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PLANO DE CONTAS
PARA ELABORAR UM PLANO DE CONTAS O PROFISSIONAL PRECISA
ANALISAR AS ATIVIDADES DA EMPRESA EM COMENTO.
Um bom plano de contas deve seguir alguns preceitos básicos para ser funcional e
ao mesmo tempo completo. Assim podemos afirmar que o plano de contas ideal
deve:
1. Incluir o maior número possível de contas que possam ser utilizadas no ramo
específico de atividade para o qual foi elaborado.
2. Ser planejado de forma a permitir a inclusão de qualquer conta nova sem
alterar a codificação das já existentes.
3. Facilitar a elaboração de balancetes e balanços, evidenciando o Ativo, o
Passivo e os resultados, mediante o simples relacionamento das contas,
segundo a codificação planejada.
4. Utilizar codificação que facilmente identifique as contas e que exija a menor
quantidade possível de dígitos.
5. Distinguir claramente as contas patrimoniais das de resultado, evidenciando
as características próprias de cada Entidade (comercial, industrial, bancária,
de serviços, de transportes, social, pública etc.).
6. Facilitar o levantamento de informações específicas para fins administrativos
(custos, liquidez financeira, rotação de capitais, investimento específicos etc.),
para fins fiscais (lucro tributável, impostos recuperáveis ou a recolher etc.), ou
para fins de divulgação (Lei nº 6.404, de 15/12/1976 – Lei das Sociedades por
Ações) e dezenas de outros regulamentos específicos para determinados
tipos de empresas: bancos, seguros, financeiras, corretores, consórcios etc.
Essas contas são os grupos que concentram um grande número de outras contas e
são obrigatórias em qualquer plano de contas contábil. São elas as responsáveis
pela elaboração dos relatórios contábeis obrigatórios pela legislação vigente.
Cada conta também tem uma natureza, que pode ser devedora ou credora. Uma
característica marcante em algumas contas é a sua estabilidade, ou seja, a natureza
Prof. Contador Especialista: Reinaldo dos S Ferreira Filho
Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Prática Profissional IV– Gestão Contábil
de determinada conta deverá sempre ser respeitada, como por exemplo, a conta
caixa, que pode receber lançamentos devedores e credores ao longo de todo o
período, mas que ao final do exercício, deverá obrigatoriamente apresentar saldo
devedor, assim como a conta salários a pagar, que pode receber lançamentos
devedores e credores, mas que sempre deverá manter um saldo credor no
encerramento do exercício.
grupos.
4º Grau X.X.XX.XX Identifica as contas sintéticas agregadas das
contas analíticas que representam os
elementos do patrimônio.
5º Grau X.X.XX.XX.XXXX Representa as contas analíticas que
identificam os bens, direitos, obrigações,
receitas e despesas. É o nível que receberá os
lançamentos.
Assim, se utilizarmos uma máscara mista e uma classificação de quinto grau, o início
do plano de contas poderia ser demonstrado da seguinte maneira:
1. Ativo
1.1. Ativo Circulante
1.1.01. Disponibilidades
1.1.01.01. Caixa
1.1.01.01.0001. Caixa Matriz
Desta forma poderá ocorrer, por exemplo, uma situação em que tenhamos um
investimento com percentual inferior a 10%, com ações sem direito a voto, mas que
possuam um investidor ou investida com um controlador comum; e para este caso o
investimento deverá ser avaliado pelo método da equivalência patrimonial, mesmo
que esse controlador seja uma pessoa física ou um conjunto de pessoas físicas
agindo como controladores.
O grupo do ativo intangível deverá registrar todos os valores não corpóreos como
marcas, patentes e direitos autorais, onde sofrerão a amortização baseada em sua
estimativa de vida útil econômica. As contas de ágio gerado nas aquisições de
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7. Contas Patrimoniais
Com relação aos recursos que circulam dentro de uma empresa, podemos afirmar
que as contas patrimoniais representam então, as origens e as aplicações destes
recursos, de forma que as aplicações estão diretamente relacionadas com o ativo, e
as origens diretamente relacionadas com o Passivo. Esta visualização será mais
bem compreendida quando analisadas no capítulo que tange sobre a classificação
contábil.
a) Ativo Circulante
CAIXA: Tem como principal função o registro do dinheiro que entra e sai do caixa
(tesouraria) da empresa.
A conta Caixa tem natureza devedora e será lançada a débito para registrar a
entrada de dinheiro no caixa da entidade e a crédito para registrar a saída de
dinheiro da tesouraria da empresa.
CLIENTES: Esta conta tem a função de registrar os valores de créditos com clientes,
decorrentes das vendas a prazo de mercadorias ou serviços.
A conta terá sempre natureza devedora e será debitada pelo reconhecimento dos
valores a serem recebidos e creditada nos pagamentos efetuados pelos clientes.
A conta também terá natureza devedora. Será lançada a débito pelo registro
dos valores a receber dos clientes no exterior e é lançada a crédito no
pagamento efetuado por estes clientes.
Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa: é uma conta que tem por
função o registro de uma provisão para possíveis não recebimentos da
empresa em virtude de títulos não pagos pelos clientes. Esta conta também
pode ser intitulada Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa -
PECLD.
Apesar de a empresa não contar com o estoque físico em seu poder, esta
conta também possui natureza devedora. Será lançada a débito na entrada
das mercadorias armazenadas em locar terceirizado; e creditadas na saída
dos itens deste local, seja para venda ou transferência ao estoque físico da
empresa.
A natureza do saldo deste grupo será sempre devedora. A conta é lançada a débito
na movimentação de entrada dos valores a serem recebidos e será lançada a crédito
no pagamento proveniente de cada um dos valores efetivamente recebidos.
O grupo de adiantamentos será formado por contas com natureza devedora. Será
lançada a débito no momento em que o adiantamento ocorre e gera-se o direito a
receber. Os créditos ocorrem no momento em que o valor ou direito a ser recebido,
deixa de existir.
CREDITOS FISCAIS: Tem por função registrar os créditos fiscais decorrentes das
entradas de mercadorias, deduzidas dos valores a recolher nas saídas.
Este grupo de contas será sempre registrado com natureza devedora. Assim, os
débitos ocorrerão pela constituição do crédito, ou seja quando existem valores a
recuperar provenientes das entradas das mercadorias. Já os créditos referem-se à
recuperação efetiva destes valores.
A função deste grupo é registrar os bens e direitos que serão conversíveis em longo
prazo, ou seja, é composto por todos os valores onde a realização ultrapassa o
exercício social da data onde ocorreu o fato contábil. O Ativo Não Circulante é
composto, da seguinte forma:
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REALIZÁVEL A LONGO PRAZO: Este grupo tem por função registrar as contas de
mesma natureza do Ativo Não Circulante, que irão ser realizadas no exercício
seguinte.
A natureza do saldo das contas que compõem este grupo é devedora. As contas
serão lançadas a débito no momento da emissão das ações ou da compra dos
títulos financeiros e serão creditadas pelas perdas estimadas ou a alienação de
investimentos, por exemplo.
Bens em Operação: Esta conta irá registrar os valores dos bens que fazem
parte da operação da empresa.
A natureza do saldo destas contas será sempre credora, ou seja, são contas
redutoras do ativo. Desta forma estas contas serão lançadas a débito no
momento em que o bem é vendido para fins da baixa deste desgaste
contabilizado e será lançada a crédito no momento em que é reconhecido o
desgaste do bem.
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Imobilizado em Andamento: Esta conta irá registrar os valores dos bens que
já estão em uso durante a fase pré operacional da empresa ou de bens da
empresa destinados à aplicação no imobilizado.
A natureza do saldo deste grupo será sempre devedora. Desta forma as contas
serão debitadas para registrar os valores dos bens incorpóreos e creditadas na
venda e ou baixa destes bens. Vale salientar que tais bens também estão sujeitos
aos processos de amortização e ao impairment, assim como os bens do
imobilizado.
a) Passivo Circulante
A conta terá sempre natureza credora e será debitada pelo pagamento dos valores
ora provisionados e creditada pelo registro dos valores a pagar de forma
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A conta também terá natureza credora. Será lançada a débito pelo pagamento
dos valores registrados anteriormente e é lançada a crédito no momento do
registro dos valores a serem pagos para cada fornecedor através dos
documentos de entrada das mercadorias.
Este grupo será formado por contas de natureza credora que será contabilizados a
débito pela baixa da obrigação, ou seja, pelo pagamento da dívida e lançadas a
crédito pelo registro destes valores a pagar.
A conta sempre terá natureza credora. Será lançada a débito pelo pagamento
dos valores devidos em folha de pagamento e registrados contabilmente e
será lançada a crédito quando os valores forem pagos no mês seguinte ao
qual forem incorridos.
A conta sempre terá natureza credora. Será lançada a débito pelo pagamento
das comissões e registrada a crédito quando os valores das comissões forem
apurados pela entidade devedora.
Esta conta tem sempre natureza credora e deverá ser lançada a débito pelo
recolhimento dos valores retidos e creditada quando os valores do IRRF
forem apurados através da folha de pagamentos mensal ou do fechamento
das comissões a pagar.
A conta terá natureza credora e deverá ser lançada a débito pelo pagamento
dos valores do FGTS contabilizados e será lançada a crédito quando os
valores do fundo de garantia forem apurados pela empresa.
A conta sempre terá natureza credora. Será lançada a débito pelo pagamento
dos valores devidos à previdência social e será lançada a crédito pelo registro
dos valores a recolher inerentes a estas obrigações.
As contas deste grupo terão natureza credora por tratar-se de valores a pagar. O
débito será lançado sempre que a obrigação for quitada para com o credor, ou seja,
em função do pagamento e será creditada pelo registro dos valores a pagar ou a
recolher.
A conta também terá natureza credora. Será lançada a débito pelo pagamento
dos valores do ICMS anteriormente reconhecidos e será lançada a crédito
pelo regime de competência, demonstrando o valor devido em cada operação.
A conta sempre terá natureza credora. Será lançada a débito pelo pagamento
dos valores do IPI Provisionados anteriormente e será lançada a crédito
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A conta também terá natureza credora. Será lançada a débito pelo pagamento
dos valores do IR anteriormente contabilizados e será lançada a crédito em
consonância com o regime de competência, demonstrando o valor do IR
devido.
A exemplo das demais obrigações esta conta terá natureza credora e assim,
será lançada a débito pelo pagamento dos valores da CS anteriormente
reconhecidas e será lançada a crédito obedecendo ao regime de
competência, demonstrando o valor da CS apurada.
Como das demais obrigações esta conta terá natureza credora e será lançada
a débito pelo pagamento dos valores do IR e da CS anteriormente registradas
e será lançada a crédito na data em que a tributação tenha sido diferida.
A conta sempre terá natureza credora. Será lançada a débito pelo pagamento
dos valores do PIS ou Pasep provisionados anteriormente e será lançada a
crédito pelo regime de competência, demonstrando o valor do PIS/Pasep
devido aos cofres públicos.
A conta também terá natureza credora. Será lançada a débito pelo pagamento
dos valores da COFINS e será lançada a crédito pelo regime de competência,
pelos valores da contribuição da COFINS devida em cada operação.
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Esta conta tem natureza credora e será lançada a débito pelo recolhimento
dos valores ora retidos e já registrados contabilmente e será lançada a crédito
obedecendo ao regime de competência, demonstrando o valor que deve ser
repassado ao governo, inerente às retenções realizadas.
Este grupo de contas tem natureza credora por tratar-se de uma obrigação a pagar.
Esta conta será debitada sempre que ocorrer a amortização dos valores através das
parcelas mensais e será creditada quando a empresa receber os recursos, o que
muitas vezes coincide com a data do contrato.
Estas contas deverão ter natureza credora em sua maioria, pois serão debitadas
sempre que a obrigação for paga totalmente ou de forma parcial e os créditos
ocorrerão em virtude da assunção de dívida por parte da empresa.
Esta conta tem natureza credora e será lançada a débito sempre que a receita
for efetivamente realizada através da prestação de serviços ou da entrega dos
produtos e será lançada a crédito no recebimento antecipado dos recursos
remetidos pelo cliente.
Esta conta tem natureza credora e será lançada a débito sempre que os
dividendos forem efetivamente pagos ou quitados e será registrada a crédito
no momento em que forem apurados os valores individualizados a pagar.
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Esta conta deverá ter natureza credora. O lançamento a débito ocorrerá pelo
pagamento das parcelas do aluguel mensal e será lançada a crédito no
momento em que o contrato de aluguel do bem for firmado entre as partes.
Esta conta tem natureza credora e será lançada a débito sempre que for
realizado algum pagamento de parcelas a vencer e será registrada a crédito
no momento em que a dívida for assumida.
Contas a Pagar: Este grupo registra os passivos a pagar em curto prazo por
conta de bens ou serviços fornecidos ou recebidos pela empresa e que
tenham sido faturados pelo fornecedor.
Esta conta tem natureza credora e será lançada a débito pelo pagamento dos
valores ora contabilizados e será lançada a crédito obedecendo ao regime de
competência, sempre que determinada dívida for assumida.
Este grupo de contas tem natureza credora por tratar-se de uma obrigação a pagar.
Esta conta será debitada sempre que ocorrer a amortização dos valores através das
parcelas mensais e será creditada quando a empresa receber os recursos, o que
muitas vezes coincide com a data do contrato.
pode ser provisionado quando a entidade tem como obrigação legal conseqüência
de um evento passado, quando a saída de recursos liquida uma obrigação e quando
pode-se estimar montantes confiáveis das obrigações. As provisões se distinguem
dos passivos contingentes, por tratarem-se eventos futuros incertos e que não estão
sob o controle total da empresa.
As contas deste grupo terão natureza credora por serem integrantes do passivo,
mas podem apresentar saldos devedores, já que a conta será debitada sempre que
o valor contábil registrado na escrituração estiver a maior que o valor justo. Então, o
crédito será realizado neste grupamento de contas sempre que o valor contábil do
bem for menor do que o seu valor justo.
a) Reserva Legal;
b) Reserva Estatutária;
c) Reserva para Contingências;
d) Reserva de Lucros a Realizar;
e) Reserva de Lucros para Expansão;
f) Reserva de Incentivos Fiscais.
As contas deste grupo têm sempre natureza credora e são debitadas pelo uso ou
destinação da reserva e são escrituradas à crédito sempre que a reserva for
constituída complementada ou incrementada.
A operação de compra das ações pela própria empresa caracteriza uma espécie de
devolução do patrimônio líquido e por isto esta conta terá natureza devedora e,
portanto será redutora dos saldos do seu grupo. A conta será debitada sempre que
ocorrer a compra das quotas e será creditada pela venda dos valores disponíveis na
tesouraria. Se da operação resultar lucro, deverá ser registrado a crédito de uma
reserva de capital.
8. Contas de Resultado
Sempre que a receita superar o valor das despesas o resultado será positivo e será
representado pelo lucro apurado no período, já quando as receitas apresentarem
valor inferior ao das despesas o resultado apurado será intitulado prejuízo.
O grupo tem natureza credora e, portanto será debitado sempre pela apuração do
resultado do exercício e creditado na ocorrência das vendas de mercadorias,
produtos ou na prestação de serviços, tendo como base os documentos fiscais
emitidos pela empresa.
Estas contas tem o objetivo de reduzir o saldo das receitas obtidas e portanto
tem natureza devedora, sendo debitadas na ocorrência das devoluções para a
entrada da mercadoria em estoque e creditadas pela apuração do resultado
do exercício.
Impostos Sobre Vendas: A receita bruta deve ser registrada pelos valores
totais, incluindo os impostos sobre ela incidentes (exceto IPI e ICMS
substituição tributária), que são registrados em contas devedoras. Desta
forma, os valores dos impostos incidentes sobre as vendas, tais como: ISS,
ICMS, PIS, COFINS, serão diminuídos da receita bruta.
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Os custos reduzem o valor positivo obtido com as vendas da empresa e por isso
terão sempre natureza devedora. A conta será debitada pela ocorrência real do
custo e creditada pela transferência do saldo na apuração final do resultado das
vendas.
9. Contas Retificadoras
No balanço patrimonial algumas contas que apresentam saldo credor devem ser
agrupadas no ativo, uma vez que representam valores retificativos de elementos que
integram os seus grupos.
· Títulos Descontados
· Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa
· Provisão para Ajuste de Estoque ao Valor de Mercado
· Provisão para Perdas (registrará os valores estimados de perdas de
investimentos temporários).
· Provisão para Perdas Prováveis na Realização de Investimentos
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· Depreciações Acumuladas
· Exaustão Acumulada
· Amortizações Acumuladas
Desta forma, as contas de compensação nada têm a ver com o sistema de contas
patrimoniais, tratando-se de um conjunto de contas de uso optativo e destinado a
finalidades internas da empresa, podendo servir, como fonte de dados para
transmitir determinadas informações a terceiros.
A atual Lei das S/A (Lei nº 6.404/76) não proíbe o uso das contas de compensação,
no entanto, ao tratar das demonstrações e demais informações publicáveis para as
S/A, não especifica essas contas.
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2.5.3 - A escrituração das contas de compensação será obrigatória nos casos que se
obrigue especificamente.
Isso significa que toda empresa que quiser fazer uso das contas de compensação,
pode fazê-lo, mas nunca misturando as contas patrimoniais com as contas desse
grupo.
10.2. Controle
Quanto ao aspecto controle, esse sistema pode ser de fato útil à empresa, mas a
sua ausência não significa que essa empresa não tenha controle, uma vez que o
controle pode ser feito de várias formas, com sistemas próprios, planilhas, etc.
Assim sendo, as contas de compensação podem ser utilizadas para registro, entre
outras, das seguintes operações:
1) Arrendamento mercantil:
2) Hipotecas:
8) Contratos de seguros:
Para reverter o lançamento, quando o evento que deu causa ao mesmo não mais
existir, basta inverter o lançamento original.
Para a correta movimentação destes conceitos para o melhor registro das mutações,
são realizados débitos e créditos nas contas contábeis que compõem o elenco de
contas das entidades. Veja a seguir um gráfico resumido que tenta elucidar um
pouco esta estrutura patrimonial.
Resumidamente podemos afirmar que Bem é tudo que pode ser avaliado
economicamente e que satisfaça as necessidades humanas. Mas os bens também
possuem a sua classificação que contabilmente podem ser tratadas.
Toda operação contábil deve estar respaldada em documentação hábil para poder
ser registrada, assim, é necessário que a empresa detentora do direito possua
embasamento documental para comprovar tal operação.
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É com base nos documentos que a contabilidade irá se amparar para classificar,
reconhecer e demonstrar os fatos que alteraram o patrimônio das empresas.
As Obrigações, por sua vez, são representadas por valores ou contas a pagar ou a
compensar nas transações efetuadas com terceiros.
Entre as dívidas mais comuns de uma empresa podem ser relacionadas as compras
a prazo de mercadoria para revenda, as aquisições de bens ainda não pagos, os
empréstimos bancários a pagar, o salário e as comissões dos funcionários, os
impostos a recolher e os adiantamentos recebidos de clientes.
Bem, Direito,
Obrigação Ativo ou Origem ou
Conta Contábil
ou Patr. Passivo Aplicação
Líquido
Ações em Tesouraria Patr. Líquido Passivo Origem
Ajustes de Avaliação Patr. Líquido Passivo Origem
Patrimonial
Aplicações Financeiras Bem Ativo Aplicação
Bancos - Conta Movimento Bem Ativo Aplicação
Caixa Bem Ativo Aplicação
Capital Social Patr. Líquido Passivo Origem
Dividendos a Pagar Obrigação Passivo Origem
Duplicatas a Pagar Obrigação Passivo Origem
Duplicatas a Receber Direito Ativo Aplicação
Empréstimos a Pagar Obrigação Passivo Origem
Estoques de Mercadorias Bem Ativo Aplicação
Fundo de Comércio Adquirido Bem Ativo Aplicação
Imóveis Bem Ativo Aplicação
Impostos a Recolher Obrigação Passivo Origem
Investimentos Permanentes Direito Ativo Aplicação
Máquinas e Equipamentos Bem Ativo Aplicação
Marcas e Patentes Bem Ativo Aplicação
Reserva de Capital Patr. Líquido Passivo Origem
Resultados Acumulados Patr. Líquido Passivo Origem
Salários a Pagar Obrigação Passivo Origem
Terrenos Bem Ativo Aplicação
Veículos Bem Ativo Aplicação
O saldo de uma conta será formado de acordo com o grupo onde a conta está
classificada, podendo apresentar valores devedores ou credores.
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Assim, é correto afirmar que o saldo de uma conta é representado pela diferença
entre o valor dos débitos e dos créditos; portanto os saldos podem ser: devedores,
credores ou nulos.
As contas do Ativo serão (de uma maneira geral) todas de natureza devedora, ou
seja, quando os valores correspondentes forem debitados em contas do ativo, soma-
se o saldo da mesma e, quando creditados, diminuem. As exceções são contas que
reduzem o ativo, sendo estas contas de natureza credora, porém pertencem ao
grupo do ativo. Por terem a função de ajustar (ou deduzir) o saldo de outras contas
classificadas neste grupo.
Então, as contas de despesas possuem natureza devedora, pois quanto mais houver
saldo destas, menor as possibilidades da empresa ter um resultado operacional
positivo, ou seja, quando o saldo destas prevalecem sobre as receitas, a empresa
está diante de um prejuízo operacional (neste caso, um déficit por se tratar de uma
entidade sem fins lucrativos).
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Os erros mais comuns são: valores lançados a maior ou a menor; troca de contas;
inversão de contas; lançamentos em duplicidade e omissão de lançamentos.
Para chegarmos aos erros, é necessário fazermos uma conciliação contábil de todas
as contas utilizadas pela contabilidade.
É bastante simples. Imagine que a conta contábil Caixa esteja em 31/12 com saldo
de R$ 745,20. Este valor deve coincidir exatamente com o saldo existente no
controle financeiro (boletim de caixa) levantado nesta data. Seguindo este mesmo
padrão, as contas bancárias devem coincidir com os extratos bancários, os
investimentos com os relatórios financeiros e assim por diante.
2) Após cada conta - poderá atender a cada uma das contas, ou seja, um histórico
para cada conta, a saber:
históricos dos lançamentos ficam obrigadas à adoção de livro próprio, revestido das
formalidades legais aplicáveis aos livros da escrituração mercantil, que contenha a
descrição das contas e os códigos correspondentes, podendo ser:
A seguir está reproduzida uma listagem resumida de alguns históricos que podem
ser úteis no memento dos lançamentos contábeis. Para esta referência, não nos
prendemos a contas contábeis específicas e sim às principais operações que podem
afetar o patrimônio de uma entidade.
Entre outras técnicas, a escrituração, segundo o Código Cívil de 2002 em seu Art.
1.183, será feita em idioma e moeda corrente nacionais e em forma contábil, por
ordem cronológica de dia, mês e ano, sem intervalos em branco, nem entrelinhas,
borrões, rasuras, emendas ou transportes para as margens, sempre com base em
documentos de origem externa ou interna ou, na em sua falta, em elementos que
comprovem ou evidenciem fatos e a prática de atos administrativos.
A NCB T-2 ainda fala que deve ser utilizada uma terminologia que expresse o
verdadeiro significado das transações, podendo ser utilizados códigos e/ou
abreviaturas nos históricos, desde que sejam uniformes.
O Livro Diário pode ser feito por meio de partidas mensais ou uma escrituração
resumida ou sintética do Diário, com valores totais que não excedam as operações
de um mês, desde que seja feito registros auxiliares.
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E também, de acordo com o Código Civil de 2002 em seu Art. 1.181. que diz “salvo
disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as fichas, antes de
postos em uso, devem ser autenticados no Registro Público de Empresas
Mercantis”.
O Livro Razão é uma separação dos lançamentos do Diário, por grupos de contas,
de forma que fica evidente o que se passa em cada conta, seus débitos, créditos e
sua posição na empresa. Este livro é indispensável em qualquer tipo de empresa;
sendo um instrumento valioso para o desempenho da contabilidade.
Ele agrupa os valores das contas de mesma natureza, de forma que fica melhor a
visualização, seguindo os grupos do plano de contas. Assim o Razão acaba sendo o
livro por excelência do contador, já que é através dele é que se consegue apurar os
saldos de cada item patrimonial, ou seja, o saldo de cada uma das contas.
Este instrumento, embora de muita utilidade, não identifica toda a amplitude de erros
que possam existir nos lançamentos contábeis. O balancete de verificação tem como
base o método das partidas dobradas: Não haverá débito sem crédito
correspondente e portanto, se por um lado somarmos todos os débitos e por outro
todos os créditos deveremos ter o mesmo montante. Assim verificaremos se os
lançamentos à débito e a crédito foram realizados adequadamente.
Se não houver uma padronização das contas a serem contabilizadas, cada entidade
ou até mesmo cada pessoa responsável pela escrituração, inexistindo uma relação
de contas a observar, poderia registrar o fato em contas diferentes, causando
distorções nas informações e nas demonstrações contábeis.
contas de ativo, refletindo os mesmos itens patrimoniais (lápis preto nº 2). Essas
distorções poderiam ocorrer também no registro das despesas.
RELAÇÃO DE CONTAS
DESDOBRAMENTO DA CONTA
X X X X X XX XX Código Variável
1º Nível - Classe
2º Nível - Grupo
3º Nível - Subgrupo
4º Nível - Elemento
5º Nível - Subelemento
6º Nível - Item
7º Nível - Subitem
Conta Corrente
d) Receita;
e) Resultado Diminutivo do Exercício;
f) Resultado Aumentativo do Exercício.
Característica Descrição
Tamanho da O desdobramento das contas de uma grande empresa
empresa diferencia-se das de uma microempresa, por exemplo. Em
uma entidade de maior porte a ênfase nos centros de
resultados é mais evidente.
Ramo de atividade Plano de contas deve ser elaborado considerando o objetivo
de cada empresa e as características operacionais do seu
ramo.
Esta sistemática permite o cadastro não apenas dos custos, mas do resultado de
cada área (receita menos despesas), departamentos ou setores, permitindo
visualizar os resultados da empresa por área e globalmente (consolidado), de acordo
com a estrutura criada. Com a sofisticação da gestão empresarial, os centros de
custo passaram a fazer parte de um sistema maior, intitulado “Centros de
Responsabilidade”. Assim, além dos custos, também são controladas as despesas e
os investimentos realizados em cada projeto, programa ou departamento da
entidade, gerando desta forma os resultados obtidos em cada uma das divisões.
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· Fundição
· Controle de Qualidade
· Pintura
O uso correto dos centros de resultado garante informações mais precisas para a
tomada de decisões gerenciais. Nas grandes empresas a implantação é altamente
recomendada.
A classificação dos elencos apresentados foi realizada tendo como base a atividade
principal da empresa. É claro que as adaptações são possíveis, como no caso de
uma entidade que tenha mais de uma atividade fim; nesta hipótese será necessário
mesclar dados de dois ou mais elencos até que todas as atividades e contas
necessárias estejam contempladas no relatório final.
Classificação Nomenclatura
1. ATIVO
1.1.1 Disponível
1.1.01.01 Caixa
1.1.01.02.0001 Banco X
1.1.01.02.0002 Banco Y
Classificação Nomenclatura
1.1.3 Estoques
1.1.03.05 Mercadorias
1.2.02 Investimentos
Classificação Nomenclatura
1.2.03 Imobilizado
1.2.03.01 Edificações
1.2.03.03 Veículos
1.2.03.04 Ferramentas
1.2.03.06 Reflorestamentos
1.2.04 Intangível
2. PASSIVO
2.1.01.01 Fornecedores
Classificação Nomenclatura
Classificação Nomenclatura
3. RECEITAS
3.1.01 Vendas
3.1.02 Financeiras
Classificação Nomenclatura
4. DESPESAS
4.1.01.09 Seguros
4.1.01.10 Telefone
4.1.02.09 Seguros
4.1.02.10 Telefone
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Classificação Nomenclatura
BIBLIOGRAFIA