Origem Resumo
Bem
do Mal
Fatores relacionados ao mal agostiniano.
Chega então, o pensador à conclusão de
que a natureza corruptível da vontade
humana, permite a manifestação do mal,
na medida em que o indivíduo se afasta dos
bens superiores, isto é, da perfeição divina.
Através do livre arbítrio, o homem escolhe
pelos bens inferiores e, desta forma
conduzindo-se à concepção do mal. O livre
arbítrio foi concedido para que Deus possa
qualificar o homem, punindo-o ou
recompensando conforme suas próprias
escolhas.
O hiponense estabelece que somente
através da graça e perfeição divinas, o
homem seria capaz de evitar o mal,
encontrando o bem.
Santo Agostinho buscou durante grande
parte de sua vida, uma resposta definitiva
para a existência do mal no mundo. A
princípio, partiu de alguns pressupostos
considerando que Deus pudesse conceber
o mal ou mesmo ser a própria razão do mal.
Após contato com variadas manifestações
doutrinárias, Agostinho de Hipona começa
a deliberar sobre o mal, voltando-se para a
interioridade do homem. O hiponense
refuta o caráter ontológico do mal,
entendendo-o como uma privação do bem.
Entende que o mal é concebido pelo
homem, através da corrupção de sua
natureza e do mau uso do livre arbítrio.
Optou-se neste estudo por uma
abordagem de natureza exploratória, onde A Origem do Mal Moral em
se pôde considerar que a raiz do mal no
mundo, seria a deturpação da vontade no Santo Agostinho
homem.
A Origem do Mal Moral em João Gualberto C. R. Júnior
Santo Agostinho
Orientadora: Profa. Márcia
Universidade Federal do
Piauí Damasceno
Piracuruca

Deus
criou um
mundo
Deus mal? Deus
seria concebeu
mal? o mal?
Origem
do Mal
Hipóteses iniciais agostinianas para o mal.
Introdução
O problema do mal e suas origens, sempre
represenaram fonte de grande inquietação
para Santo Agostinho, que enveredou pelo
maniqueísmo, refutando-o vários anos
mais tarde. O bispo de Hipona queria
encontrar algo que explicasse as aflições,
sofrimentos, doenças e morte inseridos em
uma criação perfeita.
Deus consiste no bem absoluto e através
dele somente se concebe perfeição e
harmonia. Após ingressar em diversas
correntes com o intuito de satisfazer suas
inquietudes, o pensador começa a
organizar seu pensamento acerca do mal.
O hiponense chega à conclusão de que o
mal é composto por três formas: mal
ontológico, mal físico e mal moral. Este
estudo trabalha com a problemática:
Já que Santo Agostinho não considera o
mal ontológico como viável,
entendendo que o mal físico é
consequência direta do mal moral,
como o bispo de Hipona, resolve o
problema do mal no mundo?
Objetivos
Objetivo Geral: expor o problema da
origem do mal na filosofia agostiniana.
Objetivos Específicos:
 Descrever a perspectiva antropológica
em Santo Agostinho;
 Caracterizar o pensamento do bispo
de Hipona em relação ao problema da
origem do mal na vida humana.
Metodologia
Estudo de revisão bibliográfica, do tipo
exploratório, com 15 estudos selecionados
entre os anos de 2012-2016
Corpo
Pecado Alma
Concupiscência Virtude
Caridade
e Dicotomias em Santo Agostinho.
Realizada entre os meses de janeiro a
junho de 2016, com os descritores: mal,
Santo Agostinho, filosofia.
O Problema do Mal em Santo Agostinho
O bispo de Hipona logo conseguiu refutar a
hipótese maniqueísta para o mal. Através
da formulação de três hipóteses principais,
Agostinho trata da problemática do mal. O
mal não é ontológico para o pensador, bem
como não pode aceitar a natureza
corruptível do mundo, visto que este foi
criado em caráter ex nihilo.
Deus também não poderia conceber o mal,
visto que Deus manifesta a perfeição
através do tripé da razão ordenadora.
Saindo da esfera divina, Agostinho volta-se
então para o homem.