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Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a
justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há
entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo
de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse:
Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. (2
Coríntios 6.14-16).
Objectivos
A expressão “jugo desigual”, a partir da língua grega, contém a idéia de alguém estar
num jugo desnivelado. O pano de fundo aqui é a proibição de pôr animais de natureza
diferentes sob o mesmo jugo. Havia uma proibição de “lavrar com junta de boi e
jumento” (Dt 22.10) e também de fazer cruzamento de animais de diferentes espécies
(Lv 19.19). Além do mais, o boi era um animal limpo, enquanto o jumento era impuro
(Dt 14.1-8).
Paulo faz cinco perguntas retóricas e contrastantes, cujas respostas devem ser um
sonoro NÃO ou NENHUMA. Cada pergunta aborda uma área específica da vida.
4. A esfera da fé: “Ou que união do crente com o incrédulo?” (6.15). Com essas
palavras ele não está dizendo que crentes não podem ter contacto nenhum com
os incrédulos, pois, nesse caso, os crentes teriam de sair do mundo (1 Co 5.9,10).
Ele instrui os crentes a não compartilharem do estilo de vida dos incrédulos. O
contexto aqui é relativo ao culto. Paulo não defendia uma vida monástica e
isolada da sociedade, mas combatia frontalmente a ideia do crente participar de
um culto pagão.
Deus, e, os crentes, como morada de Deus, não podem se envolver com o culto
dos ídolos. Ídolos aqui não significam somente imagens de escultura, mas
qualquer objecto que se interpõe entre a alma e Cristo. Esses ídolos podem ser
dinheiro, prazer ou coisas materiais. É necessário saber que o perigo da idolatria
está, também, no envolvimento com os poderes demoníacos, activos nos
ídolos, provocando o zelo e a ira de Deus (1 Co 8.4-6; 10.19-22).
Não podemos fazer nenhuma boa escolha, a menos que busquemos a orientação
divina. Se quisermos acertar, devemos recorrer àquele que planejou a nossa existência
antes mesmo que existíssemos. Pelo facto da expressão “jugo desigual” ser mais
aplicável no contexto de relacionamentos amorosos ou casamentos, é fundamental
que o cristão saiba fazer a escolha do parceiro, pois a escolha da pessoa com quem
vamos casar deve ser feita buscando-se a orientação divina, seguindo os ditames da
Sua Palavra. Vale lembrar que casamento é coisa séria e para vida toda pois, num
casamento o cônjuge só estará livre do compromisso depois do falecimento do outro.
Não se apresse em escolher e saiba como fazer:
1. Que sua escolha seja no Senhor (1 Co 7.39; 1 Tm 5.14): a boa escolha do cônjuge
não deve ser apenas pela aparência física, pela elevada educação, alto nível de
escolaridade ou pela grande capacidade intelectual e financeira, ainda que essas
coisas sejam importantes. Tais factores não devem ser o ponto decisivo na hora
da escolha. Escolha alguém convertido, piedoso, temente a Deus e de bom
testemunho. Escolha alguém que esteja, notadamente, dentro da vontade de
Deus porque só Ele conhece o ser humano por completo. Só ele conhece a
pessoa ideal para ser nosso parceiro, para nos complementar.
4. Escolha alguém que esteja aproximadamente dentro da sua faixa etária: casar
com alguém com uma diferença grande de idade é uma decisão, no mínimo,
arriscada. Pessoas que vêm de épocas mais distantes, em geral, pensam e agem
diferente daquelas que procedem de épocas mais recentes. Se um, ou outro
caso, conseguiu ter sucesso, não significa que essa análise deve ser desprezada.
A excepção nunca deve virar regra. É muito comum se verificar uma diferença
grande de idade em casamentos em que um dos cônjuges é viúvo (a). Neste
caso, além da diferença na idade, existem outros factores que devem ser
levados em consideração, como: (a) o relacionamento com os filhos do primeiro
casamento; (b) o regime de comunhão de bens, quando estes existem; (c) as
comparações entre o primeiro cônjuge e o/a actual; (d) níveis de maturidade
diferentes, etc.
CONCLUSÃO
A vida é feita de escolhas e as escolhas que fazemos no presente, definem como será o
nosso futuro. Se formos prudentes em fazê-las, teremos um futuro brilhante, porém se
as fizermos precipitadamente, sofreremos de forma dolorosa as consequências de
nossas más escolhas. O cristão não deve apressar-se em escolher, mas permitir que o
Senhor guie a sua escolha, consultando e praticando os preceitos bíblicos ou buscando
conselhos de pessoas maduras e experientes na fé. Escolher sem obedecer os
conselhos aqui elencados pressupõe entrar num relacionamento de incompatibilidade,
que se manifestará logo ao se verificar que um vai em direcção ao inferno, outro em
direcção ao céu, um vai por um caminho e o outro insiste em seguir para o outro lado,
um busca a abundância terrena, outro em busca de bênçãos espirituais, um é luz e
outro é trevas, um é filho de Deus e o outro filho de belial.
BIBLIOGRAFIA
Bíblia de Estudo Plenitude, Almeida Revista e Corrigida. SBB, São Paulo, 2001