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foi adotado em 1998, durante Conferência Intergovernamental em Roma

Estatuto do TPI
entrou em vigor em 2002
ou
Estatuto de Roma
possui 128 artigos com normas materiais e processuais referentes aos chamados crimes de jus cogens , que são o
genocídio, os crimes contra a humanidade, os crimes de guerra e o crime de agressão

tem personalidade jurídica internacional e capacidade jurídica necessária ao desempenho das suas funções e
crumprimento dos seus objetivos

tem sede em Haia (Holanda)

é tribunal independente da ONU, embora possua relação de cooperação com essa organização

NORMAS DO Presidência
ESTATUTO DO Divisão Judicial
Tribunal Penal é composto de
TRIBUNAL PENAL Internacional quatro órgãos
INTERNACIONAL Procuradoria (Ministério Público)
EM FACE DA
Secretariado
CF DE 1988
dezoito juízes compões o Tribunal, eleitos pelos Estados Partes para um mandato de nove anos (não podem ser reeleitos)

Juízo de Instrução (Pre-Trial Chamber)


os juízes são divididos
Juízo de Julgamento em 1ª Instância (Trial Chamber)
em três grandes Seções:
Juízo de Apelação (Appeal Chamber)

Capitaneado pelo Procurador, que atua com indepência funcional, como órgão autônomo do TPI

receber comunicações e qualquer outro tipo de informação, devidamente fundamentada, sobre


Ministério
Atribuições crimes de competência do Tribunal, a fim de examinar, investigar e, eventualmente, propor ação
Público do TPI
penal junto ao Tribunal

Eleição pela Assembleia dos Estados Partes pra mandato de nove anos, não renováveis
O Brasil assinou em 2000 e incorporou em 2002 o Estatuto do TPI

Emenda Constitucional 45/2004 introduziu o novo § 4º do art. 5º, que dispõe que "o Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal
Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão"

O Brasil votou favoravelmente ao texto do projeto do Estatuto do TPI na Conferência de Roma (1998), participou ativamente das discussões
PRINCIPAIS promovidas pelo Tribunal e atuou com desenvoltura na Conferência de Revisão do Estatuto do TPI (2010). Entretanto, manifestou preocupação
OBJEÇÕES com o fato de a Constituição brasileira proibir a extradição de nacionais e vedar penas de caráter perpétuo.
E O NOVO
§ 4º DO ART. 5º
STF, Petição 4.625, Caso Presidente Bashir, ditador do Sudão: discussão sobre se as pretensas inconstitucionalidades podem impedir
DA CF/88
que o Brasil cumpra seu dever de colaborar com o TPI: o governo brasileiro entendeu necessária a autorização do STF para que pudesse
existir a prisão e entrega no caso eventual da vinda do Presidente do Sudão ao nosso território.Não há decisão final do STF

jurisdição internacional penal é subsidiária à jurisdição nacional. O TPI não exercerá sua jurisdição caso o Estado
com jurisdição já houver iniciado ou terminado investigação ou processo penal, salvo se este não tiver capacidade
ou vontade de realizar justiça.
Princípio da
o caso também é inadimissível se a pessoa em causa já tiver sido julgada pela conduta a que se refere a denúncia,
Complementaridade
salvo se o julgamento for um simulacro para obter a impunidade e, finalmente, se o caso não for suficientemente
grave para justificar a ulterior intervenção do Tribunal.

o próprio TPI decide se o julgamento nacional é simulacro para obtenção da impunidade


Dever do Estatuto de Roma expressamente prevê o dever do Estado de entrega de indivíduos, caso exista
Brasil ordem de detenção e entrega determinada pelo TPI

ATO DE ENTREGA
Só é possível a entrega do brasileiro naturalizado na hipótese de ocorrência de crime praticado antes
DE BRASILEIRO Objeção
da naturalização

Não há equiparação possível entre extradição a um Estado estrangeiro e entrega ao TPI. A nacionalidade
Superação
é óbce somente à eextradição, podendo o Brasil promover a entrega do indivíduo do TPI
Dever do
De acordo com o Estato de Roma, os crimes sujeitos à sua jurisdição são imprescritíveis
Brasil

IMPRESCRITIBILIDADE
DOS CRIMES DO TPI Objeção O Brasil não poderia entregar nenhum indivíduo ao TPI caso o crime do qual ele seja acusado
E O BRASIL já tenha prescrito, de acordo com a lei brasileiro

Na relação entre o Estado e o TPI deve vigorar o princípio da confiança, sendo dispensável
Superação
a dupla tipicidade e punibilidade
Dever do prisão até o limite máximo de 30 anos
O Estato de Roma prevê que
Brasil as penas podem ser de:
prisão perpétua
A PENA DE
PRISÃO Objeção O Brasil não poderia colabora com o TPI e entregar indivíduo, pois há sempre o risco de imposição
PERPÉTUA de pena de caráter perpétuo ao final do processo internacional

Não se aplica à entrega a vedação de pena de caráter perpétuo existente internacionalmente


Superação
e nos processos extradicionais à entrega de um indivíduo ao TPI
Dever do Caso o TPI decida pela prevalência da jurisdição do Tribunal, deve o Estado brasileiro efetuar a
Brasil entrega do acusado, mesmo que já exista coisa julgada absolutória local

Objeção No caso de existência de coisa julgada absolutória nacional, há impedimento constitucional brasileiro
A COISA para a entrega de indivíduo ordenada pelo TPI
JULGADA
O Direito Internacional não admite que, com base em leis locais e em processos locais muitas
vezes utilizados para dar um bill de imunidade aos acusados de atrocidades, haja a arguição
da coisa julgada. Se a qualidade de coisa julgada da sentença penal local foi obtida para a obtenção
da impunidade, em típico caso de simulação com fraude à lei, o vício insanável torna inoperante o
Superação
seu efeito de imutabilidade do comando legal e permite o processo internacional. Além disso, não
cabe alegar coisa julgada como justificativa para a não implementação de decisão internacional, já
que seria necessária a identidade de partes, pedido e causa de pedir, o que não ocorre entre a causa
local e a causa internacional
Dever do Não há nenhuma imunidade material ou processual que impeça o TPI de realizar justiça, devendo o Brasil
entregar toda e qualquer pessoa ao Tribunal, não importando o cargo oficial exercido no próprio país ou
Brasil
fora dele
IMPOSSIBILIDADE DE
ALEGAÇÃO DE
Objeção A Constituição de 1988 estabelece uma longa lista de imunidades materiais e processuais a altas autoridades
QUALQUER
IMUNIDADE
As imunidades materiais e processuais, bem como as prerrogativas de fora estabelecidas na Constituição
Superação são de exclusivo alcance interno, não podendo ser interpretadas de modo a imunizar quem quer que seja
do alcance da jurisdição internacional
Consistem em atos de instrução processual e mesmo de execução da pena porventura fixada pelo Tribunal
DEMAIS ATOS DE
COOPERAÇÃO
Estados contrantes obrigam-se a cooperar com o Tribunal na obtenção de documentos,
COM O TPI
oitiva de testemunhas, facilitar o comparecimento voluntário de peritos e testemunhas
Atos de instrução
perante o Tribunal; realizar perícias diversas, iniclusive a exumação; proteger testemunhas
e presevar provas; conceber e implementar medidas cautelares
AUSÊNCIA DE As decisões do TPI não necessitam de exequatur nem de homologação de sentença estrangeira
COMPETÊNCIA perante o STJ, uma vez que a Constituição exige esse crivo somente para decisões oriundas de
CONSTITUCIONAL Estados estrangeiros, nada exigindo quanto a decisões interncionais
DO STF E DO STJ
PARA APRECIAR
AS DECISÕES Quanto ao pedido de prisão e posterior entrega, o governo brasileiro solicitou autorização do STF
para a prisão e entrega do Presidente do Sudão ao TPI
DO TPI

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