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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

CENTRO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS E TECNOLOGICAS


DISCIPLINA: SANEAMENTO
DOCENTE: THALES HENRIQUE SILVA COSTA

ALISSON RUAN SILVA DANTAS


MATEUS DE OLIVEIRA SOUZA
NAYARA MARA DE OLIVEIRA SALDANHA
PAULO REGIS CHAGAS CAVALCANTE
VICTOR JOSE GOMES DE OLIVEIRA

Memorial descritivo:
Processo de licenciamento ambiental para funcionamento de um posto de combustíveis
na cidade de Mossoró - RN

MOSSORÓ-RN
2017
1. INTRODUÇÃO
A questão ambiental vem ganhando cada vez mais importância na sociedade,
tornando-se uma das grandes preocupações do nosso tempo. A opinião pública está
voltando-se contra os problemas ligados à qualidade de vida. Essa consciência
ambiental crescente torna os consumidores cada vez mais seletivos em relação às
empresas com potencial poluidor. Isso se deve aos estudos que mostram o grau de
deterioração em que se encontra o nosso planeta. Um ponto importante relacionado
à poluição ambiental é que nossa população vem aumentando e juntamente com o
grau de poluição, que se eleva de uma forma absurda.
Dentro desse contexto os Postos Revendedores de combustíveis são
empreendimentos com grande potencial poluidor. Eles são comuns nas grandes e
médias cidades e seu número vem aumentando a cada dia.
Isso acontece em virtude da grande demanda por combustíveis existente na
atualidade. A frota de veículos cresce a cada dia ocasionando aumento na procura
por postos revendedores de combustíveis. Associado a essa procura está também
presente o senso crítico da população, que já passa a dar mais importância à
questão ambiental, optando por postos que demonstram uma maior preocupação
ambiental. Dessa ótica a adequação às normas passa a ter uma importância ainda
maior, tanto pela preservação do meio ambiente como pela concorrência a que
estão sujeitos os postos.
Essa alta demanda chama a atenção de empresários que veem nessa
atividade uma grande oportunidade de lucro já que mesmo sendo um grande
produtor, o Brasil tem um dos combustíveis mais caros atualmente. (RIBEIRO,
2011).
Mas a construção ou manutenção de postos revendedores requer uma série
de adequações às normas, que visam colocar o empreendimento dentro de uma
classificação aceitável de impacto ambiental.
Para instalar um posto revendedor de combustível, é necessário
licenciamento ambiental. As Resoluções nº 273, de 29/11/2000, e nº 319, de
4/12/2002, ambas do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), tratam do
licenciamento prévio para localização, construção, instalação, modificação,
ampliação e operação de postos revendedores. (Cartilha do Posto Revendedor de
Combustíveis, 2011, p. 11).
Sendo assim, este trabalho visa demonstrar como deve ser aplicada a
legislação para instalação ou manutenção de postos de combustíveis), as licenças
necessárias para funcionamento, o destino dos resíduos gerados pelo
estabelecimento, as possíveis falhas que podem ocorrer nas diversas atividades
realizadas e as medidas a serem tomadas em ocasionais situações danosas ao
meio ambiente. Como também mostrar as práticas positivas realizadas pelo
estabelecimento analisado.

2. LICENCIAMENTO AMBIENTAL
O licenciamento ambiental é o procedimento administrativo por meio do qual
se avalia a localização e se autoriza a implantação e a operação de
empreendimentos considerados efetiva ou potencialmente causadores de poluição
ou degradação ambiental (IDEMA, 2013).
De acordo com Santos, em 1981 é promulgada a lei federal nº 6.938 de
17/01/1981 – Política Nacional do Meio Ambiente, a mais importante lei ambiental do
país, a qual define o Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA e institui o
Cadastro de Defesa Ambiental e cria o Conselho Nacional do Meio Ambiente -
CONAMA.
A lei Federal nº 6.938 foi um marco no sentido de criar mecanismos legais de
proteção do meio ambiente no Brasil, sendo que podemos considerar a história da
proteção ambiental no país dividida em antes e depois da mesma. A lei foi e
continua sendo até hoje considerada moderna, tanto que foi recepcionada pela
constituição federal de 1988. (TORRES, 2004)
Os instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA),
estabelecidos pelo artigo 9º da lei 6.938 são:
I – O estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;
II – O zoneamento ambiental;
III – A avaliação dos impactos ambientais;
IV – O licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente
poluidoras.
O estabelecimento dos padrões de qualidade ambiental é feito pelo Conselho
Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Em 1997 é aprovada e divulgada pelo
CONAMA a Resolução nº 237/97, a mesma é responsável pela revisão dos
procedimentos e critérios utilizados no licenciamento ambiental, de forma a efetivar a
utilização do sistema de licenciamento como instrumento de gestão ambiental.
Apesar da maioria dos postos se localizarem em regiões urbanizadas e
consequentemente modificadas, é de grande importância o estudo dos impactos
causados pelo Posto Revendedor de Combustíveis (PRC) já que seu potencial
poluidor é geralmente muito maior do que a maioria dos empreendimentos que o
circundam.
Apesar dos problemas ambientais dos Postos Revendedores de
Combustíveis já estarem sendo tratados desde a década de 90, foi apenas em 2001
publicada pelo CONAMA, a Resolução nº 273, responsável pela definição de
critérios para o licenciamento de PRC. A partir daí os postos foram obrigados a
obterem o licenciamento ambiental.
O Licenciamento Ambiental se tornou obrigatório a partir da edição da Lei nº
6.938/81, para todas as atividades que possam interferir na qualidade do meio
ambiente, como instrumento que se propõe a conciliar o desenvolvimento
econômico com o uso sustentável dos recursos naturais. (NETA, 2009).
Através desse procedimento é possível acompanhar a localização, instalação,
ampliação e operação dos empreendimentos com potencial efetivamente poluidor.
Segundo a Consultoria Jurídica Ambiental (2011), o licenciamento ambiental pode
ser dividido em três níveis: o federal, o estadual e o municipal.

 Licenciamento ambiental a nível federal:


Apesar de já vigorar em alguns estados brasileiros desde a década de 70, o
licenciamento foi durante muito tempo previsto apenas por legislações estaduais,
apenas em 1981 ele atingiu o nível federal, com a edição da Lei nº 6.938 de 31 de
agosto, sendo regulamentado pelo Decreto nº 88.351 de 01 de junho de 1983
(revogado pelo Dec. 99.274/90), que se inspirou nas diretrizes do Sistema de
Licenciamento de Atividades Poluidoras – SLAP, em vigor no Estado do Rio de
Janeiro. (Torres, 2004).
Esta lei estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e
mecanismos de formulação e aplicação, constitui o Sistema Nacional do Meio
Ambiente (SISNAMA) e institui o Cadastro de Defesa Ambiental.
Art 2º - A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação,
melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar,
no País, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da
segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os
seguintes princípios:
I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio
ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e
protegido, tendo em vista o uso coletivo;
II - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;
III - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;
IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas;
V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;
VI - incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional
e a proteção dos recursos ambientais;
VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental;
VIII - recuperação de áreas degradadas;
IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação;
X - educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da
comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio
ambiente. (Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981)
Entende-se por Licenciamento Ambiental Federal o procedimento
administrativo através do qual o IBAMA licencia, a localização, instalação, ampliação
e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais,
consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras que possam causar degradação
ambiental. (Torres, 2004).
Compete ao IBAMA o licenciamento de empreendimentos e atividades que
causem: impactos nacionais (os que ultrapassam as fronteira do país) ou regionais
(ultrapassam os limites de um ou mais Estados-Membros).

 Licenciamento ambiental a nível estadual:


No estado do Rio Grande do Norte, o controle ambiental dos PRC’s é
exercido através do Conselho Estadual do Meio Ambiente (CONEMA). A Resolução
nº 04/2006 estabelece os parâmetros e critérios para a classificação, segundo o
porte e potencial poluidor/degradador dos empreendimentos e atividades efetiva ou
potencialmente poluidoras ou ainda que, de qualquer forma, possam causar
degradação ambiental, para fins estritos de enquadramento, visando à determinação
de preço para análise dos processos de licenciamento ambiental. (CATUNDA,
2008).
O Conselho Estadual do Meio Ambiente (CONEMA) por meio da lei
complementar nº 272, de 03 de março de 2004, regulamenta a Política Ambiental
Estadual. Essa lei dispõe sobre a Política e o Sistema Estadual do Meio Ambiente,
as infrações e sanções administrativas ambientais, as unidades estaduais de
conservação da natureza, institui medidas compensatórias ambientais e dá outras
providências. (CATUNDA, 2008).
A principal ferramenta de comando e controle usada pelo Instituto de
Defesa do Meio Ambiente – IDEMA, é o licenciamento ambiental, através da
expedição das seguintes licenças: Licença Prévia – LP, Licença de
Instalação – LI, Licença de Operação – LO e Licença de Regularização de
Operação – LRO. Como também o cadastro de atividades. (CATUNDA,
2008).
Compete ao órgão ambiental estadual ou do Distrito Federal o licenciamento
ambiental dos empreendimentos e atividades localizados ou desenvolvidos em mais
de um Município ou em unidades de conservação de domínio estadual.

 Licenciamento ambiental a nível municipal:


Compete ao órgão ambiental municipal, ouvidos os órgãos competentes da
União, dos Estados e do Distrito Federal, quando couber, o licenciamento ambiental
de empreendimentos e atividades de impacto ambiental local e daquelas que lhe
forem delegadas pelo Estado por instrumento legal ou convênio.
O licenciamento ambiental que será descrito nesse memorial enquadra-se
como sendo a nível municipal e, portanto, o órgão competente na cidade de
Mossoró, localizada no Rio Grande do Norte é o IDEMA (Instituto de
Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente).

3. TIPOS DE LICENÇAS AMBIENTAIS


Existem oito tipos de Licença Ambiental para postos revendedores de
combustíveis, as quais são expedidas pelo IDEMA (2013). São elas:

 Licença Prévia (LP): concedida na etapa preliminar do projeto, contém os


requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas suas fases de
localização, instalação e operação, observando-se a viabilidade ambiental do
empreendimento nas fases subsequentes do licenciamento (IDEMA, 2007);
 Licença de Instalação (LI): autoriza o início da implantação do
empreendimento, de acordo com as especificações constantes dos planos,
programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental
e demais condicionantes (IDEMA, 2007);
 Licença de Operação (LO): concedida após as verificações necessárias,
para facultar o início da atividade requerida e o funcionamento de seus
equipamentos de controle de poluição, de acordo com o previsto nas licenças
prévia e de instalação;
 Licença Simplificada (LS): concedida para a localização, instalação,
implantação e operação de empreendimentos e atividades que, na
oportunidade do licenciamento, possam ser enquadrados na categoria de
pequeno e médio potencial poluidor e degradador e de micro ou pequeno
porte. A critério do interessado, esta licença poderá ser expedida em duas
etapas, sendo a primeira para análise da localização do empreendimento
(Licença Simplificada Prévia – LSP) e a segunda para análise das respectivas
instalação, implantação e operação (Licença Simplificada de Instalação e
Operação – LSIO);
 Licença de Regularização de Operação (LRO): de caráter corretivo e
transitório, destinada a disciplinar, durante o processo de licenciamento
ambiental, o funcionamento de empreendimentos e atividades em operação e
ainda não licenciados, sem prejuízo da responsabilidade administrativa
cabível;
 Licença de Alteração (LA): para alteração, ampliação ou modificação do
empreendimento ou atividade regularmente existente;
 Autorização Especial (AE): concedida para atividades de caráter temporário
ou que não impliquem em instalações permanentes;
 Autorização para Teste de Operação (ATO): poderá ser concedidas
previamente à concessão da LO, quando necessária para avaliar a eficiência
das condições, restrições e medidas de controle ambiental imposta à
atividade ou ao empreendimento.
4. ETAPAS DESCRITAS PELO IDEMA PARA OBTENÇÃO DA LICENÇA
FIGURA 1: Etapas do licenciamento.

Fonte: IDEMA (2013).

4.1. Determinação do porte e potencial poluidor/degradador.


O primeiro passo é determinar em que atividade o posto de gasolina se
enquadra, visando à determinação do preço da análise dos processos de
licenciamento ambiental. No site do IDEMA é possível determinar esse fator através
da tabela de enquadramento. Para isto basta acessar o endereço a seguir:
http://www.idema.rn.gov.br/Index.asp e no menu principal localizado na parte
superior do site selecionar a opção LICENCIAMENTO, em seguida basta selecionar
dentro do menu licenciamento o item TABELA DE ENQUADRAMENTO. Em posse
da tabela, obtém-se que o empreendimento estudado neste memorial pertence à
atividade de classe VII – 1, mostrado logo a seguir.

Figura 02 – Classificação da atividade do empreendimento em estudo.

Fonte: IDEMA (2014).

Após a determinação do tipo de atividade, deve-se consultar o potencial


poluidor/degradador e o porte do empreendimento ainda no item tabela de
enquadramento. A figura 03 a seguir mostra o resultado do potencial
poluidor/degradador e os parâmetros que determinam o porte da atividade.

Figura 03 – Determinação do porte da atividade e potencial poluidor/degradador.

Fonte: IDEMA (2014).

Segundo a resolução do Conema n° 04/2006 disponível no site do IDEMA no


item tabela de enquadramento, o potencial poluidor/degradador do ar, água e solo
e/ou subsolo é considerado grande.
O primeiro (ar) é devido a possibilidade de emissões de material particulado,
com ou sem poluição sonora, ou queima de hidrocarbonetos, lenha, carvão vegetal
ou mineral, casca de coco, casca de castanha, bagaço de cana ou similares, ou
emissões evaporativas de BTEX (benzeno, tolueno, etilbenzeno e xilenos), PAHs
(hidrocarbonetos aromáticos policíclicos) ou TPHs (hidrocarbonetos totais de
petróleo) e possibilidade de geração de emissão eletromagnética ionizante.
O segundo (água) se dá por conta da possibilidade de geração de efluentes
industriais com óleos e graxas e/ou com as substâncias presentes na Tabela I do
Art. 16 da Resolução CONAMA nº 430/2011, ou, ainda, com a presença de
agrotóxicos ou efluentes de estabelecimentos de saúde, grande potencial de
eutrofização, ou grande interferência física no corpo d’água ou grande risco de
impacto na água, em caso de acidentes com vazamento de efluentes líquidos e/ou
resíduos sólidos para corpos d’água.

Figura 04 – Tabela I da Resolução Conama n° 430/2011.

Fonte: CONAMA (2011).


O terceiro (solo e/ou subsolo) é também tido como grande, pois há a
possibilidade de geração de resíduos perigosos, incluindo resíduos de serviços de
saúde, grande movimentação de terra e de retirada de vegetação, grande risco de
interferência no meio antrópico do entorno do empreendimento ou atividade e
grande salinização do solo ou grande processo erosivo.
Com base nos dados do porte e potencial poluidor, é possível consultar a
tabela de preços disponível no site do IDEMA no menu licenciamento item tabela de
preços.

Figura 05 – Tabela de valores para as licenças ambientais.

Fonte: IDEMA (2016).

Por fim, determina-se o valor do investimento para obtenção do licenciamento


ambiental para o município em de acordo com a figura acima.

A consulta para os passos a seguir é feita de forma semelhante ao descrito no


item 4.1 deste memorial, ao acessar o site do IDEMA, o requerente deve ir em menu
e clicar sobre o item licenciamento, por conseguinte deve escolher a opção
documentação exigida. Feito isto, procura-se na página o item: postos e sistemas
retalhistas de combustíveis. Ao clicar sobre este item, abrirá outra página contendo
alguns arquivos com informações para obtenção do licenciamento ambiental. A
figura 06 a seguir mostra o aspecto visual da página em questão.

Vale ressaltar que todos os dados a seguir foram extraídos do site do IDEMA.
Figura 06 – Acervo de documentos para o licenciamento ambiental de postos e
sistemas retalhistas de combustíveis.

Fonte: IDEMA (2017).

4.2. DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA O LICENCIAMENTO


Segundo o IDEMA para obter o licenciamento ambiental é necessária à
apresentação dos documentos não técnicos e técnicos assim como o requerimento
em cada tipo de licença solicitada.

4.2.1 Documentos não técnicos

Dentre os documentos não técnicos estão os documentos de pessoas físicas


ou jurídicas e outros documentos que comprovem a legalidade do uso de área
(somente para a licença prévia).
4.2.1.1 Documentos de pessoas físicas ou jurídicas

Devem ser apresentados os seguintes documentos na forma original. Para a


apresentação na forma de fotocópia deve-se apresentar juntamente com estes os
documentos originais, para simples conferência. Estes documentos não
necessitarão de uma segunda apresentação no seguinte caso: quando o
empreendedor já tiver feito a apresentação destes em outras ocasiões,
independentemente do empreendimento ou serviço requerido, devendo preencher o
formulário “Justificativa da Não Apresentação de Documentos”, indicando o número
do processo que contém tais documentos.

1. Cópia dos documentos de identificação do requerente:

 Pessoa Física: CPF e Carteira de Identidade. Se estrangeiro, apresentar Carteira


de Identidade de Estrangeiro, emitida pela Polícia Federal;

 Pessoa Jurídica: CNPJ e Ato Constitutivo da Firma Empresário (antiga firma


individual) ou da Sociedade, registrado na Junta Comercial (Declaração de Firma
Empresário, Contrato Social Consolidado ou Estatuto).

2. Cópia dos documentos de identificação (CPF e Carteira de Identidade) do


representante legal indicado no requerimento.

3. Quando for o caso de representação do Empreendedor por procurador, este


deverá apresentar procuração, por instrumento público ou particular com firma
reconhecida, e cópia dos seus documentos de identificação (CPF e Carteira de
Identidade).

4. Cópias dos CPFs e dos Registros nos Conselhos de Classe dos profissionais
responsáveis pela elaboração dos projetos e estudos ambientais do
empreendimento. No caso do CREA, este último documento poderá ser substituído
pelas respectivas Anotações de Responsabilidade Técnica (ARTs), devidamente
registradas no Conselho.

5. Comprovante de endereço do local indicado no requerimento para recebimento de


correspondências.
4.2.1.2 Outros documentos (somente para a licença prévia)

Apresentar os documentos que comprova a legalidade do uso da área para a


instalação do empreendimento (Escritura Pública, Comprovação de Posse, Contrato
de Compra e Venda, etc.), eles deverão ser registrados no cartório de imóveis ou
estar devidamente regularizados junto aos órgãos competentes. Nos casos de
documentos não definitivos de propriedade, para os quais não cabe esse registro,
como, por exemplo, a Autorização do Proprietário, deverá ser apresentada,
conjuntamente, o documento que atesta o domínio do imóvel pelo emissor da
autorização (ex: Escritura Pública, Comprovação de Posse, dentre outros),
devidamente registrado no cartório de imóveis competente.

4.2.2 Documentos técnicos

Em relação aos documentos técnicos, estes são divididos em:

 RelDoc – Relação de Documentos Básicos para o Licenciamento


Ambiental (por tipo de licença);
 CA – Cadastro de Atividades;
 IT – Instruções Técnicas para a Apresentação de Projetos (por tipo de
licença);
 TR – Termo de Referência (para elaboração determinado estudo
ambiental).

4.2.3 Requerimento

O modelo do requerimento do IDEMA é mostrado logo a seguir, este deve ser


preenchido e entregue para cada tipo de licenciamento ambiental solicitado.

Processo no ___________________
REQUERIMENTO
_____/_____/_____ ____________

Data da Autuação Assinatura


ATENÇÃO REQUERENTE
Os documentos apresentados em forma de fotocópia deverão estar autenticados ou ser acompanhados do documento
original, para simples conferência.

USO EXCLUSIVO DO IDEMA


Porte do Empreendimento: Conferência – Central de Atendimento

( ) Micro ( ) Pequeno ( ) Médio ( ) Grande Atesto que a documentação apresentada pelo


requerente está completa:
( ) Excepcional I ( ) Excepcional II

Potencial Poluidor do Empreendimento: ( )P ( )M ( )G

Licenciamento em conjunto com Atividade Florestal? ( ) Sim ( ) Não


Carimbo e Assinatura
Preço do Licenciamento (total): R$
________________________________

PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO PELO INTERESSADO


1. Identificação do Requerente (Empreendedor):
Nome (pessoa física ou jurídica): ________________________________________________________________________
Nome Fantasia (quando houver): __________________________________________________________________________
CNPJ/CPF: ____________________________________ Inscrição Estadual:_______________________________________
Endereço: ____________________________________________________________________________________________
Bairro: __________________________. Município: _____________________________. UF: ______. CEP:_______________
Telefone: ( ) ___________________________. Fax: ( ) ______________________. Celular: ( )__________________
E-mail: _______________________________________________________________________________________________

2. Identificação do Empreendimento:
Nome: _______________________________________________________________________________________________
Nome Fantasia (quando houver): __________________________________________________________________________
CNPJ (quando houver): ______________________________.Tipo de Atividade:____________________________________
Endereço do Empreendimento: ___________________________________________________________________________
Bairro: ________________________________. Município: _______________________________.CEP: _________________
Telefone: ( ) ____________________. Fax: ( ) __________________. E-mail: __________________________________
Coordenadas Geográficas (ou UTM): _______________________________________________________________________

3. Requerimento para:
( ) Licença Prévia – LP ( ) Autorização Especial – AE
( ) Licença de Instalação – LI ( ) Autorização para Teste de Operação – ATO
( ) Licença de Operação – LO ( ) Mudança de Titularidade – TITU
( ) Licença Simplificada – LS ( ) Análise de EIA/RIMA
( ) Licença Simplificada Prévia – LSP ( ) Autorização para Uso Alternativo do Solo
( ) Licença Simplificada de Instalação e Operação – ( ) Autorização para Uso do Fogo Controlado
LSIO
( ) Licença de Alteração – LA ( ) Autorização para Exploração Florestal (Manejo)
( ) Licença de Instalação e Operação – LIO ( ) Cadastramento de Consumidores Florestais (P. Física)
( ) Licença de Regularização de Operação – LRO ( ) Cadastramento de Consumidores Florestais (P. Jurídica)
( ) Licença Prévia para Perfuração – LPPer ( ) Vistoria Florestal
( ) Licença Prévia de Produção para Pesquisa – LPPro ( ) Supressão Vegetal
( ) Renovação de Licença de Operação – RLO ( ) Prorrogação de Licença (especificar): __________________
( ) Renovação de Licença Simplificada – RLS ( ) Outros (especificar): ________________________________
4. O Empreendimento possui Licença Anterior ou Processo tramitando no Idema? ( ) ( ) Sim. Especificar:
Não

Nº do Processo: Licença Ambiental do Tipo: _________ Validade: ____/____/______


____________________________

5. O Empreendimento possui Licença Ambiental emitida pelo Município? ( ) Não ( ) Sim. Qual?______________
6. A Empresa possui pendência ambiental junto ao Idema? ( ) Não ( ) Sim. Especificar:

Notificação no _____________________________________ Auto de Infração no _________________________________


Solicitação de Providências no ________________________ Outros (tipo, nº) ___________________________________

7. Contato do Consultor para assuntos relacionados com o Requerimento:


Nome: _____________________________________________________ E-mail: ____________________________________

Telefone: ( ) ______________________. Fax: ( ) _____________________. Celular: ( ) ________________________

8. Informações Básicas para Enquadramento (preencher apenas os campos pertinentes ao empreendimento ou


atividade objeto deste licenciamento ou autorização, de acordo com o serviço requerido):

Indústria: Área Construída (m2): _____________. Investimento Total R$:___________________. No empregados: _________.

Empreendimentos Diversos / Loteamentos / Projetos Urbanísticos: Área Total (ha): _______________. Estações de
Radiocomunicação: Potência Total Efetivamente Irradiada (W) _______________. Linhas de Transmissão de Energia
Elétrica: Extensão (km):______________. Geração de Energia: Potência (MW): ___________. Subestações de Energia
Elétrica: Potência (MVA): ___________. Aquicultura/Salinas/Assentamentos Ref. Agrária: Área (ha):______________.
Agricultura (Irrigada ou não irrigada): _______________. Área (ha): _____________. Bovino/Caprino/Ovinocultura
(Intensiva ou Extensiva): ________________. Quant. Animais: _______________. Área (ha): _______________. Aterros de
Resíduos Industriais: Capacidade Armazenamento (t): ______________. Hospitais: no de leitos: ______________.
Hotéis/Pousadas/Flats/Conjuntos/Condomínios Habitacionais: nº de UH: ___________. Resorts e Complexos Turísticos:
Área (ha): _____________. nº. de UH: ____________. Barragens e Açudes: Capacidade (m3): _____________.
Estradas/Ferrovias/Acessos: Extensão (km): ________________. Sistemas de Abastecimento d’Água/Esgoto
Sanitário/Drenagem: Vazão (L/s ou m3/s): _____________________. Sistemas de Tratamento de Efluentes Líquidos:
Vazão (m3/dia): ________________. Extração Mineral/Pesquisa: Área(ha):________________. Volume extraído
3
(m /mês):_____________. Cemitérios: Área (ha): ______________. Postos Abastecimento ou Revenda Comb. Líquidos e
Sistemas Retalhistas de Combustíveis: Capacidade Armazenamento (m3): _________________. Postos Abastecimento ou
Revenda Comb. Líquidos e GNV: Capacidade Armazenamento: Líquido (m3): ____________. GNV (L):______________.
Outros (especificar): __________________________________________________________________________________.

9. Descrição Sucinta do Empreendimento ou Atividade Objeto deste Licenciamento ou Autorização:

10. Endereço para Correspondência:


( ) Do requerente (campo 1) ( ) Do empreendimento (campo 2) ( ) Outro. Especificar

Destinatário: ___________________________________________________________________________________________
Endereço: _____________________________________________________________________________________________
Bairro: _________________________. Município: _______________________________. UF: _______CEP: ______________
Telefone: ( ) ______________________. Fax: ( ) _____________________. Celular: ( ) ________________________
Cargo: ___________________________________________ E-mail: ______________________________________________

11. Declaração:
Declaro que são verdadeiras as informações constantes deste requerimento e de seus anexos e comprometo-me a apresentar,
dentro dos prazos estabelecidos, a documentação e as informações complementares que vierem a ser exigidas pelo Idema, sob
pena de arquivamento do processo e perda de qualquer direito sobre os pagamentos efetuados, sujeitando-me, ainda, às
medidas legais cabíveis. Declaro, ainda, que qualquer ação junto ao processo formado somente poderá ser realizada por mim
ou por meu representante legal.

Natal, ______ de _________________ de __________.

Assinatura: __________________________________________________________

(Requerente ou Representante Legal)


Nome do Representante Legal (quando houver): __________________________________________________________

CPF: __________________________________________ Função / Cargo: _______________________________________

Carimbo da Empresa:

USO EXCLUSIVO DO IDEMA


Conferência: Atendimento Realizado por:

 Dados do Requerimento Conferidos em: _____/_____/_____


________________________________
 Quantidade de Documentos Entregues pelo Empreendedor:
__________
Assinatura do Atendente

Este REQUERIMENTO não tem caráter autorizatório

4.3. LICENÇA PRÉVIA (LP)


Para esse tipo de licença devem-se apresentar os documentos não técnicos
explicados no item 4.2 deste memorial e os documentos técnicos expostos a seguir.

4.3.1 RelDoc - Relação de Documentos Básicos para o Licenciamento Ambiental

Figura 07 – Relação de documentos para a licença prévia

Fonte: IDEMA (2014).


Figura 08 – Observações para a Relação de documentos para a licença prévia

Fonte: IDEMA (2014).

4.3.2 IT - Instruções Técnicas para a Apresentação de Projetos


Dentre os documentos requeridos estão: o memorial descritivo da área do
projeto e descrição sucinta do empreendimento, a planta de localização, a planta
planialtimétrica (apenas quando solicitado pelo IDEMA), o cronograma de
elaboração de planos, programas e projetos relativos ao empreendimento e o estudo
ambiental.

4.3.2.1 Memorial descritivo da área do projeto e descrição sucinta do


empreendimento

O Memorial Descritivo deve conter informações relativas à localização e à


área na qual se pretende implantar o empreendimento, detalhando, os seguintes
itens:

a) Os limites do imóvel ou das instalações, apresentando pontos de referência e


caracterizando a vizinhança do empreendimento, de modo a permitir um perfeito
reconhecimento do mesmo;

b) Classificação da área do entorno do estabelecimento que utilize o Sistema de


Armazenamento Subterrâneo de Combustível (SASC) ou Sistema de
Armazenamento Aéreo de Combustível (SAAC) e enquadramento desses sistemas
conforme as NBRs 13786/2001, 07505/2000 e 07821/1983 da ABNT (Posto de
Serviço – Seleção de Equipamentos e Sistemas para Instalações Subterrâneas de
Combustíveis; Armazenagem de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis; Tanques
Soldados para Armazenagem de Petróleo e Derivados) ou outras normas que
venham a substituí-las;

c) Descrição da cobertura vegetal, topografia, tipo de solo e corpos d’água


existentes, preferivelmente acompanhada de fotografias;

d) Localização em relação aos cursos d’água próximos;

e) Ventos predominantes e pluviometria da região;

f) Existência de áreas protegidas no entorno (mata atlântica, mata ciliar, manguezal,


etc.);

g) Infraestrutura existente no entorno do empreendimento;

h) Uso atual do solo (uso predominante na área e outros usos já implantados).

A descrição sucinta do funcionamento do empreendimento, acompanhada


dos objetivos e da justificativa do projeto, deve descrever o funcionamento do
empreendimento e apresentar os objetivos ambientais e sociais do projeto, seu
período de alcance, bem como a área e a população atingidas em todas as fases.

4.3.2.2 Planta de localização

a) Quanto às exigências cartográficas:

Deve ser apresentada a planta de localização da área a ser explorada, com


poligonal definidora dos limites do empreendimento georreferenciada e coordenadas
dos vértices no sistema de projeção UTM ou Geográfica. Em ambos os casos,
utilizar “datum” horizontal SAD-69. Os vértices da poligonal devem ser determinados
com precisão mínima de 10 metros.

Para empreendimentos que venham a ocupar uma área de até 3 hectares,


será exigida, no mínimo, a locação de um ponto central do empreendimento,
obedecendo-se às especificações e orientações mencionadas anteriormente.

As informações deverão ser entregues em meio impresso e em meio digital.


Os arquivos em meio digital deverão ser apresentados, preferencialmente, no
formato shapefile (SHP). Aceitam-se, também, os formatos DXF, DWG ou DGN,
desde que obedecidas às seguintes exigências:
• Elaborar os desenhos como “polyline”, sem processo algum de suavização
(“spline”);

• Fechar os polígonos correspondentes às áreas definidas.

Excepcionalmente nos casos de empreendimentos locados com até cinco


vértices, independentemente da área a ser ocupada, as coordenadas dos pontos
poderão ser informadas apenas em meio impresso.

b) Quanto às indicações a serem feitas na planta (pontos de referência):

Especificar alguns pontos de referência próximos ao empreendimento a ser


licenciado, facilitando o acesso e a identificação da área em análise, e indicar a
situação do terreno em relação ao corpo d’água mais próximo.

4.3.2.3 Planta Planialtimétrica

A planta planialtimétrica deverá conter:

a) Escala adequada à área analisada;

b) Curvas de nível adequadas ao relevo / natureza do terreno;

c) Delimitação do terreno, demarcando as vias de entorno;

d) Referências topográficas e geográficas: edificações, cercas, estradas, caminhos e


no mínimo dois pontos de referência com as respectivas cotas, de fácil identificação
no campo, para verificação do levantamento topográfico;

e) Delimitação das áreas onde ocorre vegetação de maior porte se houver;

f) Detalhamento dos acidentes topográficos e geográficos levantados em campo.

4.3.2.4 Cronograma de elaboração de planos, programas e projetos relativos ao


empreendimento.

Deve se apresentar o cronograma dos planos, programas e projetos,


permitindo a identificação da fase atual e a do início e término de elaboração dos
planos, programas e projetos relativos ao empreendimento. O documento deverá
contar com a assinatura do empreendedor ou responsável técnico.

4.3.2.5 Estudo Ambiental

Poderá ser solicitado algum tipo de estudo ambiental: dependendo do tipo, do


porte, da localização e do potencial de impacto ambiental do empreendimento. Em
complementação aos documentos apresentados, que deverá ser desenvolvido de
acordo com Termo de Referência específico, fornecido após a vistoria da área.

4.4. LICENÇA DE INSTALAÇÃO (LI)

Para esse tipo de licença deve-se também apresentar os documentos não


técnicos explicados no item 4.2 deste memorial e os documentos técnicos
explicados logo a seguir.

4.4.1 RelDoc - Relação de Documentos Básicos para o Licenciamento Ambiental

Figura 09 – Relação de documentos para a licença de instalação


Fonte: IDEMA (2014).

Figura 10 – Observações para a Relação de documentos para a licença de


instalação

Fonte: IDEMA (2014).

4.4.2 CA - Cadastro de Atividades


Modelo disponível do Cadastro de Atividades no site do IDEMA:

CADASTRO DE ATIVIDADES – POSTOS (REVENDEDORES E DE ABASTECIMENTO) E SISTEMAS


RETALHISTAS DE COMBUSTÍVEIS

1 - IDENTIFICAÇÃO

NOME DO EMPREENDEDOR

DOCUMENTO IDENTIDADE ÓRGÃO EXPEDIDOR UF CPF

ENDEREÇO DO EMPREENDEDOR NÚMERO

BAIRRO CEP MUNICÍPIO UF


TELEFONE PARA CONTATO FAX E-MAIL

NOME / RAZÃO SOCIAL (EMPREENDIMENTO) NOME FANTASIA

ENDEREÇO DO EMPREENDIMENTO NÚMERO

BAIRRO CEP MUNICÍPIO UF

CNPJ INSCRIÇÃO ESTADUAL INSCRIÇÃO MUNICIPAL

ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA NÚMERO

BAIRRO CEP MUNICÍPIO UF

CONTATO (NOME) CARGO

TELEFONE PARA CONATO FAX E-MAIL

REGISTRO NA ANP Nº REGISTRO ANTERIOR NA ANP

COORDENADA GEOGRÁFICA (LAT / LONG)

2- DADOS ADMINISTRATIVOS

Quantidade de Empregados:

Na administração: _______________________

Na atividade-fim: _______________________

3- DADOS DA(S) DISTRIBUIDORA(S)/FORNECEDORA(S)

RAZÃO SOCIAL NOME PARA CONTATO

ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA NÚMERO


BAIRRO CEP MUNICÍPIO UF

TELEFONE E-MAIL

RAZÃO SOCIAL NOME PARA CONTATO

ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA NÚMERO

BAIRRO CEP MUNICÍPIO UF

TELEFONE E-MAIL

4- PROPRIETÁRIO DOS EQUIPAMENTOS E SISTEMAS

RAZÃO SOCIAL NOME PARA CONTATO

ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA NÚMERO

BAIRRO CEP MUNICÍPIO UF

TELEFONE E-MAIL

CNPJ OU CPF OBSERVAÇÃO IMPORTANTE

Observação: caso haja proprietários diferentes para os equipamentos e sistemas, informar aqui conforme o
exemplo “os tanques nº 3 e 4 pertencem à distribuidora XY, os tanques 1, 2 e 3 pertencem ao posto”.

5- RELAÇÃO / SITUAÇÃO DOS TANQUES

Tanque Combustível Volume Tipo de Ano de Teste de Foi Verificado Em


nº (1) do Tanque Instalação Estanqueidade Vazamento no Operação
Tanque (2) do Tanque (3) Tanque (4)
(litros) S N
01

02

03

04

(1) Tipo de combustível: é um código, ver tabela em anexo. Caso o tanque tenha compartimentos, adapte a
simbologia, por exemplo gasolina, álcool e gasolina, use o símbolo GAG.
(2) Tipo de tanque: é um código, ver tabela em anexo.
(3) e (4) Caso tenha sido realizado teste de estanqueidade, ou se houve vazamentos, informar a época no
formato “mês/ano”, por exemplo 08/1997.

6- RELAÇÃO / SITUAÇÃO DAS LINHAS / BOMBAS

____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________

7- VOLUME DE COMBUSTÍVEL MOVIMENTADO POR MÊS (média dos últimos seis meses)

Tipo de Combustível Volume Movimentado / Mês

Gasolina (L)

Álcool (L)

Diesel (L)

Querosene (L)

GNV (m3)

Outros (especificar): ______________________________________

8- QUESTIONAMENTOS

Sempre que necessário preencha em folha anexa, não esquecendo de assiná-la ao final.
a) Já foram substituídos tanques? Se a resposta for sim, informar: motivo, quantidade e data.

b) Existem poços de monitoramento das águas subterrâneas? Caso positivo, informar a data da última coleta e
o resultado da análise.

c) Existe dispositivo de recuperação dos gases do(s) tanque(s)? Se afirmativo, descrever qual.

d) Quais os métodos de detecção de vazamentos em tanques adotados pelo posto?

e) Existe proteção catódica para o sistema de armazenamento de combustível?

f) Caso exista proteção catódica, qual a freqüência e a última data de manutenção do sistema anticorrosão?

9- ÁREA DO EMPREENDIMENTO

Área total do terreno: _____________ m2 Área Construída: _____________ m2

Observação: incluir todas as áreas de administração e serviços vinculados ao proprietário ou locador do


empreendimento comércio varejista de combustíveis.

10- ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Assinale todas as atividades que forem de responsabilidade do proprietário ou locador do comércio varejista de
combustíveis:

10.1- Lavagem de Veículos ( ) Sim ( ) Não


Caso afirmativo, informar a média de lavagem de veículos/dia ________________
10.2- Troca de Óleo ( ) Sim ( ) Não
Caso afirmativo, informar:

a) Possui caixa separadora de água/óleo? ( ) Sim ( ) Não


b) Destino final do óleo coletado: ______________________________________

10.3- Borracharia ( ) Sim ( ) Não


Caso afirmativo, informar o destino final dos pneus usados:
___________________
___________________________________________________________________

10.4. Existem instalações para o abastecimento de gás natural veicular (GNV)? ( ) Sim ( ) Não
Caso afirmativo, descrever os equipamentos/sistemas em folha anexa.
10.5- Há venda ou estoque de botijões de gás liquefeito de petróleo (GLP)? ( ) Sim ( ) Não
Caso afirmativo, informar a capacidade máxima de botijões estocados:
___________
10.6- Outros (lanchonete, loja de conveniência, restaurante, bar, etc.) ( ) Sim ( ) Não
Especificar: ________________________________________________________
11- LOCALIZAÇÃO DA ATIVIDADE CONFORME A LEGISLAÇÃO MUNICIPAL

11.1- Zona Urbana ( ) Sim ( ) Não


Caso afirmativo, Residencial ( ) Comercial ( )
11.2- Zona Rural ( ) Sim ( ) Não
11.3- Zona Fluvial / Lacustre ( ) Sim ( ) Não
11.4- Zona Marítima ( ) Sim ( ) Não
11.5- Outra ( ) Sim ( ) Não
Especificar: ________________________________________________________

12- ASSINALE CONFORME O AMBIENTE EM TORNO DO EMPREENDIMENTO EM UM RAIO DE 100m

1) Rua com galeria de drenagem de águas


( ) Sim ( ) Não

2) Rua com galeria de esgotos ou de serviços


( ) Sim ( ) Não

3) Esgotamento sanitário em fossas em áreas urbanas


( ) Sim ( ) Não

4) Edifício multifamiliar sem garagem subterrânea até quatro andares


( ) Sim ( ) Não

5) Edifício multifamiliar com garagem subterrânea com mais de quatro andares


( ) Sim ( ) Não
6) Favela em cota igual ou inferior
( ) Sim ( ) Não

7) Edifícios de escritórios comerciais com mais de quatro andares


( ) Sim ( ) Não

8) Garagem ou túnel construídos no subsolo


( ) Sim ( ) Não

9) Poço de água artesiano ou não, para consumo doméstico


( ) Sim ( ) Não

10) Casa de espetáculos ou templos religiosos


( ) Sim ( ) Não

11) Hospital
( ) Sim ( ) Não

12) Metrô
( ) Sim ( ) Não

13) Transporte ferroviário de superfície


( ) Sim ( ) Não

14) Atividades industriais de risco conforme NB-16


( ) Sim ( ) Não

15) Água do subsolo utilizada para consumo público da cidade


( ) Sim ( ) Não

16) Corpos naturais superficiais de água destinados:

a) Abastecimento doméstico
( ) Sim ( ) Não
b) Proteção das comunidades aquáticas
( ) Sim ( ) Não
c) Recreação de contato primário
( ) Sim ( ) Não
d) Irrigação
( ) Sim ( ) Não
e) Criação natural e (ou) intensiva de espécies destinadas à alimentação humana
( ) Sim ( ) Não
f) Drenagem
( ) Sim ( ) Não

13- FONTES DE ÁGUA UTILIZADAS PARA ABASTECIMENTO

( ) Rede pública

( ) Poço Tubular Informar, se possível, a profundidade: ________________________ m

( ) Nascente(s)

( ) Lago/Lagoa(s) Nome(s): _________________________________________________

( ) Arroio(s) Nome(s): _________________________________________________

( ) Rio(s) Nome(s): _________________________________________________

14- LANÇAMENTO DE EFLUENTES DOMÉSTICOS / SANITÁRIOS

14.1- Sistema de Tratamento: ____________________________________________________________________

14.2- Corpo Receptor (local de lançamento): ________________________________________________________

15- RESÍDUOS SÓLIDOS

Indicar o destino dos seguintes resíduos sólidos (não deixe campo em branco, informe "atividade inexistente"
quando for o caso).

Tipo de Resíduo Destino Final (agente / local)

Tipo de resíduo

Embalagens de óleo lubrificante

Filtros de óleo
Outras embalagens (xampu, limpa-vidros,
removedores, etc.)

Resíduos de borracharia

Areia e lodo do fundo do(s) separador(es), água/óleo e


caixas de areia

Outros resíduos (administração, restaurante, etc.)

16- EQUIPAMENTOS E SISTEMAS DE CONTROLE

1) Controle de Estoques ( ) Manual ( ) Automático

2) Monitoramento intersetorial automático


( ) Sim ( ) Não

3) Poços de monitoramento de águas subterrâneas


( ) Sim ( ) Não

4) Poços de monitoramento de vapor


( ) Sim ( ) Não

5) Válvula de retenção junto a bombas


( ) Sim ( ) Não

6) Proteção contra derramamento


( ) Sim ( ) Não

7) Câmara de acesso à boca de visita do tanque


( ) Sim ( ) Não

8) Contenção de vazamento sob a unidade abastecedora


( ) Sim ( ) Não

9) Canaleta de contenção da cobertura


( ) Sim ( ) Não

10) Caixa separadora de água e óleo


( ) Sim ( ) Não

11) Proteção contra transbordamento


( ) Sim ( ) Não

12) Descarga selada


( ) Sim ( ) Não

13) Câmara de contenção de descarga


( ) Sim ( ) Não

14) Válvula de proteção contra transbordamento


( ) Sim ( ) Não

15) Válvula de retenção de esfera flutuante


( ) Sim ( ) Não

16) Alarme de transbordamento


( ) Sim ( ) Não

17) Outros (descrever): ______________________________________


( ) Sim ( ) Não
17- PISOS

Pisos Tipos de Piso

Área de abastecimento

Área de troca de óleo

Área de descarga

Área de lavagem

Outros (especificar):

18- DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE PELAS INFORMAÇÕES

Nome: ______________________________________________________________________________________

Profissão: _____________________________________ Cargo: ________________________________________

Fone: __________________________ Fax: _______________________ E-mail: __________________________

Horário de Permanência na Empresa: ______________________________________________________________

Declaro, sob as penas da Lei, a veracidade das informações prestadas no presente Cadastro de Atividades.

Local _____________________________________ Data ____ / ____ / _______.

______________________________________________________

Assinatura

Carimbo da empresa:
ANEXO I - TABELA - TIPO DE TANQUE

CÓDIGO TIPO DE TANQUE VOLUME


1 Tanque desconhecido

2 Tanque de aço carbono – ABNT - NB 190 10.000


3 Idem 15.000
4 Idem 20.000
5 Tanque subterrâneo de resina termofixa reforçada com fibra de vidro – parede 15.000
simples – ABNT NBR 13212
6 Idem: tanque não compartimentado 30.000
7 Idem: tanque compartimentado (15.000 + 15000 l) 30.000
8 Tanque subterrâneo de resina termofixa reforçada com fibra de vidro – parede 15.000
dupla – ABNT NBR 13212
9 Idem: tanque não compartimentado 30.000
10 Idem: tanque compartimentado (15.000 + 15000 l) 30.000
11 Tanque atmosférico subterrâneo em aço carbono - ABNT NBR 13312 – parede 15.000
simples com revestimento
12 Idem 30.000
13 Idem: tanque compartimentado (15.000 + 15000 l) 30.000
14 Tanque atmosférico subterrâneo de aço carbono de parede dupla metálica – ABNT 15.000
NBR 13785
15 Idem 30.000
16 Idem: tanque compartimentado (15.000 + 15000 l) 30.000
17 Tanque atmosférico subterrâneo de aço carbono de parede dupla não metálica – 15.000
ABNT NBR 13785 (tanque jaquetado)
18 Idem 30.000
19 Idem: tanque compartimentado (15.000 + 15000 l) 30.000
20 Aéreo

21 OUTROS – especificar no formulário – em caso de equipamentos de


armazenamento não constantes na lista acima, apresentar cópia da certificação
por órgão certificador oficial (mesmo que seja estrangeiro)

ANEXO II

Bomba Ligada Material Data de Tem Válvula de Data do Obser-


no ao da linha instalação filtro? retenção teste vação
tanque da linha Fundo do Pé da de estan-
no tanque bomba queidade
4.4.3 IT - Instruções Técnicas para a Apresentação de Projetos
Dentre os documentos requeridos estão: o projeto do empreendimento e
layout das instalações acompanhados do Memorial descritivo de funcionamento,
plantas, cortes e detalhes, o projeto do sistema de abastecimento d’água, o projeto
do sistema de esgotamento sanitário, a planta da rede coletora de águas pluviais, a
planta de localização da rede de piezômetros, outros projetos, o estudo da análise
de riscos, o cadastro de atividades, o cronograma físico de implantação do
empreendimento e o estudo ambiental.

4.4.3.1 Projeto do empreendimento e layout das instalações acompanhados do


Memorial descritivo de funcionamento, plantas, cortes e detalhes.

Projeto do empreendimento acompanhado do memorial descritivo de


funcionamento, plantas, cortes e detalhes, de modo a permitir uma fácil
compreensão do desenvolvimento da atividade e dos seus possíveis efeitos no
entorno. Utilizar escalas adequadas à área em análise.

• O Projeto deverá conter, no mínimo:

- Planta baixa apresentando, dentre outros aspectos: a localização dos tanques; das
tubulações; das unidades de abastecimento; do sistema de filtragem de diesel; dos
compressores, do dispenser, do painel elétrico de comando do compressor e da
subestação elétrica para sistema de gás natural veicular (GNV); dos compressores
de ar; do boxe de lavagem; do boxe de troca de óleo e lubrificação; da área de
armazenagem de combustíveis e tanque de armazenamento de óleo usado; dos
depósitos; dos escritórios e sanitários, entre outros;

- Planta do sistema de drenagem para as águas contaminadas das áreas de


descarga, abastecimento, lavagem e lubrificação, contendo a sua localização,
inclinação e sentido de escoamento direcionado para a caixa separadora de água e
óleo;

- Detalhamento da estrutura metálica da cobertura;

- Detalhamento do sistema de comercialização de Gás Natural Veicular (GNV), de


acordo com as exigências técnicas correspondentes às especificações da NBR
12236/1994 da ABNT (Critérios de Projeto, Montagem e Operação de Postos de
Gás Combustível Comprimido) ou outra norma que venha a substituí-la;

- Cortes e fachadas;

- Outros detalhes.

• Apresentação do Memorial Descritivo contendo, no mínimo:

- Caracterização hidrogeológica com definição do sentido de fluxo das águas


subterrâneas, identificação das áreas de recarga, localização de poços de captação
destinados ao abastecimento público ou privado registrados nos órgãos
competentes até a data da emissão do documento no raio de 100m, considerando
as possíveis interferências das atividades com corpos d’água superficiais e
subterrâneos;

- Caracterização geológica do terreno da região onde se insere o empreendimento,


com análise de solo contemplando a sua permeabilidade e o potencial de corrosão;

- Dimensionamento e características técnicas das unidades e equipamentos dos


sistemas a serem implantados, em especial os seguintes itens:

♦ Tanques e reservatórios  especificar a quantidade, tipo, material, capacidade,


fabricante, dimensões, condições de assentamento e especificação dos seguintes
acessórios: sensor de monitoramento intersticial, válvula anti-transbordamento, boca
de descarga com adaptador para descarga selada e câmara de contenção, câmara
de acesso à boca de visita e válvula de retenção de esfera flutuante. Para os
reservatórios aéreos, especificar a quantidade, o tipo, o material, a capacidade e a
dimensão, assim como os serviços e os produtos utilizados na implantação dos
mesmos e na construção da bacia de contenção, indicando os acessórios
necessários a esse tipo de sistema de armazenamento;

♦ Tubulações  especificar material, tipo, diâmetro e assentamento para as linhas


de descarga à distância, descarga direta, abastecimento, exaustão de vapores,
eliminador de ar e retorno do filtro de diesel;

♦ Unidades de abastecimento  indicar a quantidade, especificando o tipo e as


características das bombas, o número de bicos e os seguintes acessórios: câmara
de contenção com sensor de detecção de líquidos e válvula de retenção junto à
bomba;

♦ Sistema de filtragem de diesel  quantidade, tipo de filtro, capacidade do


reservatório, características da bomba e o número de unidades de abastecimento
ligadas ao reservatório, especificando os seguintes acessórios: câmara de
contenção com sensor de detecção de líquidos e válvula de retenção junto à bomba;

♦ Áreas de abastecimento, descarga, lavagem de veículos e troca de óleo 


especificar o material do piso, declividade, especificação e dimensionamento do
sistema de drenagem e caracterização do sistema de tratamento dos efluentes,
justificando o seu dimensionamento e indicando o destino dos efluentes tratados;

♦ Demais equipamentos  quantidade, fabricante, modelo e características técnicas


(capacidade, potência, etc.);

- Descrição dos sistemas operacionais e de manutenção;

- Descrição da forma de tratamento e destinação final a ser dada aos efluentes


líquidos (das áreas de abastecimento, de descarga, de lavagem de veículos e de
troca de óleo, entre outras);

- Caracterização dos tipos de resíduos sólidos a serem gerados pelo


estabelecimento, com a quantidade diária prevista para as fases de implantação e
operação do empreendimento, acompanhada da descrição da forma de
armazenamento, tratamento e destinação final desses resíduos (coleta pelos
veículos da prefeitura ou de terceiros, aterros, incineração, entre outros);

- Descrição detalhada da proteção a ser utilizada nos casos de derramamento,


transbordamento e vazamento de combustível;

- Plano detalhado dos procedimentos e medidas a serem adotadas em caso de


incêndio, destacando as vias de acesso ao empreendimento e o programa de
evacuação da área atingida.

• Layout das instalações

Apresentação do layout das instalações, em escala adequada, incluindo os


componentes e as estruturas especiais; a localização dos tanques subterrâneos,
bombas e fossas/sumidouros; a distribuição das áreas destinadas às diferentes
instalações e operações; as vias de serviço; os pontos de geração, armazenamento
e destinação final de resíduos; as áreas destinadas ao armazenamento de GLP; as
áreas previstas para ampliação e implantação de novas unidades e outras
informações consideradas relevantes.

4.4.3.2 Projeto do sistema de abastecimento d’água

• Sistema público de abastecimento:

Declaração do órgão competente (CAERN, FUNASA, SAAE, etc.), atestando


a possibilidade de atendimento à demanda d’água prevista.

• Sistema particular:

Descrição do sistema de abastecimento, estimativa da demanda d’água e


outras informações necessárias ao bom entendimento do projeto. No caso de
abastecimento por meio de poço, apresentar o projeto da obra, os dados relativos à
empresa responsável pela execução e a Licença para Obra Hidráulica, emitida pelo
órgão competente.

4.4.3.3 Projeto do sistema de esgotamento sanitário

O projeto de esgotamento sanitário deverá ser acompanhado da justificativa


do sistema proposto e ser elaborado e representado graficamente de acordo com as
normas da ABNT, contemplando os seguintes itens:

• Para localidades com sistema público de esgotamento sanitário - o


empreendedor deverá apresentar a declaração do órgão competente (CAERN,
FUNASA, SAAE, etc.), atestando a possibilidade de recebimento dessa contribuição
de esgoto pelo sistema público.

• Sistema particular de esgotamento sanitário - o empreendedor deverá


apresentar a descrição do sistema: unidades componentes, disposição final do
efluente e outras informações necessárias ao entendimento do projeto,
contemplando os seguintes itens:

- Dimensionamento – apresentar o dimensionamento completo e detalhado de todas


as unidades que irão compor o sistema de tratamento, especificando todos os
parâmetros usados e necessários a sua compreensão, de acordo com as normas
técnicas da ABNT em vigência. Incluir a memória de cálculo.

- Planta geral – a planta geral do sistema de tratamento proposto deverá mostrar


todas as unidades que o integram, sua localização e os cursos d’água existentes na
área de abrangência do empreendimento, quando houver;

- Plantas baixas, cortes e detalhes das unidades, com indicação de todas as


dimensões, situação dos equipamentos, tubulações, etc.

No caso da disposição do efluente tratado no solo, informar a profundidade do


lençol freático, a capacidade de absorção do solo e a distância em relação às
unidades de captação de água (poços), no local e no entorno, e de outros corpos
d’água superficiais.

4.4.3.4 Planta da rede coletora de águas pluviais

Apresentar planta, em escala adequada, do sistema de escoamento das


águas pluviais no empreendimento, indicando os locais prováveis de lançamento
dessas águas no solo ou no corpo d’água, ou ainda a integração com o sistema
público de drenagem de águas pluviais, quando for o caso.

4.4.3.5 Planta de localização da rede de piezômetros

Apresentar planta, em escala adequada, com a localização proposta para a


rede de piezômetros.

4.4.3.6 outros projetos

Serão exigidos, outros projetos a serem apresentados em escala adequada à


área em análise:

a) Projeto da caixa separadora de água e óleo, acompanhado da memória de


cálculo;
b) Projeto do tanque de óleo usado, de modo a atender à Resolução CONAMA nº.
362, de 23/07/2005, que regulamenta a obrigatoriedade de recolhimento e
disposição adequada de óleo lubrificante usado.

4.4.3.7 estudo da análise de riscos

Aplica-se aos empreendimentos revendedores de Gás Natural Veicular (GNV)


e deve ser elaborado de acordo com o Termo de Referência fornecido pelo IDEMA.

4.4.3.8 cadastro de atividades

Preencher os campos relacionados com o empreendimento.

4.4.3.9 cronograma físico de implantação do empreendimento

Deve apresentar o cronograma referente à execução das obras e/ou serviços


de construção/implantação do empreendimento. O documento deverá conter a
assinatura do empreendedor ou do responsável técnico.

4.4.3.10 estudo ambiental

Poderá ser solicitado algum tipo de estudo ambiental: dependendo do tipo, do


porte, da localização e do potencial de impacto ambiental do empreendimento. Em
complementação aos documentos apresentados, que deverá ser desenvolvido de
acordo com Termo de Referência específico, fornecido após a vistoria da área.

4.4.4 TR – Termo de Referência


O relatório do Estudo de Análise de Risco (EAR), a ser elaborado de acordo
com o roteiro a seguir, deverá ser entregue ao Idema em 02 (duas) cópias: uma em
meio impresso e outra em meio digital, quando da apresentação do requerimento
para as Licenças de Instalação (LI), de Regularização de Operação (LRO) ou ainda
quando solicitado pelo Técnico deste Órgão ambiental.
O estudo deverá analisar os riscos de importância relacionados ao
empreendimento e avaliar seus efeitos sobre o meio ambiente e à saúde pública da
população externa ao mesmo, na sua fase de operação. O relatório do EAR deverá
ser acompanhado da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica (ART),
registrada junto ao CREA-RN.
 Conteúdo básico do relatório
O relatório do Estudo de Análise de Risco deverá abordar os seguintes aspectos, na
ordem relacionada:
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS DO ESTUDO
3. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO E DA REGIÃO
3.1. Identificação do Empreendimento:
- Razão Social;
- Endereço completo;
- CNPJ e Inscrição Estadual.
3.2. Caracterização do Empreendimento:
Deverá incluir os seguintes dados:
- Localização do empreendimento, incluindo mapa georreferenciado, assinalando as
estradas de rodagem/vias de acesso, redes de água e esgoto, energia elétrica,
linhas telefônicas, drenagens principais, lagoas, etc.
- Distribuição populacional da região;
- Descrição física e layout das instalações, em escala adequada;
- Características climáticas e meteorológicas da região;
- Substâncias químicas presentes, identificadas por meio de nomenclatura oficial e
número CAS, incluindo quantidades e formas de movimentação, armazenamento e
manipulação. Indicar as características físico-químicas e toxicológicas de cada
substância;
- Descrição dos processos e rotinas operacionais e de manutenção e conservação;
- Apresentação de plantas baixas das unidades e fluxograma de funcionamento, de
instrumentação e de tubulações;
- Sistemas de proteção e segurança.
4. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO
ESTUDO
Nome completo, endereço, CNPJ, nome do responsável legal, nome da pessoa de
contato e respectivo número de telefone, e-mail e outras informações consideradas
relevantes.
5. IDENTIFICAÇÃO DOS CENÁRIOS DE ACIDENTES E SEUS RESPECTIVOS
EVENTOS INTERMEDIÁRIOS
Neste item serão abordados os seguintes aspectos, no que couber:
• Análise Histórica de Acidentes (AHA);
• Análise Preliminar de Perigo (APP);
• Análise de Perigos e Operabilidade (Hazard and Operability Analysis – HazOp);
• Árvores de Falhas (FTA);
• Árvores de Eventos (ETA) para verificação dos Sistemas de Controle;
• Identificação dos Eventos Iniciadores de Acidentes.
6. ANÁLISE DA VULNERABILIDADE DO PESSOAL E ESTRUTURAS
EXPOSTAS
O objetivo desta análise é saber a que distância os impactos do acidente se farão
sentir, com que intensidade e em quanto tempo. Portanto, deverá ser apresentada
uma estimativa da quantificação dos efeitos dos acidentes em relação ao meio
ambiente, ao homem e às propriedades, com base em modelos de vulnerabilidade
de uso reconhecido, destacando os seguintes aspectos principais:
• Cálculo dos espaços vulneráveis para os cenários de acidentes identificados;
• Plotagem, em escala adequada, dos espaços vulneráveis.
7. ANÁLISE DAS CONSEQÜÊNCIAS
Deverão ser analisadas as principais consequências decorrentes do desdobramento
das hipóteses acidentais consideradas na fase de identificação dos cenários, de
forma que se tenha uma visão global da magnitude dos vários efeitos adversos
decorrentes de eventos indesejados.
Neste item deverá ser apresentado o cálculo das consequências dos eventos
perigosos sobre a população (fatalidades e ferimentos), o patrimônio e o ambiente.
8. CÁLCULO DA FREQÜÊNCIA DOS EVENTOS ACIDENTAIS
Destacar os seguintes itens:
• Apresentação das referências dos dados de falha de equipamentos;
• Cálculo das frequências esperadas para os cenários identificados, a partir das
árvores de falha;
• Cálculo da Disponibilidade do Sistema de Combate a Incêndio (SCI);
• Quantificação das Árvores de Falhas;
• Quantificação das Árvores de Eventos;
• Avaliação das Quantidades Vazadas.
9. AVALIAÇÃO DOS RISCOS
Deverão ser calculados os riscos individual e social para cada cenário acidental
identificado e o risco total do empreendimento. Os resultados deverão ser
apresentados em mapas de iso-risco (risco individual) e em diagramas (risco social),
sendo esses valores comparados com os valores típicos das atividades cotidianas,
bem como com os riscos médios da atividade em análise, de modo a permitir a
avaliação dos resultados obtidos. Deverão ser destacados os seguintes itens:
• Cálculo dos Riscos Sociais;
• Cálculo dos Riscos Individuais;
• Cálculo da Taxa de Acidentes Fatais;
• Comparação dos resultados com padrões de referência nacional e/ou
internacionais;
• Plotagem das curvas de iso-risco.
10. MEDIDAS MITIGADORAS DOS RISCOS
Deverão ser apresentadas as medidas propostas para a mitigação dos riscos
encontrados pelo Estudo de Análise de Risco, sejam essas medidas para a redução
das frequências e/ou das consequências desses riscos. No caso das medidas para a
redução das frequências, deverão ser sugeridas medidas capazes de reduzir a
probabilidade de ocorrência dos cenários acidentais e/ou da magnitude de suas
consequências, sejam essas para as comunidades e/ou para o meio ambiente
diretamente envolvido com o empreendimento.
Quanto às medidas para redução das consequências, deverão ser divididas em três
grupos, cada um deles destacando, também, os efeitos sobre as comunidades e/ou
para o meio ambiente diretamente envolvido com o empreendimento, no que couber:
• Redução dos impactos físicos 􀃖 trata da redução da quantidade de massa
envolvida, efeito dominó, etc;
• Redução ou proteção da população exposta;
• Plano de Ação de Emergência (PAE) – detalhado no item a seguir.
11. GERENCIAMENTO DE RISCOS
Neste item deverão ser apresentadas as seguintes informações:
• Informações de segurança do empreendimento;
• Manutenção e garantia da integridade de sistemas críticos;
• Procedimentos operacionais;
• Capacitação dos recursos humanos;
• Plano de Ação de Emergência (PAE) 􀃖 deverá conter as medidas/procedimentos a
serem adotadas para combater/reduzir os efeitos das consequências acidentais
sobre as populações limítrofes e ao meio ambiente, com a utilização de pessoal
treinado para combate das emergências, contemplando os seguintes itens:
- Introdução;
- Objetivos;
- Estrutura do Plano de Ação de Emergência (PAE);
- Condições para Implantação do PAE;
- Providências para manter o PAE em permanente estado operacional.
12. CONCLUSÃO
Apresentar as conclusões do Estudo de Análise de Risco.
13. EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO ESTUDO
O documento em evidência deverá conter o nome legível, o número do registro no
respectivo conselho de classe e a assinatura de toda a equipe técnica responsável
por sua elaboração, bem como a indicação de qual parte do relatório esteve sob a
responsabilidade direta de cada técnico. Como medida de segurança, sugere-se ao
coordenador da equipe rubricar todas as páginas do relatório apresentado.
14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A ser apresentada conforme as normas técnicas vigentes.
Anexos:
• Documentação fotográfica;
• Documentação cartográfica;
• Modelos matemáticos de cálculos das conseqüências, bem como as simulações
desses cálculos;
• Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) referente ao Estudo de Análise de
Risco;
• Outros documentos considerados relevantes

4.5. LICENÇA DE OPERAÇÃO (LO)

Para esse tipo de licença deve-se também apresentar os documentos não


técnicos explicados no item 4.2 deste memorial e os documentos técnicos
explicados logo a seguir.
4.5.1 RelDoc - Relação de Documentos Básicos para o Licenciamento Ambiental

Figura 11 – Relação de documentos para a licença de operação

Fonte: IDEMA (2014).

Figura 09 – Observações para a Relação de documentos para a licença de operação

Fonte: IDEMA (2014).

4.5.2 IT - Instruções Técnicas para a Apresentação de Projetos


Dentre os documentos requeridos estão: o projeto de rede de Piezômetros,
incluindo o perfil litológico do poço, o teste de estanqueidade, o plano/relatório de
manutenção e operação e o estudo ambiental.
4.5.2.1 Projeto de rede de Piezômetros, incluindo o perfil litológico do poço

Para perfuração de 03 (três) piezômetros ao lado dos tanques, a fim de


detectar vazamentos. O projeto deverá ser feito de acordo com a NBR 14623/2000
da ABNT (Poço de Monitoramento para Detecção de Vazamento) ou outra norma
que venha a substituí-la;

4.5.2.2 Teste de estanqueidade

O teste de estanqueidade deve ser emitido por empresa ou profissional


habilitado, do Sistema de Armazenamento Subterrâneo de Combustível (SASC),
conforme NBR 13784/1997 da ABNT ou outra norma que venha a substituí-la, e das
Tubulações Subterrâneas dos Sistemas de Armazenamento Aéreos e do Sistema de
Armazenamento de Gás Natural Veicular (GNV).

Deverá conter, dentre outras informações: período de realização dos testes;


metodologia e procedimentos adotados; descrição dos equipamentos utilizados;
limite de detecção e precisão do método utilizado; registro fotográfico dos testes;
resultados dos testes, acompanhados de gráficos (pressão x tempo); laudos
técnicos e anotação de responsabilidade técnica (ART).

4.5.2.3 Plano/relatório de manutenção e operação

É um instrumento de avaliação periódica de desempenho do empreendimento


ou atividade e abrange aspectos operacionais, de atendimento a emergências e de
treinamento de pessoal. Será normatizado por meio de relatórios, planilhas de
acompanhamento, certificados e outros documentos comprobatórios, devidamente
identificados e apresentados regularmente ao IDEMA.

Deverá ser apresentado um Plano de Manutenção e Operação contemplando


as ações a serem executadas, detalhando os aspectos a serem acompanhados e
monitorados e a(s) forma(s) de acompanhamento e de monitoramento. Nos
licenciamentos seguintes, isto é, quando da renovação da Licença de Operação
(LO) e ainda durante a validade da licença, quando solicitado pelo IDEMA, deverá
ser apresentado o Relatório de Manutenção e Operação, composto pelos
instrumentos de formalização do plano, conforme relacionado anteriormente, com os
resultados efetivamente verificados, medidos e realizados no período em análise.

O relatório apresentado, cujas informações deverão ser prestadas por


profissionais de comprovada capacitação técnica, deverá conter, no mínimo:

• Informações Gerais:

- Dados do empreendedor e do empreendimento (nome, endereço, CNPJ / CPF,


telefone, data da entrada em operação, data de validade da última licença, etc.);

- Descrição sucinta do funcionamento do empreendimento;

- Descrição da área de influência direta e indireta do empreendimento.

• Informações Técnicas

- Caracterização dos resíduos sólidos a serem gerados pelo estabelecimento, com


a quantidade diária prevista/realizada. Apresentar a forma de coleta e o local de
disposição desses resíduos (coleta pelos veículos da prefeitura ou de terceiros,
aterros, incineração, entre outros);

- Descrição dos procedimentos operacionais a serem adotados em condições


normais de operação e nos casos de acidentes e incidentes;

- Plano de Atendimento a Emergências, considerando a comunicação das


ocorrências ao Corpo de Bombeiros e ao Idema, ações imediatas previstas e a
relação de pessoal e materiais/equipamentos disponíveis;

- Programa de treinamento de pessoal contemplando as práticas operacionais, a


manutenção de equipamentos e sistemas e resposta a incidentes e acidentes;

- Relatórios, planilhas de acompanhamento, certificados e outros documentos


comprobatórios dos resultados efetivamente verificados, medidos e realizados no
período em análise (no caso do Relatório de Manutenção e Operação);

- Outras informações consideradas relevantes.

4.5.2.4 Estudo ambiental


Poderá ser solicitado algum tipo de estudo ambiental: dependendo do tipo, do
porte, da localização e do potencial de impacto ambiental do empreendimento. Em
complementação aos documentos apresentados, que deverá ser desenvolvido de
acordo com Termo de Referência específico, fornecido após a vistoria da área.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CATUNDA, Ana Clea M. Miranda. et al. O licenciamento ambiental dos Postos


revendedores de combustíveis no município de Parnamirin-RN. UFRN, 2008.

CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE – CONAMA. Resolução nº 430, de


13 de maio de 2011. "Dispõe sobre condições e padrões de lançamento de
efluentes, complementa e altera a Resolução no 357, de 17 de março de 2005, do
Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA. Disponível em: <
http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res11/propresol_lanceflue_30e31mar11.pdf
>. Acesso em: 16 agosto 2017.

CONSULTORIA JURÍDICO AMBIENTAL. Licenciamento Federal, Estadual e


Municipal. Disponível em:
<http://consultoriajuridicoambientalrag.blogspot.com.br/2011/06/licenciamento-
federal-estadual-e.html>. Acesso em: 07 agosto 2017.

IDEMA (Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente). Disponível em:


<http://www.idema.rn.gov.br/Index.asp>. Acesso em: 07 agosto 2017.

NETA, Maria da Silveira Câmara. Licenciamento Ambiental em Postos


Revendedores de Combustíveis em Mossoró/RN. 2009. Monografia. Universidade
Estadual do Rio Grande do Norte. Areia Branca.

RESOLUÇÕES CONAMA. 2008. 2ª Edição. Brasília.

RIBEIRO, Bernardino. 2011. Disponível em: < http://cabana-


on.com/Brasil/artigos/artigo46.html > Acesso em: Março de 2013.

TORRES, R. C. O Licenciamento ambiental no segmento de exploração e


produção off shore de petróleo no Brasil. 2004. 185f. Dissertação (Mestrado em
Sistema de Gestão) – LATEC, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2004.

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