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ISSN: 1518-3483
dialogo.educacional@pucpr.br
Pontifícia Universidade Católica do Paraná
Brasil
Abdeljalil Akkari *
Peri Mesquida **
Regina Berbetz Valença ***
Resumo
Pistas para uma introdução sobre a reflexão de como seria uma prática
educativa fundada nos princípios filosóficos do existencialismo, a partir de
Nietzsche, Heidegger, Merleau-Ponty, Gabriel Marcel e Jean-Paul Sartre, pro-
curando construir o que chamamos de “teses” existencialistas. A partir daí,
trabalhamos a relação dessas teses com a prática pedagógica, concluindo
com uma abordagem sobre a influência do existencialismo sobre o pensa-
mento e a proposta pedagógica de Paulo Freire.
Palavras-chave: Existencialismo, Educação, Prática educativa.
Résumé
Nous cherchons dans ce texte d ‘introduire une réflexion sur une eventuelle
pratique éducative fondée sur les principes philosophiques de
l’existentialisme, à partir de la pensée de Nietzsche, Heidegger, Merleau-
Ponty, Gabriel Marcel et Jean-Paul Sartre. Nous essayons de construire ce
que nous appelons de “thèses” existentialistes. À partir de ces thèses, nous
travaillons leur rapport avec la pratique pédagogique. Finalement, nous
essayons une réflexion sur l’influence de l’existentialisme sur la pensée et la
pratique éducative de Paulo Freire.
Mots-cléfs: Éxistencialisme, Éducation, Pratique éducative.
Introdução
Podemos detectar duas fontes remotas do pensamento existencialista.
Uma, atéia, outra teísta. De acordo com Martin Heidegger (Ser e Tempo), a fonte
atéia do existencialismo pode ser encontrada no filólogo, filósofo, poeta e pensa-
dor alemão do final do século dezenove, Friederich Nietzsche (1844-1900), para
quem “religiões são coisas plebéias” e “mortos estão todos os deuses, agora que-
remos que o super-homem viva” (Nietzsche, s/d, p. 93); enquanto o veio teísta ou
cristão se origina em Sören A. Kierkegaard (1813-1855), pastor protestante dina-
marquês, que afirma: “Cristo...foi o que Ele é, a Verdade que se relaciona com o
indivíduo” (Kierkegaard, 1962).
Destes dois troncos se desenvolverão inúmeros “galhos”, que, se terão
muito em comum, terão, também, discordâncias fundamentais. Entre os represen-
tantes modernos do existencialismo ateu podemos encontrar M. Heidegger, K.
Jaspers, Maurice Merleau-Ponty e Jean-Paul Sartre. Na galeria dos mais conheci-
dos existencialistas judeu-cristãos, situam-se P. Tillich, K. Barth, M. Buber e Gabriel
Marcel. Todos desenvolveram suas idéias em torno da reflexão sobre a existência:
eu e tu, ser-com, liberdade, paixão, angústia, alternativa, o homem como ser-no-
mundo (contingência). Sua preocupação maior foi com o homem e seu destino.
Existencialismo e educação
Referências
Recebido em 5/5/03
Aprovado em 15/7/03