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RECIFE
2018
1
PAULA MARIA DE SANTANA
RECIFE
2018
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AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO
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COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO:
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SANTANA, Paula Maria. Uma proposta de melhoria para as atividades contábeis e
financeiras do setor de pagamentos do TJPE. 2018. Relatório de Estágio Supervisionado
II (Graduação em Ciências Contábeis) – Faculdade Frassinetti do Recife, Recife, 2018.
RESUMO
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LISTA DE SIGLAS
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Sumário
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................7
2. REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................................8
2.1. CAMPO DE APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO.8
2.2. PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA NO SETOR PÚBLICO.............11
2.2.1 Conceito de Orçamento.............................................................................................11
2.2.2 Tipos de orçamentos.................................................................................................12
2.2.3 Leis Orçamentárias....................................................................................................16
2.2.4 Princípios Orçamentários..........................................................................................18
2.2.5 Fases da execução das despesas pública....................................................................20
2.3. UTILIZAÇÃO DO SISTEMA CONTÁBIL DO ESTADO - E-FISCO.............................21
3. A EMPRESA - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO......................................25
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS...................................................................................27
4.1. LANÇAMENTOS NO E_FISCO DE PREVISÃO DE DESEMBOLSO...........................27
4.1.1 Finalidade da atividade..............................................................................................27
4.1.2. Importância da atividade..........................................................................................27
4.1.3. Etapas e duração dos lançamentos no E_FISCO de Previsão de Desembolso..........27
4.1.4. Ferramentas utilizadas..............................................................................................28
4.2. TRANSFORMAÇÃO DAS PD`S EM ORDEM BANCÁRIA...........................................28
4.2.1. Finalidade da atividade.............................................................................................28
4.2.2. Importância da atividade..........................................................................................28
4.2.3. Etapas e duração desta atividade..............................................................................29
4.2.4. Ferramentas utilizadas..............................................................................................29
4.3. EMISSÃO DE REMESSA EXTERNA..............................................................................29
4.3.1. Finalidade da atividade.............................................................................................29
4.3.2. Importância da atividade..........................................................................................30
4.3.3. Etapas e duração da emissão de remessa externa......................................................30
4.3.4. Ferramentas utilizadas..............................................................................................31
5. PROPOSTA DE MELHORIA............................................................................................32
5.1. ANÁLISE CRÍTICA DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS.......................................32
5.1.1. Lançamentos no e_fisco de previsão de desembolso................................................32
5.1.2. Transformação das pd`s em ordem bancária.............................................................33
5.1.3. Emissão de remessa externa.....................................................................................34
5.2. PROPOSTA DE MELHORIA.............................................................................................35
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................38
REFERÊNCIAS.........................................................................................................................39
6
1. INTRODUÇÃO
Com base no exposto, foi definido o seguinte problema de pesquisa: “As práticas
adotas pelo setor de tesouraria, responsável pelo pagamento dos empenhos, do Tribunal de
Justiça de Pernambuco estar de acordo com a doutrina e legislação especificas?”
a) Geral: A proposta maior deste trabalho é apresentar uma avaliação de como está
sendo realizado a rotina da entidade em questão, em relação as despesas executadas e se as
mesmas estão obedecendo a legislação, quanto a execução orçamentária.
A abordagem metodológica se fará por meio de método dedutivo para a partir de uma
revisão bibliográfica sobre a execução das despesas públicas, mais especificamente, o
pagamento das despesas públicas, analisar as práticas da entidade em tela para, por fim,
propor melhorias.
7
2. REFERENCIAL TEÓRICO
8
- Agências
- Autarquias
- Fundações (mantidas pelo poder público)
- Fundos
- Consórcios públicos
- Empresas estatais dependentes
- Conselhos profissionais
Facultativa
- Empresas estatais independentes
Em relação as empresas estatais, o normativo nos itens 1.8b e 1.8c da NBC TSP
estrutura conceitual, indicam que apenas as chamadas estatais dependentes estão inseridas
no campo de aplicação do Setor Público de modo obrigatório. Já para as estatais
independentes, os Conselhos Profissionais e as entidades que não estão inseridas no
conceito de entidades públicas nos termos do item 5 da parte geral do MCASP, dispõe que
estas poderão aderir as normas da CASP de maneira facultativa ou por determinação dos
órgãos reguladores, fiscalizadores e congêneres.
9
Órgãos da estrutura administrativa das Prefeituras e das Secretarias
Municípios
municipais.
10
Empresas Públicas com patrimônio e capital exclusivo da União, criadas para a
exploração de atividade econômicas que o Governo seja levado a
exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa
podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.
Uma vez situado o TJPE no campo de aplicação da CASP. O capítulo seguinte tratará
de como a execução orçamentária é planejada no setor público.
11
o orçamento é um controle dos gastos públicos, pois direciona e controla ações dos
governantes, sendo que a participação da sociedade é imprescindível e acontece a partir do
conhecimento e da prestação de contas. Segundo Araújo e arruda (2006 p. 66) o orçamento
público é uma lei que estima a receita e fixa a despesa para um determinado exercício
financeiro estabelecendo responsabilidade, compromisso e obrigações para a administração
pública. Silva (2009 p. 167) conceitua o orçamento considerando dois pontos de vista:
objetivo ou subjetivo.
[...] designa o ramo das Ciências das Finanças que estuda a Lei do Orçamento e o
conjunto e normas que se referem à sua preparação, sanção legislativa, execução
e controle, ou seja, considera a fase jurídica de todas as etapas do orçamento
(preventiva, executiva e crítica).
No que tange ao aspecto subjetivo o autor ressalta que constitui a faculdade adquirida
pelo povo de aprovar a priori por seus representantes legitimamente eleitos, os gastos que o
Estado realizará durante o exercício.
12
Na ótica de Fortes (2006, p. 73), era um instrumento utilizado pelo Estado para prevê
receita e autorizar despesas cuja classificação estava diretamente relacionada com o gasto,
sem se preocupar com as reais necessidades da administração pública ou da população.
Dentre seus objetivos destacava-se a possibilidade de garantir ao Legislativo um controle
político sobre os gastos públicos, permitindo assim a manutenção do equilíbrio entre as
receitas e despesas públicas. Jund (2008, p. 58) destaca que o orçamento tradicional
constituía-se apenas de um mero instrumento contábil, o qual se arrolavam as receitas e
despesas, visando a dotar os órgãos com recursos necessários para atender os gastos
administrativos. Para Angélico (1994, p. 22) o orçamento ortodoxo nada mais era do que
um extenso rol, profundamente analítico, das receitas e das despesas do exercício. Não
tinha cunho de planejamento.
Para Jund (2008, p. 58), a ênfase deste tipo de orçamento era a preocupação com os
resultados dos gastos e não apenas com o gasto em si. Buscava-se a definição dos
propósitos e objetivos para os quais os créditos se faziam necessário. Assim, saber o que a
administração pública compra tornou-se menos relevante do que saber para quê se destina
a referida aquisição.
13
analisadas e identificadas segundo a tomada de decisões, a fim de avaliá-los e ordená-los
segundo sua relevância
14
população na elaboração da proposta orçamentária atende ao princípio da Democratização
da Gestão Pública.
O quadro a seguir traz uma visão geral das espécies dos orçamentos apresentados até
aqui:
• objeto de gasto;
Enfatiza o desempenho
organizacional
• a quantificação de objetivos e a
fixação de metas;
• as relações insumo-produto;
• as alternativas programáticas;
15
• o acompanhamento físico-
financeiro;
• a avaliação de resultados;
Fonte: Adaptado pelo autor a partir da existente no texto A Programação Orçamentária com Base nas Metas
Fiscais_BNDES
16
o planejamento pressupõe estratégias, ou seja, o futuro da empresa, o longo
prazo, os objetivos a serem alcançados, o que se pretende atingir. Na entidade
pública essa premissa torna-se mais que fundamental, pois, além de ser uma
determinação legal, trata-se de bem gerir os recursos públicos, por meio de uma
gestão fiscal responsável.
O PPA está previsto no art.165, I, da CF, que instrui que a Lei que instituir o PPA
deve estabelecer de forma regionalizada as diretrizes, objetivos e metas da administração
pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para os programas de
duração continuada. Kohama (2009, p. 35) afirma que através do PPA procura-se organizar
as ações do governo para que possa atingir os objetivos e as metas fixadas por um período
de quatro anos a nível do Governo Federal, Estadual e Municipal.
17
2.2.3.3 Lei Orçamentária Anual
A LOA estima a receita e a despesa do órgão público de acordo com as metas do PPA
e LDO, evidenciando a política econômico-financeira das entidades, bem como o
programa de trabalho do governo e terá validade de um ano.
18
Figura 1 - Prazo para encaminhamento dos projetos
Fonte: https://pt.slideshare.net/geraldolourenco12/oramento-pblico-28773299
O projeto da LOA e o PPA devem ser encaminhados até quatro meses antes do
encerramento do exercício e devolvido para sanção até o encerramento da sessão
legislativa. Enquanto que a LDO deverá ser encaminhada ao Congresso Nacional até oito
meses do fim do exercício e devolvido a sanção até o encerramento do primeiro período da
sessão legislativa.
19
[...] A Lei n° 4.320/1964 traz explicitamente em seu texto a obrigatoriedade de
obediência aos princípios da unidade, universalidade e anualidade. De outro
modo, a Constituição Federal e a própria lei mencionada apresentam diversos
artigos nos quais ficam implícitos os princípios orçamentários da exclusividade,
especificação, publicidade, equilíbrio financeiro, orçamento bruto e não afetação
da receita. Nesse aspecto, considerando que a STN é o órgão central do sistema
de contabilidade federal, nos termos do Decreto n° 6.976, de 7 de outubro de
2009, optou-se por considerar como princípios orçamentários a serem
observados aqueles elencados no manual anteriormente mencionado.
Da unidade: este princípio aponta que o orçamento deve ser único, apenas uma
lei orçamentária para cada ente federativo;
Da anualidade: para cada exercício financeiro deve haver uma lei orçamentária,
que coincidirá com o ano civil;
20
Do equilíbrio: determina a igualdade entre as receitas previstas e as despesas
fixadas, o orçamento deverá manter o equilíbrio financeiro entre os valores de
receita e despesa;
Da não afetação da receita: evidencia que todas as receitas devem ser recolhidas
ao caixa único do Tesouro. O art. 167 da CF/1988 traz que somente as receitas de
impostos sujeitam-se a obediência deste princípio, com algumas ressalvas que
devem ser analisadas em cada caso;
21
A execução da despesa orçamentária se dá em três estágios, conforme estar prevista
na Lei nº 4.320/64: empenho, liquidação e pagamento.
2.2.5.1 Empenho
.
2.2.5.2 Liquidação
22
2.2.5.3. Pagamento
A Lei nº 4.320/64, no art. 64, define ordem de pagamento como sendo o despacho
exarado por autoridade competente, determinando que a despesa liquidada seja paga.
De acordo com o Decreto citado acima o Sistema E-fisco tem como objetivos
promover a integração entre as áreas de planejamento, orçamento, tributação e finanças do
Estado; proporcionar meios para a melhoria da arrecadação e qualidade dos gastos
públicos; simplificar, racionalizar e uniformizar a gestão pública; otimizar a administração
e o controle dos recursos públicos.
III- Tributária.
23
Como o objeto de detalhamento neste trabalho está sendo a execução orçamentaria e
financeira, com maior foco na quitação das despesas orçamentárias, abordaremos o
primeiro módulo no sistema E-fisco com mais profundidade.
24
Fonte: elaborada pelo autor através de captura de imagem
25
Fonte: elaborada pelo autor através de captura de imagem
26
Figura 6 – Emissão de Remessa Bancária
27
3. A EMPRESA - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
A empresa TJPE, onde foi feito o estudo desta pesquisa, é órgão integrante do Poder
Judiciário estadual, nos termos do art. 92 da Constituição Federal de 1988. Tendo sua sede
em Recife e com jurisdição em todo o território Estadual de Pernambucano. O TJPE tem
como missão institucional a aplicação da lei contenciosamente aos casos concretos,
buscando a pacificação dos conflitos sociais. Além disso o TJPE conta com uma secretaria
de administração para resolver questões de gestão. com aproximadamente 8.000 mil
funcionários.
O estágio foi realizado pelo autor deste trabalho na Diretoria Financeira, no setor de
Gerência de Tesouraria na unidade de pagamento a fornecedores, efetuando a compensação
dos empenhos.
28
Fonte: http://www.tjpe.jus.br/documents/29002/1785926/Organograma
29
Fonte: www.tjpe.jus.br/web/transparencia/orcamentos-e-financas/receitas-e-despesas/2017
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Esta atividade é relevante para o Tribunal de Justiça na medida em que busca garantir
o planejamento para a quitação da obrigação junto ao fornecedor ou prestador de serviço
seja feita em conformidade com as exigências legais.
31
Escolher o vínculo (pagamento de empenho)
Confirmar o lançamento
Sistema E_fisco;
32
4.2.2. Importância da atividade
Sua validação junto à rede bancária implica em um crédito para o fornecedor e/ou
prestador de serviços e comprova, para a administração estadual, a quitação de uma
obrigação.
I. Alocação de recurso
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II. Transformação da PD em OB.
Selecionar a PD desejada
Sistema E_fisco;
Ao emitir uma remessa externa, esta, deve ser conferida pelo banco para verificar se
estar de acordo com a ordem bancária que foi enviada. Poderá também ser auxiliada em
processos de auditoria.
34
4.3.2.1. Riscos Inerentes
Inclusão de Ordem bancária feita por outro servidor: incluir uma ordem
bancária que foi realizada por outro servidor, no momento de compor a remessa
externa.
Risco de identificação do ordenador de despesa errado: caso a Ordem
Bancária seja emitida com o nome do ordenador errado, esta, terá que ser
cancelada, para geração de uma nova OB com as devidas correções.
Confirmar a inclusão
35
4.3.4 Ferramentas utilizadas
Sistema E_fisco;
36
. PROPOSTA DE MELHORIA
37
5.1. ANÁLISE CRÍTICA DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Crédito em conta
bancária de outro
Ao fazer os lançamentos os dados bancários Frequente fornecedor ou crédito
cadastrados no sistema podem estar divergentes com em conta inativa.
001 ao que o credor utiliza.
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A falha F001 ocorre com muita frequência decorrente que um fornecedor/credor
pode possuir várias contas bancárias cadastradas no sistema, o que resulta em grandes
transtornos, uma vez que, o crédito poderá ser compensado em outra conta onde não há
mais movimentação por parte do fornecedor/credor ou em uma conta que o mesmo não
solicitou. Outro impacto decorrente desta falha é o credito em uma conta de outro
fornecedor/credor.
As consequências da falha F002 ainda que de forma pouco frequente na empresa, faz
com que a falta desta informação implique que o sistema não calcule os devidos impostos
para posteriores pagamentos, causando assim, multas, e maiores recolhimentos.
Abaixo é evidenciado um quadro de falhas que podem ocorrer durante esse processo.
39
004 Risco da intempestividade dos lançamentos no Muito Atrasos na emissão
E-fisco frequente da remessa externa.
As consequências da falha F003 ainda que de forma pouco frequente na empresa, faz
com que ocorra atrasos na quitação dos empenhos, uma vez que não há saldo suficiente
para alocação na ficha financeira. Uma das causas de não ter saldo é a falta de
comunicação com o setor de programação financeira, os dois setores, tesouraria e
programação financeira, devem estar sempre alinhados para definir o valor que será
utilizado.
A falha F004 ocorre porque o e-fisco estipula um prazo para a realização deste
processo, podendo ser feito até as 15:45h, após este prazo o sistema não permite gerar as
OB`s, o que acarreta em atrasos para o pagamento.
Conforme o item 4.5.1 deste trabalho, ao emitir uma remessa externa, chega-se a fase
final do processo de pagamento, onde se tem a assinatura dos ordenadores de despesas e a
entrega deste documento para o banco.
Segundo exposto no tópico 4.5.2.1 deste trabalho, alguns riscos podem decorrer de
falhas na execução desta atividade, o quadro abaixo sintetiza as principais falhas.
incluir uma ordem bancária que foi realizada Remessa será cancelada.
por outro servidor, no momento de compor a Tendo que realizar todo o
remessa externa. Pouco processo de composição da
frequente remessa externa.
005
40
Remessa será cancelada.
Ordem Bancária emitida com o ordenador de Tendo que realizar todo o
despesa errado. Pouco processo de composição da
frequente remessa externa novamente
006
Conforme a análise crítica das atividades realizadas pelo autor desse trabalho, foi
definido que para cada falha será feita uma proposta de melhoria, estas, podem ser
visualizadas logo em seguida.
Para sanar o problema decorrente da falha 001, referente aos dados bancários
inseridos incorretamente no momento da Previsão de Desembolso, propõe-se o seguinte:
Descrição da falha: Ao fazer os lançamentos pode-se inserir os dados bancários cadastrados no sistema de
forma equivocada, uma vez que, um único fornecedor pode possuir várias contas cadastradas no sistema.
41
Síntese da melhoria proposta: Inserir no cadastro dos credores apenas as contas que estão ativas.
Etapas de implementação:
2- Solicitar que o credor deixe cadastrado na nota fiscal a conta que será creditado o valor devido;
3- A cada pagamento conferir se a conta do lançamento está de acordo com a conta informada na NF
Resultado esperado: Diminuir de forma significativa o número de ocorrências dessa falha, evitando
pagamentos em contas indevidas decorrentes dessa operação.
Para sanar o problema decorrente da falha 002, referente a falta de retenção, propõe-
se o seguinte:
Descrição da falha: Quando os pagamentos que tiverem retenções de ISS e IRRF e no momento da PD
não forem informados faz com que a falta desta informação implique que o sistema não calcule os devidos
tributos para posteriores repasses, causando assim, multas, e maiores recolhimentos.
Síntese da melhoria proposta: Adotar uma rotina de conferência das notas de lançamentos.
Etapas de implementação:
1- Alinhar com o setor de Liquidação para deixar evidenciado na nota de lançamento quando a
retenção dos tributos for necessária;
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Resultado esperado: Diminuir de forma significativa o número de ocorrências dessa falha.
Para sanar o problema decorrente da falha 003, referente a falta de recurso para
alocação na ficha financeira, propõe-se o seguinte.
Descrição da falha: Ao tentar transformar as PD`s em Ordem Bancária, pode acontecer de não ter
recurso para alocação suficiente na ficha financeira
Síntese da melhoria proposta: realizar um fluxo de comunicação entre os setores para evitar a falta
de recurso.
Etapas de implementação:
2- Um dia antes do pagamento desses empenhos entrar em contato com a GEAF, solicitando o
quantitativo suficiente para realizar o repasse para a unidade gestora.
Resultado esperado: Espera-se que com uma comunicação efetiva esta falha seja nula, afim de não
ocorrer atrasos na geração da remessa externa.
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CÓDIGO DA FALHA: 004
Descrição da falha: O e-fisco estipula um prazo para a realização desta atividade, podendo ser feito
até as 15:45h, após este prazo o sistema não permite gerar as OB`s.
Etapas de implementação:
1- Receber os empenhos liquidados. (apenas um servidor será responsável por esse processo)
3- No dia seguinte, após o recurso está disponível na unidade gestora devida, começar o
processo de pagamento dos empenhos de imediato;
Resultado esperado: Espera-se que com um fluxo de recebimento efetivo esta falha seja nula, afim
de não ocorrer o impedimento de geração da ordem bancária.
Para sanar o problema decorrente da falha 005 e 006, referente a Inclusão de Ordem
bancária feita por outro servidor e propõe-se o seguinte:
Descrição da falha: Inclusão de ordem bancária gerada por outro servidor, no momento de compor a
remessa externa e Ordem Bancária emitida com o ordenador de despesa errado.
44
Síntese da melhoria proposta: As falhas 005 e 006 são exclusivamente decorrentes de falha humano,
não cabendo procedimentos operacionais específicos.
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho teve como objetivo analisar as práticas adotadas pela empresa Tribunal
de Justiça de Pernambucano.
Para atingir o objetivo foi feito um estudo com base na legislação da contabilidade
aplicada ao setor público, dando ênfase a execução orçamentária, para em seguida realizar
uma proposta de melhoria para as atividades desenvolvidas na empresa em que o autor
deste trabalho atuou como estagiário.
No caso em comento, não foi observado nenhum fator limitante para a execução
deste trabalho. uma vez que as atividades desempenhadas ocorrem de acordo com a
legislação e normas específicas.
46
REFERÊNCIAS
47
FORTES, João. Contabilidade Pública: Orçamento público. Lei de Responsabilidade
Fiscal. 9. ed. Franco & Fortes: Brasília, 2006.
GIACOMONI, James. Orçamento Público. 15. ed. ampliada, revista e atualizada. São
Paulo: Atlas, 2010.
JUND, Sérgio. Direito Financeiro e Orçamento Público. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2008.
KOHAMA, Heilio. Contabilidade Pública: Teoria e Prática 8. ed. São Paulo: Atlas,
2001.
KOHAMA, Heilio. Contabilidade Pública: Teoria e Prática. 10. ed. São Paulo: Atlas,
2009.
48
MCASP, 7. Ed. 2017. Disponível em <http://www.tesouro.fazenda.gov.br>. Acesso em:
23/11/2017.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 29. Ed. São Paulo:
Malheiros, 2004.
49