Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Índice
Bolsas mundiais e o fluxo dos investidores na BM&FBOVESPA 02 - 07
Índices setoriais/Evolução das tendências 07 - 12
Estatísticas/IFM/Cenário interno 13 - 15
Sugestões operacionais 16 - 18
Análises individuais 19 - 24
Inter-Relações de Mercados com a Bovespa 25 - 26
A Independência do Banco Central 27 - 28
Estudos numéricos das Bolsas NYSE e NASDAQ 29 - 29
Colunistas 30 - 31
Como entender e tirar o melhor proveito da Revista Timing 32 - 33
2
Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018
AVISOS
ÁLBUM COMPLETO
3
Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018
Índice Primária Secundária Terciária País O DJ, a NASDAQ e o S&P 500 seguem repicando e as suas ten-
dências Secundárias começam a ficar indefinidas introduzindo
Dow Jones Baixa Indefinida Indefinida uma dúvida sobre o topo cíclico já ter ficado para trás. As bol-
NASDAQ Alta Baixa Indefinida sas europeias se deterioram no curto prazo saindo do campo
de influência das bolsas americanas e as emergentes seguem
SP500 Alta Indefinida Indefinida se desdobrando em trajetórias independentes.
SENSEX Baixa Indefinida Alta
BOVESPA Alta Alta Indefinida
SHANGAI Baixa Alta Alta Está seção é utilizada para fazer uma comparação do desdobra-
mento das principais bolsas mundiais como uma referência para o
FTSE Baixa Indefinida Baixa desenvolvimento mais provável do índice Bovespa, partindo da hi-
CAC-40 Baixa Baixa Baixa pótese que nos últimos anos as principais bolsas mundiais têm evo-
luído em sintonia.
DAX-30 Baixa Baixa Baixa
Nesta seção acompanhará o fluxo dos investimentos à vista dos principais investidores do mercado comparado com a evolução do
índice Bovespa. Poderá ver, por exemplo, que um dos motivos da queda de maio de 2008 foi a saída maciça dos gringos do mercado e
que a alta de 2009 foi alavancada por sua volta ao mercado. Também poderá perceber que o fluxo das pessoas físicas no mesmo
período esteve sempre na contramão do mercado, comprando forte quando o mercado começou a cair e vendendo forte quando come-
çou a subir.
5
Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018
C V S C V S C V S C V S
CONT. ABERTOS
09/11/18
14068 3871 10197 326486 196949 129537 123547 266946 (143399) 10915 6755 4160
C V S C V S C V S C V S
CONT. ABERTOS
04/11/18*
13350 4181 9169 323844 188698 135146 119981 266392 (146411) 8984 6040 2944
Nesta seção poderá acompanhar o fluxo dos investimentos através do saldo dos contratos em aberto no índice futuro do Bovespa na BM&F. Cada
contrato em aberto corresponde a um financeiro à vista do valor do índice futuro. Assim, se o índice Futuro tiver fechado na véspera a 50.000 pontos, um
contrato em aberto equivale a um financeiro à vista de R$50.000,00. Se considerar, por exemplo, que os investidores estrangeiros estão vendidos no dia
14/11/18* em (146411) contratos, corresponde a uma venda à vista de (146411) x 88830 (Fechamento do Ind. Fut. em 16/11/18) = (R$13.005.689.130,00).
Considerando que a posição comprada à vista com atraso de dois pregões é R$72.930.820.000, na verdade estão liquidamente comprados em
R$72.930.820.000 - R$13.005.689.130,00 = R$59.925130.870,00.
*A B3 não atualizou os dados dos Contratos em aberto do dia 16/11/18 e infelizmente o estudo ficará incompleto, sujeito a grandes mudanças
caso os dados tivessem sido disponibilizados.
6
Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018
ÍNDICES SETORIAIS
7
Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018
ÍNDICES SETORIAIS
8
Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018
ÍNDICES SETORIAIS
9
Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018
ÍNDICES SETORIAIS
Os gráficos dos índices setoriais não são os fornecidos pela Bovespa. Todos foram construídos por
mim utilizando a mais poderosa das ferramentas técnicas: a linha de avanços e declínios (quem quiser
aprender a teoria sugiro a leitura do livro “Timing – Uma Nova Estratégia Diária de Maximização dos
Lucros no Mercado de Ações” – que pode ser adquirido no meu site www.timing.com.br). Diferente-
mente dos índices setoriais fornecidos pela Bovespa (calculados com uma fórmula de capitalização
similar à utilizada no cálculo ponderado do índice Bovespa que trabalha com uma amostragem para
representar o todo) os índices utilizados na revista são construídos utilizando a média aritmética e
inclui a totalidade das ações de cada setor. Isto elimina a distorção provocada pela ponderação.
Nas imagens poderá acompanhar o desdobramento, numa base semanal, de cada índice setorial
comparado com a evolução do índice Bovespa. Se comparar o desdobramento dos gráficos dos se-
tores com o do índice Bovespa perceberá aqueles que estão confirmando a evolução do índice e os
que estão divergindo movendo-se na contramão do índice, isto é, os que sobem enquanto o índice
cai ou vice-versa. Trocando em miúdos, poderá identificar que setores estão se movendo na mesma
direção e os que se movem na contramão do índice.
Se quiser diminuir o universo das ações a serem estudadas, a visão do índice setorial poderá levá-lo
a se concentrar nos índices a favor da tendência predominante do mercado diminuindo muitas horas
de pesquisa. Saber que a maioria dos índices caminha numa mesma direção é uma indicação pode-
rosa do futuro desdobramento do mercado.
10
Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018
Os gráficos acima mostram as principais linhas de avanços e declínios das 16 ações de mais liquidez,
das ações que compõem o índice Bovespa e todas as ações negociadas diariamente comparadas
com o desdobramento do índice Bovespa. Também é feita a linha de avanços e declínios do IBX
comparadas com o desdobramento do mesmo.
Para avaliar melhor a importância das respectivas evoluções seria importante a leitura do livro “Timing
– A Nova Estratégia...” ou do livro “Análise Técnica: Teorias...” ou do livro “É Só Isso?I.”
Basicamente, a sua função é eliminar as distorções embutidas na composição dos índices oficiais que
podem estar subindo e o mercado caindo ou vice-versa, bem como identificar que segmentos estão
evoluindo de acordo ou na contramão dos índices.
11
Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018
Estes gráficos representam a contagem das ações (considerando-se todas as ações negociadas diariamente no mercado à vista) que estão em tendência
primária, secundária e terciária de alta, de baixa ou indefinida. O cálculo é feito sobre as cotações nominais (coluna esquerda) e sobre as cotações dos
mesmos gráficos dolarizados (coluna direita). Se a leitura mostrar que a maioria das ações está em tendência primária e secundária de alta, as probabi-
lidades de que o mercado prossiga subindo são maiores. Enfim, adicionando-se a combinação dessas contagens a outros indicadores técnicos aumentará
muito a probabilidade do que poderá acontecer no futuro próximo.
12
Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018
BOVESPA
IBX- BRASIL
Variações (%U$)
Semanal 3,33
Mensal 0,50
Anual 1,85
As tendências Primárias e Secundárias seguem divergindo. As Terciárias ficam indefinidas. Suportes e Resistências (U$)
Sup 9181
Res 11233
PRINCÍPIO DA CONFIRMAÇÃO
SCAPS
Variações (%U$)
Semanal 4,10
Mensal 2,41
Anual (7,89)
Suportes e Resistências (U$)
Sup: 437
Res: 557
MLCAPS
Variações (%U$)
Semanal 3,23
Mensal 0,47
Anual 3,11
Suportes e Resistências (U$)
Sup: 424
As tendências Secundárias dos índices dolarizados passam a divergir. Res:
518
13
Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018
As forças ascendentes:
14
Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018
.
A queda de braços entre os investidores estrangeiros e os demais, depois de quatro
pregões equilibrada, teve o seu equilíbrio rompido a favor dos oponentes, num primeiro
momento, deixando o caminho aberto para o índice Bovespa vir testar o topo histórico
de 89598 pontos e seguir em frente rumo ao desconhecido apoiados pelas forças al-
tistas que voltaram a predominar na arena do mercado.
Todavia, a simetria mais afastada mostra que o índice pode voltar a cair de onde se
encontra e continue se movendo lateralmente durante mais algum tempo, ainda que
pelo andar da carruagem não seja o mais provável.
Não se deixe influenciar por fatores externos e seja firme no acionamento dos
seus estopes sejam eles de operaçoes de compra ou venda em andamento. Bateu,
SAIU!
Marcio Noronha
15
Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018
SUGESTÕES DE COMPRAS/VENDAS
INÍCIO COMANDO ESTOPE ÚLTIMA ESTADO ALVO/RES
GOAU4 (Gerdau Metalurgica) 05/11/18 Comprar a 8,42 7,24 7,90 comprado 11,93
GOLL4 (Gol) Comorar a 17,02 18,97 20,21 comprado 24,80
JSLG3 (JSL) 10/10/18 Comprar a 5,11 6,59 ou 7,40 6,85 E: 13/11/18 +28,96%
LPSB3 (Lopes Brasil) 01/11/18 Comprar a 3,86 3,77 3,76 E: 13/11/18 (2,83%)
*VALORES REALÇADOS: Mover o estope diariamente para um pouco abaixo da mínima do dia anterior. Se estopado, recomprar acima do TH
com estope inicial um pouco abaixo do fundo anterior.
SÍMBOLOS UTILIZADOS NA TABELA ACIMA: #NOVA SUGESTÃO DE COMPRA# NOVA SUGESTÃO DE VENDA#FA: fundo anterior #TA: topo anterior #SUGESTÃO
DE VENDA #FechN: Comprar fechamento igual ou maior do que N. # Operação encerrada ou cancelada.#EJ: ex-juros #ED: ex-dividendo #EB ex-
bonificação #ALVO/RES: objetivo ou resultado#POUCA LIQUIDEZ/ALTO POTENCIAL DE LUCRO#PG: pós grupamento# F<: estopar num fecha-
mento abaixo de # >TH* Comprar no próximo ziguezague ascendente com um estope inicial um pouco abaixo do fundo anterior# : estopar num
fechamento menor do que a mínima da barra que gerou a compra.
DEPOIS DE ACIONADA UMA ESTRATÉGIA DE COMPRA, SE O ATIVO TIVER LIQUIDEZ A COR MUDA DE AZUL PARA PRETO. SE NÃO TIVER MUDA DE AZUL PARA VERDE
Qualquer uma das estratégias de compra com esta barra azulada, caso estopada no decorrer da semana, deverá ser acionada novamente na
ultrapassagem da máxima atingida antes de ter sido estopado colocando um estope inicial um pouco abaixo da mínima atingida após ter sido
estopado na compra em andamento.
Qualquer uma das estratégias de venda com esta barra acinzentada, caso estopada no decorrer da semana, deverá ser acionada novamente
na ultrapassagem da mínima atingida antes de sido estopado colocando um estope inicial um pouco acima da máxima atingida após ter sido
estopado na venda em andamento.
Símbolo utilizado para sugerir uma compra ou venda com grande potencial de lucro e pouca probabilidade de ser atingida.
16
Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018
18
Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018
ANÁLISES INDIVIDUAIS
Petrobrás em Real (PETR4 – PESO NO BOVESPA: 6,83%)
Tendências
PRIMÁRIA: ALTA
SECUNDÁRIA: ALTA
TERCIÁRIA: INDEFINIDA
Suportes
MP: 4,19
CP: 23,91/20,8/19,53/18,23/17,65
Resistências
MP: 40,92
CP: 28,74/32,55
Estratégias
As janelas com os gráficos das Análises individuais possuem esse formato para que você possa ter uma visão
completa de cada um dos ativos analisados. Poderá ver as árvores mais próximas e a floresta. As setas colo-
ridas representam as tendências predominantes numa visão de curto, médio e longo prazo.
Assim, no gráfico da PETR4 acima, na janela inferior direita observa-se o gráfico na periodicidade diária e a
cor da seta indica a tendência terciária (curto prazo). Se for azul é de alta, vermelha de baixa e cinza indefinida.
Já na janela superior direita está vendo o gráfico na periodicidade semanal (médio prazo) que define a ten-
dência secundária repetindo a mesma padronagem das cores utilizadas para definir as terciárias.
Na janela superior esquerda está vendo o gráfico na periodicidade mensal e a tendência primária (longo prazo)
também tem a sua direção definida pela mesma padronagem das cores.
Na janela inferior à esquerda está vendo o gráfico na periodicidade mensal (longo prazo), indexado pelo dólar
(PTAX). Sua presença é para que possa ter uma referência para quando ocorrerem rompimentos de Topos
ou Fundos históricos no gráfico nominal e os preços entrarem no espaço vazio, eventualmente tenha como
projetar a próxima resistência ou suporte.
19
Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018
ANÁLISES INDIVIDUAIS
Vale do Rio Doce on em Real (VALE3 – PESO NO BOVESPA: 13,914%)
Tendências
PRIMÁRIA: ALTA
SECUNDÁRIA: BAIXA
TERCIÁRIA: INDEFINIDA
Suportes
MP: 8,03
CP: 54,13/52,6/51,75/49,23/47,27/46,35
Resistências
MP: 62,42
CP: 58,77/58,92
Objetivo: alta ?; baixa 8,03
Estratégias
Estratégias
20
Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018
ANÁLISES INDIVIDUAIS
B3 on em Real (B3SA3 - PESO NO BOVESPA: 3,624%)
Tendências
PRIMÁRIA: ALTA
SECUNDÁRIA: ALTA
TERCIÁRIA: ALTA
Suportes
MP: 9,07
CP: 25,02/23,73/22,13/20,51/19,66/18,57
Resistências
MP: 28,10
CP: 28,10
Estratégias
Estratégias
21
Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018
ANÁLISES INDIVIDUAIS
Ambev em Real (abev35 – PESO NO BOVESPA: 6,047%)
Tendências
PRIMÁRIA: BAIXA
SECUNDÁRIA: ALTA
TERCIÁRIA: ALTA
Suportes
MP: 13,21
CP: 15,59/14,54/14,03/13,44/13,21
Resistências
MP: 24,35
CP: 16,88/17,46/18,8/19,18/19,47/19,59
Estratégias
Estratégias
22
Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018
ANÁLISES INDIVIDUAIS
Cielo on (CIEL3 – PESO NO BOVESPA: 1,040%)
Tendências
PRIMÁRIA: BAIXA
SECUNDÁRIA: BAIXA
TERCIÁRIA: BAIXA
Suportes
MP: 8,67
CP: 9,32
Resistências
MP: 28,34
CP: 13,71/14,33/14,81/17,2/17,55/18,67
Estratégias
Estratégias
23
Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018
ANÁLISES INDIVIDUAIS
Ultrapar on (UGPA3 – PESO NO BOVESPA: (1,53%)
Tendências
PRIMÁRIA: BAIXA
SECUNDÁRIA: ALTA
TERCIÁRIA: BAIXA
Suportes
MP: 42,50
CP: 39/38,67//36,92/36,28/36,22/33,74
Resistências
MP: 83,25
CP: 46,68/46,75/47,5/49,3/52,68/55,43
Estratégias
Comentário
As tendências Primária e Secundária seguem em
alta e a terciária fica indefinida.
24
Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018
S&P 500
Tendências
Primária: ALTA
Secundária: INDEFINIDA
Terciária: INDEFINIDA
Suportes
MP: 666,79
CP: 2700,44/2603/2594/2553/2532
Resistências
MP: 2940,91
CP: 2816,94/2940,91
Comentário
25
Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018
Comentário
Futuro do Dólar
Tendências
Primária: ALTA
Secundária: INDEFINIDA
Terciária: ALTA
Suportes
MP: 3231,00
CP: 3722,5/3593/3536/3447/3376
Resistências
MP: 5390,00
CP: 3794/3804//3955/4084/4163/4267
Estratégias
26
Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018
O RETORNO ÀS DISCUSSÕES PÚBLICAS SOBRE A INDEPENDÊNCIA DO BANCO CENTRAL, ME FAZ RECORDAR UM ARTIGO QUE ESCREVI EM 2009. O TEXTO
SEGUE ABAIXO:
“A SOCIEDADE BRASILEIRA NÃO SE DÁ CONTA DA TRANSCENDENTAL IMPORTÂNCIA DA AUTONOMIA DO BANCO CENTRAL. COGITA-SE, NORMALMENTE,
QUE ESSE ÓRGÃO É PARTE DO PODER EXECUTIVO. E,
PORTANTO, ESTÁ SUBORDINADO AO ARBÍTRIO REPRESENTADO PELA CAPACIDADE DO GOVERNO DE NOMEAR E DEMITIR DIRIGENTES, TANTO COMO EM
MAIS INDIGENTE.
O EQUILÍBRIO DO ESTADO MODERNO FOI DELINEADO POR MONTESQUIEU, NO “ESPÍRITO DAS LEIS”, OBRA MAGNA PUBLICADA EM 1748. NELA ESTÁ
DEFINIDA A INDEPENDÊNCIA DOS PODERES ESTATAIS: LEGISLATIVO, EXECUTIVO E JUDICIÁRIO. À ÉPOCA, AS PREOCUPAÇÕES DOS ILUMINISTAS DIZIAM
RESPEITO AO DIREITO, ÀS LEIS, GUERRAS, RELIGIÕES, FORMAS DE GOVERNO E LIBERDADE. A ECONOMIA NÃO FAZIA PARTE DESSAS COGITAÇÕES, A
POLÍTICA DOMINAVA O CENÁRIO. E A EMISSÃO DE MOEDA, CONSIDERADA PRERROGATIVA NATURAL DE GOVERNANTES, RELEGADA A PLANO SECUNDÁ-
RIO.
A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL AINDA VACILAVA PASSOS INFANTIS. O PRIMEIRO TRATADO SOBRE ECONOMIA SERIA “A RIQUEZA DAS NAÇÕES”, DE ADAM
SMITH, EDITADO EM 1776, UM QUARTO DE SÉCULO APÓS AS CONCEPÇÕES DE MONTESQUIEU QUE FALECERIA, SEM TÊ-LO LIDO, EM 1755. ESSA DEFA-
SAGEM TEMPORAL, O DESCONHECIMENTO DA ECONOMIA COMO FATOR EMERGENTE E A DESCONSIDERAÇÃO DA MOEDA, ENTÃO AINDA EMITIDA POR
PEQUENOS ESTADOS FEUDAIS, COMO ELEMENTO DE UNIDADE NACIONAL, SÃO, SEM DÚVIDA, AS RAZÕES DA INEXISTÊNCIA DE UM QUARTO
GRADUALMENTE, AS PRINCIPAIS NAÇÕES DO HEMISFÉRIO NORTE CONSTRUÍRAM ESSE NOVO PODER EM SUAS ESTRUTURAS NACIONAIS, AO LONGO DOS
SÉCULOS SEGUINTES. FOI A CRISTALIZAÇÃO DA LIBERDADE FORNECIDA AOS BANCOS CENTRAIS, MEDIANTE A OUTORGA DE MANDATOS FIXOS A SEUS
DIRIGENTES. ASSIM, TAIS CASAS SE TORNARAM INDEPENDENTES DOS DEMAIS PODERES, SOBRETUDO
A IMPORTÂNCIA DA AUTONOMIA DO EMISSOR DE MOEDA DERIVA DE FATOR QUASE SEMPRE, DESPERCEBIDO. A MOEDA É O ÚNICO TRAÇO DE UNIÃO
MATERIAL ENTRE OS HABITANTES DE UM PAÍS. DO OIAPOQUE AO CHUÍ, APESAR DE SUAS DIVERSIDADES, TODOS CARREGAM NO BOLSO A MESMA UNI-
DADE MONETÁRIA. E A ESTABILIDADE DESSE PADRÃO É FUNDAMENTAL PARA MANTER PROGRESSO, PAZ E COESÃO NACIONAIS. A MOEDA NÃO PODE
SER DESVALORIZADA AO SABOR DE EVENTUAIS OSCILAÇÕES POLÍTICAS NO COMANDO DO EXECUTIVO. O PODER MONETÁRIO, DIGA-SE O BANCO CEN-
TRAL INDEPENDENTE, É PARTE DAS INSTITUIÇÕES PÉTREAS DE UM ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO, TANTO QUANTO O LEGISLATIVO E O JUDICIÁRIO.
ESTA FOI A CONCEPÇÃO ORIGINAL DO BANCO CENTRAL DO BRASIL QUANDO CRIADO PELA LEI 4595, EM 1964. NINGUÉM SE LEMBRA, MAS O PRESI-
DENTE E DIRETORES TINHAM MANDATOS DE SETE ANOS, JUSTAMENTE PARA ULTRAPASSAR OS QUATRO DA TEMPORADA DO PRIMEIRO MANDATÁRIO.
NA “CAMPANHA PRESIDENCIAL” PARA A ELEIÇÃO INDIRETA DE COSTA E SILVA, EM 1967, O “CANDIDATO” MANTEVE “ESCRITÓRIO ELEITORAL” EM
COPACABANA, ONDE RECEBIA VISITANTES E ASSISTIA CONFERÊNCIAS, PARA MELHOR SE INSTRUIR SOBRE O PAÍS. NUMA DELAS, O ENTÃO PRESIDENTE
27
Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018
DO BANCO CENTRAL, DÊNIO NOGUEIRA, FEZ PALESTRA SOBRE A CASA QUE DIRIGIA. E RESSALTOU OS MANDATOS FIXOS E A AUTONOMIA DA ENTIDADE
COM RELAÇÃO AO GOVERNO. NUM REGIME FORTEMENTE AUTORITÁRIO, SAIU DE LÁ DEFENESTRADO E A INDEPENDÊNCIA DO BANCO CENTRAL TAMBÉM
A PARTIR DE ENTÃO, O BANCO CENTRAL FOI SUBMETIDO À TOTAL SUBORDINAÇÃO AO PODER EXECUTIVO, REPRESENTADO PELO MINISTRO DA FAZENDA
QUE INDICAVA SEUS PRESIDENTES. A EMISSÃO DE MOEDA PASSOU A SER CONTROLADA PELA ÁREA GASTADORA DO ESTADO, O GOVERNO FEDERAL.
O FIM DA INDEPENDÊNCIA FOI CAUSA DETERMINANTE DAS TRISTES QUADRAS INFLACIONÁRIAS DE 1970 E 1980, DENOMINADAS DÉCADAS PERDIDAS.
COMPREENDENDO A IMPORTÂNCIA DE AUTONOMIA DA AUTORIDADE MONETÁRIA, APÓS O PLANO REAL, DE 1994, O PRESIDENTE FERNANDO HENRIQUE
CARDOSO OUTORGOU VASTA INDEPENDÊNCIA OPERACIONAL AO BANCO CENTRAL. À EXCEÇÃO DA QUEDA DE GUSTAVO FRANCO, O ÓRGÃO PERMANE-
CEU, DURANTE SEUS MANDATOS, APARTADO DE INJUNÇÕES POLÍTICAS DO PODER EXECUTIVO. O PRESIDENTE LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA, COM SUA
NOTÁVEL CAPACIDADE INTUITIVA, MANTEVE AS LINHAS MESTRAS DITADAS PELO ANTECESSOR, PERMANECENDO O BANCO CENTRAL INFENSO À QUES-
TIÚNCULAS POLÍTICAS E DISTRIBUIÇÃO FISIOLÓGICA DE PODER. APESAR DE SEMPRE AMEAÇADO, LULA RESISTIU A PALPITES DE FACÇÕES DE SEU PAR-
TIDO, PRESSÕES E INGERÊNCIAS DE TODO TIPO. OS RESULTADOS DESSES QUINZE ANOS SÃO EXTREMAMENTE POSITIVOS E ANIMADORES. MAS A AUTO-
NOMIA DO BANCO CENTRAL É APENAS CONCEDIDA DE FATO PELO PRÍNCIPE, NÃO ALICERÇADA EM PRINCÍPIOS DE DIREITO, REGIME LEGAL ESPECÍFICO
OU INSCRITA NA
CONSTITUIÇÃO.
NOS TERMOS ATUAIS, NADA IMPEDE QUE A ASCENSÃO À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA DE UMA PERSONALIDADE AUTORITÁRIA JOGUE POR TERRA O
EDIFÍCIO JÁ CONSTRUÍDO. O BRASIL ESTÁ REPLETO DE
POLÍTICOS DE PROJEÇÃO NACIONAL QUE SE JULGAM ONISCIENTES CONHECEDORES DE ECONOMIA E SE SENTEM CAPAZES DE DIRIGI-LA CONFORME
DE DESTRUIR, EM SEGUNDOS, A AUTONOMIA DO BANCO CENTRAL, TANTO QUANTO O FEZ COSTA E SILVA, POR INFLUÊNCIA DE SEUS ACÓLITOS, NOS
IDOS DE 1967, EM PLENA DITADURA MILITAR.
É FUNDAMENTAL NÃO ESQUECER QUE O BRASIL VIVEU DOIS PERÍODOS DE GRANDE SUCESSO NO COMBATE À INFLAÇÃO. O PRIMEIRO ENTRE 1964 E
1967, QUANDO FOI VENCIDA A ESPIRAL DEIXADA PELO GOVERNO JOÃO GOULART. O SEGUNDO, A PARTIR DO PLANO REAL, DE 1994. NÃO POR ACASO
AS DUAS ETAPAS EM QUE O BANCO CENTRAL TEVE SUA AUTONOMIA PRESERVADA. SEJA DE DIREITO, NA FASE ANTERIOR AO DESMANDO DE COSTA E
SILVA, SEJA CONCEDIDA DE FATO, NOS GOVERNOS DE FHC E LULA.
NO BRASIL HÁ AGÊNCIAS FEDERAIS PARA REGULAR QUASE TODAS AS ATIVIDADES ECONÔMICAS. NA MAIORIA AS DIRETORIAS TÊM MANDATOS FIXOS E
ALTERNADOS, PARA LHES GARANTIR AUTONOMIA. NÃO FAZ QUALQUER SENTIDO, QUE A PRINCIPAL DELAS, JUSTAMENTE A FIADORA DA ESTABILIDADE
DA MOEDA, O BANCO CENTRAL, NÃO OSTENTE TAIS CARACTERÍSTICAS. NÃO HÁ INDEPENDÊNCIA POSSÍVEL SOB O FIO DA NAVALHA DE UMA DEMISSÃO
AD NUTUM.
DO PONTO DE VISTA DE CONSOLIDAÇÃO DA DEMOCRACIA É FUNDAMENTAL BLINDAR JURIDICAMENTE A AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA DO BANCO CEN-
TRAL. O PRESIDENTE LULA SE REVELARIA UM ESTADISTA, DIGNO DO TERMO, SE BANCASSE, COM A FORÇA DE SEU PRESTÍGIO, MUDANÇA CONSTITUCI-
ONAL QUE TRANSFORMASSE O BANCO CENTRAL NO QUARTO E IMUTÁVEL PODER DA REPÚBLICA. SERIA SEU MAIOR LEGADO AO BRASIL.”
ESTUDOS NUMÉRICOS DAS BOLSAS NYSE (NEW YORK STOCK EXCHANGE) E NASDAQ
A MÉDIA MÓVEL DE
40 SEMANAS APLI-
CADA NO GRÁFICO
SEMANAL SEGUE SI-
NALIZANDO MAIS JÁ,
NO GRÁFICO DIÁRIO,
EM FUNÇÃO DO
FORTE REPIQUE TER-
CIÁRIO, SE RECU-
PERA E VOLTA A SINA-
LIZAR ALTA PELA
FRENTE. SERÁ NE-
CESSÁRIO MAIS DES-
DOBRAMENTO PARA
QUE SE DEFINA A
CONSOLIDAÇÃO DE
UMA DAS DUAS DIRE-
ÇÕES.
A MÉDIA MÓVEL DE
40 SEMANAS E DE
200 DIAS APLICADAS
NOS GRÁFICOS SEMA-
NAL E DIÁRIO SEGUE
SINALIZANDO MAIS
QUEDA PELA FRENTE.
29
Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018
30
Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018
31
Fundação: 07/11/1998 Ano XIX - nº. 986 – 18 de novembro de 2018
Como a Bovespa ainda não criou índices para todos os setores (e para os que desenvolveram
adotou a mesma formula de capitalização ponderada), com o recurso da linha de avanços e declínios
construí vários índices setoriais que me permitem segmentar o mercado e identificar no dia a dia quais
deles estão avançando ou retraindo.
Outra estatística importante utilizada nas minhas considerações para uma avaliação técnica dos
fundamentos do mercado é a contagem diária, aqui apresentada numa base semanal, da evolução das
tendências primárias, secundárias e terciárias, nominal e indexada, de todas as ações negociadas dia-
riamente no mercado.
As estatísticas acima, reunidas com a evolução das médias móveis de 200 barras do índice
Bovespa e da linha de avanços e declínios do mercado, bem como, da maioria entre as principais ten-
dências de sete índices de composição distinta vão fazer parte uma ferramenta maior que denominei
de Índice da Força do Mercado (IFM). Se no final da apuração o saldo entre as força ascendentes e as
forças descendentes estiver positivo as estratégias operacionais devem privilegiar as compras ou se
estiver negativa privilegiar as vendas. Existem momentos excepcionais em que mesmo com o IFM
apontando para uma direção, papéis contracíclicos estão se movendo e podem ser sugeridas operações
contrárias às forças predominantes, mas não é comum!
Na sua montagem, dependendo da importância do dado a ser computado, tudo que for primário
contribui com 10 unidades de força, tudo que for secundário com 5 unidades de força e tudo que for
terciário com 1 unidade de força. Cada unidade de força é representada por uma seta.
Por terem muito mais ações do que os demais, os índices dos setores de Telecomunicações,
Energia e Construção em vez de serem computados com força 1 (como os demais) são computados
com força 3.
Se observar o IFM no início da revista, perceberá que na medida em que uma nova força é
adicionada na tabela seu valor é somado ao saldo anterior. No final, é extraído o saldo entre as forças
ascendentes e descendentes e transferidos para uma planilha Excel onde se obtém o gráfico do IFM.
Independente de estar muito próximo ou afastado da linha zero, o saldo é somente uma refe-
rência para se operar na compra ou na venda. Se estiver positivo em +1 o cenário para efeito operaci-
onal é o mesmo do que se estive em +70 ou -1 e -70. Mas, quanto mais próximo de zero, mas próxima
a chance de uma reversão no curto prazo!
Marcio Noronha
33