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UNIVERSIDADE FEDERAL DE

SÃO CARLOS

METODOLOGIA E TÉCNICAS DE
PESQUISA
conceitos básicos, exercícios práticos

Profa. Dra. Maria Cristina Comunian Ferraz

1
Esta é uma publicação do Grupo de Pesquisa “Informação, Conhecimento e
Tecnologia” da UFSCar. É permitida a reprodução total ou parcial desta
obra, desde que citada a fonte (autoria) e não seja para fins comerciais.

(última atualização: fevereiro/2010)

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Metodologia e Técnicas de Pesquisa
Profa. Dra. Maria Cristina Comunian Ferraz

Profa. Dra. Maria Cristina Comunian Ferraz

Graduada em Física (UFSCar), Doutora em Ciências (USP)


com Pós-doutorado em Engenharia de Materiais (UFSCar) e
Especialização em Administração e Análise de Negócios
(CESSC). Coordena projetos de pesquisa e extensão em
propriedade intelectual, cultura livre e conhecimento
tradicional indígena e trabalha em gestão organizacional
com foco na concepção de práticas colaborativas de
aprendizagem.

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Metodologia e Técnicas de Pesquisa
Profa. Dra. Maria Cristina Comunian Ferraz

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Metodologia e Técnicas de Pesquisa
Profa. Dra. Maria Cristina Comunian Ferraz

Apresentação

Esta obra tem como principal objetivo auxiliar você a elaborar e executar um
projeto de pesquisa direcionado à construção de uma monografia de fim de curso. Ao
longo deste texto, você terá contato com diversos autores, de diversas áreas do
conhecimento, que escreveram sobre métodos de estudo e metodologias de pesquisa.
Além disso, terá acesso a referências de artigos, teses e dissertações que irão
contribuir para o seu próprio entendimento sobre pesquisa científica.

Na Unidade 1 serão apresentados o conceito de monografia e seus diferentes


graus de aprofundamento. Na Unidade 2 vamos conversar um pouco sobre o projeto de
pesquisa em si, qual a sua estrutura básica e como ele deve ser construído. Na Unidade
3 teremos as noções básicas sobre fontes de informação, tipologia, recuperação da
informação e exemplos de algumas fontes interessantes para serem usadas por você em
seu trabalho acadêmico. A estrutura de uma monografia será apresentada na Unidade 4
e, por fim, tem-se um Caderno de Exercícios para você testar os seus conhecimentos,
referências utilizadas nesta obra, sugestões de livros e outras fontes de informação
eletrônicas.

Espero que você, em parceria com o seu orientador, possa escolher um tema
que lhe interesse, objetivos factíveis de serem alcançados e metodologia coerente com
seus objetivos e disponibilidade de tempo e recursos. E ao final, desejo que o resultado
de todo esse seu esforço possa ser útil, no seu dia-a-dia profissional.

Gostaria de agradecer a todos os alunos do Curso de Especialização em


Gestão Pública - colegas servidores da Universidade Federal de São Carlos - e todos
os tutores que trabalham neste projeto, pelas ricas discussões que me possibilitam
aprender.

Por fim, deixo claro que este, como todo trabalho acadêmico, está em
constante construção. Todas as suas sugestões, críticas e comentários acerca do con-
teúdo desta obra, serão muito bem recebidos.

Bom trabalho!

Profa. Dra. Maria Cristina Comunian Ferraz

cristina@ufscar.br

janeiro de 2010

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Metodologia e Técnicas de Pesquisa
Profa. Dra. Maria Cristina Comunian Ferraz

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Metodologia e Técnicas de Pesquisa
Profa. Dra. Maria Cristina Comunian Ferraz

Sumário

UNIDADE 1- O QUE É UMA MONOGRAFIA?.................................... 9

1.1 Monografia...................................................................................... 9
1.2 Dissertação de mestrado................................................................ 10
1.3 Tese de doutorado......................................................................... 11
1.4 Resumo da unidade....................................................................... 11
1.5 Atividades sugeridas ..................................................................... 12
1.6 Saiba mais ..................................................................................... 12

UNIDADE 2 - O PROJETO DE PESQUISA....................................... 13

2.1. A construção do projeto de pesquisa............................................. 13


2.1.1 O tema da pesquisa..................................................................... 13
2.1.2 Problematização........................................................................... 14
2.1.3 Objetivos...................................................................................... 15
2.1.4 Justificativa ................................................................................. 15
2.1.5 Referencial teórico....................................................................... 16
2.1.6 Metodologia.................................................................................. 16
2.1.7 Cronograma................................................................................. 23
2.2 A apresentação formal do projeto de pesquisa............................... 23
2.3 Normas da ABNT............................................................................ 25
2.4 Resumo da unidade....................................................................... 27
2.5 Atividades sugeridas ..................................................................... 28
2.6 Saiba mais ..................................................................................... 28

UNIDADE 3 - FONTES DE INFORMAÇÃO......................................... 31

3.1 Fontes primárias, secundárias e terciárias...................................... 31


3.2 Tipologia da informação.................................................................. 33
3.3 Recuperação da informação em bases de dados........................... 36
3.4 Sugestões de fontes de informação................................................ 37
3.5 Resumo da unidade....................................................................... 38

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3.6 Atividades sugeridas ..................................................................... 38


3.7 Saiba mais ..................................................................................... 38

UNIDADE 4 - APRESENTAÇÃO FORMAL DA MONOGRAFIA ...... 41

4.1 A apresentação formal da monografia: estrutura básica................. 41


4.2 A apresentação oral ....................................................................... 43
4.3 Resumo da unidade....................................................................... 44
4.4 Atividades sugeridas ..................................................................... 45
4.5 Saiba mais ..................................................................................... 45

CADERNO DE EXERCÍCIOS............................................................... 47

REFERÊNCIAS .................................................................................... 55

SUGESTÕES DE LIVROS.................................................................... 59

SUGESTÕES DE FONTES ELETRÔNICAS ....................................... 65

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Unidade 1:
O que é uma monografia?

 Apresentação da unidade
Nesta unidade serão apresentados o conceito de monografia e seus
diferentes graus de aprofundamento.

 Problematização
Ao final desta unidade, você deverá ser capaz de discorrer sobre as
seguintes questões:

- o que é uma monografia?

- qual a diferença entre monografia, dissertação e tese?

- o que significa originalidade em uma tese de doutorado?

1.1 Monografia

Entende-se por pesquisa a atividade voltada à análise e solução de


problemas através do emprego de um método científico (CERVO & BERVIAN,
1996, p. 44). Por monografia entende-se o tratamento de um só tema. Nas
palavras de Salomon, monografia, no sentido acadêmico, é o “tratamento escrito
aprofundado de um só assunto, de maneira descritiva e analítica, onde a reflexão
é a tônica” (SALOMON, 1994, p. 179).

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Metodologia e Técnicas de Pesquisa
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As monografias diferem no nível de investigação a que se propõem.


Espera-se, por exemplo, em uma monografia de final de curso de graduação, um
primeiro contato do aluno com a pesquisa científica, resultando em um documento
formal que segue as normas de elaboração, mas sem grande profundidade em
termos de análise do problema proposto.

Já a monografia de especialização pressupõe um amadurecimento maior


do pesquisador e um envolvimento maior com o tema da pesquisa. Exige-se um
formalismo maior do que o apresentado nos trabalhos de conclusão de curso.

Lakatos e Marconi (1992, p. 154) afirmam que alguns autores utilizam o


nome genérico monografia para todos os trabalhos acadêmicos, diferenciando-os
de acordo com o nível da pesquisa, grau de profundidade dentre outros aspectos.
As autoras distinguem três tipos de trabalhos monográficos: monografia,
dissertação e tese “que obedecem a esta ordem crescente, em relação à
originalidade, à profundidade e à extensão”.

1.2 Dissertação de mestrado

A dissertação é um trabalho científico apresentado ao final do curso de


mestrado. A dissertação de mestrado requer um formalismo rigoroso, tanto
metodológico quanto na apresentação formal dos resultados. Lakatos e Markoni
(1992, p. 158) apresentam algumas considerações sobre esse tipo de trabalho:

a) é um exercício de iniciação à pesquisa científica, portanto tem um caráter


didático;

b) requer sistematização, ordenação e interpretação de dados;

c) situa-se entre a monografia e a tese de doutorado porque “aborda em maior


extensão e profundidade do que aquela e é fruto de reflexão e de rigor científico,
próprio desta última”;

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d) tem praticamente a mesma estrutura e plano de trabalho de uma tese, mas não
requer uma contribuição significativa e aprofundada da solução de problemas.

1.3 Tese de doutorado

As teses de doutorado requerem um exaustivo trabalho de investigação


científica, um aprofundamento teórico muito grande e uma contribuição nova e
única. Espera-se que a tese de doutorado reflita em um amadurecimento
científico do pesquisador. Ele não está mais aprendendo a pesquisar, ele deve
mostrar que já sabe fazer rigorosamente uma pesquisa em um tema novo. Nas
palavras de Lakatos e Marconi (1992, p. 159) a tese distingue-se da dissertação
“pela contribuição significativa na solução de problemas importantes, colaborando
para o avanço científico, na área em que o estudo se realiza”.

Cervo e Bervian (1996, p. 45) entendem por um trabalho científico original,


aquele cujos resultados “venham a apresentar novas conquistas para a ciência
respectiva”.

1.4. Resumo da unidade

Esta unidade apresentou a você os diferentes graus de profundidade e


amadurecimento científico de uma atividade acadêmica de pesquisa: monografia,
dissertação de mestrado e tese de doutorado. Apesar de utilizarem o método
científico para o tratamento de problemas, diferem em grau de profundidade,
aprofundamento teórico, originalidade, dentre outras características.

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1.5. Atividades sugeridas

1.5.1 Vá até a biblioteca e compare uma dissertação de mestrado com uma tese
de doutorado e, se possível, com uma monografia de final de curso de graduação
e de final de curso de especialização. Quais são as diferenças que você
encontrou?

1.5.2. Em sala de aula, discuta com seus colegas o que é um método científico.
Existe outro tipo de método de pesquisa?

1.6. Saiba mais ...

1.6.1. Existem vários livros que tratam de Metodologia do Trabalho Científico


disponíveis em bibliotecas. Escolha um que mais lhe agrade e o utilize durante
toda a disciplina.

1.6.2. Acesse uma biblioteca digital de teses e dissertações. Escolha alguma


área de seu interesse e verifique o número de trabalhos que já foram
publicados nessa área. Seguem algumas sugestões de bibliotecas digitais:

Biblioteca digital da USP: < http://www.teses.usp.br/ >

Biblioteca digital da UNICAMP : <http://libdigi.unicamp.br/>

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Unidade 2:
O projeto de pesquisa

 Apresentação da unidade
Neste capítulo vamos conversar um pouco sobre o projeto de pesquisa em
si, qual a sua estrutura básica, como ele é construído.

 Problematização
Ao final desta unidade, você deverá ser capaz de discorrer sobre as seguintes
questões:

- qual a estrutura básica de um projeto de pesquisa?

- o que são objetivos, questões de pesquisa, hipótese?

- como escrever a justificativa de seu projeto?

- o que é um referencial teórico?

- o que significa o termo metodologia?

2.1 A construção do projeto de pesquisa

2.1.1 O tema da pesquisa

A primeira etapa é a delimitação do tema, o assunto que você vai


pesquisar, a sua área de interesse. Não é recomendado escolher um tema do
qual você não entenda absolutamente nada a respeito ou não tenha nenhum
interesse sobre o assunto. Não é impossível se fazer um trabalho com um tema

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completamente novo ou pelo qual você não tenha o menor interesse, mas se
torna mais difícil e demorado concluir um trabalho dessa forma.

Para você escolher com um certo critério um tema adequado às suas


necessidades profissionais ou ao seu desejo de conhecer algo, é importante que
você leia sobre ele. Vá até a biblioteca ou acesse bases bibliográficas. Aproveite
para verificar o que foi feito e publicado sobre o assunto. Este primeiro contato
com fontes de informação (levantamento bibliográfico inicial) é importante, pois
mostrará a você que o tema que deseja estudar provavelmente já foi estudado por
outras pessoas. Não necessariamente com o mesmo enfoque, mas com certeza
alguém já escreveu sobre o assunto!

2.1.2 Problematização

Para não trabalhar com um tema muito amplo, você deve focar um pouco
mais o seu objeto de estudo, delimitando mais ainda o seu trabalho. Uma
sugestão é a delimitação do projeto através de uma questão de pesquisa.

Pergunte a você mesmo o que você quer saber sobre a temática escolhida.
Formule um problema, construa uma questão que deverá ser respondida ao longo
de seu trabalho. Você verá que fazer um trabalho com um foco mais direcionado
permitirá traçar melhor o caminho que o levará a uma resposta à questão
formulada.

Supondo que você tenha conseguido formular uma questão adequada,


restringindo seu universo de estudo de tal forma que o seu trabalho tenha um fim,
cabe agora tentar responder a essa questão. A hipótese é uma primeira
aproximação ao resultado esperado. É uma resposta possível à pergunta que
você próprio formulou. Uma resposta “provável, suposta e provisórias” (LAKATOS
& MARCONI, 1992, p.104). Ela vai ser verificada ao longo de seu trabalho e o
resultado poderá ser: a) sim, é verdadeira; b) não, a minha hipótese não é
verdadeira; c) a hipótese é parcialmente verdadeira.

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2.1.3. Objetivos

De acordo com Gonsalves (2001, p. 56), objetivo “é o que você pretende


atingir com a sua pesquisa e não o que você vai fazer para atingi-lo”. A autora
afirma que os objetivos geralmente são iniciados por um verbo no infinitivo e
apresenta alguns verbos específicos, que podem auxiliá-lo a elaborar seus
objetivos, conforme a classificação de Santos (apud GONSALVES, 2001, p. 57):

Estágio de conhecimento – Se expressa em verbos como apontar, citar,


classificar, conhecer, definir, descrever, identificar, reconhecer, relatar.

Estágio de compreensão – Em verbos como compreender, concluir, deduzir,


demonstrar, determinar, diferenciar, discutir, interpretar, localizar, reafirmar.

Estágio de aplicação – Em verbos como aplicar, desenvolver, empregar,


estruturar, operar, organizar, praticar, selecionar, traçar.

Estágio de análise – em verbos como analisar, comparar, criticar, debater,


diferenciar, discriminar, examinar, investigar, provar.

Estágio de síntese – Em verbos como compor, construir, documentar, especificar,


esquematizar, formular, produzir, propor, reunir, sintetizar.

Estágio de avaliação – Em verbos como argumentar, avaliar, contrastar, decidir,


escolher, estimar, julgar, medir, selecionar.

Depois de delimitar o tema, elaborar questões e respostas possíveis e


traçar objetivos, é importante apresentar os motivos que o levaram a fazer esse
tipo de pesquisa: a justificativa.

2.1.4 Justificativa

Justificar o seu trabalho significar explicar o porque da escolha do tema, do


problema de estudo, da área de interesse e até do próprio caminho a ser traçado
para se chegar ao objetivo pretendido. O texto da justificativa não precisa ser

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longo, mas deve ser claro e objetivo. O leitor (ou o conjunto de professores que
irá avaliar o seu trabalho) precisará conhecer os motivos que o levaram a fazer
essa pesquisa e a forma como ela foi feita.

2.1.5 Referencial teórico

As referências teóricas que serão utilizadas por você, base para a


construção de seu trabalho, são fruto de uma revisão adequada da literatura da
área de estudo que lhe interessa. Você pode consultar livros, artigos de
periódicos, relatórios, textos jornalísticos, enfim, uma série de fontes de
informação que tratam especificamente do objeto de sua pesquisa.

Desde o surgimento do desejo de pesquisar sobre um determinado


assunto, é necessária uma visita à biblioteca ou a bases de dados eletrônicas
para buscar as visões de diferentes autores sobre o tema. Um mesmo assunto
pode até ser abordado por diferentes linhas de pensamento dentro da mesma
área. Cabem a você decidir quais serão os autores que lhe darão sustentação
teórica para construir o seu trabalho.

2.1.6 Metodologia

Um outro aspecto extremamente importante para se atingir os objetivos


pretendidos reside no modo como você vai atingi-los, no caminho escolhido por
você, na metodologia do projeto. Procura responder simultaneamente as
seguintes questões: como?, com quê?, onde?, quando?, correspondendo aos
seguintes componentes: método de abordagem (método indutivo, dedutivo,
hipotético-dedutivo, dialético), métodos de procedimento1, técnicas (observação,
entrevista, questionário, formulário, dentre outras), delimitação do universo, tipo

1
Para Lakatos e Marconi (1992, p. 106), os principais métodos de procedimento nas ciências
sociais são: histórico, comparativo, monográfico ou estudo de caso, estatístico, tipológico,
funcionalista, estruturalista, etnográfico.

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Metodologia e Técnicas de Pesquisa
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de amostragem, tratamento estatístico (LAKATOS & MARCONI, 1992, p. 105-


109).

Para Gonsalves (2001, p. 64), as pesquisas podem ser classificadas


segundo diferentes critérios:

o Tipos de pesquisa segundo os objetivos: exploratória, descritiva,


experimental, explicativa.

o Tipos de pesquisa segundo os procedimentos de coleta: experimento,


levantamento, estudo de caso, bibliográfica, documental, participativa.

o Tipos de pesquisa segundo as fontes de informação: campo, laboratório,


bibliográfica, documental.

o Tipos de pesquisa segundo a natureza dos dados: quantitativa, qualitativa.

Você pode realizar uma pesquisa descritiva, com análise de resultados de


cunho quali-quantitativo; ou pode se deter a uma pesquisa de caráter
descritivo/exploratório; ou realizar uma pesquisa bibliográfica e documental;
dentre outros exemplos. Cabe a você decidir qual o melhor caminho e a forma de
chegar ao objetivo pretendido.

A seguir, será apresentado um conjunto de métodos e técnicas de pesquisa


muito utilizados em diversas áreas do conhecimento.

- Pesquisa descritiva

A pesquisa descritiva, na visão de Cervo e Bervian (1996, p.49) “observa,


registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos (variáveis) sem manipulá-los”,
trabalhando com “dados e fatos colhidos da própria realidade” (CERVO &
BERVIAN, 1996, p. 50). De acordo com esses autores, a pesquisa descritiva
assume várias formas, dentre elas: estudos exploratórios, estudos descritivos,

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pesquisa de opinião, pesquisa de motivação, estudo de caso, pesquisa


documental, dentre outras.

Os estudos exploratórios merecem especial atenção, pois são muito


utilizados nas Ciências Humanas e Sociais, inclusive para subsidiar pesquisas
posteriores. Nas palavras dos autores:

Os estudos exploratórios não elaboram hipóteses a serem testadas no trabalho,


restringindo-se a definir objetivos e buscar maiores informações sobre
determinado assunto de estudo.

Tais estudos têm por objetivo familiarizar-se com o fenômeno ou obter nova
percepção do mesmo e descobrir novas idéias. (CERVO & BERVIAN, 1996, p. 49)

- Pesquisa bibliográfica e documental

Antes de você iniciar seus estudos sobre pesquisa bibliográfica e


documental, é importante que você saiba diferenciar fontes de informação. Na
introdução ao livro de Cunha (2001), encontramos a definição de Grogan sobre as
três categorias de documentos ou fontes de informação:

Documentos primários: contêm, principalmente, novas informações ou novas


interpretações de idéias e/ou fatos acontecidos; alguns podem ter o aspecto de
registro de observações como, por exemplo, os relatórios de expedições
científicas) ou podem ser descritivos (como a literatura comercial);

Documentos secundários: contêm informações sobre documentos primários e


são arranjados segundo um plano definitivo; são, na verdade, os organizadores
dos documentos primários e guiam o leitor para eles;

Documentos terciários: têm como função principal ajudar o leitor na pesquisa de


fontes primárias e secundárias, sendo que, na maioria, não trazem nenhum
conhecimento ou assunto como um todo, isto é, são sinalizadores de localização
ou indicadores sobre os documentos primários ou terciários, além de informação
factual (...).

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Metodologia e Técnicas de Pesquisa
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Como exemplo de fontes primárias temos os relatórios técnicos, as


patentes, legislação, teses e dissertações, periódicos; como fontes secundárias
temos dicionários e enciclopédias, livros, Internet, filmes e vídeos; como fontes
terciárias temos as bibliotecas e os centros de informação (CUNHA, 2001).

Voltando ao assunto desta seção, a pesquisa documental se difere da


pesquisa bibliográfica pelas fontes de informação utilizadas: a pesquisa bibliográ-
fica utiliza fontes secundárias, enquanto a pesquisa documental faz uso de fontes
primárias. Para Stumpf (2006, p. 51) a pesquisa bibliográfica é definida como se
segue:

Num sentido restrito, é um conjunto de procedimentos que visa identificar


informações bibliográficas, selecionar os documentos pertinentes ao tema
estudado e proceder à respectiva anotação ou fichamento das referências e dos
dados dos documentos para que sejam posteriormente utilizados na redação de
um trabalho acadêmico. Por vezes, trata-se da única técnica utilizada na
elaboração de um trabalho acadêmico, como na apresentação de um trabalho no
final de uma disciplina, mas pode também ser a etapa fundamental e primeira de
uma pesquisa que utiliza dados empíricos, quando seu produto recebe a
denominação de Referencial Teórico, Revisão da Literatura ou similar.

A análise documental, de acordo com Moreira (2006, p. 271) compreende


“a identificação, a verificação e a apreciação de documentos para determinado
fim”. Completa sua definição com as seguintes afirmações:

No caso da pesquisa científica, é, ao mesmo tempo, método e técnica. Método


porque pressupõe o ângulo escolhido como base de uma investigação. Técnica
porque é um recurso que complementa outras formas de obtenção de dados,
como a entrevista e o questionário.

Na maioria das vezes é qualitativa: verifica o teor, o conteúdo do material


selecionado para análise. Apesar de mais rara, também existe na versão

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quantitativa, caso a finalidade do levantamento seja reunir quantidades de


informação em contextos identificados como essenciais para o corpus da análise.

As fontes de análise documental freqüentemente são de origem secundária, ou


seja, constituem conhecimento, dados ou informação já reunidos ou organizados.

- Estudo de caso

Para Lüdke e André (1986, p. 18) os estudos de caso têm algumas


características fundamentais: a) visam à descoberta; b) enfatizam a interpretação
em contexto; c) buscam retratar a realidade de forma completa e profunda; d)
usam uma variedade de fontes de informação; e) revelam experiência vicária e
permitem generalizações naturalísticas; f) procuram representar os diferentes e às
vezes conflitantes pontos de vista presentes numa situação social; g) utilizam, em
seus relatos, uma linguagem e uma forma mais acessível do que os outros
relatórios de pesquisa, dentre outras características.

Duarte (2006, p. 233) afirma que o estudo de caso permite ao pesquisador


mostrar a multiplicidade de dimensões presentes em uma determinada situação
(revelando possíveis inter-relações de seus componentes) e identificar os
diferentes elementos que constituem uma situação, possibilitando que o leitor tire
suas próprias conclusões. E mais:

Nos estudos de caso, os detalhes de um objeto o tornam único, pois suas


imperfeições, na verdade, traduzem sua história. Cada fenômeno analisado é,
portanto fruto de uma história que o torna exclusivo. O que poderia significar uma
imperfeição no estudo de caso é o que leva à diferenciação.(DUARTE, 2006, p.
233)

Percebe-se que, no estudo de caso, existe uma interação muito grande


entre o pesquisador e o objeto ou situação problema a ser estudado. O
pesquisador apresenta as suas impressões e o leitor poderá retirar, daquilo que
foi vivenciado, observado, registrado pelo pesquisador, o que lhe for mais útil e
adequado à sua própria problemática.

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- Pesquisa-ação

A metodologia da pesquisa-ação, que é uma pesquisa de caráter


participativo, é muito interessante, pois pode ser aplicada com grande sucesso na
solução de problemas não triviais em diversos ambientes, tanto em instituições
públicas como em instituições privadas. O pesquisador não substitui os
funcionários de uma empresa ou um membro de uma comunidade, mas trabalha
em colaboração com eles. Por definição, a pesquisa-ação pode ser descrita
como:

(...) um tipo de pesquisa social com base empírica que é concebida e realizada
em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema
coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação
ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo
(THIOLLENT, 2002, p. 14).

Uma pesquisa-ação pode ser dividida em várias fases, mas não segue
necessariamente uma ordem cronológica rígida. Ela é construída em um contínuo
vai e vem. Alguns elementos que compõem esse tipo de pesquisa, retirados da
obra de Thiollent (2002, p. 48-72) são: a) a fase exploratória: é a fase onde o
pesquisador irá conhecer o universo a ser pesquisado, seus membros, suas
expectativas e visões do problema, o problema em si; é uma fase de elaboração
de um primeiro diagnóstico sobre a situação; b) o tema de pesquisa:
determinação do problema prático a ser estudado e os objetivos a serem
atingidos; c) a colocação dos problemas: problemas de ordem prática são
colocados, de acordo com o marco teórico-conceitual a ser adotado; d)
formulação de hipóteses; e) constituição de grupos de investigação/observação; f)
coleta de dados pelos grupos; g) elaboração do plano de ação e de sua avaliação
em termos de resultados esperados.

Uma das características interessantes dessa metodologia é que, ao longo


da pesquisa-ação há a produção e uso de conhecimento de forma simultânea:

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Metodologia e Técnicas de Pesquisa
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A pesquisa-ação consiste essencialmente em acoplar pesquisa e ação em um


processo no qual os atores implicados participam, junto com os pesquisadores,
para chegarem interativamente a elucidar a realidade em que estão inseridos,
identificando problemas coletivos, buscando e experimentando soluções em
situação real. Simultaneamente, há produção e uso de conhecimento.
(THIOLLENT, 1997, p. 14)

- Análise de Conteúdo

Em sua obra denominada Análise de Conteúdo, Laurece Bardin nos diz o


que significa utilizar esse tipo de método: “utilizar a análise de conteúdo é dizer
não à leitura simples do real, sempre sedutora, forjar conceitos operatórios,
aceitar o caráter provisório de hipóteses, definir planos experimentais ou de
investigação” (BARDIN, 2006, p. 24).

A autora afirma que o método permite uma leitura mais rica, pois possibilita
a observação de detalhes não perceptíveis através da leitura convencional. Para
Henry e Moscovici (apud BARDIN, 2006, p. 28) “tudo o que é dito ou escrito”
pode ser submetido a uma análise de conteúdo.

O método é estruturado em cinco fases:

a) organização da análise,

b) codificação,

c) categorização,

d) inferência,

e) tratamento informático.

Esta metodologia permite analisar o que é apresentado a um leitor através


da quantificação de características dos textos, permitindo, por exemplo, uma
abordagem qualitativa que pode ser efetuada através da análise da
presença/ausência de termos considerados importante para a validação da
hipótese (SOUSA, 2006; BARDIN, 2006; FONSECA JUNIOR, 2006).

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Metodologia e Técnicas de Pesquisa
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2.1.7. Cronograma

A princípio pode parecer desnecessário a elaboração de um cronograma


de trabalho. Mas se você, como todos os alunos de cursos de pós-graduação,
tem um tempo finito para a execução da monografia, é importante que um
cronograma de atividades seja proposto, mesmo que ele seja revisto algumas
vezes! Não existe uma receita para a elaboração do cronograma do trabalho.

Você pode dividi-lo em diferentes fases - podendo se iniciar com a delimitação do


tema e terminar com a apresentação do trabalho – ou pode dividir em etapas e
até mesmo atividades. Um exemplo de um cronograma de um trabalho que foi
proposto para ser executado em seis fases ao longo de cinco meses é dado a
seguir:

Fases do Janeiro Fevereiro Março Abril Maio


trabalho

Fase 1 X

Fase 2 X X

Fase 3 X X X

Fase 4 X X

Fase 5 X X X

Fase 6 X

2.2 A apresentação formal do projeto de pesquisa

O projeto de pesquisa, como parte importante da pesquisa em si, deve ser


escrito seguindo um certo formalismo acadêmico. De acordo com a Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que será tratada em mais detalhes na

23
Metodologia e Técnicas de Pesquisa
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próxima seção, os princípios gerais para a apresentação de um projeto de


pesquisa devem estar de acordo com a NBR 15287. De acordo com essa norma,
a estrutura de um projeto de pesquisa compreende: a) elementos pré-textuais
(elementos que antecedem a apresentação do trabalho, com informações que
auxiliam o leitor na identificação e utilização do trabalho); b) elementos textuais (o
trabalho em si); c) elementos pós-textuais (elementos que complementam o
trabalho apresentado). Portanto, a estrutura de um projeto de pesquisa é
construída como se segue:

Elementos pré-textuais:

o Capa (opcional);

o Lombada (opcional);

o Folha de rosto contendo nome do autor, título, subtítulo, tipo de projeto de


pesquisa, local e ano;

o Lista de ilustrações, lista de tabelas, lista de abreviaturas e siglas, lista de


símbolos (opcional);

o Sumário.

Elementos textuais:

Os elementos textuais foram tratados por você nas seções anteriores. São
eles: o tema do projeto, o problema, questão de pesquisa e hipótese, objetivo,
justificativa, referencial teórico, metodologia e cronograma.

Elementos pós-textuais:

o Referências

o Glossário (opcional)

o Apêndice (opcional)

o Anexo (opcional)

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Metodologia e Técnicas de Pesquisa
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o Índice (opcional)

Verifique no setor onde será entregue a monografia, se o mesmo segue as


normas da ABNT para modelo de projeto de pesquisa.

2.3 Normas da ABNT

A ABNT é o órgão brasileiro responsável pela normalização técnica no


país. Fundada em 1940, é uma entidade privada, sem fins lucrativos. Representa
no Brasil, a ISO (International Organization for Standardization), a IEC
(International Electrotechnical Comission); a COPANT (Comissão Panamericana
de Normas Técnicas) e a AMN (Associação Mercosul de Normalização). Algumas
normas NBR diretamente ligadas à área de informação e documentação serão
mostradas a seguir, com um resumo explicativo fornecido pela própria ABNT2:

NBR 6023: Informação e documentação - Referências – Elaboração.

Resumo: Estabelece os elementos a serem incluídos em referências. Fixa a


ordem dos elementos das referências e estabelece convenções para transcrição e
apresentação da informação originada do documento e/ou outras fontes de
informação. Destina-se a orientar a preparação e compilação de referências de
material utilizado para a produção de documentos e para inclusão em
bibliografias, resumos, resenhas, recensões e outros.

NBR 6024: Informação e documentação - Numeração progressiva das seções de


um documento escrito – Apresentação.

Resumo: Estabelece um sistema de numeração progressiva das seções de


documentos escritos, de modo a expor numa seqüência lógica o inter-
relacionamento da matéria e a permitir sua localização. Aplica-se à redação de
todos os tipos de documentos escritos, independentemente do seu suporte, com

2
Fonte: <www.abnt.org.br>

25
Metodologia e Técnicas de Pesquisa
Profa. Dra. Maria Cristina Comunian Ferraz

exceção daqueles que possuem sistematização própria (dicionários, vocabulários


etc.) ou que não necessitam de sistematização (obras literárias em geral).

NBR 6027: Informação e documentação - Sumário – Apresentação.

Resumo: Estabelece os requisitos para apresentação de sumário de documentos


que exijam visão de conjunto e facilidade de localização das seções e outras
partes.

NBR 6028: Informação e documentação - Resumo – Apresentação.

Resumo: Estabelece os requisitos para redação e apresentação de resumos.

NBR 6029: Informação e documentação - Livros e folhetos – Apresentação.

Resumo: Estabelece os princípios gerais para apresentação dos elementos que


constituem o livro ou folheto. Destina-se a editores, autores e usuários. Não se
aplica à apresentação de publicações seriadas.

NBR 6034: Informação e documentação - Índice – Apresentação.

Resumo: Estabelece os requisitos de apresentação e os critérios básicos para a


elaboração de índices. Aplica-se, no que couber, aos índices automatizados.

NBR 10520: Informação e documentação - Citações em documentos -


Apresentação.

Resumo: Especifica as características exigíveis para apresentação de citações em


documentos.

NBR 10719: Apresentação de relatórios técnico-científicos.

Resumo: Fixa condições exigíveis para a elaboração e a apresentação de


relatórios técnico-científicos. Trata exclusivamente de aspectos técnicos de
apresentação, não incluindo questões de direitos autorais.

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Metodologia e Técnicas de Pesquisa
Profa. Dra. Maria Cristina Comunian Ferraz

NBR 14724: Informação e documentação - Trabalhos acadêmicos -


Apresentação.

Resumo: Estabelece os princípios gerais para a elaboração de trabalhos


acadêmicos (teses, dissertações e outros), visando sua apresentação à instituição
(banca, comissão examinadora de professores, especialistas designados e/ou
outros).

NBR 15287: Informação e documentação - Projeto de pesquisa – Apresentação.

Resumo: Estabelece os princípios gerais para apresentação de projetos de


pesquisa.

NBR 15437: Informação e documentação - Pôsteres técnicos e científicos –


Apresentação.

Resumo: Estabelece princípios gerais para apresentação de pôsteres técnicos e


científicos.

É importante procurar saber quais são as normas da ABNT exigidas pelo


setor que receberá sua monografia, antes mesmo de começar a elaborar a
redação final. Possivelmente, algumas das normas utilizadas serão a NBR 6023,
NBR 10520 e NBR 14724.

2.4. Resumo da unidade

Um projeto de pesquisa deverá descrever claramente o tema da pesquisa, a


problematização (problema, questão de pesquisa, hipótese), metodologia, refe-
rencial teórico, objetivos, justificativa, cronograma de trabalho. O formalismo cien-
tífico também deve ser seguido na apresentação do projeto. Esse projeto deve ser
encarado como uma ferramenta importante para se atingir os objetivos pretendi-
dos: é um instrumento para auxiliá-lo no planejamento de sua atividade de pes-
quisa.

27
Metodologia e Técnicas de Pesquisa
Profa. Dra. Maria Cristina Comunian Ferraz

2.5. Atividades sugeridas

2.5.1. Construa um projeto de pesquisa em comum acordo com seu orientador.


Descreva os objetivos, a justificativa, a questão de pesquisa, a hipótese e a
metodologia a ser utilizada.

2.5.2. Apresente para seus colegas o tema de seu trabalho, a questão de


pesquisa, a hipótese e a metodologia a ser utilizada por você. Pergunte a eles
se consideram o seu trabalho bem focado ou muito amplo, ou se acham que
você não terá tempo de concluí-lo no período estipulado pelo seu curso. Anote
todas as observações e sugestões e reflita um pouco mais sobre sua proposta
inicial.

2.6. Saiba mais...

2.6.1. Existem várias bases eletrônicas de teses e dissertação de acesso


gratuito, que apresentam o trabalho na integra, ou somente o resumo. Consulte
uma dessas bases, escolha um dos trabalhos e avalie a metodologia utilizada
pelo autor. Como sugestão de uma dissertação de mestrado que utilizou o
método de Análise de Conteúdo tem-se:

BENEDETI, C. A. A qualidade da informação jornalística: uma análise da


cobertura da grande imprensa sobre os transgênicos em 2004. Dissertação
(Mestrado em Comunicação) - Faculdade de Comunicação, UNB, Brasília,
2006.

2.6.2.Você também pode acessar várias bases eletrônicas, que contém artigos
científicos na integra. Em uma delas, a base Scielo, você encontra artigos
interessantes onde são descritas de forma muito apropriada, as metodologias

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Metodologia e Técnicas de Pesquisa
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utilizadas. Como sugestão fica a leitura de um artigo da área de polímeros, que


utilizou como fonte de informação documentos de patentes:

ANTUNES, A. M. S.; GIANNINI, R. G.; BORSCHIVER, S. Tendências


tecnológicas de Polietilenos e Polipropileno através da Prospecção em
Documentos de Patente nos Estados Unidos e Europa – 1990/1997.
Polímeros: Ciência e Tecnologia. v.10, n.1, p.56-63, 2000.

2.6.3 Algumas sugestões de outros livros que tratam de métodos e técnicas de


pesquisa:

HIRANO, Sedi. (org.) Pesquisa social, projeto e planejamento. São Paulo: T.


A. Queiroz, 1988.

YIN, R. K. Estudo de Caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman,


2005.

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Metodologia e Técnicas de Pesquisa
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Metodologia e Técnicas de Pesquisa
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Unidade 3:
Fontes de informação

 Apresentação da unidade
Esta unidade apresentará a você noções básicas sobre fontes de
informação, tipologia, recuperação da informação e trará exemplos de algumas
fontes interessantes para serem usadas por você em seu trabalho acadêmico. É
uma unidade importante porque fornecerá subsídios para a construção do
referencial teórico de seu trabalho.

 Problematização
Ao final desta unidade, você deverá ser capaz de discorrer sobre as
seguintes questões:

- o que são fontes primárias, secundárias e terciárias?

- qual a diferença entre informação para negócios e informação


tecnológica?

- como se traça uma estratégia para recuperar informações em bases de


dados eletrônicas?

3.1 Fontes primárias, secundárias e terciárias

Como observado nas seções anteriores, ao longo de todo o trabalho de


pesquisa você terá que recorrer a informações provenientes das mais diversas
fontes. Muitas informações estão armazenadas na pessoa que as detém
(conhecimento tácito), mas muitas estão sob a forma de informação registrada

31
Metodologia e Técnicas de Pesquisa
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(conhecimento explícito). Atualmente as informações registradas se encontram


disponíveis em diferentes suportes, muitas vezes com acesso gratuito.

Na introdução ao livro de Cunha (2001), como foi tratado anteriormente,


encontramos a definição de Grogan sobre as três categorias dos documentos ou
fontes de informação registrada. Só para lembrar:

documentos primários: contêm, principalmente, novas informações ou novas


interpretações de idéias e/ou fatos acontecidos; alguns podem ter o aspecto de
registro de observações como, por exemplo, os relatórios de expedições
científicas) ou podem ser descritivos (como a literatura comercial);

documentos secundários: contêm informações sobre documentos primários e


são arranjados segundo um plano definitivo; são, na verdade, os organizadores
dos documentos primários e guiam o leitor para eles;

documentos terciários: têm como função principal ajudar o leitor na pesquisa de


fontes primárias e secundárias, sendo que, na maioria, não trazem nenhum
conhecimento ou assunto como um todo, isto é, são sinalizadores de localização
ou indicadores sobre os documentos primários ou terciários, além de informação
factual (...)

Como exemplo de documentos pertencentes a essas três categorias,


temos os citados por Cunha (2001):

Fontes primárias: congressos e conferências, legislação, nomes e marcas


comerciais, normas técnicas, patentes, periódicos, projetos e pesquisas em
andamento, relatórios técnicos, teses e dissertações, traduções.

Fontes secundárias: bases de dados e bancos de dados; bibliografias e índices;


biografias; catálogos de bibliotecas; centros de pesquisa e laboratórios;

32
Metodologia e Técnicas de Pesquisa
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dicionários e enciclopédias; dicionários bilíngües e multilingües; feiras e


exposições; filmes e vídeos; fontes históricas; livros; manuais; Internet; museus,
herbários, arquivos e coleções científicas; siglas e abreviaturas; tabelas,
unidades, medidas e estatísticas.

Fontes terciárias: bibliografias de bibliografias, bibliotecas e centros de


informação, diretórios.

Utilizar fontes primárias é utilizar dados originais produzidos pela pessoa


que os coletou (GONSALVES, 2001, p. 32). Fontes secundárias são fontes de
segunda mão (ECO, 1997, p. 39), com elementos mediadores entre você e o que
foi estudado.

3.2 Tipologia da informação

Além da divisão em categorias, uma informação pode ser classificada de


acordo com a sua funcionalidade: ela serve para que? é usada com qual objetivo?
Mas como se têm um grande número de informações geradas e disponibilizadas
em diferentes meios e suportes pelo fato de uma mesma informação atender a
diferentes objetivos, às vezes é impossível se chegar a um consenso sobre os
diferentes tipos de informação (CYSNE apud JANNUZZI, 2002, p. 25).

Para os trabalhos nas áreas de ciência e tecnologia, gestão pública,


administração e análise de negócios, são recomendados alguns tipos de
informação úteis para a elaboração e execução do projeto de pesquisa:
informação científica, informação tecnológica, informação em ciência e tecnologia
e informação para negócios. Vamos a elas.

Aguiar (1991) caracteriza os diferentes tipos de informação baseando-se em


sua funcionalidade. Apresenta os conceitos de informação científica, informação
tecnológica e informação em ciência e tecnologias como se segue:

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Metodologia e Técnicas de Pesquisa
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Informação científica é todo conhecimento que resulta – ou está relacionado com o


resultado – de uma pesquisa científica, servindo para: a) divulgar o conhecimento
novo obtido a partir de uma pesquisa científica assegurando a prioridade intelectual
(autoria) de quem o desenvolveu, bem como disseminar o conhecimento existente
para aumentar a compreensão geral a respeito dos fenômenos naturais e sociais; b)
constituir insumo para um novo projeto de pesquisa científica, que deverá, por sua
vez, resultar em novos conhecimentos, permitindo a evolução da ciência; c) explicitar
a metodologia empregada na execução do projeto de pesquisa, fornecendo
elementos para que os outros pesquisadores possam repeti-la com o objetivo de
confirmar os resultados da pesquisa original ou rejeitá-los (AGUIAR, 1991, p. 10).

Informação tecnológica é todo tipo de conhecimento relacionado com o modo de


fazer um produto ou prestar um serviço, para colocá-lo no mercado, servindo, então,
para: a) constituir insumo para o desenvolvimento de pesquisas tecnológicas; b)
assegurar o direito de propriedade industrial para uma tecnologia nova que tenha sido
desenvolvida; c) difundir tecnologias de domínio público para possibilitar a melhoria
da qualidade e da produtividade de empreendimentos existentes; d) subsidiar o
processo de gestão tecnológica; e) possibilitar o acompanhamento e a avaliação de
tendências de desenvolvimento tecnológico; f) permitir a avaliação do impacto
econômico, social e ambiental das tecnologias (AGUIAR, 1991, p. 11).

Informação em Ciência e Tecnologia. Este termo é empregado para englobar as


informações que, além de cumprirem as funções relacionadas como específicas da
informação científica ou da informação tecnológica, servem ainda para cumprir e
apoiar a atividade de planejamento e gestão em ciência e tecnologia: avaliar o
resultado do esforço aplicado em atividades científicas e tecnológicas e subsidiar a
formulação de políticas, diretrizes, planos e programas de desenvolvimento científico
e tecnológico (AGUIAR, 1991, p.12).

Em 1996, Montalli (JANUZZI & MONTALLI, 1999) introduz no Brasil o termo


informação para negócios (ou business information como é adotado em
diversos países). A autora apresenta esse tipo de informação como sendo a
informação que “subsidia o processo decisório do gerenciamento das empresas
industriais, de prestação de serviços e comerciais, nos seguintes aspectos:

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Metodologia e Técnicas de Pesquisa
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companhias, produtos, finanças, estatísticas, legislação e mercado” (MONTALLI &


CAMPELLO, 1997). Para ela, as fontes de informação para negócios podem ser:

• relatórios anuais de companhias,


• diferentes tipos de diretórios,
• relatórios de pesquisas de mercado,
• levantamento sobre mercado,
• levantamentos industriais,
• revistas técnicas,
• manuais,
• handbooks,
• guias,
• revistas publicadas pelas próprias companhias,
• revistas de negócios,
• publicações estatísticas,
• catálogos de manufaturas
• jornais.

Cabem a você escolher a categoria da fonte (primária, secundária ou terciária)


e o tipo de informação que mais atenda aos objetivos de sua pesquisa
(informação científica, tecnológica, para negócios, dentre outras).

Mas é importante destacar que, apesar de termos acesso a um grande volume


de informações, principalmente devido ao surgimento das novas Tecnologias de
Informação e Comunicação (Internet, por exemplo) fontes confiáveis devem ser
consultadas e a recuperação da informação, principalmente em meios eletrônicos,
deve seguir alguns procedimentos que permitam chegar a uma informação de
qualidade.

Como exemplo deste problema, basta digitar qualquer termo em um site de


busca na Internet que você terá acesso a um número imenso de informações,
muitas delas sem a menor ligação com o seu objeto de estudo. Portanto, vale a
pena apresentar algumas questões básicas sobre a recuperação de informações
em bases de dados.

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Metodologia e Técnicas de Pesquisa
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3.3 Recuperação da informação em bases de dados

Todo projeto de pesquisa necessita de um número significativo de


informações. Essas informações podem ser coletadas em diversas fontes. Em
bases de dados eletrônicas, por exemplo, é possível se encontrar um número
imenso de informações sobre diversas áreas do conhecimento, muitas com
acesso gratuito.
A recuperação de informação de qualidade, para atender às necessidades
específicas do pesquisador, passa a ser matéria importante para todos os cursos
de pós-graduação. A recuperação da informação, que utiliza conceitos da Ciência
da Informação, aliados a ferramentas da Ciência da Computação, tem
apresentado um crescimento significativo nos últimos anos.

Por recuperação da informação entende-se “a área que trata dos


aspectos intelectuais da descrição da informação e sua especificação para busca,
e também de qualquer sistema, técnicas ou máquinas que são empregadas para
realizar a operação” (MOOERS apud FERNEDA, 2003).

Esta atividade pode ser traduzida, de forma simplificada, como a busca de


informação que satisfaz as necessidades imediatas do usuário. Citando Kuhlthau
(apud FURNIVAL, 2002, p.6):

Uma busca de informação começa com o problema do usuário. A lacuna (gap)


entre o conhecimento que o usuário detém sobre o problema ou tópico e o que o
usuário precisa saber para resolver o problema constitui a necessidade de
informação.

Os sistemas de recuperação de informação podem ser compreendidos


basicamente, como formados por três etapas (Rowley, 2002, p. 162):

• indexação, atribuição de termos (geralmente uma palavra que


representa um conceito ou significado presente no documento) ou
códigos de indexação a um registro ou documento;

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Metodologia e Técnicas de Pesquisa
Profa. Dra. Maria Cristina Comunian Ferraz

• armazenamento em computador, de arquivos de documentos,


arquivos de índices e manutenção de bases de dados;

• recuperação, processo que depende das etapas anteriores para


determinação da estratégia de busca da informação.

Podemos definir estratégia de busca, como o conjunto de regras para se


obter a informação que o usuário realmente precisa (LOPES, 2002, p.41). A
melhor estratégia de busca é aquela que recupera a informação necessária no
menor tempo possível. Portanto, ter um conhecimento mínimo sobre a estrutura
da base de dados, de seu sistema de indexação e gerenciamento se faz necessá-
rio antes de iniciar o processo de busca.

3.4 Sugestões de fontes de informação

Existem diversas fontes de informação de qualidade disponíveis para


consulta eletrônica, além de bibliotecas com livros, periódicos e outras fontes
impressas ou em meio eletrônico. Como sugestão tem-se a base Scielo3 (gra-
tuita, você pode ter acesso por qualquer computador ligado à Internet) e a base
Portal Periódicos CAPES4 (acesso permitido somente a instituições cadastradas).

A base Scielo permite acesso a 31 periódicos ligados à área de Ciências


Sociais Aplicadas e 38 periódicos da área de Engenharia. O Portal Periódicos
CAPES oferece acesso a textos completos de artigos de mais de 12.365 revistas
(nacionais e internacional) além de acesso a 126 bases de dados com resumos
de documentos.

3
Disnponível em < www.scielo.org> . Acesso em 20/04/2009
4
Disponível em < www.periodicos.capes.gov.br>. Acesso em 20/04/2009

37
Metodologia e Técnicas de Pesquisa
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3.5 Resumo da unidade

Com o advento das novas Tecnologias de Informação e Comunicação, é possível


ter acesso a um número imenso de informações. Mas cuidado, recuperar
informação requer um conhecimento do sistema que a armazena e das ferramen-
tas de busca. Caso você não se atente a essas questões, pode recuperar infor-
mação sem qualidade ou inadequadas ao seu projeto de pesquisa. Ou pior, recu-
perar informações incorretas. Acesse sites e bases de dados confiáveis!

3.6. Atividades sugeridas

3.6.1. Faça o seguinte exercício: acesse a base Scielo e trace uma estratégia
de busca para recuperar o maior número de informações possíveis sobre o
assunto que lhe interessa e anote. Quanto tempo você levou para recuperar a
informação? A informação recuperada é útil para o seu trabalho?

Faça esse mesmo exercício em um sistema de busca da Internet (Google, por


exemplo). Quantos registros foram recuperados nesse caso?

3.6.2. Discuta com seus colegas qual a melhor estratégia de busca para
recuperar informações confiáveis na Internet.

3.7. Saiba mais...

3.7.1. Vale a pena ler o livro de Rowley (ROWLEY, 2002) sobre bibliotecas
eletrônicas. Lá você encontrará uma interessante discussão sobre tecnologias
de informação, recuperação da informação, sistemas de gerenciamento de
documentos, dentre outros assuntos.

38
Metodologia e Técnicas de Pesquisa
Profa. Dra. Maria Cristina Comunian Ferraz

3.7.2. Vá até a biblioteca, ou até mesmo a uma banca de jornal e leia uma
revista de divulgação científica. Ela pode ser considerada uma boa fonte de
informação para a sua pesquisa?

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Metodologia e Técnicas de Pesquisa
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Metodologia e Técnicas de Pesquisa
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Unidade 4:
Apresentação formal da
monografia

 Apresentação da unidade
Nesta unidade serão apresentadas algumas noções básicas sobre a
elaboração de trabalhos científicos, mais precisamente a estrutura básica de uma
monografia.

 Problematização
Ao final desta unidade, você deverá ser capaz de discorrer sobre as
seguintes questões:

- como apresentar o resultado final de um trabalho de pesquisa?

- existem normas para a apresentação de uma monografia?

- qual a norma que trata de referências bibliográficas?

- podemos copiar trechos da obra de outras pessoas?

4.1. A apresentação formal da monografia: estrutura


básica

A norma da ABNT, NBR 14724, para a apresentação de trabalhos


acadêmicos, estabelece princípios gerais para a elaboração de trabalhos, quer
sejam monografias de final de curso, dissertações de mestrado, teses de

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Metodologia e Técnicas de Pesquisa
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doutorado, dentre outros. Ela apresenta os elementos pré-textuais, textuais e pós-


textuais que devem constar de sua monografia. De forma resumida, esses
elementos são os seguintes:

Elementos pré-textuais:

o Capa

o Lombada (opcional);

o Folha de rosto;

o Errata (opcional);

o Folha de aprovação;

o Dedicatória (opcional);

o Agradecimento (opcional);

o Epígrafe (opcional);

o Resumo/abstract;

o Lista de ilustrações. tabelas, abreviaturas, siglas e símbolos (opcional);

o Sumário

Elementos Textuais:

o Introdução;

o Desenvolvimento do texto;

o Conclusão.

Elementos pós-textuais:

o Referências;

o Glossário (opcional);

o Apêndices (opcional);

42
Metodologia e Técnicas de Pesquisa
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o Anexo (opcional);

o Índice (opcional);

Vale a pena ler a norma NBR 14724 para obter outras informações como:
regras gerais de apresentação (margem, espaçamento, notas de rodapé, etc.);
definições dos termos acima citados, dentre outras informações. Além disso, é
importante lembrar que existem normas para a elaboração de referências e
apresentação de citações (NBR 6023 e NBR 10520, respectivamente).

É importante você consultar o setor onde será entregue a monografia para


verificar se é exigido ou não a utilização dessa norma para a entregue de seu
trabalho final.

4.2. A apresentação oral

Em algumas instituições há a exigência de uma apresentação oral da


monografia, para uma banca composta por professores que trabalham com a
temática de seu projeto. O tempo dado para essa apresentação varia de
instituição para instituição, mas em geral está em torno de 20 a 30 minutos (com a
utilização de datashow).

Como em toda apresentação de um trabalho, quer seja oral ou impressa,


deve haver uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão. Seguem
algumas sugestões para compor essas três fases de sua apresentação e alguns
comentários sobre elas.

Introdução. Deve conter uma breve descrição dos objetivos do trabalho,


problema a ser tratado, metodologia e resultados, sempre de forma concisa. Após
ouvir a introdução, a pessoa que está assistindo a sua apresentação deve desejar
ouvir o que você tem a dizer. Não se esqueça de cumprimentar os ouvintes ao
iniciar sua apresentação. Um bom dia, ou boa tarde, não faz mal a ninguém!

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Metodologia e Técnicas de Pesquisa
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Desenvolvimento. Após uma breve introdução sobre o que você irá tratar, tem-
se a apresentação do trabalho em si: descrição dos passos metodológicos, coleta
e análise de dados, resultados obtidos. Lembre-se que os slides devem ser
apresentados em tempo suficiente para o ouvinte poder ler as informações que
estão contidas nele. Portanto, não coloque muita informação em um único slide
ou informações desnecessárias. Existe uma diferença entre a quantidade de
informação que você irá falar e a que você irá disponibilizar via datashow. Em
média, você pode usar três minutos de apresentação para cada slide.

Conclusão. Por fim, na conclusão, que é bem curta, é sugerido que você faça
uma retrospectiva resumida do que você já disse (as pessoas não tem obrigação
de lembrar tudo o que você já falou!), focalizando nos resultados obtidos e
terminando com considerações sobre trabalhos futuros, por exemplo. Agradeça a
presença de todos e se coloque a disposição para quaisquer esclarecimentos.

4.3. Resumo da unidade

A monografia deve seguir, como todo trabalho acadêmico, um formalismo mínimo


para a sua apresentação. Existem normas para a elaboração desse trabalho, quer
seja no que tange a apresentação em si (tamanho de papel, margem, notas, etc)
como no conteúdo. Se necessário, prepare uma apresentação oral com começo,
meio e fim (introdução, desenvolvimento e conclusão). Apresente seus objetivos e
justificativa, metodologia, coleta e análise de dados e conclusões finais. Uma boa
apresentação oral deve ser preparada para ocupar o tempo dado a você, sem
correria. Construa essa apresentação oral com o mesmo cuidado que você
construiu seu projeto de pesquisa e sua monografia.

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Metodologia e Técnicas de Pesquisa
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4.4. Atividades sugeridas

4.4.1. Acesse uma revista científica em alguma base eletrônica gratuita.


Verifique quais são as normas de publicação para os autores que queiram
submeter artigos para essa revista. Veja se a mesma indica como devem ser
elaboradas as referências bibliográficas e como devem ser feitas as citações.

4.4.2. Com os resultados do exercício anterior verifique com seus colegas se


existem revistas científicas que não seguem as normas da ABNT.

4.5. Saiba mais ...

4.5.1. Vale a pena consultar a obra de Dupas (2009), que fala sobre a
elaboração de trabalhos científicos, de forma agradável e objetiva. A referência
é dada a seguir:

DUPAS, M. A. Pesquisando e Normalizando: noções básicas e


recomendações úteis para a elaboração de trabalhos científicos. São Carlos:
EdUFSCar, 2009.

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Metodologia e Técnicas de Pesquisa
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Caderno de exercícios

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Metodologia e Técnicas de Pesquisa
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1) Acesse uma das bibliotecas digitais de teses e dissertações listadas abaixo.


Escolha alguma área de seu interesse e responda às seguintes questões:

a) quantos registros foram recuperados?

b) os trabalhos estão disponibilizados na íntegra?

c) descreva resumidamente um trabalho que tenha lhe chamado a atenção.

d) existe alguma monografia ligada à gestão pública?

Fontes:

Biblioteca digital da USP: http://www.teses.usp.br/

Biblioteca digital da UNICAMP : http://libdigi.unicamp.br

2) Leia o artigo de Fadel e Regis Filho (2009) disponível em:


http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
76122009000100002&lng=pt&nrm=iso

a) do que trata o artigo?

b) quais são as palavras-chave?

c) qual a metodologia utilizada?

d) qual o universo estudado?

e) descreva o instrumento utilizado para a coleta de informações.

f) quais foram os resultados obtidos?

3) Verifique na dissertação a seguir:

a) a metodologia utilizada pela autora

b) as palavras-chave apresentadas

b) o problema por ela analisado

c) o universo pesquisado

49
Metodologia e Técnicas de Pesquisa
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e discorra sobre alguns dos resultados obtidos.

BENEDETI, C. A. A qualidade da informação jornalística: uma análise da


cobertura da grande imprensa sobre os transgênicos em 2004. Dissertação
(Mestrado em Comunicação) - Faculdade de Comunicação, UNB, Brasília, 2006.

Disponível em: http://lakh.unm.edu/handle/10229/10930

4) Leia o trabalho de Mafra e Grisci (2004) disponível em:

http://www.read.ea.ufrgs.br/edicoes/resumo.php?cod_edicao=15&cod_artigo=69&
cod_lista_edicao=15 e responda:

a) quais eram as diferenças descritas pelos autores?

b) as preocupações dessas pessoas estão presentes no serviço público?

c) o resultado desse trabalho poderia ser aplicado na gestão pública?

5) No trabalho de Hugo Brandão e colaboradores (BRANDÃO et al. 2008),


disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rap/v42n5/a04v42n5.pdf
a) qual era o universo estudado?
b) qual a metodologia empregada?
c) quais foram os resultados desse trabalho?
d) cite algumas recomendações e sugestões dos autores para pesquisas
futuras.

6) Acesse a base Scielo e trace uma estratégia de busca para recuperar o maior
número de informações possíveis sobre o assunto que lhe interessa.
a) quanto tempo você levou para recuperar a informação?
b) a informação recuperada é útil para o seu trabalho?

7) Faça esse mesmo exercício em um sistema de busca da Internet (Google, por


exemplo) e no Portal Periódicos Capes.

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Metodologia e Técnicas de Pesquisa
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a) quantos registros foram recuperados em cada caso?


b) a fonte de informação é segura/de qualidade?

8) Discuta com seus colegas qual a melhor estratégia de busca para recuperar
informações confiáveis na Internet.

9) Acesse uma revista científica de alguma base eletrônica gratuita e responda:

a) quais são as normas de publicação para os autores que queiram


submeter artigos para essa revista?

b) a revista indica como devem ser elaboradas as referências bibliográficas


e como devem ser feitas as citações?

10) Recupere os seguintes artigos relacionados abaixo e responda às questões


seguintes:

- JOIA, L. A.; COSTA, M.F.C. Fatores-chave de sucesso no treinamento


corporativo a distância via web. Revista de Administração Pública. v. 41, n.4, p.
607-637, jul/ago. 2007.

- MIRANDA, S. V. Necessidades de informação e competências informacionais no


setor público: um estudo de caso. Revista do Serviço Público, v. 59, n.1, p. 61-
80, jan./mar 2008.

a) como estão escritas as referências bibliográficas?


b) como são feitas as citações?
c) como são disponibilizadas figuras, tabelas, etc?

11) Acesse a Revista de Administração da USP.


a) existem trabalhos que tratam da administração pública?

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Metodologia e Técnicas de Pesquisa
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b) se sim, quais assuntos são tratados?


c) os artigos estão disponibilizado na integra?

12 ) Prepare um esboço do seu projeto de pesquisa, seguindo os itens abaixo e o


apresente a um colega. Anote as suas sugestões.

a) Introdução

- tema

- problema

- hipóteses (ou questões de pesquisa)

- objetivos

- justificativas

b) Referencial teórico

c) Metodologia

d) Cronograma

13) Sobre citação:

Leia o artigo de Fadel e Regis Filho, da Revista de Administração Pública,


disponível em http://www.scielo.br/pdf/rap/v43n1/a02v43n1.pdf e responda:

a) quais são as partes que compõem o artigo?

b) como os autores citam obras de outros autores, ao longo da construção de seu


referencial teórico?

14) Qual norma da ABNT trata de citações? Qual trata da elaboração de referên-
cias?

15) Acesse a Revista de Administração da USP e responda:

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Metodologia e Técnicas de Pesquisa
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a) existem trabalhos que tratam da administração pública?


b) se sim, escolha um e diga do que ele trata?
c) o artigo está disponibilizado na integra?
d) como são feitas as citações?
e) e as referências bibliográficas?
f) existem referências de fontes eletrônicas?

16) Existem outras normas da ABNT diretamente ligadas à área de informação e


documentação?

17) Elabore um cronograma para seu projeto de pesquisa, com fases a serem
desenvolvidas em seis meses.

18) Faça uma lista de conceitos que precisam ser tratados em seu projeto de
pesquisa (referencial teórico).

19) Faça uma lista das principais referências já encontradas por você nesta fase
de elaboração do projeto de pesquisa, em ordem alfabética por sobrenome do
autor.

20) Qual o título do seu trabalho? Ele descreve, de forma resumida, o tema
tratado por você?

21) Escreva um parágrafo com uma citação textual e uma citação não textual
extraída do artigo abaixo:

COUTINHO, M. J. V. Administração pública voltada para o cidadão: quadro


teórico-conceitual. Revista do Serviço Público, ano 51, n. 3, jul-set 2000.

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Metodologia e Técnicas de Pesquisa
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Disponível em: <http://www.bresserpereira.org.br/Documents/MARE/Terceiros-


Papers/00-Coutinho51(3).pdf>

22) Acesse o site http://books.google.com.br/. Escolha um livro que esteja


disponibilizado no todo ou em parte na internet e verifique se o mesmo possui
elementos pré-textuais elaborados utilizando-se as normas da ABNT.

23) Elabore um pequeno glossário com 10 termos técnicos de seu trabalho.

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Metodologia e Técnicas de Pesquisa
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Referências

AGUIAR, A. C. Informação e atividades de desenvolvimento científico, tecnológico


e industrial: tipologia proposta com base em análise funcional. Ciência da
Informação, Brasília, vol. 20, n. 1, p. 7-15, 1991.

ANTUNES, A. M. S.; GIANNINI,R. G.; BORSCHIVER, S. Tendências


tecnológicas de Polietilenos e Polipropileno através da Prospecção em
Documentos de Patente nos Estados Unidos e Europa – 1990/1997. Polímeros:
Ciência e Tecnologia. v.10, n.1, p.56-63, 2000.

BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2006.

BENEDETI, C. A. A qualidade da informação jornalística: uma análise da


cobertura da grande imprensa sobre os transgênicos em 2004. 2006, 167p.
Dissertação (Mestrado em Comunicação) - Faculdade de Comunicação, UNB,
Brasília, 2006.

BRANDÃO, H. P. et al. Gestão de desempenho por competências: integrando


a gestão por competências, o balanced scorecard e a avaliação 360 graus.
Revista de Administração Pública. v.42, n.5, p. 875-898, set./out. 2008.

CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. São Paulo: Makron


Books, 1996.

COUTINHO, M. J. V. Administração pública voltada para o cidadão: quadro


teórico-conceitual. Revista do Serviço Público, ano 51, n. 3, jul-set 2000.
Disponível em: <http://www.bresserpereira.org.br/Documents/MARE/Terceiros-
Papers/00-Coutinho51(3).pdf>

CUNHA, M. B. Para saber mais: fontes de informação em ciência e tecnologia.


Brasília: Briquet de Lemos, 2001.

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Metodologia e Técnicas de Pesquisa
Profa. Dra. Maria Cristina Comunian Ferraz

DUARTE, M. Y. M. Estudo de caso. DUARTE, J; BARROS, A.(org) . In: Métodos


e Técnicas de Pesquisa em Comunicação. São Paulo: Atlas, 2006.

DUPAS, M. A. Pesquisando e normalizando: noções básicas e recomendações


úteis para a elaboração de trabalhos científicos. São Carlos: EdUFSCar, 2009.

ECO, H. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 2002.

FADEL. M. A. V.; REGIS FILHO, G. I. Percepção da qualidade em serviços


públicos de saúde: um estudo de caso. Revista de Administração Pública, v.
43, n.1, p. 07-22, jan./fev., 2009.

FERNEDA, E. Recuperação da informação: análise sobre a contribuição da


Ciência da Computação para a Ciência da Informação. Dissertação (Mestrado em
Ciências da Comunicação) - USP, São Paulo, 2003.

FURNIVAL, A C. Os fundamento da lógica aplicada à recuperação da


informação. São Carlos: EdUFSCar, 2002.

FONSECA JUNIOR, W. C. Análise de Conteúdo. In: Duarte, J.; Barros, A (org).


Métodos e Técnicas de pesquisa em comunicação. 2 ed. São Paulo: Atlas,
2006.

GONSALVES, E. P. Iniciação à Pesquisa Científica. Campinas: Alínea, 2001.

HIRANO, Sedi. (org.) Pesquisa social, projeto e planejamento. São Paulo: T.


À. Queiroz, 1988.

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JANNUZZI, C. A. S. C. Informação tecnológica e para negócios no Brasil:


conceitos e terminologia. Campinas: Alínea, 2002.

JANUZZI, C. A. S. C.; MONTALLI, K. M. L. Informação tecnológica e para


negócios no Brasil: introdução a uma discussão conceitual. Ciência da
Informação, v.28, n.1, jan. 1999.

JOIA, L. A.; COSTA, M.F.C. Fatores-chave de sucesso no treinamento corporativo


a distância via web. Revista de Administração Pública. v. 41, n.4, p. 607-637,
jul/ago. 2007.

LAKATOS, E. M; MARCONI, M.A.. Metodologia do trabalho científico. São


Paulo: Atlas, 1992.

LOPES, I. L. Uso das linguagens controlada e natural em bases de dados: revisão


da literatura. Ciência da Informação, Brasília, vol. 31, n.1, p. 41-52, jan./abr.,
2002.

LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. A.; Pesquisa em educação: abordagens


qualitativas. São Paulo: EPU, 1996.

MAFRA, R.; GRISCI, C. L. I. Reestruturação produtiva e modos de gestão de


pessoas em uma empresa do setor eletro-eletrônico de Santa Catarina. Revista
Eletrônica de Administração, v.10, n.3, mai./jun. 2004.

MIRANDA, S. V. Necessidades de informação e competências informacionais no


setor público: um estudo de caso. Revista do Serviço Público, v. 59, n.1, p. 61-
80, jan./mar 2008.

MONTALLI, K. M. L.; CAMPELLO, B. Fontes de informação sobre companhias e


produtos industriais: uma revisão de literatura. Ciência da Informação, Brasília,
v. 26, n. 3, p. 321-326, set./dez., 1997.

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Profa. Dra. Maria Cristina Comunian Ferraz

MOREIRA, S. V. Análise documental como método e como técnica. In: Duarte, J.;
Barros, A (Org). Métodos e Técnicas de pesquisa em comunicação. 2 ed. São
Paulo: Atlas, 2006.

ROWLEY, J. A biblioteca eletrônica. Brasília: Briquet de Lemos, 2002.

SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes,


1994.

SOUSA, J. P. Elementos de Teoria e Pesquisa da Comunicação e dos Media,


2006. Disponível em: <http://bocc.ubi.pt/pag/sousa-jorge-pedro-elementos-teoria-
pequisa-comunicacao-media.pdf> . Acesso em: 8/07/2008

STUMPF, I. R.C. Pesquisa bibliográfica. In: Duarte, J.; Barros, A (org). Métodos e
Técnicas de pesquisa em comunicação. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2006.

THIOLLENT, M. Pesquisa-ação nas organizações. São Paulo: Atlas, 1997.

THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação.São Paulo: Cortez, 2002.

YIN, R. K. Estudo de Caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman,


2005.

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Metodologia e Técnicas de Pesquisa
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Sugestões de livros

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Metodologia e Técnicas de Pesquisa
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Metodologia e Técnicas de Pesquisa
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A seguir, algumas sugestões de livros versando sobre administração de


empresas e administração pública:

ANGELONI, M. T. Organizações do conhecimento: infra-estrutura, pessoas e


tecnologias. São Paulo: Saraiva, 2002.

BERGAMINI, C. W. Motivação nas organizações. São Paulo: Atlas, 1997.

CAMPOS, V. F. TQC: controle da qualidade total (no estilo japonês). Belo


Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, Escola de Engenharia da UFMG, 1992.

CHIAVENATO, I. Gerenciando pessoas: o passo decisivo para a administração


participativa. São Paulo: Makron Boods, 1992.

CHIAVENATO, I Gestão de pessoas: e o novo papel dos recursos humanos nas


organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

CHIAVENATO, I. Administração nos novos tempos. Rio de Janeiro: Elsevier,


2004.

COLOMBO, S. S. (org.) Marketing educacional em ação: estratégias e


ferramentas. Porto Alegre: Artmed Bookman, 2005.

DRUCKER, P. F. Terceiro setor: exercícios de auto-avaliação para empresas.


São Paulo: Futura, 2001.

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Metodologia e Técnicas de Pesquisa
Profa. Dra. Maria Cristina Comunian Ferraz

DRUCKER, P. F. O melhor de Peter Drucker: obra completa. São Paulo: Nobel,


2002.

DRUCKER, P. F. Administrando para obter resultados. São Paulo: Pioneira


Thomson Learning, 2002.

GOLDBARG, M. C. Times: ferramenta eficaz para a Qualidade Total. São Paulo:


Makron Books, 1995.

KOTLER, P. Marketing de A a Z: 80 conceitos que todo profissional precisa


saber. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

KOTLER, P. Administração de Marketing: Análise, Planejamento,


Implementação e Controle. São Paulo: Atlas, 1998.

LAS CASAS, A. L. Marketing: conceitos, exercícios, casos. São Paulo: Atlas,


1997.

Mc GEE, J.; PRUSAK, L. Gerenciamento Estratégico da Informação. São


Paulo: Campus, 1995.

MONTANA, P. J.; CHARNOV, B. H. Administração. São Paulo: Saraiva, 1998.

MORGAN, G. Imagens da Organização:edição executiva. São Paulo: Atlas,


2002.

O’BRIEN, J. A. Sistemas de informação e as decisões gerencias na era da


internet. São Paulo: Saraiva, 2001.

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Metodologia e Técnicas de Pesquisa
Profa. Dra. Maria Cristina Comunian Ferraz

PALADINI, E. P. Gestão da Qualidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000.

PRAZERES, P. M. Dicionário de termos da qualidade. São Paulo: Atlas, 1996.

RUAS, R., ANTONELLO, C. S., BOFF, L. H. (org.) Aprendizagem


Organizacional e Competências, Porto Alegre: Bookman, 2005.

SILVA, A.; RIBEIRO, A. RODRIGUES, L. Sistemas de Informação na


Administração Pública. Rio de Janeiro: Revan, 2004

TACHIZAWA, T.; ANDRADE, R. O. B. Gestão de instituições de ensino. Rio de


Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1999.

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Sugestões de fontes eletrônicas

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Sugestões de fontes eletrônicas de acesso gratuito:

- Revista de Administração Pública


(http://www.ebape.fgv.br/academico/asp/dsp_rap_nesta_edicao.asp)

- Revista do Serviço Público


(http://www.enap.gov.br/index.php?option=content&task=view&id=257)

- Revista de Administração da USP (http://www.rausp.usp.br/)

- Revista Eletrônica de Administração (http://www.read.ea.ufrgs.br)

- Legislação Federal do Brasil (http://www.presidencia.gov.br/legislacao)

- Biblioteca digital da USP (http://www.teses.usp.br)

- Biblioteca digital da UNICAMP (http://libdigi.unicamp.br)

- Rede Scielo (http://www.scielo.br)

- Domínio público (http://www.dominiopublico.gov.br)

- Periódicos (Acesso Livre) (http://acessolivre.capes.gov.br)

- Portal do Governo Brasileiro (http://www.brasil.gov.br)

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- IBGE (http://www.ibge.gov.br)

- Folha Online (http://www.folha.com.br)

- Estadão Online (http://www.estadao.com.br)

- Portal Periódicos CAPES (http://www.periodicos.capes.gov.br)

- ABNT (http://www.abnt.org,br)

- Google books (http://books.google.com/books)

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