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NOTAS DE
AULA:
INSTALAÇÕES
HIDRÁULICAS
PREDIAIS
Capítulo 3 – Esgoto 63
3.1 – Efluentes de esgotos 63
3.2 – Esgotos pluviais 63
3.3 – O caminho percorrido pelos esgotos 63
3.4 – Como funciona uma ETE? 67
3.5 – Instalações prediais de esgotos sanitários 67
3.6 – Aparelhos sanitários, desconectores e ralos 67
3.7 – Instalação primária e secundária de esgotos 68
3.8 – Ramal de descarga, ramal de esgoto, tubo de queda e subcoletor 69
3.9 – Tubo ventilador, coluna de ventilação e ramal de ventilação 70
3.10 – Caixas de distribuição e caixas de inspeção 70
3.11 – Fossa séptica 71
3.12 – Dimensionamento das canalizações de esgoto 77
3.13 – Coletores prediais e subcoletores 79
3.14 – Tubos de queda 80
3.15 – Ramais de esgoto e de descarga 81
Anexos 136
Tabela 1. Tabela de multiplicações 137
Tabela 2. Perdas localizadas expressas em diâmetros de canalização retilínea
Comprimentos equivalentes 144
1.1.1 – Força
Muitas pessoas confundem peso e pressão. Veremos agora que peso e pressão são duas
coisas bem diferentes.
Para que possamos levantar uma caixa, ou mesmo, empurrar um carro emperrado, temos que
realizar um determinado esforço. A este esforço muscular aplicado, nós denominamos “força”.
Essa força poderá ser maior ou menor, dependendo do “tamanho” do esforço que teremos
que fazer como, por exemplo, para empurrar um carro ou uma motocicleta.
Dessa forma, entendemos que as forças, dependendo de cada caso, variam de intensidade,
isto é, podem ser pequenas ou grandes.
Figura 1.1
Figura 1.2
1.1.2 – Pressão
Definido o que é uma força, passemos a conceituar o que vem a ser Pressão.
Você já imaginou se lhe pedissem para deitar sobre uma cama cheia de pregos como se fosse
um faquir?
Evidentemente você, caso tentasse, não poderia suportar a dor em seu corpo e pularia
rapidamente para fora.
No entanto, ao deitar-se em seu colchão, isto não ocorre.
Figura 1.4
Podemos explicar este fato, dizendo que: “O efeito que uma força produz depende sempre
da superfície de contato sobre a qual ela é aplicada”.
A este efeito, nós denominamos de pressão.
Neste caso, o que ocorre, é que seu peso se distribui entre as pequenas superfícies dos
pregos, resultando em uma grande pressão sobre o seu corpo.
Na cama, as superfícies de contato com seu corpo são grandes. Como conseqüência, a
pressão torna-se pequena.
Figura 1.5
A água contida em tubo contém peso, o qual exerce uma determinada pressão nas paredes
desse tubo. Qual é essa pressão?
Olhando para o desenho acima, nos perguntamos:
Em qual dos dois tubos, A ou B, é exercida a maior pressão sobre o fundo dos mesmos?
A primeira idéia que nos vem à cabeça é a de responder que no tubo A, a água exerce a
maior pressão sobre o fundo.
No entanto, se ligarmos os dois tubos por outro menor, observaremos que os níveis
permanecem exatamente os mesmos. Isto significa: se as pressões dos tubos fossem diferentes, a
água contida no tubo A empurraria a água do tubo B transbordando-o.
Figura 1.7
O nível do tubo A, então, vai baixando aos poucos. Com a adição de água, houve um
aumento de pressão no fundo do mesmo, a qual tenderá a se igualar com a pressão exercida pela
água do tubo B.
Por estas experiências concluímos:
1. A pressão que a água exerce sobre uma superfície qualquer (no nosso caso, o fundo e as
paredes dos tubos), só depende da altura do nível da água até essa superfície.
Figura 1.8
2. Níveis iguais originam pressões iguais. A pressão não depende da forma do recipiente. Nos
prédios, o que ocorre com a pressão exercida pela água nos diversos pontos das
canalizações, é o mesmo que nos dos exemplos anteriores. Isto é: A pressão só depende da
altura do nível da água desde um ponto qualquer da tubulação, até o nível d’água do
reservatório.
Figura 1.10
Equivalência: 1kgf/cm² é a pressão exercida por uma coluna de água de 10 metros de altura.
Podemos, então, afirmar que: 1kgf/cm² = 10 m.c.a. = 98.100 Pa.
Figura 1.12
Se você mora em um edifício de 10 andares e alguém lhe pede para medir a pressão na
torneira do seu lavatório. Como você poderia realizar a medição?
Simples! Bastaria substituir a torneira do lavatório por um manômetro e efetuar a leitura.
Você poderia saber qual é exatamente a diferença existente entre o nível da torneira e o da
caixa d’água?
Sim. Procedendo a leitura do manômetro. Se este manômetro indicar, por exemplo,
2kgf/cm², isto vai significar que esta altura é de 2kfg/cm² x 10. Ou seja, 20 metros de coluna
d’água, isto é, 20 metros de desnível.
Verificações práticas, mostram que o escoamento dos líquidos nas tubulações pode ser
turbulento. Isto é, com o aumento da velocidade, o líquido passa a se comportar de forma agitada
causando grandes choques entre as suas partículas.
Além desses choques, verifica-se que ocorrem também atritos entre cada uma dessas
partículas e suas vizinhas, durante o escoamento.
Esses atritos, assim como os choques, causam uma resistência ao movimento, fazendo com
que o líquido perca parte da sua energia. É o mesmo que dizer: “o líquido perde pressão”.
Isto ocorre, em grande parte, devido à rugosidade das paredes da tubulação, ou seja:
“Quanto mais rugoso for o material do tubo maior será o atrito interno, assim como maiores serão
os choques das partículas entre si.
Esta perda de energia, que se traduz em forma de perda de pressão é o que nós denominamos
de “perda de carga”. Daí, a grande vantagem em se utilizar materiais mais lisos em tubulações,
como é o caso do PVC.
Figura 1.16
Exemplo:
1. Supondo-se que o registro esteja fechado, em qual nível que estará à água no tubo (1)?
A.( )
B.( )
C.( )
Resposta: Pelo princípio dos vasos comunicantes o nível da água do tubo (1) estando o registro fechado,
estará no mesmo nível da água do reservatório, ou seja, na letra B.
Resposta: Se o registro for aberto, ocorrerá um movimento da água pelo tubo e, conseqüentemente
haverá choques e atritos entre as partículas da água entre si e com as paredes da tubulação. Em outras palavras,
haverá uma perda de carga na rede. Isto ocorrendo a pressão tenderá a diminuir no ponto D, reduzindo-se
então o nível da água do B para o ponto C. Ou seja, o nível da água, baixará para o ponto C.
Perda
Tubos mais rugosos de carga
Atritos e Pressão
Choques
Menores diâmetros
Isto significa que se diminuirmos o diâmetro do tubo ED do exemplo anterior haverá uma
diminuição da pressão no ponto D.
Sim, haverá porque a perda de carga será maior.
Acreditamos agora, que esteja respondida a pergunta feita no início.
Isto é, podemos fazer com que a pressão existente em um chuveiro seja aumentada, se
aumentarmos o diâmetro dos tubos que o alimentam.
1.2.1 – Histórico
Figura 1.17
A história nos mostra que os primeiros homens
procuravam viver próximo as fontes de água e já estudavam meios de
trazê-la as povoações, cada vez maiores.
Os povos antigos, como os romanos, levavam água em
aquedutos à cidade. No tempo dos Césares, Roma possuía mais de 900
piscinas particulares, algumas para até 3000 pessoas.
Um dos mais famosos aquedutos é o de Segóvia, na
Espanha, com mais de 2000 anos de idade, feito de 177 arcos de
quadras de granito. As pedras foram trazidas prontas e montadas sem
argamassa e, até hoje, não apresentam um só vazamento. A sua extensão
é de 13 km atravessando um rio a 32m de altura.
Os antigos chineses, egípcios e árabes já conheciam
encanamentos de manilhas enterradas. Os árabes até filtravam a água
por meio de filtros da pedra.
Figura 1.18 a - Após a guerra dos 30 anos, o hábito de tomar banho caiu de moda, voltando somente
na Idade Média, com Carlos, o Grande. A figura mostra um banheiro da época.
Figura 1.18 b - A figura mostra um banheiro, com fogão, para água quente, de Roma, do ano 75
depois de Cristo
Ela é responsável pela higiene e limpeza de cada um; tem larga aplicação na indústria; é
utilizada para irrigação dos campos; é usada em barragens para geração de energia elétrica; é o
principal meio para o combate a incêndios. Enfim, é parte vital, em todos os sentidos, no nosso
meio de vida.
A qualidade de vida resulta das condições de alimentação, transporte, moradia, assim como
do abastecimento de água da população, e implica em melhores ou piores níveis de saúde. Daí a
grande importância do abastecimento de água, bem como das condições em que são eliminados os
esgotos.
2.1 – INTRODUÇÃO:
2.1.3 - ABREVIATURAS:
Art. = Artigo da Lei
C. = Coluna da Tabela de Multiaplicações
D. = Desenvolvimento
D.B. = Dados Básicos para o Dimensionamento.
E. = Exemplo de Aplicação.
F. = Fonte de Consulta
F.C. = Fonte Conceitual.
Fig. = Figura.
F.T. = Fonte de Tabela.
H. = Hipótese mais Desfavorável de Funcionamento.
2.1.4 - TUBOS:
F.C.:1: PVC Rígido - P 275 a 276. I 10.2.4.
- P 292 a 301. I 10.3.5.
Aço - P 267 a 270. I 10.2.1.
- P 279 a 280. I 10.3.1.
Cobre - P 276 a 277. I 10.2.5.
- P 280 a 283. I 10.3.2.
Ferro Fundido - P 270 a 275. I 10.2.2.
- P 283 a 292. I 10.3.3.
Cimento Amianto- P 277. I 10.2.6.
2: Aço Carbono - P 673 a 676. I 15.2.1.
- P 683 a 684. I 15.3.1.
Ferro Fundido - P 677 a 681. I 15.2.2. e 15.2.3.
PVC Rígido - P 681 a 682. I 15.2.4.
- P 692 à 693. I 15.3.4.
Cobre - P 682 I 15.2.5.
- P 684 a 692. I 15.3.2.
Cimento Amianto- P 683. I 15.2.6.
Polipropileno - P 692. I 15.3.4.
3: Plástico - P 299 a 321. I 4.1.
Aço galvanizado - P 346 a 36l. I 4.3
Cobre - P 362 a 369. I 4.5.
Ferro fundido - P 334 a 346. I 4.2.
Chumbo - P 362. I 4.4.
Cimento amianto - P 369 a 374. I 4.6.
2.1.4.1 - TUBOS:
2.1.4.1.1 - Definição: Condutos fechados, destinados principalmente ao transporte de fluidos a
maioria apresenta-se com seção circular e como cilindros ocos.
2.1.4.1.2 - Tubulação: um conjunto de tubos e de seus acessórios.
2.1.4.1.3 - Necessidade da existência dos tubos: decorre principalmente do fato do ponto de
geração ou de armazenamento dos fluidos estar, em geral, distante do ponto de utilização.
2.1.4.1.4 - Importância: Representa em valor 50 a 70% de todos os equipamentos de uma indústria
de processamento. 15 a 20% do custo total da instalação.
2.1.4.1.5 – Terminologia:
a- Na prática: Tubos ou canos = Condutos Rígidos
Tubos flexíveis = Mangueira e mangotes
b- Copant: "Tubos para condução" = destinados ao transporte de fluídos = "Pipe"
Preto
AÇO CARBONO – “Carbon Stell” GALVANIZADO
COBRE
Chumbo
Alumínio
Latão - Brass
Não Ferrosos Bronze
Metal Monel
Cupro Níquel
Níquel
Titânio, Zirconio, etc.
Chumbo, estanho
Materiais Plásticos
Tubos Metálicos com revestimento contra Corrosão Tubos de aço com Borracha
revestimento de Vidro, Porcelana
Concreto, etc.
Ponta e Bolsa
Rosca
Flange
Solda
Outros.
ROSCA
PONTA E BOLSA
FLANGE
SOLDA
Pressão de trabalho
Temperatura de Trabalho
Natureza do fluido conduzido - corrosão e contaminação
Custo
Grau de segurança da instalação
Sobrecargas externas
Resistência ao escoamento - Perda de carga
Possibilidade de desmontagem
Manutenção da tubulação
Códigos locais
d- Vantagens:
Excelente qualidade mecânica
Facilidade de ser trabalhado e soldado
Resiste ao vapor
e- Desvantagens:
Sofre corrosão devido ao ar, umidade e poluição
Atacados por solos úmidos ou ácidos
Atacados violentamente pelos ácidos
f- Home Page: <http://www.tenaris.com> Acesso em 08/2012
<http://www.vmtubes.com.br> Acesso em 08/2012
<http://www.tupy.com.br> Acesso em 08/2012
b- Fabricação: Normalização:
NBR 5648/JAN/2010 (água fria)
NBR 5688/JUN/2010 (esgotos sanitário, pluvial, ventilação – Série Normal e Série R)
Os Tubos Leves não estão ainda normalizados pela ABNT.
Água Fria (Soldável): DN = De = 20, 25, 32, 40, 50, 60, 75, 85 e 110mm.
Água Fria (Roscável): DN = De = 21, 26, 33, 42, 48, 60, 75, 88 e 113mm.
Série Normal - Esgoto Sanitário e Pluvial: De DN = 40, 50, 75, 100 e 150mm. Durante a
montagem recomenda-se utilizar junta elástica (anel de borracha) na ligação e não soldar os
tubos com DN igual ou maior que 50mm, devido à dilatação. Idem para série R.
Série R – Esgoto sanitário e pluvial: De DN = 40, 50, 75, 100, 150 e 200 mm
Tubos Leves: DN = De = 125, 150, 200, 250, 300, 350, 400 e 450mm.
Marrom – água fria soldável
Branco – água fria roscável
Branco – esgoto sanitário e pluvial, Série Normal
Branco – coletor de drenagem industrial, tubo de exaustão de gases, Tubos Leves.
Cinza – esgoto sanitário (águas servidas aquecidas e tubulação aparente) e pluvial, Série R.
Extrudado - sem costura
D nominal = D externo (para água) e DN=Di (para esgoto).
Apresentação: Barras lisas (soldáveis e roscáveis - 6m), barra lisa com ponta e bolsa (Série Normal
e Série R - 6 e 3m, Tubos Leves 6m)
C- Utilização:
ÁGUA FRIA DOCE E SALGADA
ESGOTOS
Ácidos
Álcalis
Produtos corrosivos
Substitui os tubos de aço inoxidável e metais Não ferrosos
Temperatura água fria: –40º C a +60º C
Temperatura Série Normal: 45ºC
Temperatura Série R: 75º C
Temperatura Tubos Leves: 50º C, se enterradas 40º C
Pressão máxima de serviço a 20o C = 7,5 Kgf/cm2 (Série 15 – Ponta e bolsa soldável, para
instalações soldáveis de água fria)
Pressão máxima de serviço a 20o C = 10 Kgf/cm2 (Série 20 – Ponta e bolsa com anel de borracha
(PBA) para redes públicas de distribuição de água)
e- Desvantagens:
Baixa resistência ao calor
Baixa resistência mecânica (choque)
Pouca estabilidade dimensional
Alto coeficiente de dilatação
Baixa resistência pressão 10 Kg/cm2 a 20o C e 1,5 Kg/cm2 a 60oC.
b- Fabricação: Normalização:
ASTM - D – 2846/82.
De =15, 22, 28, 35, 42, 54, 73, 89 e 114 mm
Dn para TigreFire = ¾”, 1”, 1 ¼”, 1 ½”, 2”, 2 ½” e 3”. (ASTM 442/F442M:2005). Pressão de
serviço 120 m.c.a.
D nominal = D externo
Extrudado - sem costura.
Apresentação: barras lisas com pontas, varas com 3 metros.
c-Utilização:
ÁGUA QUENTE até 80°C.
Pressão de serviço a 20°C = 24 Kgf/cm2
Pressão de serviço a 80°C = 6 Kgf/cm2
COMBATE A INCÊNDIO (para risco leve)
e- Desvantagens:
Baixa resistência mecânica (choque).
Pouca estabilidade dimensional.
Baixa resistência a pressão.
f- Home Page: <http://www.tigre.com.br> Atualizado em 08/2012
d- Vantagens:
Atóxico.
Dispensa pintura.
Flexível.
Resiste à impactos.
Isolante térmico e elétrico.
Superfície interna lisa.
e- Desvantagens:
Termo soldável.
Pouca estabilidade dimensional.
Baixa resistência a pressão.
f- Home Page: <http://www.belfano.com.br> Acesso em 08/2012
c- Utilização:
ÁGUA QUENTE, até 95º C, ÁGUA FRIA,
Piso radiante, ligação de radiadores, tubulação de gás.
d- Vantagens:
Atóxico.
Inerte.
Livre de corrosão.
Flexível.
Superfície interna lisa (livre de incrustações e menor perda de carga).
Número reduzido de conexões (menor perda de carga e possibilidade de vazamentos).
Facilidade de manuseio e ligação.
Alta durabilidade.
Absorção de impactos (golpe de aríete), vibrações e choques mecânicos e térmicos.
Versatilidade (várias aplicações).
e- Desvantagens:
Condutividade térmica (requer isolamento).
Custo.
e- Desvantagens:
Baixa resistência mecânica;
Frágil, não resistente a impacto ou sobrecargas externas.
Meios de Ligação
FINALIDA Soldável*1 Roscável*2
TIPOS UTILIZAÇÃO
DE PB* M+
PB BB BM BF M F
F
- É usado como misturador
- Têe curva dupla para chuveiro e banheira. - - - - X - X -
Continuação (Não existe em PVC)
B- - Têe para hidrante - - - - - - - X
Derivações - Permite três derivações à
- Cruzetas 90º, com redução, de uma - - X - - - X -
tubulação principal.
- geratrizes inferiores
- Reduções
coincidentes – Linha PB - - - - - - -
excêntricas
Esgoto
Bucha Soldável (Curta e
- Bucha de redução - X - - - - - -
Longa)
concêntricas, eixos
C- Mudança Bucha Roscável:
coincidentes
de Diâmetro - O maior (rosca macho)
(envolvida pelo
é envolvida pela rosca
meio de ligação de
fêmea de acessório, e o - - - - - - - X
maior , e envolve a
menor (rosca fêmea)
tubulação de maior
envolve a rosca macho de
diâmetro)
tubo ou acessório.
2.1.6.2 - Funcionamento:
Estabelecer – abrir;
Controlar – posições intermediárias;
Interromper – fechar.
2.1.6.4 - Tipos:
Doravante todos os nomes de válvulas escritos em MAIÚSCULO e NEGRITO destacam
válvulas utilizadas em instalações hidráulicas prediais.
Figura 2.7
- PÉ;
- Retenção e fechamento;
1- Capuz..................................... Bronze
2- Paraf. Regulação..................... Latão laminado
3-Contraporca............................. Bronze
4- Haste...................................... Latão laminado
5- Mola....................................... Válvula de 1/2": Aço inoxidável AISI-302,
Restantes: Aço SAE-5160 (temperado)
6- Tampa.................................... Bronze ASTM-B.62
7- Junta...................................... Amianto Grafitado
8- Disco..................................... Bronze ASTM-B.62
9- Corpo..................................... Bronze ASTM-B.62
2.2.1 – Introdução
A elaboração do presente texto sobre instalações prediais de água fria tem como
preocupação imediata a necessidade de mostrar ao aluno a existência de uma Norma Brasileira
sobre o assunto, ou seja, NBR 5626 Instalações Prediais de Água Fria ABNT (1). O conhecimento
da terminologia e das especificações desta Norma constitui-se do objetivo essencial destas notas,
motivo pelo qual muito de seus trechos encontra-se integralmente transcritos.
Figura 2.12
Vantagens
Água de melhor qualidade devido a presença de cloro residual na rede de distribuição.
Maior pressão disponível devido a pressão mínima de projeto em redes de distribuição
pública ser da ordem de 15 m.c. a.
Menor custo da instalação, não havendo necessidade de reservatórios, bombas, registros de
bóia, e etc.
Desvantagens
Falta de água no caso de interrupção do sistema de abastecimento ou de distribuição.
Grandes variações de pressão ao longo do dia devido aos picos de maior ou de menor
consumo na rede pública.
Pressões elevadas em prédios situados nos pontos baixos da cidade.
Limitação de vazão, não havendo a possibilidade de instalação de válvulas de descarga
devido ao pequeno diâmetro das ligações domiciliares empregadas pelos serviços de
abastecimento público.
Possíveis golpes de aríete.
Maior consumo (menor pressão)
Desvantagens
Vantagens
Água de melhor qualidade devido ao abastecimento direto em torneiras para filtros, pias,
cozinhas e bebedouros.
Fornecimento de água de forma contínua no caso de interrupções no sistema de
abastecimento ou de distribuição.
Permite a instalação de válvula de descarga.
OBSERVAÇÃO:
Geralmente em residências, sobrados, as pias de cozinha, lavatórios, chuveiros, tem duas
torneiras: uma delas abastecida pela rede pública e a outra, pelo reservatório.
SUB-RAMAL - tubulação que liga o ramal peça de utilização ou à ligação do aparelho sanitário.
TRECHO - comprimento de tubulação entre duas derivações ou entre uma derivação e a última
conexão da coluna de distribuição.
A figura abaixo mostra as principais partes constituintes de uma instalação predial de água fria
e apresenta também a nomenclatura e terminologia correspondentes.
Reservatório
superior
Sistema elevatório
Reservatório inferior
A título de ilustração foi inserido junto à figura 2.17, um quadro (ver quadro 2.1) relacionando
as peças e suas quantidades, o qual deve fazer parte integrante desses isométricos num projeto deste
tipo.
Nº DESCRIÇÃO QUANTIDADE
Quadro 2.2:
Atualmente são fabricados dois tipos de válvulas de descarga que permitem minimizar o
problema do golpe de aríete por elas produzido:
1. Com fechamento gradativo: modifica-se a manobra de fechamento, fazendo-se com que o
fluxo de água ocorra paulatinamente durante o tempo de funcionamento da válvula.
2. Fechamento lento: aumenta-se o tempo de funcionamento da válvula, havendo um
acréscimo no consumo.
As caixas de descargas, principalmente as acopladas aos vasos, tem sido muito empregadas
devido à utilização de diâmetros menores, inexistência de problemas de pressões (golpes) e
economia de construção.
2.2.6.2 - Velocidades
As canalizações que conduzem água fria não poderão ter velocidades superiores nem a 14√D (v
em m/s e D em m) e nem a 2,5 m/s afim de não se produzirem ruídos excessivos.
A broca que aparece na figura 2.19, atravessa o registro (que se encontra aberto) e perfura a
canalização em carga. Em seguida, a broca é recuada, o registro é fechado e peça que contem a
broca é retirada e deste modo, a ligação encontra-se pronta para ser conectada ao cavalete,
conforme mostra a figura 2.20.
A tomada com ferrule permite a ligação do ramal com a tubulação em carga e esse
dispositivo é muito empregado para canalizações de ferro fundido. O ferrule é constituído por: base,
corpo, vedador e tampa.
Um aparelho especial (catraca) faz o furo e a rosca na tubulação distribuidora, em carga,
permitindo a conexão da peça base que contém o vedador no seu interior conforme mostra a figura
2.20.
Retirando-se o aparelho que perfurou o tubo, o corpo é rosqueado sobre a base e a ligação
do ramal predial é feita através de uma derivação lateral existente neste corpo. Com auxílio de uma
chave de seção quadrada, coloca-se o vedador numa posição superior da peça, fazendo dessa
maneira, com que a água passe da tubulação para o ramal. As figuras 11 e 12 mostram detalhes das
peças que fazem parte desta ligação.
2.2.6.5 - Cavalete
O cavalete é constituído, geralmente, por um hidrômetro e um registro de gaveta interligados
entre o ramal predial e o alimentador predial.
2.2.6.5.1 - Hidrômetros
Os medidores ou hidrômetro são aparelhos destinados à medida e indicação do volume de
água escoado da rede de abastecimento ao ramal predial de uma instalação. Os hidrômetros contém
uma câmara de medição, um dispositivo redutor (trem de engrenagem e um mecanismo de
relojoaria ligado a um indicador que registra o volume escoado).
Os hidrômetros são classificados em hidrômetros de volume e hidrômetros de velocidade.
Os hidrômetros de volume têm duas câmaras de capacidade conhecidas que se enchem e se
esvaziam sucessivamente, medindo dessa maneira, o volume de água que se escoa pelo hidrômetro.
Este volume é medido através do deslocamento de uma peça móvel existente no interior desses
hidrômetros, que transmite o movimento a um sistema medidor. São indicados para medições de
vazões relativamente baixas e apresentam erros pequenos para essas medidas. Devem trabalhar com
água bastante límpida, isenta de impurezas em suspensão para que não haja a paralisação da peça
móvel da câmara destes aparelhos.
Os hidrômetros de velocidade medem o volume escoado através do número de rotações
fornecidos por uma hélice ou turbina existentes no seu interior. Essas rotações são transmitidas a um
sistema de relojoaria (seca, molhada ou selada) que registram um marcador (de ponteiros ou de
cifras) o volume de água escoado.
Vazão característica - é a vazão, em m³/h, para a qual o hidrômetro apresenta uma perda de
carga total de 10 m.c.a. Para os hidrômetros de fabricação brasileira, as vazões características são
normalmente de 2, 3, 5, 7, 10, 20 e 30m³/h.
Curvas características - são curvas que representam os erros relativos e as perdas de carga
de um hidrômetro em relação à vazão efetivamente escoada.
2.2.6.6 - Reservação
Influência dos reservatórios domiciliares na qualidade da água.
Os reservatórios domiciliares têm sido comumente utilizados para compensar a falta da água
na rede pública, resultante as falhas no funcionamento do sistema de abastecimento ou de
programação da distribuição. É evidente que se o fornecimento de água fosse constante e adequado,
não haveria a necessidade do uso desses dispositivos.
Os principais inconvenientes do uso dos reservatórios domiciliares são de ordem higiênica,
por facilidade de contaminação, do custo adicional e complicações na rede predial e devido ao
possível desperdício de água durante a ausência do usuário. As consequências da existência dos
reservatórios são mais graves para os usuários que se localizam próximos de locais específicos da
rede de distribuição, como pontas de rede, onde, em geral, a concentração de cloro residual é as
vezes inexistente.
Em trabalhos realizados com o fim específico de verificar a influência dos reservatórios
domiciliares na qualidade das águas de abastecimento, Lima Filho e Murgel Branco (3) concluíram
N – Potência (C.V.)
2.2.7.4 - Barrilete
O traçado do barrilete depende exclusivamente da localização das colunas de distribuição.
Estas por sua vez, devem ser localizadas de comum acordo com a equipe envolvida no projeto
global do edifício (arquiteto, engenheiro do cálculo estrutural, etc.).
Apresenta-se, a seguir, um roteiro simplificado para o dimensionamento do barrilete:
a) Determinar, para cada trecho da coluna, a ∑P
b) Calcular a vazão nos trechos da coluna
Essa é a máxima vazão provável, pois nem todos os aparelhos estão em uso simultâneo. Nos
casos em que realmente todos os aparelhos funcionaram simultaneamente, deve se dimensionar as
canalizações através da soma de vazões.
c) Uso da tabela de multiaplicações (Anexos no final do capítulo)
d) Localizar, registros no início de cada coluna.
e) Determinar, a pressão dinâmica mínima no início de cada coluna. Deve se levar em conta
a alimentação do aparelho que apresenta a condição mais desfavorável.
f) Determinar a ∑P para cada trecho do barrilete e em seguida, as vazões nos respectivos
trechos.
g) Após estimativa dos diâmetros e verificação de que o caso mais desfavorável é atendido,
determinar a altura mínima da água no reservatório. (Determinar pressões em todas as derivações
do barrilete).
h) Diâmetro mínimo do barrilete: 25 mm
REFERÊNCIAS DO CAPÍTULO:
1. ABNT – NBR 5626 – Instalações Prediais de Água Fria 1998.
2. GUARDIA, A. C. Utilização de Válvulas de Descarga em Instalações Prediais de Água Fria.
Revista Engenharia Sanitária vol.16 nº2, 181-183, Rio de Janeiro, abril/junho, 1977.
3. LIMA Fº, R.A. Reservatório Domiciliar – Aspectos de sua Influência na Qualidade da Água
– Dissertação de Mestrado – EESC-USP, 1978.
4. MARTINS, H. C. Algumas Considerações sobre Poluição em Rede Predial de Água Fria. VI
Congresso de Engenharia Sanitária. Tema 2 – São Paulo, janeiro de 1971.
5. NOGAMI, P. S. et alii Técnicas de Abastecimento e Tratamento de Água Vol.1 – Cetesb –
São Paulo, 1978.
Antes de abordamos os aspectos técnicos que envolvem o assunto que, aliás é o objetivo a
que nos propomos neste trabalho, vamos mostrar aqui, resumidamente, alguns tópicos históricos
que bem mostram sobre a importância dessa área do saneamento.
Os povos mais antigos, como os babilônicos, já construíam sistema de esgoto, as privadas já
eram conhecidas, pelos egípcios; os gregos desenvolveram as duchas e mais tarde, banhos públicos.
Nessa época, a higiene e o saneamento já eram bem desenvolvidos.
Durante certa época, na Idade Média, porém, conta-se que ocorreu uma grande epidemia,
atribuída pelos sábios ao hábito de tomar banho. Assim através de uma lei, foi proibido o banho. Na
realidade, o que ocorria é que, devido às precárias condições de saneamento de então, as doenças se
multiplicavam gerando as epidemias.
Há uma íntima relação entre a saúde e as condições de saneamento. O conceito de
saneamento entre tanto ganha a sua expressão maior, quando ampliamos a visão e entendemos a
atenção a outros aspectos que estão envolvidos, que não o de propiciar saúde e melhoria dos
padrões de vida do homem. Assim, temos de pensar também em melhoria de produtividade,
valorização das terras, possibilidade de uso dos cursos d’água para recreação e inúmeros outros.
Figura 3.1
Figura 3.2
Como percebemos no quadro, os esgotos podem ser levados ao seu destino final com ou sem
transporte hídrico (água como veículo de transporte dos dejetos).
Sistemas sem transporte hídrico é utilizado normalmente como solução em zonas sem ou
com pouca água de abastecimento, ou ainda por razões de economia do usuário. Exemplos: zonas
rurais (fossa seca ou negra).
Sistemas com transporte hídrico são adotados em locais onde a abastecimento de água em
quantidade suficiente para tal.
Nesse caso, podemos ter como solução para coleta o afastamento dos esgotos duas
possibilidades: os sistemas individuais e coletivos como veremos agora.
Figura 3.4
OBSERVAÇÕES:
1. Em alguns municípios, os departamentos de saúde locais admitem que os efluentes líquidos
que saem da fossa séptica sejam conduzidos a rede coletora pluvial pública o que dispensa o
uso de outros recursos anteriormente apresentados.
2. Outro aspecto, também bastante discutido, é com relação aos esgotos que devem ou não ser
escoada a fossa séptica. Isto é, apesar da norma admitir alguns técnicos defendem a opinião
de que somente devem ser conduzidas a fossa séptica as águas imundas ou com
excrementos. As águas servidas, nesse caso, devem ser desviadas da fossa por um a rede
independente, pois os detergentes e sabões contidos nessas águas eliminam as bactérias que
trabalham no processo de digestão que ocorre no interior das fossas.
Figura 3.6
Figura 3.7
Figura 3.9
OBS: A NB-19 recomenda um mínimo de 5 cm para a altura dos fechos hídricos dos
desconectores. É importante ressaltar que as caixas sifonadas monobloco TIGRE atendem a esta
exigência de norma, o que não ocorre com alguns modelos existentes no mercado.
3.6.3 - Ralos
São caixas dotadas de grelha na parte superior destinadas a receber as águas de chuveiros ou
de lavagem de piso.
Quando contem sifão, denominam-se ralos sifonados.
Figura 3.10
Figura 3.12
3.8.4 – Subcoletor
É a tubulação horizontal que recebe os efluentes de um ou mais tubos de queda ou de ramais
de esgoto.
3.10.3 - Subcoletores
Os subcoletores deverão possuir um diâmetro de DN 100 mm, para uma declividade mínima
de 1%, intercalados por caixas de inspeção ou conexões que possuam dispositivos para tal
finalidade. Exemplo: tubo radial operculado com inspeção. Esses elementos de inspeção devem ser
previstos sempre que houver mudança de direção do subcoletor, ou quando houver a interligação de
outras tubulações a ele.
Figura 3.15
Figura 3.16
OBS: A análise dos aspectos técnicos que envolvem as diversas etapas de dimensionamento
das instalações de esgotos, assim como os critérios adotados para tal, compete aos projetistas.
Assim, os exemplos aqui apresentados servem para auxiliar nos casos de instalações mais simples.
Verifica-se, pois, que o tanque séptico permite exclusivamente a separação entre os materiais
sólidos (excrementos) e os líquidos, tornando-os menos poluídos, diminuindo em muito seus
inconvenientes quanto a problemas de contaminação.
Figura 3.17
Figura 3.19
Figura 3.20
Figura 3.21
Tabela 3.1
Tipo de solo C
1 Argilas compactas de cor branca 20
2 Argilas de cor vermelha ou marrom medianamente compacta 30
3 Argila com areia ou silte 50
4 Areia ou silte com pouca argila ou areia com húmus ou turfa 75
5 Areia selecionada e limpa 80
Figura 3.22
Figura 3.23
Figura 3.24
Figura 3.25
Figura 3.26
Nº DE DIÂMETRO
APARELHO UNIDADES NOMINAL DO
HUNTER DE RAMAL DE
CONTRIBUIÇÃ DESCARGA-DN
O
Banheira de residência 2 40
Banheira de uso geral 4 40
Banheira hidroterapêutica – fluxo continuo 6 75
Banheira de emergência (hospital) 4 40
Banheira infantil (hospital) 2 40
Bacia de assento (hidroterápica) 2 40
Bebedouro 0,5 40
Bidê 1 40
Chuveiro de residência 2 40
Chuveiro coletivo 4 40
Chuveiro hidroterápico 4 75
Chuveiro hidroterápico tipo tubular 4 75
Ducha escocesa 6 75
Ducha perineal 2 30
Lavador de comadre 6 100
Lavatório de residência 1 40
Lavatório geral 2 40
Lavatório quarto de enfermeira 1 30
Lavabo cirúrgico 3 40
Lava pernas (hidroterápico) 3 50
Lava braços (hidroterápico) 3 50
Lava pés (hidroterápico) 2 50
Mictório - válvula de descarga 6 75
Mictório - caixa de descarga 5 50
Mictório – descarga automática 2 40
Mictório de calha por metro 2 50
Mesa de autópsia 2 40
Pia de residência 3 50
Pia de serviço (despejo) 5 75
Pia de lavatório 2 40
Pia de lavagem de instrumentos (hospital) 2 40
Pia de cozinha industrial - preparação 3 50
Pia de cozinha industrial – lavagem de panelas 4 50
Tanque de lavar roupa 3 40
Máquinas de lavar pratos 2 50
Máquina de lavar roupa até 30 Kg 3 50
Máquina de lavar roupa de 30 Kg até 60 Kg 12 100
Máquina de lavar roupa acima de 60 Kg 14 150
Vaso sanitário 6 100
Tabela 3.3 – Unidade Hunter de contribuição para aparelhos não relacionados na tabela 1
As tubulações horizontais com diâmetros nominais iguais ou menores que DN 75 devem ser
instaladas com declividade mínima de 2% e aquelas que apresentarem diâmetros nominais maiores
ou iguais a DN 100 devem ter declividade mínima de 1%, exceto no caso de coletores ou
subcoletores, que obedecem aos valores especificados pela tabela 3.2.
Tabela 3.4
Diâmetro nominal Nº Máximo de unidades Hunter de contribuição
do tubo Declividades mínimas (%)
DN 0,5 1 2 4
100 - 180 216 250
150 - 700 840 1.000
200 1.400 1.600 1.920 2.300
250 2.500 2.900 3.500 4.200
300 3.900 4.600 5.600 6.700
400 7.000 8.300 10.000 12.000
O coletor predial e os subcoletores devem ser construídos, sempre que possível, na parte não
edificada do terreno. Caso contrário devem ser protegidos e de fácil inspeção.
O coletor deve ser de preferência retilíneo, possuindo caixas de inspeção ou peças de
inspeção para a limpeza e desobstrução dos trechos adjacentes nas deflexões impostas pela
configuração do prédio ou do terreno.
Nas mudanças de direção de coletores em que não for possível intercalar caixas de inspeção,
devem ser usadas curvas de ângulo central máximo igual a 90º de raio longo, desde de que se usem
peças de inspeção.
No dimensionamento dos coletores e subcoletores, deve ser considerado apenas aparelho de
maior descarga de cada banheiro de prédio residencial, para o computo do número de unidades
Hunter de contribuição. Nos demais casos todos os aparelhos devem ser computados com suas
respectivas unidades de contribuição.
As ligações de ramais de descarga, ramais de esgoto, ou subcoletores aos coletores devem
ser executadas através de uma caixa de inspeção ou poço de visita, e quando não for possível tal
exigência devem ser ligadas através de junções de 45º com peças de inspeção não sendo permitido o
Nem um vaso sanitário deve descarregar em tubo de queda de diâmetro nominal inferior a
DN 100 e não deve ter diâmetro inferior ao da maior tubulação e ele ligada. O diâmetro nominal
mínimo do tubo de queda que recebe efluentes de pias de copa, cozinha ou de despejo é igual a DN
75, com exceção aos tubos de queda que recebem até 6 unidades Hunter de contribuição em prédios
de até dois pavimentos, podendo neste caso ser usado DN 50.
Os tubos de queda devem ser prolongados com o mesmo diâmetro até acima da cobertura do
prédio, com exceção dos prédios cuja a instalação de esgoto já possua pelo menos um tubo
ventilador primário de DN 100 e desde que o comprimento do tubo não exceda a ¼ da altura total
do prédio, medida na vertical do referido tubo, que não receba mais de 36 unidades Hunter de
contribuição e que tenha a coluna de ventilação prolongada até acima da cobertura ou conexão com
outra existente.
As interligações de tubos de queda com tubulações horizontais devem ser efetuadas através
de junções a 45º simples ou duplas, Tês sanitários sendo vedado o uso de cruzeta sanitária.
Os esgotos de aparelhos de aparelhos sanitários (exceto de vasos sanitários e pias de
cozinha) de um ou mais pavimentos podem ser conduzidos a tubos de queda secundários ligados a
caixas sifonadas.
Um tubo de queda pode ser comum aos ramais de esgoto de dois banheiros adjacentes.
Quando um tubo de queda apresentar desvios da vertical a NB-19 recomenda o seguinte
dimensionamento:
Figura 4.1
O telhado é a parte de uma construção que tem por finalidade proteger as áreas construídas
contra a ação do tempo (chuva, neve, calor e frio).
Água é a área do telhado composta de uma superfície plana e que conduz para uma mesma
direção as águas das chuvas.
Figura 4.4
O Beiral é a beirada do telhado ou prolongamento deste telhado além das prumadas das
paredes.
Figura 4.5
A Platibanda é uma pequena murada utilizada para esconder o telhado das construções.
Figura 4.6
Figura 4.7
Mau dimensionamento dos tubos de queda pluviais, com diâmetros menores do que os
necessários. Isto pode provocar nos casos de chuvas mais intensas, o acúmulo excessivo de água no
interior das calhas.
Em conseqüência, a entrada do tubo de queda (bocal) permanece afogada, evitando a entrada
de ar juntamente com a água para dentro do tubo.
Nestes casos, ocorre uma pressão negativa tanto maior, quanto maior for à altura do prédio.
Nota-se, portanto, que essas situações de “afogamento” do bocal devem ser evitadas, a fim
de reduzir as pressões negativas no interior dos tubos.
Figura 4.9
5.1 - GENERALIDADES
O fornecimento de água quente representa uma necessidade nas instalações de determinados
aparelhos e equipamentos ou uma conveniência para melhorar as condições de conforto e de higiene
em aparelhos sanitários de uso comum. Assim, não se pode prescindir de água quente em
instalações hospitalares e em hotéis com restaurantes e lavanderias, e não seria aceitável um prédio
residencial que não fosse dotado de instalações para produção de água quente.
Em instalações industriais, em laboratórios ou onde se realizam processamentos de produtos
químicos e industriais de imensa variedade também se recorre a água quente.
A temperatura com que a água deve ser fornecida depende do uso a que se destina. Quando
uma mesma instalação deve fornecer água em temperaturas diferentes nos diversos pontos de
consumo, faz-se o resfriamento para as temperaturas desejadas com um aparelho misturador de
água fria no local da utilização. Assim, por exemplo, a água numa lavanderia deve ser fornecida
entre 75º e 80ºC. Já nas cozinhas para boa lavagem da louça com restos de gordura, a água deve
achar-se entre 55º e 75ºC. Para banhos, lavagem de mãos e limpeza, é suficiente prever-se na
torneira, ou misturados, a água entre 40º e 50ºC.
Podemos dividir as instalações de água quente em:
Instalações industriais: nestas, a água quente atende a exigências das operadoras inerentes
aos processos empregados na indústria. Os dados referentes ao consumo da água quente,
pressão e temperatura são estabelecidos em função da natureza, finalidade e produção dos
equipamentos que dela irão necessitar.
Instalações prediais: sob essa designação acham-se compreendidas as instalações que
servem a peças de utilização, aparelhos sanitários ou equipamentos, visando à higiene e
conforto dos usuários. As exigências técnicas mínimas a serem atendidas nessas instalações
acham-se estabelecidas na NBR 7198:1993- Projeto e Execução de Instalações Prediais de
Água Quente. A norma abrange o aquecimento de água onde forem utilizados como fonte
de calor a eletricidade, o gás ou o óleo. Aplicam-se também as indústrias naquilo que se
referir à higiene e ao conforto das pessoas, como é o caso dos aparelhos sanitários, peças de
utilização, cozinhas e lavanderias.
Termossifão
O termossifão, basicamente, é um circuito fechado em que a água aquecida escoa por
convecções, devido à diferença de densidade entre a água fria e a quente.
Designa-se também com esse nome o aquecedor representado na fig. 5.1, empregado no
aquecimento de água utilizando o fogão das cozinhas. As setas indicam o sentido de circulação da
água por convecção.
A fig. 5.1 mostra um termossifão colocado no interior de um fogão ligado a duas tubulações
que levam a água aquecida a um storage, onde o calor da água é transferido à água vinda de um
reservatório elevado. Realiza-se, assim, uma mistura de água quente proveniente do termossifão
com a água fria vinda do reservatório elevado.
Figura 5.3 – Instalação de água quente com circulação sob pressão com serpentina no storage
Figura 5.6 b – Termossifão antes da entrada no boiler para dificultar a saída de água quente
pela rede de água fria
Distribuição sem circulação: a instalação consiste simplesmente em uma tubulação que sai
da parte superior do storage e da qual, em cada pavimento, parte uma derivação alimentando os
aparelhos (fig. 5.9).
Inconveniente: ao abrir uma torneira, é preciso esperar que se esvazie a tubulação do ramal
até se obter água quente, o que resulta em desperdício de água. Isto porque o ramal não costuma ser
isolado termicamente, havendo, portanto, certa dissipação de calor durante o período em que se
deixou de consumir a água quente.
Distribuição com circulação: na distribuição com circulação a água quente circula
constantemente na tubulação pelo princípio do termossifão (a água quente, sendo menos densa
tende a elevar-se), auxiliado quando necessário por bombas de circulação. Se gasta de 10 a 15%
mais de combustível para provocar circulação da água quando não se faz o bombeamento, uma vez
que a água nesse caso deve ser aquecida a uma temperatura mais elevada.
Circuito Básico
Uma instalação de aquecimento de água com energia solar consta essencialmente de (fig.
5.6):
a) Um aquecedor, chamado também de captor, captador ou coletor solar, que absorve a energia
radiante dos raios solares aquecendo-se e transferindo o calor para a água contida em um conjunto
de tubos que constituem uma espécie de serpentina;
b) Reservatório de acumulação de água aquecida, isto é, um storage;
c) Tubos e acessórios para estabelecer a vinculação entre o aquecedor e o reservatório;
d) Bomba de circulação, quando a circulação por convecção for insuficiente para alcançar o nível de
temperatura desejada.
Existem sistemas em que, com adequada circulação e, naturalmente, com boa insolação, um
aquecedor de boa qualidade consegue elevara temperatura da água acima de 80ºC.
A água do reservatório de água quente alimenta um sistema de distribuição de um dos tipos
que foram descritos. Para a realização da circulação adequada pode ser necessário, como vimos,
uma bomba de pequena potência.
Em instalações de pequeno porte, pode-se dispensar o aquecedor auxiliar que mencionamos
desde que uma eventual falta de água quente seja suportável.
Existem instalações residenciais que possuem, além de instalações de água quente com
aquecedor a gás de rua ou GLP, uma instalação de aquecedor por energia solar cuja utilização
redunda em economia de gasto de combustível e cujo desligamento, portanto, não provoca
interrupção no fornecimento de água quente.
Alguns projetistas sugerem que no reservatório de água quente, obtida pela energia solar,
sejam introduzidas resistências elétricas que possam melhorar as condições de temperatura da água
em períodos longos sem insolação ou até mesmo substituir o aquecimento solar nas emergências. É
o que mostra a fig. 5.7, e que se costuma denominar instalação mista.
Na fig. 5.8 além do reservatório de água quente (2), temos um aquecedor auxiliar (7) a
eletricidade ou a gás. Esse aquecedor auxiliar, que é também um storage, operará eventualmente
numa situação de ocorrência de vários dias sem adequada insolação e deverá aquecer a água, que
ficará acumulada em capacidade suficiente para o atendimento nesses períodos.
A fig. 5.9 representa um esquema de uma instalação de água quente com aquecedores de
acumulação elétricos ou a gás localizados em cada apartamento, podendo ser utilizada água quente
obtida com coletor solar na cobertura. A água do reservatório de água quente da cobertura poderá
dispensar o aquecimento das unidades nos apartamentos ou permitir a redução de consumo de
Figura 5.7 – Instalação mista: aquecedor solar e aquecedor elétrico sem retorno
Figura 5.8 - 1.Captor ou coletor. 2. Reservatório de água quente. 3. Reservatório de água fria do
prédio. 4. Bomba de circulação de água quente, sistema descendente. 5. Bomba eventualmente
empregada na circulação de água entre coletor (1) e o reservatório (2). 6. Válvula de segurança.
7. Aquecedor auxiliar a eletricidade ou a gás.
6.1 – GENERALIDADES:
As instalações de água potável, de esgotos sanitários e de águas pluviais, quando projetadas
ou executadas inadequadamente, podem acarretar prejuízos de ordem material considerável, infligir
danos à saúde das pessoas e comprometer até mesmo suas vidas. Uma instalação de proteção e
combate a incêndio, entretanto, apresenta-se de uma forma mais direta e evidente como a
salvaguarda de bens e de vidas humanas, que, na catástrofe de um incêndio, lamentavelmente
podem ser destruídos. Enquanto os efeitos negativos de instalações inadequadas se processam
geralmente de forma lenta, as consequências de um incêndio não debelado prontamente são
imediatas e sinistras. O valor de uma vida humana justifica por si as despesas, mesmo elevadas, que
se façam, visando a resguardá-la das consequências da irrupção de um incêndio, as quais vão desde
o pânico, asfixia por fumaça e queimaduras, numa escalada que pode terminar com a carbonização
do corpo. Tratando-se de uma instalação à qual se espera nunca ser necessário recorrer e que,
felizmente, quase sempre fica apenas aguardando a eventualidade de um temível evento, existe uma
tendência a se desprezar a possibilidade do sinistro, o que, conscientemente ou não, tem por efeito
procurar justificar a economia com a execução de instalações inadequadas e o não atendimento a
exigências de ordem arquitetônica e construtiva, cuja importância é primordial. A Engenharia de
Prevenção contra Acidentes consagra especial importância ao estudo da chamada proteção contra
fogo. Esta proteção visa a salvaguardar vidas e bens, prevenindo contra a possibilidade de um
incêndio, e a proporcionar meios de debelá-lo, caso ocorra. Para conseguir esses objetivos devem
ser adotadas:
6.3.1 - Água
Por ser abundante, de baixo custo e por sua grande capacidade de absorver calor, o que a
torna uma substância muito eficaz para resfriar os materiais e apagar o incêndio, a água é a
substância que mais se emprega no combate ao fogo. É utilizada sob as seguintes formas:
Jato (chamado geralmente de jato sólido ou jato denso). Usam-se bocais, com ponteiras
chamadas de requintes, ligados a mangueiras que, por sua vez, recebem a água escoada em
encanamentos que constituem as redes de incêndio. As mangueiras são ligadas a hidrantes
adaptados às redes. Em instalações ao ar livre, usa-se também um dispositivo denominado canhão,
para lançamento de consideráveis descargas de água a grandes distâncias.
Tabela 6.1 - Métodos de combate a incêndio em função dos produtos cujo incêndio deve ser extinto
Pó carbônico (Dry
Água em jato Gás carbônico chemical Powder).
Meios de combate a
denso. Extintora (co2). Extintores Extintores e instalações
incêndio e sua
com carga soda - Neblina e instalações fixas.
classificação Espuma
ácida ou líquida de água fixas.
A- Materiais
sólidos, fibras,
têxteis, madeira,
Sim Sim Sim Sim* Sim*
papel e etc.
B - Líquidos
inflamáveis,
derivados de
Não Sim Sim** Sim Sim
petróleo.
C - Maquinaria
elétrica, motores,
geradores,
transformadores.
Não Não Sim** Sim Sim
D - Gases
inflamáveis sobre Não Não Não*** Não*** Sim
pressão
6.3.2 - Espuma
O sistema denominado espuma mecânica é aconselhado para líquidos inflamáveis, derivados
de petróleo e solventes, e consiste no lançamento, sobre o local do incêndio, de considerável
quantidade de espuma.
A espuma é obtida pela mistura com água de um agente formador de espuma, o extrato ou
concentrado, que um produto de base proteínica, fazendo-se incidir sobre a mistura um jato de ar
com o auxílio de um ejetor especial conhecido como formador de espuma. O lançamento da espuma
é realizado com dispositivos especiais de que trataremos mais a diante, e também por canhões ou
esguichos dotados de produtor de espuma.
Figura 6.5 – Esguicho cônico com adaptação Storz. Material: tubo de latão de alta resistência, da
N.L.F. Hidroválvula Ltda.
Figura 6.10 - Válvula em esquadro 90º para montagem. Material: latão de alta resistência.
Entrada rosca de 2 ½”, rosca gás, e saída 2 ½”, rosca macho ou adaptável com Storz testado a 400
libras.
Figura 6.11 - Derivante simples. Material: alumínio Silumin ou latão de alta resistência. Entrada
fêmea de 2 ½”, 2 ou 3 saídas machos de 1 ½”, 2” ou 2 ½”, rosca ou adaptável com agente rápido
Storz.
Tabela 6.2
Linhas de mangueira Requintes
Comprimento máximo Diâmetro Diâmetro
30 m 28 mm (1 ½”) 13 mm (1/2”)
30 m 63 mm 2 ½”) 19 mm (3/4”)
A fig. 6.13a representa um fluxograma típico de instalação contra incêndio, em uma casa
de bombas. A fig. 6.13b mostra uma solução permitida no Rio de Janeiro desde que a alimentação
dos motores das bombas se faça antes da caixa seccionadora.
O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro admite, dependendo de consulta, a dispensa do
grupo bomba - motor - diesel, desde que a alimentação dos motores das bombas de incêndio fique
assegurada, mesmo após o desligamento da energia para o uso do prédio.
Na fig. 6.14 temos uma bomba de incêndio acionada diretamente por, um motor elétrico, o
qual pode também ser alimentado pela energia fornecida por um grupo motor – gerador (diesel-
elétrico).
A segunda hipótese fig. 6.15, supõe dois grupos independentes recalcando numa mesma
linha. Um é construído por grupo bomba motor-elétrico, e outro, por grupo bomba-motor de
combustão interna, não funcionando simultaneamente.
Recomenda-se que as bombas sejam instaladas, sempre que possível afogadas. Quando isto
não for possível, é necessário adotar dispositivos de escorva rápida e segura.
A escorva, na realidade, está sendo permanentemente feita pela água do reservatório
superior, que, graças à reserva prevista no código, manterá a bomba sempre cheia de água.
Figura 6.14 - Bomba para incêndio com motor alimentado pela rede de energia e gerador acionado
por motor de Combustão interna.
Figura 6.15 - Bomba acionada por energia da rede e bomba de emergência acionada por motor de
combustão interna.
Tabela 6.3
Classes de risco Descarga (1/min.)
A (resid, escritórios) 250
B 500
C 900
Tabela 6.4
Ocupação 1 2 Casas 3 Armazéns 4 5
Apartament comerciais e e depósitos Indústrias Diversos
Risco os e hotéis escritórios
Pequeno (a) 250 120 360 250 Considerar
Médio (b) 250 250 500 500 cada caso em
separado
Grande (c) 250 500 900 900
Valores de descarga em litros por minuto.
Tabela 6.5
Diâmetro da mangueira Grupos de ocupação e riscos
38 mm (1 ½”) 1a - 1b - 1c - 2a - 2b - 4a
63 mm (2 ½”) 2c - 3a - 3b - 4b - 4c - 3c
Tabela 6.6
Ocupação nominal da mangueira 1 ½” 2 ½”
L (m)
30 1a - 2a - 4a 3a - 4b
20 1b - 1c - 2b 2c - 3b - 3c - 4c
Classes de prédios e riscos
Figura 6.16 - Instalação preventiva nos conjuntos habitacionais cujo abastecimento seja do tipo
castelo de água.
6.11.2 - Classificação
Existem diversos tipos de sistemas sprinklers:
a) Sistemas com tubulações molhadas
Como o nome indica, as tubulações permanecem sempre com água e ligadas a um
reservatório, de modo que a atuação da água se faz prontamente pelo sprinkler localizado
onde irrompeu o fogo. É o sistema mais usado e sobre o qual iremos fazer quase todas as
considerações que se seguem.
Figura 6.22
Riscos Médios
Grupo 1: Compreende locais onde os materiais são de baixa combustibilidade, a altura das
mercadorias não excede a 2,4 m, e a outros fatores favoráveis. Não deve haver líquidos
inflamáveis no local.
Compreendem:
1. Garagem de automóveis;
2. Padarias;
3. Casas de caldeiras;
4. Fabricas de cimento;
5. Centrais elétricas;
6. Restaurantes;
7. Lavanderias;
8. Teatros e auditórios;
9. Estações de bombeamento de água;
10. Fundições.
Grupos 3: inclui locais cuja combustibilidade dos materiais nele existentes, altura do teto
(pé-direito) e obstrução são desfavoráveis separadamente, ou em conjunto.
Compreende:
1. Depósitos e trapiches de papel, tintas, móveis de madeira, mercadorias de lojas;
2. Fábricas de papel;
3. Fábricas de pneumáticos;
4. Moinhos de trigo.
Riscos Grandes
Incluem apenas os edifícios ou partes de edifícios cuja ocupação implica risco elevado e,
como tal, definido pela autoridade com jurisdição.
Temos:
Hangares de aviões;
Fábricas de produtos químicos de risco elevado;
Explosivos e fogos de artifício;
Armazenagem com pilhas acima de 3 m;
Refinarias de petróleo;
Extração de solventes;
Trabalhos com vernizes;
Outras ocupações envolvendo processamento, mistura, armazenamento e distribuição de
líquidos inflamáveis voláteis.
6.11.5 - Tubulações
O sistema de sprinkler contém um conjunto de tubulações que podem ser assim
classificadas:
a) Linhas verticais ou colunas (risers). São as tubulações que abastecem o sistema.
b) Linhas alimentadoras ou troncos (feed mains). Abastecem as colunas ou os ramais.
Áreas abrangidas
As normas de segurança recomendam compartimentação de riscos em áreas ou seções de
fogo.
A tabela 6.10 seguir relaciona o número de sprinklers e a reserva técnica, de acordo com
tipo de risco.
É conveniente, a cada seção de fogo, corresponda um sensor de fluxo de água acionando
alarme de incêndio num painel de controle.
Emprega-se simultaneamente com sistema sprinkler um sistema de detectores
termovelocimétricos e de fumaça, os quais detectam e dão o alarme cerca de 3 minutos antes do
disparo do primeiro sprinkler. O alarme possibilita em certos casos a extinção com emprego do
extintor portátil de CO2, por exemplo, que não danifica os materiais nem prejudica a atuação do
pessoal treinado no combate a incêndio, em quanto é avisado o Corpo de Bombeiro, que, ao chegar,
apenas anotará a ocorrência, se o sistema tiver funcionado acontento.
Revista Engenharia Sanitária vol.16 nº2, 181-183, Rio de Janeiro, abril/junho, 1977.
LIMA Fº, R.A. Reservatório Domiciliar – Aspectos de sua Influência na Qualidade da Água
– Dissertação de Mestrado – EESC-USP, 1978.
TABELA DE MULTIAPLICAÇÕES TUBO PVC RÍGIDO SOLDÁVEL - PAV's INFERIORES SEGUNDO NBR 5648/1999 E NBR 5626/1998
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DIÂMETRO DIÂMETRO ÁREA VAZÃO PERDA DE ÁREA EQUIV. VAZÃO EQUIV. ᶲ RECALQUE
ESPESSURA VELOCIDADE
NOMINAL/Ref EXTERNO INTERNO SEÇÃO MÁXIMA CARGA UNIT. EM RELAÇÃO À EM RELAÇÃO À consumo diário ΣPESOS
PAREDE mm MÁXIMA m/s
POLEGADA MM MM mm mm² l/s MÁX Ju(m/m) 1/2" 1/2" l/dia
1/2" 15 20,00 1,50 17,00 226,98 1,83 0,41 0,25 1,00 1,00 7387,56 1,91
3/4" 20 25,00 1,70 21,60 366,44 2,06 0,75 0,23 1,61 1,82 11926,27 6,32
1" 25 32,00 2,10 27,80 606,99 2,33 1,42 0,21 2,67 3,42 19755,44 22,31
1.1/4" 32 40,00 2,40 35,20 973,14 2,63 2,56 0,19 4,29 6,17 31672,50 72,60
1.1/2" 40 50,00 3,00 44,00 1520,53 2,94 4,47 0,18 6,70 10,78 49488,28 221,54
2" 50 60,00 3,30 53,40 2239,61 3,00 6,72 0,14 9,87 16,22 72891,95 501.59
2.1/2" 60 75,00 4,20 66,60 3483,68 3,00 10,45 0,11 15,35 25,22 113382,36 1213,61
3" 75 85,00 4,70 75,60 4488,83 3,00 13,47 0,09 19,78 32,50 146096,78 2014,97
4' 100 110,00 6,10 97,80 7512,21 3,00 22,54 0,07 33,10 54,39 244497,68 5643,34
TUBOS AQUATHERM - PAVIMENTOS INFERIORES - SEGUNDO ASTM D-2846/1982, NBR 5626/1998 e NBR 7198/1993
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DIÂMETRO ESPESSURA DIÂMETRO ÁREA VAZÃO PERDA DE ÁREA EQUIV. VAZÃO EQUIV. ᶲ RECALQUE
VELOCIDADE
NOMINAL/Ref EXTERNO PAREDE INTERNO SEÇÃO MÁXIMA CARGA UNIT. EM RELAÇÃO EM RELAÇÃO À consumo ΣPESOS
MÁXIMA m/s
POLEGADAMM MM mm mm mm² l/s MÁX Ju(m/m) À 1/2" 1/2" diário l/dia
1/2" 15 15,00 1,60 11,80 109,36 1,52 0,17 0,29 1,00 1,00 3559,27 0,31
3/4" 22 22,00 2,00 18,00 254,47 1,88 0,48 0,25 2,33 2,87 8282,13 2,54
1" 28 28,00 2,50 23,00 415,48 2,12 0,88 0,23 3,80 5,30 13522,37 8,65
1.1/4" 35 35,00 3,20 28,60 642,42 2,37 1,52 0,21 5,87 9,15 20908,80 25,71
1.1/2" 42 42,00 3,80 34,40 929,41 2,60 2,41 0,19 8,50 14,51 30249,20 64,71
2" 54 54,00 4,90 44,20 1534,39 2,94 4,52 0,18 14,03 27,16 49939,20 226,62
TUBELLI TS-01-A 6Kg/cm² à 100ºC - PAVIMENTOS INFERIORES -SEGUNDO: DIN 8077 , NBR 7198/1993 e NBR 5626/1998
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
DIÂMETRO ESPESSURA DIÂMETRO ÁREA VAZÃO PERDA DE ÁREA EQUIV. VAZÃO EQUIV. ᶲ RECALQUE
VELOCIDADE
NOMINAL/Ref EXTERNO PAREDE INTERNO SEÇÃO MÁXIMA CARGA UNIT. EM RELAÇÃO EM RELAÇÃO À consumo ΣPESOS
MÁXIMA m/s
POLEGADAMM MM mm mm mm² l/s MÁX Ju(m/m) À 1/2" 1/2" diário l/dia
1/2" 15 20,00 3,00 14,00 153,94 1,66 0,25 0,27 1,00 1,00 5010,18 0,72
3/4" 20 25,00 3,00 19,00 283,53 1,93 0,55 0,24 1,84 2,15 9227,93 3,33
1" 25 32,00 3,20 25,60 514,72 2,24 1,15 0,22 3,34 4,52 16752,40 14,77
1.1/4" 32 40,00 3,70 32,60 834,69 2,53 2,11 0,20 5,42 8,27 27166,41 49,46
1.1/2" 40 50,00 4,00 42,00 1385,44 2,87 3,98 0,18 9,00 15,59 45091,60 175,57
2" 50 60,00 4,60 50,80 2026,83 3,00 6,08 0,15 13,17 23,85 65966,66 410,80
2.1/2" 60 75,00 4,80 65,40 3359,27 3,00 10,08 0,11 21,82 39,52 109333,32 1128,47
3" 75 85,00 5,10 74,80 4394,33 3,00 13,18 0,09 28,55 51,70 143021,14 1931,02
4" 100 110,00 6,30 97,40 7450,88 3,00 22,35 0,07 48,40 87,66 242501,79 5551,58
140,00 8,00 124,00 12076,28 3,00 36,23 0,05 42,59 66,21 393043,31 14583,69
160,00 9,10 141,80 15792,19 3,00 47,38 0,04 30,68 41,09 513983,89 24939,37
200,00 11,40 177,20 24661,38 3,00 73,98 0,03 29,55 35,07 802646,8 60818,46
250,00 14,20 221,60 38568,20 3,00 115,70 0,02 27,84 29,11 1255268,28 148750,9
300,00 15,00 270,00 57255,53 3,00 171,77 0,02 28,25 28,25 1863479,29 327820,1
315,00 17,90 279,20 61223,86 3,00 183,67 0,02 18,23 18,23 1992635,53 374836,8
355,00 20,10 314,80 77832,20 3,00 233,50 0,02 17,71 17,71 2533182,56 605786,3
400,00 22,70 354,60 98756,87 3,00 296,27 0,01 13,25 13,25 3214211,89 975293,9
TUBOS DE COBRE CLASSE "E" - PAVIMENTOS INFERIORES - SEGUNDO NBR 13206/1994, NBR 5626/1998 e NBR 7198/1993
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DIÂMETRO ESPESSURA DIÂMETRO ÁREA VAZÃO PERDA DE ÁREA EQUIV. VAZÃO EQUIV. ᶲ RECALQUE
VELOCIDADE
NOMINAL/Ref EXTERNO PAREDE INTERNO SEÇÃO MÁXIMA CARGA UNIT. EM RELAÇÃO EM RELAÇÃO À consumo ΣPESOS
MÁXIMA m/s
POLEGADAMM MM mm mm mm² l/s MÁX Ju(m/m) À 1/2" 1/2" diário l/dia
1/2" 15 15,00 0,50 14,00 153,94 1,66 0,255 0,3 1,00 1,00 5010,18 0,72
3/4" 22 22,00 0,60 20,80 339,79 2,02 0,69 0,26 2,21 2,69 11059,20 5,23
1" 28 28,00 0,60 26,80 564,10 2,29 1,29 0,23 3,66 5,07 18359,74 18,57
1.1/4" 35 35,00 0,70 33,60 886,68 2,57 2,28 0,22 5,76 8,92 28858,62 57,53
1.1/2" 42 42,00 0,80 40,40 1281,90 2,81 3,61 0,20 8,33 14,15 41721,49 144,58
2" 54 54,00 0,90 52,20 2140,08 3,00 6,42 0,16 13,90 25,18 69652,71 458,00
2.1/2" 66 66,60 1,00 64,60 3277,59 3,00 9,83 0,13 21,29 38,56 106674,86 1074,26
3" 79 79,30 1,20 76,90 4644,54 3,00 13,93 0,10 30,17 54,64 151164,47 2157,18
4" 104 104,70 1,20 102,30 8219,42 3,00 24,66 0,07 53,39 96,70 267515,10 6755,90