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Análise de Demonstrações e Modelos

Contábeis
Uniformização das demonstrações
Para fazer comparações, algo evidente que podemos fazer é uniformizar as
demonstrações contábeis de alguma forma. Uma maneira muito comum e útil de fazer
isso é trabalhar com porcentagens em vez de trabalhar com valores em moeda.
Chamamos as demonstrações resultantes de demonstrações de tamanho comum.

Balanços patrimoniais de tamanho comum


Para facilitar o estudo, um balanço de uma empresa fictícia é apresentado logo abaixo.

Balanços Patrimoniais de Tamanho Comum


Ativo 2011 2012
Ativo Circulante
Caixa $ 84,00 $ 96,00
Contas a Receber $ 165,00 $ 188,00
Estoque $ 393,00 $ 422,00
Total $ 642,00 $ 708,00
Ativo Não Circulante
Ativo imobilizado: instalações e equipamentos, líquidos $ 2.731,00 $ 2.880,00
Ativo Total $ 3.373,00 $ 3.588,00
Passivo e Patrimônio Líquido
Passivo Circulante
Fornecedores $ 312,00 $ 344,00
Dívidas de curto prazo $ 231,00 $ 196,00
Total $ 543,00 $ 540,00
Dívidas de longo prazo $ 531,00 $ 457,00
Patrimônio Líquido
Capital social e ágio recebido na emissão de ações $ 500,00 $ 550,00
Reserva de lucros $ 1.799,00 $ 2.041,00
Total $ 2.299,00 $ 2.591,00
Total do passivo e do patrimônio líquido $ 3.373,00 $ 3.588,00
Por meio dele, construiu-se o balanço patrimonial de tamanho comum expressando cada item
como uma porcentagem do ativo total.

Balanços Patrimoniais de Tamanho Comum


Ativo 2011 2012 Variação
Ativo Circulante
Caixa 2,50% 2,70% 0,20%
Contas a Receber 4,90% 5,20% 0,30%
Estoque 11,70% 11,80% 0,10%
Total 19,10% 19,70% 0,60%
Ativo Não Circulante
Ativo imobilizado: instalações e equipamentos, líquidos 80,90% 80,30% -0,60%
Ativo Total 100,00% 100,00% 0,00%
Passivo e Patrimônio Líquido
Passivo Circulante 9,20% 9,60% 0,40%
Fornecedores 6,80% 5,50% -1,30%
Dívidas de curto prazo 16,00% 15,10% -0,90%
Total 15,70% 12,70% -3,00%
Dívidas de longo prazo
Patrimônio Líqquido
Capital social e ágio recebido na emissão de ações 14,80% 15,30% 0,50%
Reserva de lucros 53,30% 56,90% 3,60%
Total 68,10% 72,20% 4,10%
Total do passivo e do patrimônio líquido 100,00% 100,00% 0,00%
Demonstrações de resultado de tamanho comum
Um modo útil de uniformizar a demonstração de resultados é expressar cada item como
porcentagem do total de vendas, logo, são muito úteis em comparações. Por exemplo, um
número muito importante é a porcentagem de custos.

Demonstrações de Resultados de 2012


R$ %
Vendas $ 2.311,00 100,0%
Custos e Despesas $ 1.344,00 58,2%
Depreciação $ 276,00 11,9%
Lucro antes de juros e impostos $ 691,00 29,9%
Juros pagos $ 141,00 6,1%
Lucro tributável $ 550,00 23,8%
Impostos (34%) $ 187,00 8,1%
Lucro líquido $ 363,00 15,7%
Dividendos: $ 121 e 5,2%
Acréscimo à reserva de lucros: $ 242 e 10,5%

Investidores e analistas fazem um exame detalhado da demonstração de resultados em busca


de pistas sobre o desempenho da empresa em um ano específico. A seguir, algumas medidas
usuais de lucro:
Lucro Líquido É definido como as receitas totais menos as
despesas. Reflete as diferenças na estrutura
de capital e nos impostos, assim como no
resultado operacional da empresa. No cálculo
do lucro líquido, subtraem-se do resultado
operacional as despesas com juros e os
impostos. Os acionistas fazem um exame
detalhado do lucro líquido, pois este tem uma
forte ligação com a distribuição de dividendos
e com retenção de lucros.
LPA Lucro líquido dividido pelo número de ações
em circulação. Expressa o lucro líquido por
ação.
LAJIR = EBIT Lucro antes de juros e impostos de renda.
Geralmente, é chamado de “lucro
operacional” ou “lucro de operações
continuadas” na demonstração de
resultados. Para calcular o LAJIR, subtraem-se
as despesas operacionais das receitas
operacionais. É apreciado pelos analistas,
porque não considera as diferenças no
resultado que decorrem da estrutura de
capital (despesas de juros) e dos impostos
sobre o lucro da empresa.
LAJIDA = EBITDA Lucro antes de juros, imposto de renda,
depreciação e amortização. É o EBIT + a
depreciação + amortização. A amortização se
refere a uma despesa que não afeta o caixa e
é semelhante à depreciação. A diferença é
que se aplica a um ativo intangível (ex:
patente), e não a um ativo tangível. A palavra
amortização, neste contexto, não se refere ao
pagamento de dívidas. Os analistas
costumam utilizar o EBITDA, porque ele soma
de volta o EBIT dois itens que não afetam o
caixa (depreciação e amortização) e, assim, é
uma melhor medida do fluxo de caixa
operacional antes de impostos.

Não podem compor no cálculo do EBIT e do EBITDA divulgados ao mercado valores que não
constem nas demonstrações contábeis, em especial na demonstração do resultado do
exercício. A divulgação do cálculo do EBIT e do EBITDA deve ser acompanhada da conciliação
dos valores constantes das demonstrações contábeis. O cálculo desses não pode excluir
quaisquer itens recorrentes, não operacionais ou de operações descontinuadas, sendo obtido
da seguinte forma:
 EBITDA: resultado líquido do período, acrescido dos tributos sobre o lucro, das
despesas financeiras líquidas das receitas financeiras, das depreciações, amortizações
e exaustões.
 EBIT: resultado líquido do período, acrescido dos tributos sobre o lucro e das despesas
financeiras líquidas das receitas financeiras
Análise de Indicadores
Outra forma de evitar os problemas de comparação de empresas que tenham tamanhos
diferentes é calcular e comparar indicadores financeiros. Tais indicadores permitem
comparar e investigar as relações entre as diferentes partes das informações
financeiras.
Um problema com indicadores financeiros é que diferentes pessoas e diferentes fontes
frequentemente não os calculam exatamente da mesma forma, e isso leva a diversas
confusões.
Ao se utilizar indicadores como ferramentas de análise, tenha o cuidado de documentar
o modo como calcula cada um deles e, se estiver comparando seus números com os de
outra fonte, verifique se sabe como eles são calculados.
Para cada um dos indicadores, algumas questões serão discutidas:
1. Como ele é calculado?
2. O que se pretende medir com ele, e por que estaríamos interessados nisso?
3. Qual é a unidade de medida?
4. O que um valor alto ou baixo estaria indicando? De que modo tais valores
poderiam ser enganosos?
5. Como esta medida poderia ser aperfeiçoada?
Os indicadores financeiros tradicionalmente são agrupados nas seguintes categorias:
1. Indicadores de solvência de curto prazo, ou de liquidez.
2. Indicadores de solvência de longo prazo, ou de alavancagem financeira.
3. Indicadores de eficiência na gestão de ativos, ou de giro.
4. Indicadores de rentabilidade.
5. Indicadores de valor de mercado.
Indicadores de Solvência de Curto Prazo ou de Liquidez
São um grupo destinado a fornecer informações sobre a liquidez da empresa.
A principal preocupação é a capacidade que a empresa tem para pagar suas contas de
curto prazo, sem maior estresse. Consequentemente, esses indicadores se concentram
no ativo e no passivo.
Por motivos óbvios, esses indicadores são particularmente interessantes para os
credores de curto prazo. A compreensão desses indicadores é fundamental, pois os
gestores financeiros lidam constantemente com bancos e outros provedores de
financiamentos de curto prazo.
Uma vantagem de considerar o ativo e o passivo circulantes é que seus valores contábeis
e de mercado são, provavelmente, semelhantes. Com frequência (embora nem sempre),
o ativo e o passivo simplesmente não sobrevivem tempo suficiente para que fiquem
seriamente desalinhados em relação a seus valores de mercado.
Por outro lado, uma grande restrição que se atribui a esses indicadores é a posição de
liquidez estática que revelam, isto é, não refletem a magnitude e a época em que
ocorrerão as diversas entradas e saídas circulantes. Por exemplo, uma empresa poderá
apresentar excelente nível de liquidez, medido formalmente por esses indicadores, e
não manter, desde que seus direitos ativos venham a se realizar somente após um
trimestre, recursos circulantes suficientes para fazer frente a suas necessidade de caixa
nos próximos três meses.
Na realidade, os indicadores tradicionais de liquidez exprimem uma posição financeira
em dado momento de tempo (na data do levantamento dos valores), e os diversos
valores considerados são continuamente alterados em função da dinamicidade natural
dos negócios da empresa.
1) Índice de Liquidez Corrente:

Como o ativo circulante e o passivo circulante são, em princípio, convertidos em caixa


ao longo dos 12 meses seguintes, o índice de liquidez corrente é uma medida da
liquidez de curto prazo.
A unidade de medida é calculada em dinheiro ou em número de vezes. Por exemplo,
caso ele se R$ 1.31, significaria que há R$ 1.31 em ativo circulante para cada R$ 1.00.
Logo, uma situação em que o ativo circulante supera o passivo circulante é preferível.
A análise do índice de liquidez corrente ao longo do tempo pode ser enganosa. No caso
em que o índice é superior a 1, um aumento idêntico no ativo circulante e no passivo
circulante (decorrente de uma compra de mercadorias a prazo, por exemplo) reduz o
índice, enquanto uma diminuição idêntica (decorrente do pagamento de uma compra a
prazo) aumenta-o. Um alto índice de liquidez corrente pode estar associado a condições
empresariais em deterioração, e um baixo índice de liquidez, a condições de
prosperidade.
Exemplo: suponhamos que uma empresa tenha o interesse de pagar parte de seus
fornecedores e credores de curto prazo. O que aconteceria com o índice de liquidez? O
que ocorre é que o índice de liquidez corrente se distancia de 1. Se ele estiver acima de
1, ficará maior; mas se for abaixo de 1, ficará menor. Para ver isso, suponhamos que
uma empresa tenha $ 4,00 em ativo circulante e $ 2,00 em passivo circulante, o que dá
um índice de liquidez corrente de 2. Se usarmos $ 1,00 do caixa para reduzir o passivo
circulante, o novo índice de liquidez corrente será de ($4,00 - $ 1,00) / ($2,00 -$ 1,00) =
3. Se mudarmos a situação original para $ 2,00 em ativo circulante e $ 4,00 em passivo
circulante, a variação sugerida fará com que o índice de liquidez corrente caia de ½ para
1/3. O que aconteceria se a empresa vendesse produto do estoque? O índice de liquidez
corrente, em geral, seria elevado, porque o estoque normalmente é mostrado com o
valor de custo, e a venda deve ser maior do que o custo (a diferença é a margem de
lucro). O aumento do caixa ou das contas a receber é, portanto, maior do que a
diminuição do estoque. Isso aumenta o ativo circulante e, consequentemente, o índice
de liquidez corrente.
A administração de uma empresa pode manipular o índice de liquidez corrente. Ela pode
tomar medidas que têm a finalidade deliberada de produzir demonstrações financeiras
que mostrem, na data do balanço, um índice melhor do que o normal. Próximo ao final
de seu ano contábil, por exemplo, a empresa pode atrasar o pagamento de suas
compras a prazo ou pode cobrar empréstimos concedidos a seus diretores e gerentes e
utilizar o caixa assim obtido para pagar passivos circulantes.
Suponhamos que uma determinada empresa faça um empréstimo de longo prazo para
captar recursos. O efeito de curto prazo seria um aumento do caixa com os resultados
da captação do empréstimo e um aumento da dívida de longo prazo. O passivo
circulante não seria afetado, e, portanto, o índice de liquidez corrente aumentaria.
Por último, observe que um índice de liquidez corrente aparentemente baixo pode não
ser um mau sinal para uma empresa com grande capacidade não utilizada de linhas de
financiamento.
2) Índice de liquidez imediata ou liquidez seca:
Mede a capacidade instantânea de uma empresa de pagar suas dívidas e é a variação
do índice de liquidez corrente. O capital de giro e o índice de liquidez corrente não
consideram a composição dos ativos circulantes.
𝑨𝒕𝒊𝒗𝒐 𝒄𝒊𝒓𝒄𝒖𝒍𝒂𝒏𝒕𝒆 − 𝑬𝒔𝒕𝒐𝒒𝒖𝒆
Í𝒏𝒅𝒊𝒄𝒆 𝒅𝒆 𝒍𝒊𝒒𝒖𝒊𝒅𝒆𝒛 𝒊𝒎𝒆𝒅𝒊𝒂𝒕𝒂 =
𝑷𝒂𝒔𝒔𝒊𝒗𝒐 𝒄𝒊𝒓𝒄𝒖𝒍𝒂𝒏𝒕𝒆
Em geral, o estoque é o ativo circulante menos líquido. Ele também é o que tem valores
contábeis menos confiáveis como medidas do valor de mercado, porque a qualidade do
estoque não é considerada. Pode ser que mais tarde se descubra que parte do estoque
está danificada, parte pode torna-se obsoleta ou ser perdida.
É interessante observar que utilizar caixa para comprar estoques não afeta o índice de
liquidez corrente, mas reduz o índice de liquidez imediata. A ideia é que o estoque é
relativamente ilíquido quando comparado ao caixa.
3) Índice de Caixa:
Um credor de curtíssimo prazo poderia se interessar pelo índice de caixa:
𝐶𝑎𝑖𝑥𝑎
Í𝑛𝑑𝑖𝑐𝑒 𝑑𝑒 𝐶𝑎𝑖𝑥𝑎 =
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒
Para ilustrar a importância dessa assertiva, mostra-se os dados das posições a seguir:

UFMG UFRJ
Ativos Circulantes:
Caixa R$ 90.500,00 R$ 45.500,00
Títulos negociáveis R$ 75.000,00 R$ 25.000,00
Contas a receber(líquido) R$ 115.000,00 R$ 90.000,00
Estoques R$ 264.000,00 R$ 380.000,00
Despesas antecipadas R$ 5.500,00 R$ 9.500,00
Total dos ativos
circulantes R$ 555.000,00 R$ 555.000,00
Passivo Circulantes R$ 210.000,00 R$ 210.000,00
Capital de Giro R$ 340.000,00 R$ 340.000,00
Índice de Liquidez
Corrente 2,6 2,6

Ambas as empresas têm um capital de giro de R$ 340.000,00 e um índice de liquidez seco de


2,6. Porém, a capacidade que cada uma tem de pagar seus débitos a curto prazo é
significativamente diferente. Os estoques da UFRJ representam a maior parte dos ativos
circulantes. Alguns desses estoques devem ser vendidos e os recebíveis, cobrados antes que os
passivos circulantes possam ser totalmente pagos. Assim, pode ser necessário um período muito
grande de tempo para que esses estoques possam ser convertidos em caixa. Queda nos preços
de mercado e uma redução na demanda também podem impedir que a empresa pague suas
dívidas circulantes. A UFMG, no entanto, possui caixa e ativos circulantes (títulos negociáveis e
contas a receber), que podem ser convertidos em caixa rapidamente para pagar suas dívidas
circulantes.

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