Вы находитесь на странице: 1из 12

AVALIAÇÃO EDUCACIONAL – Blog do Freitas

Destinado a temas sobre avaliação


educacional. Contra a destruição do
sistema público de educação e contra a
desmoralização dos professores pelas
políticas de responsabilização.

“Notório saber”: vire professor em 5 semanas


Publicado em 24/09/2016

Se você fez Física e está desempregado, chegou a oportunidade que você esperava. Agora, você pode dar aulas de
Matemática, por exemplo, passando por um treinamento inicial de apenas cinco semanas. Sim… eu disse cinco.
Começou a operar no Brasil uma organização social “sem fins lucrativos” de formação de professores chamada
“Ensina Brasil”.

Em cinco semanas, toda a teoria necessária para o exercício da profissão está dada e o “professor” já pode ir
para um “governo-parceiro” cuidar de nossas crianças, sendo contratado como “professor temporário”,
ganhando o inicial da carreira, e acaba sua formação “em serviço” no período de apenas dois anos.

A experiência desta organização nos Estados Unidos é nefasta (veja abaixo). Criou em cada escola uma porta
giratória em que professores temporários estão entrando e saindo o tempo todo, pois converteram a profissão
em “bico” de estudante universitário desempregado. Tão logo se localizam no mercado em sua profissão de
origem abandonam a escola. Além disso, convertem nossas crianças em “cobaias” de professores mal formados
e vão aprender com elas a dar aula durante dois anos de suposto “treinamento em serviço”.

Financiada pela Fundação Lemann e Itau Social, entre outras, esta empresa é ligada à Teach For All e está
atuando no recrutamento e preparação de professores temporários para os governos.

A Teach For All é a internacionalização de uma ONG americana chamada Teach For América. A TFA forma
professores em seis semanas e é sustentada com dinheiro que inclui financiamento privado oriundo de
Fundações da Família Walton e de Bill Gates. Foi uma forma improvisada de aumentar os quadros de
professores para atender a demanda por mais professores. Lança no mercado profissional da educação 8 a 10
mil professores por ano. Segundo Eric Westervelt:

“O grupo [TFA], que tem procurado transformar a educação em estreito alinhamento com o
movimento das escolas charters, alertou as escolas que o tamanho de seu corpo docente poderia
cair em até um quarto e fechou dois dos seus oito centros de formação nacional de verão,
situados em Nova York e Los Angeles.” (Grifos meus)

Eis o balanço e a recomendação de quem viveu durante 20 anos a depredação da Teach for América nos Estados
Unidos:

“Este ano, a TFA enviou 8.000 jovens às escolas de alto risco; eles concordam em ficar lá por
dois anos, alguns permanecem por mais tempo, mas a maioria terá desaparecido no prazo de
três anos. (…)

Precisamos de um corpo docente estável, não uma porta giratória. Nós precisamos recrutar
novos professores, que planejem permanecer no ensino e fazer uma carreira. Os novos
professores devem ter uma formação sólida e uma forte preparação para o trabalho. Eles devem
ter mentores e o apoio que precisam para sobreviver aos julgamentos dos primeiros anos de vida
e melhorar continuamente.”

No Brasil, a ideia é a mesma, ou seja, preparar professores temporários, procedentes de quaisquer cursos
superiores, para fornecê-los aos “governos-parceiros” ganhando o salário inicial da carreira. Passam por cinco
semanas de treinamento e pronto, já são despachados para um período de dois anos de “treinamento em
serviço”.

Esta é a nova modalidade de formação de professores que vem por aqui. Nada de perder tempo com teoria. Com
a MP do ensino médio, fica aberta a possibilidade de que isso se generalize como estratégia de formação. Os
critérios para participar do programa são:

Ser brasileiro(a) nato(a) ou naturalizado(a)

Possuir português fluente

Ter curso superior completo ou previsão de graduação até dezembro de 2016 (Você ainda pode
se inscrever caso sua data de graduação tenha sido postergada para o primeiro semestre de
2017 em função de greve na sua universidade. Estes casos serão analisados posteriormente)

Ter diploma de graduação reconhecido pelo MEC

Ter disponibilidade para participar da formação inicial de 5 semanas em janeiro de 2017

Ter disponibilidade para participar do programa de fevereiro de 2017 até dezembro de 2018
(trabalho remunerado)

Ter disponibilidade para morar fora de sua cidade por 2 anos, a partir de fevereiro de 2017″

O recrutamento está acontecendo nas Universidades que estão distribuindo o seguinte convite aos estudantes:

“Prezados (as),

É com muita alegria e satisfação que venho divulgar o Processo seletivo, segue mais
informações no nosso site http://ensinabrasil.org/.

Para os que não conhecem, o Ensina faz parte do Teach for all, uma rede presente em mais de 40
países que melhora a educação desses países a vários anos.

POR QUE PARTICIPAR DO PROGRAMA?

Impacto social: você contribui com o desenvolvimento do seu país, enfrentando um desafio dos
grandes

Rede de agentes de transformação: você fará parte de uma rede global de jovens talentosos e
com vontade de botar a mão na massa e fazer a diferença

Desenvolvimento profissional: durante os 2 anos do programa, você passará por uma formação
que te auxiliará a como dar aulas e a desenvolver habilidades cruciais em qualquer carreira
Desenvolvimento pessoal: enriqueça como cidadão através da experiência incomparável de estar
na sala de aula

Apoio após o programa: apoio de mentores e acesso exclusivo a parceiros do Ensina Brasil, com
aceleração do seu impacto independente da sua área de atuação.”

No site desta “empresa sem fins lucrativos” você pode ler:

“Eu serei um funcionário do Ensina Brasil? Não. O participante será um funcionário dos
governos parceiros do Ensina Brasil mas contará com todo nosso apoio, acompanhamento e
formação.

Por que o programa dura 2 anos? Esse tempo foi definido de acordo com experiências
prévias de programas similares conduzidos em outros países por organizações parceiras da rede
Teach for All. O prazo de dois anos mostrou-se como o tempo mínimo para que o participante
consiga assimilar o conteúdo das formações e aplicar esse conhecimento de forma efetiva em
sala de aula, gerando o impacto desejado em seus alunos e consolidando em si mesmo as
habilidades necessárias para continuar impactando a sociedade ao sair do programa. Ao mesmo
tempo, esse prazo é suficientemente curto para atrair talentos de diversas áreas que talvez não
considerariam uma carreira em educação.
Qual será o meu salário? Como o participante é contratado diretamente pelos governos
parceiros, o salário irá variar de acordo com a sua alocação no programa, mas será sempre
igual ao salário de um professor em início de carreira com a mesma carga horária da localidade
de alocação.”
Veja aqui a FAQ na página do Ensina Brasil com todas as perguntas e respostas.

Avalie isto:

49 Votes
Share this:

 
10K+
  9  

Relacionado

Organizações que "formam": elas estão Os profissionais da educação no Manifesto TFA: voluntários mal treinados para escola
chegando (VIII) de pobres ...
Em "Avaliação de professores" Em "A proposta" Em "Assuntos gerais"

Organizações que "formam": elas estão Os profissionais da educação no Manifesto TFA: voluntários mal treinados para escola
chegando (VIII) de pobres ...
Em "Avaliação de professores" Em "A proposta" Em "Assuntos gerais"

Sobre Luiz Carlos de Freitas


Professor da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP - (SP) Brasil.
Ver todas as mensagens por Luiz Carlos de Freitas →

Esse post foi publicado em Assuntos gerais, Privatização e marcado BN da Formação Prof., Desprofissionalização, Desqualificação professor. Guardar link permanente.
53 respostas para “Notório saber”: vire professor em 5 semanas

Cidália de Almeida feio disse:


24/09/2016 às 9:33 PM

É , isso vem sendo capitaneado há anos!!! Será que este horror vai se concretizar!!! Essa matéria do professor é super válida,
uma séria crítica a mais um desmonte da educação pública em nosso país!!! Temos lutado e defendido a importância de uma
sólida formação docente!! Está mais do que na hora de uma mobilização nacional contra esse desmonte!!!
Responder

Luiz Carlos de Freitas disse:


24/09/2016 às 10:09 PM

Sem dúvida. Mas isso precisa ser construído.


Responder

Sergio Mota disse:


28/09/2016 às 1:44 AM

O que esperar da Fundação Leman. Eles financiaram as manifestações a favor do Impeachment na Paulista junto
com a FIESP e outros grupos ultra-neoliberais financiados por dois irmãos bilionários norte-americanos. Os Leman
são sócios proprietários da AMBEV uma multinacional com origem brasileira (Antártica e a Brahma) mas
demonstram ser a favor de vender o Brasil para o ultra-neoliberalismo. A ideia que eles passam é piorar a educação e
pagar pior ainda os professorese dar ingresso nas escolas pessoas incompetentes para o ensino. Tudo pela causa do
neo-liberalismo que tem a filosofia de não existir nada público a não ser as Forças Armadas. Acho que eles querem
que tenhamos milhões de brasileiros mal empregados e sem assistencia médica como acontece nos Estados Unidos
onde uma boa parte da população não tem condições de pagar o Seguro Saúde e terminam , conforme o caso,
morrendo na espera de atendimento público. Enfim esse governo pode ser um títere da potencia mundial.
Responder

Cristina disse:
21/12/2016 às 7:55 PM

Mais sem educação e preparo que o desgoverno Lula e Dilma legou ao Brasil, impossível. Se Lula e Dilma
pretendessem mesmo elevar o nível de ensino do povo brasileiro, teria investido na educação de base e não
no ensino superior, agiram assim Pq crianças não votam.

vervebr@yahoo.com.br disse:
22/12/2016 às 7:03 PM

O que esperar dos mal formados em hamburguerias e shoppings centers de cursos ( principalmente em
pedagogia e licenciatura) com muita didática e nenhuma ciência e pouquíssima matemática, física e química?
Mal formados podem formar alguém? Será que um físico ou engenheiro com vasta experiência como
calculista de engenharia de produto nas áreas automobilística e automação industrial tem notório saber para
poder ministrar aulas de exatas para alunos do fundamental, médio ou até mesmo nas universidades? Pelo
jeito para os “experts” dos cartéis legalizados de educadores brasileiros não.

Luciana Lima disse:


24/09/2016 às 11:16 PM

Freitas boa noite Queria que você falasse também sobre a parte da MP que repassa verbas do MEC via FNDE para escolas
privadas que aceitem as normas da MP.
Fiz um breve estudo que posso compartilhar com vc.
Obrigada
Responder

Luiz Carlos de Freitas disse:


24/09/2016 às 11:25 PM

Redija algo com até duas páginas com seu nome e me mande. Obrigado. Luiz
Responder

naasso disse:
20/12/2016 às 4:04 PM

Freitas, uma informação por favor: mas hoje em dia, qual a base legal para a contratação desses professores?
Já é baseado na cláusula sobre notório saber da MP? Porque, a menos que eu esteja enganado, afora essa
exceção é necessário o título mesmo para contratar professor temporário, não?

Luiz Carlos de Freitas disse:


20/12/2016 às 6:58 PM

É isso mesmo. Mas eles devem ter visualizado alguma solução. Talvez eles estejam pensando em iniciar
pelo notório saber do ensino medio nas áreas técnicas, aproveitando a MP. Talvez, estes estejam
articulados com movimentos nas assembleias que, como no caso de SP, já têm projetos para generalizar a
possibilidade de notório saber em qualquer área. Veremos…

Patricia Cerqueira dos Santos disse:


24/09/2016 às 11:52 PM

Será um Charter School? E as universidades de cada região tem que determinar, fiscalizar, monitorar essas escolas? Tem um
plano piloto por mais de 20anos, nos EUA com muitas falhas, pouco sucesso… e uma das coisas que eles podem fazer é
escolher os alunos, os que dão muito trabalho, não ficam nestas escolas. Não funcionou bem nos EUA, vai funcionar bem no
BR?
Responder

Fernando disse:
25/09/2016 às 12:08 AM

Sobre o salário de início de carreira, aqui no Estado de Goiás, Professor, o contrato pode ter ingressado na faculdade ontem
que ele pode realizar processo seletivo e lecionar; o salário para 40h semanais é de R$900,00, sendo que um professor
concursado aqui em Goiás recebe R$1917,00 por 40h aula, pois não tivemos o ajuste do percentual de pouco mais de 11%
definido pelo MEC.
Aqui está acontecendo muitos desmandos e mandos.
Obrigado!
Responder

Leonardo Koppes disse:


21/12/2016 às 11:57 AM

O governo é do PSDB aí em Goiás, né? Então tá explicado.


Responder

River Souza Magalhães disse:


25/09/2016 às 10:50 AM
Então pessoal. Se eu não estou enganado pelo que li estou vendo q o meu diploma que gastei 4 anos para adquiri-lo posso
adquirir em duas semanas. Para esses Doutores em educação vejo que os mesmos não segue a CF a LDB e outras LEIS. A
questão é vamos ficar parados? Uma outra questão é o aumento da mão de obra, com isso os salários diminuirão.
Responder

Juliana disse:
25/09/2016 às 8:57 PM

Lembre-se que isto não é coisa de doutores da educação e sim de políticos com suas. políticas públicas às avessas!
Responder

Sergio Mota disse:


28/09/2016 às 1:51 AM

O que esperar de um governo neoliberal golpista? Quem foi a favor do Impeachment vai chorar e se
arrepender de ter ido às ruas e pedir o Impeachment de Dilma.

Edilson disse:
28/12/2016 às 2:22 PM

Pois é. Isso fará com que qualquer professor se sinta um lixo.


Responder

Odair disse:
25/09/2016 às 12:06 PM

Onde esta inserida esta informação na MP de que terá que fazer curso de 5 semanas? http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_docman&view=download&alias=48601-mp-746-ensino-medio-link-pdf&category_slug=setembro-2016-
pdf&Itemid=30192
Responder

Luiz Carlos de Freitas disse:


25/09/2016 às 1:59 PM

Na MP não diz e eu não digo que ela diz. O que estamos dizendo é que a MP deixa aberta a possibilidade de que se
generalize como estratégia de formação ao permitir que se faça uso de expedientes desse tipo. Incentiva esta forma
de atuação. Mas aqui, o importante não é a MP, mas a existência desta possibilidade que está sendo
disponibilizada com “governos parceiros”.
Responder

sonia moreira sarmento ribeiro disse:


25/09/2016 às 12:25 PM

Que informação importante!! Falam tanto na necessidade de estudar…mas desvalorizam totalmente os conhecimentos
pedagógicos, quer dizer,a formação pedagógica.
Responder

vervebr@yahoo.com.br disse:
25/11/2016 às 8:28 PM

Depende qual formação pedagógica ou licenciatura. do que vale essas pseudos formações obtidas em hamburguerias
e shoppings centers de cursos infelizmente aprovados pelo MEC para atender ao programa universidade para todos,
como se qualquer prédio com uma placa na fachada escrito “faculdade” pudesse ser uma escola, mesmo que não
tenha infraestrutura para formar ninguém ( incluso até algumas federais que não passam de simples colegiões que
também não formam ninguém).
Responder

Luiz Carlos de Freitas disse:


25/11/2016 às 9:13 PM

OK, só que trocar uma hamburgueria por outra não resolve o nosso problema…

Sílvia Mara das Graças de Barros disse:


25/09/2016 às 12:35 PM

Meu Deus, onde iremos parar! Estudei 3 anos presencial incluindo sábado, hoje temos ensino virtual não presencial para ter
um diploma, onde está a valorização quanto mais Velho o educador não dão a mínima até para aposentar sofremos! Agora
ensino de 5 semanas para lecionar outras matérias! Formar educandos e um dom de paciência, fazer o que gosta e amor a
profissão escolhida! Vamos valorizar o que já temos e melhorar com salários melhores, cursos e estabilidade e segurança no
espaço Educacional! Todos estes novos projetos e usar a verba da educação em novas melhorias!? Porque não investem em
nós que colocamos a cara pra bater na sala de aula onde enfrentarmos alunos desinteressado e outros com violência verbal e
até física!
Ninguém vê isso, eu escolhi está profissão e não vou mudar o meu caminho falta de valorização desse governo que querem só
me ter a mão no dinheiro público (da socidade) desvalorizada e ignorada pelos governantes deste País!
Responder

Denise Martins disse:


25/09/2016 às 2:10 PM

Se é do conhecimento de todos que um bom professor muda a vida de seus alunos, imagine professores que não tem
formação específica e que farão dos alunos cobaias. É muito preocupante , pois erros serão sentidos por muitas gerações.
Teremos quantas gerações perdidas? teremos quantos cientistas com potencial , escritores, atletas, pensadores, músicos,
perdidos porque um inexperiente não terá condições de identificar alunos assim ?
Responder

wander nunes frota disse:


25/09/2016 às 2:40 PM

Assistam ao documentário “Waiting for Superman”, de Davis Guggenheim, de 2010. sobre como isso aconteceu nos EEUU e
como, dessa maneira, eles conseguiram piorar o q já era ruim por lá…
Responder

Maria Dulce disse:


25/09/2016 às 3:47 PM

É uma palhaçada! Se valorizassem o professor, ele não precisaria dar tantas aulas em escolas diferentes. O ensino seria de
melhor qualidade, o professor não adoeceria com facilidade, os alunos e a sociedade valorizariam mais o ensino e todos
lucrariam com isso.Formaria – se um círculo vicioso positivo…
Responder

Márcia Maria de Oliveira Melo disse:


25/09/2016 às 5:02 PM

Essa proposta se adequa bem para a emergente proposta do ensino médio com retirada da filosofia e da sociologia, pois, o
aluno e o professor não precisam serem seres pensantes com visão ampla da educação / ciência e tecnologia/ sociedade. Só
precisa de uma didática relâmpica prescritiva, sem preocupaçÃo com a aprendizagem significativa do aluno(a) e nem com a
formação de um ser civilizado e instruído.
Responder

Sonai Maria disse:


25/09/2016 às 5:11 PM

Particularmente….a porta vai continuar giratória….com ou sem esse projeto


Responder

andrea disse:
25/09/2016 às 9:25 PM

Esta é a excelencia de ensino? SUCATEAR A EDUCAÇAO? Qual sera a proxima profissao.que sera sucateada?
Responder

Maria do Carmo disse:


25/09/2016 às 10:35 PM

Se uma pessoa já tem nível superior sabe o que é uma teoria educacional,concordo que em toda profissão a prática é que
funciona e sabemos que muitos professores de faculdades nunca lecionaram ou estao há muito tempo longe de uma prática
de sala de aula tanto fundamental um como fundamental dois ou ensino infantil e que na prática não tem muito haver com as
teorias deles, portanto concordo plenamente em que o professor não necessita de mais quatro ou cinco anos de tortura para
trabalhar com as criancas ,pois sempre terão que estar pesquisando, se aperfeiçoando através dos cursos dados pelos
municípios só espero que esses cursos. De cinco semanas não sejam enganação e ao mesmo tempo sejam registrados pelo
MEC.
Responder

Argemiro disse:
26/09/2016 às 12:00 AM

Quando li a asneira que você escreveu pensei em respondê-la com 320 linhas, mas ponderei e vi que isto não a faria
entender nada, pura perda de tempo. Sinto muito por você.
Responder

Ge Belbet disse:
20/12/2016 às 10:11 AM

voce deve ter formação no notório saber, pois escreveu uma resposta tão burra, que não tem referência com a
discussão proposta ou tem sério problema de compreensão textual, o registro do mec seria formalidade da política
geminada e não aval educacional de qualidade. acorda Maria. ..! socorro !
Responder

Carlão disse:
25/09/2016 às 10:36 PM

Qual será o notório saber dos nossos representantes em Brasilia? Eles brincam com a vida do brasileiro, que já e sofrida pela
carga que levamos! O objetivo deles é desviar o foco e ganhar tempo, fazendo leis bobas para esquecermos o que realmente
esta acontecendo, Fora Temer!!!!!!!!
Responder
Adriana do Carmo disse:
26/09/2016 às 12:53 AM

Essa política educacional foi usada há muitos anos , quando a escola pública era para os filhos das elites e estes podiam ir ao
estrangeiro para completar sua formação . Quando houve a abertura desses espaços para as camadas populares, das quais
muitos de nós professores viemos, a oferta era qualquer coisa, afinal filho de pobre não merece muito, já que ele não precisa
que se dê tanta atenção ao seu futuro. Ele será no máximo um atendente de loja, um gari, um mecânico, um empregado
doméstico…É perda de tempo, não? Lembro de no meu Ensino Médio, no começo da década de 90, ter tido professor de
redação que era advogado. Era notória a sua incapacidade de nos ensinar a produzir textos; tive um professor de física que
era engenheiro e era notória sua capacidade de nos humilhar em sala de aula. Ele contava vantagens sobre quantas vezes ele
já havia trocado de carro e que muitos de nós não íamos nem saber o que era aquilo, porque éramos “burros”. No ano de
1993, minha escola tinha 11 salas de 1º ano de ensino médio (antigo 2º grau). E esse excelente “professor” teve de ser trocado
por um licenciado em Física, pois mais de 300 alunos tinham tirado notas vermelhas (maioria zero). Vejam só , ele tinha
notório saber em quê? Em nada!! Eu e muitos outros colegas tivemos uma péssima formação, resultante do pouco valor que
sempre se deu à educação dos não privilegiados. Querem voltar com essa vergonha no lugar de se fazer investimento nas
pessoas e na excelência do que elas podem oferecer à sociedade, quando bem qualificadas e valorizadas. Temos que parar
este país antes que entremos na barbárie completa. FORA TEMER!!!
Responder

Marianela disse:
26/09/2016 às 5:22 AM

O mesmo caso dos Mais médicos. Por isso o CRM não aceitou. São para médicos. No entanto, parece q resolveram situações
precárias. Mais vale esses q nenhum ….
Responder

Antonio claret disse:


26/09/2016 às 7:22 AM

Professores UBER…nada mais que isso…


Responder

Sylvia Lúcia de Amorim Cardoso disse:


26/09/2016 às 10:20 AM

Ter conhecimento não significa “facilidade para transmiti-lo”, seguer operacionalizar técnicas para isso simplesmente fazer!
Educação e formação intelectual devem contar com pessoas especializadas no estudo científico da didåtica e dos respectivos
ramos da ciência estudada, em processo contínuo de aprendizado e formação, a acompanhar o intelecto das pessoas e as
mudanças pelas quais passa a humanidade em sua história. Endosso as palavras de Adriana do Carmo. Jamais seria uma
formal educadora por dispor de consciência não ser o meu perfil. Urge a defesa e a valorização dos profissionais da Educação!
Parabéns e sucesso na defesa de seus interesses!
Responder

Adriana disse:
26/09/2016 às 11:38 AM

O fracasso da educação não começa e não termina aí!


Ai está um dos motivos pelos quais o ensino está uma catástrofe. Triste de ver …
Sou professora de escola pública e privada e a diferença da postura profissional e o método de contrato dos profissionais
justifica tamanha desigualdade no ensino.
Responder
Marlene disse:
26/09/2016 às 12:44 PM

Que destruição do Educação brasileira! Um profissional que se qualifica para ensinar….perder espaço para um trabalhador
com outro tipo de formação. Não existe outra profissão que um profissonal de outra área possa vir e ocupar a função do
formado na área como acontece com a Educacà…Nunca vi um professor com lucenciatura ir ocupar a vaga de um químico,
um médico, um advogado Na verdade …..Eu fui aluna no tempo da ditadura e fiz curso tecnico….disciplinas como como
química, física e biologia se misturaram e se chamavam CFBque na verdade não virava nada….Professores nai tinham
didática e metodologia adequada, pois eram profissionais que nao eram educadores…..e esse novo modelo de currículo será o
passaporte da exclusão social. O filho do pobre não terá como competir com a formação do filho do rico…..Sobrará aos jovens
pobres a servidão. ….Estarão à mercê de uma sociedade cruel, seletiva , injusta.
Responder

Pingback: Uma boa história da física no Brasil em livro gratuito | Direto da Ciência

Rosimaraalcwsdeoliveira disse:
27/09/2016 às 1:32 AM

Tudo q este governo fez ate agora,nada presta,e so destruindo o sonho dos brasil,ja esna horra de coloxar este terrorista pra
fora
Responder

andreia disse:
28/09/2016 às 2:03 PM

Do que adiantou estes financiamentos estudantis se não ha emprego pra todos? e agora vem esse notório saber pra fazer
milhões de profissionais que deram seu sangue em um curso de licenciatura, alimentando uma esperança de futuro melhor
pra ter que pendurar seus diplomas na parede e continuar na fila do desemprego, pois agora qualquer um poderá exercer
uma área sem a qualificação árdua e devida. Não venham com historia que falta professores, falta é respeito e valorização
pela educação do docente e discente. Falta emprego pra estes milhões de desempregados, porque o saber nesse país continua
sendo o “pior investimento”.
Responder

mineiro de contagem disse:


05/10/2016 às 1:26 PM

Se voce nao lecionar em escola publica do ensino fundamental decerto nao me entenderá.Mas para o ensino fundamental
onde 40% do tempo se perde com indisciplina dos alunos,20% com a chamada que ninguem escuta,e para passsar todo
mundo atendendo o pacto da educaçao decretado pela SEE,poderia ser até alunos do medio para lecionar,que daria na
mesma.Primeiro fragilizam o sistema com o ECA,depois vem vem órgãos estrangeiros conduzir o ensino da America do sul.
Responder

Neli Mamprin disse:


30/10/2016 às 8:26 PM

Perdemos, todos.
Responder

Ronaldo disse:
11/11/2016 às 10:01 PM

Acho tudo muito relativo. Há muitos professores formados, que passaram anos numa faculdade, mas que são péssimos
professores. Alguns parecem nem gostar da profissão, ou seja, não demonstram amor ou prazer em ensinar. O que não falta
são professores ruins. Já tive muitos. Ensinar é antes de tudo um dom, e muitos já vêm com esse dom. Será que uma
faculdade prepara realmente alguém para ser um bom professor?
Responder

José César disse:


28/12/2016 às 9:33 AM

Se a faculdade, as boas, não preparam, imagine os cursinhos Walita de dois meses do TFA e associados?
Responder

Pingback: Formação de professores a la fast food – Esquerda Online

Profª Cris Passinato disse:


22/12/2016 às 3:41 PM

Lástima educacional, só isso que tenho a dizer…


Responder

Martha Célia Vilaca Goyatá disse:


27/12/2016 às 6:17 PM

Péssimo. A,relacao ensino/ aprendizagem não é puramente tecnica, pois a educação implica na formação nao somente do
aluno mas também do professor, de forma gradual e de acordo com seu crescimento tanto na prática como na reflexão
teórica que não se conquista da noite para o dia.
Responder

MACIEL PEREIRA DA SILVA disse:


28/12/2016 às 7:11 AM

A constituição diz que só através de concurso público…..


Responder

Eduardo disse:
30/12/2016 às 6:28 PM

Vem aí a uber do ensino…


Responder

vervebr@yahoo.com.br disse:
31/12/2016 às 3:15 AM

O UBER está resolvendo um problemaço, isto é desconstituindo mais um cartório e cartel de “experts”
corporativistas legalizados desses que sitiam o Brasil. A clientela está gostando, pois está pagando menos e recebendo
um serviço melhor. E se vier acontecer o mesmo com a educação ( principalmente com a de base que está
precisando)?
Responder

Nivaldo Lima Guimarães disse:


31/12/2016 às 7:19 PM
A gente pode admirar se de que um dia possamos ter uma verdadeira educação de qualidade;enquanto isso só andamos para
traz.
Responder

Flavio Pereira de Deus disse:


24/02/2017 às 9:30 PM

É muito triste ver que na verdade , não foi entendido a essência do projeto Ensina. Tive o prazer de conhecer uma das sócias
criadoras e ao contrário do que pensam , os “Ensina” não querem tomar as vagas dos professores, mas, sim entender e
solucionar tendo a visão do professor os problemas dentro e fora da sala de aula.
Responder

AVALIAÇÃO EDUCACIONAL – Blog do Freitas


Blog no WordPress.com.

Вам также может понравиться