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Gestão Administrativa
da Secretaria
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
Escola Estadual de
Educação Profissional - EEEP
Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
Curso Técnico em Design de Interiores
HISTÓRIA DA ARTE II
TEXTOS DE APOIO
Fortaleza - Ceara
2012
Vice Governador
Domingos Gomes de Aguiar Filho
Secretária da Educação
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Secretário Adjunto
Maurício Holanda Maia
Secretário Executivo
Antônio Idilvan de Lima Alencar
SUMÁRIO
Estudiosos como Fávero e Semeraro (2002, p. 7) confirmam essa ideia ao considerarem que:
É uma concepção de democracia que pode realizar no campo da educação ações que
efetivamente constroem-se com a participação dos sujeitos sociais, e para buscar a
compreensão dos conceitos e das relações entre democracia, educação e do processo de
gestão educacional, neste artigo é feita uma discussão a respeito das temáticas democracias,
gestão educacional e gestão democrática de modo a configurar os pressupostos que orientam
o presente trabalho. Apresenta, ainda, as primeiras discussões a respeito da concepção de
gestão democrática adotada no governo federal que desenvolveu se no período de 1995 a
2002, construída no processo de elaboração do projeto de pesquisa.
Braverman (1987, p. 103-109) indica os três princípios que Taylor apontou para a gerência
científica: o primeiro referente à “dissociação do processo de trabalho das especialidades dos
trabalhadores” em que o administrador apropria-se dos diferentes métodos e técnicas que o
trabalhador aprende cria e/ou emprega no exercício de suas tarefas cotidianas, submetendo
assim o processo de trabalho exclusivamente às suas determinações; o segundo princípio
representado pela “separação de concepção e execução”, de modo a concentrar na gerência a
capacidade de estudar, conhecer e desenvolver o trabalho, sistematizando seu processo e a
execução das tarefas e funções, após a sua divisão pormenorizada fica concentrada nos
trabalhadores que devem “seguir sem pensar e sem compreender os raciocínios técnicos ou
dados subjacentes”, assegurando desse modo o controle pela gerência e o barateamento do
trabalhador; finalmente, o terceiro princípio que diz ser “a utilização deste monopólio do
conhecimento para controlar cada fase do processo de trabalho e seu modo de execução.”
Esses princípios, que se consolidaram como elaboração teórica e como prática sistemática,
deram base à gerência moderna, mesmo no período em que ocorreram grandes
transformações no campo técnico-científico, na composição da classe trabalhadora e na
estrutura e no funcionamento do capitalismo, gerando desde uma simples organização linear,
até complexas equipes de organização. Deste modo,
Assim caracterizada é possível perceber que ao mediar a exploração do trabalho pelo capital, a
exploração do trabalho pelo capital, a administração capitalista se mostra extremamente
conservadora, na medida em que contribui para a perpetuação, tanto no nível econômico,
quanto no nível político, da dominação que a classe detentora dos meios de produção exerce
sobre o restante da sociedade (PARO, 1996, 123-124).
O que, certamente, não é adequado para a gestão de uma instituição social como a escola,
que precisa estar participando com uma ação voltada para a transformação social. A
Administração Escolar, como disciplina e prática administrativa, demonstra em seu conteúdo as
características das diferentes escolas da administração de empresas, aplicando-as à atividade
específica da educação, estabelecendo assim uma relação estreita entre a gestão escolar e a
gestão empresarial. Os condicionantes que determinam essa relação são vistos pelos teóricos
da administração de empresas como consequência de estudos e pesquisas aí realizados e
cujos resultados satisfatórios nas empresas da sociedade capitalista concorrem para a sua
aplicação nas demais organizações.
Para assumir sua função crítica, a teoria da administração escolar precisa retomar a
especificidade da administração vinculada à natureza da educação, dando um sentido político à
ação administrativa de modo a superar o autoritarismo que vem marcando suas relações pela
ausência da participação dos sujeitos educativos nas decisões de seus objetivos e de suas
realizações.
A escola, como organização social, também pretende ser um espaço democrático, de modo
que os educadores profissionais, os alunos, os pais, os ativistas comunitários e outros cidadãos
do contexto social imediato tenham o direito de estar bem informados e de ter uma participação
crítica na criação e na execução das políticas e dos programas escolares. Veem-se, aqui, dois
elementos fundamentais para a concretude da democratização da escola: a participação de
todos os componentes da comunidade escolar nos processos decisórios e a existência de um
amplo processo de informação em que todos tenham conhecimento do que acontece no interior
da instituição e suas relações externas.
Para garantir que uma escola seja verdadeiramente democrática, é preciso considerar ainda
dois outros elementos:
No Brasil, a questão da democratização da escola pública tem sido analisada sob três
aspectos, de acordo com a percepção dos órgãos oficiais ou na perspectiva dos educadores,
especialmente daqueles que fazem uma leitura mais crítica do processo educacional:
democratização enquanto ampliação do acesso à instituição educacional; democratização dos
processos pedagógicos e democratização dos processos administrativos.
Portanto, não basta criar escolas. É necessário, por um lado, criar estruturas e processos
democráticos, por meio dos quais a vida escolar se realize, e, por outro lado à construção de
um currículo crítico e criativo, cuja organização estrutural seja de tal modo flexível e aberta que
ofereça experiências democráticas ao estudante, tudo isso alicerçado em procedimentos dos
sistemas educacionais que possibilitem à escola o exercício da autonomia, a descentralização
das decisões e a adoção da gestão colegiada.
A escola e a gestão escolar passam por constantes mudanças, portanto faz-se imprescindível o
registro e documentação de todas as ocorrências que se processam no âmbito da unidade
escolar, buscando-se o equilíbrio e a viabilidade do seu funcionamento administrativo e
pedagógico, garantindo-se a legalidade e a validade de seus atos e de sua gestão.
O contexto cultural e educacional, cada vez mais dinâmico e complexo, em face às mudanças
vividas na atualidade, exige o aumento de aspectos prioritários como a responsabilidade e a
flexibilidade, visando a eficiência da gestão escolar. Em razão do acima exposto, as
organizações educacionais buscam profissionais habilitados e qualificados, com formação
específica, possuidores de uma macro visão do funcionamento de uma instituição de ensino e
com capacidade de desempenhar suas funções com competência e habilidade.
A articulação permanente entre a teoria e a prática, onde tanto o perfil do secretário escolar
quanto a metodologia do trabalho mudam, implica que este profissional deve buscar a
adaptabilidade e, mais que isso, antever as mudanças e antecipar-se a elas, organizando,
executando, direcionando, coordenando e controlando os diversos processos relativos escola e
sua gestão.
O estudo da escola como organização de trabalho não é novo, há toda uma pesquisa sobre
administração escolar que remonta aos pioneiros da educação nova, nos anos 30. Esses
estudos se deram no âmbito da Administração Escolar e, frequentemente, estiveram marcados
por uma concepção burocrática, funcionalista, aproximando a organização escolar da
organização empresarial. Tais estudos eram identificados com o campo de conhecimentos
denominado Administração e Organização Escolar ou, simplesmente Administração Escolar.
Nos anos 80, com as discussões sobre reforma curricular dos cursos de Pedagogia e de
Licenciaturas, a disciplina passou em muitos lugares a ser denominada de Organização do
Trabalho Pedagógico ou Organização do Trabalho Escolar, adotando um enfoque crítico,
frequentemente restringido a uma análise crítica da escola dentro da organização do trabalho
no Capitalismo. Houve pouca preocupação, com algumas exceções, com os aspectos
propriamente organizacionais e técnico-administrativos da escola.
Com base nos estudos existentes no Brasil sobre a organização e gestão escolar e nas
experiências levadas a efeito nos últimos anos, é possível apresentar, de forma esquemática,
três das concepções de organização e gestão: a técnico-científica (ou funcionalista), a
autogestionária e a democrático-participativa.
Atualmente, o modelo democrático-participativo tem sido influenciado por uma corrente teórica
que compreende a organização escolar como cultura. Esta corrente afirma que a escola não é
uma estrutura totalmente objetiva, mensurável, independente das pessoas, ao contrário, ela
depende muito das experiências subjetivas das pessoas e de suas interações sociais, ou seja,
dos significados que as pessoas dão às coisas enquanto significados socialmente produzidos e
mantidos. Em outras palavras, dizer que a organização é uma cultura significa que ela é
construída pelos seus próprios membros.
Esta maneira de ver a organização escolar não exclui a presença de elementos objetivos, tais
como as ferramentas de poder externas e internas, a estrutura organizacional, e os próprios
objetivos sociais e culturais definidos pela sociedade e pelo Estado. Uma visão sóciocrítica
propõe considerar dois aspectos interligados: por um lado, compreende que a organização é
uma construção social, a partir da Inteligência subjetiva e cultural das pessoas, por outro, que
essa construção não é um processo livre e voluntário, mas mediatizado pela realidade
sociocultural e política mais ampla, incluindo a influência de forças externas e internas
marcadas por interesses de grupos sociais, sempre contraditórios e às vezes conflitivos. Busca
relações solidárias, formas participativas, mas também valorizam os elementos internos do
processo organizacional l- o planejamento, a organização e a gestão, a direção, a avaliação, as
responsabilidades individuais dos membros da equipe e a ação organizacional coordenada e
supervisionada, já que precisa atender a objetivos sociais e políticos muito claros, em relação à
escolarização da população.
Conselho de Escola
- Direção
Setor Técnico Administrativo - Assistente de Setor Pedagógico
- Secretaria Escolar; Direção - Coordenador
- Serviços de Zeladoria; ou Coordenador Pedagógico
- Vigilância - Orientador
- Multimeios (biblioteca, Educacional
laboratório de informática, Conselho de
videoteca e outros) - Professores
- Alunos Classe
- Associação de Pais e
Mestres
Conselho de escola
Direção
O diretor coordena, organiza e gerencia todas as atividades da escola, auxiliado pelos demais
componentes do corpo de especialistas e de técnicos-administrativos, atendendo às leis,
regulamentos e determinações dos órgãos superiores do sistema de ensino e às decisões no
âmbito da escola e pela comunidade.
Assistente de Diretor
Desempenha as mesmas funções na condição de substituto eventual do diretor.
Setor Pedagógico
As funções desses especialistas variam confirme a legislação estadual e municipal, sendo que
em muitos lugares suas atribuições ora são unificadas em apenas uma pessoa, ora são
desempenhadas por professores. Como são funções especializadas, envolvendo habilidades
bastante especiais, recomenda-se que seus ocupantes sejam formados em cursos de
Pedagogia ou adquiram formação pedagógico-didática específica.
Instituições Auxiliares
Grêmio Estudantil: É uma entidade representativa dos alunos criada pela lei federal
n.7.398/85, que lhe confere autonomia para se organizarem em torno dos seus
interesses, com finalidades educacionais, culturais, cívicas e sociais.
Corpo Docente
O Corpo docente é constituído pelo conjunto dos professores em exercício na escola, que tem
como função básica realizar o objetivo prioritário da escola, o ensino. Os professores de todas
as disciplinas formam, junto com a direção e os especialistas, a equipe escolar. Além do seu
papel específico de docência das disciplinas, os professores também têm responsabilidades de
participar na elaboração do plano escolar ou projeto pedagógico-curricular, na realização das
atividades da escola e nas decisões dos Conselhos de Escola e de classe ou série, das
reuniões com os pais (especialmente na comunicação e interpretação da avaliação), da
Associação de Pais e Mestres e das demais atividades cívicas, culturais e recreativas da
comunidade.
Nos itens interiores mostramos que o processo de tomada de decisão inclui, também, as ações
necessárias para colocá-la em prática. Em razão disso, faz-se necessário o emprego dos
elementos ou processo organizacional, tal como veremos adiante.
De fato, a organização e gestão referem-se aos meios de realização do trabalho escolar, isto é,
à racionalização do trabalho e à coordenação do esforço coletivo do pessoal que atua na
escola, envolvendo os aspectos, físicos e materiais, os conhecimentos e qualificações práticas
do educador, as relações humano-interacionais, o planejamento, a administração, a formação
continuada, a avaliação do trabalho escolar. Tudo em função de atingir os objetivos. Ou seja,
como toda instituição as escolas buscam resultados, o que implica uma ação racional,
estruturada e coordenada. Ao mesmo tempo, sendo uma atividade coletiva, não depende
apenas das capacidades e responsabilidades individuais, mas de objetivos comuns e
compartilhados e de ações coordenadas e controladas dos agentes do processo.
Questões como: legislação educacional e sua aplicação nos diferentes níveis, modalidades e
sistemas de ensino e relacionadas à instituição educacional, são solicitadas ao secretário
escolar, implicando em contato constante do pessoal docente e não docente, pais, alunos e
comunidade externa com este profissional, demandando as mais diversas providências e o
acesso a sistemas de tecnologias da informação e comunicação são outros aspectos que
dependem da atenção e especialidade deste profissional da educação.
Com base no perfil delineado, compete ao gestor da secretaria escolar, garantir o compromisso
assumido pela escola quanto à realização de seu projeto educacional, sendo responsabilidade
do secretario escolar, empreender esforços para conexões e parcerias com todos os
integrantes que fazem parte do contexto escolar e também com aqueles que têm algum
relacionamento com a instituição de ensino, cumprindo a sua missão educativa.
O profissional habilitado para atuar como secretário escolar deverá reunir em seu perfil
características que possibilitem observar, pesquisar e refletir sobre o cotidiano escolar de
forma comprometida, compreendendo a imposição de condicionamentos estruturais, políticos e
sociais que interferem no dia-a-dia da escola. São por meio de seus conhecimentos,
Será responsável pelos serviços específicos da secretaria da unidade escolar e por outros
referentes à organização e à infraestrutura da escola, de forma a manter registros, relatórios,
material de comunicação e expedição organizadas e atualizadas. Possuir uma visão de gestão
político-pedagógica-administrativa da instituição que, através da ação integrada com todos os
participantes da mesma, em especial à equipe diretiva, responderá assim, pela organização
técnica e legal do estabelecimento de ensino, cooperando para a transparência dos processos
administrativos, financeiros e pedagógicos.
Diante deste novo perfil, é responsável por várias atividades organizacionais da escola, desde
as mais simples até as mais elaboradas como, assessorar tecnicamente na execução de
projetos, apresentar relatórios e pareceres, representar a direção, articular e implementar
inovações nas atividades desenvolvidas no cotidiano escolar.
A sociedade busca uma Justiça mais célere, capaz de resolver questões cada vez mais
complexas. Neste sentido, esperam-se das instituições, o desenvolvimento e utilização de
instrumentos de gestão que garantam uma resposta eficaz. Esse cenário impõe a necessidade
de contar com profissionais altamente capacitados, aptos a fazer frente às ameaças e
oportunidades, propondo mudanças que possam atender as demandas do cidadão. A partir
desse raciocínio é possível visualizar a gestão de pessoas por competências.
A gestão de pessoas por competências consiste em planejar, captar, desenvolver e avaliar, nos
diferentes níveis da organização (individual, grupal e organizacional), as competências
necessárias à consecução dos objetivos institucionais.
Capacitar pessoas é atribuição essencial do líder. Capacitar, coisa mais obvia, nada mais é do
que tornar o outro capaz. Parece algo bem simples. O grande problema é que costumamos
complicar estas coisas que em sua essência são bastante singelas. Podemos dizer que
capacitar é mais do que desenvolver, ou formar as pessoas. É dar um passo a mais,
desafiando aquele que foi desenvolvido, ou formado ao oferecer-lhe a oportunidade de se
mostrar capaz, não em sala de aula, jogos ou simulações, mas na realidade da organização,
botando à mão na massa, de tudo aquilo que lhe foi passado em teoria ou num ambiente todo
protegido.
O líder voltado para a capacitação dos seus liderados age como um trampolim. Quando as
pessoas parecem já estar prontas ele as lança para o alto e para a água na piscina mais funda.
E para evitar que elas se afoguem, caso haja algum problema no lançamento, ele mantém
montada uma rede de proteção na sua área, para corrigir rapidamente os erros e assumir
também as falhas por acaso ocorridas.
Se há riscos em ser líder, ele existem mais ainda quando não se é. Nesse caso teremos
conosco pessoas descomprometidas, desmotivadas e no médio prazo medíocre, já que as
excelentes não irão sobreviver por longo tempo num ambiente assim. Não capacitar as
pessoas é assinar atestado de se estar vivendo algumas ou todas essas situações:
Atrás de todo grande líder existiu (ou ainda há) um grande "capacitador" de pessoas e este
líder tanto exercerá mais ainda a sua liderança, quanto mais for também capacitando outras
pessoas à sua volta. O "capacitador" do grande líder terá sido sua mãe ou pai que, confiantes
nas suas qualidades e competências, o manteve sempre desafiado, impulsionado a ir mais
além, mesmo que estivesse sentindo muito medo. Pode ter sido também aquele professor ou
professora mais exigente e que não se contentava com pouco, cobrando o mais que se tem
preguiça de dar. Repare que este líder é bem fácil de ser lembrado. Ele é aquele mestre que à
época era considerado duro e até carrasco e que hoje lhe somos gratos por termos consciência
do quanto ele nos ajudou e ainda ajuda.
Para reflexão:
A Gestão de Pessoas, mais do que qualquer outro ramo da Administração, vem sofrendo
desafios, surgidos de uma nova ordem econômica caracterizada pelo uso do conhecimento, e
tende a tornar-se o mais importante setor da administração. O bom desempenho das pessoas
requer muito mais do que simplesmente aptidões e habilidades, requer também motivação para
trabalhar.
O gestor tem um papel fundamental na motivação destas pessoas. A sua influência sobre a
equipe causa impactos nos resultados estratégicos da organização. O papel do novo gestor de
pessoas não se resume tão somente em saber gerenciar os recursos humanos, agregando
valor para a organização, diferenciando-a das demais organizações, e gerando resultados
superiores por meio das pessoas.
A preocupação fundamental das organizações bem sucedidas tem sido acrescentar valor às
pessoas de maneira contínua e intensa para enriquecer seu próprio patrimônio, melhorar seus
processos internos e incrementar a qualidade e a produtividade em geral. Os processos de
movimentação, desenvolvimento e valorização das pessoas têm ganhado destaque,
favorecendo o gerenciamento e a conciliação de expectativas entre as pessoas, a empresa e
seu negócio.
O novo gestor de pessoas tem reconhecido as pessoas como agregadoras de valor, com suas
contribuições em termos de ideias, sugestões, criatividade e inovação. Por fim, a gestão de
pessoas nas organizações não se resume mais a um conjunto de políticas e práticas,
tampouco, definido como somente responsabilidade de um departamento ou de uma função.
Todos os envolvidos são responsáveis pela gestão com as pessoas e os impactos dessa
gestão nos resultados das organizações.
Nos tempos atuais muito se fala a respeito de líderes de gestores que sejam Coach,
empreendedores, mas o que realmente tudo isso significa? Será mais um modismo na era
tecnológica da Gestão de Pessoas?
O processo de liderança nas organizações é cíclico. A cada momento surge um novo líder e
essa ascensão irá depender da especificidade da ação, do resultado a ser alcançado, das
competências necessárias desse profissional, para a situação que se apresenta.
Quando se exerce o papel de líder, seja por definição da empresa, pela posição que ocupa no
nível hierárquico, ou quando, para determinada situação você é quem tem as competências
necessárias, faz-se necessário pensar quem são os componentes da equipe que serão
liderados, como conduzi-los para a ação.
Ao assumir um papel de líder é preciso ter o olhar sobre todos, ter a visão crítica da situação
que se apresenta quem são as pessoas que compõem o grupo e qual o resultado a ser
alcançado. Este olhar deve ser diferenciado: desfoca a realidade para focar novamente.
As pessoas que fazem parte do processo precisam ser geridas de forma que o líder conheça
suas potencialidades, suas expectativas, suas competências, para que essas, quando inseridas
num projeto, contribuam de uma maneira mais efetiva e eficiente.
Vale ressaltar que são as pessoas quem irão colocar literalmente “a mão na massa” e fazer
acontecer o projeto. Portanto, cabe ao líder considerar cada pessoa como se fosse única,
atribuindo-lhe responsabilidades para as quais o profissional se sente maduro e apto a
conduzir. O líder deve empreender, orientar, educar sua equipe, proporcionando aos liderados
condições o para seu crescimento individual e profissional.
Ser o Coach de sua equipe é ter o entendimento das diferenças individuais, de suas
potencialidades e das possibilidades de sucesso. Deve ainda orientar seu time na condução do
processo, tornando-se, desta forma, cogestão, corresponsável pela ação.
Na Gestão de Pessoas, liderar é empreender os talentos e saber como esses podem contribuir
O capital humano deve ser valorizado para unir o grupo ao redor de um objetivo comum. Cada
um deve se questionar:
Atuando nas unidades escolares, o Secretário Escolar desenvolve suas atividades enfrentando
grandes desafios, pois, na escola, além das suas responsabilidades, ele interage com muitas
pessoas, como os professores, os alunos e seus pais, os demais profissionais e fornecedores,
as autoridades e as pessoas da comunidade em geral.
Todo o trabalho realizado com competência é percebido na eficiência e eficácia dos seus
resultados. No serviço administrativo de uma instituição, é necessário que a organização do
trabalho seja o destaque. As instituições de ensino no Brasil, quer públicas ou particulares,
exigem a atuação de secretários competentes.
Daí percebe-se que sua postura ética é necessária, abrangendo muitos segmentos sociais,
devendo ser direcionada para uma boa capacitação profissional.
Apesar de a profissão de secretariado ser antiga e no Brasil ter sido regulamentada pela Lei
7.377 de 07/07/1989, assinada pelo então Presidente da República José Sarney, nos últimos
anos é que tem surgido maior número de cursos para dar melhor qualificação a esse
profissional.
A especialização de secretariado escolar, ou a formação no nível técnico tem uma história bem
recente. O Instituto Universal Brasileiro, por exemplo, disponibilizava por correspondência,
mantendo contato através de formulários em revistas e nas agências dos Correios, o Curso
Técnico em Secretariado Escolar e assegura: “será um profissional qualificado para coordenar
com competência e habilidades os controles, registros e vida escolar de modo a garantir a
segurança na gestão das informações”, assim fica claro que o trabalho do secretário escolar
não é apenas burocrático e formal, vai mais além, pois envolve pessoas nos seus processos.
De acordo com Garcia e D’Elia (2005, p.23), “As secretárias, como em outras profissões,
precisam ampliar fronteiras e efetuar novas descobertas. Precisam, para tanto, da
compreensão dos seus executivos e do patrocínio das empresas”.
Durante muitas décadas a profissão de secretário, foi restrita a uma atividade feminina. Chegou
até ser confundida com a imagem "da mulher" no mercado de trabalho. O recrutamento
baseava-se na beleza, o que definia o antigo perfil, gerando discriminação e abrindo espaço
para insinuações. Mas, hoje, o perfil mudou, acompanhando o mercado de trabalho; o requisito
para seleção é a formação e a competência.
O perfil do secretário escolar é destacado porque ele é a primeira pessoa que recebe o aluno,
que faz a orientação sobre o funcionamento da instituição, disponibiliza os comunicados,
organiza os dados tanto internos quanto relacionados aos órgãos públicos, redige documentos
e estabelece o cumprimento dos horários.
Para atuar no concorrente mercado, quanto mais capacitado for o profissional mais chance de
obter espaço ele tem, já que existem capacitações variadas e bastante busca das empresas
em conseguir um colaborador que ajude a organização a ser reconhecida.
Referencias Bibliográficas
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em Formulação e Gestão de Políticas Públicas. UNICENTRO, 2007.
Gestão de Pessoas - Col. Biblioteca de Competências". Autor (a): Maria do Carmo Nacif de
Carvalho. Editora Senac Nacional
GIL, Antonio Carlos - GESTÃO DE PESSOAS: Enfoque nos Papéis Profissionais - Autor:
Antonio Carlos Gil - 1ª edição (2001) - 9ª Tiragem
SILVERSTEIN, Barry - Motivação - Desperte o que Há de Melhor em Sua Equipe - Col.
Gestão Inteligente / SENAC RJ - I.S.B.N.: 9788577560486
TENORIO, Fernando Guilherme - Gestão comunitária: uma abordagem prática – 1ª Edição
– 2008. Editora FGV ISBN: 85-225-0694-9
DIAS, Sérgio Roberto, ET all. Gestão de marketing. São Paulo: Ed. Saraiva
KOTLER, Philip. Administração de marketing. 12° edição. Tradução Bazán Tecnologia e
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LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora? Novas exigências
educacionais e profissão docente. São Paulo: Cortez, 1998.
MORAES, Maria Cândida. O Paradigma educacional emergente. Campinas, São Paulo:
Papirus,1997.
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!