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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

CÍNTIA BOREL NUNES


ANGÉLICA NEPOMUCENO
IVAN FIGUEIREDO JUNIOR
LARA CAROLINA SANSEVERINO
LEONARDO ALVES FERNANDES
LETÍCIA MENEZES ANTONIÊTO
MARIA LUIZA ASSUMPÇÃO PEDRETTI

RESUMO
“Planejamento Urbano em Juiz de Fora: Reflexões Históricas”

Resumo realizado para a disciplina de


Planejamento Urbano Regional, na Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo, da Universidade Federal
de Juiz de Fora como unidade de avaliação para a
disciplina.

Professor: Victor Hugo Godoy

JUIZ DE FORA
O texto “Planejamento Urbano em Juiz de Fora: Reflexões Históricas” aborda a
complexidade de problemas urbanos, que ocorreram no passado de Juiz de Fora, como forma
de justificativa dos problemas que circundam a cidade atualmente. É trabalhada uma análise
em torno do planejamento urbano a partir das primeiras atitudes pensadas e tomadas em
questões urbanísticas locais, as quais, muitas vezes, não foram executadas e/ou concluídas
com o resultado esperado. Em meio a um cenário onde o meio social, as políticas públicas e o
comércio instigam um crescimento cada vez mais acelerado e, na maioria das vezes,
desordenado, é notória a necessidade de uma idealização do espaço trabalhado desde os
primórdios da região em foco.
Inicialmente, o estudo, para elaboração de um planejamento urbano para cidade de
Juiz de Fora, iria ter como base projetos urbanos já existentes, mas no decorrer dos anos
vários dos projetos aplicados não obtiveram um resultado equivalente ao esperado,
decorrentes da falta de planejamento adequado, acarretando diversos problemas urbanos
típicos de cidades grandes. Possuindo um porte médio, Juiz de Fora, destaca, a respeito do
planejamento urbano da cidade, quatro documentos: o plano Howyan, o Código de Posturas, o
Plano Diretor Urbano e o Planejamento Estratégico.
O primeiro projeto tinha como objetivo modernizar a cidade, trazer para ela
determinados planos de infraestrutura e saneamento. O projeto de Howyan abrangia uma larga
escala, pois foi pensado buscando atender não só a população da época mas também as
pessoas que iriam chegar no futuro e somar com a população de Juiz de Fora. No entanto este
mesmo projeto foi alvo de uma intensa disputa política, e acabou não sendo colocado em
prática em sua totalidade, tido como inviável.
Após levantamento de dados, observações perante as leis, decretos e resoluções
referentes ao período que compreende o século XX, foi possível observar que ambos
exerciam a mesma visão e eram formuladas de forma a atender apenas problemas presentes,
emergenciais, se tornando ineficientes com o passar dos anos e acarretando a falta de
infraestrutura da atualidade. Foi necessário um longo processo considerando as condições
básicas para a promoção da qualidade de vida no município por meio de ordenamentos, sendo
o primeiro deles, o Código de Postura em 1978, seguido de uma legislação de parcelamento e
uso do solo instituído em 1986 além de outras regulamentações e resoluções que não eram
claras e possuíam diversas lacunas, tudo isso sem uma lei instituída para que pudessem se de
fato efetivas, visto que não estavam definidas sanções administrativas para os infratores.
Essas sanções vieram a ser estabelecidas somente em 1933.
A questão ambiental foi colocada em pauta de forma tardia, apesar da necessidade de
se trabalhar esse aspecto não ser atual. As queixas da população são constantes e abrangem
problemas de poluição fluvial e da própria rua por meio do acúmulo do lixo. Porém, muitos
dos problemas se encontram em estado dificilmente reversíveis, devido ao planejamento
tardio, complicando o processo e aumentando os custos de execução.
Já na década de 90, Juiz de Fora adota o Plano Diretor para melhor reordenar e
reorganizar toda sua infraestrutura urbana. Plano Diretor este que, apesar de demonstrar um
grande trabalho de pesquisa, possui graves erros, sendo o principal deles a divisão dos bairros
em regiões, delimitado apenas por localização. Nota-se um real desconhecimento sobre a
estruturação dos bairros, pois não foram levadas em consideração diversas questões, como a
carga cultural de cada um deles, assim como questões estruturais. Ao serem separados por
localização, aparentam ter inicialmente uma conformação física parecida, mas ao serem
analisados com mais afinco, demonstram contrastes, culturas diferentes ou até mesmo
rivalidades/estigmas.
Na tentativa de corrigir os atrasos causados pela falta de planejamento durante
o desenvolvimento da cidade, surge o Plano Estratégico, apelidado de PlanoJF. Essa
iniciativa, inspirada na avançada gestão de Barcelona, traz avanços em vários aspectos, como
inclusão social, políticas de educação, habitação e saneamento de áreas carentes, além de
preocupação com meio ambiente, cultura, turismo, esporte e lazer. Todas essas pautas, que já
deveriam estar sendo trabalhadas junto ao desenvolvimento da cidade, estão recebendo o
devido destaque e suas mudanças já podem ser percebidas, porém, o plano ainda possui
lacunas não resolvidas, pois apesar da cidade ser um centro prestador de serviços para as
cidades da região, principalmente na questão educacional (ensino superior), há uma escassez
de postos de trabalho para a faixa economicamente ativa da população, fato explicitado ao
observar os preocupantes índices de desemprego, e a renda média, inferior à média do estado
de Minas Gerais.
Através dessas informações, conclui-se que o planejamento tardio da cidade afetou
diversos aspectos de seu desenvolvimento, visto que, a cidade se expandia sem possuir
fundações suficientemente fortes para se sustentar. Mesmo possuindo planos e referências
urbanas, nas quais, ao analisar, nenhuma delas teve impacto suficiente para dar um rumo
consciente à sua urbanização, sendo por impasses políticos, ou seja pela falta de participação
popular. Os novos planos colocados em prática, pela Prefeitura, prometem compensar os anos
perdidos, mas não há ainda base suficiente para definir se eles obterão sucesso. Apenas com
passar dos anos, poderá ser quantificado a eficiência, sendo positivo ou negativo, deste
projeto, ao definir o rumo para o desenvolvimento da cidade, podendo unir-se aos planos
anteriores, em seus fracassos.

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