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AlfaCon Concursos Públicos

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Licitação – Lei 8666/93........................................................................................................................................2
Base Constitucional ...........................................................................................................................................................2
Princípios Explícitos..........................................................................................................................................................3
Princípios Explícitos em Espécie .....................................................................................................................................4
Princípios Implícitos .........................................................................................................................................................6

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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Licitação – Lei 8666/93


Base Constitucional
“Art. 37 XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações
serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os
concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas
da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômi-
ca indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.”

Conceito: Procedimento administrativo, de observância obrigatória pelas entidades governamen-


tais, em que, observada a igualdade entre os participantes, deve ser selecionada a melhor proposta,
dentre as apresentadas pelos interessados em com elas travar determinadas relações de conteúdo pa-
trimonial, uma vez preenchidos os requisitos mínimos necessários ao bom cumprimento das obri-
gações a que eles se propõem.

Regras Gerais Sobre Licitações


As regras gerais de licitação são de suma importância para quem vai fazer um concurso público,
pois, de forma objetiva, conseguimos entender as questões propostas. Dessa forma, iniciaremos a
aula com as indagações mais frequentes:
O Que é Licitação?
Licitação é o procedimento administrativo que autoriza a execução de obras, a prestação de
serviços e o fornecimento de bens para atendimento de necessidades públicas. As alienações e as
locações devem ser contratadas mediante licitações públicas.
Por que Licitar?
A Constituição Federal, Art. 37, inciso XXI, prevê, para a Administração Pública, a obrigatorie-
dade de licitar.
O procedimento de licitação objetiva permitir que a Administração contrate aqueles que reúnam
as condições necessárias para o atendimento do interesse público, levando em consideração aspectos
relacionados à capacidade técnica e econômico-financeira do licitante, à qualidade do produto e
ao valor do objeto, sempre procurando atender ao princípio da isonomia – igualdade – e objetivan-
do a proposta mais vantajosa.
Quem deve Licitar?
Estão sujeitos à regra de licitar, prevista na Lei nº 8.666, de 1993, além dos órgãos integrantes
da Administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas
públicas, as sociedades da economia mista e demais entidades controladas direta e indiretamente
pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
Importante: as concessionárias e permissionárias de serviços públicos sempre devem licitar, isso
por força do Art. 175 da Constituição Federal.
“Art. 175 - Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou per-
missão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.”
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Como Licitar
Em primeiro lugar, deve ser definido o objeto que se quer contratar. Depois disso, é necessário
estimar o valor total da obra, do serviço ou do bem a ser licitado, mediante realização de pesquisa de
mercado. É necessário, ainda, verificar se há previsão de recursos orçamentários para o pagamento
da despesa e se esta encontrar-se-á em conformidade com a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Assim, após apuração da estimativa, deve ser adotada a modalidade de licitação adequada, com
prioridade especial para o pregão, quando o objeto pretendido referir-se a bens e serviços comuns,
listados no Decreto nº 3.555, de 8 de agosto de 2002, que regulamenta esta modalidade. Lembrando
que a modalidade pregão não está expressamente prevista na lei 8.666/93.

Princípios Explícitos
1) Legalidade
2) Impessoalidade
3) Moralidade
4) Igualdade
5) Publicidade
6) Probidade Administrativa
7) Vinculação ao Instrumento Convocatório
8) Julgamento Objetivo
Estão previstos no Art. 3º da Lei 8.666/93. Assim:
“A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção
da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional susten-
tável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da
impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vin-
culação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo.”
O Art. 3º, que trata dos princípios da licitação, determina a estrita obediência a vários princípios
básicos expressos. Contudo, dá relevância a um deles, ou seja, o princípio da isonomia tem um trata-
mento diferenciado.
A licitação, por si só, traz uma ideia de disputa isonômica. A finalidade é a de conseguir a proposta
mais vantajosa para a Administração, a fim da celebração do contrato administrativo. A finalidade
específica é a realização de obras, serviços, concessão, permissões, compras, alienações ou locações.
Devemos nos atentar, pois a competência para legislar acerca de licitação é privativa da União,
sempre sobre normas gerais e está prevista no Art. 22, inciso XXVII da Constituição Federal:
“Art. 22 - Compete privativamente à União legislar sobre:
XXVII. normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações
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públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido
o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art.
173, § 1°, III.”
É de se notar que os Estados, o Distrito Federal e os Municípios podem legislar sobre normas espe-
cíficas acerca de licitação pública e contratos administrativos, mesmo sem autorização da União, desde
que as leis promulgadas não ofendam a Constituição Federal e também não contrariem as normas
gerais.
Dessa forma é importante frisar que a Lei 8.666 é aplicável a toda Administração Pública. De
acordo com os artigos 1º e 2º da Lei:
“Art. 1º - Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a
obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Parágrafo único - Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os
fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia
mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e
Municípios.
Art. 2º - As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações
da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação,
ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei.
Parágrafo único - Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou
entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação
de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.”

Princípios Explícitos em Espécie


Legalidade:
Nos procedimentos de licitação, esse princípio vincula os licitantes e a Administração Pública às
regras estabelecidas, nas normas e princípios em vigor, ou seja, o administrador fica vinculado aos
ditames na lei, tendo alguma liberdade (discricionariedade) somente quando a própria lei assim au-
torizar ou determinar, como é o caso da licitação dispensável e licitação dispensada.
Todos os atos de licitação devem estar estritamente na lei. Sendo assim, o administrador público
não pode exigir do licitante condições de habilitação econômica com certa margem acima do neces-
sário ao cumprimento das obrigações a serem contratadas. Assim, somente permitirá as exigências
de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.
Impessoalidade:
Esse princípio obriga a Administração a observar nas suas decisões critérios objetivos previa-
mente estabelecidos, afastando a discricionariedade e o subjetivismo na condução dos procedimen-
tos da licitação. Aqui, o princípio obedece aos ditames da Constituição Federal e tem por finalidade a
obediência estrita aos fins coletivos, impedindo, de qualquer modo, a promoção pessoal do adminis-
trador e as chamadas “facilidades” para qualquer particular envolvido no procedimento.
Moralidade e Probidade Administrativa:
Quanto a este assunto, convém salientar que de acordo com a Constituição Federal, a moralidade
administrativa é tida como princípio, e a probidade, como dever. Contudo, o texto da Lei 8.666/93
traz insculpido os dois como sendo princípios norteadores da licitação. Nesse caso, a conduta dos
licitantes e dos agentes públicos tem que ser, além de lícita, compatível com a moral, a ética, os bons
costumes e as regras da boa administração.
Igualdade:
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É o principal princípio da Lei de Licitação e significa dar tratamento igual a todos os interessados.
É condição essencial a ser garantida em todas as fases da licitação. É também chamado de princípio da
isonomia entre os licitantes. A igualdade, nesse caso, tem dois sentidos: primeiro, a Administração deve
dispensar tratamento isonômico entre os licitantes. E o segundo sentido garantir que a concorrência seja
viável entre os particulares.

O Art. 3º § 2º da Lei reza que, em igualdade de condições, será assegurada a preferência, sucessi-
vamente, a bens e serviços, em caso de empate, considerando o seguinte critério de desempate:

1) Produzidos no País;

2) Produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

3) Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de


tecnologia no País.

Publicidade:

O princípio da publicidade reza que qualquer interessado deve ter acesso às licitações públicas e
seu controle, mediante divulgação dos atos praticados pelos administradores, em todas as fases da
licitação. Convém destacar que o princípio é o da publicidade. O sigilo ocorre apenas na abertura dos
envelopes contendo as propostas, conforme prevê o Art. 3º § 3º.

“A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento,
salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.”

Dessa forma, quanto maior o valor do contrato, maior será a publicidade de seus atos. Assim, no
convite, a divulgação será mínima, devido ao reduzido valor do contrato. Na concorrência, a divul-
gação será a maior possível.

Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preço, dos concur-
sos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com
antecedência, como dispõe o Art. 21 da lei de licitação:
“Art. 21 - Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos con-
cursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com
antecedência, no mínimo, por uma vez:

I. No Diário Oficial da União, quando se tratar de licitação feita por órgão ou entidade da Administra-
ção Pública Federal e, ainda, quando se tratar de obras financiadas parcial ou totalmente com recursos
federais ou garantidas por instituições federais;

II. No Diário Oficial do Estado, ou do Distrito Federal quando se tratar, respectivamente, de licitação
feita por órgão ou entidade da Administração Pública Estadual ou Municipal, ou do Distrito Federal;

III. Em jornal diário de grande circulação no Estado e também, se houver, em jornal de circulação no Mu-
nicípio ou na região onde será realizada a obra, prestado o serviço, fornecido, alienado ou alugado o bem,
podendo ainda a Administração, conforme o vulto da licitação, utilizar-se de outros meios de divulgação
para ampliar a área de competição.”

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Dessa forma, os prazos do artigo 21 são os seguintes:


Prazo do
Modalidades
Edital

a) Concurso;
b) Concorrência, quando o contrato a
45 dias para ser celebrado contemplar o regime de
empreitada integral ou quando a lici-
tação for do tipo “melhor técnica” ou
“técnica e preço”;

a) Concorrência, nos casos não especi-


ficados na alínea “b” do inciso anterior;
30 dias para b) Tomada de preços, quando a licitação
for do tipo “melhor técnica” ou “técnica
e preço”;

a) Quinze dias para a tomada de preços,


15 dias para nos casos não especificados na alínea
“b” do inciso anterior, ou leilão.

5 dias úteis
a) Convite.
para
8 dias úteis
(no mínimo a) Pregão.
para)

Atenção: Esses prazos começam a ser contados a partir:


1) da última publicação do edital;
2) da expedição do convite;
3) da efetiva disponibilidade do edital ou do convite.
Obs: Prevalece a data que ocorrer mais tarde.
Vinculação ao Instrumento Convocatório:
O instrumento convocatório, que pode ser edital ou carta-convite, obriga a Administração e o
licitante a observarem as normas e condições estabelecidas no ato convocatório. Dessa forma, nada
poderá ser criado ou feito sem que haja previsão no ato convocatório.
Julgamento Objetivo:
O princípio em tela determina que o administrador deve observar critérios objetivos definidos
no ato convocatório para o julgamento das propostas. Afasta a possibilidade de o julgador utilizar-se
de fatores subjetivos ou de critérios não previstos no ato convocatório, mesmo que em benefício da
própria Administração.

Princípios Implícitos
Competitividade:
A Lei e a própria Constituição Federal estabelecem a obrigatoriedade do caráter competitivo no
procedimento licitatório. Isso se dá, pois na competição entre os licitantes não pode haver manipu-
lações de preços. Dessa forma, a Administração deve ser capaz de assegurar a obtenção da proposta
mais vantajosa à execução dos fins públicos.
Dessa maneira, a Lei veda a realização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem
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similaridade ou de marcas, caraterísticas e especificações exclusivas, salvo nos casos em que for tec-
nicamente justificável (Art. 7º, § 5º).
Sigilo das Propostas:
O sigilo é decorrência lógica do Art. 3º da Lei de Licitações, uma vez que o princípio explícito é o
da publicidade dos atos. O sigilo ocorre somente na apresentação das propostas e, ainda assim, até a
abertura das mesmas, as quais devem ser abertas ao público após regular escolha do vencedor.
Adjudicação Compulsória:
Esse princípio diz que a Administração só poderá atribuir o objeto da licitação ao vencedor. Não
pode o objeto da licitação ser concedido a outro licitante. O vendedor, uma vez que preencheu todos
os requisitos formais, tem prevalência na assinatura do contrato. Essa prevalência não garante direito
adquirido, uma vez que o ato licitatório pode ser revogado pela Administração antes da assinatura
do contrato. O licitante também pode desistir do contrato caso, consiga provar justo motivo.

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