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A falta de mansidão e humildade nos tira do verdadeiro foco do Evangelho.

Lá em
Lucas 9:46-56 surgem algumas situações bem interessantes com os discípulos de Jesus.
Não que eles não fossem mansos e humildades, mas reagiram dentro dos padrões
daquela sociedade e, diga-se de passagem, bem lá no fundo, é o mesmo padrão de nossa
época, em muitos aspectos, conforme registra Lucas. Temos que entender o seguinte, e é
o ponto fundamental do Efeito Onésimo: entre o nosso ambiente e nós mesmos sempre
há um intermediário humano, que é a esfera social em que vivemos. Essa esfera humana,
na qual estamos inseridos, ela existe organizadamente e forma-se, assim, uma sociedade
com uma maneira particular de viver, isto é, com uma cultura própria. É justamente o
nosso convivio com esta esfera humana em particular, interposto entre nós e o meio que
vivemos, que ajuda a construir a maior parte dos nossos padrões de comportamento, até
aquelas reações emocionais mais enraízadas dentro de nós. Por isso, Jesus em Lucas
9:46-56 corrige as reações dos seus discípulos, mesmo porque, eles eram irmãos santos e
participantes da vocação celestial, como diz Hebreus 3:1 - “Por isso, irmãos santos,
participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote
da nossa confissão”. Vejamos o que precisou Jesus corrigir:

1. Jesus corrigiu este senso de competição da sociedade: Surgiu uma discussão entre os
seus discípulos “sobre qual seria o maior”. Até parece os dias de hoje entre muitas
lideranças cristãs e entre muitos crentes. Jesus sabia o que estava em seus corações,
“vendo o pensamento de seus corações” - aquele pensamento que vem da alma -, é um
perigo, diz respeito da essência de uma pessoa. Jesus, então, de modo direto, prático e
objetivo, “tomou um menino, pô-lo junto a si, E disse-lhes: Qualquer que receber este
menino em meu nome, recebe-me a mim; e qualquer que me receber a mim, recebe o
que me enviou; porque aquele que entre vós todos for o menor, esse mesmo será
grande”. Que lição sobre vida cristã e sobre lideranças em todas as esferas – da igreja até
o lar, passando pelos os nosso convívios entre vizinhos e colegas de trabalho -, sejamos
o menor, como criança dependente de um adulto, o nosso adulto é Jesus.

2. Jesus corrigiu a arrogância trazida da sociedade: Vem João e fala: “Mestre, vimos um
que em teu nome expulsava os demônios, e lho proibimos, porque não te segue
conosco”. Observe as duas atitudes deles, uma truculenta, “lho proibimos” e, outra um
tanto narcisista, chamado hoje em dia de Narcisismo Coletivo, isto é, o grupo se sentiu
ameaçado e eles reagiram com certa hostilidade dado que, no fundo, os discípulos
pensou assim - este não reconhece a nossa superioridade, afinal de contas, somos
discípulos diretos de Jesus - “porque não te segue conosco”. Entretanto, eles esqueceram
em nome de quem aquele fazia a obra (“em teu nome”). A obra é de Deus, o Senhor usa
a quem ele quiser, “E Jesus lhe disse: Não o proibais, porque quem não é contra nós é
por nós”. Infelizmente, a truculência e o narcisismo são as marcas de muitos crentes e de
muitas lideranças. Prega-se bonito no púlpito, quando desce de lá, só Jesus na causa!
Eles são até espirituais, tem inclusive uma vida santa, porém, certas atitudes não
consideram erradas como a braveza, arrogância e a avialação exagerada de si mesmo.
3. Jesus corrigiu a atitude de olhar só a aparência e responder com agressividade, muito
comum na sociedade: Foi quando Jesus “manifestou o firme propósito de ir a
Jerusalém”. Diz o texto que “entraram numa aldeia de samaritanos, para lhe prepararem
pousada, Mas não o receberam”. Tiago e João não gostaram dessa atitude dos
samaritanos, “vendo isto, disseram: Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e
os consuma, como Elias também fez?” Independentemente da maneira como os
samaritanos agiram, se certo ou errado, uma vez que Lucas registra “porque o seu
aspecto era como de quem ia a Jerusalém” -, ele estava determinado, talvez foi por isso
não o receberam, não importa, Jesus foi taxativo com os seus discípulos e “repreendeu-
os, e disse: Vós não sabeis de que espírito sois”. Que espírito nós somos? Em outras
palavras: qual é a nossa mente – nosso pensamento, raciocínio, razão -; qual é o nosso
sentido real de vida – nossa intenção, nosso princípio, a nossa assência. Podemos
acrescentar a repreenção de Jesus - “Vós não sabeis de que espírito sois” -, as seguintes
perguntas: Quem é o nosso mestre? Somos discípulos de quem?

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