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Membros:
Abelardo Juan Algora Cabello, Vice-gerente de Contratação, Assuntos Gerais e
Organização da Universidad Rey Juan Carlos.
Andrés Bernardos Correa, Chefe da Seção de Contabilidade da Universidad de La
Laguna.
Andrés Navarro Galera, Gerente e Professor Titular de Economia Financeira e
Contabilidade da Universidad de Granada.
Antonio Arias Rodríguez, Auditor da Corte de Auditores de Contas do Principado de
Astúrias.
Antonio López Hernández, Presidente da Câmara de Contas de Andaluzia e
Catedrático de Economia Financeira e Contabilidade da Universidad de Granada.
Daniel Carrasco Díaz, Presidente do Instituto Internacional de Custos, Catedrático
de Economia Financeira e Contabilidade e Diretor do Departamento de Contabilidade
e Gestão da Universidad de Málaga.
Daniel Sánchez Toledano, Professor Titular de Economia Financeira e Contabilidade
da Universidad de Málaga.
Daniel Sotelsek Salem, Diretor Geral da Fundação Centro Internacional de
Formação Financeira e Professor Titular de Fundamentos e Análise Econômica da
Universidad de Alcalá.
David Álvarez Ramos, Diretor de Tecnologia e Produção de Oficina de Cooperación
Universitaria.
Eusebio González García, Gerente da Universidad de Oviedo.
Francisco José Hernández González, Vice-gerente de Assuntos Econômicos da
Universidad de Alcalá.
Gonzalo Villalba Cervai, Assessor da Vice-gerência de Assuntos Econômicos da
Universidad de Alcalá.
Inmaculada Martí Forés, Diretora da UNIVERSITAS XXI – ECONÓMICO do Oficina de
Cooperación Universitaria e Secretária de Comitê Científico Acadêmico.
José Antonio Gonzalo Angulo, Presidente do Instituto de Contabilidade e Auditoria de
Contas e Catedrático de Economia Financeira e Contabilidade das universidades de
Alcalá, Autónoma de Madrid y Zaragoza.
Juan Hernández Armenteros, Professor Titular de Economia Aplicada da
Universidad de Jaén.
Juan José de la Vega Viñambres, Vice-gerente de Assuntos Econômicos da
Universidad Nacional de Educación a Distancia.
Relator:
D. Daniel Carrasco Díaz.
Grupo de Trabalho:
Antonio López Hernández
Daniel Carrasco Díaz
Daniel Sánchez Toledano
David Álvarez Ramos
José Antonio Gonzalo Angulo
Juan Hernández Armenteros
Lourdes Torres Pradas
María Jesús Morales Caparrós
María Silene Alexandre de Leite
Miguel Ángel Pavón de Paula
Sara H. Otal Franco
Teresa García Valderrama
Vicente José Pina Martínez
Livro Branco dos custos em universidades
O Livro Branco dos custos em universidades foi escrito por um Comitê
Científico Acadêmico composto por prestigiosos professores e gestores uni-
versitários. O rigor teórico e a experiência se uniram em um texto acadêmico
de referência internacional que é, por sua vez, um guia de aplicação prática
imediata e acessível.
Universidad deValladolid
Livro Branco dos custos em universidades
Índice
Livro Branco dos custos
em universidades, 1ª edição
X
Índice
0. Prólogo 21
Índice
XII
Índice
XIV
O Sistema Educacional
Espanhol
445 1. Introdução
449 2. Origem e evolução do Sistema
de Educação na Espanha
453 3. Organização do ensino não
universitário na Espanha
457 4. A integração do Sistema
Universitário Espanhol no
Espaço Europeu de Educação
Superior
462 5. Organização atual do ensino
universitário na Espanha
Referências 469
Índice
XVI
Agradecimentos
Estas linhas visam mostrar minha gratidão, como Presidente do Comitê Cien-
tífico Acadêmico de Oficina de Cooperación Universitaria (OCU), àqueles que tor-
naram possível a realização deste livro que agora se torna realidade: “O Livro
Branco dos custos em universidades: o caso brasileiro”.
Desde há muito anos foram várias reuniões de trabalho que tive com Santos
Pavón, Diretor Geral de Oficina de Cooperación Universitaria, conseqüência de
nossa estreita colaboração em vários projetos e eu não saberia dizer em qual de-
las discutimos a possibilidade de realizar a tradução para o português de nossa
última edição do “Livro Branco dos Custos em Universidades” para sua publica-
ção no Brasil e, finalmente, sua adaptação à realidade brasileira. Então, como é
lógico, meu primeiro agradecimento tem que ser para quem, desde o princípio,
mostrou grande interesse em que dita publicação se tornasse realidade.
Índice
Prólogo
21
Prólogo
Prólogo
22
Prólogo
24
Seja, por tanto, bem-vinda esta iniciativa para que muito brevemente to-
das as universidades apliquem o modelo e se beneficiem do conhecimento de
seus próprios custos.
Prólogo
Discussão sobre Práticas de Contabilidade nas
Universidades Espanholas e Brasileiras
Modelo de Contabilidade Analítica para
universidades
Daniel Carrasco Díaz, María Jesús Morales Caparrós e Daniel Sánchez Toledano
(Universidade de Málaga -Espanha-)
María Silene Alexandre de Leite
(Universidade Federal da Paraíba -Brasil-)
29
1. Introdução
Atualmente, constitui-se uma realidade inquestionável que a gestão dos
serviços públicos em geral, e os universitários em particular, submete-se,
cada vez mais, a uma aplicação eficiente e transparente dos recursos que a
Sociedade dedica à sua cobertura. Para isto, faz-se desenvolver ferramentas
adequadas para o processamento e transmissão da informação necessária
para os distintos usuários interessados, desde os gestores destas institui-
ções, aos diferentes níveis de decisão, até às assembléias de políticos res-
ponsáveis da designação de fundos para seu financiamento, ou à própria so-
ciedade que deve valorar a ação das mesmas (futuros alunos, empresas, etc.)
e participar e se beneficiar dos resultados formativos e de geração de novos
conhecimentos que caracterizam a atividade da Universidade.
1
Não somente ao modelo anglo-saxônico, e em especial, norte-americano em que se situam as
Universidades mais prestigiadas, como também diante do emergente desenvolvimento de novas
potências asiáticas – China, Índia, ..- (Segundo o ranking elaborado pela Universidade Jiao Tong,
de Shangai, as dez melhores universidades do mundo – Harvard (USA); Stanford (USA); Cam-
bridge (UK); California in Berkeley (USA); Instituto Tecnológico de Massachussests MIT (USA);
Instituto Tecnológico da Califórnia (USA); Princenton (USA); Oxford (UK); Columbia (USA); e
Chicago (USA) – situam-se neste âmbito. E das 500 de maior qualidade, o denominado G7, que
inclui as 7 economias mais
2
Datado em 1º de setembro, o Governo apresentou, para seu trâmite parlamentaria, um projeto de
Lei Orgânica para a reforma desta Lei.
3
Órgão federal que exerce funções ligadas ao Poder Legislativo, ou seja, aprova e fiscaliza as leis do País.
SISTEMAS
FUNçãO
ESTRUTURANTES
4
Entende-se sistema estruturante como ferramentas e programas desenvolvidos pelo Governo vol-
tado para gestão administrativa, que facilitam a operacionalização, o controle e o monitoramento de
documentos e ações oficiais. Fonte: www.diap.org.br Acesso dia: 26/07/2012.
5
Proposta de um modelo de contabilidade analítica integrado ao Plano Geral de Contabilidade
Privado Espanhol publicado em 1978.
6
Proposta de um Modelo de Contabilidade Analítica para Organismos autônomos da Adminis-
tração Pública Espanhola de Intervenção geral na administração do Estado - IGAE.
7
Intervenção geral da administração do Estado ( Órgão de Controle e emissão de normas contábeis
da administração pública Espanhola).
8
Entre os diversos sistemas de gestão: inventário, pessoal, comercial, etc.
a) Cálculo de custo:
- dos serviços universitários finalistas (docência, pesquisa, ...)
- de outros serviços universitários intermediários (bibliotecas, re-
prografia, ...)
- das atividades de direção e administração.
- dos recursos empregados.
- dos centros de atividades e responsabilidade.
b) Valoração de ativos gerados por sua atividade.
c) Cálculo de margens de cobertura dos serviços universitários.
d) Avaliação da eficiência e economia com a que se gerenciam os recur-
sos públicos.
e) Obtenção de informação adequada para orientar a tomada de decisão
na Universidade.
f) Confecção de informação para orientar a fixação de taxas e preços
públicos aos serviços universitários.
g) Geração de informação para facilitar o orçamento e o controle.
h) Elaboração de informação para a captação de financiamentos de enti-
dades públicas ou privadas.
9
Sistema contábil que propõe uma independência completa entre a contabilidade externa- financei-
ra – e a interna – custos.
Informação situação
CONTABILIDADE
patrimonial, financeira
PATRIMONIAL
e resultados
Informação sobre o
CONTABILIDADE
orçamento de gastos
ORÇAMENTÁRIA
CONCILIAÇÃO
e entrada aos
diferentes programas
realizados pelo Ente
CUSTOS CONTABILIDADE
EXTERNOS FINANCEIRA
Informação cálculo de
CONTABILIDADE
custos, márgens e
ANALITICA
resultados
CUSTOS
CALCULADOS
10
Tal questão somente se planta para alguns serviços universitários tais como pós-graduação.
INPUTS OUTPUTS
(Bens e Serviços UNIVERSIDADE (Bens e Serviços
Consumidos) Ofertados)
ELEMENTOS PORTADORES
DE CUSTO DE CUSTO
(Classificação (Classificação
de custos por de custos por
sua naturaleza) sua função)
Por sua parte, o modelo convencional por centros de custos pode ser po-
tencializado mediante a desagregação das relações causais que fazem parte
o processo de formação de custos a nível das atividades desenvolvidas em
tais centros, filosofia própria das mais recentes tendências materializadas
nos sistema de custo baseados nas atividades (ABC) que, em sua versão de-
senvolvida com centros de custo, parece-nos a mais adequada para o opor-
tuno cumprimento dos fins designados ao modelo de Contabilidade Analítica
das universidades.
11
Os serviços universitários devem ser socialmente rentáveis, mas não por comparação dos preços
pagados pelo usuário dos mesmos e seus custos de prestação, assim como em relação à contraposição
de todos os seus custos e benefícios sociais.
INPUTS OUTPUTS
(Bens e serviços UNIVERSIDADE (Bens e serviços
Consumidos) ofertados)
Este não deve ser, contudo, um obstáculo para que no processo de implan-
tação se estruture o modelo de modo que possibilite identificar os custos com
os responsáveis de sua gestão12, a fim de assentar as bases para um posterior
SISTEMA
CONTROLE STANDARDS
DE INFORMAÇÃO
(Comparação
e regulamentação)
Feed-back
DADOS REAIS
EXECUÇÃO
12
Obviamente, a fixação de Standards deve se efetuar no mesmo nível de desagregação com que se
articula o modelo, o que torna interessante levar em conta seu posterior desenvolvimento quando se
realizam os trabalhos para a implantação do modelo histórico.
E sobre esta base, foi realizada uma pesquisa13 para apuração das neces-
sidades reais dos gestores universitários, cujas conclusões serviram como
elemento decisivo para a orientação da estrutura e definição, tanto do modelo
adotado, como dos relatórios e outputs que este gera, aos requerimentos e
demandas que desta se derivam.
13
As questões relativas ao desenvolvimento da pesquisa (população, questionários, metodologia, explo-
ração de dados, conclusões, etc.) se incluem como anexo ao presente trabalho.
Alta direção
SISTEMA DE INFORMAÇÃO
DE BASES DE DADOS
Relatórios Direção
periódicos Funcional
USUÁRIOS
normalizados Intermediária
GESTÃO
DADOS
Relatórios Direção
específicos Funcional
não períódicos Operacional
Usuários
Externos
EXECUÇÃO DE GASTOS
AMORTIZAÇÕES
CUSTOS CALCULADOS
- Pessoal
- Aquisição de bens e serviços
CUSTOS EXTERNOS
PREVIÇÃO SOCIAL
- Serviços externos
DE FUNCIONÁRIOS
- Tributos
- Financeiros
- Outros custos OUTROS (ABSENTISMO,
- Gastos de outros entes DIF. INVENTÁRIO)
14
Em sentido amplo, podem se definir receitas de diferentes naturezas derivadas da realização de
atividades para geração de elementos do imobilizado da organização, da alienação ou arrendamento
de ativos, etc.
15
As Universidades são instituições que criam riqueza, não unicamente mediante sua ação direta,
assim como fundamentalmente por sua capacidade de formar capital humano e desenvolver a ciência
e a cultura, êxitos econômicos que transcendem os benefícios privados dos usuários diretos dos ser-
viços que prestam. O que constitui a razão que justifica o financiamento público de suas atividades e
a necessidades de controlar a eficácia, eficiência e economia com a que se aplicam tais recursos para a
consecução dos fins propostos.
UNIVERSIDADE
ATIVIDADES
ǩ'RF¬QFLD RESULTADO
ǩ3HVTXLVD GLOBAL
ǩ([WHQV¥R8QLYHUVLW£ULD
ǩ2XWUDVDWLYLGDGHV
A IGAE (2004) define Centro de Custo como “lugar, físico ou não, onde como
consequência do processo produtivo, consome-se uma série de meios que
se incorporam às atividades, entendidas estas em um sentido amplo como o
conjunto de operações de todo tipo que criam produtos e serviços”.
Desse modo, pode ser entendido como “cada uma das unidades signifi-
cativas em que se considera dividida a organização com o objetivo de obter
uma informação suficiente para a análise de custos respondendo à pergunta
básica de quem consome?” (IGAE, 2004).
Por outro lado, este conceito poderia se ampliar enquanto se fizer respon-
sável ao gestor do centro, não somente dos consumos realizados no centro,
como também as receitas ou benefícios do mesmo, ampliando o conceito de
centro de custo para o de centro de benefícios16.
16
No sentido restringido em que cabe entender este conceito no setor público. Ainda que a IGAE
os denomine centros principais, parece-nos mais adequada a denominação proposta pelo projeto
ESCUDO (2000), de centros finalistas, pois o conceito de centro principal adotado pela doutrina
da Contabilidade Analítica, revela-se mais amplo e englobaria, pela natureza de suas atividades, e
sua participação no processo formativo do custo , aos centros de direção e administração, aos centros
anexos e à divisão dos mistos dedicados à prestação de serviços externos.
17
Neste sentido, é preciso considerar que, se a estrutura hierárquica ou as unidades orgânicas.
Classificação de centros
Classificação de centros por sua participação no
por sua função processo formativo do custo
CENTROS
DEPARTAMENTOS
PRINCIPAIS
CENTROS CENTROS
DE ENSINO AUXILARES
CENTROS CENTROS
DE PESQUISA DIR. E ADM.
SERVIÇOS CENTROS
GERAIS ANEXOS
OUTROS CENTROS
CENTROS MISTOS
18
Dada a intangibilidade do serviço, ou a escassa importância relativa aos elementos materiais que, em
seu caso, possam acompanhá-lo.
3.4 Atividades/serviços
De acordo com a IGAE (2004) podemos definir atividade como o “conjunto
de atuações que tem como objetivo a obtenção, mediata ou imediata de um
produto, bem ou serviço, mediante um processo produtivo em que se incorpo-
re um valor adicionado”; e o produto ou serviço como “bem ou serviço resulta-
do de uma atividade ou de um conjunto delas. Nível máximo de desagregação
de uma atividade”.
Em qualquer caso, toda atividade, seja qual for sua natureza, caracteriza-
-se por originar uma série de inputs ou consumo de fatores – representados
pelos correspondentes elementos de custo – e gera um conjunto de outputs
– identificados pelos correspondentes portadores finais ou intermediários
de custo – independente de que estes sejam destinados ao seu proveito por
clientes externos ou internos à organização– são consumidos em desenvolvi-
mento de outras atividades ou constituem tarefas necessárias para o suporte
e funcionamento geral desta.
ELEMENTOS PORTADORES
DE CUSTO DE CUSTO
USUÁRIOS
INPUTS
INTERNOS
USUÁRIOS
EXTERNOS
DOCÊNCIA FINALISTAS
PESQUISA AUXILIARES
EXTENSÃO ANEXAS
UNIVERSITÁRIA
OUTROS DIREÇÃO E
SERVIÇOS ADMINISTRAÇÃO
T.R.U.P.I.
ORGANIZAÇÃO
SUBATIVIDADE
MODELO
DE CONTABILIDADE CUSTO DE ACTIVIDADES
ELEMENTOS DE RECEITA
ANALITICA E SERVIÇOS
20
Em relação à informação relativa aos valores alcançados pelas variáveis de referência utilizadas como
base para rateio.
Márgens de cobertura
Classificação funcional
dos serviços e resultado MÁRGENS E RESULTADOS de receitas e custos
global da organizaçao
Por sua vez, uma questão básica a estabelecer para definir o funciona-
mento genérico do modelo é a eleição do veículo condutor dos custos ao lon-
go do processo de formação de preços internos. Neste sentido, é pertinente
considerar como agregado de referência para a partilha dos custos, o centro,
no qual se localizam os custos e que permite a alocação dos consumos aos
portadores finais, através da medida de prestações realizadas, ao modo do
modelo de Seções Homogêneas do Plano Francês. Todavia, coincide com as
tendências mais recentes, materializadas nos modelos de custo baseados
nas atividades (ABC), e, para o caso particular que cabe a nós, nas propostas
do modelo – com atividades – da IGAE (2004), e do projeto ESCUDO21 (2000), é
possível considerar a atividade como núcleo básico condutor do custo ao lon-
go do processo, pois permite uma alocação e um conhecimento mais ajustado
da cadeia de valor das Universidades.
Portanto, na medida em que ele seja viável, desde que seja possível levar
a cabo a avaliação direta dos consumos reais efetuados, o primeiro passo se
21
Proposta de um Modelo de Contabilidade Analítica formulada pela Universidade de Oviedo, libe-
rada pela professor Lopes Diaz.
Obviamente, pode ser que certos custos localizados no centro não tenham
caráter direto à atividade, o que obrigaria a um rateio posterior do custo pen-
dente em tais centros às atividades realizadas nos mesmos.
Isto é, para poder conhecer o custo final das atividades realizadas em cada
centro, mediante a atribuição do custo pendente de alocação em centros – é
preciso acumular previamente, juntos a estes, o custo dos serviços auxiliares
ou de apoio consumidos no centro – para sua atribuição posterior àquelas –
ou de forma imediata pelas atividades realizadas no centro.
22
Ainda que resulte habitual, por sua relação indireta com as atividades realizadas nos centros não
auxiliares, efetuar a divisão do custo das atividades auxiliares entre os centros não auxiliares, cabe a
possibilidade de que determinadas atividades auxiliares constituam um apoio específico de algumas
das atividades realizadas no centro não auxiliar, sendo, portanto, possível a divisão imediata de seus
custos entre tais atividades. Neste caso, o custo destas atividades de apoio apareceria como um com-
ponente explícito na estrutura do custo das correspondentes atividades.
23
Atividades não auxiliares.
24
A IGAE (2004) refere-se especificamente a esta circunstância, enquanto SHIELD (2000) não le-
vanta essa possibilidade.
• Em relação às atividades:
- Custo primário das atividades
- Custo secundário das atividades
- Custo operacional das atividades
- Custo funcional das atividades
- Custo total das atividades
CENTROS DE CUSTO
CUSTO PRIMÁRIO
CUSTO TOTAL
CUSTO SECUNDÁRIO
ATIVIDADES
CUSTO DAG
E ORGANIZAÇÃO
CUSTO DAF
CUSTO
CUSTO TOTAL
CUSTO PRIMÁRIO
CUSTO FUNCIONAL
OPERACIONAL
CUSTO SECUNDÁRIO
1b)
1c)
1d) ATIVIDADES
1e) CENTROS FINALISTAS
2a) FINALISTAS
3a)
Sb ATIVIDADES
AUXILIARES
CUSTOS CENTROS
EXTERNOS AUXILIARES ATIVIDADES
ANEXAS
ATIVIDADES
DAF
CENTROS
ANEXOS
ATIVIDADES
DAG
ATIVIDADES
CUSTOS CENTROS ORGANIZAÇÃO
CALCULADOS MISTOS
ATIVIDADES
T.R.U.P.I.
CENTROS
GESTÃO E ADM. SUBATIVIDADE
de rateio específicos para sua realização que, de acordo com a IGAE (2004),
podemos definir como “ferramenta formal que permite para distribuir ele-
mentos de custo entre os diferentes objetos de custo (centros, atividades).”
GESTÃO DE
JUSTIFICATIVAS DE GASTO
GESTÃO CONTABILIDADE
DE PESSOAL FINANCEIRA
GESTÃO CONTABILIDADE
DE IMOBILIZADO ANALÍTICA
GESTÃO CONTABILIDADE
DE ALMOXARIFADO ORÇAMENTÁRIA
GESTÃO
DE RECEITAS
Por outro lado, a legislação para o setor público faz coincidir o exercício
fiscal com o ano civil como base de apresentação da informação econômico-
-financeira e, portanto, para a determinação das principais magnitudes peri-
ódicas das unidades econômicas que as integram.
O fato é que uma parte fundamental dos serviços prestados pela univer-
sidade – docência – se desenvolve em um período de tempo diferente ao do
orçamento – principal fonte de obtenção de dados - e, portanto, a falta de
sincronia entre os fluxos orçamentários, cujo período de tempo é o ano civil,
e os fluxos econômicos derivados do processo produtivo da respectiva presta-
ção de serviços, ao longo do ano letivo, coloca em destaque um dos principais
problemas que, pelo menos do ponto de vista operacional, surge no modelo
ao elaborar a referida quantificação das receitas e custos dos docentes, sua
atribuição e delimitação para o estabelecimento das correspondentes mar-
gens de cobertura.
outubro de cada ano, por exemplo, t00 e, ainda, os custos relativos ao ano
letivo t00/01 tem seu reflexo ou atribuição, em sua maior parte, no orçamento
financeiro do período seguinte – ano t01.
Para ter acesso ao Exame é necessário ao candidato pagar uma taxa. Caso
o candidato obtenha êxito nos Exames poderá efetuar sua matrícula junto a
instituição. No caso de instituições públicas a matrícula é gratuita assim como
todo o curso escolhido pelo candidato, não havendo ônus financeiro.
DE 01/10/t00/01 A 30/09/t01
Porém a delimitação das atividades docentes por ano letivo não pode ser
considerada uma divisão absolutamente objetiva nem transparente visto que,
em muitas universidades, realizam exames e certas tarefas docentes durante
o ano letivo - período de outubro a dezembro - que encontram a sua razão
de ser, em direitos adquiridos pelos usuários no período anterior e, portanto,
seus custos também deveriam ser atribuídos ao período em que a receita é
gerada. Em suma, o direito do usuário – aluno – a que possa realizar seu exa-
me extraordinário, tanto em setembro como em dezembro, transfere parte da
tarefa docente do professor de um ano letivo para outro.
1. Aspectos Gerais
As leis básicas que tratam sobre orçamento das Administrações Públicas1
na Espanha estabelecem que, a nível microeconômico, embora a função do
orçamento inicialmente estivesse focada fundamentalmente no controle de
legalidade dos recursos gestionados pela instituição que o aplicam, foram
gradualmente2 incorporados a estas leis duas novas funções: a) planejamento
de como realmente aplicar seus recursos disponíveis aos serviços que pres-
tam e; b) geração de informação econômico-financeira resultante da sua im-
plementação. O objetivo final é a tomada de decisões sobre a gestão destes
recursos para melhorar a racionalidade econômica na sua aplicação.
1
Independentemente dos objetivos macroeconômicos de sua própria execução.
2
Certamente que, implicitamente, desde o início na execução do orçamento, já se encontravam as
funções de planejamento e informação, mas pouco reconhecido explicitamente.
3
Embora não seja considerado um objeto de estudo no capítulo, é claro, os orçamentos das Univer-
sidades estarão sujeitos aos denominados Princípios do Orçamento contidos, explícita ou implicita-
mente, na Lei Geral Orçamentária (Lei 47/2003).
PLANEJAMENTO
FUNÇÕES DO RACIONALIDADE
INFORMAÇAO
ORÇAMENTO ECONÔMICA
CONTROLE
Por outro lado, uma vez que os poderes das Universidades, salvo exceções,
foram transferidos para as Comunidades Autônomas5 (CCAA) e, portanto, a res-
ponsabilidade pela evolução legislativa que atinja o funcionamento dos seus
orçamentos, são correspondentes CCAA em que se encontram situadas as
mesmas, parece que estas são competentes para realizar tais desenvolvimen-
4
Ele pode ser visto:
1 .- Para a Admnistração Geral do Estado: Ordem EHA/1320/2010 de 18 de maio, que dita as
regras para a elaboração dos Orçamentos Gerais do Estado para 2011. Especificamente, o artigo 6
está dedicado exclusivamente à estrutura destes Orçamentos.
Sobre o Orçamento de Gastos, estabelece uma estrutura tripla: a) Estrutura por programas, aten-
dendo às metas ou objetivos que o orçamento visa atingir b) Estrutura orgânica, tendo em conta
a organização dos vários membros das entidades do sector público administrativo do Estado e c )
Estrutura econômica, considerando a natureza econômica das despesas.
Com relação ao Orçamento da Receita, forma-se uma estrutura orçamental dual: a) Classificação
ou de estrutura orgânica, que indica os agentes do Setor Público Estatal para o qual se imputam os
rendimentos, ou seja, agentes que têm receitas orçamentais independentes; b) Estrutura econômica,
que se tem como base a natureza da receita.
2.- Para a Administração Local: Ordem EHA/3565/2008, 3 de Dezembro, pela qual se aprova a
estrutura dos orçamentos das entidades locais. Nesta normativa se estabelece que o Orçamento de
Gastos é classificado de acordo com os seguintes critérios: a) Por programas, em que os créditos são
classificados de acordo com sua finalidade e os objetivos que se proponham alcançar, a estrutura por
grupos de programas de gasto é aberta pelo que se poderão criar os que se considerem necessários.
Os grupos de programas de gasto podem ser desenvolvidos em programas e subprogramas, cuja
estrutura será igualmente aberta;b) Por natureza, onde o gasto agrupará os créditos por capítulos
separando as operações correntes, as de capital e as financeiras. Por sua vez, serão divididos por ca-
pítulos, estes artigos, e estes, por sua vez, em conceitos, que poderão de subdividir em subconceitos.
A estrutura por conceitos e subconceitos é aberta, pelo que poderão se criar os que considerem ne-
cessário. Os subconceitos poderão se desenvolver em partidas, cuja estrutura é igualmente aberta e,
por último, opcionalmente, por unidades orgânicas;. Por sua vez, as previsões incluídas nos Estados
de Receita do Orçamento da entidade local se classificarão, de acordo com um critério económico
separando as operações correntes, as de capital e as financeiras, de acordo com a estrutura que por
capítulos, artigos, conceitos e subconceitos.
5
Administração Regional Espanhola (Similar a estados Federais Brasileiros)
6
Vide a Ordem de 28 de abril de 2006, em que se aprova a classificação econômica das receitas e
das despesas do Orçamento das Universidades Públicas, competência da Comunidade Autônoma
da Andaluzia (BOJA de 16 de maio de 2006).
7
Hoje, nós trabalhamos com vinte e sete (27) Universidades Públicas espanholas para personali-
zação do Livro Branco dos Custos Branco nas Universidades.
8
Obviamente, quando se refere à estrutura funcional de um órgão público como a decomposição
da Universidade tradicional do Estado e da Administração Local em: Áreas de Gastos, Política de
Gastos, Grupo de Programas, Programas e Subprogramas irá se ajustar à atividade da Universidade.
viços e se use como base informativa para decidir quais programas incluem
tais orçamentos.
passa pela aplicação deste critério classificativo à mesma como uma entida-
de autônoma, isto é, adaptando suas próprias funções a serem apresentados
no orçamento de modo semelhante a qualquer outra Administração Pública.
9
Pode ser visto o que faz a Universidade de Zaragoza no Orçamento de 2010, onde se aprecia como
é necessário forçar a criação, no âmbito do Programa de Educação Superior, os desenvolvimentos
necessários para integrar as atividades necessárias para discriminar, dado que não são propriamente
de educação, certamente a Universidade de Zaragoza desenvolve a sua estrutura funcional da se-
guinte forma: 422B Bibliotecas; 422C Conselho Social; 422D Docência; 422E Estudantes, 422G
Gestão; 422M Manutenção e investimento; 422S Serviços; 422P Pessoal e 541I Investigação
(pesquisa).
10
Tais detalhes de objetivos marcarão o limite de informação e controle que pretendemos alcançar
para gerenciar.
Por outro lado, para que a estrutura funcional ou por programas objeto de
estudo, bem como oportunidades para a análise do cumprimento dos objecti-
vos programados, possa servir ao estudo comparativo entre as Universidades
deve ter um demembramento comum que permita a homogeneidade essen-
cial dos dados objetos de comparação, tanto em relação à Área de Gastos,
Políticas de Gastos e Programas dos Orçamentos Gerais do Estado ou CCAA,
como o seu desenvolvimento de forma independente, ajustando a estrutura
geral. Em ambos os casos, seria obrigado a manter a estrutura idêntica ao
nível de detalhes que estão sendo comparados11.
11
Para que o desenvolvimento da estrutura funcional ou por programas possa ser usada pelas Uni-
versidades, tanto para uma quebra dos programas em que estão inseridos na atividade universitária
nos correspondentes orçamentos do Estado ou CCAA ou com um desenvolvimento próprio da
Universidade, evitamos uma codificação específica para a primeira alternativa e apenas falamos de
níveis de desenvolvimento para a segunda. Logicamente as Áreas de gastos e Políticas de Gastos
serão idênticas no primeiro dos caso e, referente aos programas, somente se diferem entre os de
educação e pesquisa.
12
Neste sentido vamos continuar, em grande parte, a divisão da classificação de desempenho – ati-
vidades finalistas ou principaais - apresentado pelo Documento do Ministério da Educação “Mo-
delo de Contabilidade Analítica para Universidades. Particularização do Modelo CANOA”, como
fazemos no resto da presente edição do Livro Branco dos Custos em Universidades, Buscando a
compatibilidade absoluta entre as duas publicações e um acordo total sobre o cálculo do custos das
prestações.
Prestação de Prestação de
Política de Gastos Programas Subprogramas
Serviços Serviços
Docência Ensinos Oficiais Ciclo de Graduação Graduado em..
Ciclo de Mestrado
Mestrado para
especialização
Mestrado para
doutorado
Outros títulos
Oficiais
Licenciado
Acesso à
Universidade
Vestibular, testes
vocacionais
(seleção)
Vestibular para
maiores de 25
anos
Aprovação
de diplomas
estrangeiros
Ensinos próprios
Cursos próprios da
graduação
Graduado em….
…….
Especialista em….
……
Cursos próprios da
Pós-graduação
Mestrado em…..
Especialista em…..
-----
Outros Cursos
Cursos de idiomas
próprios
CAP
Cursos para
estrangeiros
Cursos e
Seminários
…..
Política de Gasto 2:
Pesquisa
Promovidos pela
Universidade
Com
financiamento
específico
Projetos
Patentes
Outros…..
Sem
financiamento
específico
Bolsas
Bolsas de viagens
Organização de
Congresso
Publicações
Doutorado
Prêmios
Outras ajudas à
pesquisa
Outras atividades
de pesquisa
Promovidos por
outras entidades
públicas ou
privadas
Com
financiamento
específico
Projetos
Projeto 1
……
Convênios/
Contratos Art.83
Contrato 1
……
Patentes
Patente 1
….
Outras atividades
de pesquisa
……..
Sem
financiamento
específico
Bolsas
Bolsas de viagens
Organização de
Congresso
Cátedras/
Entidades
Cátedra 1
…..
Outras
…..
Política de Gasto 3:
Esporte e Extensão
Universitária
Atividades
Esportivas
Individuais
Natação
Outros ….
De equipe
Futebol
Outros…
Atividades
de Extensão
Universitária
Culturais
Teatro
Cinema
Música
Exposições
……
De cooperação
……
Mobilidade
Estudantil
……
Universidade para
idosos
Prestação de Prestação de
Política de Gastos Programas Subprogramas
Serviços Serviços
Política de
Gasto 1: Ajuda a Extensão de cursos
Trabalhadores e para filhos
Estudantes
PDI
PAS
Ajudas para Refeição
PDI
PAS
Estudantes
Ação social
institucional:
formação
PDI
PAS
Ação social
institucional:
representação
sindical
PDI
PAS
Estudantes
Atenção às
necessidades
especiais
PDI
PAS
Estudantes
Outras Ajudas
PDI
PAS
Estudantes
Outras Ajudas para
a igualdade de gênero
PDI
PAS
Estudantes
Política de Gasto
3 Promoção do
emprego
Inserção Laboral
Campanhas de
Promoção
Interna
Externa
Cursos de ajuda ao
emprego
Preparação de
entrevistas
Elaboração de
currículo
……..
Assessoria e
processamento
de documentação:
práticas
empresariais
Convênios
Supervisão de
contratos
Seguros
……..
Prestação de Prestação de
Política de Gastos Programas Subprogramas
Serviços Serviços
Política de Gasto 1:
publicações
Livros
Manuais/formação
Coleção 1
…….
Pesquisa
…….
Revistas
Generalistas
Especialização
……
Outras Publicações
Material didático
Material de
Congressos
……
Política de Gasto
2: Serviço de
Restauração
Refeitórios
De gestão direta
De concessões
…….
Cafeterias
De gestão direta
De concessões
…….
Outros serviços de
restauração
De gestão direta
De concessões
…….
Política de Gasto
3: Serviço de
Alojamento
Residências
De gestão direta
De concessões
…..
Outros alojamentos
De gestão direta
De concessões
…..
13
Em qualquer caso, se for necessário um desenvolvimento, respeitaria-se o conteúdo dessa área, as aplicações
da estrutura do Estado e distribuiriam entre os setores: Agricultura, pecuária e pescas; Indústria e energia;
Comércio, turismo e PYMEs; Transporte público; Infra-estruturas; Pesquisa, desenvolvimento e inovação e
Outras ações econômicas: sociedade da informação, gestão do conhecimento e defesa do consumidor.
Prestação de Prestação de
Política de Gastos Programas Subprogramas
Serviços Serviços
Política de Gasto
1: Órgãos de
Governo Geral
Atividades
de direção,
administração
e suporte
centralizado
Órgãos de caráter
geral
Colegiados
Conselho Social
Claustro
Conselho de
Governo
Unipessoal
Reitoria
Secretaria Geral
Gerência
Intervenção
Defensor
Universitário
…..
Órgãos de caráter
Unipessoal
funcional
Vice-reitoria 1
………
Atividade de
Administração do
Campus
Administração do
Campus
Atividades de
caráter geral ou
organização
Campanhas
Institucionais
…….
Política de Gasto 2:
Órgãos de Governo
de Centros e
-Departamentos
Atividades
de direção,
administração
e suporte
descentralizadas
Centros Docentes
e pesquisa
Centros de
Docência
Centro 1
….
Centros de
Pesquisa
Centro 1
…..
Departamentos e
outros centros
Departamentos
Departamento 1
….
Outros Centros
Centro 1
….
Política de Gasto 3:
Serviço de caráter
geral
Atividades de
serviço para
o conjunto da
Universidade
Informáticos
Reprografia
Manutenção
Edifícios
Equipamento
……
Prevenção de
Riscos Laborais
……..
Atividades de
serviços para
atividades
específicas
De apoio à
docência
De Ensino virtual
De Inovação
e Qualidade
Educativa
……
De apoio à
pesquisa
De Serviço de
Documentação
para a pesquisa
OTRI
Projetos Nacionais
Projetos Europeus
Contratos/
Convênios
Artigo 83
De apoio à
docência e à ……
pesquisa
Bibliotecas
Biblioteca 1
……
Deve ser apontado, por um lado, que quando nos referimos à Área de
Gastos, Política de Gastos, Programas, Atividades/Serviços, etc., agrupando
as atividades pelos propósitos ou objetivos da Universidade, serão incluídos,
como tal, os custos totais que cada um desses grupos planejaram, indepen-
dentemente da sua natureza e em centro ou unidade orgânica que tem sido
executado; por outro lado ressaltar que, naturalmente, com a estrutura fun-
cional proposta simplesmente procura apresentar um guia que sirva de orien-
tação para aquelas Universidades com a ansiedade de aplicar esta estrutura,
no entanto, requer necessariamente um ajuste correspondente às realidades
econômica atividades – atividades desenvolvidas – das mesmas.
Por outro lado, assim como quando nos referimos à estrutura funcional,
qualquer proposta de estrutura orgânica para o Orçamento de uma Universi-
dade deve ser concebida por uma certa homogeneidade com a classificação
dos centros de responsabilidade14 por finalidade/natureza definida no modelo
de Contabilidade Analítica da mesma, e por esta circunstância, também tive-
mos em conta na proposta o conteúdo do Livro Branco dos custos em Univer-
14
Apesar de não ter uma identidade absoluta com os centros de custo, dada a difícil localização de
dependência hierárquica, ou de responsabilidade compartilhada por alguns centros de custos univer-
sitários - salas de aula, salas de informática, etc .- a maioria dos especialistas se incluna, tanto quanto
possível, facilitar a coleta de informação e, portanto, a gestão e o controle dos mesmos.
15
São propostas tais denominações com caráter de orientação, pois em cada Universidade se estrutura-
rá na forma que considere mais conveniente. Por outra parte, os serviços incluídos dependentes de tais
vice-reitorias não pretendem constituir uma lista exaustiva ou representar um aditamento necessário a
tal órgão gestor, mas sim, somente adquire também caráter de orientação.
………
Vice-reitoria de Estudantes
Conselho de Alunos
Moradia
Refeitório
………
Vice-reitoria de ……………
Gerente Vice diretor RRHH
Vice diretor Econômico
………………..
Secretaria Geral
Técnico administrativo
Gabinete Jurídico
Relaciones Institucionais
……………………..
Campus 1 Administrador de Campus
Edifício 1
………
ESTRUTURA/CLASSIFICAçãO DE CENTROS SEGUNDO A FINALIDADE/NATURALEZA
NÍVEL 1 - CENTROS DE SUPORTE DESCENTRALIZADO
(Direção, Administração e Gestão)
Nível 2 Nível 3 Nível 4
Centro Docente 1 (Faculdade/
Decanatos/Direções
Escola)
Secretaria
Administração dependente
gerência
………
Centro Docente n (Faculdade/
Decanatos/Direções
Escola)
Secretaria
Administração dependente
gerência
Centro Pesquisa 1 Direção
Secretaria e administração
………
Centro de Pesquisa Direção
Secretaria e administração
………
Departamento 1 Direção e Administração
…………
Departamento n Direção e Administração
Outros Centros Direção e Administração
16
Trata-se de espaços compartilhados e dirigidos por vários centros docentes.
17
Trata-se de laboratórios docentes compartilhados e dirigidos por vários centros docentes.
18
O termo “Unidade de Pesquisa” utilizado no Documento de Contabilidade Analítica do Minis-
tério de Educação deve-se entender como Grupo de Pesquisa ou qualquer outra união de pesquisa-
dores com objetivos e recursos compartilhados.
19
Trata-se de laboratórios de pesquisa compartilhados e dirigidos por vários centros de pesquisa.
20
Trata-se tanto das bibliotecas de centro como de bibliotecas compartilhadas e dirigidas por mais
de um centro de docência e pesquisa.
10 Altos cargos
100 Remunerações básicas e outras remunerações
00 Remunerações básicas
01 Outras Remunerações
11 Pessoal eventual.
110 Remunerações básicas e outras remunerações
00 Remunerações básicas
21
O melhor exemplo pode ser a emissão de dívida pública como forma de financiamento ou aqui-
sição de dívida pública como um tipo de inversão. Embora, em todo caso, quando exigido pela
Universidade vai tentar desenvolvê-lo exatamente como faz a Classificação e Estrutura do Estado
do ano correspondente.
22
Para a preparação da estrutura ou classificação económica do Orçamento de Gasto e Renda,
adaptado para as Universidades, foram utilizados como base para o desenvolvimento da publicação
realizada pela CCAA, em fevereiro de 2005.
01 Remunerações complementais
02 Outras remunerações.
12 Funcionários
120 Remunerações básicas
00 Pessoal Docente e Investigador (PDI)
01 Pessoal de Administração e Serviços (PAS)
02 Professorado com Convênio de Saúde
05 Triênios PDI
06 Triênios PAS
121 Remunerações Complementais
00 Complemento de destino PDI
01 Complemento de destino P.A.S.
02 Complemento específico P.D.I.
03 Complemento específico P.A.S
04 Outros complementos do P.D.I.
05 Outros complementos do P.A.S.
06 Complementos pessoais e transitórios
122 Remunerações em espécie
00 Moradia
01 Bonificações
02 Manutenção
99 Outras
124 Remunerações de estagiários.
00 Saldo P.D.I de estágios
01 Saldo PAS de estágios
02 Triênios P.D.I. de estágios
03 Triênios P.A.S. de estágios
04 Remunerações complementais P.D.I. de estágios
05 Remunerações complementais P.A.S. de estágios
13 Contratados
130 Remunerações básicas de pessoal laboral fixo
00 Remunerações básicas PDI.
01 Remunerações básicas PAS
131 Outras remunerações pessoal laboral fixo
00 Outras Remunerações PDI
04 Fundo de pensões
05 Ação Social
06 Seguros
99 Outros
163 Serviços e gastos sociais com Pessoal Laboral
00 Prestações
01 Formação e aperfeiçoamento dos funcionários
02 Refeitórios
03 Transporte de funcionário
04 Fundos de pensões
05 Ação social
06 Seguros
99 Outros
20 Arrendamentos y royalties
200 Arrendamentos de terrenos e bens naturais
202 Arrendamento de edifícios e outras construções
203 Arrendamento de maquinários, instalações e
utilitários
00 Maquinaria
01 Instalações
02 Equipamentos
204 Arrendamento de elementos de transporte
205 Arrendamento de mobiliário e utensílios
206 Arrendamento de sistemas para processos de
informação
208 Arrendamento de outro imóvel material
209 Royalties
21 Reparações, manutenção e conservação
210 Infraestruturas e bens de uso geral
211 Terrenos e bens naturais
212 Edifícios e outras construções
213 Maquinaria , instalações e utilitários
01 Instalações
02 Equipamentos
214 Elementos de transporte
215 Mobiliário e utilitários
216 Sistemas para processo de informação
219 Outro imóvel material
220 Material de escritório
00 Material de escritório ordinário no inventariável
01 Imprensa, revistas, livros e outras publicações
02 Material informático não inventariável
99 Outro material.
221 Fornecimentos
00 Energia elétrica
01 Água
02 Gás
03 Combustível
04 Vestiário
05 Produtos alimentícios
06 Produtos farmacêuticos e material sanitário
07 Material docente
08 Material esportivo e cultural
10 Material para reparações de edificios e outras
construções.
11 Reposições de maquinaria, equipamentos
elementos de transporte
12 Material eletrônico, elétrico e de comunicações
09 Outros fornecimentos
222 Comunicações
00 Telefônicas
01 Postais
02 Telegráficas
03 Informáticas
09 Outras
223 Transportes
224 Prêmios de Seguros
00 Edifícios e outras construções
01 Elementos de transportes
02 Mobiliário e utilitários
09 Outros
225 Tributos
00 Estatais
01 Locais
02 Autônomos
226 Gastos diversos
01 Atenções protocolarias e representativas
02 Informação, divulgação e publicidade
03 Jurídicos, contenciosos
04 Formação e aperfeiçoamento de
06 Reuniões, conferências y cursos
07 Exames e provas seletivas
08 Prêmios, concursos
09 Atividades culturais
10 Atividades esportivas
11 Gastos de assessoramento
99 Outros
227 Trabalhos realizados por outras empresas e
profissionais
00 Limpeza e higienização
01 Segurança
02 Valores e peritos contábeis
03 Postais ou similares
04 Custódia, depósito y armazenamento
05 Processos eleitorais
06 Estudos e trabalho técnicos
07 Edição de publicações
08 Serviços de jardinagem
99 Outros
23 Ressarcimento por razão do serviço
230 Refeição
00 Funcionamento Ordinário
01 Tribunais de Concursos - P.A.S
02 Tribunais de Corpo Docente
03 Tribunais de Teses
04 Alunos Visitantes
05 Provas de Acesso à Universidade
06 Comissões de Provas de Habilitação Nacional
231 Locomoção
00 Funcionamento Ordinário
01 Tribunais de Concursos - P.A.S
02 Tribunais de Corpo Docente
03 Tribunais de Teses
04 Alunos Visitantes
05 Provas de Acesso à Universidade
06 Comissões de Provas de Habilitação Nacional
232 Traslados
233 Outros ressarcimentos
01 Assistências de Tribunais de Oposições P.A.S.
02 Assistências de Tribunais de Corpos Docentes
03 Assistências de Tribunais de Teses
04 Assistências de Comissões de Provas de
Habilitação Nacional
09 Outros ressarcimentos
234 Assistência a órgãos colegiados
240 Sanções e multas
241 Sinistro
23
Tanto o artigo 30 como o 31 de 30 como 31 se desmembrarão, em seu caso, de acordo com o período
de concessão do mesmo a Curto e Longo Prazo.
40 À Administração do Estado
41 Organismos autônomos
42 Segurança Social
43 Comunidade Autônoma
44 A Empresas públicas y outras entidades da CCAA
45 Outras CCAA
46 A Corporações Locais
47 Empresas privadas
48 Famílias e instituições sem fins lucrativos
480 Bolsas e ajudas próprias a estudantes
00 Bolsas e ajudas a estudantes de Graduação
01 Bolsas e ajudas a estudantes de Pós-graduação
02 Bolsas para intercâmbio de estudantes
03 Ajudas a associações estudantis
04 Bolsa próprias para estágios em empresas
05 Ajudas a esportistas
99 Outras bolsas e ajudas próprias a estudantes
481 Bolsas e ajudas próprias a estudantes com
financiamentos externos
99 Outros
61-63 Manutenção ou reposição de investimentos
64 Investimento de caráter imaterial
640 Gastos em investimentos de caráter imaterial
00 Gastos de Pesquisa e Desenvolvimento
01 Propriedade Industrial
02 Programas de Informática
03 Propriedade intelectual
04 Direitos sobre bens em regime de arrendamento
financeiro
01 Em longo prazo
841 Constituição de títulos
00 Em curto prazo
01 Em longo prazo
Aquisição de ações e participações do setor
85
público
850 Empresas públicas
851 Contribuições de Capital para empresas
beneficiárias a fim de compensar perdas
Aquisição de ações e participações fora do setor
86
público
87 Contribuições patrimoniais
870 Fundamentos
30 Taxas
300 Taxas Acadêmicas
00 Taxas acadêmicas por serviços administrativos
01 Taxas acadêmicas para serviços de instituições
filiadas, ao ensino formal
31 Preços públicos24
312 Serviços acadêmicos por ensino regulamentado
00 Serviços acadêmicos de graduação
01 Serviços acadêmicos de Títulos de mestrado e
especializações
02 Serviços acadêmicos de Títulos de Doutorado
03 Serviços acadêmicos de outras titulações oficiais
04 Compensações por matrículas ME.
24
Quando no software utilizado para a contabilidade orçamentária for capaz de estender sua codi-
ficação e acrescentar os dígitos necessários para diferenciar os serviços de ensino entre as titulações
regulamentadas ou não regulamentadas, deverá ser individualizado para cada um deles. Sua impos-
sibilidade carecerá um desenvolvimento de qualquer outro aplicativo de informática, que seja capaz
de fornecer os detalhes do rendimento por titulação, curso, etc. Esta mesma concepção se aplica a
todos os serviços prestados pela Universidade em que temos interesse que a contabilidade analítica
ou de gestão possa determinar as margens de sua cobertura de custos.
25
Assim como para o Ministério da Educação, poderão desmembrar os recursos financeiros, para
despesas correntes, recebidos por qualquer outra entidade pública que figure a continuação.
02 Conselho Social.
03 Consecução de um orçamento equilibrado
04 Planos Acordados
99 Outros
451 De outro conselho da CCAA
00 Do Conselho de …..
99 ………..
459 De outras CCAA
46 De Corporações Locais
460 De Assembléias e Corporações Insulares
461 De Prefeituras
469 De Consórcios
47 Empresas privadas
48 De famílias e instituições sem fins de lucro
49 Do Exterior
490 Fundos Feder de EU
491 Outras transferências da União européia
495 ………..
496 De fora da U.E.
497 De convênios internacionais de cooperação
60 De Terrenos
600 Vendas de solares
601 Venda de fincas rústicas
61 Dos demais investimentos reais
Assim como para o Ministério da Educação, poderão ser desmembrados os recursos financeiros -
26
para gastos de investimento - recebidos por qualquer outra entidade pública, previstas nos artigos
70-74.
92 Empréstimos recebidos
921 Empréstimos recebidos em moeda nacional
00 À curto prazo de entidades do setor público
01 À longo prazo de entidades do setor público
02 À curto prazo de entidades fora do setor público
03 À longo prazo de entidades fora do setor público
922 Empréstimos recebidos em moeda estrangeira
00 À curto prazo de entidades do setor público
01 À longo prazo de entidades do setor público
02 À curto prazo de entidades fora do setor público
03 À longo prazo de entidades fora do setor público
93 Depósitos e garantias recebidos
930 Títulos recebidos
00 À curto prazo
01 À longo prazo
931 Depósitos recebidos
00 À curto prazo
01 À longo prazo
ESTRUTURA
ORGÂNICA ESTRUTURA
POR PROGRAMA ESTRUTURA
Codificação ECONÔMICA
Codificação
Codificação
JOGO DO ORÇAMENTO
Código Orgânica + Código Programa + Código Econômica
27
Neste sentido, a ORDEM EHA/3565/2008 de 3 de Dezembro, pela qual se aprova a estrutura
dos orçamentos das Entidades Locais identifica, no artigo 6, a Partida Orçamentária como a Apli-
cação Orçamentária” e diz “aplicação orçamentária virá definida, pelo menos, para a combinação
das classificações por programas e econômica, em nível de grupos de programas e conceito, res-
pectivamente. No caso em que a entidade local opte por utilizar a classificação orgânica, a apli-
cação orçamentaria será definida por uma combinação das classificações orgânicas, por programas
e econômica.”
Cada uma dessas estruturas levará a codificação que lhe corresponda, ge-
rando a partida orçamentaria pela combinação de todos eles.
ESTRUTURA
ORGÂNICA
ESTRUTURA
Codificação ECONÔMICA
Codificação
JOGO DO ORÇAMENTO
Código Orgânica + Código Econômica
ATIVIDADE DESENVOLVIDA
Classificação por programas
CONTROLE
28
O mantado do Presidente da Republica no Brasil é de 4 anos.
29
O Plano Plurianual (PPA) dá suporte ás leis de Diretrizes Orçamentários (LDO) e ás leis Orça-
mentarias Anuais (LOA) subsequentes que especificam onde e como os recursos do Governo são
aplicados a cada ano. (Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional, 2012-2015).
30
Conforme Cap. V da Constituição Federal Brasileira a União é composta pelos territórios nacionais.
31
Conforme Cap. V da Constituição Federal Brasileira os Estados podem incorporar-se entre si,
subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territó-
rios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do
Congresso Nacional, por lei complementar.
32
Os municípios originam-se da divisão dos territórios nacionais.
33
De acordo com o MTO o programa de trabalho define a programação orçamentária de forma
qualitativa.
ITEM DA
BLOCOS DA ESTRUTURA PERGUNTA A SER RESPONDIDA
ESTRUTURA
Esfera
Classificação por Esfera Em qual Orçamento?
Orçamentária
Órgão
Classificação Institucional Unidade Quem faz?
Orçamentária
Forma de
Como é feito?
Implementação
Informações Principais da
Ação Produto Qual o resultado?
Unidade de
Como mensurar?
Medida
Onde é feito?
Subtítulo
Onde está o beneficiário do gasto?
Natureza da Despesa
pesa. O artigo 8 da referida lei estabelece ainda que as despesas deverão ser
descriminadas e identificadas com base em um código decimal. O código é
formado por meio de um conjunto de informações, que caracteriza a classi-
ficação por natureza da despesa. Nesta encontram-se inseridas a categoria
econômica, o grupo a que pertence, sua modalidade de aplicação e o elemen-
to da despesa, que serão descritas detalhadamente nas próximas sessões.
DÍGITO CONTEÚDO
1º Categoria econômica
2º Grupo de natureza da despesa
3º
Modalidade de aplicação
4º
5º
Elemento de despesa
6º
7º
Subelemento
8º
3. Modalidade de Aplicação
Essa categoria presente na classifação da natureza da despesa indica a
forma de aplicação dos recursos e tem como objetivo eliminar a dupla con-
tagem dos montantes transferidos ou desentralizados. As modalidades de
aplicação são apresentadas na tabela 2.9 e as respectivas definições de cada
modalidade encontram-se dispostas na tabela 2.10.
4. Elemento de Despesa
Os elementos de despesa contem os códigos definidos no Anexo II da Por-
taria Interministerial STN/SOF nº 163 de 04 de Maio de 2001. A categoria tem
como objetivo efetuar a identificação dos objetos de gasto que a Administra-
ção Pública utiliza para a consecção de seus fins. A relação dos elementos
de despesa codificados pelo governo federal apresenta-se na tabela 2.11, e
embora estes estejam no último nível da classificação, cada elemento apre-
sentado possui um maior nível de detalhamento34 que não será contemplado
nesse capítulo por conta do caráter auto-explicativo de cada elemento de des-
pesa descrito na tabela 2.10.
ELEMENTO DE DESPESA
34
A detalhamento de cada elemento de despesa está disponível no Manual Técnico de Orçamento
disponibilizado pelo Governo Federal.
1) Combustíveis e lubrificantes
2) Locação de imóveis
3) Locação de Equipamentos
4) Manutenção de imóveis
5) Manutenção de Equipamentos
6) Agua e esgoto
7) Serviços de comunicação
8) Copias e reprodução de documentos
9) Energia elétrica
10) Telecomunicações
11) Serviços de limpeza
12) Serviços de vigilância e portaria
13) Diárias e passagens
1. Aspectos Introdutórios
Os elementos de custos, como agregados contábeis de primeiro nível,
constituem obrigatório ponto de partida na análise da estrutura do proces-
so de formação do custo dos centros e/ou serviços intermediários ou finais
prestados pela Universidade, pois se identificam com o primeiro passo na es-
trutura de formação de tal custo. A IGAE define-os como “cada uma das cate-
gorias significativas em que se classificam os consumos de uma organização
agrupados por suas características econômicas e o nível de informação que
requeira o sujeito contábil” (IGAE 2004).
Listagem de elementos
ELEMENTOS
de Custos
DE CUSTO
segundo sua natureza
COSTES
CALCULADOS
CUSTOS EXTERNOS
CORRESPONDÊNCIA
Classificação Econômica
CONCEITOS
segundo Ogçamentos de
ORÇAMENTÁRIOS
Gastos de Universidades
Tem que se ter em conta, ademais, que o modelo deve atender necessaria-
mente à classificação dos consumos de acordo com a relevância econômica e
funcional dos diferentes fatores.
• Remunerações fixas
• Remunerações variáveis
• Contribuições, benefícios e gastos sociais a cargo da Universidade
• Remunerações básicas
• Triênios
• Complemento por função
• Complemento específico
• Outros complementos
• Remunerações em espécie
• Indenizações
a) geral
b) componente singular, por desempenho dos cargos acadêmicos
c) componente por méritos docentes (quinquênios)
ostenta um caráter de remuneração fixa, pois, uma vez outorgada pela Co-
missão Nacional (ANECA) a avaliação positiva do rendimento da atividade in-
vestigadora, é percebida pelo professor de forma periódica, consolidando-se
em sua totalidade.
• Produtividade
• Outros incentivos ao rendimento: Quaisquer outros que se pudessem
considerar num futuro
• Contribuições sociais
2
Sociedades de mútuos de funcionários na Espanha.
• Alimentação
• Transporte
• Mudanças
3
Publicada no Boletim Oficial do Estado.
PDI Funcionário:
O corpo de funcionários que está constituído por sua vez pelas seguintes
categorias e níveis de dedicação que terá que ter em conta na hora da atribui-
ção de seu respectivo custo aos centros e atividades.
PDI Contratado:
No caso do pessoal docente contratado, podem-se distinguir na atualidade
dois tipos de contrato:
4
Os Altos cargos e Funcionários eventuais referidos nos artigos 10 e 11, respectivamente, da clas-
sificação econômica do orçamento de gastos, estão incluídos em algumas das categorias do custo
de funcionário, pelo qual evitamos sua consideração separada na estrutura dos elementos de custo.
5
Os períodos não estão vinculados aos níveis. Podendo existir professores de nível, primeiro ou segun-
do período, ou de 2º nível, primeiro ou segundo período.
6
No Real Decreto 70/2000 que modifica parcialmente o Real decreto 898/1985 sobre regime do
professor universitário, se autorizou às Universidades a contratação de professores associados a tem-
po completo, suprimindo-se a limitação temporária de três anos contida em tal normativa. Isso leva
aparelhado à realização de uma prova de avaliação externa, para a renovação do correspondente
contrato. Consequentemente, em determinadas Universidades, e sempre em situações transitórias
para sua extinção ou conversão a contratos LOU, se podem reconhecer alguma outra categoria não
contemplada. Por exemplo, na Universidade de Málaga, em virtude de tal Real Decreto, reconhece-
se a categoria Associado a Tempo Completo, contratos temporários de 30 horas.
7
Em nenhum caso, o número de professores eméritos contratados poderá exceder de 3% do quadro
docente da cada universidade. Art. 22 do Real Decreto 554/1991 de 12 de abril pelo que se modifica
o Real Decreto 898/1985 de 30 de abril, sobre regime do professor universitário.
PGCP
CUSTO DE PESSOAL
UNIVERSIDADES
FUNCIONÁRIOS
REMUNERAÇÕES FIXAS
REMUNERAÇÕES FIXAS
Remunerações Básicas 6400
Complemento por função 6400
Complemento específico 6403
-Componente geral 6403
-Complemento por cargo 6403
REMUNERAÇÕES VARIÁVEIS
Incentivos ao rendimento
Produtividade (Complemento
6403
autônomo)
CONTRIBUIÇÕES, SERVIÇOS
GASTOS SOCIAIS A CARGO DA
UNIVERSIDADE
Contribuições sociais 642.
OUTROS CUSTOS SOCIAIS
Prestação de Serviços Sociais 645, 650
6440, 6441,
Gastos sociais de pessoal
6442, 6449
INDENIZAÇÕES POR RAZÃO DO
SERVIÇO
Alimentação 6294
Transporte 6295
Mudanças 6296
OUTRAS INDENIZAÇÕES 6299
OUTROS CUSTOS DE PESSOAL 627, 6299
CONTRATOS
ADMINISTRATIVOS
REMUNERAÇÕES FIXAS
Remunerações Básicas 6400
Complemento por função 6400
Complemento específico 6403
-Componente geral 6403
-Complemento por cargo 6403
REMUNERAÇÕES VARIÁVEIS
Incentivos ao rendimento
Produtividade (Complemento
6403
autônomo)
CONTRIBUIÇÕES, PRESTAÇÕES
E GASTOS SOCIAIS A CARGO DA
UNIVERSIDADE
Contribuições sociais 642.
PESSOAL
REMUNERAÇÕES FIXAS
Remunerações Básicas 6401
Triênios 6401
Outras remunerações básicas 6401
Complemento por função 6404
Complemento específico 6404
Outros Complementos 6404
Remunerações em espécie 6404
Indenizações 641
REMUNERAÇÕES VARIÁVEIS
Incentivos ao rendimento
Produtividade 6404
Gratificação 6404
Outros incentivos ao Rendimento 6404
CONTRIBUIÇÕES, PRESTAÇÕES
E GASTOS SOCIAIS A CARGO DA
UNIVERSIDADE
Contribuições sociais 642.
OUTROS CUSTOS SOCIAIS
Prestações sociais 645, 650
6440, 6441,
Gastos sociais de pessoal
6442, 6449
REEMBOLSO POR RAZÃO DO
SERVIÇO
Alimentação 6294
Transporte 6295
Mudanças 6296
OUTROS REEMBOLSOS 6299
OUTROS CUSTOS DE PESSOAL 627, 6299
TRABALHISTA FIXO
REMUNERAÇÕES FIXAS
Remunerações Básicas 6402
Triênios 6402
Outras remunerações 6402
REMUNERAÇÕES VARIÁVEIS
Incentivos ao rendimento
Produtividade 6405
Gratificações 6405
Outros incentivos ao Rendimento 6405
CONTRIBUIÇÕES, PRESTAÇÕES
E GASTOS SOCIAIS A CARGO DA
UNIVERSIDADE
Contribuições sociais 642.
OUTROS CUSTOS SOCIAIS
Prestações sociais 645, 650
6440, 6441,
Gastos sociais de pessoal
6442, 6449
REEMBOLSO POR RAZÃO DO
SERVIÇO
Alimentação 6294
Transporte 6295
Mudanças 6296
OUTROS REEMBOLSOS 6299
OUTROS CUSTOS DO
627, 6299
FUNCIONÁRIO
TRABALHISTA
EVENTUAL
REMUNERAÇÕS FIXAS
Remunerações Básicas 6407
Remunerações complementares 6407
Outras remunerações 6407
CONTRIBUIÇÕES, PRESTAÇÕES
E GASTOS SOCIAIS A CARGO DA
UNIVERSIDADE
Contribuições sociais 642.
OUTROS CUSTOS SOCIAIS
Prestações serviços sociais 645, 650
6440, 6441,
Gastos sociais do funcionário
6442, 6449
REEMBOLSO POR RAZÃO DO
SERVIÇO
Alimentação 6294
Transporte 6295
Mudança 6296
PGCP
AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS UNIVERSIDADES
Fundos bibliográficos.
Livros e Revistas (Fundos
bibliotecários)8
CUSTO DE VESTUÁRIO
Custo de vestuário 6284
CUSTO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS
Custo de produtos
6285
alimentícios
CUSTO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E MATERIAL SANITÁRIO
Custo de produtos
farmacêuticos e material 6286
sanitário
CUSTO DE MATERIAL ESPORTIVO, E CULTURAL
Material esportivo e cultural 6286
CUSTO DE MATERIAL DE MANUTENÇÃO E REPARAÇÕES
Custo de material para
reparações de edifícios e 6286
outras construções
Custo de reposição de
maquinaria, equipamentos e 6286
elementos de transporte
CUSTO DE OUTROS ABASTECIMENTOS
Outros abastecimentos 6289
3. Fornecimentos
Este conceito inclui aqueles elementos que são consumidos pela Univer-
sidade, e que têm a característica de não armazenáveis pela coincidência, ou
suposta coincidência, entre a compra e o consumo que se realiza dos mes-
mos. Entre estes se encontram: energia elétrica, água, gás, combustível, etc.
8
Ainda que resulta habitual considerar esta partida como gasto/custo do exercício, resultará acon-
selhável a manutenção de um inventário permanente dos Fundos bibliográficos. Livros e Revistas
(Fundos bibliotecários).
4. Serviços externos
Neste conceito incluem-se os serviços de natureza diversa consumidos
pela universidade, bem como a prestação de serviços efetuados por pessoas
físicas - não integradas no quadro da mesma-, ou jurídicas, vinculadas me-
diante relação jurídico-mercantil.
• Arrendamentos e royalties
• Reparos, manutenção e conservação
• Comunicações
• Transporte
• Prêmios de seguros
• Serviços bancários e similares
• Custos diversos
• Trabalhos realizados por outras empresas e profissionais
PGCP
SERVIÇOS EXTERNOS
UNIVERSIDADES
ARRENDAMENTO E ROYALTIES
Arrendamento e
royalties
Arrendamento de Terrenos e
6210.
Bens naturais
Arrendamento de Edifícios e
6211
outras construções
Arrendamento de maquinário,
Instalações e ferramenta
Maquinário 6213
Instalações 6212
Equipamentos 6214
Arrendamento de elementos
6217
de transporte
Arrendamento de Mobiliário e
6215
Utensílios
Arrendamento de
Equipamentos para 6216
Processos de Informação
Arrendamento de outros bens
6218
Imobilizado
Royalties 6219
REPARAÇÕES, MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO
Reparações,
Manutenção e
Conservação
Infra-estrutura e Bens de uso
6225
Geral
Terrenos e bens naturais 6220
Edifícios e outras
6221
Construções
Edificação 6221
Obra civil 6221
Instalações 6221
Maquinários, Instalações e
Equipamentos
Maquinários 6223
Instalações 6222
Equipamentos 6224
Elementos de transporte 6228
Mobiliário e Utensílios
Mobiliário e utensílio 6226
Equipamentos para
Processos de Informação
Equipamentos para
6227
Processos de Informação
Sistemas para Processos de
Informação
Multiusos 6227
Outro Material Imobilizado 6229
COMUNICAÇÕES
Comunicações
Telefônica 6297
Postais 6297
Telex e telefax 6297
Telegráficos 6297
Informática 6298
Comunicações com o
6290
exterior
Outras 6299
TRANSPORTE
Transporte
Custos de Veículos próprios 624
Custos de Veículos alugados 624
PRÊMIOS DE SEGUROS
Prêmios de Seguros
Edifícios e outras
625
Construções
Elementos de transporte 625
Seguros de Mobiliário e
625
Utensílios
Outros riscos 625
SERVIÇOS BANCÁRIOS E SIMILARES
Serviços bancários e
626
similares
CUSTOS DIVERSOS
Custos diversos
Recepções
Protocolarias e
6270
representativas
Publicidade e Propaganda 6271
Jurídicos, contenciosos 6230
Reuniões conferencias e
6231
cursos
Exames e provas seletivas 6299
Custos de matrícula e
cartões de identidade
Prêmios e concursos 6288
Custo de Atividades culturais 6299
Custo de Atividades
6299
esportivas
Custos diversos no exterior 623/6299
Programas inter
universitários e Professores 6299
visitantes e estudantes
Outros 6299
TRABALHOS REALIZADOS POR OUTRAS EMPRESAS E PROFISSIONAIS
Trabalhos realizados
por outras empresas e
Profissionais
Limpeza e Higiene 6292
Segurança contratada 6293
Auditorias e pericia 6232
Postais ou similares 6297
Custódia, depósito e
6299
armazenagem
Processos eleitorais 6299
Estudos e trabalhos técnicos 6233
No exterior 623, 6299
Edição de publicações 6271
Serviço de jardinagem 6299
Outros 6299
PGCP
CUSTOS DE TRANSFERÊNCIAS E SUBVENÇÕES
UNIVERSIDADES
CUSTOS DE TRANSFERÊNCIAS
Arrendamento e
royalties
Bolsas e ajudas Próprias a
estudantes
Bolsas e ajudas a
650
estudantes de 1o e 2º ciclo
Bolsas e ajudas a
650
estudantes do terceiro ciclo
Bolsas e ajudas para
650
intercambio de estudantes
Ajudas a associações de
650
estudantes
Bolsas próprias para
650
práticas em empresas
Ajudas a esportistas 650
6. Tributos
Compreendem os impostos de caráter local, autônomo e estatal exigidos à
Universidade, tais como os impostos estatais, autônomos, municipais, encar-
gos, etc., bem como os exigidos, se for o caso, no exterior.
PGCP
TRIBUTOS
UNIVERSIDADES
TRIBUTOS
Estatais 632
Autônomos 631
Locais 630
Outros 6299
7. Custos financeiros
Representa o custo gerado pela utilização do capital. Com independência
do debate relativo à oportunidade de incluir ou não o custo dos capitais pró-
prios no cálculo global dos custos financeiros, entendemos que por razões de
estrita praticidade operacional, resulta conveniente obviar sua consideração.
PGCP
CUSTOS FINANCEIROS
UNIVERSIDADES
CUSTOS FINANCEIROS DE EMPRÉSTIMOS EM MOEDA NACIONAL
Juros Financeiros
A curto prazo 663.
A longo prazo 662.
Gastos de emissão, modificação e
6690, 6698, 6699
cancelação
Outros gastos financeiros
A curto prazo 663
A longo prazo 662
8. Amortizações9
É um custo que reflete a depreciação irreversível experimentada pelos ati-
vos fixos econômicos devido ao simples passar do tempo, à utilização ou uso
do imobilizado por parte do Organismo.
PGCP
CUSTOS DE AMORTIZÇÕES
UNIVERSIDADES
CUSTO CALCULADO
9. Diferenças de inventário
Este fator de custo expressa a diferença entre o inventário contábil e o
inventário real. É um custo calculado internamente que refletirá as reduções,
quebras, perdas ou perda do valor da depreciação total ou parcial por obso-
lescência durante o armazenamento, cuja consideração, numa primeira fase
do Modelo e para simplificar-lo, poderia esquivar-se.
9
Neste estudo amortização é o registro contábil da depreciação. A depreciação: é a desvalorização do
valor que tem os bens pelo uso, tempo o envelhecimento tecnológico.
Embora o sistema já tenha sido criado não há plena utilização dos seus re-
cursos, sendo utilizada ainda a lógica da contabilidade de receitas e despesas,
ambas contempladas pelo orçamento da União anualmente.
Dado que não existe proposta oficial de Contabilidade Analítica para Admi-
nistrações Públicas brasileiras, foi incluída a classificação de gastos de sua
estrutura orçamentária, que pode ser considerada como uma referência bá-
sica para futuras propostas. Não obstante, é necessário considerar que os
conceitos aos quais se faz referência à continuação não necessariamente cor-
respondem a elementos de custo para um determinado exercício, à medida
que no orçamento de uma Universidade aparecem conceitos (investimentos,
amortização de dívida, etc.) que não têm correspondência com consumos pe-
riódicos efetuados pelo ente e, em consequência, com custos do exercício.
3.1.4 Investimentos
10
Os conceitos tachados correspondem aos elementos eliminados da classificação MTO por atuali-
zações legislativas posteriores, tal e como se indica na nota 1.
DIGITO(S) 1º 2º 3º e 4º 5º e 6º 7º e 8º
GRUPO DE
NATUREZA CATEGORIA MODALI- ELEMENTO
NATUREZA SUBELE-
NÍVEL ECONOMI- DADE DE DE
DE MENTO
CA APLICAÇÃO DESPESA
DESPESA
CÓDIGO DESCRIÇÃO
3.0.00.00.00 DESPESAS CORRENTES
3.1.00.00.00 PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS
3.1.30.00.00 Transferências a Estados e ao Distrito Federal
3.1.30.41.00 Contribuições
3.1.30.99.00 A Classificar (2)(I)
3.1.71.00.00 Transferências a Consórcios Públicos (42)(I)
3.1.71.11.00 Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil (42)(I) (50)(E)
3.1.71.13.00 Obrigações Patronais (42)(I) (50)(E)
3.1.71.70.00 Rateio pela Participação em Consórcio Público (50)(I)
3.1.71.96.00 Ressarcimento de Despesas de Pessoal Requisitado (45)(I) (50)(E)
3.1.71.99.00 A Classificar (42)(I)
3.1.80.00.00 Transferências ao Exterior
3.1.80.04.00 Contratação por Tempo Determinado
Outras Despesas de Pessoal Decorrentes de Contratos de Terceirização (1)(A) (41)
3.1.80.34.00
(E)
3.1.80.99.00 A Classificar (2)(I)
3.1.90.00.00 Aplicações Diretas
Aposentadorias do RPPS, Reserva Remunerada e Reformas dos Militares (41)(A)
3.1.90.01.00
(53)(A)
3.1.90.03.00 Pensões, exclusive do RGPS (53)(A)
3.1.90.04.00 Contratação por Tempo Determinado
3.1.90.07.00 Contribuição a Entidades Fechadas de Previdência
3.1.90.08.00 Outros Benefícios Assistenciais (3)(I)
3.1.90.09.00 Salário-Família
3.1.90.11.00 Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil
3.1.90.12.00 Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Militar
3.1.90.13.00 Obrigações Patronais
3.1.90.16.00 Outras Despesas Variáveis - Pessoal Civil
3.1.90.17.00 Outras Despesas Variáveis - Pessoal Militar
3.1.90.34.00 Outras Despesas de Pessoal decorrentes de Contratos de Terceirização (41)(E)
DIGITO(S) 1º 2º 3º e 4º 5º e 6º 7º e 8º
GRUPO DE
NATUREZA CATEGORIA MODALI- ELEMENTO
NATUREZA SUBELE-
NÍVEL ECONOMI- DADE DE DE
DE MENTO
CA APLICAÇÃO DESPESA
DESPESA
CÓDIGO DESCRIÇÃO
3.2.00.00.00 JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA
3.2.71.00.00 Transferências a Consórcios Públicos (50)(I)
3.2.71.70.00 Rateio pela Participação em Consórcio Público (50)(I)
3.2.71.99.00 A Classificar (50)(I)
3.2.90.00.00 Aplicações Diretas
3.2.90.21.00 Juros sobre a Dívida por Contrato
3.2.90.22.00 Outros Encargos sobre a Dívida por Contrato
3.2.90.23.00 Juros, Deságios e Descontos da Dívida Mobiliária
3.2.90.24.00 Outros Encargos sobre a Dívida Mobiliária
3.2.90.25.00 Encargos sobre Operações de Crédito por Antecipação da Receita
3.2.90.91.00 Sentenças Judiciais
3.2.90.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores
3.2.90.93.00 Indenizações e Restituições
3.2.90.99.00 A Classificar (2)(I)
3.2.99.00.00 A Definir
3.2.99.99.00 A Classificar
DIGITO(S) 1º 2º 3º e 4º 5º e 6º 7º e 8º
GRUPO DE
NATUREZA CATEGORIA MODALI- ELEMENTO
NATUREZA SUBELE-
NÍVEL ECONOMI- DADE DE DE
DE MENTO
CA APLICAÇÃO DESPESA
DESPESA
CÓDIGO DESCRIÇÃO
3.3.00.00.00 OUTRAS DESPESAS CORRENTES
3.3.20.00.00 Transferências à União
3.3.20.14.00 Diárias - Civil (44)(E)
3.3.20.30.00 Material de Consumo (44)(E)
3.3.20.35.00 Serviços de Consultoria (44)(E)
3.3.20.36.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física (44)(E)
3.3.20.39.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica (44)(E)
3.3.20.41.00 Contribuições
3.3.20.99.00 A Classificar (2)(I)
3.3.22.00.00 Execução Orçamentária Delegada à União (44)(I)
3.3.22.14.00 Diárias - Civil (44)(I)
3.3.22.30.00 Material de Consumo (44)(I)
3.3.22.35.00 Serviços de Consultoria (44)(I)
3.3.22.36.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física (44)(I)
3.3.22.39.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica (44)(I)
3.3.22.99.00 A Classificar (44)(I)
3.3.30.00.00 Transferências a Estados e ao Distrito Federal
3.3.30.14.00 Diárias - Civil (44)(E)
3.3.30.18.00 Auxílio Financeiro a Estudantes (9)(I) (44)(E)
3.3.30.20.00 Auxílio Financeiro a Pesquisadores (15)(I) (44)(E)
3.3.30.30.00 Material de Consumo (44)(E)
3.3.30.33.00 Passagens e Despesas com Locomoção (4)(I) (44)(E)
3.3.30.35.00 Serviços de Consultoria (44)(E)
3.3.30.36.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física (44)(E)
3.3.30.39.00 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica (44)(E)
3.3.30.41.00 Contribuições
3.3.30.43.00 Subvenções Sociais (46)(E)
3.3.30.47.00 Obrigações Tributárias e Contributivas (13)(I) (44)(E)
3.3.30.81.00 Distribuição Constitucional ou Legal de Receitas (1)(A)
DIGITO(S) 1º 2º 3º e 4º 5º e 6º 7º e 8º
GRUPO DE
NATUREZA CATEGORIA MODALI- ELEMENTO
NATUREZA SUBELE-
NÍVEL ECONOMI- DADE DE DE
DE MENTO
CA APLICAÇÃO DESPESA
DESPESA
CÓDIGO DESCRIÇÃO
4.0.00.00.00 DESPESAS DE CAPITAL
4.4.00.00.00 INVESTIMENTOS
4.4.20.00.00 Transferências à União
4.4.20.41.00 Contribuições
4.4.20.42.00 Auxílios
4.4.20.51.00 Obras e Instalações (44)(E)
4.4.20.52.00 Equipamentos e Material Permanente (44)(E)
4.4.40.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (44)(E) (55)(I)
4.4.20.93.00 Indenizações e Restituições (44)(E)
4.4.20.99.00 A Classificar (2)(I)
4.4.22.00.00 Execução Orçamentária Delegada à União (44)(I)
4.4.22.51.00 Obras e Instalações (44)(I)
4.4.22.52.00 Equipamentos e Material Permanente (44)(I)
4.4.22.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (44)(I)
4.4.22.93.00 Indenizações e Restituições (44)(I)
4.4.22.99.00 A Classificar (44)(I)
4.4.30.00.00 Transferências a Estados e ao Distrito Federal
4.4.30.20.00 Auxílio Financeiro a Pesquisadores (15)(I) (44)(E)
4.4.30.41.00 Contribuições
4.4.30.42.00 Auxílios
4.4.30.51.00 Obras e Instalações (44)(E)
4.4.30.52.00 Equipamentos e Material Permanente (44)(E)
4.4.30.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (44)(E)
4.4.30.93.00 Indenizações e Restituições (44)(E)
4.4.30.99.00 A Classificar (2)(I)
4.4.31.00.00 Transferências a Estados e ao Distrito Federal - Fundo a Fundo (40)(I)
4.4.31.41.00 Contribuições (54)(I)
4.4.31.42.00 Auxílios (41)(I)
4.4.31.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores (54)(I)
4.4.31.99.00 A Classificar (41)(I)
DIGITO(S) 1º 2º 3º e 4º 5º e 6º 7º e 8º
GRUPO DE
NATUREZA CATEGORIA MODALI- ELEMENTO
NATUREZA SUBELE-
NÍVEL ECONOMI- DADE DE DE
DE MENTO
CA APLICAÇÃO DESPESA
DESPESA
CÓDIGO DESCRIÇÃO
4.5.00.00.00 INVERSÕES FINANCEIRAS
4.5.30.00.00 Transferências a Estados e ao Distrito Federal
4.5.30.41.00 Contribuições
4.5.30.42.00 Auxílios
4.5.30.61.00 Aquisição de Imóveis (44)(E)
4.5.30.64.00 Aquisição de Títulos Representativos de Capital já Integralizado (44)(E)
4.5.30.65.00 Constituição ou Aumento de Capital de Empresas (44)(E)
4.5.30.66.00 Concessão de Empréstimos e Financiamentos (44)(E)
4.5.30.99.00 A Classificar (2)(I)
4.5.32.00.00 Execução Orçamentária Delegada a Estados e ao Distrito Federal (44)(I)
4.5.32.61.00 Aquisição de Imóveis (44)(I)
4.5.32.64.00 Aquisição de Títulos Representativos de Capital já Integralizado (44)(I)
4.5.32.65.00 Constituição ou Aumento de Capital de Empresas (44)(I)
4.5.32.66.00 Concessão de Empréstimos e Financiamentos (44)(I)
4.5.32.99.00 A Classificar (44)(I)
4.5.40.00.00 Transferências a Municípios
4.5.40.41.00 Contribuições
4.5.40.42.00 Auxílios
4.5.40.64.00 Aquisição de Títulos Representativos de Capital já Integralizado (44)(E)
4.5.40.66.00 Concessão de Empréstimos e Financiamentos (44)(E)
4.5.40.99.00 A Classificar (2)(I)
4.5.42.00.00 Execução Orçamentária Delegada a Municípios (44)(I)
4.5.42.64.00 Aquisição de Títulos Representativos de Capital já Integralizado (44)(I)
4.5.42.66.00 Concessão de Empréstimos e Financiamentos (44)(I)
4.5.42.99.00 A Classificar (44)(I)
4.5.50.00.00 Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos
4.5.50.66.00 Concessão de Empréstimos e Financiamentos
4.5.50.99.00 A Classificar (2)(I)
4.5.71.00.00 Transferências a Consórcios Públicos (50)(I)
DIGITO(S) 1º 2º 3º e 4º 5º e 6º 7º e 8º
GRUPO DE
NATUREZA CATEGORIA MODALI- ELEMENTO
NATUREZA SUBELE-
NÍVEL ECONOMI- DADE DE DE
DE MENTO
CA APLICAÇÃO DESPESA
DESPESA
CÓDIGO DESCRIÇÃO
4.6.90.75.00
Correção Monetária da Dívida de Operações de Crédito por Antecipação da
Receita
4.6.90.76.00 Principal Corrigido da Dívida Mobiliária Refinanciado
4.6.90.77.00 Principal Corrigido da Dívida Contratual Refinanciado
4.6.90.91.00 Sentenças Judiciais
4.6.90.92.00 Despesas de Exercícios Anteriores
4.6.90.93.00 Indenizações e Restituições
4.6.90.99.00 A Classificar (2)(I)
4.6.99.00.00 A Definir
4.6.99.99.00 A Classificar
9.9.99.99.99 Reserva de Continência
Receitas e margens
1. Introdução
Realizado o estudo dos agregados de custos, as receitas e as margens de
cobertura das diferentes atividades realizadas pela Universidade, constituem
os restantes agregados contábeis imprescindíveis para a culminação final do
modelo, possibilitando sua análise o fornecimento de informação útil sobre
a capacidade de autofinanciamento de tais atividades, bem como sobre as
necessidades adicionais de financiamento que a mesma requer para a ade-
quada prestação de todos seus serviços.
2. O caso Espanhol
Os recursos que a Universidade utiliza para financiar as atividades que
realiza aparecem recolhidos de forma dispersa nos diferentes capítulos que
configuram a classificação econômica do orçamento de receitas das Universi-
dades Públicas espanholas e provêm de diversas fontes, as quais podem ser
resumidas como seguem:
Receitas e margens
198
1
Exceto os capítulos, 6, 8 e 9 do referido Orçamento de Rendimentos.
Listagem de elementos de
ELEMENTOS
Receitas segundo
DE RECEITAS
sua natureza
CORRESPONDÊNCIA
Classificação Econômica
CONCEITOS
segundo os Orçamentos
ORÇAMENTÁRIOS
de Receitas de Universidades
Receitas e margens
200
• Taxas
• Preços Públicos
• Transferências correntes
• Transferências de capital
• Outras receitas
2.1.1.1 Taxas
Acolhem as receitas percebidas como compensação dos serviços e ativi-
dades, de caráter administrativo, realizados pela Universidade, tais como as
taxas acadêmicas por expedição de títulos, abertura de expedientes acadê-
micos, certificações, cartões de identidade, direitos de exame nas seleções
de pessoal, etc.. Igualmente acolhem os custos abonados às universidades
2
Especialmente enquanto a classificação orgânica constitui uma reclassificação e agregação das
receitas classificadas por atividades.
Por sua vez, as receitas que podem ser relacionadas com as titulações,
como as taxas por expedição de um título acadêmico oficial, por projetos de
fim de carreira, etc., que constituem condição imprescindível para culminar
uma intitulação, ou os relacionados com as provas de acesso à Universidade,
etc., relacioná-las-emos com a atividade de docência ao nível de desagrega-
ção - Titulações de grau, graduado ou acesso correspondente, a efeitos da
obtenção de margens.
Receitas e margens
202
Receitas e margens
204
ATIVIDADES:
UNIVERSIDADE
• Docência
• Investigação RESULTADO GLOBAL
• Extensão Universitária
• Outras atividades
Receitas e margens
206
• Preços Públicos
• Taxas Acadêmicas
• Direitos de Matrícula e Taxas de Provas de Vestibular
• Ensinos próprios
• Cursos de idiomas
• CAP
• Cursos para estrangeiros
• Outros estudos
3
Ministério da Educação, Cultura e Deporto da Espanha.
4
Lei Orgánica de Universidades.
Receitas e margens
208
• Transferências globais
• Receitas patrimoniais
• Outras receitas
Transferências correntes
TRANSFERêNCIAS GLOBAIS
Transferências de capital
Interesses de Títulos de valores
Interesses de antecipação e empréstimos concedidos
Interesses de Depósitos
RECEITAS PATRIMONIAIS Dividendos e participações em benefícios
Rendas de bens imóveis
Concessões administrativas
Outras receitas patrimoniais
Taxas acadêmicas de centros adstritos
Taxas de provas de seleção de Pessoal
Empréstimos interbibliotecários
Remanescente de tesouraria
Receitas diversas
OUTRAS RECEITAS
• Outras prestações de serviços
• Outras receitas
- Aumentos e multas
- Diferenças de câmbio
- Outros
Receitas e margens
210
Custo de realização das Atividades CUSTO DAS ATIVIDADES Classificação funcional de custos
e prestação de serviços FINALISTAS-ANEXAS
MARGENS DE COBERTURA
Margens de cobertura das DAS ATIVIDADES Classificação funcional
ATIVIDADES FINALISTAS-ANEXAS
de receitas e custos
7
Como já se indicou no capítulo 1, a informação contribuída pelo estudo de receitas e margens
pode se enriquecer mediante sua ampliação aos centros finalistas e anexos, ainda que, por carecer em
ocasiões de significado econômico as cifras que pudessem se obter, só apresenta interesse tal com-
portamento naqueles casos em que a natureza das atividades do centro assim o aconselhe. Trata-se
de uma questão que, em todo caso, seria mais prudente abordar nos correspondentes projetos de
personalização.
8
Veja o Quadro 6 “Listagem de atividades finalistas de docência”. Capítulo IV. Agregados contábeis
II, centros de custos e atividades.
Receitas e margens
212
9
Modelo de Contabilidade Analítica para o setor público espanhol desenvolvido pela “Intervención
General de la Administración del Estado” (Espanha).
Receitas e margens
214
CUSTO OPERATIVO
DAS ATIVIDADES MARGEM FUNCIONAL
KOP. ACT. 1... KOP. ACT. N DAS ATIVIDADES
MF. ACT. 1... MF. ACT. N
CUSTO DAF
DAS ATIVIDADES MARGEM TOTAL
KDAF. ACT. 1... KDAF. ACT. N DAS ATIVIDADES
MT. ACT. 1... MT. ACT. N
CUSTO DAG
DAS ATIVIDADES
KDAG. ACT. 1... KDAG. ACT. N RESULTADO TOTAL
10
Ver Receitas por Docência detalhadas na Tabela de equivalencia 1. Receitas vinculadas às atividades,
que se apresentam no presente capítulo.
RECEITAS
CUSTO ENSINOS REGULARES
• Títulos de graduação
• Títulos de graduação
- Titulação
- Titulação
- Disciplina
- Matéria
• Títulos de pós-graduação
• Títulos de pós-graduação
- Programa de Mestrado
- Programa Doutorado
- Programa Doutorado
- Curso
- Curso
Receitas e margens
216
ENSINOS OUTROS
DOCÊNCIA TOTAL
REGULARES ENSINOS
T. T. PÓS-
ENSINOS REGULARES GRA- GRA- ACESSO TOTAL
DUAÇÃO DUAÇÃO
(+)Receitasvinculadas
IT1 IT2 ... ITn ∑IT
àsTitulações
11
Veja o Quadro 6 “Listagem de atividades finalistas de docência”. Capítulo IV. Agregados contábeis
II, centros de custos e atividades.
Receitas e margens
218
TITULAÇÕES
DE PÓS-GRADUAÇÃO T1 T2 ... Tn TOTAL
(Programas Doutorado)
(+)Receitas vinculadas
IT1 IT2 ... ITn ∑IT
aos Programas
(=)Margem Operativo
MOT1 MOT2 ... MOT1 ∑MOT
Programas
(+)Receitas vinculadas
IA1 IA2 ... IAn ∑IA
às matérias
(=)Margem Operativo
MOA1 MOA2 ... MOA1 ∑MOA
disciplinas
Receitas e margens
220
PRÓPRIA OUTROS
INVESTIGAÇÃO TOTAL
DEPARTAMENTO CENTROS
(+)Receitas vinculadas
IIPD IIOC ∑II
à Investigação
(=)Margem Operativo
MOIPD MOIOC ∑MOI
de Investigação
(+)Receitas vinculadas
IP1 IP2 ... IPn ∑IP
aos Projetos
Receitas e margens
222
ATIVIDADES
ATIVIDADES ESPORTIVAS ESPORTIVAS ATIVIDADES ESPORTIVAS
ATIVIDADES
ATIVIDADES CULTURAIS CULTURAIS ATIVIDADES CULTURAIS
ATIVIDADES
EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA ESPORTES OUTRAS TOTAL
CULTURAIS
ATIVIDADES
EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA ESPORTES OUTRAS TOTAL
CULTURAIS
(+)Receitas vinculadas
IA1 IA2 ... IAn ∑IOAtc
as atividades
Receitas e margens
224
(+)Receitas vinculadas
IA1 IA2 ... IAn ∑IOAtc
as atividades
Receitas e margens
226
3. O Caso Brasileiro
De acordo com Manual Técnico de Contabilidade (MTC) do Governo Fede-
ral as receitas públicas são originadas pelo ingresso de recursos financeiros
e desdobram-se em receitas orçamentárias e em ingressos extra-orçamen-
tários. As do primeiro tipo representam disponibilidade de recursos para as
finanças do Estado, já a segunda representam apenas entradas compensató-
rias, ou seja, entradas extra-orçamentárias.
nos Arts. 3º, 9º, 11º, 35º e 57º da Lei nº 4320, de 1964, sendo sua classificação
orçamentária tratada em particular pelos Arts. 9º e 11º. Tal classificação é
normatizada através de uma Portaria da SOF (Secretaria do Orçamento Fe-
deral), órgão de Ministério do Planejamento, sendo válida para os Estados,
Municípios e realizada através da portaria interministerial.
DÍGITO NÍVEIS
1º Categoria Econômica
2° Origem
3º Espécie
4º Rubrica
5º
Alínea
6º
7º
Subalínea
8º
Receitas e margens
228
As Receitas de Capital, por sua vez, são aquelas que fazem com que haja
um aumento nas disponibilidades financeiras do Estado, porém, ao contrário
das correntes, não provocam um efeito positivo no Patrimônio Líquido. De
acordo com o Art. 11 da Lei 4320, de 1964, relatada pelo Decreto de Lei 1939,
de 20 de Maio de 1982 estas receitas são oriundas da realização de recursos
financeiros provenientes da constituição de dívidas e da conversão de bens e
direitos, bem como de recursos de outras pessoas, de direito público ou priva-
do, destinados para o atendimento de despesas classificadas como Despesas
de Capital.
3.1.2 Origem
A origem das receitas é uma classificação subordinada às Categorias Eco-
nômicas. Trata-se de um detalhamento que busca identificar a procedência
das receitas no momento da sua entrada nos cofres públicos. O detalhamento
das Receitas Correntes evidenciam como componentes as (i) Receita Tribu-
tária; (ii) Receita de Contribuições; (iii) Receita Patrimonial; (iv) Receita Agro-
pecuária; (v) Receitas Industrial; (vi) Receita de Serviços; (vii) Transferências
Correntes. (viii) Outras Receitas Correntes, que tem seus aspectos associa-
dos, apresentadas no quadro 4.3.
12
De acordo com o MTO as operações intraorçamentárias são realizadas entre órgãos e outras entida-
des da Administração Públca componente dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social.
13
Os elementos que compõem as Receitas Correntes são especificados no Manual Técnico de Or-
çamento do Governo Federal.
Receita
Impostos, taxas e contribuições de melhoria.
Tributária
Receita de Contribuições sociais, de intervenção de domínio econômico e de
Contribuições interesse das categorias profissionais ou económicas.
Receita Proveniente da fruição do patrimônio público, bens intangíveis e
Patrimonial participações societárias
Receita Fruto da exploração econômica, pelo ente público, de atividades
Agropecuária agropecuárias.
Receita
Fruto de atividades industriais exercidas pelo ente público.
Industrial
Receita de Fruto da prestação de serviços pelo ente público, remunerados mediante
Serviços um preço denominado tarifa.
Recursos de natureza financeira oriundos de outras pessoas de direito
Transferências público ou privado, para atender despesas com manutenção ou
Correntes14 funcionamento, atendendo a finalidade pública que não represente uma
contraprestação direta a quem efetuou a transferência.
Outras Receitas Referem-se a outras receitas que não aquelas discriminadas
Correntes anteriormente, como multa, restituições e indenizações.
Quadro 4.2: Origem dos Recursos com base na Receita Corrente. Fonte: MTO (2012)
Pessoas.
Receitas e margens
230
3.1.3 Espécie
Associada à classificação da Origem, a Espécie permite qualificar com
maior detalhe o fato gerador das receitas.
3.1.4 Rubrica
Este nível de detalhamento destrincha a Espécie através da identificação
dos recursos financeiros que possuam características próprias semelhantes.
3.1.5 Alínea
Este nível de detalhamento da Rubrica realiza a identificação dos nomes
da receita que irá receber o registro pela entrada de recursos de ordem finan-
ceira.
3.1.6 Subalínea
Refere-se ao nível mais analítico da receita, utilizada quando pretende-se
detalhar a Alínea com maior especificidade.
Estes dois grupos podem ser detalhados conforme apresentado no Quadro 4.4.
Receitas e margens
232
Para a programação financeira das IFES utiliza-se uma junção entre dois
destes mecanismos, o Financiamento Incremental ou Inercial e o Financia-
mento por Fórmulas. No primeiro tipo de mecanismo utilizado, o estabeleci-
mento dos recursos financeiros em um determinado período se dá tomando
por base o ano anterior. No segundo são considerados indicadores institucio-
nais que direcionam o montante a ser destinado a cada instituição.
15
(CONCEIÇÃO et al, 1998; VELLOSO, 2000; JONGBLOES; MAASSEN, 1999)
Receitas e margens
234
Após esta separação verifica-se que os recursos utilizados nas IFES, excluin-
do-se os de natureza própria, considerados nos grandes blocos de despesa são:
Receitas e margens
Proposta de um Modelo para mensuração de
Custos em Universidades Públicas com base no
caso Espanhol: Definição dos Centros de Custo
Daniel Carrasco Díaz, María Jesús Morales Caparrós e Daniel Sánchez Toledano
(Universidade de Málaga -Espanha-)
239
• Centros finalistas
• Centros auxiliares
• Centros de direção e administração
• Centros anexos
• Centros mistos
• Departamentos
• Centros de ensino
• Salas de aulas
• Centros de pesquisa
• Outros centros de ensino, pesquisa ou criação artística
• Centros de extensão universitária
Departamentos
São órgãos encarregados de organizar e desenvolver atividades de docên-
cia e pesquisas destinadas a sua área de conhecimento. Consiste, portanto no
núcleo básico que estrutura o funcionamento da instituição contribuindo para
o cumprimento das propostas da Universidade.
Centros de ensino
Corresponde a tradicional estruturação das Universidades Espanholas pré
Lei de Reforma Universitária (LRU) em Faculdades e Escolas Universitárias.
São consideradas como centros finalistas enquanto suas ações se relacionam
diretamente à prestação de serviço ligada à atividade finalista de docência1.
1
A atividade de docência é exercida pelos departamentos, circunstância que poderíamos considerar
os centros de ensino como auxiliares, mas não são a menos que, realizem a mesma função oferecendo
aulas como as da graduação na Universidade e organizando condições semelhantes para que possam
efetivá-las como tal, razão esta que nos conduziu a considerá-los como finalistas.
2
Cabe considerar as bibliotecas dos centros como parte integrante do todo (ambiente físico, diretoria,
secretaria, etc.) e associar seus custos ao centro a que está vinculado. Isso não impede que, no organo-
grama real das Universidades Públicas sejam constituídos por unidades orgânicas distintas, preferimos
considerá-las como centros de custo individualizados para obter uma maior aproximação entre ambos.
3
Possui um papel importante nas Universidades post-LRU sem centros, embora os demais também
possam coexistir com as classes dos centros.
Centros de Pesquisa
Reúnem os custos de funcionamento dos centros específicos que, com ati-
vidades independentes dos departamentos, se dedicam à pesquisa científica
e técnica.
CENTRO
Representação de
alunos
Centro de informação
Esportes
Formação para idosos
Centros de extensão Culturais
universitária
Cooperação com
desenvolvimento e
movimento estudantil
Outros centros
• Campus universitário
• Bibliotecas gerais
• Bibliotecas de centro
• Serviços de apoio ao ensino à distância
• Salas de informática4
• Serviços de apoio à pesquisa
• Serviço de inovação e formação educacional
4
Referimos tanto às salas de informática como também os laboratórios de uso geral da Universida-
de, e não dos centros, que já estão incluídos na estrutura orgânica.
CENTRO
Nível 2
Campus universitário
Bibliotecas gerais
Bibliotecas de centro
Centro de apoio ao ensino à distância
Aulas de informática
Centro de apoio à pesquisa
Serviços de aperfeiçoamento e formação educacional
• Reitoria
• Secretaria geral
• Conselho social
• Claustro
• Junta ou Conselho Administrativo
• Gerência
• Serviços gerais
• Vice- reitoria
• Diretorias operacionais
• Defensor universitário
CENTROS
Reitoria
Secretaria geral
Conselho social
Claustro
Conselho Administrativo
Diretoria e Administração Gerência
Geral
Gestão Econômica
Gestão de Recursos
Humanos
Serviços gerais
Contabilidade e
Orçamentos
Intervenção
Vice- reitoria
Direção e Administração
Diretoria Operacional
Funcional
Defensor Universitário
• Cantinas e refeitórios
• Alojamentos universitários
• Serviço de orientação de alojamento
• Escola e creches infantis
• Serviço de inserção no mercado de trabalho
• Serviço de atenção médica e psicológica
• Serviço de prevenção de acidentes no trabalho
• Outros serviços à comunidade universitária
CENTROS
Nível 2
Cantinas e refeitórios
Alojamentos universitários
Serviço de alojamento
Escola e creche infantil
Serviço de inserção no mercado de trabalho
Serviço de atenção médica e psicológica
Serviço de prevenção de acidentes no trabalho
Outros serviços à comunidade universitária
CENTROS
Nível 2
2. Classificação de atividades
De acordo com o projeto apresentado no Capítulo 1, a proposta consiste
em classificar as atividades, de modo geral, que foram identificadas na Uni-
versidade, tomando como objetivo construir um levantamento sintético dos
elementos de um todo, que classifique segundo sua funcionalidade e sua par-
ticipação no processo de participação de custos, como atividades finalistas – e
anexas – identificadas nos serviços prestados à comunidade universitária, ou
intermédios de apoio, que contribuem de uma forma ou de outra para o de-
senvolvimento das atividades finalistas e a prestação de serviços finais.
De acordo com a natureza das atividades, selecionamos sete grupos que
apresentam um nível máximo de proximidade:
• Docência
• Pesquisa
• Extensão Universitária
• Outros serviços
• Diretoria e Administração
• Organização
• Subatividade
É evidente que, a partir deste ponto, será preciso elaborar uma disjun-
ção das operações anteriores - que constituem em um sentido agregado,
atividades ou processos individualizados5- que conceda sua assimilação aos
serviços em que se visualiza as atividades finais ou intermediárias da Univer-
sidade, cujo valor se pretende calcular a fim de destacar quais os índices mais
representativos quanto aos níveis de máxima fragmentação.
5
Os cálculos realizados pelo sistema, não estão vinculados ao desenvolvimento de atividades reais
- subatividades -.
Agregado Agregado
máximo Agregados intermediários mínimo unidades de
de atividades de atividades de atividades medida
das atividades de
docência
DOCÊNCIA (horário, crédito,
aluno, etc.)
das atividades de
PESQUISAS pesquisa (nº
equivalente aos
projetos, nº horas de
desenvolvidas, etc.)
de outros serviços
(alunos atendidos,
OUTROS SERVIÇOS páginas impressas, etc.)
de atividades de direção
e Adm. Funcional
DIREÇÃO E (nºalunos, nº
ADM. FUNCIONAL professores, etc.)
de atividades de
organização
(ausências,
campanhas referente
a imagen da
ORGANIZAÇÃO instituiçao, etc.)
das subatividades
SUBACTIVIDADE (horas ociosas. M2
ociosidades, etc.)
• Docência
• Pesquisa
• Extensão Universitária
• Outros serviços
• Direção e administração; organização; e subatividade.
Atividades de docência
ATIVIDADE/SERVIçO
NÍVEL 1: DOCêNCIA
Ensino regu-
lamentado -
Oficial
Cursos de
Graduação
Diplomatura Título Disciplina
Licenciatura Título Disciplina
Engenharia Título Disciplina
Engenharia
Título Disciplina
Técnica
Arquitetura Título Disciplina
Arquitetura
Título Disciplina
Técnica
Pós-gra-
duação
Doutorado Programa Curso
Provas de ap-
tidão ingresso
Acesso Prova
na universida-
de (seleção)
Prova de
acesso para
Prova
maiores de 25
anos
Prova de
proficiência de
Prova
títulos estran-
geiros
Outros ensinos
Ensinos pró-
prios
Títulos de Pós-
Graduação
Mestrado Curso
Experto Curso
Especialista Curso
Títulos de pré-
graduação
Cursos Curso
Seminários Seminário
Cursos de
Curso
idiomas
CAP6 CAP6
Cursos para
Curso
estrangeiros
Outros estudos
Cursos de
Curso
férias
Cursos
Universidade- Curso
Empresa
Seminários Seminário
Congressos Congresso
e Jornadas ou Jornada
científicas científica
Cursos de
formação Curso
ocupacional
Outros estudos Qualificações
7
Nessa ocasião, seria conveniente trabalhar com níveis mais segmentados, que responderiam a dis-
tinção, dentro da disciplina específica, aplicando teoria e prática, discriminação que, especialmente
nas titulações experimentais, podem ser de grande importância; e, tanto para estes como para outros
ensinos - cursos, (pós -graduações), …,- permite separar o custo das atividades especificamente –
trabalhos defendidos, estágios em empresas, congressos, etc.
Atividades de pesquisa
ATIVIDADE/SERVIçO
NÍVEL 1: PESQUISAS
Contratos Contrato/patente
Resultado do processo
Pesquisas de outros centros
pesquisador/patente
ATIVIDADE/SERVIçO
ATIVIDADE/SERVIçO
8
Referimos aos estágios em empresas realizados por alunos egressos como serviço de apoio à inserção no mercado de trabalho, e não aos estágios
obrigatórios ou voluntários, válidos como créditos, que seriam integrados ao programa das disciplinas das correspondentes carreiras.
Seminários, Jornadas, etc. de
Seminário, jornada, etc. Auxiliar
formação.
Congressos Congressos Auxiliar
Serviço de fotocópias Trabalhos de fotocópias Auxiliar/Anexo
Serviço de publicações Publicações Auxiliar/Anexo
Imprensa Trabalhos de Imprensa Auxiliar/Anexo
Cantinas e refeitórios Serviços de manutenção Anexo
Moradia universitária Serviços de alojamento Anexo
Serviço de alojamento Serviços de alojamento Anexo
Escola e creche infantil Serviços de escola e creche Anexo
Serviço de inserção do aluno no
mercado de trabalho
Serviço de orientação profissional Serviços de orientação Anexa
8
Estágio em empresas Serviços de orientação Anexa
257
Serviços de orientação e
Agência de emprego Anexa
encaminhamento ao emprego
Pelo quadro, observa-se que foi incluída uma última coluna, para identifi-
car a qualificação das atividades como auxiliar- serviços de apoio prestados
para a realização das atividades finais - finalistas ou anexos -; anexo – quando
trata-se de um serviço consumido por usuários externos, mas não vinculados
ao objetivo básico da Universidade-: ou misto – quando ocorre de reunir cará-
ter auxiliar (apoio a outras atividades) destinados a usuários externos.
Neste último caso, quanto ao nível teórico, vale destacar o caráter misto
como “Auxiliar/ Finalista”- relaciona-se à prestação de serviços a usuários
externos quando considerada finalista (vinculada aos objetivos gerais da uni-
versidade)- ou “Auxiliar/Anexo”- em caso contrário-. No entanto, ao analisar
a essência dos serviços considerados, seria considerada uma última qualifi-
cação, exceto o caso do “Serviço central de informática”, neste caso, conside-
ra-se possível visualizá-lo como “Auxiliar/T.R.U.P.I.”.
9
Com exceção da Biblioteca Geral, que apesar de prestar um serviço finalista aos usuários da insti-
tuição, também presta serviço de apoio às atividades finalistas (docência, pesquisa, etc.). Pela dificul-
dade de realizar eventuais distribuições a estes setores, preferimos considerá-la como uma atividade
exclusivamente auxiliar e não como uma atividade mista.
CENTRO
Direção e administração
Reitoria DAG
geral
Secretaria geral DAG
Conselho social DAG
Claustro DAG
Junta ou Conselho
DAG
administrativo
Gerência DAG
Serviços Gerais DAG
Direção e administração
Vice-reitoria DAF
funcional
Direções operacionais DAF
Defensor universitário DAF
NÍVEL 1: ORGANIZAçãO
Organização ORG
NÍVEL 1: ORGANIZAçãO
Subatividade SUB
10
Isto não significa que seja necessário desconsiderar tais atividades e suas correspondentes em-
presas prestadoras de serviço, pois é de grande interesse da universidade conhecer os gastos (ma-
nutenção das instalações e espaço destinado a sua empresa, manutenção, limpeza, vigilância, etc),
tudo que possa envolver a Universidade em relação a estes prestadores de serviço, a fim de orientar
e analisar a política de terceirização.
11
Na parte atribuída ao ensino. A gestão tanto pode estar relacionada com as atividades docentes
como a de pesquisa. Provavelmente, serão destacadas as atividades produzidas pela primeira sobre a
segunda, razão mais aconselhável, e de uma visão global, e sempre que a realidade do departamento
não sugira outra solução, entende-se há um aceite quanto ao gerenciamento de custos às atividades
de docência. Ainda que o respectivo capítulo 4 - sugira a divisão de tais custos.
DEPARTAMENTOS
TITULAÇÕES OFICIAIS
Prédio
CENTROS
DE
ENSINO Diretoria
Secretaria e Administração
TITULAÇÕES PRÓPRIAS
CAMPUS
à distância
12
Ainda que seja de grande utilidade o conhecer o custo vinculado à existência dos diferentes gru-
pos de pesquisa, como núcleo básico de atividades ligadas a esta mesma natureza, nenhuma Uni-
versidade possui em seu organograma uma entidade deste tipo (especialmente pelo fato de que,
podem estar integrados ao projeto membros de outras universidades nacionais ou estrangeiras), o
que torna inviável incluí-la no centro de custo. No entanto, a reclassificação dos custos atribuídos
aos pesquisadores dos departamentos ou centros de pesquisa de uma Universidade integra-se aos
distintos grupos participantes. Desta forma, desde perspectiva da fixação de custos dos grupos de
pesquisa, estariam delimitando parte do custo gerado para cada grupo pelas Universidades das quais
procedem a seus membros.
DEPARTAMENTOS
PRÓPRIAS DO DEPARTAMENTO:
• GERAIS
BIBLIOTECAS GERAIS E ESPECÍFICAS • PROJETOS E CONTRATOS
DE APOIO A PESQUISA
Serviços de publicações
DE CENTROS DE PESQUISA:
• GERAIS
CENTROS DE PESQUISA • PROJETOS E CONTRATOS
• Extensão universitária
São atividades de diversos tipos, desenvolvidas pela Universidade,
destinadas ao cumprimento do objetivo universitário de extensão
cultural. Para efetuar esses serviços, há intervenção direta dos
centros de extensão universitária e, de forma indireta, de centros
que prestem atividades de apoio.
Basicamente, as atividades são divididas em quatro grupos:
- Esportivas
- Culturais
- Formação para terceira idade
- Cooperação com o desenvolvimento e movimento estudantil
No primeiro caso, há a necessidade de quadras ou campos esporti-
vos, meios atribuídos ao centro de extensão. No segundo, além das
instalações e meios do centro – salas de exposição, teatros, shows,
etc. - ou locações externas – salas de cinema, salas de teatro, etc.-
, podem fazer uso de outras instalações da própria Universidade
- salas de aula -, da mesma forma como acontece com a formação
para a terceira idade, que se realiza através próprios recursos dos
centros de ensino.
MAPA DE ATIVIDADES DE EXTENÇÃO UNIVERSITÁRIA
EXTENSÃO: ESPORTES
ESPORTIVAS
EXTENSÃO: CULTURA
CULTURAIS
PRÉDIO
CENTROS
DE ENSINO
ZELADORIA
• Outros serviços
Inclui o restante dos serviços finalistas, auxiliares ou anexos pres-
tados pela Universidade.
Assim, conforme o quadro 5.9, identificamos:
Serviços de empréstimo e orientação bibliográfica
Os serviços prestados pelas bibliotecas gerais e específicas da Uni-
versidade são serviços de caráter auxiliar.
Serviços centrais de informática
13
Como havíamos mencionado, as atividades terceirizadas (fotocopiadoras, cantinas, refeitórios
universitários, etc.), é aconselhável manter dito centro na estrutura do modelo de contabilidade
analítica, a fim de demonstrar os custos gerados pelos determinados serviços, que a universidade tem
que suportar apesar da terceirização (gastos administrativos, amortização, limpeza, vigilância,etc.).
Com isso, a instituição receberá informações valiosas a respeito dos custos mínimos que devem ser
recuperados através da receita derivada da concessão.
CENTROS ATIVIDADES
• Direção e Administração
Abrange como mencionamos anteriormente, as funções de
representatividade e direção, assim como a administração geral
da Universidade. As dividimos em Direção e Administração Geral; e
Direção e Administração Funcional.
REITORIA
SECRETARIA GERAL
CONSELHO SOCIAL
CORPO DOCENTE
GERÊNCIA
GESTÃO ECONÔMICA
SERVIÇOS
GESTÃO PESSOAL
GERAIS
CONTABILIDADE E ORÇAMENTOS
INTERVENÇÃO
VICE-REITORIA
DEFENSOR UNIVERSITÁRIO
• Organização
Por sua natureza não se trata de uma atividade vinculada à obtenção
de um output ou serviço intermediário ou final.
• Subatividade
Como indicamos anteriormente, trata-se de uma atividade fictícia
arbitrada para captação dos custos de ociosidade.
Determinada a participação dos centros na realização das atividades,
estamos em condições de identificar as atividades cumpridas por
cada centro, que sumarizamos no quadro 5.1114.
14
Mesmo que os departamentos façam parte dos centros finalistas, é de interesse da instituição
delimitar os custos das atividades de administração, que adquirem caráter de auxiliar das atividades
finalistas de ensino e pesquisa realizadas pelo departamento.
ATIVIDADE/SERVIçO
Suporte campus
Campus Universitário Centros de ensino Auxiliar
universitário
Empréstimo
Bibliotecas gerais e orientação Externos Auxiliar
bibliográfica
Empréstimo Docência Auxiliar
Bibliotecas específicas e orientação
bibliográfica Pesquisa Auxiliar
Departamentos Auxiliar
Serviços de apoio à pesquisa Apoio à pesquisa Centros de
Auxiliar
Pesquisa
Aperfeiçoamento
Serviços de aperfeiçoamento e
e formação edu- Departamentos Auxiliar
formação educacional
cacional
Direção e Direção e
Todos os serviços
Reitoria Administração Administração
universitários
geral geral
Direção e Direção e
Todos os serviços
Secretaria geral Administração Administração
universitários
geral geral
Direção e Direção e
Todos os serviços
Conselho social Administração Administração
universitários
geral geral
Direção e Direção e
Junta ou conselho Todos os serviços
Administração Administração
administrativo universitários
geral geral
Direção e Direção e
Todos os serviços
Gerência Administração Administração
universitários
geral geral
Direção e Direção e
Todos os serviços
Serviços gerais Administração Administração
universitários
geral geral
Todos os serviços
Direção e Direção e
universitários
Vice-reitoria Administração Administração
de sua área
funcional funcional
funcional
Todos os serviços
Direção e Direção e
universitários
Direção operacional Administração Administração
de sua área
funcional funcional
funcional
Direção e Direção e
Defensor universitário Administração Externos Administração
funcional funcional
Cantinas e refeitórios
Alimentação Externos Anexo
universitários
Moradias universitárias Alojamento Externos Anexo
Serviço de orientação Orientação
Externos Anexo
alojamento alojamento
Escola e creche
Escola e creche infantil Externos Anexo
infantil
Inserção ao
Serviço de inserção ao
mercado de Externos Anexo
mercado de trabalho
trabalho
Atendimento
Serviço de atendimento
médico e Externos Anexo
médico e psicológico
psicológico
Serviço de prevenção de Prevenção de
Externos Anexo
acidentes acidentes
Outros serviços a comunidade
Outros serviços Externos Anexo
universitária
Departamentos Auxiliar
Centros de ensino Auxiliar
Serviços centrais Centros de ensino Auxiliar
de informática
Serviço central de informática Centros de
direção e Auxiliar
administração
Outros centros da
T.R.U.P.I. T.R.U.P.I.
universidade
Apoio à docência Centros de ensino Auxiliar
Departamentos
Laboratórios e outros centros
Apoio à pesquisa Centros de pes- Auxiliar
de apoio à docência e pesqui-
sas quisa
Atendimento a
Externos Anexo
usuários externos
Departamentos Auxiliar
Centros de ensino Auxiliar
Centros de pes-
Auxiliar
quisa
1. Introdução
Delimitados em capítulos anteriores os elementos, centros, atividades e
serviços que configuram a estrutura do modelo de contabilidade analítica
proposto, corresponde agora ocupar das relações entre tais agregados, de
maneira que fixemos o itinerário que define o processo de formação do custo
dos serviços universitários.
1
De acordo com a filosofia do modelo, os elementos de custo vinculados diretamente com as ativi-
dades podem relacionar-se com todas as atividades definidas, incluso a subatividade. Isso supõe que
no momento de efetuar a imputação a atividades será preciso delimitar a parte dos elementos não
aplicada à atividade e por tanto acumulável na “atividade subatividade”. Apesar disso, em ocasiões, a
escassa importância quantitativa de seus custos pode aconselhar esquivar sua consideração.
2
Como já assinalamos anteriormente, salvo os custos de subatividade medidos diretamente nos ele-
mentos, a quantificação dos custos de subatividade se leva a cabo nos centros de custo, circunstância
pela que esta vai se efetuar mediante a identificação de como consequência da partilha do custo
dos centros às atividades neles realizadas (incluída a atividade virtual subatividade), e por tanto se
materializa nas etapas 1c (Imputação dos custos pendentes em centros auxiliares e centros mistos
-em relação às atividades de caráter auxiliar realizadas em tais centros- às atividades auxiliares) e 1e
(Imputação dos custos pendentes em centros não auxiliares às atividades não auxiliares).
3
Ou é quantificável em condições de economia.
O custo primário dos centros está constituído por custos diretos e custos
indiretos:
CUSTO PRIMÁRIO
D0 CENTRO
CUSTOS
DIRETOS + CUSTOS
INDIRETOS
DO CENTRO DO CENTRO
Assim mesmo, na maioria dos casos, para a atribuição dos custos indi-
retos às atividades - custos pendentes às atividades-, como veremos nos tó-
picos posteriores, também se põe de relevo a inter-relação antes mencio-
nada, sendo necessário o estabelecimento de chaves de rateio baseadas no
conhecimento dos consumos que estas realizam e que, por tanto, relacionam
o custo do centro com o valor acrescentado com o que contribuiu na formação
do custo das atividades.
4
Por exemplo, como se verá mais adiante, tanto o custo por cargo acadêmico do diretor do de-
partamento, como o do PAS adscrito ao mesmo, constituem custos diretos a respeito do Centro
“Departamento. Direção e Administração” ao que prestam seus serviços e, depois de sua atribuição,
formarão junto com o resto de custos diretos e indiretos de tal centro seu custo primário. Ao mesmo
tempo, também são custos diretos a respeito da atividade auxiliar “Gestão Departamento” e, por
tanto, formativos também de seu custo primário, o incrementando na mesma quantia.
ELEMENTO
distribui-se distribui-se
DE CUSTO a os centros às atividades
NÃO É DIRETO A UM CENTRO? NÃO (com critérios (com critérios
FIM
de rateio) de rateio)
¿É DIRETO A UMA ATIVIDADE?
SIM SIM
FIM distribui-se
às atividades
(com critérios de rateio)
FIM
maioria dos conceitos remunerativos que o compõem será direta aos Centros
Finalistas, Auxiliares, de Administração e Direção, Anexos e Mistos.
5
Quadro 3.1. Listagem de centros finalistas.
6
Dos custos de docência relacionados com a carga letiva que sofre tal redução.
7
Costuma oscilar entre um 80%, caso de um Vice-reitor, a um 20%, para o Diretor de um Centro
Auxiliar.
Para a atribuição dos conceitos remunerativos nos que não é possível sua
atribuição direta, por carecer da informação relativa à sua vinculação concre-
ta a um centro, tais como “Outros custos sociais”, “Ressarcimentos por razão
do serviço”, “Outros ressarcimentos”, “Outros Custos de Pessoal” e qualquer
outro no que não se possa estabelecer tal relação direta elemento-centro,
consideramos oportuno efetuar sua atribuição através “pessoal equivalente
ponderado”. Sua determinação poderia realizar-se da forma que a seguir se
indica, tendo em conta para isso o tipo de dedicação de cada uma das ca-
tegorias de funcionário que, segundo se contemplou no Capítulo 2, são os
seguintes8:
8
Para o Brasil, os tipologías e as dedicações são as previstas na legislação.
9
Consideramos como duração da jornada trabalhista para os professores com regime de dedicação
exclusiva, a contemplada no Real Decreto 898/1985, de 30 de abril, sobre Regime do professorado
universitário, que a equipara à dos funcionários da Administração Pública do Estado Español, isto
é, 37,5 horas semanais, no caso do Brasil devem ser adaptados às disposições da legislação.
Tempo de referência:
Pessoal equivalente = hi / H x 1
Além disso, este parâmetro pode utilizar-se também para obter informa-
ção comparativa a respeito de departamentos, centros ou períodos, etc.
10
Mecanismo que, sem dúvida, suporia sua última repercussão sobre as atividades finalistas.
11
Segundo detalha-se no Capítulo 2.
12
Ou esses conceitos relacionados com à pesquisa válido na legislação brasileira.
13
Como veremos no item 3 do presente capítulo.
14
Quadro 5.7. Listagens de atividades finalistas de investigação do Capítulo 5.
15
Quadro 5.6. Listagens de atividades finalistas de docência do Capítulo 5.
Incentivos ao rendimento
Produtividade Direto Direto
Gratificações Direto Direto/Pendente
Outros incentivos ao Rendimento Direto Direto
Contribuições, prestações e gastos sociais a cargo da universidade
Contribuições sociais Direto Pendente
Otros custos sociais
Serviços sociais Pessoal Equivalente Pendente
Gastos sociais do funcionário Pessoal Equivalente Pendente
Previsão social de funcionários
Custos calculados Pessoal Equivalente Direto/Pendente
Ressarcimentos por razão do serviço
Direto/ Pessoal
Alimentação Direto/Pendente
Equivalente
Direto/ Funcionário
Locomoção Direto/Pendente
Equivalente
Direto/ Pessoal Equi-
Mudanças Direto/Pendente
valente
Outras indemnizações
Pessoal Equivalente Direto/Pendente
Outros custos de funcionário
Pessoal Equivalente Direto/Pendente
Bolsista de colaboração
remunerações direto direto/pendente
Bolsista de investigação
remunerações direto direto
Conferencistas- professores de titulações próprias
trabalhos realizados por profissionais
direto direto
independentes
Absentismo
16
Quadro 3.7. Listagens de atividades finalistas de investigação do Capítulo 3.
Incentivos ao rendimento
Produtividade Direto Direto
Gratificações Direto Direto
Outros incentivos ao Rendimento Direto Direto
Contribuições, serviços e gastos sociais a cargo da universidade
Outros ressarcimentos
Direto Direto
Direto Direto
Desta forma, é preciso abordar para cada elemento e/ou grupo de elemen-
tos de custo a questão relativa ao tratamento que lhes corresponde no pro-
cesso de formação de preços internos, isto é, imputam-se a estas diretamen-
te – acumulando-se consequentemente no custo dos centros prestadores- ou
acumulam-se em centros para seu posterior rateio à atividades.
17
Veja o fluxograma nº 1.
18
Na atribuição de custos a Centros e Atividades (tabelas 6.2, 6.4, 6.6, 6.7 e 6.9), em alguns itens, são
expostas duas alternativas, separadas por uma barra “/”, para indicar que, caso a primeira alternativa
não seja possível deve-se recorrer à alternativa seguinte.
2.1.2.2 Fornecimentos
Este conceito inclui aqueles elementos consumidos pela Universidade e
que têm a característica de não armazenáveis por coincidência, ou suposta
coincidência, entre a compra e o consumo que se realiza dos mesmos. Entre
estes se encontram: energia elétrica, água, gás, combustível, etc.
Destacamos o detalhe de sua atribuição na tabela 6.5:
• Arrendamento e royalties
• Reparos, manutenção e conservação
• Comunicações
• Transporte
• Prêmios de seguros
• Serviços bancários e similares
• Custos diversos
• Trabalhos realizados por outras empresas e profissionais
TRANSPORTE
Medição direta segundo
Custos de Veículos
vinculação / nº Pessoal Pendente
próprios
equivalente
Medição direta segundo
Custos de Veículos
vinculação / nº Pessoal Pendente
alugados
equivalente
PRêMIOS DE SEGUROS
Medição direta segundo
Edifícios e outras
vinculação / nº Pessoal Pendente
Construções
equivalente
Medição direta segundo
Elementos de
vinculação / nº Pessoal Pendente
transporte
equivalente
Seguros de Medição direta segundo
Mobiliário e vinculação / nº Pessoal Pendente
Utensílio equivalente
Medição direta segundo
Outros riscos vinculação / nº Pessoal Pendente
equivalente
SERVIÇOS BANCÁRIOS E SIMILARES
Serviços bancários e Serviços bancários
- Organização
similares e similares
CUSTOS DIVERSOS
Se for específico
de um centro
fica pendente
de rateio nesse
Recepção
Medição direta segundo centro, se for
Protocolares e
vinculação genérica seu
representativas
custo trata-se
como direto
à atividade
“Organização”
Se for específico
de um centro
fica pendente
de rateio nesse
Publicidade e Medição direta segundo centro, se for
Propaganda vinculação genérica seu
custo trata-se
como direto
à atividade
“Organização”
Se for específico
de um centro
fica pendente
de rateio nesse
Jurídicos, Medição direta segundo centro, se for
contenciosos vinculação genérica seu
custo trata-se
como direto
à atividade
“Organização”
Reuniões, Medição direta
Medição direta segundo
conferências e segundo
vinculação
cursos vinculação
Medição direta
Concursos e provas Medição direta segundo
segundo
seletivas vinculação
vinculação
Custos de matrícula
e cartões de
Medição direta segundo
identidade Prêmios Nº alunos
vinculação / º alunos
concursos e
debates
Medição direta
Medição direta segundo segundo
Custo de Atividades
vinculação / nº alunos / nº vinculação /
culturais
usuários nº alunos / nº
usuários
Medição direta
Medição direta segundo segundo
Custo de Atividades
vinculação / nº alunos / nº vinculação /
esportivas
usuários nº alunos / nº
usuários
Medição direta
Medição direta segundo segundo vincu-
Custos diversos no
vinculação / nº alunos / nº lação / nº alu-
exterior
Pessoal equivalente nos / nº Pessoal
equivalentes
Medição
direta segundo
Programas interu- Medição direta segundo
vinculação /
niversitários - Pro- vinculação / nº alunos / nº
nº alunos / nº
fessores visitantes professores / nº pessoal
professores / nº
e estudantes equivalente
Pessoal Equiva-
lente
Medição
direta segundo
Medição direta segundo
vinculação /
vinculação / nº alunos / nº
Outros nº alunos / nº
professores / nº Pessoal
professores / nº
Equivalente
Pessoal Equiva-
lente
2.1.2.5 Tributos
Compreende os impostos de caráter local, estadual o federal exigidos à
2.1.2.7 Amortizações
Reflete a depreciação irreversível experimentada pelos ativos fixos econô-
micos devido ao simples passo de tempo, pela utilização ou uso do imobiliza-
do por parte do Organismo.
19
Com a única exceção dos centros finalistas –departamentos- em relação a suas atividades de
gestão.
ATIVIDADES AUXILIARES
AUXILIARES ATIVIDADES
DE ATIVIDADES
AUXILIARES CENTROS
DE CENTROS
CENTROS FINALISTAS
• Departamentos
- Gestão de departamento20
CENTROS AUXILIARES
• Campus Universitário
- Suporte campus universitário
• Bibliotecas gerais
- Serviço de empréstimo e orientação bibliográfica das bibliotecas
gerais
• Bibliotecas de centros
- Serviço de empréstimo e orientação bibliográfica das bibliotecas
de centro
• Serviços de apoio ao ensino virtual
- Apoio a docência
• Salas de informática
- Apoio a docência
• Serviços centrais de apoio à investigação
- Apoio à investigação
20
Ainda que constitua uma atividade realizada num centro finalista, consideramos de caráter auxiliar
das atividades finalistas realizadas pelo centro.
CENTROS MISTOS
• Serviço central de informática
- Serviços centrais de informática
• Laboratórios e outros centros de apoio à docência e à investigação
- Apoio à docência
- Apoio à investigação
• Serviço de Reprografia
- Reprografia
• Serviço de Publicações
- Publicações
• Imprensa
- Imprensa
• Gestão de departamento
• Suporte campus universitário
• Serviço de empréstimo e orientação bibliográfica das bibliotecas ge-
rais
• Serviço de empréstimo e orientação bibliográfica das bibliotecas de
centro
• Apoio à docência
• Apoio à investigação
• Inovação e formação educativa
• Serviços centrais de informática
• Reprografia
• Publicações
• Imprensa
Gestão de departamento
Vinculada com a gestão das tarefas docentes e de pesquisas do departa-
mento, consideramos como auxiliar das atividades de docência e investiga-
ção. Dadas as dificuldades evidentes para a medida direta dos consumos re-
lacionados com umas ou outras, resulta razoável efetuar sua atribuição sobre
uma base de valor, imputando custos a estas em proporção aos custos de do-
cência e de pesquisa do professorado vinculado ao departamento, de maneira
que tais custos se convertam em condutores do mesmo às correspondentes
atividades finalistas.
21
Como consequência da generalização do processamento informático - em ocasiões inclusive “on-
lines”- das solicitações recebidas, tal informação pode resultar disponível a um custo razoável.
22
Logicamente usos mais intensivos dos serviços por parte dos usuários dos mesmos implicam
maiores atribuições de custos, circunstância que poderia se confundir com uma menor eficiência dos
centros ou departamentos aos que estes pertencem (por produzir cifras maiores de custo). No entan-
to, isso não é assim, senão que, em realidade, tais incrementos de custo se relacionam com maiores
taxas de atividade e, por tanto, com níveis mais altos de output, sendo a produtividade real dos meios
empregados a que, posta de manifesto mediante a análise da relação inputs-outputs, representa a
qualidade da gestão de tais serviços.
Não obstante, pode dar-se a circunstância de que os usuários do serviço não sejam membros da
Universidade que o presta (este é o caso, por exemplo, de pesquisadores não adscritos à Univer-
sidade) pelo que é preciso analisar quem se converte em receptor do custo gerado por estes (p.e.:
departamento de acolhida) para, através da análise de tais relações, informar adequadamente sobre
a eficiência real da gestão.
DOCÊNCIA
Objetivos finais
CENTROS
n.a.
m.d.
CUSTOS CENTRO
de custos:
n.p.
Titulações,
SERVIÇO disciplinas, etc.
BIBLIOTECA EMPRÉSTIMO
GERAL E ORIENTAÇÃO
BIBLIOGRÁFICA DOCÊNCIA
c.r. n.a.
Objetivos finais
m.d.
n.p.
DEPARTAMENTOS de custos:
Titulações,
disciplinas, etc.
c.r.
PESQUISA
m.d: medição direta
Objetivos finais
n.p.: número de pessoas equivalentes de custos:
n.a.: número de alunos projetos de pesquisa,
c.r.: critério de rateio dos custos de docência publicações, etc.
e pesquisa do departamento
No entanto, resulta mais complexo analisar que relação tem tal média
frente ao de professores e, dentro do uso que estes fazem, que parte se dedi-
ca ao apoio a suas atividades de docência, e qual parte apóia as de pesquisa.
Se, pelo contrário, deseja-se realizar com maior precisão a análise de seus
custos, seria preciso efetuar a distribuição dos mesmos às atividades de do-
cência e de pesquisa com as que colaboram.
24
Ainda que os serviços da biblioteca do centro possam ser desfrutados por usuários de outros
centros, seu escasso nível de significação e as dificuldades para sua quantificação aconselham sua
não consideração no processo de cálculo de seus custos, salvo que disponha-se de mecanismos de
controle eletrônico centralizados que permitam efetuar seu atribuição.
OBJETIVOS FINAIS
DOCÊNCIA DE CUSTOS:
n.a.
m.d.
CUSTOS CENTRO
TITULAÇÕES,
experimentalidade
DISCIPLINAS, ETC.
SERVIÇO
BIBLIOTECA EMPRÉSTIMO
DE CENTRO E ORIENTAÇÃO
BIBLIOGRÁFICA OBJETIVOS FINAIS
DE CUSTOS:
m.d.
PROJETOS DE PESQUISA,
n.i.
PESQUISA
PUBLICAÇÕES, ETC.
Apoio à docência
Trata-se de tarefas de apoio às atividades de docência prestadas pelos
centros serviços de apoio ao ensino virtual, aulas de informática26 e laborató-
rios e outros centros de apoio à docência e à pesquisa.
25
Tal estimação deve ter em conta que as de docência integrariam, tanto a parte correspondente
ao aluno como as consultas realizadas pelos professores para preparar o material didático, ademais,
também considerará a influência do grau de experimentação das titulações ofertadas pelo centro.
Em todo caso, conhecendo diferenciadamente as consultas de alunos e professores, o custo atribuído
a estes últimos poderia se repartir entre pesquisa e docência em função do custo que absorvem tais
serviços no próprio departamento.
26
Não nos referimos nesta ocasião salas de aulas de centros, senão instalações de uso geral da Uni-
versidade.
27
Em realidade, suas prestações de serviço poderiam estar vinculadas também ao número de dis-
ciplinas e inclusive grupos comunicados ou alunos matriculados. Entendemos que, salvo que sua
importância aconselhasse o contrário, não seria necessário complicar as atribuições com tais consi-
derações.
28
Investigação ou prestações a usuários externos.
Apoio à pesquisa
Trata-se de tarefas de apoio às atividades de pesquisa prestadas pelos
centros serviços centrais de apoio à pesquisa, e laboratórios e outros centros
de apoio à docência e à pesquisa.
SERVIÇIO CENTRAL
DE INFORMÁTICA
CENTROS
ATIVIDADES AUXILIARES
RECEPTORES
DE APOIO A CENTROS
DO SERVIÇO
OUTPUT
ATIVIDADES T.R.U.P.I. DAS ATIVIDADES
T.R.U.P.I.
Reprografia
Trata-se da atividade de realização de trabalhos de reprografia encarre-
gados por quaisquer dos centros da Universidade ou inclusive por usuários
externos à instituição –atividade anexa-. Em conseqüência, constitui uma ati-
vidade auxiliar com respeito aos centros –departamentos, centros de ensino,
O critério que nos parece mais indicado é o do volume faturado a cada centro
ou usuário, ainda que, no caso resulte dificultoso efetuar sua medição, poderia
auxiliar ao número de Pessoal Equivalente ou, inclusive, dado que há centros
caracterizados por um uso mais intensivo deste serviço, ponderados, de acordo
com um coeficiente de estimação homogênea do uso real de seus serviços.
SERVIÇOS DE REPROGRAFIA;
PUBLICAÇÕES; E IMPRENSA
CENTROS
ATIVIDADES AUXILIARES
RECEPTORES
DE APOIO A CENTROS
DO SERVIÇO
USUÁRIOS
ATIVIDADES ANEXAS EXTERNOS
Publicações
Trata-se de atividades específicas vinculadas à publicação de trabalhos
de pesquisa, docência, institucionais, ou de qualquer outra índole, solicitados
ao Serviço de Publicações. Seu custo deveria distribuir-se de acordo com o
volume faturado à cada centro ou usuário externo do serviço. Igual ao caso
anterior, poderia se utilizar como critério alternativo o rateio, o número de
usuários equivalentes ou ponderados pela intensidade no uso do serviço.
Imprensa
Atividade vinculada à impressão de folhetos, cartas, cartões, etc. para os
centros que os solicitem. Como nos casos anteriores o critério base é o volu-
me faturado e, em sua deficiência, poderia utilizar-se o número de usuários
equivalentes ou ponderados.
DEPARTAMENTO
X%
CUSTO INDIRETO PDI md DOCÊNCIA
CUSTOS
INDIRETOS
OUTROS CUSTOS INDIRETOS
Y%
md PESQUISA
X% + Y% + Z% = 100%
md = medição direta
Para isso, nos ocupamos seguidamente dos critérios para efetuar a atri-
buição do custo dos centros finalistas e anexos às atividades que realizam, de
acordo com a proposta apresentada no Capítulo 3:
CENTROS FINALISTAS
• Departamentos
- Docência
- Investigação
- Gestão
• Centros de ensino (Faculdades e Escolas Universitárias)
- Docência
• Salas de Aula
- Docência
- Atividades de extensão cultural
• Centros de pesquisa
- Pesquisa
• Outros centros de ensino
- Docência
• Centros de extensão universitária: esportes
- Atividades esportivas
• Centros de extensão universitária: formação para idosos
- Formação para idosos
• Centros de extensão universitária: cultura
- Atividades culturais
• Centros de extensão universitária: cooperação ao desenvolvimento e
mobilidade estudantil
- Atividades de cooperação ao desenvolvimento e mobilidade estu-
dantil
• Outros centros de extensão universitária
- Outras atividades de extensão universitária
29
Para o caso dos centros mistos, dado que já se tratou o rateio de seus custos entre as atividades que
realizam (incluídas as anexas), já se determinou o custo secundário total das mesmas e, em conse-
quência, formou-se seu custo operacional.
CENTROS ANEXOS
• Cafeterias e refeitórios universitários
- Restaurante
• Residências universitárias
- Alojamento
• Serviço de orientação alojamento
- Orientação alojamento
• Escola e creche infantil
- Escola e creche infantil
• Serviço de inserção no mercado de trabalho
- Inserção no mercado de trabalho
• Serviço de atenção médica e psicológica
- Atenção médica e psicológica
• Serviço de prevenção de riscos trabalhistas
- Prevenção de riscos trabalhistas
• Outros serviços à comunidade universitária
- Outros serviços à comunidade universitária
CENTROS FINALISTAS
Departamentos
Constituem a célula básica que define o funcionamento das atividades de
docência e pesquisa das universidades, pois neles se integra e coordena ao
funcionário encarregado de ambas as responsabilidades.
Se bem que é verdadeiro que alguns dos custos localizados em tais cen-
tros (Pessoal de Administração e Serviços - PAS-, determinados consumos de
materiais para a docência, etc.) podem ser relacionados, como se assinalou
a propósito do estudo das relações entre elementos de custo e atividades, di-
retamente com atividades específicas (docência, pesquisa ou gestão), não o é
menos que outros, e em especial, o custo do Pessoal Docente e Investigador
–PDI- constituem remunerações a empregados que participam, em maior ou
menor medida, da realização das três atividades identificadas no centro30– do-
cência, pesquisa e gestão-.
Estimação global
Consiste em determinar mediante aproximação estatística uma estimação
global da dedicação íntegra às tarefas do departamento, de maneira que se
obtenham porcentagens de rateio dos custos pendentes no centro. Para que
a distribuição seja realista é preciso considerar estimadores específicos que
representem as diferenças existentes entre diferentes titulações. Um bom
critério para ajustar os estimadores é considerar o grau de experimentação
destas.
30
Como se indicou no tópico 2, determinados componentes da retribuição total ao professorado
se relacionam diretamente com atividades concretas –docência ou pesquisa do departamento, ou
gestão de outros centros universitários (DAF e DAG)-.
31
Os critérios expostos poderiam constituir um itinerário de melhora do modelo que poderia co-
meçar, quando não se dêem as condições adequadas para um maior nível de exigência, pelo modelo
de estimação global, para percorrer, quando se considere adequado, o caminho para procedimentos
mais sofisticados e precisos.
DEPARTAMENTO
X%
CUSTO INDIRETO PDI md DOCÊNCIA
CUSTOS
INDIRETOS
OUTROS CUSTOS INDIRETOS
Y%
md PESQUISA
B%
SUBATIVIDADE
X % + Y % + Z% + B% = 100%
md= medición directa
DEPARTAMENTO
K (X/T)
CUSTO INDIRETO PDI md DOCÊNCIA
CUSTOS
INDIRETOS
OUTROS CUSTOS INDIRETOS
K (Y/T)
md PESQUISA
Xh + Yh + Zh = T horas (total)
K = custo indireto PDI
md = medição direta
A partir daqui, dado que, de acordo com a programação das atividades do-
centes do departamento - nos diferentes centros nos que assume a responsa-
bilidade de docência-, conhecemos a dedicação do professorado a tais tarefas
e, em função das responsabilidades atribuídas, também é possível estimar o
tempo dedicado a tarefas de gestão, resulta possível quantificar a ocupação
temporária deste em atividades de pesquisa.
32
Logicamente, de tal dedicação terão deduzido as correspondentes reduções por cargo acadêmico,
investigação-formação, etc.
DEPARTAMENTO
X%
CUSTO INDIRETO PDI MATÉRIAS
horas
CUSTOS DOCÊNCIA CURSOS
md
INDIRETOS OUTROS ESTUDOS
OUTROS CUSTOS INDIRETOS
base partilha
Y% PUBLICAÇÕES
PROJETOS
md INVESTIGAÇÃO CONTRATOS
OUTROS
horas
DIRETOS GESTÃO DE GESTÃO
Z%
CUSTO PAS
md
X% + Y% + Z% = 100%
md = medição direta
33
A relação entre hora de aula e hora de atividade complementar constitui um indicador da quali-
dade do processo de ensino.
Y horas/semanais
Dedicação estimada à atividades de pesquisa:
(Y = T-X-Z)
- ... ...
X horas/semanais
• De um professor: (C = A-B)
• De um departamento: (F = D-E)
DEPARTAMENTO
K (X/T)
CUSTO INDIRETO PDI DISCIPLINAS
horas
md PUBLICAÇÕES
PROJETOS
K (Y/T) PESQUISA CONTRATOS
OUTROS
ATIVIDADES
DIRETOS md
GESTÃO
DE GESTÃO
CUSTO PAS
Xh + Yh + Zh = T horas (total)
K = custo indireto PDI
md = medição direta
Neste sentido, com independência das tarefas de gestão que, por seu ca-
ráter auxiliar já foram tratadas no tópico anterior, o custo das atividades de
docência e pesquisa se imputará ao receptor indutor de sua execução.
DEPARTAMENTO
X%
CUSTO INDIRETO PDI MATÉRIAS
horas
Y% PUBLICAÇÕES
PROJETOS
md INVESTIGAÇÃO CONTRATOS
OUTROS
X% + Y% + Z% = 100%
md = medição direta
DEPARTAMENTO
K (X/T)
CUSTO INDIRETO PDI DISCIPLINAS
horas
CUSTOS DOCÊNCIA CURSOS
md
INDIRETOS OUTROS ESTUDOS
OUTROS CUSTOS INDIRETOS
base partilha
md PUBLICAÇÕES
PROJETOS
K (Y/T) PESQUISA CONTRATOS
OUTROS
horas
ATIVIDADES
DIRETOS md
GESTÃO
DE GESTÃO
CUSTO PAS
Xh + Yh + Zh = T horas (total)
K = custo indireto PDI
md = medição direta
34
Geralmente porcentagens ou estimadores fixos para a cada área de conhecimento que permitam a
determinação de custos comparáveis entre Universidades.
35
Não remuneradas por se corresponder com cargos acadêmicos cujo custo se identifica com as
tarefas de gestão de sua responsabilidade.
36
Para aumentar seu representatividade e comparabilidade deveria estudar-se seu homogeneidade
para níveis mais amplos –autônomos, nacionais, e inclusive internacionais-.
Por outra parte, de acordo com esta metodología seria possível pôr de ma-
nifesto a subatividade global do PDI mediante a comparação entre a quantifi-
cação do tempo total de dedicação-docência, pesquisa e gestão – e o compro-
misso contratual total deste com a Universidade.
DEPARTAMENTO
K (X/T)
CUSTO INDIRETO PDI DISCIPLINAS
horas
PUBLICAÇÕES
horas equiv.
md
PROJETOS
K (Y/T) PESQUISA CONTRATOS
OUTROS
DIRETOS md
GESTÃO DE GESTÃO
CUSTO PAS
Xh + Yh + Zh = T horas (total)
K = custo indireto PDI
md = medição direta
DEPARTAMENTO
K (X/T)
CUSTO INDIRETO PDI md DOCÊNCIA
CUSTOS
INDIRETOS
OUTROS CUSTOS INDIRETOS
K (Y/T)
md PESQUISA
K (B/T)
SUBATIVIDADE
37
Questão especialmente destacável nas titulações não experimentais com escassa demanda de ma-
trícula mas que, em ocasiões, pode supor uma maior repercussão econômica em outras de caráter
experimental.
38
Obviamente de caráter exógeno e não estrutural, de acordo com a definição incluída no Capítulo 1.
39
O padrão de referência, como se acaba de indicar, pode concretar-se na carga teórica legal, médias
de outros departamentos, áreas de conhecimento, universidades, etc.
Salas de Aula
Distribuirão seus custos entre as disciplinas dadas nas mesmas.
Dado que a programação acadêmica do centro atribui o uso de
salas a grupos e disciplinas, a base de rateio proposta é o número
de horas de ocupação da sala.
Órgãos de direção
Entendemos que tais órgãos – decanato, direção, staff- poderiam
ratear seus custos às titulações ofertadas, de acordo com o número
40
Sempre a partir de um padrão de comparação legalmente instituído ou fixado pela própria uni-
versidade.
41
Por exemplo, a supressão de uma titulação com déficit de matriculados, pode agravar, em curto
prazo, a sub-atividade de um ou vários centros –departamentos, centros de ensino, etc.- se não podem
aplicar-se os custos comprometidos –por exemplo do quadro de pessoal professores - a atividades
alternativas, eventualidade que constitui um claro exemplo da inter-relação de ambas as causas de
sub-atividade, ao produzir-se uma transferência desde a sub-atividade de exploração da capacidade à
de utilização dos meios.
Salas de Aula
Igual as salas de aula dos centros, distribuirão seus custos entre as dis-
ciplinas; atividades docentes; ou de extensão cultural, ministrados nas mes-
mas. A base de rateio proposta é o número de horas de ocupação da sala.
Centros de pesquisa
Atribuirão seus custos aos outputs – projetos, contratos, etc.- e ativida-
des genéricas de investigação realizadas em tais centros. Poderiam acumular
seus custos de maneira global a uma única atividade - agregada das que se
realizam no mesmo -, ou efetuar sua distribuição de acordo com o parâmetro
que resulte mais representativo (horas de ocupação por projeto, nº pesqui-
sadores por projeto, etc.) para a medida das atividades realizadas – projetos
equivalentes
42
O custo de certos elementos – materiais docentes, abastecimentos, etc.-, quando não se tenham
imputado diretamente à atividade, variará em função, não das horas de ocupação de salas e profes-
sorado, senão do número de alunos matriculados
CENTROS ANEXOS
Cafeterias e refeitórios universitários
Atribuirão seu custo diretamente à atividade de restauração de tais serviços.
Residências universitárias
Atribuirão diretamente seus custos às atividades de alojamento prestadas
por tais serviços. Em nível unitário poderiam quantificar-se de acordo com o
número de vagas ofertadas e/ou pessoas alojadas.
• Vice-reitorias
• Direções operacionais
• Defensor Universitário
Vice-reitorias
Atribuirão seus custos aos serviços beneficiados de suas atividades de
gestão de acordo com os critérios que resultem em cada caso oportuno e
que, para a cada universidade, dependerão da forma em que se estruture seu
organograma hierárquico e funcional.
Ainda que, por tal razão, não resulta possível apontar um campo específico
de rateios e critérios, incluimos, a título de orientação, possíveis critérios para
algumas das áreas de vice-reitorias mais características das universidades
públicas espanholas.
Direções operacionais
Como as vice-reitorias distribuirão seus custos entre as atividades e servi-
ços beneficiados de suas atividades de gestão, de acordo com os critérios que
resultem em cada caso oportunos e que, para a cada universidade, depende-
rão da forma em que se estruture seu organograma hierárquico e funcional.
Defensor Universitário
Atribuirá seus custos a todas as atividades finalistas e anexas em função
do custo operacional das mesmas.
A totalidade delas, por seu caráter genérico, está relacionada com o bom
funcionamento dos serviços prestados pela instituição.
Por tal razão seus custos serão atribuídos, em caráter geral43, entre todos
os serviços –atividades finalistas, anexas e T.R.U.P.I.- de acordo com seu cus-
to funcional.
43
Ainda que em ocasiões poderia amparar-se a critérios mais ajustados para o rateio de seus custos
-por exemplo, o serviço de gestão de pessoal cujo custo está relacionado com o número de pessoas
equivalentes vinculado aos diferentes serviços-, dado que o custo de pessoal caracteriza o elemento
preponderante dentro do conjunto de custos totais, os custos funcionais constituem um critério
simples e representativo para os processos de rateio e atribuição.
1. Introdução
São várias as disposições legislativas que se referem a importância dos
custos nos órgãos do Governo Federal. Segundo o documento disponibilizado
pela Secretaria do Tesouro Nacional, intitulado “Diretrizes para a elaboração
de indicadores de custos no Governo Federal” desde 1964 por meio da Lei nº
4320, o País se posiciona como uma organização que se preocupa com o tema.
O Art. 99 da referida Lei instituí que os serviços públicos deverão manter uma
contabilidade especial para determinação dos custos, ingressos e resultados.
2. Origem
De acordo com a Secretaria do Tesouro Nacional o Sistema de Custos do
Governo Federal é resultado do Acórdão nº 1078/2004 do Tribunal de Contas
da União onde foi determinado que deveriam ser adotadas “ providências para
3. Operacionalização
Embora já disponha do Sistema de Custos o Governo ainda não conseguiu
implementa-lo de maneira efetiva. Devido a este déficit em 2011 lançou mão
de uma consultoria teve como objetivo adicional identificar as potencialidades
para o uso do Sistema de Informações de Custos. As soluções buscadas por
esta consultoria estão relacionadas aos problemas dispostos no documento
disponibilizado pela Secretaria do Tesouro Nacional, a saber:
FASE DETALHAMENTO
• Estabelecer uma visão clara da estrutura das informações geradas.
I
• Entender os atributos de satisfação das partes interessadas.
• Reuniões com áreas estabelecidas;
II • Conhecer necessidades de informações de custo;
• Identificação de ações.
Definição do modelo e dos objetos de custo;
III • Sugestões de aperfeiçoamento do SIC;
• Plano de transição e implementação.
• Plano de treinamento;
IV • Recomendações para implementação a médio e longo prazo;
• Revisão e homologação da consultoria.
FATORES EXTERNOS
INDICADORES DE INDICADORES DE
INDICADORES DE PROCESSO
ESTRUTURA RESULTADO
(eficiência)
(economicidade) (eficácia)
INSTITUCIONAL
(por orgão) POR NATUREZA
Pessoal e encargos
CLASSIFICAÇÃO LEGAL Material de consumo
FUNCIONAL DAS DESPESAS Serviços de Terceiros
PROGRAMÁTICA Obras e Instalaçôes
Equipamento e material
Função permanente
Programa
Projetos / Atividades
Depreciação
CUSTOS VARIÁVEIS Amortização
(DIRETOS) CUSTOS VARIÁVEIS Exaustão
(INDIRETOS)
Materiais
Pessoal Identificados com os
Serviços objetos de custos
Outros Critérios de apropiação
FUNÇÃO
SUBFUNÇÃO
PROGRAMA
GC 1 GC 2 GC 3
CC 1 CC 2 CC 3
GC = Grupo de custos
CC = Centro de custos (menor nível de alocação de recursos)
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
OBJETO DE CUSTOS
(Brasil escolarizado)
INDICADORES QUALITATIVOS
a) Taxa de frequencia à escola da
população na faixa etária de 0 a 3 anos (%)
b) Taxa de frequencia bruta no ensino
médio (%) INDICADORES QUANTITATIVOS
c) Taxa de frequencia liquida a pré-escola a) Total de alunos matriculados
da população na faixa etária de 4 a 6 anos
b) Total de livros distribuidos para
d) Taxa de frequencia liquida ao Ensino educação básica
Fundamental da população na faixa etária
c) Total do material e livros didáticos
de 7 a 14 anos (%)
para ensino fundamental
e) Taxa de frequencia liquida ao ensino
d) Material e livros didáticos para ensino
médio da população na faixa etária de 15 a
médio
17 anos (%)
f) Recursos humanos em tempo integral
g) Recursos humanos em tempo o parcial
(incluindo contrataçôes)
INDICADOR DE CUSTOS
FUNÇÃO
SUBFUNÇÃO
PROGRAMA
GC 1 GC 2 GC 3
CC 1 CC 2 CC 3
GC = Grupo de custos
CC = Centro de custos (menor nível de alocação de recursos)
• O nível de custeamento;
• O conteúdo do custo;
• O momento em que o custo deve ser calculado.
NIVEL
CONTEÚDO MOMENTO
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
OBJETO DE CUSTOS
(Brasil escolarizado)
INDICADORES QUALITATIVOS
INDICADORES QUANTITATIVOS
a) Taxa de frequencia à escola da
a) Total de alunos que concluíran o
população na faixa etária de 0 a 3 anos (%)
curso
b) Taxa de frequencia bruta no ensino
b) Total de livros distribuídos para
médio (%)
educação básica
c) Taxa de frequencia liquida a pré-
c) Total do material e Livros didáticos
escola da população na faixa etária de 4
para ensino fundamental
a 6 anos
INDICADOR DE CUSTOS
1. Introdução
No presente capítulo, são apresentados uma proposta metodológica sin-
tética e meios para personalização do modelo de custos do Livro Branco para
uma Universidade, a fim de facilitar a superação das dificuldades encontradas
no processo de execução. Decorrente disso, não somente se descrevem, de
modo resumido, as diferentes etapas necessárias para o desenvolvimento do
projeto de personalização, bem como abordam-se questões referentes à in-
tegração do modelo no sistema de informação da universidade, metodologia
do trabalho e configuração das equipes que irão realizá-lo, ou o tratamento
documental do processo.
Além disso, cada uma dessas etapas se relacionam não somente com a
documentação de desenvolvimento – doravante DD – (papéis de trabalho),
que desenvolvem as estruturas previstas no modelo e constituem o princi-
pal veículo de comunicação dentro do Grupo de Trabalho encarregado pelo
projeto de implantação, e do Comitê de Personalização, que consideramos
necessário constituir para validar e apoiar institucionalmente os resultados
do projeto, mas também com a documentação origem de informação – dora-
vante DOI – e com documentação de armazenamento de dados – doravante
DAD – materializada nos correspondentes arquivos eletrônicos através dos
quais é inserida, de forma massiva, a informação das estruturas do modelo
de contabilidade analítica personalizado à Universidade, no correspondente
módulo do programa.
Ou seja, este é um projeto que deverá ser abordado com absoluta con-
vicção por parte dos órgãos máximos, dos membros da reitoria da Uni-
versidade, que devem impulsionar e assegurar o sucesso do projeto e a
sua utilidade final que, independentemente do cumprimento das obri-
gações legais vigentes, seja capaz de conduzir para uma gestão efetiva
da instituição.
1
Ainda que, sem dúvida, o protagonista do processo seja a Universidade, são os colaboradores desta
que devem se responsabilizar pela implantação e manutenção do funcionamento do modelo. É pre-
visível que seja mais eficiente e prático contar com o apoio de especialistas que orientem e facilitem
o processo de personalização, oferecendo, ao mesmo tempo, uma visão mais objetiva e independente
da Universidade e que agregue a experiência de outras Universidades, permitindo fomentar o exer-
cício de reflexão. Isto contribui para a melhora das práticas de gestão da instituição e também en-
riquece o valor adicionado pela personalização projeto. -em relação às atividades de caráter auxiliar
realizadas em tais centros- às atividades auxiliares) e 1e (Imputação dos custos pendentes em centros
não auxiliares às atividades não auxiliares).
2
Como resultado de sua volumetria.
Desta forma, cabe pensar nas seguintes estruturas de arquivo (tanto atra-
vés de arquivos eletrônicos de armazenamento de dados, como em formato
de papel):
• Elementos de custo.
• Elementos de receita; margens e resultados.
• Centros de custo e responsabilidade.
• Atividades/serviços.
• Relações internas.
• Critérios de rateio e atribuição.
• Sistemas de gestão que fornecem informações ao modelo.
Por outro lado, não devemos nos esquecer de que o cálculo de custo de
uma determinada estrutura - por exemplo, um centro ou uma atividade - está
5. Protocolo de personalização
Neste item, estão descritas as tarefas a serem realizadas nas duas fases
do processo anteriormente citado, com indicação dos suportes documentais
que, para cada uma delas, é necessário gerar.
• Departamentos
• Centros de ensino e docência
• Centros de pesquisa
6
Além disso, como consequência das estruturas orçamentária das Universidades é frequente encon-
trar, por exemplo, identificação dos serviços finais - cursos, projetos de pesquisa, etc.- como unidades
orgânicas.
• Centros finalistas
• Centros auxiliares
• Centros de direção e assistência administrativa
• Centros anexos
• Centros mistos
• Departamentos
• Centros de Ensino
• Centros de Pesquisa
• Outros centros de ensino, pesquisa e criação artística
• Centros auxiliares
• Centros anexos
• Centros de Direção e Administração Funcional
- Assistência centralizada
- Assistência descentralizada
• Centros de Direção e Administração Geral
• Centros mistos
• Centros virtuais
7
Centros de ensino incluídos no Sistema de Informação Acadêmico da Universidade.
• Quadro de Pessoal
Para a identificação das unidades de atribuição dos colaboradores,
será preciso analisar a documentação relativa ao PDI pertinente aos
Departamentos, Seções Departamentais e às Áreas de Conhecimen-
to; e ao PAS pertinente aos diferentes centros e unidades organiza-
cionais da Universidade.
• Imobilizado
Para a identificação das unidades organizacionais de inventário, será
necessário averiguar a documentação relativa à atribuição do imobi-
lizado aos diferentes centros e unidades organizacionais da Universi-
dade.
• Outros custos não identificados anteriormente8
Além disso, será preciso analisar as receitas geradas pelos diferentes cen-
tros da Universidade por meio dos serviços prestados, para fins de definir sua
oportuna classificação (finalistas, anexos, etc.). Essas informações devem ser
analisadas a partir da documentação derivada da execução do orçamento ou
8
A origem da informação sobre os custos vem de diversos sistemas: Recursos Humanos (como
referido no primeiro item que denominamos “quadro de pessoal”), Inventário (referente ao segun-
do item denominado “Imobilizado”), e Contábil/ Econômico (relativo ao item “outros custos”).
Neste último caso, para aplicar de forma rigorosa o princípio do exercício, devemos levar em conta
a contabilidade orçamentária (dados sobre execução orçamentária), a financeira (para aquelas que
representam consumos realizados pela Universidade, ainda que não correspondam diretamen-
te à contabilidade orçamentária - por exemplo gastos correspondentes às contas 411 e 413).
Por outro lado, é possível que na reunião da Comissão não seja possí-
vel solucionar todas as ocorrências, dúvidas e questões levantadas, ficando
algumas delas pendentes para análise, para serem consultadas antes da
tomada de decisão em que estas pendências sejam pertinentes. Neste caso,
tais questões são esclarecidas quando o catálogo é considerado “fechado”9, e
a validação deve ser apresentada na próxima reunião10.
9
Obviamente, ainda que nesta fase do trabalho o catálogo se considere fechado, durante todo
o processo pode ser que, em consequência de etapas posteriores ao mesmo, seja necessário fazer
pequenos ajustes adicionais até completar a estrutura final.
10
Quando as incidências pendentes não forem importantes e estiverem devidamente resolvidas, a
apresentação da validação na próxima reunião terá caráter exclusivamente formal.
• Docência
• Pesquisa
• Extensão Universitária
• Outros serviços
• Direção e Administração
• Organização
• Subatividades
São grupos que devem ser qualificados, de acordo com sua participação
no processo de formação do custo, a fim de determinar o tratamento a ser
efetuado sobre estes em:
• Atividades finalistas
• Atividades auxiliares ou intermediárias
• Atividades anexas
• Atividades de direção e administração
• Atividades de organização
• Atividades T.R.U.P.I.
• Subatividade11
• Ensino oficial
- Graduação
- Mestrado
- Doutorado
• Ensino não oficial
- …..
11
Ainda que o cálculo do custo da subatividade seja um elemento essencial para os modelos de
contabilidade de custo e, portanto, como bem indica, aos desenvolvimentos previstos no Livro
Branco, pela dificuldade real para sua determinação e o seu impacto, aconselha-se não tratar esta
questão nas fases iniciais do processo de implementação de modelos da contabilidade analítica nas
Universidades.
12
A existência de Grupos de Pesquisa é refletida no modelo como estrutura específica no âmbito dos
centros, incluindo os custos orçamentários aplicados aos Grupos durante o determinado período.
13
Podem existir atividades de pesquisa com financiamento específico (projetos, convênios, contratos,
etc.) das quais que participem vários Departamentos ou Centros de Pesquisa, sendo atribuídos, nes-
se caso, como atividades multidepartamentais e se relacionando ao mapa de processos com Departa-
mentos e, ou Centros participantes, com o objetivo de conduzir os correspondentes custos indiretos
associados às respectivas atividades.
Exemplo:
14
Seus custos repercutiriam sobre as correspondentes atividades de ensino do respectivo centro de
ensino.
Assim, de acordo com o que foi exposto nos capítulos I e VI, o modelo deve
atender à classificação das receitas de acordo com os seguintes critérios:
Para este fim, nos itens anteriores, foram definidas partes deste mapa
à medida que a Documentação de Desenvolvimento - DD - e de Armazena-
mento de Dados - DAD - foi agregando a participação dos centros da Uni-
versidade na execução das atividades classificadas16. Consequentemente,
uma vez identificados os consumos diretos relacionados com tais atividades
e os critérios de rateio de tais centros, poderiam direcionar o custo dos ele-
15
Assume especial atualização, uma nova classificação de receitas, devido à situação financeira pela
qual atravessam os Órgãos Públicos, que as delimita em fixas e variáveis.
16
Inventários de atividades por centros.
Mas, por outro lado, como foi indicado de maneira reiterada, determinados
tipos de consumo podem estar diretamente vinculados aos centros ou ativi-
dades. Para analisar esta questão, é preciso considerar que os elementos de
custo podem se dividir em três partes: pessoal, amortizações e outros custos
(fornecimentos, serviços externos, etc.).
É por isso que o tratamento de custos de pessoal não deve ser efetuado
a partir dos dados da execução orçamentária ou da contabilidade financeira,
mas sim diretamente a partir do sistema de gestão de Recursos Humanos,
através da definição de equivalências das unidades de vinculação do quadro
de pessoal com os centros de custos do modelo, como já discutido e identifi-
cado na correspondente Documentação de Desenvolvimento e de Armazena-
mento de Dados, tanto para o PDI, quanto para o PAS.
Além disso, a análise deve prever, por outro lado, que, para cada empre-
gado, determinadas qualificações remunerativas (aquelas vinculadas ao car-
17
Esta equivalência implica na associação da qualificação remunerativa que pode ser comum aos
elementos de custos diferentes (por exemplo: em determinadas Universidades a remuneração 00000
Salário base é comum a todos os funcionários, contudo, de acordo com o modelo de trabalhador
do tipo - PDI ou PAS, Funcionário ou contratado, etc. -, corresponde aos diferentes elementos de
custo), assim, não se pode efetuar um documento de equivalências de acordo com as características
subjetivas de cada funcionário, mas deve-se contextualizar as tipologias do quadro de pessoal e, como
resultado, perfis que serão integrados através da correspondente documentação de desenvolvimento
- DD - e de Armazenamento de dados - DAD - a que se faz referência posteriormente.
18
De acordo com a proposta apresentada no capítulo V, as atividades sempre se relacionam -“se
penduram” - aos centros de último nível.
19
Tais dados (números de alunos ou créditos, número de pesquisadores, número de horas de
prestação de serviços, número de empregados,...) provêm dos correspondentes sistema origem de
informação (Econômico, Recursos Humanos, Inventário, Acadêmico, Pesquisa, etc.), ou, quando
não estiverem apoiados por tais sistemas, devem proceder de medidas elaboradas ad-hoc para a
implantação do cálculo do custos (metros quadrados, etc.).
• Relatórios de Conciliação
No quinto termo, não devemos omitir que foi feito um esforço insuficiente
com o software para sustentar o sistema de custos. É indispensável um mo-
delo integrado e completo que se corresponda e dialogue de forma natural
com o restante dos sistemas universitários. Sem um sistema automatizado,
a implantação de custos é uma utopia. Como exemplo, a contabilidade de
uma de folha de pagamentos produz poucas operações na contabilidade fi-
nanceira e outras tantas na contabilidade orçamentária, enquanto na conta-
bilidade analitica as operações podem ser multiplicadas em quase por mil.
Tecnicamente, não é que isso seja especialmente difícil, trata-se apenas de
atribuição, envolvimento de muitos números, com muitos fatores, e isso sig-
nifica que, ou possuímos um sistema capaz de gerir as entradas e saídas e
administrar os processos de rateio de forma automática, ou simplesmente
não conseguiremos desenvolver o processo. O sistema de custos por si mes-
mo não pode resolver os problemas: os outros sistemas de gestão básica da
Universidade (acadêmico, de pesquisa, de recursos humanos, de contrata-
ção e econômico) têm que estar alinhados e preparados para a adaptação
e integração. Destacamos aqui a importância capital do sistema econômico,
visto que os gastos, investimentos, amortizações e outras muitas transações
econômicas provêm dele. Sua solidez, aqui, é uma condição quase absoluta.
Recordamos que o imperativo legal para o início deste controle nas uni-
versidades já citava a Lei de Reforma Universitária de 1983, mas o certo é
que não se equipararam os meios, nem se arbitraram os controles e nem as
exigências para a concretização de tal mandato.
O restante das universidades públicas terá que tomar uma decisão de que
sistema empregar. O sistema desenvolvido pela OCU é uma excelente alterna-
tiva. Sem dúvida, a mais adaptada à realidade universitária e a que mais pos-
sui recursos investidos: 41.000 horas de trabalho durante quatro anos com
um investimento aproximado de 2 milhões de euros. O objetivo da OCU, desde
o início, foi capacitar o sistema para que se relacionasse amigavelmente com
os diferentes sistemas e bases de dados de origem, e os resultados têm sido
excelentes. Estão garantidas as transações entre qualquer sistema e o de
custo de UNIVERSITAS XXI.
RELATÓRIOS
GERAIS
ACOMPANHAMENTO RELATÓRIOS
DO PLANO PERSONALIZADOS
ESTRATÉGICO
CUSTOS
BSC
PAINEL INDICADORES
DE CONTROLE
DESEMPENHO
vados das atividades econômicas nas universidades. Para que o sistema seja
útil e apresente os resultados esperados, deve-se cumprir uma série de re-
quisitos:
1 2
DEFINIÇÃO DAS ENTIDADES OBTENÇÃO DE DADOS
DE ORIGEN DOS SISTEMAS ORIGEM
4
3
VALIDAÇÃO INTERATIVA
DEFINIÇÃO
ATUALIZAÇÃO
DO MODELO CONSTRUÍDO
PERIÓDICA
DO MODELO DE CUSTOS
+ OS DADOS OBTIDOS
5
QUANT. DE DADOS
+
MODELO NO SISTEMA DE CUSTOS
SISTEMA DE CUSTOS
6
REALIZAR O PROCESSO DE DISTRIBUIÇÃO
7 8
OBTENÇÃO QUADRO
DE RELATÓRIOS POR FASES DE MANDO
Dentro de cada uma das fases anteriores, existe uma série de tarefas a
serem abordadas e os responsáveis por realizá-las. Embora este capítulo não
seja um guia de implantação, nem pretende ser, consideramos necessário
que a universidade esteja consciente dos recursos que deve colocar à dispo-
sição do projeto, tal como foi indicado no item 2, acerca das recomendações.
ACADÊMICO 12 34%
10%
INVESTIGAÇÃO 7
RECURSOS HUMANOS 24
EXTERNAS 6
REQUERIMENTOS
ESTRUTURAS DE CUSTO
• Elementos de custo
• Elementos de entrada
• Critérios de divisão por fase
• Centros de custo
EQUIVALÊNCIAS
• Mapas de processo
• Atividades de custo
• Critérios de divisão / indicadores de gestão
e valores associados
SISTEMAS
ENTIDADES DE DADOS ORIGEM
DE GESTÃO
CUSTOS
• Coletivos • Seções departamentais
RECURSOS • Departamentos • Gastos funcionário
HUMANOS • Cargos • Subunidades
• Unidades • ...
• Act. Econômicas
• Act. Docentes
• Planos estudo
ACADÊMICO • Renda de Gestão Acadêmica
• Matérias
• Dedicações
• Centros
• Orgânicas • Projetos
• Conceitos • Econômicas
ECONÔMICO • Deendências organizacionais • Ejec. Financeira
• Funcionais • ...
• Departamentos • Gastos
• Projetos • Conc. renda
PESQUISA • Dedicações • Renda
• Conc. gasto • ...
• Centros externos
externa
OUTROS • Elementos de custos externos
• Atividades externas
• Documentos de gasto / renda
seguir todas estas funcionalidades, a OCU optou por utilizar a tecnologia data
warehouse integrada no sistema de custos. Em realidade, um sistema de data
warehouse é um acúmulo de dados, procedentes de diversas origens, que se
organizam e se apresentam visualmente a partir de diferentes perspectivas
temporais e funcionais para que o gestor, de forma simples e intuitiva, dispo-
nha tanto de visões agregadas como concretas do que está passando em sua
instituição.
ETL ANÁLISES
MODELO
SISTEMAS DIVISOR MODELO DE DISCOVERER
FONTE DIVISÃO DISCOVERER
Por ser este sistema parte de UNIVERSITAS XXI, sua evolução, nível de su-
porte, tempos de resposta e integração com outros módulos do ERP estão as-
segurados, já que aquelas universidades que contêm outros módulos poderão
se despreocupar de atualizar as interfaces das entidades origem dos dados
quando houver mudanças ou ampliações em seu modelo de custos, porque
todas estas mudanças já estarão implementadas em cada um dos outros mó-
dulos de UNIVERSITAS XXI que se comunique com o componente de custos.
EQUIPES CLIENTE
CONTRATAÇÃO
GESTÃO
NÚCLEO DE GESTÃO CUSTOS
DESCENTRALIZADA
ECONÔMICA ADMINISTRAÇÃO
DE COBRANÇA
PORTAL ECONÔMICO
SERVIDOR DE APLIÇÕES
PLATAFORMAS
DE FATURA
LOGIN ÚNICO/PORTAL ELETRÔNICA
APLIÇÕES
DIRETÓRIO CORPORATIVO
BUS DE INTEGRAÇÃO
CONTRATAÇÃO CUSTOS PLATAFORMAS DE
ADMINISTRAÇÃO
ELECTRÔNICA
INTEGRAÇÃO DE
RENDIMENTOS
SINCRONIZAÇÃO DIRETÓRIO DE USUÁRIOS COM PESQUISA
UNIVERSITAS
UNIVERSITAS EXTRAÇÃO
XXI REPOSITORIO
XXI TRANSFORMA-
INTELIGÊNCIA DE USUÁRIOS
ECONÔMICO ÇÃO DE DADOS
INSTITUCIONAL
1. Introdução
A Gestão de Custos das organizações é essencialmente dependente das
características de seu sistema de produção. Nas instituições públicas a lógica
é semelhante e para isto é preciso compreender a estrutura organizacional
em que cada elemento considerado está inserido.
O STF é o órgão máximo do Judiciário brasileiro. Sua principal função é zelar pelo
Supremo
cumprimento da Constituição e dar a palavra final nas questões que envolvam
Tribunal
normas constitucionais. É composto por 11 ministros indicados pelo Presidente da
Federal
República e nomeados por ele após aprovação pelo Senado Federal
A Justiça Militar é composta por juízes militares que atuam em primeira e segunda
Justiça
instância e por ministros que julgam no Superior Tribunal Militar (STM). Sua função
Militar
é processar e julgar os crimes militares
Quadro 1.1. Órgão do Poder Judiciário. Fonte: Adaptado do Portal Brasil (2012)
1
As fundações públicas, agências executivas e reguladoras, empresas públicas são alguns exemplos
de autarquias – órgãos que integram a administração pública indireta.
MINSTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SUBORDINAÇÃO
CONSELHO NACIONAL
VINCULAÇÃO DE EDUCAÇÃO
CNE
SUPERVIÇÃO
CÁMARA DE EDUCAÇÃO
SUPERIOR
CES
CENTROS UNIVERSIDADES
FEDERAIS DE / CENTROS FACULDADES INSTITUTOS
FACULDADES
EDUCAÇÃO UNIVERSIDADES UNIVERSITÁRIOS INTEGRADAS SUPERIORES
TECNOLÓGICA ESPECÍFICAS
ORGANISMOS
ÓRGãOS DO PODER JUDICIÁRIO
GOVERNAMENTAIS
As atribuições do Conselho são normativas, deliberativas e de
assessoramento ao Ministro de Estado da Educação, no desempenho
das funções e atribuições do poder público federal em matéria de
CNE educação, cabendo-lhe formular e avaliar a política nacional de
educação, zelar pela qualidade do ensino, velar pelo cumprimento da
legislação educacional e assegurar a participação da sociedade no
aprimoramento da educação brasileira. (MEC, 2012)
SEMTEC Xxxxxxxxxxxxx
2
Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de cola-
boração seus sistemas de ensino.
3
Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
PÓS-DOUTORADO
STRICTO SENSU
EDUCAÇÃO SUPERIOR
POS GRADUAÇÃO
DOUTORADO
MESTRADO
MESTRADO
PROFISIONAL
SENSU
CURSOS DE
LATO
ESPECIALIZAÇÃO
ENSINO MÉDIO
ENSINO
FUNDAMENTAL
EDUCAÇÃO
INFANTIL
4
As pós-graduações lato sensu compreendem programas de especialização e incluem os cursos
designados como MBA - Master Business. Com duração mínima de 360 horas e ao final do curso
o aluno obterá certificado e não diploma, ademais são abertos a candidatos diplomados em cursos
superiores e que atendam às exigências das instituições de ensino - art. 44, III, Lei nº 9.394/1996.
As pós-graduações stricto sensu compreendem programas de mestrado e doutorado abertos a can-
didatos diplomados em cursos superiores de graduação e que atendam às exigências das instituições
de ensino e ao edital de seleção dos alunos.( art. 44, III, Lei nº 9.394/1996. ) Ao final do curso o
aluno obterá diploma.
A tipologia das IES, no Brasil, foi redefinida pela LDBN, Lei nº 9.394/96, que
trouxe inovações no sistema de ensino superior, principalmente quanto à na-
tureza e dependência administrativa. No que concerne à natureza acadêmica,
constata-se que ela foi definida por decretos complementares, tais como os
Decretos nº 3.860/01 e 2.406/97 (ver 2.4).
A tipologia das IES, no Brasil, foi redefinida pela LDBN, Lei nº 9.394/96, que
trouxe inovações no sistema de ensino superior, principalmente quanto à na-
tureza e dependência administrativa. No que concerne à natureza acadêmica,
constata-se que ela foi definida por decretos complementares, tais como os
Decretos nº 3.860/01 e 2.406/97.
Pública
Pri-
Ano Total %
Fe- Esta- Muni- vada
Total % % % %
deral dual cipal
2001 1.391 183 13,2 67 4,8 63 4,5 53 3,8 1.208 86,8
2002 1.637 195 11,9 73 4,5 65 4,0 57 3,5 1.442 88,1
2003 1.859 207 11,1 83 4,5 65 3,5 59 3,2 1.652 88,9
2004 2.013 224 11,1 87 4,3 75 3,7 62 3,1 1.789 88,9
2005 2.165 231 10,7 97 4,5 75 3,5 59 2,7 1.934 89,3
2006 2.270 248 10,9 105 4,6 83 3,7 60 2,6 2.022 89,1
2007 2.281 249 10,9 106 4,6 82 3,6 61 2,7 2.032 89,1
2008 2.252 236 10,5 93 4,1 82 3,6 61 2,7 2.016 89,5
2009 2.314 245 10,6 94 4,1 84 3,6 67 2,9 2.069 89,4
2010 2.378 278 11,7 99 4,2 108 4,5 71 3,0 2.100 88,3
Fonte: MEC/Inep
1. Introdução
O Ministério da Educação, Cultura e Esporte é, na Espanha, o órgão da
Administração Central do Estado encarregado da proposta e execução das
diretrizes gerais do Governo sobre a política educacional. O Estado tem, em
conseqüência, reservadas as competências de índole normativa para a regu-
lamentação dos elementos ou aspectos básicos do sistema, se bem que tam-
bém dispõe de outras de caráter executivo. Assim exerce de forma exclusiva o
controle sobre o exercício das competências que velam pela homogeneidade
e a unidade substancial do sistema educacional e que garantem as condições
de igualdade básica de todos os espanhóis no exercício de seus direitos edu-
cacionais fundamentais, determinados pela Constituição.
SUB - SECRETARIA
SECRETARIA
DE ESTADO DE
EDUCAÇÃO, • Gabinete Técnico
FORMAÇÃO • Sub-diretoria Geral de Promoção Exterior Educacional
PROFISSIONAL E
UNIVERSIDADES
Por seu lado, quanto às Corporações locais, apesar das provisões da le-
gislação não lhes conferirem a condição de Administração Educacional, é re-
conhecida sua capacidade para cooperar com as Administrações Estatal e da
Comunidade Autônoma no desenvolvimento da política educacional. Assim,
os municípios cooperam com as Administrações Educacionais competentes
na criação, construção e manutenção dos centros públicos docentes e na rea-
lização de atividades ou serviços complementares. Igualmente, a participação
municipal é realizada através dos Conselhos Escolares das Comunidades Au-
tônomas e nos Conselhos Escolares dos centros.
CONSELHO GERALDE
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
CONSELHO DE COORDENAÇÃO
UNIVERSITÁRIA
CONSELHOS ESCOLARES
AUTÔNOMOS
CONSELHOS ESCOLARES
TERRITORIAIS
CONSELHOS ESCOLARES
DAS COMARCAS
CONSELHOS ESCOLARES
MUNICIPAIS/LOCAIS
mário mais cedo nos países europeus mais avançados fez com que os demais
estados se auto-impusessem a obrigação de dar educação a todos.
5
A Lei de Instrução Pública de 9 de setembro de 1857, chamada Lei Moyano por ser Claudio
Moyano Ministro de Estímulo no momento de sua aprovação, foi fruto do acordo entre progressis-
tas e moderados, e significou o final da consolidação do sistema educacional liberal e o começo da
estabilidade, especialmente em nível legislativo e de administração, do desenvolvimento da instrução
pública durante mais de um século.
6
Lei 14/1970 de 4 de agosto, Geral de Educação e Financiamento da Reforma Educacional. B.O.E.
de 6 de agosto.
7
Lei 8/19785 de 3 de julho, reguladora do Direito à Educação. B.O.E. de 4 de julho.
8
Lei Orgânica 1/1990 de 3 de outubro de Ordenação Geral do Sistema Educacional. B.O.E. de 4
de outubro.
9
Lei Orgânica 2/2006, de 3 de maio, de Educação. B.O.E. de 4 de maio.
10
Lei Orgânica 11/1983 de 25 de agosto de Reforma Universitária de 1983. B.O.E. de 1º de set-
embro.
11
Hernandez Armenteros J.e Pérez García J.A. UNA VISIÓN DINÁMICA DA FINANCIA-
CION Y LOS PERFILES PRODUCTIVOS DEL SISTEMA UNIVERSITARIO PÚBLICO
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dores universitarios / Juan Hernández Armenteros (dir.).- Madrid: CRUE, 2010.9 Lei Orgânica
2/2006, de 3 de maio, de Educação. B.O.E. de 4 de maio.
12
Lei Orgânica 6/2001 de 21 de dezembro das Universidades. B.O.E. de 24 dezembro.
13
A Lei Orgânica 4/2007 de 12 de abril pela que se modifica a Lei Orgânica 6/2001, de 21 de
dezembro, de Universidades. B.O.E. de 13 de abril.
14
Real Decreto 1393/2007 de 29 de outubro pelo qual se estabelece a ordenação do ensino univer-
sitário oficial. B.O.E. 30 de outubro.
EDUCAÇÃO SUPERIOR
UNIVERSIDADE
TÍTULO DE BACHAREL
TÍTULO TÉCNICO DE NÍVEL MEDIO
2º
MUNDO TRABALHO
1º CICLO FORMAÇÃO
DE NÍVEL MEDIO
EDUCAÇÃO SECUNDÁRIA
BACHALERADO
MÓDULOS
TÍTULO DE GRADUADO NA E.S.O. MÓDULOS
PROFISSIONAIS
VOLUNTÁRIOS
GERAIS
PROGRAMAS DE QUALIFICAÇÃO
4º PROFISSIONAL INICIAL
3º
EDUCAÇÃO BÁSICA
2º
1º
EDUCAÇÃO PRIMÁRIA
EDUCAÇÃO INFANTIL
15
O Tratado de Lisboa entrou em vigor em 1º de dezembro de 2009. O Tratado dota a UE de
instituições modernas e aperfeiçoa seus métodos de trabalho para poder fazer frente aos desafios do
mundo globalizado com eficácia. O Tratado de Lisboa reforça a democracia na UE e melhora sua
capacidade de defender os interesses de seus cidadãos dia a dia.
16
RESOLUÇÃO DO CONSELHO de 16 de novembro de 2007 relativa a uma Agenda Européia
para a Cultura. Diário Oficial da União Européia de 29 de Novembro.
UNIVERSIDADES PUBLICAS
UNIVERSIDADES PRIVADAS
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