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Yasmin Nascimento – 4º Período - Pediatria

Tutoria 8 –
1- Descrever a fisiologia do crescimento normal e seus fatores determinantes

2- Descrever a avaliação do crescimento

3- Compreender a apresentação dos gráficos de crescimento

4- Identificar as situações em que a criança necessita de tratamento hormonal para o crescimento (extra)
 O estudo de Guedes e Guedes de 1997 refere o crescimento como o aumento no tamanho do corpo causado pela multiplicação ou pelo aumento do número de
células; isso se relaciona com o fator tempo. Segundo Arruda, o crescimento pode ser mensurado pela realização de medidas antropométricas de estatura, de massa
corporal, dobras cutâneas, de circunferência e de diâmetros. Machado diz que o crescimento esta relacionado às mudanças na quantidade de substância viva, assim
como um aspecto quantitativo medico em unidade de tempo, que pode resultar em aumento ou diminuição de tamanho com variação de forma e proporção.
 Envolve basicamente 3 fenômenos: Hiperplasia, hipertrofia, agregação.
 Os três fenômenos variam em função da idade e do tecido envolvido no processo; a destruição celular também faz parte do processo de maneira fisiológica
quando temos crescimento estável ou positivo.
 Existem acelerações bruscas no crescimento, denominadas saltos de crescimento; o mais importante ocorre na puberdade (12 anos para meninas/14 anos para os
meninos). Isso requer energia e explica o cansaço mais facilmente.
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 é um fenômeno integrado ao desenvolvimento;


 Pré-Natal: O período de crescimento mais intenso ocorre antes do nascimento → um indivíduo a partir de uma célula-ovo. Cerca de 30% das gestações sofrem
aborto espontâneo, tendo como causa as malformações e anomalias cromossômicas. O primeiro trimestre é o mais vulnerável.
o Desenvolvimento neurológico: começa na 3º semana com o aparecimento da placa neural, e que progressivamente irá formar o tubo neural → SNC.
Ao longo do tubo, forma-se a crista neural → SNP. Ao final da 5º semana a divisão básica do SNC está completa. A mielinização começa no meio da
gestação e se completa no 2º ano de vida. Aprendizado e memorização dependem da plasticidade neural. A experiência externa é capaz de influenciar nas
propriedades físicas do cérebro.
o Desenvolvimento Endocrinológico: o IGF-I e IGF-II são as principais substancias que participam no crescimento intrauterino e extrauterino. A
suprarrenal se desenvolve na 4º semana da gestação → 2/3 do cortisol fetal é produzido pelas suprarrenais e o restante deriva da placenta. A secreção de
tireoide começa da 12º semana e atinge um pico de 35-40 semanas, apenas 20% do t3 e t4 vem da mãe.
 Pós-Natal:
o Fatores extrínsecos:
 Ambiente: estímulos ambientais têm influência desde a vida intrauterina, ao nascimento a influência é significativa, um exemplo é a baixa estatura
em crianças com problemas na afetividade e vítimas de violência → baixa estatura de causa psicossocial. Os estímulos ambientais influem no sistema
límbico e hipotálamo, alterando a fisiologia de secreção hormonal e sensibilidade de órgãos efetores. Doenças também prejudicam o crescimento
e o estresse agudo também é causa de intercorrências no crescimento.
 Nutrição: a energia calórica adquirida na dieta impacta diretamente no crescimento. No primeiro ano de vida 40% da energia é direcionada ao
crescimento e cai para 20% no final desse período. A oferta alimentar como já visto deve ser balanceada. Os hidratos de carbono e lipídios são
responsáveis pela maior parte da energia oferecida. As proteínas também participam nesse processo de anabolismo, sendo que a recomendação é
que ½ a 2/3 da ingestão seja de origem animal. Os carboidratos tem função calórica. As gorduras fornecem energia, vinculam vitaminas e são
responsáveis pela saciedade; esses compostos participam na formação de membranas e síntese de hormônios esteroides. O ácido linoleico é
fundamental para o crescimento, e não é sintetizado pelo organismo. Os minerais mais importantes para o crescimento são: cálcio, fosforo e
magnésio (metabolismo ósseo); o potássio é o principal íon das células em divisão; ferro é importante da hemoglobinização; iodo é importante na
função tireóidea; a vit. C trabalha na manutenção de matriz no tec. Conjuntivo e a A regula a atividade osteoblástica e proliferação endotelial; a D
atua no metabolismo do cálcio e fosforo.
 Atividade Física: atua beneficiando velocidade, flexibilidade, contração e relaxamento muscular, equilíbrio e também atinge os aspectos
biopsicossociais. A regularidade da atividade física promove avanço na idade óssea em relação a cronológica. A competitividade na primeira
infância não deve ser estimulada devido aos riscos em que a criança pode se submeter.
o Fatores Intrínsecos:
 Genéticos: envolve dois aspectos: o primeiro é sobre a ausência de anormalidades cromossômicas (estruturais/numéricas) e mutações que
influenciem negativamente o crescimento; a segunda é sobre o potencial genético determinado pelos genes maternos e paternos.
 Neuroendócrinos: o hipotálamo é o centro endocrinológico do corpo e regula: o fator de liberação do hormônio do crescimento (GHRF),
liberação do GH hipofisário, fator de liberação da corticotrofina hipotalâmico (CRF) que libera ACTH → estimula a secreção de cortisol,
hormônio liberador de tirotrofina (TFR) → TSH hipofisário → tireoide (síntese de t3 e t4), e os relacionados a gonadotrofinas. Os
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neurotransmissores também trabalham nesse processo, como iniciadores das cadeias de ativação. Existem processos inibitórios da
hipófise que resultam em alterações de crescimento e desenvolvimento, como a baixa estatura por déficit ou resistência ao GH.
 GH: é sintetizado na hipófise anterior, principalmente durante a noite e é influenciado por fatores ambientais; ele atua
no crescimento por intermédio dos fatores de crescimento insulina-simile (IGF), principalmente os subtipos I e II; são
sintetizados no fígado a partir do estimulo hormonal e por disfunção hepática ou alteração enzimática podem ↓. Circulam no
plasma associados a proteínas séricas. O crescimento linear pós-natal é resultado da ação doo GH e IGF-I, que atual na placa de
crescimento levando a proliferação e hipertrofia e o GH trabalha na diferenciação. Os hormônios da tireoide também trabalham na
síntese de GH. Glicocorticoides estimulam o crescimento agudo → exposição prolongada diminui a síntese de GH. Esteroides
sexuais atuam aumentando a síntese de GH e agem diretamente na placa de crescimento e causam o fechamento das epífises.
 Formas de crescimento: nas fases iniciais do crescimento há um acumulo de água no interior das células, atraída pelos sais
hidratos de carbono. O crescimento somático não é homogêneo, existindo as fases de crescimento acelerado; a primeira fase
compreende da vida intrauterina aos dois anos, sendo determinada pela nutrição da criança, sendo que o peso é um bom parâmetro
de avaliação; dos dois anos a puberdade é um período regular e em tese homogêneo (2/3kg/ano e 6-7cm/ano) → criança entra no
seu canal de crescimento. Na puberdade tem-se a segunda fase de crescimento rápido, sendo que os hormônios atuantes são os
sexuais e o GH. O crescimento do tecido neural é individualizado, sendo que no primeiro ano de vida tem-se a maior velocidade e
com relativa estabilização após esse período, por isso o perímetro cefálico é uma importante medida.
 Avaliação do crescimento: crescimento se refere ao peso e altura ao longo do tempo; sendo que o peso é uma medida de
avalição sensível e pouco especifica; e a estatura é o contrário.
o Peso: a criança normalmente dobra o peso do nascimento aos 5 meses, triplica aos 12 e quadruplica a partir dos dois anos. Os bebes até 2 anos devem ser
pesados deitados ou em balança pediátrica.
o Estatura: é definida como comprimento até os dois anos e a partir dai se denomina altura. As crianças tem em média 50cm ao nascer e no primeiro
semestre crescem 15cm e no segundo 10cm. Com 4 anos a criança tem mais ou menos um metro; e de três aos 11 anos de acordo a fórmula.
Até os 2 anos se mede deitada e após isso pode-se medir em pé.
o Perimetro cefálico: avalia o crescimento do cerebro, util nos primeiros meses de vida para identificar desvios no desenvolviemento neurológico; é
medido do ponto mais elevado do lado occipital até o sulco supraorbitário. Em RN é maior do que o perimetro toracico.
o Alvo genético: dá a possibilidade de calcular o canal genético de crescimento pela hereditariedade, assim se prevê o limite mínimo, a média e o limite
máximo de estatura q a criança pode alcançar. Tem variação de 20%.
 Gráficos e interpretação: são gráficos, lançados pela OMS e podem ser utilizados em todos os lugares do mundo.
o Estatura para idade
o Peso para idade
o Peso por altura
o IMC
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