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CONGREGAÇÃO DE SANTA DOROTÉIA DO BRASIL

FACULDADE FRASSINETTI DO RECIFE


GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

PAULA MARIA DE SANTANA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

UMA PROPOSTA DE MELHORIA PARA AS ATIVIDADES CONTÁBEIS E


FINANCEIRAS DO SETOR DE PAGAMENTOS DO TJPE

RECIFE
2018

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PAULA MARIA DE SANTANA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

UMA PROPOSTA DE MELHORIA PARA AS ATIVIDADES CONTÁBEIS E


FINANCEIRAS DO SETOR DE PAGAMENTOS DO TJPE

Relatório do Estágio Supervisionado II, na


área de Contabilidade Pública, apresentado
ao Curso de Ciências Contábeis da
FAFIRE como parte dos requisitos para
obtenção do título de Bacharel.

Orientador: Mestre Dayvison Spindola


Soares Bezerra.

RECIFE
2018

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AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO

Avaliação do Relatório do Estágio Supervisionado Obrigatório ( ) I ( x ) II realizado pela


aluna Paula Maria de Santana na entidade Tribunal de Justiça de Pernambuco na área de
concentração de Contabilidade Pública no ( ) 1º ( ) 2º semestre de 2018, tendo como
Professor Orientador o mestre Dayvison Spindola Soares Bezerra.

PARECER DO PROFESSOR ORIENTADOR:

_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________________________________________________________

Recife, ____de ______________ de _____

____________________________________

Assinatura Professor Orientador

___________________________________

Assinatura Professor - 2º Examinador (Apenas para estágio II)

COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO:
______________________________________________

Recife, ____/ ____/ _____

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SANTANA, Paula Maria. Uma proposta de melhoria para as atividades contábeis e
financeiras do setor de pagamentos do TJPE. 2018. Relatório de Estágio Supervisionado
II (Graduação em Ciências Contábeis) – Faculdade Frassinetti do Recife, Recife, 2018.

RESUMO

O objetivo do presente relatório visa apresentar um resumo detalhado das atividades


desempenhadas durante o tempo de estágio no Tribunal de Justiça de Pernambuco. Tendo
como embasamento para analisar as tarefas realizadas o que diz os grandes autores desta
área e a legislação específica, afim de verificar se as mesmas estão ocorrendo como de fato
a bibliografia propõe e desenvolver melhorias para um melhor funcionamento destas
atividades. A pesquisa foi aplicada a área da contabilidade pública com foco na fase final
da execução orçamentária (despesas públicas), tendo sido, o estágio, realizado no setor de
Gerência de Tesouraria do Tribunal de Justiça de Pernambuco.

PALAVRAS-CHAVE: Despesas Públicas. Contabilidade Pública. Execução Orçamentária

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LISTA DE SIGLAS

BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social


CASP – Contabilidade Aplicada ao Setor Público
CFC – Conselho Federal de Contabilidade
CF – Constituição Federal
DICON – Sistema de Divisão de contabilidade
DIFIN – Diretória Financeira
DIRF – Declaração de imposto de Renda Retido na Fone
IRRF – Imposto de Renda Retido na Fonte
ISS – Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza
LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias
LOA – Lei Orçamentária Anual
MCASP – Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público
NBC – Norma Brasileira de Contabilidade
NBCASP – Norma Brasileira de Contabilidade Aplicada ao Setor Público
OB – Ordem Bancária
PD – Previsão de Desembolso
PPA – Plano Plurianual
RE – Remessa Externa
SIAFI – Sistema Integrado de Administração Financeira
STN – Superior Tribunal Nacional
TJPE – Tribunal de Justiça de Pernambuco
UG – Unidade Gestora
UGE – Unidade Gestora Executora

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Sumário
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................7
2. REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................................8
2.1. CAMPO DE APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO.8
2.2. PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA NO SETOR PÚBLICO.............11
2.2.1 Conceito de Orçamento.............................................................................................11
2.2.2 Tipos de orçamentos.................................................................................................12
2.2.3 Leis Orçamentárias....................................................................................................16
2.2.4 Princípios Orçamentários..........................................................................................18
2.2.5 Fases da execução das despesas pública....................................................................20
2.3. UTILIZAÇÃO DO SISTEMA CONTÁBIL DO ESTADO - E-FISCO.............................21
3. A EMPRESA - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO......................................25
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS...................................................................................27
4.1. LANÇAMENTOS NO E_FISCO DE PREVISÃO DE DESEMBOLSO...........................27
4.1.1 Finalidade da atividade..............................................................................................27
4.1.2. Importância da atividade..........................................................................................27
4.1.3. Etapas e duração dos lançamentos no E_FISCO de Previsão de Desembolso..........27
4.1.4. Ferramentas utilizadas..............................................................................................28
4.2. TRANSFORMAÇÃO DAS PD`S EM ORDEM BANCÁRIA...........................................28
4.2.1. Finalidade da atividade.............................................................................................28
4.2.2. Importância da atividade..........................................................................................28
4.2.3. Etapas e duração desta atividade..............................................................................29
4.2.4. Ferramentas utilizadas..............................................................................................29
4.3. EMISSÃO DE REMESSA EXTERNA..............................................................................29
4.3.1. Finalidade da atividade.............................................................................................29
4.3.2. Importância da atividade..........................................................................................30
4.3.3. Etapas e duração da emissão de remessa externa......................................................30
4.3.4. Ferramentas utilizadas..............................................................................................31
5. PROPOSTA DE MELHORIA............................................................................................32
5.1. ANÁLISE CRÍTICA DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS.......................................32
5.1.1. Lançamentos no e_fisco de previsão de desembolso................................................32
5.1.2. Transformação das pd`s em ordem bancária.............................................................33
5.1.3. Emissão de remessa externa.....................................................................................34
5.2. PROPOSTA DE MELHORIA.............................................................................................35
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................38
REFERÊNCIAS.........................................................................................................................39

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1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho trata de um relatório sobre as atividades de estágio


desempenhadas na empresa, Tribunal de Justiça de Pernambucano.

Justifica-se o trabalho de pesquisa pela necessidade de cumprir o estágio


supervisionado II no Curso de Ciências Contábeis e, sobremaneira, contribuir para a
avaliação crítica dos procedimentos adotados pela empresa em tela.

Com base no exposto, foi definido o seguinte problema de pesquisa: “As práticas
adotas pelo setor de tesouraria, responsável pelo pagamento dos empenhos, do Tribunal de
Justiça de Pernambuco estar de acordo com a doutrina e legislação especificas?”

Diante da relevância do tema o presente trabalho tem os seguintes objetivos:

a) Geral: A proposta maior deste trabalho é apresentar uma avaliação de como está
sendo realizado a rotina da entidade em questão, em relação as despesas executadas e se as
mesmas estão obedecendo a legislação, quanto a execução orçamentária.

b) Específicos: Apresentar as características essenciais da execução orçamentária


levando em consideração a doutrina e a legislação vigente; caracterizar a empresa Tribunal
de Justiça de Pernambucano; descrever as atividades atualmente desenvolvidas e; propor as
melhorias que se fizerem necessárias para a adequação das atividades realizadas com o
referencial teórico apresentado.

A abordagem metodológica se fará por meio de método dedutivo para a partir de uma
revisão bibliográfica sobre a execução das despesas públicas, mais especificamente, o
pagamento das despesas públicas, analisar as práticas da entidade em tela para, por fim,
propor melhorias.

O trabalho está organizado em seis capítulos, sendo o primeiro esta introdução e o


último as considerações finais. O segundo é abordado os tópicos pertinentes ao referencial
teórico. No terceiro apresenta a empresa estudada. No quarto capítulo são apresentadas as
atividades desenvolvidas, no capítulo seguinte, a avaliação crítica das atividades e as
propostas de melhoria cabíveis.

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2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1. CAMPO DE APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR


PÚBLICO

Conforme o item 1.8a a 1.8d da NBC TSP estrutura conceitual,

estão compreendidos no conceito de entidades do setor público: os governos


nacional (União), estaduais, distrital (Distrito Federal) e municipais e seus
respectivos poderes (abrangidos os tribunais de contas, as defensorias e o
Ministério Público), órgãos, secretarias, departamentos, agências, autarquias,
fundações (instituídas e mantidas pelo poder público), fundos, consórcios
públicos e outras repartições públicas congêneres das administrações direta e
indireta(inclusive as empresas estatais dependentes).

O campo de aplicação da CASP pode ser segregado entre obrigatório e facultativo, o


quadro abaixo sintetiza esta composição do campo de aplicação.

Quadro 1 - Campo de Aplicação da Contabilidade Aplicada ao Setor Público


Obrigatória - União
- Estados
- Municípios
- Distrito federal
- Órgãos
- Empresas públicas
- Departamentos
- Secretárias

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- Agências
- Autarquias
- Fundações (mantidas pelo poder público)
- Fundos
- Consórcios públicos
- Empresas estatais dependentes
- Conselhos profissionais
Facultativa
- Empresas estatais independentes

Fonte: Elaborado pelo autor a partir de CFC (2017, Item 1.8).

Em relação as empresas estatais, o normativo nos itens 1.8b e 1.8c da NBC TSP
estrutura conceitual, indicam que apenas as chamadas estatais dependentes estão inseridas
no campo de aplicação do Setor Público de modo obrigatório. Já para as estatais
independentes, os Conselhos Profissionais e as entidades que não estão inseridas no
conceito de entidades públicas nos termos do item 5 da parte geral do MCASP, dispõe que
estas poderão aderir as normas da CASP de maneira facultativa ou por determinação dos
órgãos reguladores, fiscalizadores e congêneres.

A organização da administração pública é dividida entre administração direta e


administração indireta.

A Administração Direta corresponde à prestação dos serviços públicos diretamente


pelo próprio Estado e seus órgãos. O quadro a seguir sintetiza os tipos de entidade da
administração direta.

Quadro 2 - Composição da Administração Direta


Administração Direta

Órgãos da estrutura administrativa da Presidência da República e dos


União Ministérios;

Órgãos da estrutura administrativa das Governadorias de Estado e das


Estado
Secretarias estaduais. Idem, no caso do DF, com a adaptação devida

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Órgãos da estrutura administrativa das Prefeituras e das Secretarias
Municípios
municipais.

Fonte: Elaborado pelo autor a partir do blog do Espaço Jurídico.

Sendo assim, a Administração Direta compreende os órgãos que possuem funções


administrativas.

Já observando a administração indireta, têm-se alguns conceitos para esse tipo de


entidade. Nas visões de Meireles (2004, p. 730) e de Alvarenga (2005, p.86) a
administração indireta pode ser compreendida como o conjunto de entes com
personalidade jurídica própria, que se vinculam a um órgão da administração direta e que
têm a finalidade de prestar algum serviço público ou de interesse público.

Assim, a administração indireta corresponde ao conjunto de pessoas jurídicas de


direito público e privado, cuja finalidade é auxiliar a administração direta na realização de
determinadas atividades. O quadro a seguir sintetiza a finalidade dos tipos se entidade da
administração indireta:

Quadro 3 - Composição da Administração Indireta


Administração Indireta
São serviços autônomos, instituídas por lei e portadoras de
personalidade jurídica própria, bem como patrimônio e receita. Seu
Autarquias
objetivo é executar atividades típicas da Administração Pública, que
por motivo de otimização da funcionalidade, requerem uma
descentralização da gestão administrativa e financeira.

Possuem personalidade jurídica de direito público, que não visam


lucro e criadas em para o desenvolvimento de atividades que não
exijam execução por órgãos ou entidades de direito público. Também
possuem autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos
Fundações Públicas respectivos órgãos de direção, e tem em sua fonte de financiamento os
recursos da União e demais fontes

São entidades dotadas de personalidade jurídica de direito privado,

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Empresas Públicas com patrimônio e capital exclusivo da União, criadas para a
exploração de atividade econômicas que o Governo seja levado a
exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa
podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.

São entidades dotadas de personalidade jurídica de direito privado,


com criação autorizada por lei para a exploração de atividade
econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com
Sociedade de Economia Mista
direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da
Administração Indireta. São, portanto, controladas pelo Poder
Público.

Fonte: Elaborado pelo autor a partir do Blog.luz.vc

Desta forma, tendo conhecido as diferenças entre as entidades da administração


direta e da indireta, bem como os tipos de entidades que compõem esta última, é possível
situar no campo de aplicação o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), que é o objeto
de estudo do presente trabalho de pesquisa. É, pois, órgão integrante do Poder Judiciário
estadual, nos termos do art. 92 da Constituição Federal de 1988, e por ser uma entidade
Pública de administração direta deve obedecer às Normas Brasileiras de Contabilidade
Aplicadas ao Setor Público (NBCASP) de forma obrigatória.

Uma vez situado o TJPE no campo de aplicação da CASP. O capítulo seguinte tratará
de como a execução orçamentária é planejada no setor público.

2.2. PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA NO SETOR PÚBLICO

2.2.1 Conceito de Orçamento

O orçamento corresponde ao principal instrumento da administração pública para


planejar projetos, programas e atividades para um período financeiro, estimando suas
receitas e projetando suas aplicações com fixação dos limites de gastos. O art. 2º, lei
4.320/64 dispõe que a lei do orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de
forma a evidenciar a política econômica, financeira e o programa de trabalho do governo
obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade. Para Souza (2008, p. 35)

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o orçamento é um controle dos gastos públicos, pois direciona e controla ações dos
governantes, sendo que a participação da sociedade é imprescindível e acontece a partir do
conhecimento e da prestação de contas. Segundo Araújo e arruda (2006 p. 66) o orçamento
público é uma lei que estima a receita e fixa a despesa para um determinado exercício
financeiro estabelecendo responsabilidade, compromisso e obrigações para a administração
pública. Silva (2009 p. 167) conceitua o orçamento considerando dois pontos de vista:
objetivo ou subjetivo.

Segundo o mesmo autor, no aspecto objetivo:

[...] designa o ramo das Ciências das Finanças que estuda a Lei do Orçamento e o
conjunto e normas que se referem à sua preparação, sanção legislativa, execução
e controle, ou seja, considera a fase jurídica de todas as etapas do orçamento
(preventiva, executiva e crítica).

No que tange ao aspecto subjetivo o autor ressalta que constitui a faculdade adquirida
pelo povo de aprovar a priori por seus representantes legitimamente eleitos, os gastos que o
Estado realizará durante o exercício.

Observa-se que o Orçamento Público mensura os gastos que o poder público


realizará durante certo período de tempo e todas as outras operações financeiras realizadas
e oferece ao povo uma forma de aprovar os gastos do Estado durante determinado
exercício.

2.2.2 Tipos de orçamentos

O orçamento público já passou por várias formas de elaboração, sempre buscando


melhorar as condições para um planejamento onde tivesse uma melhor aplicabilidade dos
recursos públicos. A seguir são apresentados os principais tipos de orçamentos.

2.2.2.1 Orçamento Clássico ou Tradicional

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Na ótica de Fortes (2006, p. 73), era um instrumento utilizado pelo Estado para prevê
receita e autorizar despesas cuja classificação estava diretamente relacionada com o gasto,
sem se preocupar com as reais necessidades da administração pública ou da população.
Dentre seus objetivos destacava-se a possibilidade de garantir ao Legislativo um controle
político sobre os gastos públicos, permitindo assim a manutenção do equilíbrio entre as
receitas e despesas públicas. Jund (2008, p. 58) destaca que o orçamento tradicional
constituía-se apenas de um mero instrumento contábil, o qual se arrolavam as receitas e
despesas, visando a dotar os órgãos com recursos necessários para atender os gastos
administrativos. Para Angélico (1994, p. 22) o orçamento ortodoxo nada mais era do que
um extenso rol, profundamente analítico, das receitas e das despesas do exercício. Não
tinha cunho de planejamento.

2.2.2.2 Orçamento de Desempenho

Para Jund (2008, p. 58), a ênfase deste tipo de orçamento era a preocupação com os
resultados dos gastos e não apenas com o gasto em si. Buscava-se a definição dos
propósitos e objetivos para os quais os créditos se faziam necessário. Assim, saber o que a
administração pública compra tornou-se menos relevante do que saber para quê se destina
a referida aquisição.

2.2.2.3. Orçamento base-zero

Segundo Kohama (2001, p. 82), o processo de Orçamento Base Zero “baseia-se na


‘preparação de pacotes de decisão’ e, consequentemente, na escolha do nível de objetivo
através da definição de prioridades, confrontando-se incrementos pela ponderação de
custos e benefícios”. O próprio Kohama (2001) afirma que “um pacote de decisão consiste
na apresentação da identificação de uma função ou operação distinta, apresentando uma
forma específica de avaliação e comparação com outras funções”. De acordo com Jund
(2008, P. 59) para o orçamento Base Zero todas as funções dos departamentos devem ser

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analisadas e identificadas segundo a tomada de decisões, a fim de avaliá-los e ordená-los
segundo sua relevância

2.2.2.4 Orçamento Programa

Com a Lei 4.320/1964 efetivou-se a adoção do Orçamento Programa na esfera


federal, e em decorrência da determinação contida no art. 16 do Decreto-Lei 200/1967,
estabelece a obrigatoriedade da elaboração anual do Orçamento Programa, necessário ao
detalhamento de cada etapa do programa plurianual a ser realizado no exercício seguinte,
servindo como roteiro à execução do programa anual. Giacomoni (2000, p. 157), destaca
que

O orçamento-programa deve conter os objetivos e propósitos do governo aliados


aos programas que são instrumentos de integração de seus esforços, bem os
custos medidos por meio da identificação dos meios ou insumos, somando-se a
eles as medidas de desempenho, a fim de avaliar se as realizações e esforços dos
governos estão sendo alcançados.

2.2.2.5 Orçamento Participativo

Segundo Pascoal (2008, p. 20), a principal característica dessa espécie de orçamento


é a participação direta e efetiva das comunidades na elaboração da proposta orçamentária
do governo. Este modelo de orçamento procura preencher a lacuna deixada pelos
representes eleitos pelo povo, que na maioria das vezes não se sente representado. A Lei
101/2000, em seu art. 48, parágrafo único, propõe, “transparência da Gestão Pública,
assegurada do incentivo a participação popular e à realização de audiências públicas
durante os processos de elaboração e de discussões dos planos, lei de diretrizes
orçamentárias e orçamento.

A lei orçamentária é privativa do Chefe do Executivo, não tendo esta nenhuma


obrigação em seguir as sugestões da população. Contudo a participação direta da

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população na elaboração da proposta orçamentária atende ao princípio da Democratização
da Gestão Pública.

O quadro a seguir traz uma visão geral das espécies dos orçamentos apresentados até
aqui:

Quadro 4 - Espécie de Orçamentos


Orçamentos Características Observações
Apresenta valores para as despesas com
pessoal, material, serviços etc..,sem
relacionar os gastos a nenhuma
Processo orçamentário em que é finalidade (programa ou ação).
Tradicional
explicitado apenas o objeto de gasto.
Também é conhecido como
Orçamento Clássico.

Processo orçamentário que apresenta


duas dimensões:

• objeto de gasto;

• programa de trabalho, contendo Também conhecido como orçamento


Desempenho
as ações desenvolvidas. funcional

Enfatiza o desempenho
organizacional

Processo orçamentário que se apoia


na necessidade de justificativa de
Abordagem orçamentária desenvolvida
todos os programas cada vez que se
nos Estados Unidos, pela Texas
inicia um novo ciclo orçamentário.
Instruments Inc., durante o ano de
1969. Foi adotada pelo Estado da
Analisa, revê e avalia todas as
Base-zero Geórgia (governo Jimmy Carter), com
despesas propostas e não apenas as
vistas ao ano fiscal de 1973.
das solicitações que ultrapassam o
nível de gasto já existente.

Orçamento que expressa, financeira e Originalmente, integrava o Sistema de


Programa fisicamente, os programas de Planejamento, Programação e
trabalho de governo, possibilitando: Orçamentação introduzido nos Estados
Unidos, no final da década de 1950, sob
• a integração do planejamento com o a denominação PPBS (Planning
orçamento; Programming Budgeting System

• a quantificação de objetivos e a
fixação de metas;

• as relações insumo-produto;

• as alternativas programáticas;

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• o acompanhamento físico-
financeiro;

• a avaliação de resultados;

• a gerência por objetivos.

Processo orçamentário que Necessidade de uma maior


contempla a população no processo discricionariedade do governo na
decisório, por meio de lideranças ou alocação dos gastos, a fim de que possa
audiências públicas. atender os anseios da sociedade.

Existência de uma coparticipação do Requer alto grau de mobilização social.


Executivo e Legislativo na
Participativo elaboração dos orçamentos. Deve haver disposição do poder
público em descentralizar e repartir o
Transparência dos critérios e poder.
informações que nortearão a tomada
de decisões.

Fonte: Adaptado pelo autor a partir da existente no texto A Programação Orçamentária com Base nas Metas
Fiscais_BNDES

2.2.3 Leis Orçamentárias

Ackoff, (1975, p. 1) destacava que “Planejamento é a definição de um futuro


desejado e de meios eficazes de alcançá-lo [...]”. Na concepção de Araújo E Arruda (2004,
p. 65), “O processo orçamentário pode ser definido como o conjunto das funções a serem
cumpridas pelo orçamento em termos de planejamento, controle gerencial e controle
operacional”. Para Silva (2009 p. 173) o processo de elaboração e discussão dos
instrumentos de planejamento governamental deve ser capaz de expressar com maior
veracidade a responsabilidade do Governo para com a sociedade, visto que o orçamento
deve indicar com clareza os objetivos perseguidos pela nação da qual o governo é
interprete. Como Quintana (2011, p. 6) afirma:

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o planejamento pressupõe estratégias, ou seja, o futuro da empresa, o longo
prazo, os objetivos a serem alcançados, o que se pretende atingir. Na entidade
pública essa premissa torna-se mais que fundamental, pois, além de ser uma
determinação legal, trata-se de bem gerir os recursos públicos, por meio de uma
gestão fiscal responsável.

Kohama (2009 p.35) destaca que o sistema de Planejamento-Orçamentário,


consubstancia-se nos seguintes instrumentos [...]: Plano Plurianual, Lei de Diretrizes
Orçamentárias e Lei de Orçamento Anual. Esses serão tratados logo abaixo.

2.2.3.1 Plano Plurianual (PPA)

O PPA está previsto no art.165, I, da CF, que instrui que a Lei que instituir o PPA
deve estabelecer de forma regionalizada as diretrizes, objetivos e metas da administração
pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para os programas de
duração continuada. Kohama (2009, p. 35) afirma que através do PPA procura-se organizar
as ações do governo para que possa atingir os objetivos e as metas fixadas por um período
de quatro anos a nível do Governo Federal, Estadual e Municipal.

2.2.3.2 Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)

A partir da aprovação do PPA inicia-se a elaboração da LDO também de iniciativa do


poder executivo, logo após para a apreciação e aprovação do poder legislativo. Esta lei será
válida por um exercício financeiro, o que equivale a um ano. De acordo com o § 2° do art.
165 da Constituição Federal, traz que a LDO compreenderá as metas e prioridades da
administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente. Ela também orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as
alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento. Esta lei deverá estar de acordo com o PPA e servirá de base
para elaboração da LOA.

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2.2.3.3 Lei Orçamentária Anual

De acordo com a Constituição Federal a LOA é composta por três orçamentos, o


fiscal, da seguridade social e investimentos das empresas. Giacomoni (2010, p. 226-227)
destaca:

Orçamento fiscal – Por sua abrangência e dimensão, o orçamento fiscal


constitui-se no principal dos três orçamentos e refere-se aos Poderes, seus
fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações
instituídas e mantidas pelo poder Público.

Orçamento da seguridade social – Conforme a definição constitucional, o


orçamento da seguridade social abrange as entidades e órgãos a ela vinculados-
saúde, previdência social e assistência social – da administração direta e indireta,
bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo poder público.
Orçamento de investimento das empresas – Outra novidade no direito
orçamentário brasileiro, este orçamento compreende os investimentos realizados
pelas empresas em que o Poder Público, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto.

A LOA estima a receita e a despesa do órgão público de acordo com as metas do PPA
e LDO, evidenciando a política econômico-financeira das entidades, bem como o
programa de trabalho do governo e terá validade de um ano.

A imagem a seguir evidencia o prazo para encaminhamento dos projetos


orçamentários ao Congresso Nacional.

18
Figura 1 - Prazo para encaminhamento dos projetos

Fonte: https://pt.slideshare.net/geraldolourenco12/oramento-pblico-28773299

O projeto da LOA e o PPA devem ser encaminhados até quatro meses antes do
encerramento do exercício e devolvido para sanção até o encerramento da sessão
legislativa. Enquanto que a LDO deverá ser encaminhada ao Congresso Nacional até oito
meses do fim do exercício e devolvido a sanção até o encerramento do primeiro período da
sessão legislativa.

Para que seja realizado um planejamento orçamentário é necessário seguir alguns


princípios, estes, serão tratados logo a seguir.

2.2.4 Princípios Orçamentários

Para uma adequada elaboração orçamentária se faz necessário seguir alguns


princípios. O autor Quintana (2011, pag. 34), relata que:

19
[...] A Lei n° 4.320/1964 traz explicitamente em seu texto a obrigatoriedade de
obediência aos princípios da unidade, universalidade e anualidade. De outro
modo, a Constituição Federal e a própria lei mencionada apresentam diversos
artigos nos quais ficam implícitos os princípios orçamentários da exclusividade,
especificação, publicidade, equilíbrio financeiro, orçamento bruto e não afetação
da receita. Nesse aspecto, considerando que a STN é o órgão central do sistema
de contabilidade federal, nos termos do Decreto n° 6.976, de 7 de outubro de
2009, optou-se por considerar como princípios orçamentários a serem
observados aqueles elencados no manual anteriormente mencionado.

A seguir serão tratados os princípios mencionados pelo autor citado acima


exemplificando cada um deles.

 Da unidade: este princípio aponta que o orçamento deve ser único, apenas uma
lei orçamentária para cada ente federativo;

 Da universalidade: trata que a Lei de Orçamento deve englobar todas as receitas


e despesas dos três poderes, bem como de todas as entidades da administração
direta e indireta, todas as atividades que envolvam qualquer transação financeira
ou econômica no exercício;

 Da anualidade: para cada exercício financeiro deve haver uma lei orçamentária,
que coincidirá com o ano civil;

 Da exclusividade: traz que a Lei Orçamentária conterá exclusivamente assuntos


que lhe sejam pertinentes, a previsão da receita e fixação da despesa, não podendo
conter dispositivo estranho à matéria orçamentária;

20
 Do equilíbrio: determina a igualdade entre as receitas previstas e as despesas
fixadas, o orçamento deverá manter o equilíbrio financeiro entre os valores de
receita e despesa;

 Da legalidade: trata que as peças orçamentárias devem seguir os mandamentos


legais aplicáveis à gestão pública;

 Da publicidade: refere-se à obrigatoriedade de publicação de todos os atos


praticados no processo orçamentário;

 Da especificação: determina que a discriminação da despesa seja feita, no


mínimo, por elementos, sendo o seu desdobramento em despesa com pessoal,
serviços de terceiros, material, isto para possibilitar uma melhor fiscalização;

 Da não afetação da receita: evidencia que todas as receitas devem ser recolhidas
ao caixa único do Tesouro. O art. 167 da CF/1988 traz que somente as receitas de
impostos sujeitam-se a obediência deste princípio, com algumas ressalvas que
devem ser analisadas em cada caso;

 Do orçamento bruto: neste princípio todas as receitas e despesas constarão da lei


de orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções, estarão descritas pelo
seu valor bruto

2.2.5 Fases da execução das despesas pública

21
A execução da despesa orçamentária se dá em três estágios, conforme estar prevista
na Lei nº 4.320/64: empenho, liquidação e pagamento.

2.2.5.1 Empenho

Segundo o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, empenho é o ato emanado de autoridade


competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de
implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim
específico. O item 4.4.2.1 da Parte I, procedimentos contábeis orçamentários, do MCASP,
trata exclusivamente da fase do empenho, definindo que a fase de empenho será
formalizada mediante a emissão de um documento denominado ‘Nota de Empenho’, do
qual deve constar o nome do credor, a especificação do credor e a importância da despesa,
bem como os demais dados necessários ao controle da execução orçamentária. Ainda
define que os empenhos podem ser classificados em ordinário, estimativo e global.

.
2.2.5.2 Liquidação

De acordo com o SIAFI (Sistema Integrado de Administração Financeira) a


liquidação, é a comprovação de que de fato o credor cumpriu as suas obrigações, tendo a
finalidade de reconhecer a importância exata a ser paga e a quem se deve pagar para
extinguir a obrigação.

Esta fase envolve todos os atos de conferência. Conforme o art. 63 da Lei nº


4.320/1964, a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por
base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

22
2.2.5.3. Pagamento

O último estágio da execução das despesas se dá pelo pagamento, onde consiste na


entrega de numerário ao credor, extinguindo totalmente o débito ou obrigação que o Estado
tem com o seu fornecedor ou prestador de serviço.

A Lei nº 4.320/64, no art. 64, define ordem de pagamento como sendo o despacho
exarado por autoridade competente, determinando que a despesa liquidada seja paga.

De acordo com o SIAFI, esse procedimento normalmente é efetuado pela tesouraria,


mediante registro do documento de Ordem Bancária – OB, que deve ter como favorecido o
credor do empenho.

2.3. UTILIZAÇÃO DO SISTEMA CONTÁBIL DO ESTADO - E-FISCO

O Sistema Corporativo E-fisco é um sistema de informação para modernização da


gestão pública estadual. O estado visando otimizar o nível de transparência governamental
e visando conciliar a execução orçamentária, financeira, patrimonial e contábil por meio do
decreto nº 31.276/2008, resolve adotar esse sistema.

De acordo com o Decreto citado acima o Sistema E-fisco tem como objetivos
promover a integração entre as áreas de planejamento, orçamento, tributação e finanças do
Estado; proporcionar meios para a melhoria da arrecadação e qualidade dos gastos
públicos; simplificar, racionalizar e uniformizar a gestão pública; otimizar a administração
e o controle dos recursos públicos.

Os módulos de negócio do Sistema e-fisco são:

I- Execução orçamentária e financeira;

II- Planejamento programático, orçamentário e financeiro;

III- Tributária.

23
Como o objeto de detalhamento neste trabalho está sendo a execução orçamentaria e
financeira, com maior foco na quitação das despesas orçamentárias, abordaremos o
primeiro módulo no sistema E-fisco com mais profundidade.

A seguir serão evidenciadas especificações funcionais do sistema.

Figura 2: área inicial do sistema para a UGE – unidade gestora do estado

Fonte: elaborada pelo autor através de captura de imagem

Figura 3 - área de execução orçamentária e financeira – pagamentos

24
Fonte: elaborada pelo autor através de captura de imagem

Nas próximas figuras estão evidenciadas algumas especificações funcionais das


atividades que serão apresentadas logo em breve no capitulo 4, onde serão tratadas com
mais detalhamentos.

Figura 4 – inclusão de Previsão de Desembolso

25
Fonte: elaborada pelo autor através de captura de imagem

Figura 5 – Geração de Ordem Bancária

Fonte: elaborada pelo autor através de captura de imagem

26
Figura 6 – Emissão de Remessa Bancária

Fonte: elaborada pelo autor através de captura de imagem

27
3. A EMPRESA - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO

A empresa TJPE, onde foi feito o estudo desta pesquisa, é órgão integrante do Poder
Judiciário estadual, nos termos do art. 92 da Constituição Federal de 1988. Tendo sua sede
em Recife e com jurisdição em todo o território Estadual de Pernambucano. O TJPE tem
como missão institucional a aplicação da lei contenciosamente aos casos concretos,
buscando a pacificação dos conflitos sociais. Além disso o TJPE conta com uma secretaria
de administração para resolver questões de gestão. com aproximadamente 8.000 mil
funcionários.

O estágio foi realizado pelo autor deste trabalho na Diretoria Financeira, no setor de
Gerência de Tesouraria na unidade de pagamento a fornecedores, efetuando a compensação
dos empenhos.

A seguir é evidenciado o organograma da diretoria financeira:

Figura 07 – organograma DIFIN

28
Fonte: http://www.tjpe.jus.br/documents/29002/1785926/Organograma

Em matéria de gestão dos recursos públicos consignados na Lei Orçamentária Anual,


o Poder opera com duas UGE (Unidade Gestora Executora), a 070001–Tribunal de Justiça
de Pernambuco - TJPE e a 070002–Fundo Especial de Reaparelhamento e Modernização
do Poder Judiciário - FERM-PJ.

Em dezembro de 2017 o TJPE teve uma despesa de custeio num total de R$


40.777.317,03, sem incluir as Despesas com Pessoal e Encargos e Despesas com
Investimentos.

Figura 8 – Despesas de Custeio Dez/2017

29
Fonte: www.tjpe.jus.br/web/transparencia/orcamentos-e-financas/receitas-e-despesas/2017

4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

4.1.1. LANÇAMENTOS NO E_FISCO DE PREVISÃO DE DESEMBOLSO

4.1.1 Finalidade da atividade

Após a elaboração da programação de utilização de recursos realizada pelos órgãos


setoriais, que evidência as necessidades para o desenvolvimento dos respectivos programas
30
são feitas o lançamento no E_fisco (sistema coorporativo da administração pública
estadual) com o objetivo de gerar Ordem Bancária. A previsão de desembolso se
caracteriza por uma pré-ordem bancária, não gera contabilização nesta etapa.

4.1.2. Importância da atividade

Esta atividade é relevante para o Tribunal de Justiça na medida em que busca garantir
o planejamento para a quitação da obrigação junto ao fornecedor ou prestador de serviço
seja feita em conformidade com as exigências legais.

4.1.1.1. Riscos Inerentes

Um dos principais riscos que podem ocorrer ao lançar os empenhos é:

 Risco de lançamento na conta bancária errada: ao fazer os lançamentos


precisa estar atento aos dados bancários cadastrados no sistema.

 Risco de falta de retenção: as notas de empenhos que tem retenções (ISS e


IRRF) deverão ser retidas na hora do lançamento da previsão de desembolso. A
não inclusão pode gerar prejuízos futuros.

4.1.3 Etapas e duração dos lançamentos no E_FISCO de Previsão de Desembolso

A realização desta atividade consome grande parte do tempo, levando em torno de


duas a três horas diárias, dependendo da quantidade de notas a serem lançadas. Esta
atividade é feita diariamente distribuídas nas seguintes etapas:

I. Realizar o lançamento no sistema:

 Informar a unidade gestora

31
 Escolher o vínculo (pagamento de empenho)

 Inserir o número do empenho

 Informar o número do documento hábil

 Colocar o valor total do empenho

 Inserir as retenções, caso houver

 Selecionar a conta pagadora (conta única)

 Selecionar a conta recebedora

 Não colocar a opção de gerar ordem bancária automaticamente

 Confirmar o lançamento

4.1.4 Ferramentas utilizadas

Para a realização desta atividade, faz-se o uso dos seguintes instrumentos:

 Estação de trabalho contendo, computador desktop e materiais diversos;

 Sistema E_fisco;

4.2. TRANSFORMAÇÃO DAS PD`S EM ORDEM BANCÁRIA

4.2.1. Finalidade da atividade

Registra a movimentação de numerários entre contas bancárias. E gera uma


autorização automática para ser feito o pagamento.

32
4.2.2. Importância da atividade

Sua validação junto à rede bancária implica em um crédito para o fornecedor e/ou
prestador de serviços e comprova, para a administração estadual, a quitação de uma
obrigação.

4.2.2.1. Riscos Inerentes

Um dos principais riscos que podem ocorrer ao gerar as OB`s é:

 Risco pela falta de recurso: ao tentar transformar as PD`s em Ordem Bancária,


pode acontecer de não ter recurso alocado suficiente na ficha financeira. Devendo
assim ficar atento quando ocorrer o erro e realizar a devida alocação.

 Risco da intempestividade dos lançamentos: o E_fisco estipula um prazo para a


realização deste processo, podendo ser feito até as 15:45h, após este prazo o
sistema não permite gerar as OB`s.

4.2.3. Etapas e duração desta atividade

A realização desta atividade leva em torno de uma hora ou mais, dependendo da


quantidade. Esta atividade é feita diariamente distribuídas nas seguintes etapas:

I. Alocação de recurso

 Escolher unidade gestora

 Escolher o domicilio bancário

 Registrar o valor desejado na ficha financeira

33
II. Transformação da PD em OB.

 Selecionar a PD desejada

 Clicar na opção pagamento

 Conferir os dados e gerar Ordem Bancária

4.2.4. Ferramentas utilizadas

Para a realização desta atividade, faz-se o uso dos seguintes instrumentos:

 Estação de trabalho contendo, computador desktop e materiais diversos;

 Sistema E_fisco;

.3. EMISSÃO DE REMESSA EXTERNA

4.3.1. Finalidade da atividade

Trata-se de um documento que serve como Conformidade o registro de gestão da


Unidade Gestora (UG). Ao emitir essa remessa chega a fase final do processo de
pagamento, onde se tem a assinatura dos ordenadores de despesas e a entrega deste
documento para o banco.

4.3.2. Importância da atividade

Ao emitir uma remessa externa, esta, deve ser conferida pelo banco para verificar se
estar de acordo com a ordem bancária que foi enviada. Poderá também ser auxiliada em
processos de auditoria.

34
4.3.2.1. Riscos Inerentes

Um dos principais riscos que podem ocorrer ao emitir a Remessa é:

 Inclusão de Ordem bancária feita por outro servidor: incluir uma ordem
bancária que foi realizada por outro servidor, no momento de compor a remessa
externa.
 Risco de identificação do ordenador de despesa errado: caso a Ordem
Bancária seja emitida com o nome do ordenador errado, esta, terá que ser
cancelada, para geração de uma nova OB com as devidas correções.

4.3.3. Etapas e duração da emissão de remessa externa

A realização desta atividade leva em torno de uma hora ou mais, dependendo da


quantidade. Esta atividade é feita diariamente distribuídas nas seguintes etapas:

I. Compor remessa externa

 Escolher unidade gestora

 Selecionar as ordens bancárias desejadas

 Confirmar a inclusão

II. Emitir remessa externa

 Escolher unidade gestora

 Localizar as remessas geradas

 Clicar na opção emitir

 Selecionar os dois ordenadores de despesas responsáveis

 Imprimir e entregar para assinatura

35
4.3.4 Ferramentas utilizadas

Para a realização desta atividade, faz-se o uso dos seguintes instrumentos:

 Estação de trabalho contendo, computador desktop e materiais diversos;

 Sistema E_fisco;

36
. PROPOSTA DE MELHORIA

Neste capitulo será evidenciado as principais falhas ocorridas nas atividades


desenvolvidas, logo em sequência será apresentada uma proposta de melhoria para a
atividade com maior risco de falhas observado pela autora deste relatório.

Será demonstrado inicialmente uma análise crítica das atividades, através de um


quadro elaborado quanto a ocorrência das falhas e seus impactos:

Muito Frequentes............................Mais de uma ocorrência por mês;

Frequentes.......................................Uma ocorrência por mês;

Pouco Frequentes............................Ocorrência esporádica.

37
5.1. ANÁLISE CRÍTICA DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Para a realização dos pagamentos de empenhos, se faz necessário 3 etapas dentro do


setor da tesouraria; lançamento da previsão de desembolso, transformação de PD em
ordem bancária e emissão de remessa externa.

Em seguida será feito um maior detalhamento de cada etapa.

5.1.1. Lançamentos no e_fisco de previsão de desembolso

Conforme foi mostrado no item 4.1.1. deste relatório o lançamento de previsão de


desembolso no sistema E-fisco é a primeira etapa para gerar a ordem bancária e não gera
contabilização. Nesta fase se faz a inclusão de algumas informações no sistema (unidade
gestora, nº de empenho, documento hábil, conta pagadora e recebedora, retenções, valor a
pagar). Contudo ao realizar esta atividade podem ocorrer algumas falhas que podem
influenciar nas etapas seguintes, estas foram evidenciadas no item 4.1.2.1. e será
demonstrada no quadro abaixo o impacto que essas falhas causam e sua frequência de
ocorrência.

Quadro 5 – ocorrências das falhas no lançamento de PD`S

Código Descrição Ocorrência Impacto


¹

Crédito em conta
bancária de outro
Ao fazer os lançamentos os dados bancários Frequente fornecedor ou crédito
cadastrados no sistema podem estar divergentes com em conta inativa.
001 ao que o credor utiliza.

As notas de empenhos que tem retenções (ISS e


IRRF) deverão ser informadas na hora do
002 lançamento da previsão de desembolso. Pouco A não inclusão pode
frequente gerar multas.

Fonte - Elaborado pelo autor

38
A falha F001 ocorre com muita frequência decorrente que um fornecedor/credor
pode possuir várias contas bancárias cadastradas no sistema, o que resulta em grandes
transtornos, uma vez que, o crédito poderá ser compensado em outra conta onde não há
mais movimentação por parte do fornecedor/credor ou em uma conta que o mesmo não
solicitou. Outro impacto decorrente desta falha é o credito em uma conta de outro
fornecedor/credor.

As consequências da falha F002 ainda que de forma pouco frequente na empresa, faz
com que a falta desta informação implique que o sistema não calcule os devidos impostos
para posteriores pagamentos, causando assim, multas, e maiores recolhimentos.

5.1.2. Transformação das pd`s em ordem bancária

Esse procedimento normalmente é efetuado pela tesouraria, mediante registro da


Previsão de Desembolso – PD, que deve ter como favorecido o credor do empenho. Esta é
a segunda etapa para o pagamento dos empenhos, onde registra a movimentação de
numerários entre contas bancárias.

Os recursos para o pagamento são repassados pelo Gerência de Arrecadação


Financeira (GEAF), contudo a alocação na ficha financeira é de responsabilidade da
Gerência de Tesouraria. Após feito o repasse de recurso correspondente à unidade gestora e
alocação na ficha financeira é que se pode realizar uma ordem bancária, gerando uma
autorização automática para ser feito o pagamento.

Abaixo é evidenciado um quadro de falhas que podem ocorrer durante esse processo.

Quadro 6. – Ocorrências das falhas de transformação de PD`s em Ordem Bancária

Código Descrição Ocorrência Impacto


¹

ao tentar transformar as PD`s em Ordem


Atrasos na emissão
Bancária, pode acontecer de não ter recurso para
003 Pouco da remessa externa.
alocação suficiente na ficha financeira.
frequente

39
004 Risco da intempestividade dos lançamentos no Muito Atrasos na emissão
E-fisco frequente da remessa externa.

Fonte - Elaborado pelo autor

As consequências da falha F003 ainda que de forma pouco frequente na empresa, faz
com que ocorra atrasos na quitação dos empenhos, uma vez que não há saldo suficiente
para alocação na ficha financeira. Uma das causas de não ter saldo é a falta de
comunicação com o setor de programação financeira, os dois setores, tesouraria e
programação financeira, devem estar sempre alinhados para definir o valor que será
utilizado.

A falha F004 ocorre porque o e-fisco estipula um prazo para a realização deste
processo, podendo ser feito até as 15:45h, após este prazo o sistema não permite gerar as
OB`s, o que acarreta em atrasos para o pagamento.

5.1.3. Emissão de remessa externa

Conforme o item 4.5.1 deste trabalho, ao emitir uma remessa externa, chega-se a fase
final do processo de pagamento, onde se tem a assinatura dos ordenadores de despesas e a
entrega deste documento para o banco.

Segundo exposto no tópico 4.5.2.1 deste trabalho, alguns riscos podem decorrer de
falhas na execução desta atividade, o quadro abaixo sintetiza as principais falhas.

Quadro 7 – ocorrências das falhas de emissão de remessa externa

Código Descrição Ocorrência Impacto


¹

incluir uma ordem bancária que foi realizada Remessa será cancelada.
por outro servidor, no momento de compor a Tendo que realizar todo o
remessa externa. Pouco processo de composição da
frequente remessa externa.
005

40
Remessa será cancelada.
Ordem Bancária emitida com o ordenador de Tendo que realizar todo o
despesa errado. Pouco processo de composição da
frequente remessa externa novamente
006

Fonte - Elaborado pelo autor

As consequências da falha F005 e F006 ocorre no momento da composição da


remessa externa, decorrente de erro humano. Como foi mostrado no quadro acima, as
falhas acontecem com pouca frequência e são facilmente corrigidas com o cancelamento
da remessa incorreta e compondo uma nova com as devidas correções.

5.2. PROPOSTA DE MELHORIA

Conforme a análise crítica das atividades realizadas pelo autor desse trabalho, foi
definido que para cada falha será feita uma proposta de melhoria, estas, podem ser
visualizadas logo em seguida.

Para sanar o problema decorrente da falha 001, referente aos dados bancários
inseridos incorretamente no momento da Previsão de Desembolso, propõe-se o seguinte:

Quadro 8 – Falha 001

CÓDIGO DA FALHA: 001

Descrição da falha: Ao fazer os lançamentos pode-se inserir os dados bancários cadastrados no sistema de
forma equivocada, uma vez que, um único fornecedor pode possuir várias contas cadastradas no sistema.

41
Síntese da melhoria proposta: Inserir no cadastro dos credores apenas as contas que estão ativas.

Etapas de implementação:

1- Excluir as contas que não possuem mais movimentações do sistema;

2- Solicitar que o credor deixe cadastrado na nota fiscal a conta que será creditado o valor devido;

3- A cada pagamento conferir se a conta do lançamento está de acordo com a conta informada na NF

Resultado esperado: Diminuir de forma significativa o número de ocorrências dessa falha, evitando
pagamentos em contas indevidas decorrentes dessa operação.

Fonte: elaborado pelo autor

Para sanar o problema decorrente da falha 002, referente a falta de retenção, propõe-
se o seguinte:

Quadro 9 – Falha 002

CÓDIGO DA FALHA: 002

Descrição da falha: Quando os pagamentos que tiverem retenções de ISS e IRRF e no momento da PD
não forem informados faz com que a falta desta informação implique que o sistema não calcule os devidos
tributos para posteriores repasses, causando assim, multas, e maiores recolhimentos.

Síntese da melhoria proposta: Adotar uma rotina de conferência das notas de lançamentos.

Etapas de implementação:

1- Alinhar com o setor de Liquidação para deixar evidenciado na nota de lançamento quando a
retenção dos tributos for necessária;

2- Conferir a nota de lançamento e verificar se terá retenções de tributos;

42
Resultado esperado: Diminuir de forma significativa o número de ocorrências dessa falha.

Fonte: elaborado pelo autor

Para sanar o problema decorrente da falha 003, referente a falta de recurso para
alocação na ficha financeira, propõe-se o seguinte.

Quadro 10 – Falha 003

CÓDIGO DA FALHA: 003

Descrição da falha: Ao tentar transformar as PD`s em Ordem Bancária, pode acontecer de não ter
recurso para alocação suficiente na ficha financeira

Síntese da melhoria proposta: realizar um fluxo de comunicação entre os setores para evitar a falta
de recurso.

Etapas de implementação:

1- Após os empenhos passarem pela fase de liquidação, a gerência de tesouraria fará um


levantamento de quanto será necessário para a quitação do lote enviado, não sendo
necessário a entrega do lote para o setor da GEAF.

2- Um dia antes do pagamento desses empenhos entrar em contato com a GEAF, solicitando o
quantitativo suficiente para realizar o repasse para a unidade gestora.

Resultado esperado: Espera-se que com uma comunicação efetiva esta falha seja nula, afim de não
ocorrer atrasos na geração da remessa externa.

Fonte: elaborado pelo autor

Para sanar o problema decorrente da falha 004, referente a intempestividade dos


lançamentos no e-fisco, propõe-se o seguinte:

Quadro 11 – Falha 004

43
CÓDIGO DA FALHA: 004

Descrição da falha: O e-fisco estipula um prazo para a realização desta atividade, podendo ser feito
até as 15:45h, após este prazo o sistema não permite gerar as OB`s.

Síntese da melhoria proposta: realizar um fluxo de recebimento eficiente

Etapas de implementação:

1- Receber os empenhos liquidados. (apenas um servidor será responsável por esse processo)

2- realizar os cálculos para repassar o valor do recurso necessário para a GEAF.

3- No dia seguinte, após o recurso está disponível na unidade gestora devida, começar o
processo de pagamento dos empenhos de imediato;

Resultado esperado: Espera-se que com um fluxo de recebimento efetivo esta falha seja nula, afim
de não ocorrer o impedimento de geração da ordem bancária.

Fonte: elaborado pelo autor

Para sanar o problema decorrente da falha 005 e 006, referente a Inclusão de Ordem
bancária feita por outro servidor e propõe-se o seguinte:

Quadro 12 – Falha 005 e 006

CÓDIGO DA FALHA: 005 e 006

Descrição da falha: Inclusão de ordem bancária gerada por outro servidor, no momento de compor a
remessa externa e Ordem Bancária emitida com o ordenador de despesa errado.

44
Síntese da melhoria proposta: As falhas 005 e 006 são exclusivamente decorrentes de falha humano,
não cabendo procedimentos operacionais específicos.

Etapas de implementação: N/A

Resultado esperado: N/A

Fonte: elaborado pelo autor

45
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho teve como objetivo analisar as práticas adotadas pela empresa Tribunal
de Justiça de Pernambucano.

Para atingir o objetivo foi feito um estudo com base na legislação da contabilidade
aplicada ao setor público, dando ênfase a execução orçamentária, para em seguida realizar
uma proposta de melhoria para as atividades desenvolvidas na empresa em que o autor
deste trabalho atuou como estagiário.

Como resultado deste trabalho, espera-se que o fluxo de pagamentos de empenhos


melhore e os atrasos na quitação diminuía de forma relevante. Com a adoção de novas
práticas operacionais as rotinas devem ser otimizadas, tornando a empresa menos sujeita
aos riscos inerentes relativos aos pagamentos das despesas.

No caso em comento, não foi observado nenhum fator limitante para a execução
deste trabalho. uma vez que as atividades desempenhadas ocorrem de acordo com a
legislação e normas específicas.

Como sugestões de melhorias em trabalhos futuros para a empresa TJPE, sugere-se


que continue sendo feita novas implementações para a melhoria de erros humanos, assim
diminuindo de forma considerável os atrasos na quitação e pagamentos indevidos dos
empenhos.

46
REFERÊNCIAS

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1975.

ALVARENGA, José Eduardo. Parcerias Público-privadas: Comentários à Lei


Brasileira. 1. ed. São Paulo: M.A. Pontes, 2005.

ANGÉLICO, João. Contabilidade Pública. 8. ed. São Paulo: Atlas, 1994.

ARAÚJO, Inaldo da Paixão Santos; ARRUDA, Daniel Gomes. Contabilidade Pública –


Da Teoria à Prática. São Paulo: Saraiva, 2004.

BRASIL, Lei n° 4.320, de 17 de março de 1964. Disponível em:


<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4320compilado.htm>. Acesso em: 21/11/2017.

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<http://www.planalto.gov.br>. Acesso em 25/11/2017.

47
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Fiscal. 9. ed. Franco & Fortes: Brasília, 2006.

GIACOMONI, James, Orçamento público. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2000.

GIACOMONI, James. Orçamento Público. 15. ed. ampliada, revista e atualizada. São
Paulo: Atlas, 2010.

http://www.tesouro.fazenda.gov.br/execucao-orcamentaria. Aceso em: 20/11/2017.

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http://www.tjpe.jus.br. Acesso em: 20/11/2017.

JUND, Sérgio. Direito Financeiro e Orçamento Público. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
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KOHAMA, Heilio. Contabilidade Pública: Teoria e Prática 8. ed. São Paulo: Atlas,
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KOHAMA, Heilio. Contabilidade Pública: Teoria e Prática. 10. ed. São Paulo: Atlas,
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48
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MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 29. Ed. São Paulo:
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PASCOAL, Valdecir Fernandes. Direito Financeiro e Controle Externo: Teoria,


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QUINTANA, Alexandre Costa. Contabilidade Pública: de acordo com as novas normas


brasileiras de contabilidade aplicada ao setor público e a lei de responsabilidade
fiscal. São Paulo: Atlas, 2011.

SILVA, Lino Martins. Contabilidade Governamental: Um Enfoque Administrativo da


Nova Contabilidade Pública. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

49

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