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Resumo
Este artigo aborda as tendências modernas das organizações de cada vez mais interagirem com o
ambiente em que atua. É fato que as relações intra e interorganizacionais sempre existiram, no entanto,
a natureza destas relações tem se apresentado mais e mais complexas. A importância das organizações
para as sociedades contemporâneas, algumas vezes chamadas de organizacionais exatamente pela sua
capacidade de influenciar e ser influenciada por organizações ensejam que a teoria das organizações
busque respostas de condução e sobrevivência. Neste sentido, o propósito deste artigo é analisar a
organização nos seus aspectos culturais, internos e meio externo, revelado pelos fatores de influência
do ambiente em que atua, no intuito de que possa fornecer conhecimento suficiente para que
organizações possam assumir posições de atuação na sociedade hodierna. Gradativamente, o presente
estudo revela as relações interorganizacionais, e, além dessa interação, aponta ainda, para a relação de
reciprocidade organização/ambiente, e a responsabilidade social que isso envolve. Por fim, discorre-se
sobre a importância e o dinamismo da interação das organizações sob a perspectiva do mercado
externo e as suas peculiaridades, levando em consideração a globalização como fenômeno
evolucionário. A presente pesquisa qualitativa de cunho descritivo teve como suporte a revisão
bibliográfica, publicações já realizadas em livros e artigos científicos relacionados ao objetivo
proposto.
Palavras-Chave: Mudança Organizacional - Relações Interorganizacionais - Responsabilidade Social
e Ambiental
Abstract
This article discusses trends in modern organizations increasingly interact with the environment in
which it operates. It is a fact that the intra and inter relations have always existed, however, the nature
of these relationships has appeared more and more complex. The importance of organizations in
contemporary societies, sometimes called just by their organizational capacity to influence and be
influenced by organizations made it possible theories of organizations to seek responses from driving
and survival. In this sense, the purpose of this paper is to analyze the organization in its cultural,
internal and external environment, as revealed by the factors influencing the environment in which it
operates, in order to be able to provide enough knowledge so that organizations can take positions of
acting in society today's. Gradually, this study reveals the interorganizational relationships, and
beyond this interaction, also points to the reciprocal relationship organization/environment and social
responsibility that entails. Finally, talks about the importance and dynamics of the interaction of
organizations from the perspective of the foreign market and its peculiarities, taking into account
globalization as evolutionary phenomenon. This qualitative study of a descriptive has been supported
by the literature review, publications already carried out in books and scientific articles related to the
objective.
Keywords: Organizational Change - Interorganizational Relations - Social and Environmental
Responsibility
BASE TEÓRICA
1
Tanto o é que, segundo Morgan (2002, p. 55-56), a teoria das organizações têm revelado ao longo dos tempos
condutas organizacionais, vezes baseados no processo de controlar e dirigir empregados nos seus trabalhos,
outras vezes baseadas na tarefa de criar condições de crescimento pessoal que ao mesmo tempo ajude a
organização a atingir seus objetivos.
As organizações tanto podem ser vistas como máquinas quanto como organismos vivos, a
partir da visão de mundo que seus membros possuem. Tôrres (2005, p.66, grifo do autor)
argumenta que essa visão de mundo pode ser entendida como “uma janela conceitual, através
da qual nós percebemos e interpretamos o mundo, tanto para compreendê-lo como para
transformá-lo”. Segundo Clegg, Hardy e Nord (2006), as organizações vistas como máquinas
são instrumentos racionais para a realização de objetivos preestabelecidos e gerados
internamente; enquanto as organizações que são vistas como organismo, reconhecem que sua
sobrevivência continuada é dependente de um relacionamento apropriado, interativo e
interdependente, entre a organização e seu meio ambiente.
Hampton (1990) mostra a interação da organização e seu ambiente como um círculo
concêntrico de três anéis, destacando os dois primeiros anéis, conforme figura 3.1.
Cultura Organizacional
Para que os valores se perpetuem através do tempo, esta formação começa no ideal de seus
fundadores e posteriormente é difundida através de seus dirigentes. A identidade, a
permanência das pessoas envolvidas é a essência da vida das empresas. Tavares (2002)
acrescenta “uma organização que muda todo o seu pessoal, ou a maioria dele, muito
freqüentemente, não tem como se transformar numa cultura”. As pessoas em uma empresa
necessitam de tempo para se adaptar e absorver a realidade socialmente construída e
transformada em cultura.
Para este tipo de resultado o todo é maior que as partes. Os valores de alto contexto
são formados por sociedade que envolve mais a coletividade, aumentando a sensibilidade e a
diversidade, a exemplo da cultura Chinesa. Quanto aos valores organizacionais de empresas
brasileiras, Chung (2005, p. 152) faz a seguinte comparação:
Já nas culturas de baixo contexto, a mente esta mais treinada a raciocinar específica e
sequencialmente; uma coisa de cada vez, o que aumenta a capacidade de concentração
e disciplina para a realização humana. Em conseqüência, esse estilo de raciocínio
forma cultura com características mais individualistas, em que as necessidades e a
liberdade pessoal são mais importantes do que as necessidades da sociedade.
Dois garotos estavam passeando na floresta. Eles eram bem diferentes entre si. O
primeiro era considerado um estudante brilhante, seus pais o consideravam muito
inteligente, e, com todo esse reforço, ele mesmo se acreditava muito esperto.Tirava
notas altas, fazia os melhores trabalhos escolares e tinha todas as fórmulas na ponta da
língua. Poucos consideravam o segundo garoto inteligente. Suas notas escolares eram
medíocres, passava de ano sempre com problemas e dificuldades. No máximo as
pessoas o consideravam um garoto esperto, que sabia se virar sozinho. Enquanto os
dois garotos caminhavam pela floresta, de repente se aproxima um urso feroz, vindo
direto para cima deles. O primeiro garoto calculou a distância e a velocidade e
concluiu que o urso levaria 17,4 segundos para pegá-los e entrou em pânico. Tomado
pelo medo, olhou para o segundo garoto e viu que ele estava tirando as botas e
calçando tênis. O primeiro garoto disse, então para o segundo: “Você está louco? Para
que os tênis? Não há como você correr mais rápido do que o urso”.
E o segundo garoto respondeu: “Você têm razão. Mas tudo de que eu preciso é correr
mais rápido que você”.
A inteligência analítica pode e deve ser avaliada para solução de problemas, porém,
compreender e buscar solução prática envolve criatividade, utilizar de informações práticas
necessárias para compreensão do problema e tomada de decisão. Compreende inteligência em
parte genética e em pare ambiente cultural. O Principal aspecto é a flexibilidade para se
render, para se adaptar, para esperar o momento certo e lidar com a diversidade de valores e
pontos de vista.
REIS, Luis Filipe Sanches de Sousa Dias. Gestão ambiental em pequenas e médias
empresas. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.
TAVARES, Maria das Graças de Pinho. Cultura Organizacional. Editora Qualitymark. Rio
de Janeiro, 2002.
TÔRRES, José Júlio Martins. Teoria da Complexidade: uma nova visão de mundo para a
estratégia. I EBEC – PUC/PR – Curitiba, PR, Brasil, 11,12 e 13 de julho de 2005.