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Plano

de Aula: O DIREITO COMO CIÊNCIA E SUA METODOLOGIA


INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO -
CCJ0257

Título

O DIREITO COMO CIÊNCIA E SUA METODOLOGIA

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula

Tema

O DIREITO COMO CIÊNCIA E SUA METODOLOGIA.

Objetivos

O aluno deverá:

- Conhecer as diversas o Direito como ciência.


- Compreender os conceitos jurídicos fundamentais, a saber: Direito Natural e
Positivo, direito substantivo e adjetivo, objetivo e subjetivo, público e privado e,
internacional e interno.
- Distinguir os diversos ramos do Direito.

Estrutura do Conteúdo

Antes desta aula, você deverá ler o Capítulo 3 - O DIREITO COMO CIÊNCIA E SUA
METODOLOGIA, páginas 58 a 72, do livro texto Livro didático de introdução ao
estudo do Direito, Solange Ferreira de Moura [organizador].- Ceará: Editora
Universidade Estácio de Sá, 1ª. Ed. 2014. NÃO ESQUEÇA!!! COMEÇE JÁ!!!

ESTRUTURA DO CONTEÚDO DESTA AULA:

O DIREITO COMO CIÊNCIA E SUA METODOLOGIA

Sugerimos ao professor que apresente o tema a partir da ideia a partir da


leitura introdutória do Capítulo 3. O Direito como Ciência e sua Metodologia,
3.1. Conceitos jurídicos fundamentais do livro texto.
- Conforme estudado no capítulo anterior, deve-se à Teoria Pura do Direito de
Kelsen a ideia de um Direito concebido como ciência pela definição do objeto
da ciência do Direito, que para ele é constituído em primeiro lugar pelas
normas jurídicas e secundariamente pelo conteúdo dessas normas, ou seja,
pela conduta humana que elas regulam.

Desse modo, na medida em que são estudadas as normas reguladoras da


conduta, ou seja, o Direito como um sistema de normas em vigor, trata-se do
estudo da Teoria Estática do Direito. No entanto, se o objeto do estudo se
volta para essa conduta humana regulada (atos de produção, aplicação ou
observância estabelecidos pelas normas jurídicas), ou seja, o processo jurídico
em seu movimento de concepção e aplicação, trata-se do que Kelsen chama
de Teoria Dinâmica do Direito.

A Ciência do Direito possui uma linguagem própria que a organiza. Na


introdução ao seu estudo se faz necessário o aprendizado das nomenclaturas
técnicas, dos conceitos e da metodologia que nortearão todo o estudo ao
longo do Curso de Direito.
A partir daí, com o auxílio dos exercícios e a leitura pontual concomitante dos
tópicos seguintes do livro texto, o professor terá condições de conduzir e
apresentar ao seu aluno todo o conteúdo previsto para estes encontros, a
saber:

CONCEITOS JURÍDICOS FUNDAMENTAIS

1 - DIREITO NATURAL E DIREITO POSITIVO

- Direito Natural

Como visto no capítulo anterior, a Teoria do Direito Natural é muito antiga e


está presente na literatura jurídica ocidental desde a aurora da Civilização
Européia, antes de Cristo, em Atenas e Roma.

Considerado expressão da natureza humana ou dedutível dos princípios da


razão, o direito natural foi sempre concebido, pelos defensores desta teoria,
como superior ao direito positivo, como sendo absoluto e universal por
corresponder à natureza humana.

- O direito natural consiste na permanente aspiração de justiça que


acompanha o ser humano-.

- Direito Positivo

O Direito Positivo é assim denominado porque é o que provém diretamente do


Estado (do latim jus positum: imposto, que se impõe), vem a ser também, a
base da unidade do sistema jurídico nacional.

- Diferenças entre o Direito Natural e o Direito Positivo

O primeiro é o ordenamento jurídico em vigor num determinado país e numa


determinada época; o segundo, o ordenamento ideal, correspondente a uma
justiça superior e suprema.
2 - DIREITO SUBSTANTIVO E DIREITO ADJETIVO

O DIREITO SUBSTANTIVO (MATERIAL) é o conjunto das regras criadas pelo


Estado que normatiza a vida em sociedade definindo relações jurídicas,
constitui o chamado direito material.
O DIREITO ADJETIVO (PROCESSUAL) consiste nas regras de direito processual
que regulam a existência dos processos, bem como o modo destes se
iniciarem, se desenvolverem e terminarem.O direito formal ou "adjetivo" diz
respeito à processualística, ou seja, à forma pela qual se aplica o direito
material.

3 ? DIREITO OBJETIVO E SUBJETIVO

DIREITO OBJETIVO é composto pelas normas jurídicas, as leis, que devem ser
obedecidas rigorosamente por todos os seres humanos que vivem na
sociedade que adota essas leis. O seu descumprimento, dá origem a sanções.
O DIREITO SUBJETIVO, também chamado facultas agendi (faculdade de agir) é o
poder de exigir uma determinada conduta de outrem, conferido pelo direito
objetivo, pela norma jurídica.

- Relação entre Direito Positivo e Direito Objetivo - Direito Objetivo é gênero do


qual o direito positivo (as normas jurídicas emanadas do Estado) é espécie,
assim como os costumes e, por exemplo, cláusulas contratuais entre
particulares.

DIREITO PÚBLICO E PRIVADO - Os romanos utilizaram o critério da utilidade.


Quando o objeto do Direito era voltado para o interesse da coletividade este
era tido como Direito Público, se o interesse era do particular este seria Direito
Privado.

REPÚBLICA = RES PUBLICA = COISA PÚBLICA

O primeiro é o Critério do conteúdo ou objeto da relação jurídica, também


chamado de Teoria dos Interesses em Jogo. Nesse critério, quando prevalece
o interesse geral o direito é público, quando prevalece o particular o direito é
privado.

O segundo Critério é relativo à forma da relação jurídica,ou Teoria da Natureza


da Relação Jurídica. Assim, se a relação é de coordenação(partes envolvidas
no mesmo patamar), trata-se, em regra, de Direito Privado, se a relação é de
subordinação, trata-se, em regra de Direito Público. O Estado é o
Subordinante(em regra) e a Outra Parte é o Subordinado.

Ramos do Direito Público: Direitos Constitucional, Financeiro, Tributário,


Internacional Privado, Administrativo, Processual, Ambiental, Penal etc.

Ramos do Direito Privado: Direitos Civil, Empresarial.(aqui vale a pena estimular


os alunos a fornecerem exemplos de seu dia-a-dia).

4 -DIREITO E SEUS MÉTODOS


O Direito corresponde à exigência de uma convivência ordenada, pois
nenhuma sociedade poderia subsistir sem o mínimo de ordem, de direção e de
solidariedade. Santi Romano: "O Direito é a realização de convivência
ordenada".

UBI SOCIETAS, IBI JUS. Não se pode conceber qualquer atividade social
desprovida de forma e garantia jurídicas, nem qualquer regra jurídica que não
se refira à sociedade. Ou seja, o Direito é um fato ou fenômeno social; não
existe senão na sociedade e não pode ser concebido fora dela.

MULTIPLICIDADE E UNIDADE DO DIREITO


O Direito muda conforme no espaço e no tempo, no entanto, é necessário
haver alguns elementos comuns que nos permitem identificar a experiência
jurídica como jurídica e não como religiosa, econômica, artística e etc...
O Direito abrange um conjunto de disciplinas jurídicas e divide-se em dois
grandes ramos:
Direito Público: relações do indivíduo com o Estado, as chamadas relações
públicas com predomínio do interesse coletivo (Direito Constitucional,
Administrativo). Eficácia vertical dos Direitos Fundamentais.
Direito Privado: abrange as relações privadas, do homem com seus
semelhantes (relação entre pai e filho, comerciante e consumidor). Direito Civil
e Comercial são os maiores exemplos.

UBI JUS, IBI RATIO.


O que importa é verificar que em cada disciplina sempre há um limite
estabelecido através da razão tanto para a ação do indivíduo como do Estado.

4 - COMPLEMENTARIDADE DO DIREITO
Tipos de Unidade:
Unidade física ou mecânica: unidade estabelecida pela ligação de elementos
da mesma natureza. Ex: Um bloco de granito é unitário.
Unidade orgânica: coração é uma unidade, mas unidade orgânica que existe
em função da harmonia entre as partes; só existe e tem finalidade em função
da estrutura que serve, o corpo. Há uma função comum.
Unidade de fins: unidade finalistica ou teleológica, ou seja, o ordenamento
jurídico todo, todas as leis, devem ter como único objetivo a manutenção da
ordem social.

LINGUAGEM DO DIREITO
Cada cientista tem sua maneira própria de expressar-se. Às vezes palavras de
uso comum do povo adquirem significado especial quando utilizadas pelo
jurista: Ex: competência (Esse juiz é competente para julgar tal ação).

5 - MÉTODO

Método é o caminho que deve ser percorrido para a aquisição da verdade, ou


seja, um resultado exato ou rigorosamente verificado. Cada ciência tem sua
forma de verificação e o Direito também possui o seus métodos:
> INDUTIVO (Generalização) - parte-se de fatos particulares para se atingir uma
conclusão de ordem geral.
> DEDUTIVO ( Dedução ) - se desenvolve de uma verdade sabida
independentemente de provas experimentais. Ou seja, regras que prevêem
consequências. Ex: Silogismo (premissa maior + premissa menor = conclusão).
Premissa maior: (norma) art. 121 CP; Premissa menor: (fatos) A matou B;
Conclusão: Deve ser aplicada a pena de 6 a 20 anos.
> DIALÉTICO : Fundamenta-se na dialética proposta por Hegel ( Hegel, G.W.F.) ,
na qual as contradições se transcendem dando origem a novas contradições
que passam a requerer solução. É um método de interpretação dinâmica e
totalizante da realidade. Considera que os FATOS NÃO PODEM SER
CONSIDERADOS FORA DE UM CONTEXTO SOCIAL, POLÍTICO, ECONÔMICO,
CULTURAL, ÉTNICO, NACIONAL, REGIONAL, entre outros.

A comparação das hipóteses apresentadas ilustra o problema perene da


insegurança jurídica, que afeta, além da vida social, a pretensão do direito de
assimilar os critérios científicos e almejar o patamar das ciências. Tanto os
argumentos dedutivos quanto os indutivos têm aplicação limitada no âmbito do
direito. Sabemos, de antemão, que nenhuma ciência oferece segurança
absoluta no aspecto da certeza da verdade de suas proposições. Mesmo
aquelas que conjugam métodos empírico-analíticos com manipulação de dados
controláveis estão sujeitas a confi rmações e revisões constantes. A
meteorologia e a própria medicina são alguns exemplos de que apenas a
experiência a posteriori é capaz de confirmar qualquer previsão científica .

Trecho tirado do texto complementar 4: (4) BAPTISTA, Fernando Pavan. A lógica


da sentença judicial. https://www.researchgate.net/
profile/Carlos_Toledo6/publication/
265598481_Resenha_de_Mitologias_
Juridicas_da_Modernidade/links/
54148f0d0cf2bb7347db32b3/
Resenha-de-Mitologias-Juridicas-da-Modernidade.
pdf#page=77 )

Aplicação Prática Teórica

Avaliação continuada do pensamento crítico e da objetividade do educando,


para medir a sua capacidade de análise, de síntese e de avaliação ao nível
cognitivo superior, através de questões de desenvolvimento oral ao longo da
aula e de resolução de exercícios. Sugerimos os seguintes:

CASO CONCRETO

O estado do Ceará locou um imóvel de propriedade do SR. Pedro Augusto


Gabriel para instalar um órgão administrativo do Governo. No entanto, não
vem pagando os alugueres em dia. O dono do imóvel pretende ajuizar ação
de despejo por falta de pagamento em face do governo do Ceará. O ente
da federação se nega a pagar o aluguel e pretende continuar no imóvel
sob o fundamento do interesse público, pois ali está instalada ?uma clínica
de atendimento infantil? que vende remédios a um real.

a) O que diferencia a participação do estado do Ceará nesse


contrato de aluguel? Por quê?


b) Esta relação jurídica está no campo do direito público ou privado?
Por quê?

c) Para que servem as regras de direito público? E as de direito


privado?

QUESTÕES OBJETIVAS

1. Leia as afirmativas abaixo:

I - Pode-se dizer que o direito positivo é o conjunto de normas (leis)


estabelecidas pelo poder político do Estado que se impõem e regulam a vida
social de um dado povo, em um determinado lugar e em uma determinada
época.
II - Podemos dizer também que o direito positivo é a norma posta. São as leis
que compõem e regulam a vida das pessoas em seu cotidiano.
III - Uma sociedade se funda em normas jurídicas, que regulamentam as
relações interindividuais das pessoas.

A seguir, aponte a resposta CORRETA:

(A) Todas as afirmativas estão corretas.


(B) Todas as afirmativas estão erradas.
(C) Todas as afirmativas estão incompletas.
(D) Somente a afirmativa II está correta.
(E) Somente a afirmativa II está errada.

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