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Contábeis
Uniformização das demonstrações
Para fazer comparações, algo evidente que podemos fazer é uniformizar as
demonstrações contábeis de alguma forma. Uma maneira muito comum e útil de fazer
isso é trabalhar com porcentagens em vez de trabalhar com valores em moeda.
Chamamos as demonstrações resultantes de demonstrações de tamanho comum.
Não podem compor no cálculo do EBIT e do EBITDA divulgados ao mercado valores que não
constem nas demonstrações contábeis, em especial na demonstração do resultado do
exercício. A divulgação do cálculo do EBIT e do EBITDA deve ser acompanhada da conciliação
dos valores constantes das demonstrações contábeis. O cálculo desses não pode excluir
quaisquer itens recorrentes, não operacionais ou de operações descontinuadas, sendo obtido
da seguinte forma:
EBITDA: resultado líquido do período, acrescido dos tributos sobre o lucro, das
despesas financeiras líquidas das receitas financeiras, das depreciações, amortizações
e exaustões.
EBIT: resultado líquido do período, acrescido dos tributos sobre o lucro e das despesas
financeiras líquidas das receitas financeiras
Análise de Indicadores
Outra forma de evitar os problemas de comparação de empresas que tenham tamanhos
diferentes é calcular e comparar indicadores financeiros. Tais indicadores permitem
comparar e investigar as relações entre as diferentes partes das informações
financeiras.
Um problema com indicadores financeiros é que diferentes pessoas e diferentes fontes
frequentemente não os calculam exatamente da mesma forma, e isso leva a diversas
confusões.
Ao se utilizar indicadores como ferramentas de análise, tenha o cuidado de documentar
o modo como calcula cada um deles e, se estiver comparando seus números com os de
outra fonte, verifique se sabe como eles são calculados.
Para cada um dos indicadores, algumas questões serão discutidas:
1. Como ele é calculado?
2. O que se pretende medir com ele, e por que estaríamos interessados nisso?
3. Qual é a unidade de medida?
4. O que um valor alto ou baixo estaria indicando? De que modo tais valores
poderiam ser enganosos?
5. Como esta medida poderia ser aperfeiçoada?
Os indicadores financeiros tradicionalmente são agrupados nas seguintes categorias:
1. Indicadores de solvência de curto prazo, ou de liquidez.
2. Indicadores de solvência de longo prazo, ou de alavancagem financeira.
3. Indicadores de eficiência na gestão de ativos, ou de giro.
4. Indicadores de rentabilidade.
5. Indicadores de valor de mercado.
Indicadores de Solvência de Curto Prazo ou de Liquidez
São um grupo destinado a fornecer informações sobre a liquidez da empresa.
A principal preocupação é a capacidade que a empresa tem para pagar suas contas de
curto prazo, sem maior estresse. Consequentemente, esses indicadores se concentram
no ativo e no passivo.
Por motivos óbvios, esses indicadores são particularmente interessantes para os
credores de curto prazo. A compreensão desses indicadores é fundamental, pois os
gestores financeiros lidam constantemente com bancos e outros provedores de
financiamentos de curto prazo.
Uma vantagem de considerar o ativo e o passivo circulantes é que seus valores contábeis
e de mercado são, provavelmente, semelhantes. Com frequência (embora nem sempre),
o ativo e o passivo simplesmente não sobrevivem tempo suficiente para que fiquem
seriamente desalinhados em relação a seus valores de mercado.
Por outro lado, uma grande restrição que se atribui a esses indicadores é a posição de
liquidez estática que revelam, isto é, não refletem a magnitude e a época em que
ocorrerão as diversas entradas e saídas circulantes. Por exemplo, uma empresa poderá
apresentar excelente nível de liquidez, medido formalmente por esses indicadores, e
não manter, desde que seus direitos ativos venham a se realizar somente após um
trimestre, recursos circulantes suficientes para fazer frente a suas necessidade de caixa
nos próximos três meses.
Na realidade, os indicadores tradicionais de liquidez exprimem uma posição financeira
em dado momento de tempo (na data do levantamento dos valores), e os diversos
valores considerados são continuamente alterados em função da dinamicidade natural
dos negócios da empresa.
1) Índice de Liquidez Corrente:
UFMG UFRJ
Ativos Circulantes:
Caixa R$ 90.500,00 R$ 45.500,00
Títulos negociáveis R$ 75.000,00 R$ 25.000,00
Contas a receber(líquido) R$ 115.000,00 R$ 90.000,00
Estoques R$ 264.000,00 R$ 380.000,00
Despesas antecipadas R$ 5.500,00 R$ 9.500,00
Total dos ativos
circulantes R$ 555.000,00 R$ 555.000,00
Passivo Circulantes R$ 210.000,00 R$ 210.000,00
Capital de Giro R$ 340.000,00 R$ 340.000,00
Índice de Liquidez
Corrente 2,6 2,6