Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Guedes da Luz 1
07.20.2017
Filosofia – Ela nasce +/- 2.500 anos atrás. E significa philos (atração) +
sophia (sabedoria). Atribui-se à Pitágoras a criação dessa palavra, que foi
o primeiro a juntar essa palavra e se dizer um filósofo.
09.02.2017
O surgimento da filosofia
-Passagem:
Teoria
Mito Logos
Filosofia
14.02.2017
Cosmologia
Onto (ser) + logia (estudo)
Dikailogia - ciência que estuda a justiça
Jusnaturalismo Cosmológico - todo jusnaturalista acredita que há um
padrão objetivo do que é justiça
A 1ª coisa que os gregos vão fazer com a teoria foi tentar explicar a
natureza. Todas essas primeiras teorias pré-socráticas vão ter uma forma
de cosmologias (cosmo=mundo; logia-logos; lógica do cosmo). Essas
investigações vão se desenvolver prioritariamente na forma de ontologias
(onto=ser; logia= estudo, ciência; estudo do ser), então eles tentaram
descobrir qual a essência que explicaria todas as modificações,
transformações do mundo.
Nesse desenvolvimento da cosmologia, vai se desenvolver também uma
dikaiologia(dike=justiça)
Todos os pré-socráticos podem ser classificados como “jusnaturalistas”
(essa palavra ainda não existia na época, surgiu em Roma). Todos eles
acreditam que a noção de justiça, que dike é natural, ou seja, justiça não
seria uma convenção, criação arbitrária do homem, mas sim que, o que é
justo, é justo por natureza, e a função do homem seria apenas descobrir
isso.
A 1ª forma de tratar teoricamente de direito na humanidade filosófica/
teórica é através de teorias jusnaturalistas (Nesse período direito e justiça
são vistos como a mesma coisa)
Thaís A. Guedes da Luz 4
-Tales de Mileto – água: Foi o 1º filósofo, e tudo o que se sabe dele é que
para ele, a essência de tudo seria a água, que seria o elemento primordial
da natureza, do cosmo.
16.02.2017
● Experiência da democracia
Os sofistas são importantes para a experiência da democracia
ateniense, com suas técnicas de argumentação sendo fundamentais.
Essa experiência implica na relatividade da verdade, já que é um
acordo entre a maioria, sendo uma manipulação das paixões.
21.02.2017
Sócrates era visto como um sofista, afinal, ele era muito requisitado e
tido como um sábio. No entanto, ele não cobrava para ensinar -o que o
difere do sofista. Também ele acreditava na verdade e não no
relativismo, o que é outro argumento para dizer que ele não era sofista.
23.02.2017
Tipos de conhecimento:
-A República
Principal obra de Platão este livro, basicamente, mostra um
projeto/descrição de uma sociedade justa. O título original do livro pode
ser traduzido para "Como organizar-se politicamente para alcançar a
justiça" ou "Organização política para o alcance da justiça".
Segundo ele, a sociedade deve dividir-se em classes segundo a aptidão de
cada um e a aptidão de cada um tem a ver com a sua alma.
Thaís A. Guedes da Luz 10
02.03.2017
Teoria da lei como mímesis – Segundo Platão criar uma lei é sempre
uma tentativa de imitar a ideia do bem (agathon).
Mímesis = imitação
Segundo Platão, criar uma lei é sempre uma tentativa de chegar à ideia
de Bem. Por isso, é necessário que os filósofos façam as leis.
Uma pessoa que que não tem aptidão para isso vai criar leis ruins ,muito
distantes da ideia do bem.
Localização: ventre
Thaís A. Guedes da Luz 12
Uma pessoa com equilíbrio entre essas três partes, ou seja, com cada
uma fazendo seu papel sem interferir na outra, é saudável.
Metáfora – A alma humana é como uma carruagem, o cocheiro (racional)
e dois cavalos (paixões e apetites). O que faz alguém iniciar algo é as
paixões e os apetites. A parte racional simplesmente limita e controla-os.
Aristocracia
Quanto mais
para baixo, Timocracia
maior a Oligarquia
degeneração Democracia
Tirania
Aristocracia + Democracia
Princípio da legalidade
07.03.2017
(eidos) para a imanência do mundo, ou seja, diz que elas estão nas
próprias coisas. Para compreender isso, há três conceitos:
Hilemorfismo – (Hile matéria; Morfismo forma). Para Aristóteles,
todas as coisas têm matéria e forma (o que é sensível, percebido
pelos sentidos é a matéria – e a forma não é perceptível pelos
sentidos, apenas inteligível). A eidos está nas coisas como forma, só
que a forma não é sensível (percebida pelos sentidos).
Teleologia - estudo teórico sobre os fins. Para ele, tudo tem uma
finalidade que determina a articulação entre forma e matéria.
Relação entre Ato e potência - tudo também está em uma
dinâmica de ato e potência, que explicam as mudanças no mundo.
Tudo ou é ou está em potencial. (semente de árvore/árvore, mesa)
-Ética a Nicômaco
09.03.2017
Aristóteles - continuação
-Justiça Política (Ética a Nicômaco, livro V)- Para ele, há dois tipos de
justiça, analisados através da política:
14.02.2017
Aristóteles - continuação
16.03.2017
Aristóteles - continuação
-Separação dos “poderes” (Política, livro VI, cap. II) - lembrar que
poderes está entre aspas porque para ele é mais uma questão de gestão
executiva.
Thaís A. Guedes da Luz 20
21.03.2017
-Neoplatonismo cristão
Converte as ideias platônicas na mente de Deus
Combate ao maniqueísmo
A injustiça e o mal não existem em si, mas são produto do erro e da
ignorância.
Não é que exista o Bem e o Mal, só existe Deus e o outro lado é a
ignorância.
Lei eterna - é o direito natural , que está em Deus. Não a alcançamos pelo
pecado original e pelas nossas limitações como seres.
Livre-arbítrio - capacidade de escolher dada a Deus pela sua infinita
compaixão e misericórdia. Através do livre-arbítrio, podemos criar as leis
humanas.
Leis humanas - toda forma de organização, as normas criadas pelo
homem. Essas leis só são justas quando orientadas pelos princípios das
leis eternas (que podem ser alcançadas através da fé).
leis eternas - visam a paz eterna (Justiça absoluta, comunhão com Deus)
leis humanas - visam a paz social (Transitória, neste mundo, nestas
circunstâncias)
23.03.2017
Frase polêmica de Grócio: nem Deus poderia fazer com que algo
justo se torne injusto porque justiça tem a ver com lógica e se Deus criou
o mundo desse jeito e se dispôs a raciocinar, ele é obrigado a seguir
certos princípios.
Visão do mundo antropocêntrica. Consequência: jusnaturalismo
antropocêntrico. Os homens, pelo fato de serem humanos, têm
direitos inatos (o problema é definir o que é inato)/
Abster-se dos bens alheios - com isso, deduzimos que ele considera a
propriedade como um princípio natural. O ser humano sempre vai
reconhecer que algo é um bem de alguém pelas formas lógicas, pela
organização do objeto. Não é necessária a existência de um Estado, de
leis, para que se tenha a ideia de bens, ela é universal.
Manter a palavra dada - ideia de contrato. O contrato é um princípio
natural que qualquer ser racional pode fazer, independentemente das
circunstâncias. O Estado simplesmente existe para dar
segurança/efetividade aos contratos, não para criá-los. Se a pessoa vai
cumprir ou não, é outra história, mas a exigência moral de respeitar a
palavra dada é algo natural e lógico.
Reparar qualquer dano causado - princípio da responsabilidade. Qualquer
ser racional para Grócio sabe que, se causar um prejuízo, deve repará-lo.
É uma obrigação moral que qualquer ser racional reconhece. Uma boa
parte das normas jurídicas que acionam o Estado são para a reparação
dos danos.
Lembrar que, para ele, esses princípios podem ser alcançados através
da razão, da dedução racional.
30.03,2017
- Estado de natureza
Contrato: alienação da liberdade natural em troca da legalidade
Estado civil
Essas leis que vão estruturar o estado, o que poder soberano faz o
tempo todo é criar leis distributivas e leis penais.
Leis distributivas: São aquelas que estabelecem os direitos, obrigações
dos indivíduos, quais os tipos de contratos que eles poderão estabelecer
entre si, elas também vão criar as instituições. Essas leis vão criar
artificialmente um ambiente de previsibilidade da ação. O Estado torna o
homem minimamente previsível. A economia depende delas, pois estas
dão toda a estrutura jurídica.
Leis penais: São aquelas que servem para punir. As leis distributivas
também têm penas e sanções, mas as leis penais visam causar
sofrimento, devolver o mal causado, é a vingança institucionalizada.
- Propriedade
Para Hobbes não é um direito natural, e sim um contrato. No estado
de natureza tudo é de todo mundo e nada é de ninguém, no máximo algo
é meu quando estou segurando (posse empírica). A propriedade é um
contrato que estabelece o Leviatã, então ele pode decidir se ela será
particular ou coletiva. O contrato de propriedade regula o uso, o consumo
e a disposição de bens, espaços e seres vivos.
- Ética e religião
Thaís A. Guedes da Luz 28
04.04,2017
John Locke (1632-1704)
Fonte do direito natural, já que o homem chega por ele através da razão.
06.04.2017
Continuação de John Locke
- Direito de revolta
Locke vai defender o direito dos cidadãos de se revoltarem e desfazerem o
Estado, o pacto e voltarem ao estado de natureza, porque houve apenas
uma delegação da liberdade e não uma alienação. E esse direito só vai
funcionar se for exercido coletivamente, não é um direito individual.
Thaís A. Guedes da Luz 31
- Consentimento
O contrato de Locke se funda na ideia de consentimento. Nunca houve um
momento na história em que as pessoas assinaram um contrato, mas para
Locke é como se tivesse acontecido. O que legitima o contrato não é um
momento histórico, mas sim a sua própria convivência com o Estado, que
supõe sua assinatura nesse contrato, se a pessoa goza dos benefícios que
o estado proporciona, é como se estivesse assinado o contrato.
11.04.2017
Jean Jacques Rousseau (1712-1778)
- Democracia direta.
- Vontade geral
Deve assegurar a liberdade, a igualdade e a justiça dentro do estado
mesmo contra a vontade da maioria.
Rousseau não define o que é ela exatamente. 1º decide-se o que ela não
é: ela não é necessariamente a vontade da maioria,2º também não é a
vontade unânime 3º também não é uma média geral da vontade dos
indivíduos.
(Ideia do professor) Ela é a vontade soberana do Estado que visa realizar
a liberdade civil.
É com essa ideia que pode-se diferenciar democracia (relacionada à
vontade geral) com a ditadura da maioria.
13.04.2017
Kant (1724-1804)
coisa: Qualquer entidade, qualquer ser, objeto que não tem capacidade de
autodeterminação, e que portanto, pode ser tomada como um meio de
autodeterminação de pessoas. Por isso, podemos dizer que coisas têm
preço e pessoas não.
18.04.2017
Continuação de Kant
- Uma norma que obriga a comportamentos que vão contra o dever moral
não merece ser chamada de direito. Trata-se de um uso arbitrário da
força
Ofender a autonomia das pessoas através da sanção é uma violência
institucionalizada. O direito deve ser o uso legítimo da força, e é legítima
quando serve para proteger a liberdade das pessoas.
25.04.2017
Continuação de Kant
Direitos naturais
- Direito pessoal de tipo real: é uma novidade que Kant acha que
descobriu, é uma mistura de dir. real e dir. pessoal.
Possibilidade de uma pessoa usar a outra como coisa
Posse do estado do outro em relação a mim: Tem a ver com o estado do
outro em relação a mim, tem a ver com as contingências biológicas,
econômicas e sociais.
27.04.2017
Continuação de Kant
- Direito penal
Utilitarismo x retribuição
Utilitaristas: criticam a ideia de vingança pelo Estado, pois para eles ela é
irracional. O direito penal deve ser pensado de forma a beneficiar a
sociedade.
- Direito internacional
Direito das gentes seria o direito dos povos, dos estados, algo parecido
com o que chamados hoje de Direito internacional público. Da mesma
forma que os indivíduos são compelidos a se organizar coletivamente, os
Estados também são, já que o mundo é finito e não tem como afastar-se
dos inimigos. Então a busca da paz é um dever dos povos, dever é essa
necessidade moral de equacionar os conflitos, paz é equacionar os
conflitos com a lei. Segundo Kant, a finalidade dos Estados é a de criar
uma Federação de Estados livres (tecnicamente, é uma confederação).
02.05.2017
Escola histórica do Direito
- Savigny compara:
Língua – direito
Gramática – direito positivo
04.05.2017
Hegel (1770 – 1831)
Obra: Princípios da filosofia do Direito
- Ser é devir
Devir é movimento, aquilo que flui, e está se transformando
incessantemente, então Ser (existência), é o devir puro, a pura
transformação, tudo o que podemos dizer e pensar sobre as coisas são
mediações históricas.
Tese
Antítese
Síntese
09.05.2017
Continuação de Hegel
Espírito objetivo: são as sociedades e tem algo a ver com aquilo q Savigny
chamava de espírito do povo. Aqui há uma liberdade que é pública e se
realiza coletivamente. Esse espírito tem uma estrutura dialética:
Moralidade: submete interiormente o espírito à lei do dever. Para Hegel é
um tipo de liberdade. As regras morais são históricas.
Direito: ele não é uma exigência interna e sim externa baseada na
ameaça de sanção. Ele se preocupa com o comportamento externo e não
com a consciência.
Eticidade: conjunto de regras e costumes que determinam as relações em
sociedade. É um produto da moral e do direito, sendo a síntese dos dois.
Se realiza em outra tríade:
Familia: é a menor organização social e é uma associação não contratual,
com os direitos e obrigações decorrendo de condicionamentos biológicos e
afetivos. (Tese)
Sociedade civil - ideia nova que intermedia o indivíduo com o Estado. O
indivíduo sai de seu núcleo familiar e interage com a sociedade civil. Ela
também é uma associação não contratual porque os vínculos e obrigações
com os outros decorrem de fatores econômicos, hierárquicos, etc.
(Antítese)
Estado - associação contratual porque vincula os indivíduos à lei pura e
abstrata. Outro motivo que explica esse vínculo é a igualdade formal: do
ponto de vista do Estado você é cidadão e todos são iguais perante a lei.
11.05.2017
Continuação de Hegel
Não havia uma clareza de qual era o objeto do direito. Ele quis
estabelecer um consenso, direito é fato, valor ou norma?
Fato: quem trata de fatos é a sociologia
Valor: quem trata dos valores, especialmente do valor “justiça” é a
axiologia (axio= valor logia =estudo).
Norma: o Direito vai tratar de normas, esse é o seu objeto. Normas são
criadas por homens para regular fatos e por vezes isso é orientado pelos
valores.