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. Fisioterapeuta graduado pela Pontífice Universidade Católica de Goiás – Goiânia/GO,
Pós-Graduando em Fisioterapia Cardiopulmonar e Terapia Intensiva pelo Centro de
Estudos Avançados e Formação Integrada - CEAFI
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. Fisioterapeuta graduada pelo Centro Universitário do Triângulo - Uberlândia/MG,
Especialista em Fisioterapia Cardiorrespiratória pelo Hospital Nossa Senhora de
Lourdes, São Paulo/SP e especializada em Fisioterapia em Cardiologia: da UTI a
Reabilitação na Universidade Federal de São Paulo.
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RESUMO
Introdução: A imobilidade prolongada dos pacientes críticos, traz efeitos deletérios a condição
física, redução da capacidade funcional motora e respiratória, maior tempo de internação e
dependência dos pacientes na ventilação mecânica. Uma das terapêuticas realizadas afim de
minimizar os efeitos deletérios da imobilidade é o treino com cicloergômetro, com
funcionamento mecânico ou elétrico e permite exercícios passivos, ativos e resistidos com os
pacientes. Objetivo: analisar o uso do cicloergômetro no atendimento fisioterapêutico a esses
pacientes. Método: A busca a artigos publicados de 2000 a 2015, nas bases de dados on-line
Lilacs, MedLine, PubMed, Bireme e Scielo. Conclusão: o uso do cicloergômetro no
atendimento fisioterapêutico, principalmente de forma precoce, consiste em uma terapia segura
e viável em pacientes críticos, podendo minimizar os efeitos deletérios da imobilização
prolongada, possibilitando melhora da capacidade funcional.
ABSTRACT
Introduction: The prolonged immobility of critical patients, brings harmful effects to physical
condition, reduced motor function and respiratory rate, longer hospital stays and dependence of
patients on mechanical ventilation. One of the therapies carried out in order to minimize the
deleterious effects of immobility is training with cycle ergometer with mechanical or electrical
operation and allows passive exercises, active and resisted with patients. Objective: To analyze
the use of a cycle ergometer in physical therapy for these patients. Method: The search to
articles published from 2000 to 2015, in the online databases Lilacs, Medline, PubMed, Bireme
and Scielo. Conclusion: the use of a cycle ergometer in physical therapy, especially early on, is
in a safe and viable therapy in critically ill patients and can minimize the deleterious effects of
prolonged immobilization, enabling improved functional
INTRODUÇÃO
MÉTODO
RESULTADOS
DISCUSSÃO
intervenção no aparelho durante todo o tempo de internação, sem carga e sem ritmo
fixo, durante 5 min. Ao final do estudo, 85% dos pacientes relataram gostar de ter
realizado esse tipo de atividade e 100% gostariam de repetir esse exercício, observou-se
pequeno aumento da FC, FR e Borg. Sendo que o aumento da FC e FR está de acordo
com a literatura vigente e é uma resposta normal ao exercício físico. Os autores sugerem
que os fisioterapeutas devem acrescentar o uso do cicloergômetro como adjuvante
terapêutico na UTI.
Em outro estudo, Pires-Neto et al21, analisaram as alterações hemodinâmicas,
respiratórias e metabólicas, após uma intervenção precoce de exercícios com
cicloergômetro realizada de forma passiva durante 20 min nas primeiras 72 horas de
VM em 19 pacientes hemodinamicamente estáveis e profundamente sedados. Houve
diferença significativa da FC e pressão venosa central após a intervenção, porém sem
relevância clínica. O exercício não alterou significativamente a situação hemodinâmica,
respiratória e metabólica dos pacientes, mesmo naqueles que receberam altas doses de
noradrenalina ou com baixo índice de oxigênio, mostrando-se ser uma intervenção
viável e segura, podendo ser realizado em pacientes sob VM na UTI.
Almeida et al22 verificaram o comportamento das variáveis hemodinâmicas (FC,
FR, pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), SpO2) e do pico de fluxo
expiratório (peack flow) em 30 pacientes idosos, no pós-operatório de cirurgia de
revascularização do miocárdio, submetidos a três tipos de intervenção fisioterapêutica,
divididos em grupo A: exercício com cicloergômetro para MMII, com intensidade de 30
repetições por minuto (rpm), em cinco séries de 3 min, com intervalo de 1min; grupo B,
mobilização fisioterapêutica sem cicloergômetro, com exercícios ativos para membros
ao longo do leito, em duas séries de 10 repetições em cada exercício e intervalo de 1
min e treino de sedestação a beira do leito; e grupo C (controle), sem qualquer atividade
motora, mas com ventilação não invasiva (VNI), durante 30 min em 3 séries de 10 min,
com intervalo de 2 min.
Ao final da intervenção, observou-se aumento significativo para os valores de
peack flow em todos os grupos, redução significativa da PAS no grupo A, aumento da
FC e da FR no grupo B. Na análise intergrupos, observou-se redução da PAD na fase
pós-teste no grupo C. Em relação a redução da PAS no grupo A, os autores sugerem que
esteja associado ao fenômeno da hipotensão pós-exercício, em decorrência da redução
vascular periférica, redução na resposta vasoconstritora alfa-adrenérgica e liberação de
fatores humorais. Contudo, as variáveis hemodinâmicas se comportaram dentro do
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CONCLUSÃO
Por meio desta revisão literária, foi possível concluir que o uso do
cicloergômetro no atendimento fisioterapêutico, consiste em uma terapia segura e viável
em pacientes críticos, podendo minimizar os efeitos deletérios da imobilização
prolongada; melhora da capacidade funcional, força muscular periférica e respiratória,
além de contribuir para o retorno as atividades de vida diária no período pós-hospitalar.
Sugiro que mais estudos e pesquisas sejam realizados acerca desse tema.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS