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- Sistema formalista (se não observar a forma), privatista, legalista (lei expressamente
declarar), judicial/instrumental (juiz avalia prejuízo e prevalece o atingimento do fim) e
sistema misto (se forma essencial, nulidade, se acidental, não decreta, e se atingir a finalidade,
sana-se: prevalece a validade – a forma não é um fim em si mesmo).
Divergências:
o Sem assinatura.
o Em férias (STF: Válido).
(i) Absoluta.
- Interesse/ordem público (CF, direta ou indireta: nulo ou inexistente). “No campo
da atipicidade constitucional não há espaço para meras irregularidades ou
nulidades relativas” (Ada Peregrini Grinover).
- Em regra não convalida (salvo trânsito em julgado pro reo);
- Alega a qualquer momento.
Ex.: Interrogatório sem defensor;
Ex.: Sentença sem fundamentação;
Ex.: Juiz não analisa teses de defesa preliminar (só fala “genericamente”);
Ex.: Incompetência matéria e pessoa.
Ex.: Vício/falta na citação (ainda que tenha constituído advogado na fase
investigatória e este tenha atuado na instrução criminal por determinação do
juiz).
Ex.: Defesa por estagiário “advogado”.
Ex.: Acórdão que só reproduz sentença e adota parecer do MP, sem sequer
transcrever (pode fundamentar “per relationem”, mas ao menos transcrever a
parte que legitima o raciocínio).
Ex. FALTA de defesa.
(ii) Relativa;
- Inderesse preponderante da parte (legal ou súmula);
-Podem se convalidados (aceitação)/precluem. Alegação oportuna.
Ex.: Incompetência territorial (divergência Aury). Lembrar Súm. 33, STJ (ofício).
Ex.: Ausência de intimação da parte da expedição da CP.
Ex.: Não intimar réu para oitiva das testemunhas se tem advogado.
Ex.: Não observar procedimento da defesa preliminar nos procedimentos
especiais.
Ex.: Ordem de oitiva do 212 do CPP.
Ex.: DEFICIÊNCIA de defesa.
Prevalece que AMBAS o juiz pode de ofício (não é parte, mas garantidor da
regularidade e do devido processo legal).
Prejuízo? Em tese, na nulidade absoluta seria presumido, ordem pública (RBL – iuris
tantum, inverte ônus) ou “pressuposto” (Pacceli – nem cabe prova em contrário).
Atualmente, jurisprudência e doutrina falam que em AMBAS deve ser comprovado o
prejuízo por quem alega. Na relativa, deve provar o prejuízo.
o Criticar.
Recursal: Depende de provocação (efeito devolutivo e inércia).
o De ofício? Se favorecer defesa, pode sempre. Se for desfavorável à defesa
(anular absolvição), só pode se a acusação alegou em seu recurso, ou se for
caso de “recurso de ofício”.
Ampla defesa e contraditório + juiz estaria corrigindo o órgão de
acusação + desigualdade partes.
Lembrar da exceção do STF do caso de corréus em júri federal, em que
só um recorreu, e deveria ser estadual, e o outro foi absolvido pelos
crimes contra a vida, mas condenado pelos outros.
o Prequestionamento, mas pode HC de ofício se não suprir instância.
Revisão criminal? Art. 621 não fala. Mas pode, pois o art. 626 diz “anular o processo”.
Princípios Nulidades
- Essa regra não se aplica ao plenário do júri. Se houver nulidade em uma das provas
produzidas (ex. documento não juntado até 3 dias antes), o júri deve ser desfeito.
8) P. do Interesse.
- Não pode alegar nulidade [relativa] se só interessa à parte contrária (CPP).
- Tecnicamente, MP visa título executivo válido, com interesse em todas as
formalidades inclusive em benefício à defesa, podendo postular nulidades em prol da
defesa.
9) P. da Boa-Fé.
- Quem deu causa [dolo ou culpa] ou concorreu à nulidade não pode invocá-la (CPP).
- Boa-fé objetiva e subprincípios [Ex.: Oitiva de testemunha por precatória, nomeado
dativo com anuência, depois defesa pede anulação – venire contra...].
10) P. da Convalidação:
a) Em geral:
- Preclusão (prazos do CPP);
- Parte aceitar mesmo tacitamente seus efeitos (CPP)
- Ou prolação de sentença (juiz pronuncia nulidade e declarar os atos atingidos – CPC,
282, subsidiariamente e, também, não pronuncia nuldiade se pode decidir o mérito
em favor de quem a decretação aproveitaria – ex.: anular beneficia defesa, e será
absolvição). Idem teoria da causa madura (ao invés de anular, já absolve).
Por fim, a coisa julgada pro reo convalida.
b) Casos especiais:
- Representação da parte (capacidade postulatória, representante de menor ou
incapaz, ou APP Condicionada à Representação, se dentro do prazo) – basta ratificação
dos atos. Não é ilegitimidade ad causam (MP vs ofendido).
- Omissões [não essenciais] da queixa ou representação;
- Comparecimento supre a citação.
- Aproveitamento de atos se reconhecida incompetência do juízo.
- 1ªC: Só relativa, e só aproveita instrutórios, não decisórios (CPP, 567 e 108).
- 2ª C (STF): Inclusive decisórios, mesmo na absoluta. Ex.: Recebimento da
inicial.
2) SUSPEIÇÃO.
- Se juiz acolhe, nulidade relativa (provar prejuízo). Se juiz não acolhe, a lei presume
nulidade absoluta se o tribunal julgar procedente a exceção.
3) SUBORNO.
- Qualquer vantagem. Absoluta.
4) ILEGITIMIDADE DE PARTE.
- Ad causam = absoluta.
- Ad processum:
- Representante da parte não poderia estar por ela = relativa (ratificação pelo
correto);
- Da própria parte = absoluta.
f) Sentença de pronúncia.
l) Sentença;
- Se por juiz impedido, a sentença é inexistente, e os posteriores são nulos.
[...]
Jurisprudência:
o Juiz complementar perguntas da defesa se ausente o MP = STF e STJ não
anularam (seria relativa violação ao 212, e precisaria mostrar prejuízo e não
precluir).
o Interceptação do advogado do investigado = NÃO anula TODO o processo (só o
ato respectivo e os subsequentes dele dependentes).
o Ausência de contrarrazões da defesa devidamente intimada = NÃO anula.