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Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº.

986 – 18 de novembro de 2018

Índice
Bolsas mundiais e o fluxo dos investidores na BM&FBOVESPA 02 - 07
Índices setoriais/Evolução das tendências 07 - 12
Estatísticas/IFM/Cenário interno 13 - 15
Sugestões operacionais 16 - 18
Análises individuais 19 - 24
Inter-Relações de Mercados com a Bovespa 25 - 26
A Independência do Banco Central 27 - 28
Estudos numéricos das Bolsas NYSE e NASDAQ 29 - 29
Colunistas 30 - 31
Como entender e tirar o melhor proveito da Revista Timing 32 - 33

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AVISOS

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO DAS COLECIONÁVEIS 21/01/18/08/07/18

COLECIONÁVEIS – ATUALIZAÇÃO 21/01/18/08/07/18


ATIVO ÚLTIMA OBJ LP NOTA ATIVO ÚLTIMA OBJ LP NOTA
BRIN3 11,62/13,84 448,49 4 MMXM3 3,14/2,45 3184,24 2
ATOM3 3,18/2,12 206,00 5 MNDL3 22,00/20,00 958,80 2
BBKR3 0,36 11,41 2 MNPR3 2,55/2,36 93,27 2
BTTL4 3,00 84,97 2 OIBR4 3,48/2,90 111,30 5
BPHA3 2,51/1,52 782,66 2 OIBR3 3,60/3,39 344,63 5
DMMO3 1,07/1,37 60,00 4 MTIG4 23,00/40,00 8700,00 1
CCXC3 0,61/4,61 93,41 2 MWET4 2,81/2,40 99,92 2
ESTR4 11,86/11,70 $4137,00 4 OGXP3 3,26/3,00 2339,23 2
ENEV3 13,95/11,69 767,71 4 OSXB3 6,50/6,21 3040,00 2
FBMC4 3,35/2,65 94,71 4 PDGR3 2,18/0,91 473,06 1
FJTA4 2,04/2,03 52,30 4 PLAS3 5,76/4,71 587,28 3
GFSA3 10,67 148,00 4 PMAM3 1,56/1,11 52,92 6
GOAU4 7,01 48,75 7 RCSL4 0,72/1,24 313,51/940,52 2
HBOR3 1,08 8,03 4 RSID3 6,65/4,48 659,00 4
JBDU4 1,07/0,57 3.342.508,00 1 SNSY5 22,99/34,84 1029,36 1
KEPL3 17,62/9,44 516,61 2 TEKA4 6,71/6,99 20591,77 1
LUPA3 2,91/1,31 11.591,61 4 TOYB3 2,34/1,36 366,76 1
MEND6 3,51/3,51 $391,89 1 VIVR3 1,96/0,32 1902,70 3
MGEL4 4,09/3,20 204,37 2

ÁLBUM COMPLETO

As ações que considero colecionáveis obedecem a um critério de seleção baseado na simetria.


Assume que se no passado uma ação atingiu certo valor, num futuro indeterminado voltará a
atingi-lo. Todavia, não é uma certeza! Já vi vários exemplos para saber que não é um delírio,
mas também pode ser apenas um sonho. Em termos de probabilidade, acho que é uma aposta
com uma chance maior do que acertar na Sena, mas que não justifica grandes investimentos.
Acho que pode aplicar de 5 a 10% do seu capital na coleção inteira, ou seja, de 0,1 a 0,5% por
ativo. Estas operações não possuem estope; é comprar e esquecer! Estou incluindo na tabela
um campo com a minha avaliação pessoal de probabilidade (chute) de ocorrência representado
por notas variando de 1 a 10. Quanto maior a nota, menor o tempo de espera projetado e maior
a probabilidade de acontecer.

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VISÃO GERAL DAS PRINCIPAIS BOLSAS MUNDIAIS

Índice Primária Secundária Terciária País O DJ, a NASDAQ e o S&P 500 seguem repicando e as suas ten-
dências Secundárias começam a ficar indefinidas introduzindo
Dow Jones Baixa Indefinida Indefinida uma dúvida sobre o topo cíclico já ter ficado para trás. As bol-
NASDAQ Alta Baixa Indefinida sas europeias se deterioram no curto prazo saindo do campo
de influência das bolsas americanas e as emergentes seguem
SP500 Alta Indefinida Indefinida se desdobrando em trajetórias independentes.
SENSEX Baixa Indefinida Alta
BOVESPA Alta Alta Indefinida
SHANGAI Baixa Alta Alta Está seção é utilizada para fazer uma comparação do desdobra-
mento das principais bolsas mundiais como uma referência para o
FTSE Baixa Indefinida Baixa desenvolvimento mais provável do índice Bovespa, partindo da hi-
CAC-40 Baixa Baixa Baixa pótese que nos últimos anos as principais bolsas mundiais têm evo-
luído em sintonia.
DAX-30 Baixa Baixa Baixa

O ÚLTIMO CICLO COMPLETO DAS PRINCIPAIS BOLSAS MUNDIAIS

CICLOS DE BAIXA CICLOS DE ALTA


BOLSAS DURAÇÃO TOPO FUNDO % OSC DURAÇÃO FUNDO TOPO % OSC
DOW JONES 11/10/07 a 06/03/09 14198,10 6469,95 (54,43%) 06/03/09 a ? 6469,95 ? ?
S&P500 11/10/7 a 06/03/09 1576,09 666,79 (57,69%) 06/03/09 a ? 666,79 ? ?
NASDAQ 31/10/07 a 09/03/09 2861,51 1265,62 (55,77%) 09/03/09 a ? 1265,62 ? ?
SENSEX 10/01/08 a 27/10/08 21206,77 7697,39 (63,70%) 27/10/08 a ? 7697,39 ? ?
BOVESPA 04/11/10 a 20/01/16 73103 37046 (49,32%) 20/01/16 a ? 37046 ? ?
SHANGAI 12/06/15 a 27/01/16 5178,19 2638,30 (49,04%) 27/01/16 a ? 2638,30 ? ?
FTSE 13/07/07 a 09/03/09 6754,10 3460,70 (48,76%) 09/03/09 a ? 3460,70 ? ?
CAC 01/06/07 a 09/03/09 6168,15 2465,46 (60,02%) 09/03/09 a ? 2465,46 ? ?
DAX 13/07/07 a 09/03/09 8151,57 3588,89 (55,97%) 09/03/09 a ? 3588,89 ? ?
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PARTICIPAÇÃO DOS INVESTIDORES NA BOVESPA

DATA - ATUALIZAÇÕES ESTRANGEIROS PESSOAS FÍSICAS INSTITUCIONAIS INSTIT. FINANC.

INÍCIO: 09/06/05 (316.345.000) (141.444.000) (133.192.000) 571.576.00O

ACUMULADO 13/11/18 72.930.820.000 (69.611.937.000) (76.625.383.000) 23.434.999.000

ACUMULADO NO ANO (7.533.225.000) 484.552.000 10.519.858.000 3.397.346.000

ACUMULADO NO MÊS (1.623.727.000) 2.148.280.000 (1.059.160.000) 4.820.000

VARIAÇÃO 07/11 – 13/11 (579.081.000) 1.038.949.000 (1.125.434.000) (16.241.000)

Nesta seção acompanhará o fluxo dos investimentos à vista dos principais investidores do mercado comparado com a evolução do
índice Bovespa. Poderá ver, por exemplo, que um dos motivos da queda de maio de 2008 foi a saída maciça dos gringos do mercado e
que a alta de 2009 foi alavancada por sua volta ao mercado. Também poderá perceber que o fluxo das pessoas físicas no mesmo
período esteve sempre na contramão do mercado, comprando forte quando o mercado começou a cair e vendendo forte quando come-
çou a subir.

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PARTICIPAÇÃO DOS INVESTIDORES NA BMF

DATAS INST. FINANCEIRAS INSTITUC. NACIONAL INSTITUC. ESTRANGEIRO PESSOAS FÍSICAS

C V S C V S C V S C V S
CONT. ABERTOS
09/11/18
14068 3871 10197 326486 196949 129537 123547 266946 (143399) 10915 6755 4160

C V S C V S C V S C V S
CONT. ABERTOS
04/11/18*
13350 4181 9169 323844 188698 135146 119981 266392 (146411) 8984 6040 2944

Nesta seção poderá acompanhar o fluxo dos investimentos através do saldo dos contratos em aberto no índice futuro do Bovespa na BM&F. Cada
contrato em aberto corresponde a um financeiro à vista do valor do índice futuro. Assim, se o índice Futuro tiver fechado na véspera a 50.000 pontos, um
contrato em aberto equivale a um financeiro à vista de R$50.000,00. Se considerar, por exemplo, que os investidores estrangeiros estão vendidos no dia
14/11/18* em (146411) contratos, corresponde a uma venda à vista de (146411) x 88830 (Fechamento do Ind. Fut. em 16/11/18) = (R$13.005.689.130,00).
Considerando que a posição comprada à vista com atraso de dois pregões é R$72.930.820.000, na verdade estão liquidamente comprados em
R$72.930.820.000 - R$13.005.689.130,00 = R$59.925130.870,00.
*A B3 não atualizou os dados dos Contratos em aberto do dia 16/11/18 e infelizmente o estudo ficará incompleto, sujeito a grandes mudanças
caso os dados tivessem sido disponibilizados.

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ÍNDICES SETORIAIS

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ÍNDICES SETORIAIS

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ÍNDICES SETORIAIS

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ÍNDICES SETORIAIS

Os gráficos dos índices setoriais não são os fornecidos pela Bovespa. Todos foram construídos por
mim utilizando a mais poderosa das ferramentas técnicas: a linha de avanços e declínios (quem quiser
aprender a teoria sugiro a leitura do livro “Timing – Uma Nova Estratégia Diária de Maximização dos
Lucros no Mercado de Ações” – que pode ser adquirido no meu site www.timing.com.br). Diferente-
mente dos índices setoriais fornecidos pela Bovespa (calculados com uma fórmula de capitalização
similar à utilizada no cálculo ponderado do índice Bovespa que trabalha com uma amostragem para
representar o todo) os índices utilizados na revista são construídos utilizando a média aritmética e
inclui a totalidade das ações de cada setor. Isto elimina a distorção provocada pela ponderação.

Nas imagens poderá acompanhar o desdobramento, numa base semanal, de cada índice setorial
comparado com a evolução do índice Bovespa. Se comparar o desdobramento dos gráficos dos se-
tores com o do índice Bovespa perceberá aqueles que estão confirmando a evolução do índice e os
que estão divergindo movendo-se na contramão do índice, isto é, os que sobem enquanto o índice
cai ou vice-versa. Trocando em miúdos, poderá identificar que setores estão se movendo na mesma
direção e os que se movem na contramão do índice.

Se quiser diminuir o universo das ações a serem estudadas, a visão do índice setorial poderá levá-lo
a se concentrar nos índices a favor da tendência predominante do mercado diminuindo muitas horas
de pesquisa. Saber que a maioria dos índices caminha numa mesma direção é uma indicação pode-
rosa do futuro desdobramento do mercado.

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EVOLUÇÃO DAS LINHAS DE AVANÇOS E DECLÍNIOS/ÍNDICES

Os gráficos acima mostram as principais linhas de avanços e declínios das 16 ações de mais liquidez,
das ações que compõem o índice Bovespa e todas as ações negociadas diariamente comparadas
com o desdobramento do índice Bovespa. Também é feita a linha de avanços e declínios do IBX
comparadas com o desdobramento do mesmo.

Para avaliar melhor a importância das respectivas evoluções seria importante a leitura do livro “Timing
– A Nova Estratégia...” ou do livro “Análise Técnica: Teorias...” ou do livro “É Só Isso?I.”

Basicamente, a sua função é eliminar as distorções embutidas na composição dos índices oficiais que
podem estar subindo e o mercado caindo ou vice-versa, bem como identificar que segmentos estão
evoluindo de acordo ou na contramão dos índices.

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RAIO X DA EVOLUÇÃO DAS TENDÊNCIAS QUE COMPÕEM O MERCADO

Estes gráficos representam a contagem das ações (considerando-se todas as ações negociadas diariamente no mercado à vista) que estão em tendência
primária, secundária e terciária de alta, de baixa ou indefinida. O cálculo é feito sobre as cotações nominais (coluna esquerda) e sobre as cotações dos
mesmos gráficos dolarizados (coluna direita). Se a leitura mostrar que a maioria das ações está em tendência primária e secundária de alta, as probabi-
lidades de que o mercado prossiga subindo são maiores. Enfim, adicionando-se a combinação dessas contagens a outros indicadores técnicos aumentará
muito a probabilidade do que poderá acontecer no futuro próximo.

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PRINCIPAIS TENDÊNCIAS DO MERCADO: ESTATÍSTICAS

BOVESPA

Variações (%R$) (%U$)


Semanal 3,35 3,30
Mensal 1,24 0,30
Anual 15,85 (1,13)
Suporte e Resistências
Sup 74274 22223
Res 88318 27305

IBX- BRASIL

Variações (%U$)
Semanal 3,33
Mensal 0,50
Anual 1,85
As tendências Primárias e Secundárias seguem divergindo. As Terciárias ficam indefinidas. Suportes e Resistências (U$)
Sup 9181
Res 11233
PRINCÍPIO DA CONFIRMAÇÃO
SCAPS

Variações (%U$)
Semanal 4,10
Mensal 2,41
Anual (7,89)
Suportes e Resistências (U$)
Sup: 437
Res: 557

MLCAPS

Variações (%U$)
Semanal 3,23
Mensal 0,47
Anual 3,11
Suportes e Resistências (U$)
Sup: 424
As tendências Secundárias dos índices dolarizados passam a divergir. Res:
518
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ÍNDICE DA FORÇA DO MERCADO (IFM)


As forças descendentes: 01........................................................................................................34

01-Setor de Telecomunicações sinalizando baixa


02-Setor de Siderurgia sinalizando baixa
03-Setor de Petróleo sinalizando baixa
04-Setor de Fumo e Bebidas sinalizando baixa
05-Setor de Comércio sinalizando baixa
06-Setor de Eletroeletrônico sinalizando baixa
07-Setor de Fertilizantes sinalizando baixa
08-Setor de Ind. Mecânica sinalizando baixa
BOVESPA
09-Setor de Papel e Celulose sinalizando baixa
14 – Campos de tendências descendentes
24 – MM 200 da LAM descendente
Tendência Primária de Baixa – Índices Nominais: 37................................47
24– IVBX/ISM
Tendência Secundária de Baixa – Índ. Nominais:
Tendência Terciária de Baixa – Ind. Nominais
Tendência Primária de Baixa – Ind. Index. U$:
34 – IBOV/IBX50/IBX/IGC/IVBX/SMLL/MLCX 01......................................................... ...................................................36
Tendência Secundária de Baixa – Ind. Indexados U$:
Tendência Terciária de Baixa – Ind. Index. U$

As forças ascendentes:

03-Setor de Energia sinalizando alta


06-Setor de Bancos sinalizando alta
07-Setor de Metalurgia sinalizando alta
08-Setor Petroquímico sinalizando alta
09-Setor de Alimentos sinalizando alta
10-Setor de Autopeças sinalizando alta
11-Setor de Brinquedos sinalizando alta
12-Setor de Transporte Aéreo sinalizando alta
17 – Razão ascendente das tendências Secundárias
22 – MM21 do Clímax sinalizando alta
32 - MM 200 do IBOVESPA ascendente
Tendência Primária de Alta – Índices Nominal
42 - IBOV/IBX50//IBX/IGC/MLCX
Tendência Secundária de Alta - Índices Nominal
47 - IBOV/IBX50/IBX/IGC/IVBX/MLCX/ISM
Tendência Terciária de Alta - Índices Nominais
47 – IBX5/IVBX
Tendência Primária de Alta – Ind. Indexados U$:
Tendência Secundária de Alta – Ind. Index. U$:
47 - SMLL
Tendência Terciária de Alta – Ind. Indexados U$:
Com o objetivo de melhor expressar o estado geral do mercado, decidi fazer algumas alterações na metodologia de avaliação das forças que atuam no seu
direcionamento. Não faz sentido, por exemplo, que uma tendência primária de baixa tenha o mesmo peso que uma tendência terciária de baixa. Ou, que os setores de
Bancos, Energia e Construções, que são formados por mais de 40 ações cada, tenham o mesmo peso que os setores de Brinquedos, Eletroeletrônico etc., compostos por
um reduzido número de ativos.
Sem grandes preocupações matemático-estatísticas, apenas usando um pouco de sensibilidade, passei a atribuir pesos diferenciados para algumas das forças.
Assim, se a maioria dos índices se encontra numa primária de alta ou de baixa passam a ter o valor de 10 unidades; se a maioria dos índices se encontra numa secundária
de alta ou de baixa valem 5 unidades; se a maioria dos índices se encontra numa terciária de alta ou de baixa continuam valendo 1 ponto. Indicadores primários, como a
direção das médias móveis de 200 dias, a razão entre as tendências primárias, etc. passam a ter um valor de 10 unidades. Enfim, tudo que se referir ao primário, passa a
valer 10 pontos, ao secundário 5 pontos e ao terciário 1 ponto.

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CENÁRIO INTERNO: CONCLUSÃO

.
A queda de braços entre os investidores estrangeiros e os demais, depois de quatro
pregões equilibrada, teve o seu equilíbrio rompido a favor dos oponentes, num primeiro
momento, deixando o caminho aberto para o índice Bovespa vir testar o topo histórico
de 89598 pontos e seguir em frente rumo ao desconhecido apoiados pelas forças al-
tistas que voltaram a predominar na arena do mercado.

Todavia, a simetria mais afastada mostra que o índice pode voltar a cair de onde se
encontra e continue se movendo lateralmente durante mais algum tempo, ainda que
pelo andar da carruagem não seja o mais provável.

Continuo achando o mercado confuso apresentando várias divergências, mas quem


manda é o preço e se for para subir não adianta contestá-lo. É subir no rabo do cometa
e pegar uma carona! Não adianta ir contra, mas dá para esperar um pouco mais antes
de subir a bordo!

Não se deixe influenciar por fatores externos e seja firme no acionamento dos
seus estopes sejam eles de operaçoes de compra ou venda em andamento. Bateu,
SAIU!

Marcio Noronha

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SUGESTÕES DE COMPRAS/VENDAS
INÍCIO COMANDO ESTOPE ÚLTIMA ESTADO ALVO/RES
GOAU4 (Gerdau Metalurgica) 05/11/18 Comprar a 8,42 7,24 7,90 comprado 11,93
GOLL4 (Gol) Comorar a 17,02 18,97 20,21 comprado 24,80
JSLG3 (JSL) 10/10/18 Comprar a 5,11 6,59 ou 7,40 6,85 E: 13/11/18 +28,96%
LPSB3 (Lopes Brasil) 01/11/18 Comprar a 3,86 3,77 3,76 E: 13/11/18 (2,83%)

*VALORES REALÇADOS: Mover o estope diariamente para um pouco abaixo da mínima do dia anterior. Se estopado, recomprar acima do TH
com estope inicial um pouco abaixo do fundo anterior.
SÍMBOLOS UTILIZADOS NA TABELA ACIMA: #NOVA SUGESTÃO DE COMPRA# NOVA SUGESTÃO DE VENDA#FA: fundo anterior #TA: topo anterior #SUGESTÃO
DE VENDA #FechN: Comprar fechamento igual ou maior do que N. # Operação encerrada ou cancelada.#EJ: ex-juros #ED: ex-dividendo #EB ex-
bonificação #ALVO/RES: objetivo ou resultado#POUCA LIQUIDEZ/ALTO POTENCIAL DE LUCRO#PG: pós grupamento# F<: estopar num fecha-
mento abaixo de # >TH* Comprar no próximo ziguezague ascendente com um estope inicial um pouco abaixo do fundo anterior# : estopar num
fechamento menor do que a mínima da barra que gerou a compra.
DEPOIS DE ACIONADA UMA ESTRATÉGIA DE COMPRA, SE O ATIVO TIVER LIQUIDEZ A COR MUDA DE AZUL PARA PRETO. SE NÃO TIVER MUDA DE AZUL PARA VERDE
Qualquer uma das estratégias de compra com esta barra azulada, caso estopada no decorrer da semana, deverá ser acionada novamente na
ultrapassagem da máxima atingida antes de ter sido estopado colocando um estope inicial um pouco abaixo da mínima atingida após ter sido
estopado na compra em andamento.
Qualquer uma das estratégias de venda com esta barra acinzentada, caso estopada no decorrer da semana, deverá ser acionada novamente
na ultrapassagem da mínima atingida antes de sido estopado colocando um estope inicial um pouco acima da máxima atingida após ter sido
estopado na venda em andamento.
Símbolo utilizado para sugerir uma compra ou venda com grande potencial de lucro e pouca probabilidade de ser atingida.

Vender no primeiro ziguezague abaixo de “ x”

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REGISTRO DAS OPERAÇÕES ENCERRADAS EM 2018

ATIVO COMPRA VENDA DATA ESTOPE DATA VARIAÇÃO* ORIGEM**


LAME4 16,02 26/12/17 15,89 10/01/18 -0,81% SC
SEMANA ENCERRADA EM 12/01/18
ANIM3 25,92 27/11/17 27,38 15/01/18 9,46% SC
SEMANA ENCERRADA EM 19/01/18
IRBR3 34,82 08/01/18 37,29 29/01/18 7,09% SC
BBDC4 41,26 31/01/18 39,34 02/02/18 -4,54% AI
SEMANA ENCERRADA EM 02/02/18
GOAU4 6,82 12/01/18 6,59 05/01/18 -3,37% SC
PETR4 18,56 24/01/18 19,36 09/02/18 4,31% AI
BBAS3 39,52 31/01/18 37,82 09/02/18 -4,30% AI
ABEV3 22,41 01/02/18 21,59 06/01/18 -3,65% AI
ITUB4 47,14 19/01/18 50,74 05/02/18 7,63% AI
SEMANA ENCERRADA EM 09/02/18
SEMANA ENCERRADA EM 16/02/18
ABEV3 22,61 20/02/18 22,13 23/02/18 -2,12% AI
SEMANA ENCERRADA EM 02/03/18
SEMANA ENCERRADA EM 09/03/18
ELPL3 18,46 12/03/18 17,97 13/03/18 -2,65% SC
BBAS3 40,63 (EJ a 40,38) 20/02/18 42,59 14/03/18 5,47% AI
ITUB4 51,11 19/02/18 50,97 15/03/18 -0,27% AI
SEMANA ENCERRADA EM 16/03/18
SEMANA ENCERRADA EM 23/03/18
SBSP3 39,26 22/03/16 36,20 27/03/18 -7,79% SC
SEMANA ENCERRADA EM 29/03/18
ABEV3 24,41 05/04/18 23,49 06/04/18 -3,77% AI
SEMANA ENCERRADA EM 06/04/18
SEMANA ENCERRADA EM 20/04/18
GOLL4 22,26 26/04/18 19,15 25/04/18 -13.97% SC
SEMANA ENCERRADA EM 27/04/18
SEMANA ENCERRADA EM 04/05/18
ELPL3 19,02 04/05/18 33,58 05/08/18 76,55% SC
SEMANA ENCERRADA EM 11/05/18
PETR4 25,02 10/05/18 25.39 18/05/18 1,47% AI
SEMANA ENCERRADA EM 18/05/18
SEMANA ENCERRADA EM 25/05/18
IRBR3 43,02 06/04/18 46,78 28/05/18 8,76% SC
SCLE3 40,73 26/04/18 43,18 28/05/18 6,01% SC
ELPL3 35,02 23/05/18 34,17 28/05/18 -2,42% SC
SCLE3 32,68 28/05/18 44,40 01/06/18 -35,86% SC
VALE3 49,06 27/04/18 50,97 25/05/18 3,89% AI
SEMANA ENCERRADA EM 01/06/18
ENGI11 31,54 14/05/18 32,77 04/06/18 -3,89% SC
SEMANA ENCERRADA EM 08/06/18
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Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018

SEMANA ENCERRADA EM 15/06/18


CIEL3 17,09 17/05/18 15,56 19/06/18 8,95% AI
SEMANA ENCERRADA EM 22/06/18
SEMANA ENCERRADA EM 29/06/18
SEMANA ENCERRADA EM 06/07/18
SEMANA ENCERRADA EM 13/07/18
SEMANA ENCERRADA EM 20/07/18
SEMANA ENCERRADA EM 27/07/18
ITUB4 40,76 03/07/18 45,36 31/07/18 11.28% AI
SEMANA ENCERRADA EM 03/08/18
SEMANA ENCERRADA EM 10/08/18
JSLG3 4,61 07/08/18 4,39 15/08/18 -4,77% SC
PETR4 18,90 20/07/18 19,16 15/08/18 1,37% AI
SEMANA ENCERRADA EM 17/08/18
SEMANA ENCERRADA EM 24/08/18
SEMANA ENCERRADA EM 31/08/18
ABEV3 19,53 26/07/18 18,01 04/09/18 -7,78% AI
SEMANA ENCERRADA EM 06/09/18
PARD3 15,87 23/08/18 15,37 10/09/18 3,15% SC
SEMANA ENCERRADA EM 14/09/18
SEMANA ENCERRADA EM 21/09/18
SEMANA ENCERRADA EM 28/09/18
GRND3 7,19 21/08/18 7,02 03/10/18 2,36% SC
IRBR3 66,72 01/10/18 64,97 03/10/18 -2,62% SC
C 42,97 04/09/18 42,02 02/10/18 2,21% SC
VALE3 56,51 18/09/18 58,57 05/10/18 3,64% AI
SEMANA ENCERRADA EM 05/10/18
SEMANA ENCERRADA EM 11/10/18
SEMANA ENCERRADA EM 19/10/18
SEMANA ENCERRADA EM 2610/18
SEMANA ENCERRADA EM 01/11/18
CARD3 8,32 05/11/18 6,97 08/11/18 -16,22% SC
JHSF3 1,32 09/10/18 1,49 08/11/18 12,87% SC
PETR3 23,82 27/09/18 29,49 07/11/18 23,80% SC
SEMANA ENCERRADA EM 09/11/18
JSLG3 5,11 10/10/18 6,59 13/11/18 28,96% SC
LPSB3 3,86 01/11/18 3,77 13/11/18 -2,83% SC
SEMANA ENCERRADA EM 16/11/18
PETR3 23,82 27/09/18 29,49 07/11/18 23,80% SC

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Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018

ANÁLISES INDIVIDUAIS
 Petrobrás em Real (PETR4 – PESO NO BOVESPA: 6,83%)
Tendências
PRIMÁRIA: ALTA
SECUNDÁRIA: ALTA
TERCIÁRIA: INDEFINIDA
Suportes
MP: 4,19
CP: 23,91/20,8/19,53/18,23/17,65
Resistências
MP: 40,92
CP: 28,74/32,55

Objetivo: alta 40,92; baixa: 4,10

Estratégias

Se seguiu as estratégias da RV985 segue fora do


mercado.

Continuarei aguardando mais desdobramento


para a montagem de novas estratégias operaci-
onais.

As janelas com os gráficos das Análises individuais possuem esse formato para que você possa ter uma visão
completa de cada um dos ativos analisados. Poderá ver as árvores mais próximas e a floresta. As setas colo-
ridas representam as tendências predominantes numa visão de curto, médio e longo prazo.

Assim, no gráfico da PETR4 acima, na janela inferior direita observa-se o gráfico na periodicidade diária e a
cor da seta indica a tendência terciária (curto prazo). Se for azul é de alta, vermelha de baixa e cinza indefinida.

Já na janela superior direita está vendo o gráfico na periodicidade semanal (médio prazo) que define a ten-
dência secundária repetindo a mesma padronagem das cores utilizadas para definir as terciárias.

Na janela superior esquerda está vendo o gráfico na periodicidade mensal e a tendência primária (longo prazo)
também tem a sua direção definida pela mesma padronagem das cores.

Na janela inferior à esquerda está vendo o gráfico na periodicidade mensal (longo prazo), indexado pelo dólar
(PTAX). Sua presença é para que possa ter uma referência para quando ocorrerem rompimentos de Topos
ou Fundos históricos no gráfico nominal e os preços entrarem no espaço vazio, eventualmente tenha como
projetar a próxima resistência ou suporte.
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Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018

ANÁLISES INDIVIDUAIS
 Vale do Rio Doce on em Real (VALE3 – PESO NO BOVESPA: 13,914%)
Tendências
PRIMÁRIA: ALTA
SECUNDÁRIA: BAIXA
TERCIÁRIA: INDEFINIDA
Suportes
MP: 8,03
CP: 54,13/52,6/51,75/49,23/47,27/46,35

Resistências
MP: 62,42
CP: 58,77/58,92
Objetivo: alta ?; baixa 8,03

Estratégias

Se seguiu as estratégias da RV985 segue fora do


mercado.

Continuarei aguardando mais desdobramento


para a montagem de novas estratégias operaci-
onais.

 Bradesco pn em Real (BBDC4 – PESO NO BOVESPA: 7,021%)


Tendências
PRIMÁRIA: ALTA
SECUNDÁRIA: ALTA
TERCIÁRIA: ALTA
Suportes
MP: 11,54
CP: 34,68/32,53/31,37/30,7/27,83/27,14
Resistências
MP: 37,54
CP: 37,28

Objetivo: alta 37,54: baixa 11,54

Estratégias

Se seguiu as estratégias da RV985 segue fora do


mercado.

Continuarei aguardando mais desdobramento


para a montagem de novas estratégias operaci-
onais.

20
Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018

ANÁLISES INDIVIDUAIS
 B3 on em Real (B3SA3 - PESO NO BOVESPA: 3,624%)
Tendências
PRIMÁRIA: ALTA
SECUNDÁRIA: ALTA
TERCIÁRIA: ALTA
Suportes
MP: 9,07
CP: 25,02/23,73/22,13/20,51/19,66/18,57
Resistências
MP: 28,10
CP: 28,10

Objetivos: Alta 26,81; Baixa 9,07

Estratégias

Se seguiu as estratégias da RV985 segue fora do


mercado.

Continuarei aguardando mais desdobramento


para a montagem de novas estratégias operaci-
onais.

 Bco. do Brasil on em Real (BBAS3 – PESO NO BOVESPA: 2,974 %)


Tendências
PRIMÁRIA: ALTA
SECUNDÁRIA: ALTA
TERCIÁRIA: ALTA
Suportes
MP: 11,34
CP: 40,93/39,73/39,06/36,79/28,81/26,76
Resistências
MP: 44,50
CP: 44,50
Objetivos: ?; Baixa 23,84

Estratégias

Se seguiu as estratégias da RV985 segue fora do


mercado.

Comprar a 44,53 com um estope inicial um pouco


abaixo do fundo anterior.

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Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018

ANÁLISES INDIVIDUAIS
 Ambev em Real (abev35 – PESO NO BOVESPA: 6,047%)
Tendências
PRIMÁRIA: BAIXA
SECUNDÁRIA: ALTA
TERCIÁRIA: ALTA
Suportes
MP: 13,21
CP: 15,59/14,54/14,03/13,44/13,21
Resistências
MP: 24,35
CP: 16,88/17,46/18,8/19,18/19,47/19,59

Objetivo: alta 24,35; baixa 13,21

Estratégias

Se seguiu as estratégias da RV985 segue fora


do mercado.

Continuarei aguardando mais desdobramento


para a montagem de novas estratégias operacio-
nais.

 ITAUUNIBANCO pn em Real (ITUB4 – PESO NO BOVESPA: 10,552%)


Tendências
PRIMÁRIA: ALTA
SECUNDÁRIA: ALTA
TERCIÁRIA: ALTA
Suportes
MP: 17,88
CP: 49,61/46,71/43,23/41,9/40,78/37,62
Resistências
MP: 52,90
CP: 52,90

Objetivo: ?; baixa 17,88

Estratégias

Se seguiu as estratégias da RV985 segue fora do


mercado.

Continuarei aguardando mais desdobramento


para a montagem de novas estratégias operacio-
nais.

22
Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018

ANÁLISES INDIVIDUAIS
 Cielo on (CIEL3 – PESO NO BOVESPA: 1,040%)
Tendências
PRIMÁRIA: BAIXA
SECUNDÁRIA: BAIXA
TERCIÁRIA: BAIXA
Suportes
MP: 8,67
CP: 9,32
Resistências
MP: 28,34
CP: 13,71/14,33/14,81/17,2/17,55/18,67

Objetivo: alta 28,34; baixa 8,67

Estratégias

Se seguiu as estratégias da RV985 segue fora


do mercado.

Continuarei aguardando mais desdobramento


para a montagem de novas estratégias operaci-
onais.

 BRF SA (BRFS3 – PESO NO BOVESPA: 1,351%)


Tendências
PRIMÁRIA: BAIXA
SECUNDÁRIA: BAIXA
TERCIÁRIA: BAIXA
Suportes
MP: 11,37
CP: 20,08/19,84/19,2/17,83/17,65/16,09
Resistências
MP: 70,73
CP: 22,69/23,57/23,84/24,15/25,55/26,5
Objetivo: 70,73; baixa 25,67

Estratégias

Se seguiu as estratégias da RV985 segue fora do


mercado.

Aguardarei mais desdobramento para a monta-


gem de novas estratégias operacionais.

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Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018

ANÁLISES INDIVIDUAIS
 Ultrapar on (UGPA3 – PESO NO BOVESPA: (1,53%)
Tendências
PRIMÁRIA: BAIXA
SECUNDÁRIA: ALTA
TERCIÁRIA: BAIXA
Suportes
MP: 42,50
CP: 39/38,67//36,92/36,28/36,22/33,74
Resistências
MP: 83,25
CP: 46,68/46,75/47,5/49,3/52,68/55,43

Objetivo: alta 16,70; baixa 3,15

Estratégias

Se seguiu as estratégias da RV985 segue fora do


mercado.

Continuarei aguardando mais desdobramento


para a montagem de novas estratégias operaci-
onais.

 Indice Futuro Contínuo


Esta imagem proporcionada pelo gráfico do Ín-
dice Futuro do Bovespa numa base mensal con-
tínua serve de referência para se identificar os
possíveis topos e fundos dos principais ciclos de
longo prazo do mercado brasileiro. Vem resis-
tindo ao teste do tempo ao longo dos últimos 20
anos, mas não é garantia de que funcionará eter-
namente.

Comentário
As tendências Primária e Secundária seguem em
alta e a terciária fica indefinida.

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Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018

INTER-RELAÇÕES DE MERCADOS COM O BOVESPA


 Dow Jones
Tendências
Primária: BAIXA
Secundária: INDEFINIDA
Terciária: INDEFINIDA
Suportes
MP: 6440
CP: 24787/25078/24122/23997/23531
Resistências
MP: 26769,16
CP: 26277,82/26769,16
Comentário
O Dow Jones segue com a tendência primária
em baixa e as demais ficam indefinidas man-
tendo confuso o cenário do mercado.

 S&P 500
Tendências
Primária: ALTA
Secundária: INDEFINIDA
Terciária: INDEFINIDA
Suportes
MP: 666,79
CP: 2700,44/2603/2594/2553/2532
Resistências
MP: 2940,91
CP: 2816,94/2940,91
Comentário

O S&P 500 retoma a tendência Primária de alta


impulsionado pelo repique de curto prazo que foi
se estendendo a deixou a secundária também in-
definida.

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Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018

INTER-RELAÇÕES DE MERCADOS COM O BOVESPA


 Futuro do Petróleo (crude oil light) e à vista NYMEX E NYSE
Tendências
Primária: COB: B; COL: B; FBMF: B
Secundária: COB: I; COL: I; FBMF: I
Terciária: COB: B; COL: B; FBMF: B
Suportes
CRUDE OIL CME: 44,77/27,88
CRUDE OIL LIGHT: 42,51/26,14
Resistências
CRUDE OIL BRENT: 115,06
CRUDE OIL LIGHT: 107,42

Comentário

O índice Futuro do Petróleo na CME segue em tendên-


cia de baixa numa simetria rumo aos 41,08.

Os dois gráficos mensais do Petróleo à vista negocia-


dos nas bolsas New York Mercantile Exchange
(NYMEX- Crude Oil Brent) e na Bolsa de Nova York
(New York Stock Exchange – NYSE ficam com as ten-
dências Primárias em baixa. As Secundárias seguem
indefinidas e as terciárias do Brent e do Crude Oil se-
guem em baixa.

 Futuro do Dólar
Tendências
Primária: ALTA
Secundária: INDEFINIDA
Terciária: ALTA
Suportes
MP: 3231,00
CP: 3722,5/3593/3536/3447/3376
Resistências
MP: 5390,00
CP: 3794/3804//3955/4084/4163/4267
Estratégias

O Dólar corrige dentro da tendência de alta de


curto prazo, com boa chance de estar deixando
um fundo para trás e seguir numa tendência de
alta rumo aos 4267.

Observação: normalmente, anda na conmão


do Bovespa.

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Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018

A INDEPENDÊNCIA DO BANCO CENTRAL

O RETORNO ÀS DISCUSSÕES PÚBLICAS SOBRE A INDEPENDÊNCIA DO BANCO CENTRAL, ME FAZ RECORDAR UM ARTIGO QUE ESCREVI EM 2009. O TEXTO
SEGUE ABAIXO:

“A SOCIEDADE BRASILEIRA NÃO SE DÁ CONTA DA TRANSCENDENTAL IMPORTÂNCIA DA AUTONOMIA DO BANCO CENTRAL. COGITA-SE, NORMALMENTE,
QUE ESSE ÓRGÃO É PARTE DO PODER EXECUTIVO. E,

PORTANTO, ESTÁ SUBORDINADO AO ARBÍTRIO REPRESENTADO PELA CAPACIDADE DO GOVERNO DE NOMEAR E DEMITIR DIRIGENTES, TANTO COMO EM

QUALQUER OUTRA ESTATAL. INEXISTE RACIOCÍNIO

MAIS INDIGENTE.

O EQUILÍBRIO DO ESTADO MODERNO FOI DELINEADO POR MONTESQUIEU, NO “ESPÍRITO DAS LEIS”, OBRA MAGNA PUBLICADA EM 1748. NELA ESTÁ
DEFINIDA A INDEPENDÊNCIA DOS PODERES ESTATAIS: LEGISLATIVO, EXECUTIVO E JUDICIÁRIO. À ÉPOCA, AS PREOCUPAÇÕES DOS ILUMINISTAS DIZIAM

RESPEITO AO DIREITO, ÀS LEIS, GUERRAS, RELIGIÕES, FORMAS DE GOVERNO E LIBERDADE. A ECONOMIA NÃO FAZIA PARTE DESSAS COGITAÇÕES, A
POLÍTICA DOMINAVA O CENÁRIO. E A EMISSÃO DE MOEDA, CONSIDERADA PRERROGATIVA NATURAL DE GOVERNANTES, RELEGADA A PLANO SECUNDÁ-

RIO.

A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL AINDA VACILAVA PASSOS INFANTIS. O PRIMEIRO TRATADO SOBRE ECONOMIA SERIA “A RIQUEZA DAS NAÇÕES”, DE ADAM
SMITH, EDITADO EM 1776, UM QUARTO DE SÉCULO APÓS AS CONCEPÇÕES DE MONTESQUIEU QUE FALECERIA, SEM TÊ-LO LIDO, EM 1755. ESSA DEFA-
SAGEM TEMPORAL, O DESCONHECIMENTO DA ECONOMIA COMO FATOR EMERGENTE E A DESCONSIDERAÇÃO DA MOEDA, ENTÃO AINDA EMITIDA POR

PEQUENOS ESTADOS FEUDAIS, COMO ELEMENTO DE UNIDADE NACIONAL, SÃO, SEM DÚVIDA, AS RAZÕES DA INEXISTÊNCIA DE UM QUARTO

PILAR NA ARQUITETURA POLÍTICA DE MONTESQUIEU: O PODER MONETÁRIO.

GRADUALMENTE, AS PRINCIPAIS NAÇÕES DO HEMISFÉRIO NORTE CONSTRUÍRAM ESSE NOVO PODER EM SUAS ESTRUTURAS NACIONAIS, AO LONGO DOS
SÉCULOS SEGUINTES. FOI A CRISTALIZAÇÃO DA LIBERDADE FORNECIDA AOS BANCOS CENTRAIS, MEDIANTE A OUTORGA DE MANDATOS FIXOS A SEUS
DIRIGENTES. ASSIM, TAIS CASAS SE TORNARAM INDEPENDENTES DOS DEMAIS PODERES, SOBRETUDO

DOS GOVERNOS DE OCASIÃO.

A IMPORTÂNCIA DA AUTONOMIA DO EMISSOR DE MOEDA DERIVA DE FATOR QUASE SEMPRE, DESPERCEBIDO. A MOEDA É O ÚNICO TRAÇO DE UNIÃO
MATERIAL ENTRE OS HABITANTES DE UM PAÍS. DO OIAPOQUE AO CHUÍ, APESAR DE SUAS DIVERSIDADES, TODOS CARREGAM NO BOLSO A MESMA UNI-
DADE MONETÁRIA. E A ESTABILIDADE DESSE PADRÃO É FUNDAMENTAL PARA MANTER PROGRESSO, PAZ E COESÃO NACIONAIS. A MOEDA NÃO PODE
SER DESVALORIZADA AO SABOR DE EVENTUAIS OSCILAÇÕES POLÍTICAS NO COMANDO DO EXECUTIVO. O PODER MONETÁRIO, DIGA-SE O BANCO CEN-
TRAL INDEPENDENTE, É PARTE DAS INSTITUIÇÕES PÉTREAS DE UM ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO, TANTO QUANTO O LEGISLATIVO E O JUDICIÁRIO.

ESTA FOI A CONCEPÇÃO ORIGINAL DO BANCO CENTRAL DO BRASIL QUANDO CRIADO PELA LEI 4595, EM 1964. NINGUÉM SE LEMBRA, MAS O PRESI-
DENTE E DIRETORES TINHAM MANDATOS DE SETE ANOS, JUSTAMENTE PARA ULTRAPASSAR OS QUATRO DA TEMPORADA DO PRIMEIRO MANDATÁRIO.

NA “CAMPANHA PRESIDENCIAL” PARA A ELEIÇÃO INDIRETA DE COSTA E SILVA, EM 1967, O “CANDIDATO” MANTEVE “ESCRITÓRIO ELEITORAL” EM
COPACABANA, ONDE RECEBIA VISITANTES E ASSISTIA CONFERÊNCIAS, PARA MELHOR SE INSTRUIR SOBRE O PAÍS. NUMA DELAS, O ENTÃO PRESIDENTE

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Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018

DO BANCO CENTRAL, DÊNIO NOGUEIRA, FEZ PALESTRA SOBRE A CASA QUE DIRIGIA. E RESSALTOU OS MANDATOS FIXOS E A AUTONOMIA DA ENTIDADE

COM RELAÇÃO AO GOVERNO. NUM REGIME FORTEMENTE AUTORITÁRIO, SAIU DE LÁ DEFENESTRADO E A INDEPENDÊNCIA DO BANCO CENTRAL TAMBÉM

JOGADA PELA JANELA.

A PARTIR DE ENTÃO, O BANCO CENTRAL FOI SUBMETIDO À TOTAL SUBORDINAÇÃO AO PODER EXECUTIVO, REPRESENTADO PELO MINISTRO DA FAZENDA
QUE INDICAVA SEUS PRESIDENTES. A EMISSÃO DE MOEDA PASSOU A SER CONTROLADA PELA ÁREA GASTADORA DO ESTADO, O GOVERNO FEDERAL.
O FIM DA INDEPENDÊNCIA FOI CAUSA DETERMINANTE DAS TRISTES QUADRAS INFLACIONÁRIAS DE 1970 E 1980, DENOMINADAS DÉCADAS PERDIDAS.

COMPREENDENDO A IMPORTÂNCIA DE AUTONOMIA DA AUTORIDADE MONETÁRIA, APÓS O PLANO REAL, DE 1994, O PRESIDENTE FERNANDO HENRIQUE
CARDOSO OUTORGOU VASTA INDEPENDÊNCIA OPERACIONAL AO BANCO CENTRAL. À EXCEÇÃO DA QUEDA DE GUSTAVO FRANCO, O ÓRGÃO PERMANE-
CEU, DURANTE SEUS MANDATOS, APARTADO DE INJUNÇÕES POLÍTICAS DO PODER EXECUTIVO. O PRESIDENTE LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA, COM SUA
NOTÁVEL CAPACIDADE INTUITIVA, MANTEVE AS LINHAS MESTRAS DITADAS PELO ANTECESSOR, PERMANECENDO O BANCO CENTRAL INFENSO À QUES-
TIÚNCULAS POLÍTICAS E DISTRIBUIÇÃO FISIOLÓGICA DE PODER. APESAR DE SEMPRE AMEAÇADO, LULA RESISTIU A PALPITES DE FACÇÕES DE SEU PAR-

TIDO, PRESSÕES E INGERÊNCIAS DE TODO TIPO. OS RESULTADOS DESSES QUINZE ANOS SÃO EXTREMAMENTE POSITIVOS E ANIMADORES. MAS A AUTO-

NOMIA DO BANCO CENTRAL É APENAS CONCEDIDA DE FATO PELO PRÍNCIPE, NÃO ALICERÇADA EM PRINCÍPIOS DE DIREITO, REGIME LEGAL ESPECÍFICO

OU INSCRITA NA

CONSTITUIÇÃO.

NOS TERMOS ATUAIS, NADA IMPEDE QUE A ASCENSÃO À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA DE UMA PERSONALIDADE AUTORITÁRIA JOGUE POR TERRA O
EDIFÍCIO JÁ CONSTRUÍDO. O BRASIL ESTÁ REPLETO DE

POLÍTICOS DE PROJEÇÃO NACIONAL QUE SE JULGAM ONISCIENTES CONHECEDORES DE ECONOMIA E SE SENTEM CAPAZES DE DIRIGI-LA CONFORME

DESÍGNIOS PRÓPRIOS. UMA SIMPLES PENADA É CAPAZ

DE DESTRUIR, EM SEGUNDOS, A AUTONOMIA DO BANCO CENTRAL, TANTO QUANTO O FEZ COSTA E SILVA, POR INFLUÊNCIA DE SEUS ACÓLITOS, NOS
IDOS DE 1967, EM PLENA DITADURA MILITAR.

É FUNDAMENTAL NÃO ESQUECER QUE O BRASIL VIVEU DOIS PERÍODOS DE GRANDE SUCESSO NO COMBATE À INFLAÇÃO. O PRIMEIRO ENTRE 1964 E
1967, QUANDO FOI VENCIDA A ESPIRAL DEIXADA PELO GOVERNO JOÃO GOULART. O SEGUNDO, A PARTIR DO PLANO REAL, DE 1994. NÃO POR ACASO
AS DUAS ETAPAS EM QUE O BANCO CENTRAL TEVE SUA AUTONOMIA PRESERVADA. SEJA DE DIREITO, NA FASE ANTERIOR AO DESMANDO DE COSTA E
SILVA, SEJA CONCEDIDA DE FATO, NOS GOVERNOS DE FHC E LULA.

NO BRASIL HÁ AGÊNCIAS FEDERAIS PARA REGULAR QUASE TODAS AS ATIVIDADES ECONÔMICAS. NA MAIORIA AS DIRETORIAS TÊM MANDATOS FIXOS E
ALTERNADOS, PARA LHES GARANTIR AUTONOMIA. NÃO FAZ QUALQUER SENTIDO, QUE A PRINCIPAL DELAS, JUSTAMENTE A FIADORA DA ESTABILIDADE

DA MOEDA, O BANCO CENTRAL, NÃO OSTENTE TAIS CARACTERÍSTICAS. NÃO HÁ INDEPENDÊNCIA POSSÍVEL SOB O FIO DA NAVALHA DE UMA DEMISSÃO

AD NUTUM.

DO PONTO DE VISTA DE CONSOLIDAÇÃO DA DEMOCRACIA É FUNDAMENTAL BLINDAR JURIDICAMENTE A AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA DO BANCO CEN-
TRAL. O PRESIDENTE LULA SE REVELARIA UM ESTADISTA, DIGNO DO TERMO, SE BANCASSE, COM A FORÇA DE SEU PRESTÍGIO, MUDANÇA CONSTITUCI-
ONAL QUE TRANSFORMASSE O BANCO CENTRAL NO QUARTO E IMUTÁVEL PODER DA REPÚBLICA. SERIA SEU MAIOR LEGADO AO BRASIL.”

NEY CARVALHO artehist@terra.com.br


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Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018

ESTUDOS NUMÉRICOS DAS BOLSAS NYSE (NEW YORK STOCK EXCHANGE) E NASDAQ
A MÉDIA MÓVEL DE
40 SEMANAS APLI-
CADA NO GRÁFICO
SEMANAL SEGUE SI-
NALIZANDO MAIS JÁ,
NO GRÁFICO DIÁRIO,
EM FUNÇÃO DO
FORTE REPIQUE TER-
CIÁRIO, SE RECU-
PERA E VOLTA A SINA-
LIZAR ALTA PELA
FRENTE. SERÁ NE-
CESSÁRIO MAIS DES-
DOBRAMENTO PARA
QUE SE DEFINA A
CONSOLIDAÇÃO DE
UMA DAS DUAS DIRE-
ÇÕES.

A MÉDIA MÓVEL DE
40 SEMANAS E DE
200 DIAS APLICADAS
NOS GRÁFICOS SEMA-
NAL E DIÁRIO SEGUE
SINALIZANDO MAIS
QUEDA PELA FRENTE.

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Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018

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COMO ENTENDER E TIRAR O MELHOR PROVEITO DA TIMING


A Timing começou como um estudo semanal que criei para o meu uso pessoal. Meu objetivo era fazer
uma análise semanal do mercado utilizando algumas ferramentas que desenvolvi que me permitisse
avaliar através dos fundamentos técnicos o estado geral do mercado e a partir daí definir as minhas
estratégias operacionais.
Começando do macro para chegar ao micro, depois do advento da internet e com a rapidez das
transferências de recursos de um país para outro, comecei a notar que as principais bolsas mundiais
passaram a ser vasos comunicantes, praticamente uma bolsa só (com exceção da japonesa). Assim, o
tom das bolsas mundiais se refletia no Brasil, isto é, independente do que estivesse acontecendo na
nossa economia, a bolsa brasileira acompanhava a tendência das principais bolsas internacionais.
Então, a primeira coisa a ser observada no fim de semana passou a ser o comportamento das
bolsas estrangeiras para saber que cenário estavam gerando para o mercado brasileiro. É por isso que
a revista começa pela imagem das principais bolsas americanas, europeias e emergentes. A idéia é
que o desdobramento geral seja uma pista para auxiliar a decifrar a Esfinge (O Mercado).
Embora só tenha incorporado essa informação disponível no site da Bovespa ao meu arsenal
de ferramentas técnicas a partir de 2005, é muito importante saber como se movimenta o fluxo dos
investimentos por setor. Pistas muito importantes podem ser obtidas aqui através da comparação do
saldo dos investimentos com o desdobramento do índice Bovespa. Você perceberá que nos últimos 6
anos o fluxo do investimento estrangeiro determinou as principais tendências da Bovespa. Quando a
tendência do fluxo foi crescente o índice subiu e vice-versa, ao contrário do fluxo das pessoas físicas,
que percorreu o caminho oposto.
Muitas vezes, o fluxo de um setor pode estar crescendo ou permanecendo estável gerando uma
impressão positiva, mas se não observar como anda o fluxo dos contratos futuros do índice Bovespa
poderá ter uma visão distorcida. Imagine, por exemplo, que o saldo de investimentos de um setor esteja
bastante comprado, mas no passado recente passando por uma pequena redução.
Observando o gráfico dirá que não está acontecendo nada, que a leitura continua positiva. Mas,
se soubesse que nesse período em que houve um pequeno decréscimo do saldo do investimento si-
multaneamente tivesse havido um grande aumento no saldo de contratos vendidos no índice futuro (no
mesmo setor) poderia deduzir que está havendo uma forte venda que passa despercebida ao investidor
menos atento. Normalmente, este tipo de estratégia é utilizada quando o mercado está indefinido e o
investidor não quer se desfazer de sua posição à vista, mas também não quer correr o risco de uma
grande perda caso o mercado caia. Assim, utiliza o mercado futuro para se proteger (hedge) de um
imprevisto, normalmente porque é muito mais fácil comprar ou vender uma grande posição de contratos
(devido a grande liquidez) do que montar ou desmontar uma posição diversificada à vista.
Talvez o recurso mais importante da análise técnica, a Linha de Avanços e Declínios seja
uma ferramenta desenvolvida por Joseph Granville que nos permite identificar se um grupo de ações
está passando por um processo de acumulação ou de distribuição ou, quando comparada com o des-
dobramento de um índice, eliminar as distorções provocadas pela sua fórmula de capitalização que
embute uma ponderação entre os seus componentes que gera uma visão enganosa sobre o que está
acontecendo nas entranhas do mercado, bem como, confirmar ou não o desdobramento do índice. Para
mais detalhes sugiro a leitura da obra “Timing – Uma Nova Estratégia Diária de Maximização dos Lucros
no Mercado de Ações”.
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Como a Bovespa ainda não criou índices para todos os setores (e para os que desenvolveram
adotou a mesma formula de capitalização ponderada), com o recurso da linha de avanços e declínios
construí vários índices setoriais que me permitem segmentar o mercado e identificar no dia a dia quais
deles estão avançando ou retraindo.
Outra estatística importante utilizada nas minhas considerações para uma avaliação técnica dos
fundamentos do mercado é a contagem diária, aqui apresentada numa base semanal, da evolução das
tendências primárias, secundárias e terciárias, nominal e indexada, de todas as ações negociadas dia-
riamente no mercado.
As estatísticas acima, reunidas com a evolução das médias móveis de 200 barras do índice
Bovespa e da linha de avanços e declínios do mercado, bem como, da maioria entre as principais ten-
dências de sete índices de composição distinta vão fazer parte uma ferramenta maior que denominei
de Índice da Força do Mercado (IFM). Se no final da apuração o saldo entre as força ascendentes e as
forças descendentes estiver positivo as estratégias operacionais devem privilegiar as compras ou se
estiver negativa privilegiar as vendas. Existem momentos excepcionais em que mesmo com o IFM
apontando para uma direção, papéis contracíclicos estão se movendo e podem ser sugeridas operações
contrárias às forças predominantes, mas não é comum!
Na sua montagem, dependendo da importância do dado a ser computado, tudo que for primário
contribui com 10 unidades de força, tudo que for secundário com 5 unidades de força e tudo que for
terciário com 1 unidade de força. Cada unidade de força é representada por uma seta.
Por terem muito mais ações do que os demais, os índices dos setores de Telecomunicações,
Energia e Construção em vez de serem computados com força 1 (como os demais) são computados
com força 3.
Se observar o IFM no início da revista, perceberá que na medida em que uma nova força é
adicionada na tabela seu valor é somado ao saldo anterior. No final, é extraído o saldo entre as forças
ascendentes e descendentes e transferidos para uma planilha Excel onde se obtém o gráfico do IFM.
Independente de estar muito próximo ou afastado da linha zero, o saldo é somente uma refe-
rência para se operar na compra ou na venda. Se estiver positivo em +1 o cenário para efeito operaci-
onal é o mesmo do que se estive em +70 ou -1 e -70. Mas, quanto mais próximo de zero, mas próxima
a chance de uma reversão no curto prazo!

Marcio Noronha

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