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PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA

Portal Educação

CURSO DE
SAÚDE E SEGURANÇA NO
TRABALHO

Aluno:

EaD - Educação a Distância Portal Educação

AN02FREV001/REV 4.0

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CURSO DE
SAÚDE E SEGURANÇA NO
TRABALHO

Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.

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SUMÁRIO

1 SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO


1.1 ESTRESSE NO TRABALHO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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5 SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO

Ao falarmos em trabalho uma questão muito importante deve ser lembrada e


faz parte de todas as organizações, a saúde e segurança no trabalho. As
organizações devem estar preparadas para lidar com este problema, obedecendo às
leis de trabalho para garantir a eficácia e produtividade dos colaboradores.

FONTE: Disponível em: <http://www.thinkstockphotos.com>. Acesso em: 21 nov. 2010.

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As condições físicas do trabalho tendem a ter consequências diretas nas
pessoas. Algumas vezes esses efeitos são imediatos, mas ocorrem de modo
frequente após um período de tempo relativamente longo. Quando uma doença ou
uma lesão demora muito tempo para se desenvolver, pode ser difícil determinar
exatamente o que a desencadeou. Muitas vezes podem-se dar passos para evitar
ou diminuir a exposição a essas condições por meio de adoção de procedimentos de
segurança. Além disso, enfermidades e ferimentos podem trazer danos psicológicos
prejudiciais ao bem-estar emocional do trabalhador. Doenças graves e lesões estão
quase sempre associadas com algum tipo de angústia e trauma psicológico,
principalmente quando a pessoa fica incapacitada (SPECTOR, 2005).
Os dirigentes de uma empresa têm a responsabilidade legal, se não mesmo
moral também, de garantir que o ambiente de trabalho seja livre de riscos
desnecessários e que suas condições não ofereçam riscos para a saúde física ou
mental dos colaboradores. É claro que acidentes podem ocorrem muitas vezes com
uma gravidade mais espantosa do que possamos imaginar. Por mais insensível que
possa parecer dizer isso, os empresários devem se preocupar com a saúde e
segurança dos funcionários, pois os acidentes de trabalho custam caro (DECENZO,
2001).
Segundo Spector (2005) a prevenção de acidentes de trabalho tem sido uma
das principais preocupações das empresas, devido aos custos gerados pelos
acidentes, tanto para o funcionário como para a empresa. Uma grande dificuldade
na prevenção de acidentes no local de trabalho é a cooperação dos funcionários na
utilização do equipamento de segurança adequado e na adoção de comportamentos
considerados seguros.
No Brasil para obter a redução e fiscalização dos índices de acidentes no
trabalho que tanto prejudicam empresários e colaboradores, foi instituído pela CLT
(Consolidação das Leis Trabalhistas) a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes). Trata-se de um grupo formal, obrigatório por lei para determinadas
empresas, dependendo do número de colaboradores e do tipo de atividade
desenvolvida. A CIPA deve promover e implantar programas com a finalidade de
aumentar a segurança no trabalho. A implantação das recomendações dessa
comissão cabe à empresa, que para isso deve contar com profissionais

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especializados. A comissão é constituída de representantes dos funcionários, eleitos
por eles por meio de eleição, e de representantes da empresa (LACOMBE, 2006).
Chiavenato (1999) aborda outra questão importante que está relacionada à
segurança e saúde no trabalho que é a higiene do trabalho. A higiene do trabalho
relaciona-se com as condições ambientais de trabalho que garantem a saúde física
e metal e com as condições de bem-estar das pessoas. Do ponto de vista da saúde
física, o ambiente de trabalho constitui a área de ação da higiene do trabalho,
envolvendo fatores ligados à exposição do organismo humano a agentes externos
como barulhos, ar, temperatura, umidade, luminosidade e equipamentos de trabalho.
Assim, um ambiente saudável de trabalho deve envolver condições ambientais
físicas que atuem de maneira positiva sobre todos os órgãos dos sentidos humanos,
como visão, audição, tato, olfato e paladar. Do ponto de vista de saúde mental, o
ambiente de trabalho deve oferecer condições psicológicas e sociais saudáveis e
que atuem positivamente sobre o comportamento das pessoas, evitando impactos
emocionais como o estresse.
Falando sobre saúde mental no trabalho Zanelli (2004) coloca que:

A psicologia do trabalho tem a chance de inserir e compreender o gesto do


homem onde ele sempre esteve, fazer cotidiano da vida, do seu trabalho,
como um sujeito possuidor de desejos, e o seu universo de atuação vai na
direção da compreensão desse sujeito na sua relação com o trabalho, na
perspectiva de sua saúde e bem-estar e não na busca direta de maior
produtividade ou lucratividade. (Zanelli, 2004)

FONTE: Disponível em: <http://www.thinkstockphotos.com>. Acesso em: 21 nov. 2010.

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De acordo com Chiavenato (1999) os principais itens do programa de
higiene do trabalho estão relacionados com:
1. Ambiente Físico de Trabalho, abrangendo:
 Iluminação: luminosidade adequada para cada tipo de atividade e
função desenvolvida.
 Ventilação: remoção de gases, fumaça e odores desagradáveis, bem
como afastamento de possíveis fumantes ou utilização de máscaras.
 Temperatura: manutenção de níveis adequados de temperatura.
 Ruídos: remoção de ruídos ou utilização de protetores auriculares.
2. Ambiente Psicológico de Trabalho, envolvendo:
 Relacionamentos humanos saudáveis.
 Tipo de atividade agradável e motivadora.
 Estilo de gerência democrático e participativo.
 Eliminação de possíveis fontes de estresse.
3. Aplicação de Princípios de Ergonomia, envolvendo:
 Máquinas e equipamentos adequados aos humanos.
 Mesa e instalações ajustadas ao tamanho das pessoas.
 Ferramentas que reduzam a necessidade de esforço físico.
4. Saúde Ocupacional:
 Que se refere à ausência de doença. A saúde ocupacional está
relacionada com a assistência médica preventiva. A Lei nº 24/94 institui o Programa
de Controle Médico de Saúde Ocupacional, que exige que os funcionários passem
por exame médico pré-admissional, o exame médico periódico, o de retorno ao
trabalho, o de mudança efetiva de função, antes da transferência e o exame médico
demissional, nos 15 dias que antecedem o desligamento do funcionário.
O programa de medicina ocupacional envolve exames médicos exigidos por
lei, além de executar programas de proteção da saúde dos funcionários, palestras
de medicina preventiva, elaboração do mapa de riscos ambientais, relatório anual e
arquivos de exames médicos, com avaliação clínica e exames complementares, com
a finalidade de proporcionar qualidade de vida aos colaboradores e maior
produtividade à organização (CHIAVENATO, 1999).
Segundo Chiavenato (1999) o programa de saúde ocupacional exige as
seguintes etapas:

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1. Estabelecimento de um sistema de indicadores, abrangendo
estatísticas de afastamentos e acompanhamento de doenças.
2. Desenvolvimento de sistemas de relatórios médicos.
3. Desenvolvimento de regras e procedimentos para prevenção médica.
4. Recompensas aos gerentes e supervisores pela administração eficaz
da saúde ocupacional.

FONTE: Disponível em: <http://www.thinkstockphotos.com>. Acesso em: 21 nov. 2010.

Ainda de acordo com este autor os principais problemas de saúde nas


organizações estão relacionados com:
 Alcoolismo e dependência química de drogas, medicamentos e
cigarros.
 AIDS.
 Estresse no trabalho.
 Exposição a produtos químicos perigosos.
 Exposição a condições ambientais frias, quentes, contaminadas, secas,
úmidas, barulhentas, sem luminosidade.
 Hábitos alimentares inadequados.

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 Vida sedentária.
 Automedicação sem os cuidados médicos necessários.
Levando estes itens em consideração falaremos de um que cabe ao
psicólogo organizacional identificar e juntamente com a equipe encontrar as
soluções necessárias e apropriadas que é o alcoolismo e o uso de drogas. Segundo
Dessler (2003, p. 290) “o alcoolismo e o uso de drogas são problemas sérios e
disseminados no ambiente de trabalho. Reconhecer um alcoólatra no trabalho pode
ser um problema”. Os primeiros comportamentos que podem ser observados como
sintomas são os atrasos, que é similar a sintomas de outros problemas, ficando
difícil a classificação. Na tabela abaixo alguns comportamentos que podem estar
relacionados com o abuso de álcool.

Estágio Absenteísmo Comportamento geral Desempenho no trabalho


I – Inicial  Atrasos;  Reclamações de  Perde prazos;
 Saídas mais colegas porque a  Comete erros
cedo; pessoa não faz a sua frequentes;
 Ausências nas parte.  Menor eficiência
situações de  Reações exageradas; no trabalho.
trabalho.  Queixa-se de não
estar se sentindo
bem.
II - Médio  Faltas  Faz declarações  Críticas ao chefe.
frequentes por falsas.  Deterioração geral.
razões vagas e  Mudanças  Falta de
improváveis. marcantes. concentração.
 Declarações pouco  Alguns lapsos de
confiáveis. memória.
 Evita os colegas.  Advertências ao
 Pega dinheiro chefe.
emprestado dos
colegas.
 Hospitalização
frequente.
 Pequenos ferimentos
no trabalho
repetidamente.

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III –  Faltas  Comportamento  Muito abaixo da
Avançado frequentes por agressivo. expectativa.
vários dias.  Problemas  Medida disciplinar
 Não retorna do domésticos punitiva.
almoço. interferem no
trabalho.
 Dificuldades
financeiras.
 Hospitalização mais
frequente.
 Resignação: não
quer discutir
problemas.
 Problemas com lei na
comunidade.
 Provavelmente bebe
no trabalho..
IV –  Faltas  Totalmente não  Irregular.
Próximo imprevisíveis e confiável.  Incompetência
do estágio prolongadas.  Hospitalização geral.
final repetida.  Demissão ou
 Problemas internação.
financeiros sérios.
 Problemas familiares
sérios: divórcio.
FONTE: Dessler (2003).

1.1 ESTRESSE NO TRABALHO

O estresse no trabalho é um item que merece atenção ao falarmos de saúde


e segurança no trabalho.
Para Chiavenato (1999, p. 377) “estresse é um conjunto de reações físicas,
químicas e mentais de uma pessoa a estímulos ou estressores no ambiente. É uma
condição dinâmica, na qual uma pessoa é confrontada com uma oportunidade,
restrição ou demanda relacionada com o que ela deseja”.

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A explicação para a ocorrência de estados de estresse nos indivíduos é
biológica, e diz respeito à necessidade de adaptação ou ajustamento do organismo
frente às pressões do meio com os quais este se depara. Essa síndrome de
adaptação se manifesta em três fases: a reação de alarme frente a um agente
agressor, a resistência e a exaustão. As duas primeiras fases seriam comuns a
todas as pessoas ao longo da vida, pela demanda constante de ajustes às
atividades e necessidade de resistência aos infortúnios da existência (ZANELLI,
2004).
Segundo Spector (2005) todas as pessoas de uma forma ou de outra já
experimentaram o estresse durante a vida. Em grande parte dos trabalhos existem
situações consideradas estressantes pelos funcionários como ser repreendido pelo
chefe, ter pouquíssimo tempo para finalizar um trabalho ou ser avisado da
possibilidade de demissão.

FONTE: Disponível em: <http://www.thinkstockphotos.com>. Acesso em: 21 nov. 2010.

Ainda segundo este autor para que possamos compreender o estresse no


trabalho, deve-se primeiramente entender as diferentes concepções envolvidas que
leva até ele. Beehr (1990 apud SPECTOR, 2005 p. 431) coloca que um fator
estressante do trabalho é uma condição ou situação que exige adaptação do

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colaborador. O desgaste no trabalho é uma provável reação negativa do funcionário
a um fator estressante, como ansiedade, frustração ou sintomas físicos, como dores
de cabeça. Esse pesquisador dividiu os tipos de desgastes em três categorias:
 Reações psicológicas;
 Reações físicas;
 Reações comportamentais.
Vejamos a tabela abaixo:

Desgaste no Trabalho Exemplo de Consequências Específicas


Reações Psicológicas Raiva
Ansiedade
Frustração
Insatisfação no trabalho

Reações Físicas Sintomas Físicos


Tontura
Dor de cabeça
Taquicardia
Problemas estomacais
Doenças
Câncer
Doenças Cardíacas
Reações Comportamentais Acidentes
Fumo
Uso de substâncias
Rotatividade
FONTE: Spector (2005).

Os modelos de processos de estresse no trabalho sugerem que os fatores


estressantes levam ao desgaste. No entanto sabe-se que o processo não é
automático, e que as percepções e a avaliação dos funcionários sobre esse fator
são parte essencial do processo. A avaliação represente até que ponto uma pessoa

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considera um evento ou situação como sendo pessoalmente ameaçadora. Sendo
assim nem todas as pessoas veem uma situação como estressante. Há diversas
coisas em um ambiente de trabalho que podem ser estressantes. Algumas são
condições que acontecem na maioria dos trabalhos, como conflitos com os colegas
ou pesadas cargas de trabalho. Outras podem aparecem em apenas algumas
ocupações (SPECTOR, 2005).
O estresse no trabalho desencadeia sérias consequências tanto para o
funcionário como para a organização. As consequências humanas do estresse
incluem: ansiedade, depressão, angústia e várias consequências físicas que podem
levar a um sério processo de adoecimento. Em alguns casos envolve-se também o
abuso de drogas e álcool, alienação e redução dos relacionamentos interpessoais.
Por outro lado o estresse afeta negativamente a empresa ao interferir na quantidade
e qualidade do trabalho, no aumento do absenteísmo e rotatividade e na
predisposição a queixas, reclamações e greves (CHIAVENATO, 1999).

FONTE: Disponível em: <http://www.thinkstockphotos.com>. Acesso em: 21 nov. 2010.

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Spector (2005) coloca que existem cinco situações de trabalho que podem
desencadear fatores estressantes. São eles: ambiguidade e conflito de papéis, carga
de trabalho, fatores sociais estressantes, política organizacional e controle. A
identificação de fatores que podem desencadear o estresse é muito importante para
que a empresa possa implantar mudanças nas condições de trabalho no que se
refere às possíveis influencias sobre a saúde dos trabalhadores.
A organização juntamente com os gerentes de linha e os especialistas de
Recursos Humanos podem colaborar na identificação e redução do estresse no
ambiente de trabalho. Para os gerentes de linha fica a tarefa de monitorar cada um
de seus subordinados para identificar sintomas de estresse e tomar as medidas
cabíveis. Os especialistas de RH podem utilizar pesquisas de atitudes para
identificar fontes organizacionais causadoras de estresse refinando os
procedimentos de seleção e colocação para assegurar uma adequação entre a
pessoa e o cargo, bem como propor um planejamento de carreira de acordo com
suas atitudes (CHIAVENATO, 1999).
Chiavenato (1999) destaca algumas dicas de A Northwestern Life Insurance
Co. para reduzir o estresse nas organizações de trabalho:
1. Permitir que os funcionários conversem amigavelmente entre si;
2. Reduza os conflitos interpessoais no trabalho por meio do estímulo a
comunicação aberta, negociações e respeito mútuo.
3. Dê aos funcionários o controle de como devem fazer o seu trabalho;
4. Assegure adequada assessoria e orçamentos de despesas;
5. Conversar abertamente com os funcionários sobre os processos da
empresa;
6. Apoiar os esforços dos funcionários;
7. Proporcionar benefícios pessoais competitivos;
8. Manter os níveis atuais de benefícios aos funcionários;
9. Reconhecer e recompensar os funcionários.
Como podemos observar os aspectos que envolvem a saúde e segurança
no trabalho bem como o estresse ocupacional são fatores presentes em todas as
organizações o que nos remete a importância e a atenção que devemos ter para
atuar de maneira eficaz e realizar as intervenções necessárias e eficazes que sejam
positivas para a organização e para seus colaboradores.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 1999.

DECENZO, Robbins. Administração de Recursos Humanos. 6. ed. Rio de Janeiro:


LTC, 2001.

DESSLER, Gary. Administração de Recursos Humanos. 2. ed. São Paulo:


Prentice Hall, 2003.

LACOMBE, Francisco. Recursos Humanos: Princípios e Tendências. São Paulo:


Saraiva, 2006.

SPECTOR, Paul E. Psicologia nas Organizações. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

ZANELLI, José C.; BASTOS Antonio V. et al. Psicologia Organizações e Trabalho


no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004.

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