noções de direito constitucional

Prof. André Vieira

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noções de direito constitucional

Prof. Daniel Sena

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noções de direito constitucional

MATERIAL PARA O PRÉ-PROVA DPE-RS

Meus queridos, vocês estão prestes a enfrentar mais um desafio. Vão sem medo!! Façam o me-
lhor que puderem, apenas isso. Essa não é a única nem a última oportunidade que terão para
serem aprovados em um concurso. Acreditem na capacidade de vocês e façam o que sabem.
Alguns passarão e outros não... faz parte. Mas acima de tudo, mantenham-se firmes nessa ca-
minhada pois se não for desta vez, da próxima sempre será!!!!
Uma ótima prova a todos vocês!!!
Para revisarmos o conteúdo que ministramos em sala, vamos fazer algumas questões.
Da Organização dos Poderes: Do Poder Judiciário (Disposições Gerais; Do Supremo Tri-
bunal Federal; Do Conselho Nacional de Justiça; Do Superior Tribunal de Justiça; Dos
Tribunais e Juízes dos Estados)

1. (FCC – TRE-SP – 2017)


A respeito de magistrados e membros do Ministério Público, à luz da Constituição da República,
considere:
I. É vedado a magistrados receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, per-
centagens ou custas processuais, diferentemente do que ocorre em relação a membros do Mi-
nistério Público, para os quais se admitem exceções previstas em lei.
II. É assegurada, tanto a magistrados quanto a membros do Ministério Público, inamovibilida-
de, salvo por motivo de interesse público, hipótese em que a remoção poderá ser determinada,
desde que mediante decisão do órgão colegiado competente, pelo voto de dois terços de seus
membros.
III. É vedado, tanto a magistrados quanto a membros do Ministério Público, exercer a advocacia
no juízo ou tribunal do qual se afastaram, antes de decorridos três anos do afastamento do car-
go por aposentadoria ou exoneração.
IV. Juízes estaduais e membros do Ministério Público dos Estados serão julgados perante os
Tribunais de Justiça, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da
Justiça Eleitoral.
Está correto o que consta APENAS em
a) I e II.
b) III e IV.
c) I, II e III.
d) II, III e IV.
e) I e IV.

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2. (FCC – PREFEITURA TERESINA – 2016)
A respeito do Poder Judiciário, a Constituição Federal dispõe que
a) podem ser Ministros do Supremo Tribunal Federal somente brasileiros natos, com mais de
trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos.
b) compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar originariamente as causas e os
conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros,
inclusive as respectivas entidades da administração indireta.
c) o Conselho Nacional de Justiça compõe-se de onze membros com mandato de quatro anos,
admitida uma recondução.
d) o processo de vitaliciamento de juízes independe de participação em curso oficial ou
reconhecido por escola nacional de formação e aperfeiçoamento de magistrados.
e) a vitaliciedade dos juízes é adquirida após três anos do exercício do cargo.

Das Funções Essenciais à Justiça

3. (FCC – TRE-SP – 2017)


Aos integrantes das carreiras da Advocacia Pública e da Defensoria Pública aplica-se igualmente
a regra constitucional segundo a qual
a) ingressam nas classes iniciais das carreiras mediante concurso público de provas e títulos,
sendo vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais.
b) exercem, nos termos da lei complementar que dispuser sobre a organização e o
funcionamento da instituição que integram, as atividades de consultoria e assessoramento
do Poder Executivo.
c) gozam das garantias de inamovibilidade e vitaliciedade, adquiridas após três anos de efetivo
exercício da função, mediante avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após
relatório circunstanciado das corregedorias.
d) estão proibidos de receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários,
percentagens ou custas processuais.
e) farão jus a um abono de permanência, previsto para os servidores titulares de cargo efetivo,
caso completem as exigências para aposentadoria voluntária com proventos integrais e
optem por permanecer em atividade.

4. (FCC – PREFEITURA DE CAMPINAS – 2016)


Ao disciplinar as funções e a organização do Ministério Público como instituição, a Constituição
da República
a) legitima o Ministério Público a, privativamente, promover a ação penal pública, o inquérito
civil e a ação civil pública.
b) estabelece que suas funções somente podem ser exercidas por integrantes da carreira,
sendo-lhes vedado residir fora da comarca da respectiva lotação.
c) assegura a seus membros vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder
o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado ou mediante decisão do órgão
colegiado competente, pelo voto da maioria absoluta de seus membros.
d) proíbe que seus membros exerçam a advocacia e atividade político-partidária, sem
exceções.

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e) atribui ao Procurador-Geral da República, como faculdade, a iniciativa de projeto de lei


complementar da União e dos Estados para estabelecer a organização, as atribuições e o
estatuto de cada Ministério Público.

Da organização do Estado: Da organização Político-Administrativa; Da União; Dos


Estados Federados; Dos Municípios; Do Distrito Federal e dos Territórios

5. (FCC – DPE-SC – 2017)


A respeito da distribuição de competência legislativa na Constituição Federal de 1988, compete
a) privativamente à União legislar sobre procedimentos em matéria processual.
b) ao Município legislar concorrentemente sobre assistência jurídica e Defensoria Pública.
c) privativamente à União legislar sobre produção e consumo.
d) à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre desapropriação.
e) à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre proteção à
infância e à juventude.

6. (FCC – TRT24 – 2017)


O Prefeito da pequena metrópole “Y” está com dúvidas a respeito da competência para
estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito. Assim, consultando
a Constituição Federal, verificou que se trata de competência
a) concorrente entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
b) privativa da União.
c) comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
d) privativa de cada Município.
e) privativa dos Estados e do Distrito Federal.

Gabarito: 1. B 2. A 3. E 4. D 5. E 6. C

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raciocínio lógico-matemático

Prof. Dudan

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raciocínio lógico-matemático

#DICA 1#

→ LEMBRAR-SE DOS CONJUNTOS NUMÉRICOS ELEMENTARES.

•• Números Naturais ( ! )
N = {0, 1, 2, 3, 4, ... }

•• Números Inteiros ( ! )
Z = {..., – 4, – 3, – 2, – 1, 0, 1, 2, 3, 4, ... }

•• Números Racionais ( ! )
⎧p ⎫
Q = ⎨ |p ∈Z e q∈Z*⎬ → quocientes entre dois números inteiros.
⎩q ⎭

•• Números Irracionais (I)


0,212112111...   1,203040...    2    π

•• Números Reais ( ! )
Conjunto formado pelos números racionais e pelos irracionais.
R = Q U I , sendo Q ∩ I = Ø
Alem disso, devemos relembrar as principais operações matemáticas e suas propriedades.

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#DICA 2#

→ NA INTERPRETAÇÃO DE PROBLEMAS E USO DAS FRAÇÕES, LEMBRAR QUE


UMA FRAÇÃO INDICA UMA PROPORÇÃO E TRABALHAR COM A IDEIA DE
COMPLEMENTAÇÃO.

Dos funcionários do departamento administrativo de uma repartição pública, 5/8 trabalham


diretamente com computadores. Se o total de funcionários desse departamento que não
trabalham diretamente com computadores é igual a 120 pessoas, então esse departamento
tem um total de funcionários igual a
a) 285.
b) 200.
c) 195.
d) 320.
e) 192.

RESOLUÇÃO
Segundo o enunciado 5/8 dos funcionários do departamento trabalham diretamente com
computadores, logo o restante, os outros 3/8 não trabalham com computadores.
Assim 3/8 do total = 120
3/8 . T = 120 logo isolando o t, temos
120.8
T= = 40.8 = 320 pessoas no total
3

Alternativa Correta: D

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#DICA 3#

→ PORCENTAGEM REPRESENTA UMA FRAÇÃO COM DENOMINADOR 100 E


SEMPRE VEM ASSOCIADA À OUTRO NÚMERO, OU SEJA, VEM MULTIPLICADO
POR ELE.

Em um edifício, 40% dos condôminos são homens e 60% são mulheres. Dentre os homens, 80%
são favoráveis à construção de uma quadra de futebol. Para que a construção seja aprovada,
pelo menos a metade dos condôminos deve ser a favor. Supondo que nenhum homem mude
de opinião, para que a construção seja aprovada, o percentual de mulheres favoráveis deve ser,
no mínimo,
a) 20%.
b) 25%.
c) 30%.
d) 35%.
e) 50%.

RESOLUÇÃO
Supondo que são 100 condôminos pois todos os valores apresentados são percentuais,
montaremos o esquema de acordo com a interpretação:
100 condôminos
          

40% Homens 60% Mulheres


40    60
 
  
80% dos homens
32 favoráveis

Para obtermos 50% dos condôminos favoráveis (metade), precisamos que 18 mulheres sejam
favoráveis (50 – 32).
Assim basta calcular qual a participação percentual de 18 mulheres no grupo de 60 mulheres,
logo:
18/60 = 3/10 que corresponde a 30%
Alternativa Correta: C

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#DICA 4#

→ AINDA EM PORCENTAGEM, LEMBRAR DOS FATORES DE AUMENTO E


DESCONTO.
POR EXEMPLO, UM DESCONTO DE 20 % ACARRETA EM MULTIPLICARMOS O VALOR ORIGINAL
POR 0,80 POIS 100% – 20% = 80% QUE POR SUA VEZ REPRESENTA O DECIMAL 0,80.
DA MESMA FORMA UM AUMENTO DE 20% IMPLICA EM MULTIPLICARMOS O VALOR ORIGINAL
POR 1,20 POIS 100% + 20% = 120% QUE É 1,20 NA FORMA DECIMAL.

Certo mês, um comerciante promoveu uma liquidação em que todos os artigos de sua loja
tiveram os preços rebaixados em 20%. Se, ao encerrar a liquidação o comerciante pretende
voltar a vender os artigos pelos preços anteriores aos dela, então os preços oferecidos na
liquidação devem ser aumentados em
a) 18,5%.
b) 20%.
c) 22,5%.
d) 25%.
e) 27,5%.

Resolução:
Inicialmente devemos lembrar que um desconto de 20% e um aumento sucessivo de 20% não
fazem o preço voltar ao valor original.
Assim:

Para calcularmos de forma rápida e segura basta usarmos o recurso de aumentos e descontos
sucessivos, logo:
Um desconto de 20% implica em multiplicarmos por 0,8 pois 100% – 20% = 80% = 0,8

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Então:
P3 = (0,8) (x) P1 e como o comerciante quer voltar a vender pelo preço inicial, P3 = P1
P1 = (0,8) (x) P1 e cortando ambos P1 teremos:
1 = (0,8) . x → x = 1/0,8 → x = 1,25  logo o aumento deve ser de 25%
Alternativa: D

#DICA 5#

→ NA REGRA DE TRÊS COMPOSTA MUITO CUIDADO COM A PERGUNTA QUE


SE FAZ DA COLUNA COMPLETA PARA A COLUNA DO “X” E LEMBRE QUE O
SINAL COLOCADO EM CADA COLUNA INDICA QUEM FICA NO NUMERADOR.

Certo dia, Jasão – Analista Judiciário do Tribunal Regional do Trabalho – recebeu um lote de
processos, em cada um dos quais deveria emitir seu parecer. Sabe-se que ele executou a
tarefa em duas etapas: pela manhã, em que emitiu pareceres para 60% do total de processos
e, à tarde, em que os emitiu para os processos restantes. Se, na execução dessa tarefa, a
capacidade operacional de Jasão no período da tarde foi 75% da do período da manhã, então,
se pela manhã ele gastou 1 hora e 30 minutos na emissão dos pareceres, o tempo que gastou
na emissão dos pareceres à tarde foi:
a) 1 hora e 20 minutos.
b) 1 hora e 30 minutos.
c) 1 hora e 40 minutos.
d) 2 horas e 20 minutos.
e) 2 horas e 30 minutos.

RESOLUÇÃO
% capacidade % t (minutos)
Manhã 60   100   90
Tarde 40   75   x

Montando a estrutura e fazendo as perguntas das colunas completas para a do ‘X” de forma
independente, temos:
Se Jasão emitiu 60% dos pareceres em 90 minutos, ele emitiria 40% dos pareceres em MAIS ou
MENOS tempo? MENOS TEMPO.

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Se com capacidade de 100% Jasão emitiu pareceres em 90 minutos, se trabalhasse com
capacidade de 75% ele gastaria MAIS ou MENOS tempo? MAIS TEMPO.
Lembrar que os sinais são independentes, então não precisa ser um + e outro – e que o sinal
indica quem fica no NUMERADOR, ou seja, se aparecer o sinal de + fica o MAIOR valor no
numerador, e se aparecer o sinal de – , fica o menor no NUMERADOR.
Colocando os sinais, temos :
–    +
% capacidade % t (minutos)
Manhã 60   100   90
Tarde 40   75   x

90.40.100 90.4.4 15.4.4


Assim: x = daí simplificando, x = = = 80 minutos ou 1h20 min.
60.75 6.3 3

Alternativa Correta: A

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RACIOCÍNIO LÓGICO

Sentenças Abertas

Sentenças matemáticas abertas ou simplesmente sentenças abertas são expressões que não
podemos identificar como verdadeiras ou falsas.
Exemplos:
•• x + 4 = 12.
Essa expressão pode ser verdadeira ou falsa, dependendo do valor da incógnita x.
•• Ele está estudando.
Nessa outra, precisaríamos saber de quem está se falando para poder atribuir valor lógico à
sentença.

Sentenças Fechadas ou Proposições

Sentenças matemáticas fechadas ou proposições são expressões que podemos identificar


como verdadeiras ou falsas.
Exemplos:
•• 5 + 4 = 12.
Essa expressão é falsa, logo uma proposição.
•• Dudan está estudando para preparar suas aulas.
Essa outra também, pois sabemos ser uma “eterna” verdade.

Negação Simples

Para negar uma sentença acrescentamos o não ou o retiramos, sem mudar a estrutura da frase,
mas mudando seu valor lógico.
Exemplo: Dudan adora Matemática.
Negação: Dudan não adora Matemática.
Exemplo: Amanhã não vai chover.
Negação: Amanhã vai chover.

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Proposições Compostas

Proposição composta é a união de proposições simples por meio de um conector lógico. Esse
conector irá ser decisivo para o valor lógico da expressão.
Proposições podem ser ligadas entre si por meio de conectivos lógicos. Conectores que criam
novas sentenças mudando ou não seu valor lógico (Verdadeiro ou Falso).
Uma proposição simples possui apenas dois valores lógicos, verdadeiro ou falso.
Já proposições compostas terão mais do que duas possibilidades distintas de combinações dos
seus valores lógicos.

Conjunção

Conectivos: “e” / “ ∧ ”
Tabela Verdade: V V = V
Negação: nega ambas as proposições e troca “e”por “ou”.
∼ (p ∧ q) =∼ p∨ ∼ q
Equivalência: (p ∧ q) = (q∧p) Comutatividade.
Exemplo: Dudan viaja e ensina Matemática.
Negação: Dudan não viaja ou não ensina Matemática.
Equivalência: Dudan ensina Matemática e viaja.

Disjunção Inclusiva

Conectivos: “ou” / “ ∨ ”
Tabela Verdade: F F = F
Negação: nega ambas as proposições e troca “ou”por “e”.
∼ (p ∨ q) =∼ p∧ ∼ q
Equivalência 1: (p ∨ q) = (q∨p) Comutatividade.
Equivalência 2: (p ∨ q) = (∼ p → q)
Exemplo: Dudan viaja ou ensina Matemática.
Negação: Dudan não viaja e não ensina Matemática.
Equivalência 1: Dudan ensina Matemática ou viaja.
Equivalência 2: Se Dudan não viaja, então ele ensina Matemática.

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Disjunção Exclusiva

Conectivos: “Ou...ou...” / “v”


Tabela Verdade: F F = F e V V = F
Negação 1: troca “ou..ou” por “se e somente se” ∼ (p∨q) = p ↔ q
Negação 2: nega apenas uma das proposições, mantendo o conectivo:
∼ (p∨q) = (∼ p∨q) ou ainda ∼ (p∨q) = (p∨ ∼ q)
Negação 3: Usa Teoria dos Conjuntos.
Equivalência: (p∨q) = (q∨p) Comutatividade.
Exemplo: Ou Dudan viaja ou ensina Matemática.
Negação 1: Dudan viaja se e somente se ensina Matemática.
Negação 2: Ou Dudan não viaja ou ensina Matemática. (e vice-versa)
Negação 3: Dudan viaja e ensina Matemática e ainda Dudan nem viaja nem ensina Matemática.

Bicondicional

Conectivos: “Se e somente se” / “↔”


Tabela Verdade: F F = V e V V = V
Negação 1: troca “se e somente se” por “ou..ou” ∼ (p ↔ q) = p∨q
Negação 2: nega apenas uma das proposições, mantendo o conectivo
∼ (p ↔ q) = (∼ p ↔ q) ou ainda ∼ (p ↔ q) = (p ↔∼ q)
Equivalência: (p ↔ q) = (q ↔ p) Comutatividade.
Exemplo: Dudan viaja se e somente se ensina Matemática.
Negação 1: Ou Dudan viaja ou ensina Matemática.
Negação 2: Dudan não viaja se e somente se ensina Matemática. (e vice-versa)

Condicional

Conectivos: “Se ...então ” / “ → ”


Tabela Verdade: V F = F
Negação: Confirma a causa “e” nega a consequência
∼ (p → q) = p∧ ∼ q
Equivalência 1: (p → q) = (∼ p ∨ q) Duas negações em sequência.
Equivalência 2: (p → q) = (∼ q→∼ p) Contrapositiva
Exemplo: Se Dudan viaja, então ensina Matemática.
Negação: Dudan viaja e não ensina Matemática.
Equivalência 1: Dudan não viaja ou ensina Matemática.
Equivalência 2: Se Dudan não ensina Matemática, então não viaja.

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Tautologia x Contradição

Uma proposição composta formada por duas ou mais proposições p, q, r, ... será considerada
uma TAUTOLOGIA se ela for sempre verdadeira, independentemente dos valores lógicos das
proposições p, q, r, ... que a compõem.
Já uma proposição composta formada por duas ou mais proposições p, q, r, ... será dita uma
CONTRADIÇÃO se ela for sempre falsa, independentemente dos valores lógicos das proposições
p, q, r, ... que a compõem.

Caso Especial: Ser ou Não Ser, Ser e Não Ser


Casos de proposições compostas do tipo: SER ALGO OU NÃO SER ALGO caracterizam Tautologia,
pois ambas terão obrigatoriamente valor lógico contrário e a Disjunção Inclusiva só é Falsa se
ambas as proposições simples forem falsas.
Exemplo: Sou feliz OU não sou feliz. → TAUTOLOGIA
Da mesma forma os casos de proposições compostas do tipo: SER ALGO E NÃO SER ALGO
caracterizam Contradição, pois ambas terão obrigatoriamente valor lógico contrário e a
Conjunção só é Verdadeira se ambas as proposições simples forem verdadeiras.
Exemplo: Sou feliz E não sou feliz. → CONTRADIÇÃO

Diagramas lógicos

→ Todo
Sinônimos: “qualquer um” ou outra similar.
Representação:

Conclusão:
Todo A é B. Alguns elementos de B são A ou existem B que são A.
Negação: Trocar TODO por ALGUM NÃO
Exemplo: Todo aluno gosta de Matematica.
Negação: Algum aluno não gosta de Matemática.

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→ Algum
Sinônimos: existe(m), há pelo menos um ou qualquer outra similar.
Representação:

Conclusão:
Existem elementos em A que são B. Existem elementos em B que são A.
Existem elementos A que não são B. Existem elementos B que não estão em A.
Negação: trocar ALGUM por TODO NÃO ou por NENHUM.
Exemplo: Algum aluno gosta de Matematica.
Negação 1: Todo aluno não gosta de Matemática.
Negação 2: Nenhum aluno gosta de Matemática.

→ Nenhum
Representação:

Conclusão:
Nenhum A é B. Nenhum B é A.
Negação: trocar NENHUM por ALGUM
Exemplo: Nenhum aluno gosta de Matemática.
Negação: Algum aluno gosta de Matemática.

→ Exemplos
Toda mulher é friorenta.
Negação: Alguma mulher não é friorenta.
Algum aluno da casa será aprovado.
Negação: Nenhum aluno da Casa vai ser aprovado.

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Nenhum gremista é campeão.
Negação: Pelo menos um gremista é campeão.
Todos os estudantes não trabalham.
Negação: Algum estudante trabalha.

→ Resumindo

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Noções de direito administrativo

Profª Tatiana Marcello

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noções de direito administrativo

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Administração  Pública  
•  Órgãos   públicos   da   União,   dos   Estados,   do  
Administração   Distrito  Federal  e  dos  Municípios.  

Direta  

•  Autarquias  (Ex.  INSS,  BACEN)  


•  Fundações  Públicas  (Ex.  IBGE,  FUNAI)  
Administração   •  Empresas  Públicas  (Ex.  CEF,  Correios)  
Indireta   •  Sociedades  de  Economia  Mista  (Ex.  BB,  
Petrobrás)  

Princípios Constitucionais da Administração

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, mo-
ralidade, publicidade e eficiência...
LIMPE
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Publicidade
Eficiência

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•• Cargos, empregos e funções públicas: São acessíveis aos brasileiros que preencham os
requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;
•• Exigência de concurso público: A regra é que a investidura em cargo ou emprego público
depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de
acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei,
ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e
exoneração.

SERVIDOR   EMPREGADO  
Público   Público  

CARGO   EMPREGO  
Público   Público  

Cargo   Cargo  em  


Efe2vo   Comissão   concurso  

concurso   concurso  

Criação e extinção do cargo público


Criação  e  ex+nção  do  cargo  público  

Criação   Lei  

Cargo  Público   Lei  


(se  ocupado)  
ex+nção  
Decreto  
Autônomo  
(se  vago)  

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•• Prazo de validade do concurso: O prazo de validade do concurso público será de até 2


anos, prorrogável uma vez, por igual período;
•• Estabilidade: São estáveis após 3 anos de efetivo exercício os servidores nomeados para
cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. O servidor público estável só
perderá o cargo:
I – em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 
II – mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 
III – mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei
complementar, assegurada ampla defesa. 
•• Também poderá perder o cargo em caso de despesa de pessoal acima dos limites legais
(art. 169, CF).

Lei 1.098/94 – Disposições Preliminares


•• Art. 2º Servidor – pessoa legalmente investida em cargo público.
•• Art. 3º Cargo público – é o conjunto de atribuições e responsabilidades cometidas a um
servidor, mediante retribuição pecuniária paga pelos cofres públicos.

Cargo  Público  

Efe0vo   Comissão  

Concurso  Público   Livre  nomeação  e  exoneração  


(provas  ou  provas  e  +tulos)   (assistência,  chefia  e  assessoramento)  

Sem  
Estabilidade  
estabilidade  

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PROVIMENTO

•• Formas de provimento de cargo público: NAR4

Nomeação
Aproveitamento
Readaptação
Reversão
Reintegração
Recondução

Nomeação

Nomeação  
15  dias  
(+  15)   Até  30  dias  
3  anos  
“PERDA”  
Estágio   Estabilida
Concurso   Nomeação   Posse   Exercício   Probatório   de   Promoção  

Readaptação

•• Readaptação é a forma de investidura do servidor estável em


cargo de atribuições e responsabilidades mais compatíveis com sua
vocação ou com as limitações que tenha sofrido em sua capacidade
física ou mental, podendo ser processada a pedido ou “ex- officio”.

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Reintegração
•• Reintegração é o retorno do servidor demitido ao
cargo anteriormente ocupado, ou ao resultante
de sua transformação, em conseqüência de deci-
são administrativa ou judicial, com ressarcimen-
to de prejuízos decorrentes do afastamento.
•• Se o cargo tiver sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade.
•• Se o cargo encontrar-se provido, o seu eventual ocupante será
a) reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou
b) aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em c) disponibilidade.

Reversão
•• É o retorno à atividade do servidor aposentado por invalidez,
quando verificada, por junta médica oficial, a insubsistência dos
motivos determinantes da aposentadoria.
•• O servidor com mais de 60 anos não poderá ter processada a sua
reversão.

Aproveitamento
•• Aproveitamento é o retorno à atividade de servidor
em disponibilidade e será feito obrigatoriamente, em
cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o
anteriormente ocupado.
•• O servidor estável ficará em disponibilidade quando o cargo é declarado desnecessário ou
for extinto, até seu adequado aproveitamento em outro cargo, recebendo a remuneração
do cargo + vantagens permanentes, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

Está  disponível?   Vou  aproveitar!  

Recondução
•• É o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado.
Ocorrerá em 2 hipóteses:
•• Obtenção de resultado insatisfatório em estágio probatório
relativo a outro cargo
•• Reintegração do anterior ocupante.

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 Funk  do  Provimento  

N  de  Nomeação,  é  por  aí  que  eu  to  dentro  


Se  ficar  disponível,  vai  ter  Aproveitamento  

R  de  Reversão,  retornou  o  aposentado  


Fez    Readaptação,  porque  ficou  bem  limitado  

Na  Reintegração,  foi  demi=do  injustamente  


E  na  Recondução,  rodou  no  estágio,  minha  gente?!  

Lei nº 13.821/11

•• Avanço
•• Art. 21. Por triênio de efetivo serviço público, será concedido automaticamente um
acréscimo de 3%, denominado avanço, calculado sobre o vencimento básico percebido.

AVANÇO   3  anos  =  3%  

Adicional• por
Adicional  
Tempo por  
deTempo   de  Serviço  
Serviço
•• Art. 22.•  OArt.   22.   O   servidor,  
servidor, ao completar 15 e 25 anos
ao   completar   15   e   de
25  serviço
anos   de  público,
serviço  passará
público,  a   perceber,
passará   a  
perceber,   respec6vamente,   o   adicional  
respectivamente, o adicional de 15% ou 25%, calculados sobre o vencimento básico. de   15%   ou   25%,   calculados   sobre   o  
vencimento  básico.  
•• § 1º A concessão do adicional de 25% fará cessar o de 15% anteriormente concedido.
§  1º  A  concessão  do  adicional  de  25%  fará  cessar  o  de  15%  anteriormente  concedido.  
•• § 2º Para efeito de concessão dos adicionais, será computado o tempo de serviço público
 

federal,§  estadual
2º   Para  ou efeito   de   concessão  
municipal prestado dos   adicionais,   será  
à administração computado  
direta, autarquias o   tempo   de   serviço  
e fundações de  
público  federal,  estadual  ou  municipal  prestado  à  administração  direta,  autarquias  
direito público.
e  fundações  de  direito  público.  

15  anos   15%  

25  anos     25%  

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LIA – Atos de improbidade administrativa (rol exemplificativo)


•  LIA  -­‐  Atos  de  improbidade  administra2va  (rol  exemplifica2vo)  

Atos  que  Importam   Ideia  de  que  o  agente  se  


Enriquecimento  Ilícito   beneficiou  

Atos  que  Causam   Ideia  de  que  alguém  se  


Prejuízo  ao  Erário   beneficiou  

A.I.  
Atos  que  Atentam  
Contra  os  Princípios  da   Ideia  de  subsidiariedade  
Administração  Pública  

Atos  decorrentes  de  


concessão  ou  aplicação  
indevida  de  beneFcio  
financeiro  ou  tributário  

PODERES DO ADMINISTRADOR PÚBLICO


PODERES  DO  ADMINISTRADOR  PÚBLICO  

Hierárquico  

Disciplinar   Vinculado  

Poderes  

Discricionário   Polícia  

Regulamentar  
(normaEvo)  

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Bens Públicos
•• Código Civil – Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas
jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa
a que pertencerem.
•• a) Bens de uso comum do povo – podem ser utilizados sem restrição por todos (rios,
mares, estradas, ruas e praças, meio ambiente...);
•• b) Bens de uso especial – se destinam especialmente à execução dos serviços públicos
(veículos da Administração; imóveis onde estão instalados os serviços públicos e órgãos da
administração );
•• c) Bens dominicais – constituem patrimônio das pessoas jurídicas de direito público
(propriedade), semelhantes aos bens dos particulares, mas que não estão afetados a uma
finalidade pública específica, servindo apenas de reserva patrimonial ou fonte de renda
(ex.: terras devolutas, terrenos baldios, viaturas sucateadas...).

ÓTIMA PROVA!

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noções de direito administrativo

Prof. Rodrigo Motta

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noções de direito administrativo

PRÉ-PROVA

PONTO 01

LICITAÇÕES (Lei nº 8.666/93)

DISPENSA E INEXIGIBILIDADE
DISPENSA – Há viabilidade de competição, mas:
1) A lei OBRIGA a dispensa – LICITAÇÃO DISPENSADA
2) A lei FACULTA a dispensa – LICITAÇÃO DISPENSÁVEL
        ROL TAXATIVO
INEXIGIBILIDADE – Inviabilidade de competição.
     ROL EXEMPLIFICATIVO

PONTO 02

SERVIÇOS PÚBLICOS (Lei nº 8.987/95)

DIFERENÇA ENTRE CONCESSÃO E PERMISSÃO


II – concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente,
mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de
empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo
determinado;
IV – permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da
prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que
demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

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PONTO 03

CONTRATOS ADMINISTRATIVOS

CLÁUSULAS EXORBITANTES (Art. 58, Lei nº 8.666/93)

Fiscalização
Alteração unilateral do contrato
Rescisão unilateral do contrato
Aplicação de sanções contratuais
Ocupação provisória

PONTO 04

ATOS ADMINISTRATIVOS

DICAS FINAIS:
•• Não confundir atributos com elementos;
•• Anulação é extinção por vício / Revogação ocorre por razões de conveniência e oportunidade;
•• Convalidação (art. 55, Lei nº 9.784/99);
•• Tivemos questões recentes sobre atos vinculados e discricionários na FCC.

PONTO 05

RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

Art. 37, § 6º, CF


As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos
responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado
o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

MENSAGEM FINAL

“Quem acredita, sempre alcança”


(Renato Russo)

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portuguÊs
Prof. Pablo Jamilk

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português

LÍNGUA PORTUGUESA – PABLO JAMILK

Compreensão e interpretação de textos

A banca FCC é conhecida por deixar o candidato na dúvida entre duas alternativas nas benditas
questões de compreensão e interpretação. Lembre-se de que o texto é seu guia durante a prova
e tente encontrar nele a justificativa para anular ou convalidar uma assertiva.
a) A Questão de Compreensão joga você para dentro do texto.
b) A Questão de Interpretação joga você para fora do texto.
Sempre observe se as relações de inferência são possíveis e lembre-se de identificar a opinião
do autor do texto, bem como o tema por ele trabalhado. Isso costuma ser alvo de questões.
Além disso, é conveniente observar a relação entre os parágrafos do texto, de modo que seja
possível reconhecer a estratégia de progressão adotada pelo autor.
Não se procura a questão certa, caça-se o erro da questão!

Emprego dos pronomes

Pronomes Oblíquos Átonos (usos de “o(s), a(s), lhe(s) e se”):


a) “o” e “a” = formas diretas, podem virar (lo, la, los, las, no, na, nos, nas)
b) “lhe” = forma indireta (substitui elemento que poderia ser introduzido por preposição ou
substitui pronome possessivo).
A substituição do elemento grifado pelo pronome correspondente, com os necessários ajustes,
foi feita corretamente em:
a) quando veio apanhar a crônica = quando veio apanhar-lhe
b) Depois de cumprir meus afazeres = Depois de cumprir-nos
c) Já tive muitas capas e infinitos guarda-chuvas = Já lhes tive
d) pendurei o guarda-chuva = pendurei-no
e) Pedi ao moço de recados = Pedi-lhe
Resposta: E

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Pronomes relativos e preposições
A FCC adora pedir a identificação de pronomes relativos e sua regência em uma sentença. A
dica aqui é olhar para frente a fim de identificar se há qualquer verbo, substantivo ou adjetivo
que solicite a presença de uma preposição:
Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados em:
a) Enfraquecida, a cultura caipira cujos valores tanta gente se encantou, cede lugar às modas
citadinas, de que quase todos tomam como parâmetro.
b) A moda sempre existiu, sempre haverá quem a adote, assim como sempre haverá quem
não lhe poupe o aspecto de superficialidade.
c) A moda, cujos os valores são sempre efêmeros, define as maneiras de vestir e pensar de
que se comprazem os citadinos.
d) Vive-se num tempo onde as mudanças são tão rápidas que fica difícil acompanhar-lhes em
sua velocidade.
e) Os modos de ser com que se apropria a gente da cidade são os que lhes parecem mais
civilizados.
Resposta: B

Sintaxe da Oração e do Período

Eis um dos conteúdos mais extensos de Língua Portuguesa. Para a nossa sorte, a banca FCC
gosta de cobrar poucos assuntos nesse item da matéria. Na realidade, é importante que você
saiba identificar: SUJEITO, COMPLEMENTO VERBAL, PREDICATIVOS e ADJUNTOS ADVERBIAIS.
Isso é o que vale para o período SIMPLES.
Para o PERÍODO COMPOSTO, é fundamental que você entenda a semelhança entre orações
substantivas do período composto e termos substantivos do período simples: há muitas
questões que exigem a comparação. A parte boa é que a maioria morre no sujeito ou no objeto
direto. Nesse sentido, vale lembrar o papel fundamental das conjunções integrantes (“que” e
“se”) para introduzir uma oração subordinada substantiva.
Quanto às orações adjetivas, a simples capacidade de identificar a diferença entre a restritiva
(sem isolamento) e a explicativa (com isolamento) já salva a nossa vida na hora de responder às
questões.
Em se tratando das adverbiais, olho vivo para o sentido das conjunções empregadas. A banca
examinadora adora cobrar as causais, as consecutivas e as finais.
Na frase Parece ser um fato assentado que um jornal expresse a “realidade”, os termos
sublinhados
a) prendem-se ao mesmo verbo, do qual constituem adjuntos.
b) são sujeitos de uma mesma forma verbal.
c) integram duas orações distintas.
d) exercem, respectivamente, a função de complemento nominal e a de complemento verbal.
e) estão empregados como predicativos do sujeito.
Resposta: C

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Quem nos deu o sentimento do justo e do injusto?


A função sintática do elemento sublinhado na frase acima corresponde à mesma do sublinhado
em:
a) Quando nos ensina que dois e dois são quatro.
b) Nada é aquilo que chamamos inato
c) Deus nos faz nascer com órgãos
d) Foi Deus que nos deu um cérebro e um coração.
e) não há árvore que contenha folhas e frutos ao sair da terra.
Resposta: A

Crase

Seguem os mandamentos da crase do professor Pablo Jamilk, para facilitar a sua vida:
1. Diante de pronome, crase passa fome.
2. Diante de masculino, crase é pepino.
3. Diante de ação, crase é marcação.
4. Vou à, volto da = crase há; vou a, volto de = crase pra quê?
5. “A” no singular + palavra no plural = crase nem a pau!
6. Com pronome de tratamento = crase é um tormento.
7. Adverbial, feminina e locução = manda crase, meu irmão.
8. A + aquele = crase nele!
9. Palavras repetidas = crases proibidas.
10. Palavra determinada = crase liberada.
11. Se for “à moda de” = crase vai vencer!
12. Diante de pronome pessoal = crase faz mal!
13. Trocando “a” por “ao” = crase nada mal!
14. Trocando “a” por “o” = crase se lascou!
15. Com palavra indefinida = crase tá perdida!
O acento indicativo de crase está empregado corretamente em:
a) À esta assinatura eletrônica que usa algoritmos de criptografia assimétrica, dá-se o nome
de assinatura digital.
b) Destinada à resguardar a integridade de um documento, a assinatura digital usa a
criptografia.
c) A assinatura digital destina-se à preservação da autoria de documentos eletrônicos.
d) A assinatura digital é útil à todas as pessoas que desejam proteger seus documentos
eletrônicos.
e) A assinatura digital atende à várias finalidades, das quais se destaca a verificação da autoria
do documento.
Resposta: C

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A frase em que o sinal indicativo de crase está empregado corretamente é:
a) O crítico fez referência à algumas telas que Clarice Lispector havia pintado.
b) Gaugin ofereceu um quadro à seu amigo Van Gogh em que este estava representado.
c) Em seu texto, o crítico José Castello relaciona a criação artística à loucura.
d) O autor associou a arte à certa contaminação para, em seguida, refutar essa hipótese.
e) Vários autores se dedicaram à essa problemática que envolve a relação entre arte e loucura.
Resposta: C

Pontuação

Vejamos alguns pontos de maior interesse para esse tópico:


1. Não se emprega vírgula entre sujeito e verbo.
2. Não se emprega vírgula entre verbo e objeto (na ordem direta).
3. Não se emprega vírgula entre verbo de ligação e predicativo (na ordem direta).
4. Orações subordinadas adjetivas explicativas costumam vir isoladas de seu referente
por vírgulas, travessões ou parênteses. A retiradas desses sinais, ou seja, a retirada do
isolamento faz a sentença virar uma oração subordinada adjetiva restritiva.
Questão:
É preciso suprimir a vírgula da seguinte frase:
a) Ainda que não haja consenso, muitos acreditam que a prática da meditação traz efeitos
altamente positivos.
b) Normalmente, os rituais religiosos acabam induzindo os crentes à prática da meditação.
c) Não importa qual seja a crença, todas as práticas religiosas estimulam a meditação.
d) Todo aquele que se entrega à prática da meditação, acaba atingindo um patamar de maior
serenidade espiritual.
e) Segundo já se observou, as práticas religiosas estimulam o bom convívio entre as pessoas.
Resposta: D
O museu não é uma estrutura sagrada e quem o frequenta deve permanecer em contato com a
natureza do lado de fora...
Quanto à pontuação do período acima, pode-se:
I. acrescentar uma vírgula imediatamente antes da conjunção “e”, uma vez que separaria
orações com sujeitos diferentes.
II. substituir a conjunção “e” por dois-pontos, pois o que se segue pode ser entendido como
uma explicação da primeira parte da frase.
III. isolar com vírgulas a expressão “em contato”, uma vez que se trata de locução adverbial,
sem alteração do sentido original.

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Está correto o que consta em


a) II, apenas.
b) I, II e III.
c) II e III, apenas.
d) I e III, apenas.
e) I e II, apenas.
Resposta: E

Mensagem Final

Esforço, Não acaso


Naquilo que parecia mais o fim do que o começo,
Mais a escuridão do que a luminescência,
Resolvi buscar a minha consciência,
Que, agora, por fim eu reconheço.
O caminho pedregoso, a difícil jornada,
A insônia perigosa, a desmotivação envenenada
Eu vi sumirem, quando expurguei os temores
E, finalmente, minha consciência saldou os devedores.
Hoje, a fronte erguida diante de todos ostento
Sei que quando quero algo, eu não mais tento,
Faço! Conhecendo os dissabores que tive no caminho…
Olho para o céu, reflito: Não estive sozinho!
Se quer saber como conseguir, conto-lhe o caso:
Eu sou um vencedor! Foi esforço, não acaso!
(Pablo Jamilk)
Boa Prova!

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Prof. Carlos Zambeli

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PRÉ-PROVA DA MELHOR MATÉRIA

1º Sujeito!! Que(m) é que + verbo? Ou que é que SE + verbo?


2º Transitividade !! VI, VTD, VTI, VTDI, VL
Ontem aconteceram neste andar algumas coisas estranhas.
Ontem roubaram neste andar algumas mercadorias estranhas.

2017 – FCC – TRT – 24ª REGIÃO (MS)


Na frase Parece ser um fato assentado que um jornal expresse a “realidade”, os termos
sublinhados
a) prendem-se ao mesmo verbo, do qual constituem adjuntos.
b) são sujeitos de uma mesma forma verbal.
c) integram duas orações distintas.
d) exercem, respectivamente, a função de complemento nominal e a de complemento verbal.
e) estão empregados como predicativos do sujeito.

Concordância Verbal!

1) O verbo concorda com o núcleo do sujeito.


2) Expressões partitivas ou fracionárias = verbo no singular ou no plural!
3) Verbo Haver = impessoal no sentido de existir ou ocorrer.

SE  

•• Pronome Apassivador •• Índice de Indeterminação do Sujeito


•• Concorda com o verbo •• Verbo sempre no singular
•• Sujeito passivo •• Sujeito indeterminado
Estudaram-se todas as regras. Trata-se de todas as regras na aula.

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2017 – FCC – TRT – 11ª Região (AM e RR)
O verbo que pode ser corretamente flexionado em uma forma do plural, sem que nenhuma
outra modificação seja feita na frase, está em:
a) ... em que se acredita em prazeres instantâneos... (4º p)
b) Grande parte das pessoas não trabalharia... (4º p)
c) ... o campo de ideais que a pessoa valoriza. (3º p)
d) ... que não represente os valores... (3º p)
e) ... não se referia às vontades impulsivas... (2º p)

2017 – FCC – TRE-SP


A forma verbal empregada corretamente está na frase:
a) Notam-se a probabilidade de problemas emocionais e de déficits de habilidades sociais.
b) Dedica-se ao manejo de aparelhos eletrônicos, desde a mais tenra idade, as crianças de
hoje.
c) Cercam-se de solidão e isolamento uma vida reclusa ao mundo virtual de atualizações de
status.
d) Findaram as discussões profundas, com as quais poderia se enriquecer os anos de
universidade.
e) Interpretam-se, com dificuldade, comportamentos alheios frente a frente, em tempo real.

Pronomes Relativos

Que, A/O qual, cujo, onde (= em que)


O material que eu li ontem era da Casa do Concurseiro!
O material em que eu acredito é da Casa do Concurseiro!

2017 – FCC – TRT – 11ª Região (AM e RR)


Uma criança pode revelar grande interesse por uma profissão ...... os pais sonharam, mas nunca
exerceram.
Preenche corretamente a lacuna da frase acima o que está em:
a) por que
b) de que
c) à qual
d) na qual
e) com que

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Tempos e modos verbais

Indicativo
Presente – reviso, faço, sou
Pretérito Imperfeito – revisava, fazia, era
Futuro do Pretérito – revisaria, faria, seria
Subjuntivo
Presente – QUE – revise, faça, seja
Pretérito Imperfeito – SE – revisasse, fizesse, fosse
Futuro – QUANDO , SE – revisar, fizer, ser

2017 – FCC – TRT – 24ª REGIÃO (MS)


No texto, as formas verbais flexionadas no presente do indicativo “têm” (1º parágrafo),
“acompanha” e “apresentam” (3º p) indicam eventos que
a) já aconteceram e certamente não acontecerão mais.
b) ocorrem em condições hipotéticas.
c) se repetem com os passar dos dias.
d) não se repetirão num futuro próximo.
e) raramente aconteceram ou acontecem.

2016 – FCC – TRT – 20ª REGIÃO (SE)


Precisamos de um treinador que nos ajude a comer ...
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o sublinhado acima está também
sublinhado em:
a) ...assim que conseguissem se virar sem as mães ou as amas.
b) Não é por acaso que proliferaram os coaches.
c) ... país que transformou a infância numa bilionária indústria...
d) E, mesmo que se esforcem muito...
e) Hoje há algo novo nesse cenário.

Quais verbos podem ser apassivados?

VTD e VTDI OD    

O  quê?    
Quem?    

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2017 – FCC – TRT – 24ª REGIÃO (MS)
A construção que pode ser reescrita com o verbo na voz passiva é:
a) ... a foto chega tinindo aos amigos... (4º parágrafo)
b) A criação saía da cozinha... (3º parágrafo)
c) ... interajo com muita gente... (2º parágrafo)
d) ...publico ativamente fotos de minhas fornadas...
e) Não está na rede? (1º parágrafo)

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lei de acesso à informação


Prof. Rafael Ravazolo

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lei de acesso à informação

LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO – 12.527/11

•• Regulamenta o direito constitucional de acesso dos cidadãos às informações públicas (Art.


5º, XXXIII; Art. 37, § 3º, II; Art. 216, § 2º)
•• Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular,
ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da
sociedade e do Estado.
•• Princípio Básico: o acesso é a regra e o sigilo é a exceção.
– Salvaguardando-se os dados pessoais e as exceções expressas na lei, todas as demais
informações são consideradas públicas e, por isso, passíveis de serem disponibilizadas aos
cidadãos.

Temá3ca  por  capítulo Ar3gos Principais  assuntos


LAI  d–a    LV
Aplicabilidade   ei isão  Geral  
1  e  2
Todos  os  órgãos  públicos  +  en8dades  privadas  sem  fins  $  que  
recebem  $  público  
Diretrizes  (princípios)   3 Publicidade  máxima,  Transparência,  Controle  social,  TIC  etc.  
Definições   de   expressões   básicas:   informação,   documento,  
Glossário 4
informação  sigilosa,  etc.  
Dar  informação  e/ou  orientação:  não  pode  deixar  o  cidadão  
Garan8as  do  direito  de  acesso 5,  6,  7  e  9
no  limbo;  SIC;  Audiências  Públicas.
Transparência   a8va   -­‐   divulgação   Categorias   de   informação   a   serem   divulgadas;   Canais   e  
8  
proa8va formas  de  divulgação.
Transparência  passiva  -­‐  pedidos   Exigências   para   o   pedido   (iden8ficação   e   especificação);  
10  a  14
de  informação Procedimentos,  prazos  (20+10  dias)  e  custos  (regra  =  grá8s).
Direito   de   recurso   à   recusa   de   Procedimentos   e   prazos   para   recurso;   Autoridades  
15  a  20
liberação  de  informação responsáveis;  Pedido  de  desclassificação.
Hipóteses   de   sigilo;   Níveis   classificação   (Ultrassecreto,  
Restrições  de  acesso  –  
21  a  31 Secreto  e  Reservado);  Prazos  (25,  15  e  5  anos);  Informações  
Exceções  ao  direito  de  acesso
pessoais  (100  anos);  Controle  de  informações  sigilosas.
Responsabilidade  dos  agentes 32  a  34 Condutas  ilícitas;  Sanções.
Disposições  gerais 35  a  47 CMRI;  Tratados  internacionais.

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