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Esse capítulo foca: evidenciar as preocupações de evita um erro cronológico que está
por baixo das expressões como “Brasil Colônia”, período colonial da história do Brasil.
- O trecho acima de nosso primeiro historiador nos leva ao ponto de partida para
as primeiras indagações.
“Trata-se de tentar nada menos que uma como arqueologia (no sentido de
“condições de possibilidades”) das manifestações da vida privada nos
quadros da colonização portuguesa no Novo Mundo”. (cap. I – pág. 14)
- Desbravar aqueles “caminhos estreitos” entre o universo geral da colônia e as
expressões do privado no seu cotidiano.
- Dois aspectos essenciais sobre o nosso objeto analisado: sua implantação nos
quadros da civilização ocidental e a peculiaridade na integração.
A “transação”:
- O capítulo cita referências da zona incerta do período que deixa de ser feudal para se
tornar capital (feudalismo se transforma em capitalismo), chamado pelo autor de
período de “transação” (não é mais feudal, nem chegou à zona capitalista),
classificando-o tal feito por característica definidora. Para um entendimento mais
abrangente releia um trecho do texto:
Foi iniciado esse período pela: configuração do Ocidente como “sociedade sagrada” e o
mundo contemporâneo burguês e racionalista que expressa de uma forma “leiga”
referente ao Estado estendendo-se ao período de transação.
Plano econômico: nesse período de transação a forma com que a economia se expunha
era no trabalho independente. (não era mais economia dominante do feudalismo, porem
não havia chegado à força de trabalho mercantil, do capitalismo).
Plano Político: não existia mais a relação de dependência do senhor feudal, o que se
expunha era a formação da monarquia absolutista, primeira fase do Estado moderno.
O frei não finaliza por ai, aponta que além de conectadas (esferas publicas e privadas),
também são totalmente opostas.
- Ele cita até um trecho de Gregório de Matos onde expõe a ilusão ideológica que
transforma a colônia numa perfeita réplica da metrópole.
Frei foca bastante, em diferentes períodos do capitulo, para que nós (leitores) nos
desligássemos totalmente da pré-condição de que os protagonistas dessa colonização,
não sabiam que nos tornaríamos um Estado Nacional.
Contraposição:
Velho Mundo: Relativa estabilidade
Novo Mundo: Mobilidade
Mobilidade que acarreta em um crescimento muito rápido da colônia
Ta aí, a importância dessa primeira característica para a compreensão as relações
intimas aqui assumidas.
O grande fluxo de novos “personagens” para a integração (no circulo de intimidade)
formou-se tão rápido que por fim nem tiveram tempo de se sedimentar.
Dessa “mistura”, do convívio e das inter-relações, no cotidiano, que essa categoria foi
denominada de “brasileiros”.
-Porém no começo, “brasileiro”, durante muito tempo foi designado apenas para os
comerciantes de pau-brasil.
Já que pouco a pouco vamos nos acertando como ‘caso Brasil” no quadro da
colonização moderna. Convém mencionar que tal demarcação apontada acima tem suas
diferenças e mutações nos modos de convívio.
Curiosidade: a sociedade mais estável, enraizada, permanente – está voltada para o lado
de fora. Sociedade móvel, sem implantação, instável - está voltada para dentro.
“... o mais estável, permanente, é o setor litorâneo, voltado para fora, nas
bordas; o mais fluido e superficial é o setor interiorizado e urbano.” (cap. I –
pág. 25)
A miscigenação:
Vocabulário: Miscigenação – Procriação de indivíduos de raça mista. (branco e pardo / pardo e
negro...).
O capitulo cita um ponto fundamental: a escravidão (relação social dominante), mas não
entra em muitos detalhes, só analisa a repercussão de tal feito no decorrer da vida
cotidiana.
Aponta relações entre:
-intra-classes senhorial
-as relações internas na vida dos escravos.
-as relações intermediárias de escravos e senhores
Num determinado momento do texto, o autor repensa vários tópicos aqui já citados, e
retoma sobre a sensação de ambigüidade e desconforto que atravessa a vida social da
Colônia, derivando assim as condições básicas da colonização.
Comparações:
Na Europa: Feudalismo
Na Colônia: Escravidão
O autor apresenta um breve resumo sobre a religião e a sua influência no período, mais
não se deixa entrar em detalhes, pois diz que entenderíamos melhor no decorrer dos
próximos capítulos.