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Técnicas básicas: Duplo, Espelho e Inversão de papéis Técnicas dos Indicadores

Autor Camila S. Gonçalves; Wilson Castello de Almeida


Docente: Juan SevillaDiscente: Susana Maria Fonseca Cardoso

Técnicas básicas: Duplo, Espelho e Inversão de papéis (Camila S. Gonçalves)A


psicoterapia utiliza técnicas que promovem o autoconhecimento, a superação de
obstáculos ou sintomas e mudam condutas para um melhor relacionamento
interpessoal, através de práticas específicas. O psicodrama, associado a essas práticas,
está ligado à arte teatral e leva os intervenientes a vivenciarem situações, com vista à
resolução de “conflitos”. Esta prática pode ser usada tanto em grupos como em
sessões individuais e assume várias técnicas, de acordo com cada caso. Camila S.
Gonçalves, interpretando Moreno apresenta essas técnicas que conduzem o individuo a
realizar o “drama”. A Técnica do Duplo É utilizada quando o indivíduo não tem
condições para se expressar verbalmente. O terapeuta, na função de “
ego-auxiliar
”, assume a comunicação não verbal do paciente e fala a partir das emoções que capta
deste. Moreno utilizava esta técnica com psicóticos, para lhes proporcionar
tranquilidade e facilidade de comunicação, através de uma pessoa próxima e
compreensiva. Muitos terapeutas utilizam esta técnica quando entendem que o paciente
não está a exprimir exatamente aquilo que sente. De notar que esta modalidade nunca
deve ser utilizada para confrontação ou para contrariar o que o paciente quer dizer,
sob pena de ser inoportuno e rejeitado. Para que o paciente não se sinta imitado ou
caricaturado (correndo o risco e o perturbar), hoje em dia o “duplo ” apenas utiliza a
expressão verbal com a entoação que lhe parece adequada. Camila S. Gonçalves,
citando Moreno, define a pessoa na função de ego-auxiliar, como “inconsciente
auxiliar”, indivíduo que os processos inconscientes do paciente. Adverte, no entanto,
para a falta de rigor, por parte de Moreno na utilização do termo “inconsciente”.
Interpreta por isso as proposições do citado, assumindo que, através da sintonia o ego
auxiliar e o paciente intuem sobre estados inconscientes um do outro . Para Moreno
esta técnica é especialmente importante para crianças e esquizofrénicos que se isolam
ou mostram atrasos e que não sendo capazes de inverter papeis, aceitam acolher um
duplo. A técnica do Espelho Permite ao indivíduo melhorar a “auto percepção ”.
Transforma-o num espectador de si mesmo, enquanto o ego-auxiliar reproduz as suas
características comportamentais e comunicacionais, com o seu círculo social ou o seu
mundo interno (representados por outros egos-auxiliares). Esta técnica exige muito
cuidado e preparação para que o indivíduo não se sinta caricaturado, havendo assim
variações de atuação para evitar situações nefastas. Por exemplo, mantendo o
protagonista perto da cena de dramatização, não havendo um ego-auxiliar que
desempenhe o seu papel, mas outras pessoas que o representam, concretizando
situações dele e referindo-se a aspectos internos ou sociais do individuo. Para Moreno
esta técnica é eficaz para reproduzir “a imagem corporal e a vida inconsciente ” de uma
pessoa ou pessoas íntimas (irmãos, pais, cônjuges, etc.), espelhando o inconsciente de
cada um, permitindo assim a compreensão mútua e a comunicação. Esta técnica não
pode ser utilizada com crianças, porque elas não têm ainda maturidade suficiente, para
usar esta experiência. A Técnica de Inversão de papéis Só ocorre quando as pessoas
envolvidas estão presentes, onde estas representam os papéis dos seus “antagonistas ”.
Ou seja cada um representa o papel do outro tal como o percepciona, na sua presença.
Funciona para pessoas que estejam de alguma forma intimamente ligadas entre si
(família, amigos, colegas de trabalho, etc.). Para Moreno os indivíduos vivem o seu
papel e o do seu antagonista simultaneamente, aumentando a sua compreensão acerca
da outra pessoa (p.ex. pai e filho). Isto permite que as pessoas percebam não só as
ações da outra pessoa, como também as suas, clareando mal-entendidos, injustiças,
etc., e permitindo um aproximação. Apesar de aumentar a compreensão do outro, não
quer dizer que ele seja aceite completamente pelo indivíduo, mas espera-se que seja
mais fácil a comunicação entre ambos. Para esta prática é preciso que os
intervenientes tenham apercepção se si e do outro bem desenvolvida. Ao longo deste
processo vai aumentando quer apercepção que um individuo tem de si mesmo, quer a
percepção que tem da outra pessoa. Para Moreno a inversão de papéis permite libertar
coisas armazenadas ou reprimidas no inconsciente ao longo dos tempos e permite que o
indivíduo capte a percepção que outra pessoa tem sobre ele e sobre si mesmo. A troca
de papeis aumenta a independência do “eu ” nas crianças, facilitando o seu
relacionamento interpessoal, mas só deve ser usada quando é pertinente, e com
personagens que ela valoriza. Esta técnica é também importante no estudo das relações
interpessoais e de grupos, permitindo maior compreensão entre eles. As técnicas
básicas e a matriz de identidade Camila S. Gonçalves refere que Moreno relacionou as
três técnicas acima referidas do psicodrama com três estágios da matriz da identidade,
das quais destacou três fases: A fase de dependência total enquanto bebé, onde apenas
se inicia a vivencia de identidade que corresponde à técnica do duplo. O indivíduo
incapaz de se fazer entender por si só, necessita de um mediador ou de um duplo, tal e
qual uma mãe faz mediação da vivencia do filho nas primeiras semanas de vida. A fase
do espelho que proporciona à criança a descoberta de si mesmo permitindo-lhe o auto
reconhecimento, vê a sua imagem que reconhece através dos outros. A fase da inversão
de papeis, como quando a criança já reconhece o “outro” e é capaz de desempenhar
vários papeis de acordo com o meio onde se insere, compreendendo os que o rodeiam e
colocando-se na sua posição .As técnicas do psicodrama devem ser utilizadas de
acordo com a situação em que o individuo se encontra, não tendo que obedecer
necessariamente a esta ordem, mas sim estando de acordo com o estado emocional
vivido em dado momento. Técnicas dos Indicadores (Wilson Castello de
Almeida)Wilson Castello de Almeida conceitualiza “indicadores” como estímulos
utilizados para o “aquecimento ” do paciente, no sentido de o introduzir na realização
dos papéis de dramatização pretendidos. Estes indicadores desencadeiam atitudes,
sentimentos, ações e ainda ativam a sensibilidade e encaminham o indivíduo à “
descoberta télica ”. Assim este poderá observar “o outro ”, nas suas manifestações
emotivas e corporais, simultânea e reciprocamente. Este processo ocorre num momento
e num espaço especifico, para que sejam criadas as condições propicias ao
psicodrama. São usadas no tempo de “
aquecimento inespecífico ” e conforme as necessidades técnicas, durante o “aquecimento
específico ”. O processo deve ser dirigido por alguém com experiência e com capacidade
afetiva, técnica e comunicacional, capaz de manejar as ferramentas coerentemente de
forma a desenvolver uma ação proveitosa. O autor refere sete indicadores: 1. Físicos O
movimento corporal (andar, levantar, deambular, espreguiçar, mímicas, gestos,
danças, sons, alongamentos, etc.) indica que o indivíduo está receptivo e disponível
para a participação, quebrando resistências. 2. Inteletivos Referem-se às ideias, que
ocorrem no processo intelectual do grupo, resultando numa produção expressiva. Ou
seja o grupo inspirado no seu quotidiano, com recurso ao “Brain Storm ”, propõe
“ideias-titulo” (vergonha, tristeza, saudade, segredos, alegrias ,etc.) para a concepção
de uma acção teatral.3. Temáticos Proposta temática para ser trabalhada por um
grupo, este indicador é um subgrupo dos Intelectivos. Os grupos já em uma proposta de
trabalho com um indicador temático(diabetes, menopausa, reumatismo, etc.). Podem
ser utilizadas obras literárias ,musicais, teatrais ou mesmo frases soltas. 4. Sócio-
relacionais Ocorrem fora do espaço de dramatização e estão relacionados com a
socialização e com a afetividade entre os membros e o terapeuta. Por exemplo, colocar
a mão no ombro, sorrir, conversas entre os subgrupos, apresentação de um novo
membro, técnicas de relaxamento ou hipnoses.. 5. Psicoquímicos Bebida, medicamentos
ou drogas que tenham ação sobre o sistema nervoso central, alterando o estado de
vigia da consciência e estimulando a percepção pelo pensamento ou imaginação. 6.
Fisiológicos Estimulações dos sentidos (tacto, olfato, visão, audição e paladar), através
do toque em superfícies diferentes, audição de música ou mesmo das palavras do
diretor, substâncias balsâmicas colocadas na língua, odores diferentes, visualização
interior ou exterior de situações ou pessoas, etc. Pretende-se que através das
estimulações dos sentidos, sejam provocadas sensações que alterem o estado físico e
emocional do indivíduo. 7. Mentais ou psicológicos Dando asas à imaginação e às
fantasias promove-se a “ mobilização de afetos ” e emoções, desenvolvendo “
sentimentos espontâneos e pensamentos criativos. ” Podem ser utilizados jogos, brincadeiras,
sonhos, devaneios, criações artísticas, etc. Há que ter em conta a necessidade de
controlar esta prática cuidadosamente, especialmente em pacientes nervosos ou
hipersensíveis, para que as suas emoções sejam corretamente canalizadas, e para que
haja um proveito efetivo na utilização desta. O psicodramatista deverá ter em conta as
relações humanas do paciente, os seus sentimento se emoções. As técnicas utilizadas
visam a busca de equilíbrio emocional e capacidade de inter-relacionamento, com vista
a uma vivencia saudável e produtiva, operando as mudanças necessárias para que isso
aconteça

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