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Aluno: ANDRÉ DA SILVA ROSA JUNIOR

DRE: 116020726

Sobre o filme ​Como estrelas na terra​.

O filme ​Como estrelas na terra​, do diretor indiano Aamir Khan, traz em si uma
uma questão fundamental para as discussões dentro do âmbito escolar: a educação
inclusiva.
O filme nos chama a atenção para um aluno com dislexia e que, por conta
disso, tem dificuldades de aprendizado. O aluno, uma criança de nove anos
chamada Ishaan Awasthi, a princípio, não tem a real origem de suas dificuldades
percebidas nem por seus pais e nem pelos professores. Com isso, corre o risco de
reprovar. O jovem rapaz não consegue assimilar o conteúdo, pois tem dificuldades
com a leitura. Ou, como ele diz, “as letras dançam em sua frente”.
Um professor recém chegado, substituto, porém, observa melhor o jovem
Ishaan Awasthi, e acaba por perceber que o menino sofre de dislexia, e então põe
em prática um plano para adequar o seu ensino àquele garoto.
Além da adaptação do método de ensino ao jovem Ishaan Awasthi, o seu
professor deu início, ainda, a uma conscientização dentro da própria escola, para
que os próprios colegas da classe pudessem compreender a dislexia.
É preciso que o governo, através do Ministério da Educação, fomente a
formação de professores cada mais mais capacitados para lidar com a inclusão de
alunos especiais em suas turmas. Na UFRJ, na experiência que tenho ​in loco​,
percebo a grande satisfação dos estudantes que cursam ​Libras​ a fim de poder se
adaptar melhor ao ensino de alunos com deficiência auditiva.
Com uma quantidade cada vez maior de professores capacitados para lidar
com as necessidades especiais dos alunos, é esperado que os resultados sejam
positivos nas próximas gerações. Mais que permitir uma democratização ainda
maior do ensino, estendendo, de fato, o direito à educação aos portadores de
necessidades especiais, é preciso que se aprofunde uma cultura de convivência e
compreensão cada vez maior entre os alunos que têm ou não necessidades
especiais.
Esses alunos, que estão em franco preparo para atuar enquanto cidadãos,
estarão adquirindo não só uma compreensão cada vez maior do ​outro​, mas também
uma concepção de muito cada vez mais democrática - e, consequentemente, mais
inclusiva.
É preciso lembrar dos reflexos e do resultado disso para além dos muros da
escola. Essas crianças portadoras de necessidades especiais, como qualquer
cidadão, irão preencher o mercado de trabalho, de modo que estarão inseridos em
um meio social. Se esse meio social que irá compor esse círculo profissional tiver,
desde os tempos de escola, adquirido uma formação humana aberta para se
comunicar e lidar da melhor forma possível com a diversidade, a própria sociedade,
bem como a civilidade humana, tenha ganho.

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