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INSTITUTO INTERCLASSE

PÓS EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE NEGÓCIOS

CURSO LATO SENSU EM


GESTÃO ESTRATÉGICA DE NEGÓCIOS

JAIRO BERNARDES DA SILVA JÚNIOR

MÉTODOS QUANTIDATIVOS
COMO APOIO À ESTRATÉGIA DE
NEGÓCIOS

BELO HORIZONTE - MG
2018
INSTITUTO INTERCLASSE
PÓS EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE NEGÓCIOS

MÉTODOS QUANTIDATIVOS
COMO APOIO À ESTRATÉGIA DE
NEGÓCIOS

Trabalho de Conclusão de Curso de Pós


Graduação Lato Sensu apresentado ao Instituto
INTERCLASSE como requisito obrigatório para
obtenção do grau de especialista em Gestão
Estratégica de Negócios.

BELO HORIZONTE - MG
2018
INSTITUTO INTERCLASSE
PÓS EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE NEGÓCIOS

RESUMO

A economia globalizada exigiu dos Gestores Estratégicos de Negócios um


maior domínio sobre o status da empresa com relação ao mercado.

Surgiu um grande número de variáveis e outras muitas se tornaram


relevantes, exigindo ter conhecimento sobre elas para que as tomadas de
decisões sejam de forma consistente e segura permitindo um maior acerto sobre
as metas e objetivos traçados no planejamento estratégico.

A concorrência interna e principalmente externa obrigou as empresas a


trabalharem com uma banda mais estreita de flexibilidade, forçando as mesmas a
terem mais conhecimento de sua situação atual e futura, tendo de trabalhar
sempre em função de um planejamento estratégico.

A empresa de hoje não pode dar-se ao luxo de errar, por isso ela deve
executar sua estratégia sempre com grande monitoramento e para isso faz-se
necessário ter o apoio dos Métodos Quantitativos Aplicados a Negócios que,
através da matemática, estatística, economia e tecnologia da informação vão
produzir informações numéricas que darão suporte e apoio ao balizamento tanto
no planejamento estratégico como na execução da estratégia elaborada.

O objetivo desse trabalho foi de trazer ao leitor esclarecimento sobre os


Métodos Quantitativos Aplicados a Negócios e mostrar a complexidade exigida
pela área de negócios para atingir os objetivos.

A pesquisa bibliográfica foi a metodologia adotada, utilizando livros


publicados por diversos autores como também artigos científicos, tendo como
base a opinião de diversos especialistas sobre o assunto.

Palavras-Chave: Métodos, Estratégia, Negócios, Planejamento.


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PÓS EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE NEGÓCIOS

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO....................................................................................................................... 4
ESTRATÉGIA EMPRESARIAL .............................................................................................. 5
ECONOMIA GLOBAL ............................................................................................................ 8
DESEMPENHO DE NEGÓCIOS ......................................................................................... 10
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO...................................................................................... 12
MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS A NEGÓCIOS................................................. 14
CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 18
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INTRODUÇÃO

Atualmente toda empresa precisa ter um planejamento para poder atingir


seus objetivos através da elaboração e do cumprimento de suas metas, isso se faz
necessário porque os tempos mudaram, os negócios estão mais interdependentes e
complexos, pois o mundo globalizado trouxe uma economia global com mais
variáveis que influenciam com maior intensidade o rumo que os mercados tomam e
em conseqüência exige da empresa ações e atitudes coerentes a esses mercados.
Hoje existem três níveis de planejamento dentro de uma empresa,
Planejamento Estratégico, Planejamento Tático e Planejamento Operacional, são
assim organizados para que cada um possa cumprir o seu papel da melhor forma
possível, maximizando os acertos e minimizando os erros, ou seja, para que se
possa ter o maior sucesso possível na execução de uma Estratégia bem planejada.
Partindo do Planejamento Estratégico passando pelo Tático e pelo
Operacional existem vários processos que caminham desde o pensamento da alta
direção, levando em consideração o ambiente interno (forças e fraquezas) e o
ambiente externo (oportunidades e ameaças), começando pela definição da missão
da empresa determinando qual o motivo para ela existir, definindo sua visão
especificando aonde ela quer chegar, elaborando suas metas e seus objetivos e
finalmente criando o plano de ação.
O Planejamento Tático tem a função de fazer uma ligação entre o que foi
definido no Planejamento Estratégico e sua execução no Planejamento Operacional,
dessa forma precisa dar condições a essa execução, sendo assim deve
principalmente alocar recursos e integrar a estrutura organizacional a fim de cumprir
a materialização da estratégia traçada pela alta direção. Já o Planejamento
Operacional, citado acima, que normalmente tem um período de um ano, vem
colocar em prática o plano de ação para alcançar os objetivos e metas traçados no
Planejamento Estratégico, tendo foco em curto prazo e visão de processos com
tarefas rotineiras e bem detalhadas designadas para cada função.
Para que todas as três etapas de Planejamento sejam realizadas é
necessário, principalmente no Planejamento Estratégico, que os gestores tenham
subsídios para tomar decisões, planejar o que é melhor para a empresa e definir o
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caminho que deve ser trilhado para que a estratégia elaborada seja cumprida com o
maior acerto possível, levando em conta quais os planos de contorno que poderão
ser necessários caso aconteça alguma adversidade pelo caminho e quais as
decisões a serem tomadas para que a execução da estratégia seja continuada rumo
às metas e objetivos traçados.
Como ventilado anteriormente, as variáveis que influenciam os negócios
atualmente aumentaram significativamente e ainda deve-se levar em conta que uma
variável influencia outra tornando o acompanhamento e interpretação desses
indicadores cada vez mais complexa. Dessa forma os Métodos Quantitativos
Aplicados a Negócios, através da matemática, da estatística, da economia e da
tecnologia da informação, vem dar aos gestores empresariais o apoio necessário
para planejar e executar suas Estratégias de Negócios com maior segurança,
revelando a situação real da empresa, seja em um momento ou em um período ou
prevendo o que pode acontecer no futuro.
Este trabalho teve o intuito de trazer ao leitor um esclarecimento sobre os
Métodos Quantitativos Aplicados a Negócios, seus conceitos, funções e
aplicabilidades no apoio à Gestão Estratégica de Negócios como também mostrar a
complexidade que faz da área de negócios muito exigente quando se trata de atingir
seus objetivos.
A metodologia adotada foi a de pesquisa bibliográfica feita principalmente em
livros publicados por autores de renome como também artigos científicos divulgados
na internet, procurando complementar uma idéia através da opinião de várias
pessoas especializadas no assunto, buscando preencher as lacunas de dúvidas que
apareciam durante a pesquisa.

ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
Estratégia é a arte de planejar e colocar o plano em ação, com o objetivo
de alcançar ou manter posições relativas e potenciais favoráveis a futuras
ações táticas sobre um objetivo e procurar condições favoráveis para
alcançar objetivos específicos, ou seja, é o programa geral para a
consecução dos objetivos de uma organização e, portanto, para o
desempenho de sua missão.
(RIBEIRO, 2008, p.11).

Assim como diz RIBEIRO (2008, p.11), a Estratégia é todo o programa geral
de criação desde o planejamento até por em prática o plano em ação, procurando
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atingir os objetivos que foram previamente elaborados e definidos pelos gestores da


organização.
Para colocar em prática sua missão previamente definida, uma empresa
busca executar o que foi definido no planejamento estratégico, e para isso utiliza-se
do plano de ação traçado especificamente para conseguir atingir seus objetivos,
levando em consideração os potenciais e as condições favoráveis para isso.
Toda Estratégia é criada para se atingir um ou mais objetivos e satisfazer
algum plano previamente definido pelos gestores da empresa, assim não existe
estratégia sem planejamento e muito menos sem execução que é feita através do
plano de ação, abrangendo todos os passos desde a elaboração até a concretização
do que foi planejado, buscando satisfazer os interesses da organização.
Dessa forma para que a missão da empresa seja cumprida alguns objetivos
precisam ser alcançados, precisam ser atingidos, precisam ser materializados, pois
só assim a empresa estará concretizando o que foi planejado, colocando em prática
o que foi elaborado no seu planejamento estratégico. Assim a Estratégia é
consumada quando o que foi planejado é colocado em ação, materializando o que
foi planejado estrategicamente, atingindo os objetivos esperados e gerando o
resultado desejado.

Estratégias são planos para o futuro e também modelos do passado. As


estratégias podem ser planejadas e pretendidas, como também podem
ser adotadas e realizadas (ou não). O modelo e ação é o que chamamos
de estratégia realizada. No processo de formulação de estratégia uma
idéia leva a outra até que um novo padrão se forme. A ação conduziu o
pensamento, uma estratégia surgiu. As estratégias podem formar-se e
também ser formadas. Uma estratégia realizada pode surgir em resposta
a uma situação que evolui, ou pode ser criada deliberadamente, por meio
de um processo de formulação seguido por implementação.
(SANTÂNGELO, 2008).

SANTÂNGELO (2008) é bem claro quando diz que uma estratégia pode ser
planejada ou adotada e ao mesmo tempo pode ser realizada ou não realizada, tudo
vai depender da necessidade da empresa, se vale a pena realizar uma estratégia
planejada, se cria sua própria estratégia ou se “copia” uma estratégia que deu certo
para outra organização, o que vale é se vai dar certo ou não, se é melhor essa ou
aquela, qual é a que vai dar mais retorno para a empresa.
Tudo começa no pensamento para a formulação de uma estratégia e
conforme SANTÂNGELO (2008) diz, uma idéia puxa a outra até a formação de um
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novo padrão. Uma situação que evolui e que exige resposta pode gerar uma
estratégia sendo essa formada a partir de uma necessidade, ao mesmo tempo essa
pode ser criada deliberadamente, sendo previamente planejada.
Dessa forma vê-se que há bastante flexibilidade na criação, adoção e
execução de uma estratégia, sendo fácil a percepção de que não há uma “receita de
bolo” e que não é também um “lançamento de foguete a Lua” para se planejar uma
estratégia forte e de sucesso.

A guerra da competitividade empresarial apresenta, apesar de tudo, uma


diferença importante relativamente a um conflito militar, conforme notou
Vasconcellos e Sá (1996). Socorrendo-se da definição de paz proposta
por Tucídides (que a definiu como “um breve armistício num estado
permanente de guerra”) concluiu que, ao contrário do que sucede na
arena militar, nos negócios não há armistícios – a guerra é contínua e
permanente, não havendo lugar a tréguas ou armistícios!
(SANTOS, 2008, p.113).

Há uma verdadeira guerra na competitividade empresarial, mas, assim como


diz SANTOS (2008, p.113), há uma diferença entre essa e um conflito militar, pois
na guerra empresarial não há armistícios, não há tréguas e ela é contínua.
Na disputa da competitividade empresarial não há descanso e não há fim
nesse “conflito” já que os participantes não estão dispostos a uma trégua, não estão
dispostos a parar de competir, pois as empresas precisam faturar e continuar
crescendo, essa é a regra no mercado de negócios, se “parar de pedalar” as
organizações fecham.
Mesmo em uma guerra empresarial tem-se a necessidade de fazer uso de
algumas “armas”, não armas militares como em uma guerra belicosa, mas “armas”
que possam dar proteção para que a empresa possa avançar e seguir em frente em
seu “campo de batalha”, melhor dizendo seguir em frente no mercado de negócios.
Assim dentre as várias “armas” para uma disputa empresarial cita-se os Métodos
Quantitativos aplicados a negócios, foco deste trabalho, que, como um radar militar,
vem orientar se a empresa corre algum risco na posição que se situa assim como
orientar se o caminho planejado é o caminho mais seguro a seguir para atingir seus
objetivos.
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ECONOMIA GLOBAL
A globalização, como processo de desenvolvimento, é a integração de
todas as sociedades humanas num sistema único, não só abarcando toda
a sua variedade, mas também estabelecendo o contexto para o
incremento da produção de variedade e da sua distribuição como
diversidade. A dinâmica fundamental do desenvolvimento é a criação da
variedade e a sua distribuição. Os fatores principais que iniciaram esta
era da globalização foram econômicos, antes de mais financeiros,
seguidos pela descentralização da produção e do consumo.
(FONSECA, 2005, p.267).

Segundo FONSECA (2005, p.267) a globalização começou com os fatores


econômicos e financeiros assim como também a descentralização da produção e do
consumo, o que mostra que a globalização foi uma necessidade e uma tendência
para se estabelecer uma nova forma que as empresas encontraram para baixarem
custos como também conquistar novos mercados. Nesse raciocínio também se
encontram as aplicações financeiras que ganharam vulto com a flexibilidade de
compra e venda de títulos dos tesouros oferecidos por inúmeros países como
também da aquisição de ações de companhias que as oferecem nas bolsas de
valores, podendo ser adquiridas on-line via internet.
FONSECA (2005, p.267) ainda diz que a globalização, enquanto processo de
desenvolvimento, integra as sociedades humanas num sistema único, englobando
sua variedade, aumentando a produção de variedade e distribuição como
diversidade, isso faz parte da dinâmica do desenvolvimento.
O sistema capitalista está totalmente voltado para o mercado de negócios e
quanto maior a variedade e diversidade na oferta de produtos e serviços seduzindo
uma demanda que também foi aumentada pela globalização melhor será a dinâmica
do desenvolvimento, ou seja, será melhor o crescimento da demanda por produtos e
serviços assim como o crescimento da oferta de variedade dos mesmos
promovendo o desenvolvimento econômico.

Teoricamente, numa economia globalizada, as forças mundiais de


mercado têm precedência sobre a situação econômica nacional, já que o
valor real das principais variáveis econômicas (produção, preços, salários
e taxas de juros) reage à competição global. Assim como as economias
locais ficam submersas nos mercados nacionais, o verdadeiro teste da
globalização econômica, segundo sugere a posição cética arraigada, é
saber se as tendências mundiais confirmam um padrão de integração
econômica global, isto é, a existência de uma única economia global.
(Held & McGrew apud HIRST & THOMPSON, 2001, p.50).
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Held & McGrew apud HIRST & THOMPSON (2001, p.50), diz que a economia
globalizada possui forças que precede sobre a economia nacional de um país, pois
as variáveis econômicas, produção, preços, salários e taxas de juros sofrem
influência na disputa global.
Muitos produtos e serviços estrangeiros podem ser oferecidos por um valor
bem abaixo dos produtos e serviços semelhantes nacionais e isso se deve à disputa
globalizada entre as empresas participantes do mercado mundial, podendo ser um
fator positivo quando os preços são reais forçando as empresas nacionais a fazerem
uma adequação nos preços de seus produtos e serviços para concorrerem com as
demais empresas, ganhando o consumidor e o mercado, ou pode ser um fator
negativo quando as organizações estrangeiras recebem ajuda de seu governo em
forma de subsídio e oferecem produtos e serviços com preços próximos do custo de
produção, impossíveis de serem vencidos pelas empresas nacionais, levando as
mesmas a uma situação difícil de continuidade, e nesse caso todos perdem tanto
empresa quanto consumidor, já que haverá um comprometimento para as empresas
nacionais quanto aos empregos por elas oferecidos.

Um segundo aspecto da globalização leva-nos a reconsiderar nosso


próprio destino econômico: a globalização tem a ver, sem dúvida, com a
crescente interconexão econômica. Com o aumento de nossa inserção na
economia mundial, vêm também os riscos. Sua origem está em aspectos
diversos da globalização, desde perdas de emprego que resultam no
aumento de aquisições de bens e serviços no exterior, até perdas
financeiras que podem advir de movimentos repentinos nos mercados
estrangeiros de capital em que os norte-americanos investem cada vez
mais.
(HEILBRONER & MILBERG, 2008, p.190).

Segundo HEILBRONER & MILBERG (2008, p.190) com a entrada de um país


na economia mundial também haverá riscos de perdas de emprego resultantes de
aquisições de bens e serviços no exterior em detrimento da aquisição dos mesmos
de empresas nacionais. Diz ainda que, podem ocorrer perdas financeiras causadas
por movimentos repentinos nos mercados estrangeiros levando os investidores a
retirarem suas aplicações de um país para colocar em outro e isso tudo se deve à
crescente interconexão econômica causada pela globalização.
Os efeitos da globalização tanto podem ser bons, quando as empresas estão
aumentando seu faturamento, vendendo para outros países, quanto podem ser
ruins, quando empresas estrangeiras podem causar problemas de sobrevivência
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para as empresas nacionais, exigindo das empresas uma preparação diferenciada


para vencer a concorrência que não existia antes da globalização. Para tanto as
organizações devem procurar ter o conhecimento de onde estão e qual o caminho
certo para seguir em frente seguindo ao encontro de suas metas e objetivos.

DESEMPENHO DE NEGÓCIOS
As métricas podem auxiliar uma empresa a manter um foco produtivo nos
clientes e mercados. Elas podem ajudar os gestores a identificar os
pontos fortes e os pontos fracos, tanto das estratégias quanto da
execução.
(TEIXEIRA, 2011, p.73).

Uma empresa precisa de parâmetros para planejar e saber como está o


desempenho de sua estratégia em determinado momento de aplicação do plano de
ação. Assim conforme diz TEIXEIRA (2011, p.73) as métricas auxilia a organização
a manter o foco produtivo nos clientes e mercados, como também apóia na
identificação dos pontos fortes e fracos no planejamento da estratégia e na
aplicação da estratégia através do plano de ação.
Os Gestores de Negócios não podem mais atuarem sem dados a respeito de
onde se encontra a empresa, em determinado momento, na elaboração e execução
de uma estratégia que visa atingir metas e objetivos alcançando o que foi planejado.
As métricas são importantes, pois elas revelam, numericamente, qual a
situação da empresa em determinado momento, ajudando a identificar quais as
atitudes a serem tomadas quanto às vendas que estão sendo influenciadas ou
podem ser influenciadas para mais ou para menos, conforme o comportamento dos
clientes e do mercado.
As métricas também auxiliam a identificar os pontos fortes e fracos da
organização, seja no momento da elaboração da estratégia como no momento da
execução da mesma, possibilitando se aplicar um plano de contorno para que, o que
foi definido no planejamento estratégico continue sendo executado em direção às
metas e objetivos traçados.

A análise da melhoria do desempenho envolve a criação e utilização de


indicadores de qualidade e de desempenho para avaliar resultados
globais, produtos, serviços de apoio, processos, tarefas e atividades. Um
conjunto de indicadores vinculados aos requisitos dos clientes ou de
desempenho da organização representa uma base clara e objetiva para
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alinhar todas as atividades com as metas da organização.


(TACHIZAWA & FARIA, 2007, p.212).

Segundo TACHIZAWA & FARIA (2007, p.212) indicadores de qualidade e


desempenho são utilizados na avaliação de resultados tanto globais como de
produtos, serviços de apoio, processos, tarefas e atividades para se fazer a análise
da melhoria do desempenho, o que permitirá um alinhamento das atividades da
empresa com as metas a serem atingidas pela organização.
O alinhamento das atividades com as metas da empresa é fundamental para
se atingir os objetivos traçados em uma estratégia de negócios, isso significa colocar
em prática seu plano de ação, oriundo da estratégia traçada, em conformidade com
o que foi definido no planejamento estratégico. Para checar esse alinhamento faz-se
o uso de indicadores de qualidade e desempenho que mostram quando e se há a
necessidade de mudança na aplicação da estratégia, permitindo que essa seja
corrigida mantendo o direcionamento rumo às metas e objetivos a serem
alcançados.

Gerenciar desempenho é sinônimo de monitoramento. Significa verificar


se as métricas definidas foram alcançadas. É necessário identificar,
definir e comunicar as métricas para que o trabalho da análise de
negócios possa ser monitorado. As métricas também são úteis no
planejamento futuro, pois, se alguma métrica não foi alcançada, esta
pode ser escolhida para ser o foco no planejamento futuro.
(NEVES, 2014, p.82).

Conforme NEVES (2014, p.82), as métricas são muito importantes no


monitoramento da análise de negócios e para isso faz-se necessário a identificação,
a definição e a comunicação dessas métricas para esse monitoramento que visa
gerenciar o desempenho do negócio, visando verificar se essas foram atingidas.
NEVES (2014, p.82) também mostra que se uma métrica não foi alcançada ela pode
ser utilizada no planejamento futuro.
A aplicação da estratégia definida no planejamento precisa ser monitorada
durante toda sua execução e isso é necessário para que os gestores saibam em
tempo hábil, se ocorreu algum resultado inesperado daquilo que foi traçado na
estratégia e tomar as devidas providências na aplicação de algum plano de contorno
para os ajustes necessários e manter o caminho, mantendo o foco na direção certa,
ou seja, rumo às metas e objetivos a serem alcançados. Assim as métricas precisam
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ser definidas de forma que expressem a realidade que a empresa se encontra na


execução de sua estratégia mostrando fielmente como está o desempenho do
negócio da empresa em determinado momento.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Assim, Planejamento Estratégico é o processo de decidir, dentro do
quadro de referência definido pelas finalidades e políticas, sobre os
objetivos da organização, os recursos a serem usados para atingi-los e a
estratégia que orientará a obtenção, uso e disposição desses recursos.
(CARAVANTES & PANNO & KLOECKNER, 2004, p.95).

O Planejamento Estratégico está totalmente voltado para se definir a


estratégia que será adotada para se atingir um determinado objetivo. Segundo
CARAVANTES & PANNO & KLOECKNER (2004, p.95) Planejamento Estratégico é o
processo de decidir sobre os objetivos da organização e para tal, quais os recursos
necessários e a estratégia que orientará a obtenção, uso e disposição desses
recursos.
Planejar Estrategicamente implica em construir uma estratégia levando-se em
conta as forças e fraquezas, oportunidades e ameaças que a empresa possui para
conseguir atingir as metas e objetivos a serem alcançados, e para se fazer isso há a
necessidade de levantamento de recursos para colocar em prática a estratégia
definida para que a mesma seja concretizada e materializada conforme planejada,
só assim atingirá na prática as metas e objetivos que foram previamente definidos.

O planejamento estratégico procura maximizar os resultados das


operações e minimizar os riscos na tomada de decisões das
organizações. O impacto das decisões é de longo prazo e afeta a
natureza e as características das empresas, garantindo o alcance de sua
visão e missão. Para efetuar um planejamento estratégico, a empresa
deve entender os limites de suas forças e habilidades no relacionamento
com o meio ambiente, de maneira a criar vantagens competitivas em
relação à concorrência, aproveitando-se de todas as situações que lhe
trouxerem ganhos. Planejar estrategicamente consiste em gerar
condições para tomada de decisões rápidas, pelas organizações, diante
de oportunidades e ameaças, otimizando suas vantagens competitivas
em relação ao mercado onde atuam, garantindo a competitividade ao
longo do tempo.
(Guelbert apud TUBINO, 2012, p.36).

Segundo Guelbert apud TUBINO (2012, p.36) planejar estrategicamente é o


mesmo que criar um ambiente em que seja permitido tomar decisões rápidas e
garantir a competitividade da empresa ao longo do tempo, garantida pela otimização
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das vantagens competitivas que a organização possui ou adquira com relação ao


mercado. A empresa deve conhecer os limites de suas forças e habilidades com
relação ao meio ambiente para poder criar essas vantagens competitivas relativo à
concorrência. Assim Guelbert apud TUBINO (2012, p.36) diz que o planejamento
estratégico procura maximizar os resultados (os acertos) e minimizar os riscos na
tomada de decisões sendo que o impacto das decisões é de longo prazo afetando a
natureza e as características das empresas permitindo o alcance de sua visão e
missão.
Missão e Visão é o cerne de uma empresa para se fazer um planejamento
estratégico de sucesso, sendo a missão o motivo para a existência da organização,
onde ela está e aonde ela quer chegar faz parte de sua Visão, sendo que esse
“aonde se quer chegar” que vai conduzir esse planejamento estratégico levando em
conta suas forças e habilidades para poder criar as vantagens competitivas sobre a
concorrência.
Rapidez na tomada de decisão significa sair na frente da concorrência em
qualquer atitude necessária para se corrigir algum ponto da estratégia para continuar
no caminho traçado, para se atingir as metas e objetivos definidos no planejamento
estratégico, isso significa ficar em vantagem sobre os concorrentes.

Um processo contínuo de tomada de decisões empresariais atuais (tomar


riscos) de forma sistemática e com o maior conhecimento do futuro;
organizar sistematicamente os esforços necessários para a execução
dessas decisões; e medir o resultado dessas decisões em confronto com
as expectativas através de feedback organizado e sistemático.
(Pize apud DRUCKER, 2017, p.8).

Conforme Pize apud DRUCKER (2017, p.8) diz sobre o planejamento


estratégico que considera um processo contínuo de tomada de decisões
empresariais que tem como objetivo duas medidas que são de grande valor:
organizar os esforços para executar as decisões tomadas e medir o resultado
dessas decisões comparando com o que era esperado. Tudo isso dentro de uma
forma sistemática, organizada e com conhecimento do futuro.
Sem conhecer onde a empresa está e para aonde ela vai, aonde se quer ir,
aonde se quer chegar não existe planejamento estratégico, pois é sabendo aonde se
quer chegar e onde se está é que definirá quais os recursos necessários, ou melhor,
quais os esforços necessários para que a empresa cumpra sua estratégia na prática
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e atinja suas metas e objetivos planejados. Para isso há a necessidade de conhecer


o futuro baseado nas forças e fraquezas, oportunidades e ameaças que toda
empresa possui em determinado momento. É necessário também medir os
resultados para saber se o que foi planejado está sendo cumprido de acordo com o
esperado permitindo fazer os ajustes que forem precisos para se colocar a execução
da estratégia de volta aos “trilhos” rumo às metas e objetivos traçados.

MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS A NEGÓCIOS


Os métodos quantitativos aplicados são uma combinação das ciências
matemáticas, estatísticas e computacionais. As ciências humanas
possuem como objeto comum de investigação o ser humano enquanto
animal racional social. As ciências sociais investigam a relação social
entre os homens. As ciências sociais aplicadas constituem um ramo das
ciências humanas e sociais e, por sua vez, são constituídas pelas
ciências econômicas, da administração, contábeis e atuariais. Os
métodos quantitativos aplicados possuem alguns sinônimos em função da
área de aplicação, tais como pesquisa operacional (operations research),
administração científica (management science), matemática aplicada,
economia matemática, economia numérica etc.
(SIQUEIRA, 2011, p.154).

A matemática, a estatística, a computação e no caso desse trabalho a


economia e a administração fazem parte de ciências que dão suporte na aplicação
dos métodos quantitativos aplicados a negócios e são utilizadas, segundo SIQUEIRA
(2011, p.154), em algumas áreas de aplicação tais como pesquisa operacional,
administração científica, matemática aplicada, economia matemática, economia
numérica dentre outros.
As ciências sociais, ramo das ciências humanas, diferentemente das ciências
exatas, vêem contornar, auxiliar e tentar entender as características e
particularidades do comportamento humano e a relação social entre os homens.
Essa é a parte em que o Gestor Estratégico de Negócios deve ter maior
conhecimento e domínio, pois não se pode prever e controlar com exatidão o
resultado a respeito de tal ou qual evento que envolva decisões de pessoas em tal
ou qual assunto, isso dependerá de inúmeras variáveis que receberão influências de
tantas outras. O que pode ser feito é uma previsão através da probabilidade e
estatística para se saber o resultado aproximado de um evento conforme essa ou
aquela tomada de decisão. Dessa forma os métodos quantitativos aplicados a
negócios vêem dar o suporte necessário ao Gestor Estratégico de Negócios para
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que ele possa elaborar seu planejamento estratégico e tomar as melhores decisões
para colocar em prática e cumprir esse planejamento, atingindo suas metas e
objetivos.

Os métodos de apoio à tomada de decisão podem ajudar as empresas a,


por exemplo:
Decidir que tipo de tecnologia utilizar para a obtenção de um novo
produto, considerando os riscos envolvidos e as conseqüências
potenciais de cada alternativa;
Designar elementos de uma equipe para a realização de diversas tarefas
de forma otimizada;
Optar pela modalidade de seguro mais interessante em face dos riscos
inerentes ao negócio e aos custos e das recompensas referentes a cada
alternativa considerada;
Alocar recursos em diferentes opções de mídia de forma eficiente;
Dimensionar corretamente a produção de determinado item, tendo em
mente a flutuação natural da demanda e eventuais custos de sobra e de
falta incorridos;
Decidir onde instalar uma antena de transmissão, levando em conta o que
pode acontecer se cada um dos possíveis locais for escolhido.
(BOUZADA & SANTOS & SOUZA & JUNIOR & CORSO & WELGACZ &
PEIXE & RIBEIRO & FARIAS, 2013, p.148).

Um Gestor Estratégico de Negócios vive inúmeros momentos em que tem de


tomar decisões, e para isso precisa de informações que possam nortear essa
tomada de decisão, pois é assim que ele e sua equipe constroem o planejamento
estratégico da empresa e aplicam a estratégia formulada acompanhando se o que
foi planejado esta sendo executado com sucesso. Assim BOUZADA & SANTOS &
SOUZA & JUNIOR & CORSO & WELGACZ & PEIXE & RIBEIRO & FARIAS (2013,
p.148) dá vários exemplos de como os métodos de apoio a tomada de decisão
podem ajudar as empresas, ele cita:
 Decisão no tipo de tecnologia mais viável a ser utilizada.
 Designar as pessoas mais adequadas para tarefas visando a otimização.
 Alocar recursos de forma eficiente.
 Dimensionar a produção de um item.
 Escolher melhor opção de seguro.
 Decidir sobre a localização de instalação de uma antena de transmissão.

Observa-se uma variedade de aplicação no apoio a tomada de decisão


através de métodos quantitativos envolvendo decisões administrativas, econômicas
e de engenharia e todas com reflexos sobre a saúde da empresa e do negócio da
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empresa. Isso demonstra a necessidade de consideração que os Gestores


Estratégicos de Negócios devem ter sobre esse assunto, sendo crucial para o acerto
na tomada de decisão.

A Programação Linear é uma técnica de otimização.


A Programação Linear é uma ferramenta utilizada para encontrar o lucro
máximo ou o custo mínimo em situações nas quais temos diversas
opções de escolha sujeitas a algum tipo de restrição ou regulamentação.
Portanto, a PL é uma técnica de planejamento baseada em matemática e
economia.
(PRADO, 2016, p.198).

Como mencionado anteriormente, a matemática é uma das ciências que dá


apoio aos Métodos Quantitativos Aplicados a Negócios e dentro da matemática
temos a técnica da programação linear que está sendo mencionada aqui por ser de
extrema importância no apoio ao planejamento estratégico trabalhando em conjunto
com a economia.
Segundo PRADO (2016, p.198) através da programação linear pode-se
encontrar o lucro máximo e o custo mínimo dentre várias opções que recebem
influências de restrições e regulamentos. Isso significa que se pode achar a melhor
composição que será mais vantajosa para empresa, que possa dar o melhor ganho,
não apenas financeiro, mas também de permanência no mercado por exemplo, ou
seja, qual será a melhor decisão que trará a melhor vantagem para a organização.
A programação linear é somente uma das inúmeras técnicas e ferramentas
que a matemática oferece aos Gestores Estratégicos de Negócios para servir de
radar no apoio a tomada de decisão, seu uso está voltado para se descobrir o
melhor lucro e o melhor custo que uma empresa pode ter em um determinado
planejamento, sendo dois conceitos dos mais importantes para a continuidade da
empresa.

CONCLUSÃO
A Gestão Estratégica de Negócios é feita através de um planejamento
estratégico que leva em conta a posição atual da empresa e aonde ela quer chegar,
levando em conta as forças e fraquezas internas e oportunidades e ameaças
externas à empresa.
Os Métodos Quantitativos Aplicados a Negócios Diante dos conceitos,
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funções e aplicabilidades descobertas na pesquisa que deu suporte a esse trabalho


oferecem um apoio para os Gestores Estratégicos de Negócio para que os mesmos
possam traçar o melhor caminho para o cumprimento da estratégia planejada,
servindo de radar para se atingir as metas e objetivos definidos.
Sem ter técnicas e ferramentas para que possam ajudar os Gestores a
planejar estrategicamente e executar a estratégia seria como tentar acertar um alvo
sem ter visão, isso certamente resultaria em uma margem de erro enorme levando a
empresa ao insucesso.
Sendo assim os Métodos Quantitativos Aplicados a Negócios se mostram
uma ferramenta valiosa e porque não dizer poderosa, na tomada de decisões para a
elaboração de um Plano Estratégico de valor.
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