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Bioquímica

Prof. Fábio Dyszy


Trabalho Metabolismo I

Discentes: Fernando Campos Pimentel


Fernando Duarte Cabral

1. Usando seu conhecimento sobre a via glicolítica, responda:


(1,0 ponto) a-) Explique a regulação da fosfofrutoquinase-1 mostrada na figura abaixo. Por que o
AMP faz com que, mesmo na presença de ATP, a enzima retome parte de sua atividade? Aborde
todos os aspectos envolvidos nessa figura, incluindo os parâmetros cinéticos dessa enzima.

R- A enzima fosfofrutoquinase é tetramérica com dois estados conformacionais, atua na


transformação da frutose 6-fosfato + ATP em frutose 1,6-bifosfato e ADP. Na presença ou na alta
produção e concentrações de ATP, inibe a fosfofrutoquinase-1, com sua sinalização sobre a alta
produção exaltada em relação ao que esta sendo consumido, inibindo a fosfofrutoquinase-1 por se
ligar ao sítio aloestérico na enzima, acarreta a redução da afinidade do substrato pela frutose 6-
fosfato. O consumo de ATP ocasiona o aumento sobre a concentração e produção de AMP, de forma
que este consumo irá suprir a produção e atuar sobre o sítio aloestérico de liberação e inibição pela
ATP. Ao empregar 1 mM ATP + 0,1 mM de AMP aumenta a atividade enzimática se conferida a
utilização de 1mM de ATP, pois, o AMP atua liberando a inibição pelo ATP. Quando não utilizou
nenhum inibidor a concentração de ATP foi baixa, a atividade enzimática apresentou maior eficiência,
comparada as demais condições realizadas. Sendo assim, a fosfofrutoquinase-1 tem sua atividade
acelerada sempre que as taxas de ATP tornam-se baixas ou há um excesso dos produtos de hidrólise
do ATP, ADP e AMP, principalmente este último. Quando as células estão supridas de ATP e outros
compostos, como ácidos graxos e citratos, a atividade enzimática é inibida.

(1,5 ponto) b-) Se adicionarmos 32Pi (fósforo inorgânico radioativo) a uma preparação de células
onde a via glicolítica está ocorrendo, qual molécula você espera encontrar marcada ao fim de um
ciclo da via: um intermediário ou um dos produtos finais? Nomeie essa molécula e justifique sua
resposta. E, se ao invés de ser usado 32Pi (fósforo inorgânico radioativo) for utilizado um ATP
marcado com 32P, qual molécula você esperaria que estivesse marcada ao fim de um ciclo da via
glicolítica? Justifique sua resposta.

R- Um intermediário, sendo o 1,3 bifosfoglicerato, o fósforo inorgânico irá entrar na sexta (6ª) reação,
na qual ocorre uma reação e oxidação no gliceraldeído-3-fosfato, onde pela 1,3-bisfosfoglicerato com
subsídio da enzima gliceraldeído-3-fosfato-desidrogenase proporciona a inserção do fosfato para
a gliceraldeído-3-fosfato e transfere elétrons para o NAD+. Sendo assim, ao se utilizar o ATP marcado,
seria esperado que o fosfofenol-piruvato estivesse marcado, pois o 32Pi vindo da molécula de ATP
ingressa na rota na primeira etapa da glicólise, em que ocorre a fosforilação da glicose, em glicose-6-
fosfato na presença de ATP e da enzima hexoquinase. A partir desta etapa a enzima permanecerá em
toda a via até a formação do piruvato, quando ele sairá na forma de ATP.

2. Usando seus conhecimentos sobre o ciclo do ácido cítrico, responda:


(1,0 ponto) a-) O malonato é um potente inibidor competitivo da succinato-desidrogenase.
Explique por que desse comportamento do malonato. Além disso, suponha que você está
trabalhando com uma solução de mitocôndrias, e elas estão realizando o ciclo do ácido cítrico. Ao
adicionar o malonato, ele inibirá a via. A pedido do seu orientador, você adiciona oxaloacetato e
observa que a via retorna ao seu fluxo normal. Por que isso ocorre?

R- ............O malonato é um análogo estrutural do succinato, ambos são íons carregados


negativamente, desta forma, é um potente inibidor competitivo da succinato desidrogenase
e por esse motivo, é um bloqueador do ciclo do ácido cítrico a partir da inibição competiva:
o malonato inibe a succinato-desidrogenase por ser estruturalmente parecido com o
succinato.
Ao adicionar oxaloacetato composto demostrado a baixo, a via retorna ao seu fluxo normal,
pois, o mesmo não se trata de um íon carregado negativamente.

(1,0 ponto) b-) Por que o ciclo do ácido cítrico é exclusivamente aeróbio se em todo o ciclo
nenhuma molécula de O2 é consumida? Se a cadeia de transporte de elétrons for desacoplada, o
que ocorre com o ciclo do ácido cítrico?

R- Sabe-se que, a atividade do ciclo do ácido cítrico se relaciona com a disponibilidade de oxigênio, de
modo indireto sobre as etapas da biossíntese. Assim as enzimas presentes no ciclo de Krebs que
oxidam moléculas produzindo dióxido de carbono, como a coenzima NAD+, FAD são reduzidos. De
modo a proporcionar o funcionamento continuo do ciclo, onde estas coenzimas reduzidas tornem-se
reoxidadas transferindo seus elétrons para o oxigênio, formando e liberando uma molécula de água.
Em meio anaeróbico, o ciclo do ácido cítrico é inibido. Se o suprimento de oxigênio em célula
muscular ou uma célula de levedura é baixo, os níveis de NAD+ e FADH caem e o ciclo do ácido
cítrico não acorre. Nesta situação, a célula deve recorrer à fermentação para continuar produzindo
ATP.

3. Usando seus conhecimentos sobre a cadeia de transporte de elétrons e fosforilação oxidativa,


responda:
(1,5 ponto) a-) Explique a teoria quimiosmótica. Por que a utilização de um agente desacoplador
como o DNP ou a proteína UCP-2 confirma essa teoria?

R- Conforme a teoria quimiosmótica, a energia livre do transporte de elétrons é conservada pelo


bombeamento e H+ da matriz mitocondrial para a região intermembrana, gerando um gradiente
eletroquímico de H+ pela membrana mitocondrial interna. Devido a sua carga de impermeabilidade a
estes prótons e para que estes íons retornem a matriz mitocondrial, e dirija-se ao gradiente de
concentração e elétrico, tornando-se majoritariamente, por meio de uma enzima denominada ATP-
sintetase. Através dessa passagem de prótons por essa enzima, nota-se a produção de moléculas de
ATP, concluindo que a oxidação de substratos energéticos é acoplada a síntese de ATP. O
desacoplamento, portanto, permite que o transporte de elétrons siga livremente, mesmo quando a
síntese de ATP é inibida, confirmando a teoria quimiosmótica.
(1,0 ponto) b-) O Demerol (estrutura molecular abaixo) é um potente analgésico que ficou
bastante conhecido quando do falecimento do cantor Michael Jackson, pois este era dependente
do referido analgésico. Ao adicionar Demerol a uma suspensão de mitocôndrias que estão
realizando o transporte de elétrons e a fosforilação oxidativa, percebe-se um aumento da razão
NADH/NAD+ e Coenzima Q oxidada/Coenzima Q reduzida. Qual o complexo de transporte de
elétrons que é inibido pelo Demerol? Justifique sua resposta.

R- O Demerol inibe o complexo I da cadeia transportadora de elétrons inibindo a redução da coezima


Q ocasionando o aumento da razão coezima Q oxidada/coezima Q reduzida, aumentando a razão
NADH/NAD+, ambos processos de redução e oxidação sucedem no complexo I de modo natural. Com
a inoperância das bombas de protões, uma vez que o gradiente de concentração protónica se torna
excessivamente forte para ser superado. O NADH não é oxidado, cessando o ciclo dos ácidos
tricarboxílicos, pois, a concentração de NAD+ diminui para níveis inferiores aos necessários para o
funcionamento das enzimas desse ciclo. O Demerol desempenha suas ações inibitórias nesse complexo
enzimático I bloqueando a enzima NADH ubiquinonaredutase, que não fará a oxidação do NADH e
impedindo a passagem de elétrons para reduzir a coezima Q, de maneira que, inibirá a redução da
coenzima Q e a oxidação das porções do grupo Fe-S da NADH-redutase.

4. Se você trabalhar em uma indústria frigorífica, uma preocupação que você deve ter é sobre a
qualidade do produto post-mortem. Isso por que, apesar de não existir mais transporte de glicose
e O2 para os músculos, as enzimas presentes nestes tecidos continuam atuando até que as
condições físico-químicas as desnaturem. Em carne de frango, por exemplo, o pH do produto
deve estar em cerca de 5,8. Valores muito abaixo disso resultam em carne do tipo PSE (pale, soft
and exsudative – pálida, flácida e exsudativa) e valores muito acima de 5,8 resultam em carne
DFD (dry, firm and dark – seca, dura e escura).
(1,5 ponto) a-) Quais as vias metabólicas contribuem para que essas características surjam?
Explique por que essas vias podem interferir no pH do produto e justifique sua resposta.

R-.... Quando o animal é recém-abatido após um momento de repouso, exibe em seus músculos, ATP,
fosfocreatina em um pH em torno de 6,9 a 7,2. Se o pH encontrar-se baixo pode causar desnaturação
das proteínas, afetando as propriedades funcionais da carne, com baixas características de
processamento e redução do rendimento do produto e DFS –No momento da morte do animal, a falta
de glicogênio muscular, inibe a formação quantitativa proporcional de ácido láctico. Os prótons
produzidos durante a via glicólitica e durante a hidrólise de ATP a ADP ocasiona diminuição
significativa do pH intracelular. De maneira que, a velocidade de consumo de ATP determina a
velocidade de degradação do glicogênio, e como consequência, a formação do produto final do
metabolismo anaeróbio que é o ácido lático. Deste modo que, a forma mais rápida para observar a
velocidade de consumo de ATP é a verificação da queda do pH. A queda inicial do pH se relaciona
primordialmente à liberação de íons H+, acontece antes da redução de piruvato a lactato. Em pH 7,0,
os íons H+ se ligam durante a fosforilação de ADP a ATP e liberado durante a hidrólise enzimática do
ATP. Por outro lado, o pH 5,5 - 6,0, os íons H+ são liberados durante a glicólise, mas não na hidrólise
de ATP. Cerca de 90%¨dos íons formados são devidos à glicólise e o restante por causa da hidrólise do
ATP.

(1,5 ponto) b-) Em situações de estresse, o animal libera um hormônio chamado adrenalina. Qual
o efeito desse hormônio sobre o metabolismo de glicogênio? Qual o efeito disso na qualidade
final da carne? Justifique sua resposta e explique a regulação das vias de metabolismo de
glicogênio.

R- A concentração de glicogênio no animal é normal, mas quando sofrem estímulos externos como
estresses, proporciona uma descarga brusca de adrenalina, aumentando os batimentos cardíacos,
bombeando e desencadeando uma reação sobre a via da glicólise. Os animais que geram carne PSE,
apresentam uma taxa anormal alta de glicólise anaeróbia, após o abate. Tal fato se relaciona as
reações bioquímicas que produz calor, acarretando no aumento da temperatura corporal. A elevada
taxa glicolítica, que ocasiona queda brusca no pH de 7,0 para 5,3 aproximadamente, juntamente à alta
temperatura corporal (35–40ºC), são suficientes para desnaturar algumas proteínas musculares. De
modo a comprometer a retenção de água pelas proteínas musculares, conferindo aparência úmida à
superfície dos cortes. Com a liberação de água, libera-se junto pigmentos da carne, tornando-a mais
clara.

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