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Até meados do século XIX, não havia um referencial único para a determinação das
horas. Cada lugar estabelecia uma hora a ser respeitada pelos seus habitantes.
Geralmente a hora de uma localidade era acertada ao meio-dia, momento em que o sol
estivesse a pino, ou seja, iluminando perpendicularmente o meridiano que passava naquela
localidade.
O conhecimento da noção de fusos horários nos dias atuais tem uma importância
fundamental para a compreensão das múltiplas relações entre os diferentes e distantes
lugares de um mundo cada vez menor.
Imaginemos uma região onde todas as cidades, povoados, distritos e os espaços entre
eles tenham horas diferentes. Certamente, nessa região, o funcionamento das atividades
comerciais, os horários dos trens, dos ônibus e dos aviões e tudo o que se refere a
passagem das horas seria simplesmente um caos.
Uma situação como essa só não aconteceu no passado, antes de se estabelecer uma
ordem para a determinação geográfica das horas de um dia, porque a população do mundo
era muito pequena e também porque as atividades econômicas não eram dinâmicas e a
mobilidade da população entre os lugares era precária.
Esse assunto se tornou importante, em função da influência que exerce sobre a vida das
pessoas, especialmente, após o surgimento da ferrovia, do telegrafo e da aviação.
o dia universal seria um Dia Solar Médio e começaria a meia-noite em Greenwich contado
no formato de 0 a 24 horas;
o primeiro Fuso Horário abrangeria uma faixa que vai de 07° 30’ E (de Leste) a 07° 30’ W
(de Oeste), portanto, 15° de longitude.
As horas aumentam no sentido Leste e diminuem no sentido oeste ate a longitude de 180° ou
antimeridiano.
Universidade Paulista – UNIP, Curso de Engenharia Civil
Prof. Me. Leomar Jr. - Geodésia
A instituição do horário oficial (mundial)
Quando mudamos de fusos horários acontece o um efeito chamao Jet Lag, que é
uma fadiga de viagem.
É uma condição fisiológica consequência de alterações no ritmo circadiano (período de
aproximadamente 24 horas sobre o qual se baseia o ciclo biológico de quase todos os seres
vivos, sendo influenciado principalmente pela variação de luz, temperatura, marés e ventos entre
o dia e a noite).
As alterações podem provocar uma mudança do trabalho do organismo. O organismo de uma
pessoa está acostumado com o tempo de rotação da Terra, e, quando uma pessoa viaja em
um avião mudando de meridiano, pode ocorrer que o dia passe mais rápido e provoque o jet lag.
Acredita-se que a condição é o resultado do rompimento do ciclo "luz/escuridão".
Universidade Paulista – UNIP, Curso de Engenharia Civil
Prof. Me. Leomar Jr. - Geodésia
Jet Lag
O jet lag ocorre como consequência de viagem através de vários fusos horários, o que se
tornou comum com as viagens a jato (daí o nome em inglês: jet, jato; e lag, diferença de
horário). Desta maneira após uma viagem passando por vários fusos horários, a pessoa sente
como se seu relógio interno (relógio biológico) não estivesse no mesmo do horário do local.
“Para algumas pessoas, a diferença de fuso horário de duas ou três horas é suficiente para
sentir a fadiga da viagem, outras precisam de uma mudança de mais de seis horas. Em geral,
acima de três horas o jet lag já é sentido”.
A cada hora de diferença, o organismo precisa de cerca de um dia para se adaptar.
Porém, essa economia é sentida com maior intensidade nas regiões mais distantes da Linha
do Equador, pois nelas o verão tem dias mais longos, com o sol nascendo mais cedo e se
pondo mais tarde. No caso dos países mais próximos à Linha do Equador, como é o caso do
Brasil, a duração dos dias e das noites é a mesma durante todo o ano, o que torna os efeitos do
horário de verão menos significativos.
No nosso caso, a principal diferença é que, com os relógios adiantados em uma hora, o
consumo comercial de energia é encerrado quando ainda há luz do sol, por volta das 18h, e o
consumo das residências começa um pouco mais tarde, evitando assim que o sistema de
distribuição de energia seja sobrecarregado.
O curioso é que a ideia original do horário de verão surgiu quando a luz elétrica ainda nem
existia. Em 1784, o político e inventor americano Benjamin Franklin sugeriu que os relógios
fossem adiantados em uma hora durante o verão, pois ele acreditava que isso resultaria em
economia de cera de vela.
15° = 1h
1° = 1h/15 = 4 min
O L
1° = 111,3 km
Equador
1’ = 1.855m = 1 milha náutica
1” = 30,9m
1) Qual a hora de uma cidade A localizada a 123° 18’ 26” L, quando são 12h 32m 16s numa
cidade B situada a 01° 15’ 27” L?
Passo 2 – Diferença de horas: divide-se a diferença de longitudes 122° 02’ 59” por 15
(quantidade de graus de 1 fuso horário)
Passo 3 – Determinação da hora: como o lugar cuja hora que se quer conhecer esta mais a
Leste, soma-se a diferença de horas a hora conhecida.
2) Qual a hora de uma cidade europeia situada a 35º 45’ 26”L, quando são 16h 44m numa
cidade situada no sul do Brasil a 51º 22’ 27” O?
Passo 3 – Determinação da hora: como o lugar cuja hora que se quer conhecer esta mais a
Leste, soma-se a diferença de horas a hora conhecida.
Em 24h a Terra completa o movimento de rotação em torno do próprio eixo que é inclinado
em relação ao plano da elipse, formando em qualquer dia do ano um ângulo de
aproximadamente 23°27’ com a direção perpendicular ao plano.
Essa inclinação tem consequências que diferenciam ainda mais os diversos lugares da
superfície da Terra.
O hemisfério sul recebe a maior quantidade de luz solar quando a terra está nesta posição
Quando a Terra está na posição oposta, o hemisfério norte que recebe a maior quantidade
de luz.
No dia em se inicia o nosso verão o hemisfério sul fica mais voltado para o Sol e mais da
metade da circunferência que uma localidade descreve é iluminada.
Por outro lado esse mesmo dia, na medida em que latitude sul diminui, vão diminuindo as
horas de sol até que no Equador os dias e as noites tem o mesmo tamanho.
Já no hemisfério norte, nesse dia, o número de horas com sol é sempre menor do que 12h e
tão menor quanto maior for a latitude.
Tomando o começo do verão no hemisfério sul como referência o Círculo Polar Ático é
justamente a linha que delimita a região do globo que não receberá a luz do sol, enquanto o Círculo
Polar Antártico, delimita a região que não terá noite.
Portanto, é a função dos trópicos é marcar as zonas da Terra que recebem a máxima radiação
solar durante o ano.
Vamos considerar uma localidade no paralelo 72° de latitude norte (Ilha de Vitória, Canadá).
Neste local não se vê a luz do sol no dia 21 de dezembro e também em outros dias.
Há lugares em que as noites e os dias são muito longos e podem durar várias voltas
completas da terra em torno dela mesma, ou seja, muitos dias no calendário.
O caso extremo são os polos, onde durante 6 meses do ano é dia e durante 6 meses é
noite. Isso acontece nas regiões que possuem latitude norte maior do que a do Círculo Polar
Ártico, ou latitude sul maior que a do Círculo Polar Antártico.