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A paixão pela mercadoria e sua lógica – Um diálogo entre Davi e Marx

Pelo livro A Queda do Céu, de Davi Kopenawa Yanomami e do antropólogo Bruce Albert,
trazer referência às categorias que movem a sociabilidade moderna em tom de oposição à forma
social do povo dito Yanomami, esse pequeno escrito tentará relacionar o capítulo 19, denominado
“Paixão pela mercadoria”, o qual inicia-se com uma indagação de Davi, em Paris, no “Tribunal
permanente dos povos sobre a Amazônia brasileira”, no ano de 1990, se perguntando sobre “O que
fazem os brancos com todo esse ouro? Por acaso eles comem?”. Questionamento que logo me
remontou Marx e o primeiro capítulo d’O Capital, em que o autor parece nos dar algumas chaves
para compreender essa forma de consciência, já que em sua descrição da dupla forma da
mercadoria, enquanto valor de uso e valor de troca, demonstra como a abstração valor, que se
desdobra fenomenicamente em dinheiro – primeiramente ouro, prata… - é condição sine qua non
para reprodução da sociabilidade capitalista. Aproximação essa que tenta demonstrar em que ponto
se encontra o mágico do capitalismo e em que momento o fetiche da mercadoria passa a fazer parte
de uma sociabilidade muito diferente da capitalista, que, no processo, passa a ser o próprio
capitalismo.

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