Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
ESCOLA DE DIREITO
PROFESSORA MARISTELA DENISE MARQUES DE SOUZA – CONTRATOS EM ESPÉCIE
CONTRATOS EM ESPÉCIE
TROCA OU PERMUTA
Conceito: contrato em que as partes se obrigam a prestar uma coisa por outra,
excluindo o dinheiro. É negócio jurídico bilateral, oneroso, consensual (como
na compra e venda) e comutativo. Gera a obrigação aos permutantes: transferir
de um para outro a propriedade de determinada coisa, objeto da troca. Não se
trata de direito real, mas obrigacional decorrente de contrato, independente da
tradição.
Forma solene somente em se tratando de permuta de bens imóveis.
Sinônimos: barganha, escambo, permutação.
Difere da compra e venda, pois nesta a prestação de uma das partes consiste
em dinheiro.
Compreende também a alienação, pois há troca de um bem por outro bem,
cabendo às partes pagarem cada qual pelas despesas com o instrumento de
troca. Tudo o que pode ser vendido pode ser trocado.
Exemplo atual de permuta: terreno por apartamentos a serem construídos pela
incorporadora ou construtora permutante – troca de um terreno por coisa
futura.
EX2:
A B
Ascendentes descendentes
350mil 400mil
TROCA
Precisa de anuência? Vai depender se B tem descendentes.
Se tiver na parte disponível, não precisa
Se tiver na indisponível, precisa.
2. Regulamentação jurídica
1
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ CAMPUS I – CURITIBA
ESCOLA DE DIREITO
PROFESSORA MARISTELA DENISE MARQUES DE SOUZA – CONTRATOS EM ESPÉCIE
EX: Pedro pretende vender seu carro a terceiros, não apresenta habilidade
negocial. Contrata JPS venda de veículos para a venda em consignação.
Pedro irá estimar o preço que ele vai querer para vender.
Valor estimado por Pedro: 48 mil reais
JPS coloca um sobrepreço: + 2mil reais sobre os 48 mil
Carro irá ser vendido por: 50 mil reais
2
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ CAMPUS I – CURITIBA
ESCOLA DE DIREITO
PROFESSORA MARISTELA DENISE MARQUES DE SOUZA – CONTRATOS EM ESPÉCIE
2. Regulamentação jurídica
Art. 536. A coisa consignada não pode ser objeto de penhora ou sequestro pelos
credores do consignatário, enquanto não pago integralmente o preço.
Art. 537. O consignante não pode dispor da coisa antes de lhe ser restituída ou
de lhe ser comunicada a restituição.