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UEMG – UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS

FUNEDI – FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE DIVINOPÓLIS


ISEC – INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE CLÁUDIO
CURSO PEDAGOGIA – 7° PERÍODO

ARTES NA ESCOLA: ESSENCIAL PARA A FORMAÇÃO HUMANA


Ensino de artes: a humanização do ser

PAULO ROBERTO DE SOUZA ANASTÁCIO

CLÁUDIO, ABRIL DE 2013


PAULO ROBERTO DE SOUZA ANASTÁCIO

ARTES NA ESCOLA: ESSENCIAL PARA A FORMAÇÃO HUMANA


Ensino de artes: a humanização do ser

CLÁUDIO, ABRIL DE 2013


ARTES NA ESCOLA: ESSENCIAL PARA A FORMAÇÃO HUMANA
Ensino de artes: a humanização do ser

A educação em arte propicia o desenvolvimento do pensamento


artístico, que caracteriza um modo particular de dar sentido às
experiências das pessoas: por meio dele, o aluno amplia a sensibilidade,
a percepção, a reflexão e a imaginação. Aprender arte envolve,
basicamente, fazer trabalhos artísticos, apreciar e refletir sobre eles.
Envolve, também, conhecer, apreciar e refletir sobre as formas da
natureza e sobre as produções artísticas individuais e coletivas de
distintas culturas e épocas. (BRASIL, 1997)

A elaboração deste texto tem o intuito de destacar a importância do estudo de


artes no ensino fundamental. Para tal destaque recorreu-se à primeira parte do PCN de
Artes e ao texto de ARANHA (1993) “Estética: Introdução conceitual: A arte é uma
serie de objetos que provocam emoções poéticas”, estas duas fontes servem para
esclarecer inicialmente o que vem a ser arte e seus vários desdobramentos. Faz-se
também uma análise crítica a esses textos como fonte de pesquisa.

O PCN de Arte é um referencial voltado para o professor de Arte, para servir de


instrumento de auxílio em seu trabalho, no qual é destacada a teoria e a prática em Arte,
ressaltando ainda, as características do fenômeno artístico, seu conhecimento como
produção, fruição e reflexão, por meio dos quais se destaca a função da escola e o que
está envolvido no conhecimento da arte e as possibilidades de vários prazeres que ela
traz.

A primeira parte do PCN de Arte é estruturada da seguinte forma;

- Caracterização da área de Arte

- Introdução

- A arte e a educação

- Histórico do ensino de Arte no Brasil e perspectivas

- Teoria e prática em Arte nas escolas brasileiras

- A arte como objeto de conhecimento

- O conhecimento artístico como produção e fruição

- O conhecimento artístico como reflexão


Percebe-se que esta estruturação foi elaborada de forma estratégica para facilitar
o entendimento do conceito de arte e sua relação com a educação. Vários
questionamentos oriundos da relação arte/educação são levantados e problematizados,
levando o docente a refletir sobre sua prática.

Entre a teoria e a prática está o descompasso existente na questão que envolve o


ensino da arte no Brasil, e isso se prova de várias formas: na fragilidade da formação
docente; pelas poucas edições dedicadas a arte; na reduzida carga horária destinada à
matéria, que fica apenas a cargo das datas comemorativas e os enfeites na rotina da
escola. Sem um esclarecimento de sua real função, com a ausência de fundamentos
significativos e específicos, e com a falta de material prático e didático, os docentes não
conseguem concretizar suas práticas pedagógicas.

Atualmente o ensino de artes nas escolas brasileiras têm pouco a pouco


avançado numa perspectiva mais crítica abandonando a mera reprodução fechada
(seguindo modelos) do real.

Para se entender o conceito de arte ARANHA (1993) recorre a estética como


base de uma introdução conceitual à arte. A estética, etimologicamente vinda do grego
aisthesis, com o significado de “faculdade de sentir”, “compreensão pelos sentidos”,
“percepção totalizante”.

Sendo então a estética é a ciência que estuda a noção do belo, mas nunca dita o
que é belo ou não. A Arte se utiliza desta ciência para definir um trabalho expressivo. A
noção de beleza até então era aquela noção acadêmica e que interessava somente à parte
dominante da sociedade.

Todo trabalho de arte seja uma pintura, teatro, música ou uma dança sempre será
um trabalho estético. Veja: a arte nem sempre é feita para mostrar somente o que
entendemos por "belo", ela também precisa mostrar o outro lado.

Belo ou feio é uma noção que cada um de nós criamos nas nossas cabeças. Na
maioria das vezes recorremos às nossas tradições ou rompemos com ela. O belo está nas
nossas cabeças também pelo que a sociedade nos impõe e que também saibamos
construir a partir do nosso conhecimento filosófico sobre as coisas.
Quando recorro a experiência que vivenciei no ensino fundamental no final dos
anos 90, lembro-me bem desta questão de estética que era pontualmente marcada pelo
gosto dominante. Sem grandes inovações o ensino de artes era limitado a datas
comemorativas, onde era pedido que coloríssemos desenhos como o do índio
estereotipado sorrindo com arco e flecha e cocar na cabeça. Havia também outras raras
atividades como danças e teatros em que sua maioria participavam crianças destaques
(classe alta).

Percebe-se que há ultimamente um maior grau de formação dos profissionais da


área da educação, consequentemente estes tiveram acesso a um olhar mais critico da
realidade do ensino de artes na escola. Houveram mudanças significativas mas ainda
não são satisfatórias.

Uma alternativa acessível a maioria dos profissionais da área de educação é o


PCN Arte que é um documento muito útil em sua totalidade, pois ressalta a importância
do ensino da arte como sendo uma matéria que igualmente a qualquer outra do currículo
escolar tem o seu objetivo e sua função em relação aos alunos do ensino fundamental
que serão futuros adultos e cidadãos. Trazendo muitas informações e conhecimentos
que a liga a outras disciplinas, existindo assim a possibilidade ampla de se trabalhar
com a interdisciplinaridade dentro da escola. Os conhecimentos que se relacionam a arte
são muitos e diversos, mostrando a capacidade que a matéria tem de envolver e
desenvolver o aluno de forma plena, satisfatória sendo prazeroso trabalhá-la e estudá-la.

O PCN de arte assim como os outros são deixados de lado acumulando poeira
nas estantes, os professores subestimam muito o PCN em virtude das suas práticas
fracassadas. O interessante é verificar o resultado que um trabalho bem feito no ensino
de artes reflete em crianças mais felizes, livres e capazes de serem sujeitos ativos e
competentes em suas vidas.
O belo e o feio: a questão do gosto
Vamos raciocinar por alguns instantes sobre o que seria a beleza? Será possível a
definirmos? ou temeremos cair direto no poço da subjetividade? Se consiguimos
colocar a beleza como arte, talvez teríamos um grande feito, trariamos luz ao mundo.

Mas vamos adiante, qual essência ideal do belo? teria um caráter sensível? Talvez seja
apenas um ideal universal. Quais as características do belo que nos torna agradável?

Ao belo reserva se o direito de ser o gosto individualizado, democraticamente eleito por


cada indivíduo. Ou ainda poderíamos chegar ao senso de que "tudo aquilo que depende
do gosto e da opinião" pessoal não pode ser discutido: O tal do "Gosto não se discute",
nessa condição o belo transfigura sua condição de objeto.

Em tal dualidade o belo seria aquilo que agrada a maioria, ou simplesmente o


universal? injustificavel intelectualmente? Ou o belo é simplesmente abstrato, uma
situação momentânea de prazer?

O princípio estético do que seria belo e o feio tem mais contradições implícitas do que
razões explícitas, daqui pode-se fazer uma alusão ao pré/conceito sofrido pela raça
negra em váraias partes do globo, considerados uma "sub raça". Não precisamos ir
longe, as novelas por exemplo os negros na sua maioria são subjugados como atores de
quinto papel, empregadas, prostitutas, motoristas etc. (Não desmerecendo nenhuma
profissão, seja ela qual for). Me nego a continuar a assistir esse mito da democracia
racial no Brasil e no Mundo. O belo e o feio sempre será uma questão de gosto, com
pitadas de conceitos negativos e inverídicos, utilizados levianamente afim de defender
um ponto de vista ou uma idéia recortada de uma revista dessas que agente encontra
nas bancas por 1,99.

A. de Lafuente

http://textolivre.com.br/livre/1067-o-belo-e-o-feio-a-questao-do-gosto
REFERÊNCIAS

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e ARANHA, Maria Helena de Arruda.. Filosofando,


Introdução a Filosofia. Ed. Moderna, São Paulo, 1993.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais :
arte / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997

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