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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRUSQUE

BRUNO EVARISTO DALPRÁ, GUSTAVO DANIEL REIS, JOÃO POTERIKO


JUNIOR, KLEBER HEIL JUNIOR, MICHELE ASSINI DE ARAÚJO

A IMPORTÂNCIA DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL PARA A CONSOLIDAÇÃO DO


DIREITO DO TRABALHO

Brusque – SC
2018
BRUNO EVARISTO DALPRÁ, GUSTAVO DANIEL REIS, JOÃO POTERIKO
JUNIOR, KLEBER HEIL JUNIOR, MICHELE ASSINI DE ARAÚJO

A IMPORTÂNCIA DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL PARA A CONSOLIDAÇÃO DO


DIREITO DO TRABALHO
Trabalho da disciplina de Legislação
Social e Trabalhista do segundo
semestre do curso de Processos
Gerenciais e Gestão Comercial, sob
orientação do professor Célio Acelino
dos Santos Júnior.

Brusque – SC
2018
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Sumário
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4
DESENVOLVIMENTO ................................................................................................ 5
PERÍODO HISTÓRICO ou INDUSTRIAL ................................................................... 5
CONCEITO, CAUSAS E CARACTERÍSTICAS GERAIS DA
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL ....................................................................................... 6
FATORES QUE DETERMINARAM O APARECIMENTO DO
DIREITO DO TRABALHO .......................................................................................... 6
IMPORTÂNCIA EM SI ................................................................................................ 7
CONCLUSÃO ............................................................................................................. 9
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 10

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INTRODUÇÃO
A revolução industrial é de suma importância para a consolidação do direito do
trabalho. Surgiu em 1760 e continuou até 1840. A revolução industrial foi importante,
pois modificou o trabalho manual para o trabalho de maquinas a vapor. Graças à
revolução industrial muitas revoltas surgiram, pois a igualdade era a ideia central
defendida naquela época, graças a isso várias leis surgiram.

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DESENVOLVIMENTO

O direito do trabalho é de formação legislativa e científica recente, embora o trabalho


seja tão antigo quanto o próprio homem.
No plano internacional a história do direito do trabalho costuma ser dividido em
período Pré Histórico e Histórico.
A locução trabalho vem do latim tripalium, que era uma espécie de instrumento de
tortura, um tripé ou canga que pesava sobre os animais.

Aqui encontramos três fases básicas: escravidão, servidão e as


corporações. A estas, acrescenta-se a locação.
ESCRAVIDÃO – ”Vinculação do homem ao homem”.
SERVIDÃO – “Vinculação do homem à terra” e indiretamente, ao próprio
homem.
CORPORAÇÕES DE OFÍCIO – “Vinculação do homem à profissão”.
LOCAÇÃO: Na sociedade pré-industrial, encontramos, ainda, outro tipo de
relação de trabalho: a locação. Esta pode ser subdividida em duas espécies:
a) locação de serviços - contrato pelo qual uma pessoa se obriga a prestar
serviços durante certo tempo a outra, mediante remuneração. É apontada como
precedente histórico da relação de emprego moderna, objeto do direito do
trabalho.
b) locação de obra ou empreitada - é o contrato pelo qual alguém se obriga
a executar uma obra a outra pessoa, mediante remuneração. Origina-se na locatio
conductio operis, dos romanos.

PERÍODO HISTÓRICO ou INDUSTRIAL


O Direito do Trabalho tem como categoria central o trabalho subordinado
ou, mais especificamente, a relação empregatícia de trabalho. Aí está sua
categoria nuclear e estruturante. Em torno desta relação jurídica específica constrói-
se todo o universo de
institutos, princípios e regras características deste ramo jurídico. “A existência do
trabalho livre (ou seja, juridicamente livre) é pressuposto histórico-material do
surgimento do trabalho subordinado (e via de conseqüência, da relação
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empregatícia).”
As relações jurídicas escravistas e servis são incompatíveis com o Direito
do Trabalho, pois elas supõem a sujeição pessoal do trabalhador e não a sua
subordinação. No Direito do Trabalho não há submissão pessoal e absoluta. A
subordinação é categoria que significa a “situação jurídica derivada do
contrato de trabalho, mediante o qual o empregado se obriga a acolher a direção
do empregador sobre o modo de realização da prestação de serviços”.
Consiste na contraface do poder de direção, exercido pelo empregador ao
longo da relação de emprego. É objetiva, incidindo sobre o modo de realização da
atividade pactuada (atividade, tempo, lugar, modo = o que, quando, onde e como).
Já a sujeição ou submissão é subjetiva, atuando sobre a pessoa e tolhendo sua
liberdade pessoal.

CONCEITO, CAUSAS E CARACTERÍSTICAS GERAIS DA


REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Para Martins, “a Revolução Industrial acabou transformando o trabalho em
emprego. Os trabalhadores, de maneira geral, passaram a trabalhar por salários.
Com a mudança, houve uma nova cultura a ser apreendida e uma antiga a ser
desconsiderada.” Surge uma nova luta do trabalhador, agora não mais contra o senhor
da
terra, nem contra o mestre da corporação, mas sim contra um poder muito maior:
o patrão, o capitalista, o dono do capital, amparado pelo Estado, na sua missão de
mero fiscal da lei e aplicador da justiça. A Revolução Industrial pode ser definida como
“fenômeno espetacular de
crescente mecanização em importantes setores produtivos de países europeus,
principalmente a Inglaterra, como a extração de carvão mineral, a metalurgia, a
fiação, o cultivo agrícola, a construção ferroviária e naval”.

FATORES QUE DETERMINARAM O APARECIMENTO DO


DIREITO DO TRABALHO
Todo fenômeno resulta de um complexo diferenciado e combinado de

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fatores. O novel ramo da ciência jurídica – o trabalhista – surgiu sob o influxo
(influência) de causas multifárias (que possui vários aspectos). Dentre outros fatores
ressaltaremos o Fator Enconômico.
a) Fatores Econômicos: A principal causa econômica foi a Revolução
Industrial do século XVIII, conjunto de transformações decorrentes da descoberta
do VAPOR como fonte de energia e sua aplicação nas fábricas e meios de
transportes.

IMPORTÂNCIA EM SI
A Revolução Industrial foi de suma importância para então poder ser adquirido o
Direito do Trabalho, que surgiu com a sociedade industrial e o trabalho assalariado,
foi a principal razão econômica que acarretou o surgimento do Direito do Trabalho,
pois através da descoberta da máquina a vapor como uma importante fonte de
energia, iria fazer com que fosse substituída a força humana na realização de
determinados serviços. E como haveria necessidade de pessoas para operar essas
máquinas, fora trago o benefício de impor a substituição do trabalho escravo, servil e
corporativo pelo trabalho assalariado.
Uma tipologia bastante utilizada em manuais de Direito do Trabalho que consiste em
na existência de quatro fases principais na evolução do Direito do Trabalho: formação,
intensificação, consolidação e autonomia.
A revolução industrial além de tudo, também proporcionou o grande crescimento da
população em vários países do mundo como Inglaterra e França. O crescimento
demográfico em tal escala proporcionou uma forte expansão dos mercados
consumidores para bens manufaturados, especialmente vestuários.
A Revolução Industrial passou então a concentrou os trabalhadores em fábricas. O
aspecto mais importante, que trouxe radical transformação no caráter do trabalho, foi
esta separação: de um lado, capital e meios de produção de outro, o trabalho. Os
operários passaram a ser assalariados dos capitalistas. Uma das primeiras
manifestações da Revolução foi o desenvolvimento urbano.
Os artesãos acostumados a controlar o ritmo de seu trabalho, agora tinham de
submeter-se à disciplina da fábrica. Passaram a sofrer a concorrência de mulheres e
crianças. Na indústria têxtil do algodão, as mulheres formavam mais de metade da

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massa trabalhadora. Crianças começavam a trabalhar aos seis anos de idade. Não
havia garantia contra acidente nem indenização ou pagamento de dias parados neste
caso. A mecanização desqualificava o trabalho, o que tendia a reduzir o salário.
A situação difícil dos camponeses e artesãos, ainda por cima estimulados por ideias
vindas da Revolução Francesa, levou as classes dominantes a criar a Lei
Speenhamland, que garantia subsistência mínima ao homem incapaz de se sustentar
por não ter trabalho. Um imposto pago por toda a comunidade custeava tais despesas,
além de tudo o maior objetivo é provar que Revolução Tecnológica e a grande busca
pelo capitalismo começaram com a Revolução Industrial; a exploração da mão de obra
e o lucro acima de tudo, dando pouca importância a vida humana, continua até hoje
entranhado nas veias da nossa sociedade.

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CONCLUSÃO
Os direitos trabalhistas no começo do trabalho eram quase nulas, onde o indivíduo
era submetido à condições escravistas, com o avanço da tecnologia e o surgimento
da máquina a vapor na Revolução Industrial esse cenário começou a mudar. A partir
disso o estado teve que intervir para que houvesse um equilíbrio nessa questão social.
Gradativamente os direitos do empregado foram se padronizando e atualizando.
Portando um dos fatores maiores na consolidação do Direito do Trabalho, foi a
Revolução Industrial.

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REFERÊNCIAS
PLANO DE ENSINO. CAPÍTULO 01 – HISTÓRIA, FONTES E
PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO. Disponível
em:<https://virtual.unifebe.edu.br/avea/pluginfile.php/91536/mod_resource/content/1/
UNIFEBE%20-%20PROCESSOS%20GERENCIAIS%20-
%20CAP%C3%8DTULO%2001%20%20-
%20%20HIST%C3%93RIA%2C%20FONTES%20E%20PRINC%C3%8DPIOS%20D
O%20DIREITO%20DO%20TRABALHO.pdf> Acesso em: 25/10/2018, às 21h57.

WEB ARTIGOS. OS DIREITOS TRABALHISTAS DA 2º REVOLUÇÃO INDUSTRIAL


ATÉ OS DIAS ATUAIS. Disponível em:<https://www.webartigos.com/artigos/os-
direitos-trabalhistas-da-2-revolucao-industrial-ate-os-dias-atuais/147276> Acesso
em: 25/10/2018, às 22h57.

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