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Introdução

O presente trabalho aflora sobre os problemas e correntes filosóficas da teoria do


conhecimento. De uma maneira mais aprofundada a pesquisa aborda o dogmatismo e as
suas espécies ou formas, o pragmatismo, o criticismo de Emanuel Kant, o cepticíssimo,
os princípios do cepticismo (os erros dos sentidos, relatividade do conhecimento
sensorial, a impossibilidade de demonstração) e cepticismo metódico.

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Objectivo Geral

Análise sistemática do problema da (im) possibilidade do conhecimento

Objectivos especificos

 Conceitura Dogmatismo
 Identificar os tipos de dogmatismo
 Apresentar aspectos relacionados com o Ceptismo
 Falar do criticism de Kant
 Debruçar acerca do pragmatismo

Metodologia

Visto que a pesquisa é de caráter exploratório e de suma importância para o sucesso do


objetivo final, adotou-se a revisão de literatura, relacionada com o objeto de estudo,
caracterizado por uma pesquisa bibliográfica documental ou de fontes secundárias.
Marconi e Lakatos (2002 p. 58) comentam que:
“... as fontes secundárias possibilitam não só resolver os
problemas já conhecidos, mas também explorar novas
áreas onde os problemas ainda não se caracterizam
suficientemente. Assim, a pesquisa bibliográfica propicia
a investigação de determinado assunto sob um novo
enfoque ou abordagem.”
No presente estudo, adotou-se como principais fontes de pesquisa: livros, trabalhos
acadêmicos, artigos científicos e avulsos, bem como consultas à internet, cujo aporte
técnico direcionou a operacionalização do conhecimento.

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1. PROBLEMA DA (IM) POSSIBILIDADE DO CONHECIMENTO
1.1.Dogmatismo
Segundo REALE (2002:55), O dogmatismo é uma doutrina ou corrente filosófica que
admite a possibilidade da mente humana conhecer com plena certeza as coisas; e uma
resposta positiva a questão da possibilidade ou não de o homem conhecer; e a atitude de
todo aquele que crê que o homem tem meios para atingir a verdade absoluta.
Para o dogmatismo, existem critérios que permitem ao homem distinguir o verdadeiro
do falso ou certo do duvidoso. Por isso, a percepção de qualquer objecto leva o
dogmatismo a crer, com toda a naturalidade, na existência do mesmo, não admitido a
possibilidade de que o conhecimento de tal objecto possa ser posto em causa.
A palavra «dogmatismo» provem de uma outra: «dogma». Dogma e uma verdade
indiscutível, defendida, muitas vezes pelas regiões. Por ex: e dogma entre as cristãos
católicas que Maria deu a luz o menino Jesus, porem permaneceu virgem. E uma
verdade que não se pode discutir, e dogma. Ao contrario do cepticismo, o dogmatismo
não se confronta com a duvida, pois este admite meramente a possibilidade do
conhecimento, considerando-o como um dado adquirido, como algo que nem se quer
posto em questão.
Dada certa forma, podemos considerar o dogmatismo como a atitude habitual do
homem comum. Pois o que e notório entre os homens, face a problemática do
conhecimento e o facto de não nos questionarmos sobre o valor do conhecimento e,
ainda, não pormos em causa a nossa capacidade para estabelecer a verdade em
determinadas áreas não procuram indagar da possibilidade da região cognitiva sujeito-
objecto, assim como os fundamentos dessa relação cognitiva.

Esta atitude e própria do censo comum visto que este toma o conhecimento vulgar e
banal, superficial e acrítico, a existência do objecto em si, como algo real
inquestionável. Toda via, nem todos os dogmáticos pensam da mesma forma: uns são
intransigentes nas suas posições, outros são moderados quanto a possibilidade da mente
humana conhecer ou não as coisas.
Assim, podemos falar de espécies ou formas do dogmatismo: o espontâneo e o critico.

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1.2.Dogmatismo espontâneo
De acordo com HOBSTAWM (2010:47), O dogmatismo espontâneo e uma atitude
humana e psicológica de quem deposita plena confiança nos dados dos sentidos; atitude
de que julga conhecer as coisas de como elas são; e uma crença que, como tal, não
permite reflexão ou critica se quer sobre a existência das coisas, a partir do momento em
que o espírito as cogita (penca). Para o dogmatismo espontâneo que e a posição ingénua
do senso comum, pensar contrario significaria colocar em duvida a verdade cientifica,
porque pode dar se o caso de aquilo que se crê ser falso.
1.3.Dogmatismo critico
De acordo com PIMENTA (2005:47), Dogmatismo critico ou moderado surge com
Sócrates, quando os sofistas assumem uma posição séptica acerca do valor do
conhecimento: Sócrates, utilizando primeiro a duvida, que corresponde a um momento
necessário e prévio no processo do conhecimento verdadeiro, vai chegar a conclusão de
que e possível conhecer verdadeiramente determinadas realidades. E notório que este
dogmatismo coloca o conhecimento intelectual acima do conhecimento sensível, uma
vez que este apenas nos da a conhecer as manifestações da realidade, manifestações
essas que mudam continuamente com o passar do tempo, ao passo que aquele outro, o
intelectual ou racional, danos a conhecer a essência ou natureza intima da realidade.
Esta essência e imutável, por isso o seu conhecimento e absoluto.

1.4.Argumentos ou fundamentos do cepticismo:


1.4.1. Os erros dos sentidos
para cépticos, os sentidos estão constantemente sujeitos a ilusões e alucinações, factores
esses que deformam as impressões captadas dos objectos, sendo por isso fontes de erros.
Um prédio de trinta e três andares visto a distancia assemelha-se a um prédio de três ou
quatro andares situado de outro lado onde se encontra o observador. Quando estou no
autocarro em movimento observar a paisagem, o que parece em movimento não e o
autocarro que me leva mas sim a paisagem que observo. Parecendo que não em
determinadas circunstancias os nossos sentidos mostram-nos os objectos de forma
deferente da que possuem na realidade.

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1.4.2. Relatividade do conhecimento sensorial
Para HYDEN (2006:47), As informações sensórias sobre o mesmo objecto deferem de
individuo para individuo, e, por vezes, no mesmo individuo podem variar de acordo
com as circunstancias em que elas são percebidas: o que para uns e quente para outros e
frio e vice versa; a agua que para uns e salubre (por isso imprópria para o consumo)
para outros e doce (própria para o consumo). A relatividade do conhecimento e mais um
argumento contra a existência de um conhecimento certo e absoluto das coisas.
1.4.3. A impossibilidade de demonstração
Se eu tomo como verdade que «os moçambicanos são pacíficos», então devo provar a
minha asserção e de seguida é preciso que prove de igual modo, a minha prova. E a isto
dirá o séptico: «prova a tua prova». Por tanto para o séptico cada prova exige uma outra
prova e esta outra ainda, até ao infinito. Disto podemos inferir que nunca para um
séptico se poderá chegar a uma asserção que seja devidamente demonstrada, visto cada
visa ter uma infinidade de relações umas com as outras. Por isso, não conhecemos tudo.
Importa, toda via, frisar que nem tudo é demonstrável, como o séptico pretende, e que a
verdades imediatamente evidentes que como tal constituem fundamentos de aquisição
de novas verdades. Convêm notar, primeiro, que o cepticismo como doutrina filosófica
na sua forma radical, duvida de tudo e sustenta que nada é seguro ou verdadeiro.
Esta posição e insustentável e, qualquer que seja o argumento, é contraditório pela
seguinte razão: se tudo e duvidoso como defende o séptico é igualmente duvidoso que
tudo e duvidoso. Afirma o filósofo cristão santo agostinho (século V-V): se a verdade
não existe é verdade que a verdade não existe e, por conseguinte, existe a verdade, a
verdade de a verdade não existir; ou, por outra, é verdade que nada existe que seja
seguro, então e verdade que nada e seguro, por conseguinte, existe algo que, é seguro, a
verdade de que nada e seguro.
1.4.4. Características do cepticismo
«Cepticismo» deriva de «skepsis», que significa indignação. Em conformidade com a
orientação geral da filosofia pos-aristotelica, o cepticismo tem como objecto alcançar da
felicidade como ataraxia. O cepticismo coloca tal condição na crítica e na negação de
toda a doutrina determinada. A tranquilidade do espírito em que consiste a felicidade,
consegue-se […] não já aceitando uma doutrina, mas refutando qualquer doutrina. A
indagação (skepsis) é o meio de alcançar esta refutação e, por conseguinte, a ataraxia.
Daqui resulta a mudança radical e também a decadência profunda que o conceito de
investigação sofre por obra do cepticismo.

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Se confrontamos o conceito céptico de indagação, a mudança e evidente. Para Sócrates
e Platão, a primeira exigência da investigação é a de encontrar o próprio fundamento e a
própria justificação, a de organizar-se a si própria para reconhecer as condições e os
princípios que a tornam possível. A indagação céptica não procura justificação em si
própria. A. Ela basta-lhe levar o homem a refutação de todas as doutrinas, portanto, para
o fundamento e o valor do seu procedimento.
1.5.O criticismo de Emanuel Kant
O criticismo resulta da distinção entre a realidade tal como ela é (numeno)e a realidade
tal como nos aparece (fenómeno). De acordo com a reflexão de Kant, o intelecto
humano não esta estruturado da forma a captar as propriedades do numeno, o mundo
das coisas em si. Este mundo não se adapta aos esquemas do pensamento. Por isso
somente nesta ultima esfera (mundo dos fenómenos) podemos falar da possibilidade do
conhecimento da verdade, que é uma verdade humana, finita e não absoluta, porque
baseada na experiencia, que nunca e universal.
Para Kant, o ser humano pode conhecer as coisas do mundo das coisas materiais e
jamais conhecer as do mundo das realidades espirituais, o nosso conhecimento produz
verdades não absolutas porque dependem da experiencia vivida pelo sujeito consciente.
1.6.Pragmatismo
Segundo REALE (2002:47), O pragmatismo subordina o conhecimento a um fim
pratico ao considerar que as ideias só são verdadeiras precisamente e na medida em que
nos permitem estabelecer satisfatoriamente uma relação com a nossa experiencia.
Consequentemente, a verdade de um conhecimento mede-se pela sua utilidade, pela sua
eficácia. Por outras palavras, e verdadeiro aquilo que e útil ao homem. Neste sentido o
progmatismo manifesta-se contra a concepção estática da verdade por conseguinte, do
conhecimento.

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2. Conclusão
Após a abordagem feita verificou-se que cada corrente filosófica te as suas ideias acerca
de origem do conhecimento. Para os dogmáticos existe a possibilidade da mente
humana conhecer com plena certeza as coisas, e uma resposta positiva a questão da
possibilidade ou na do homem conhecer s coisas esta ideia para mim e inserta porque se
conhecimento fosse verdadeiro total e absoluto este seria o seu fim. Dentre as correntes
filosóficas a que por mim e tida como correcta e o pragmatismo, ao afirmar que
conhecimento provem das ideias a partir do momento em que estabelecem uma ligação
com as experiências.
Esse trabalho buscou de forma concisa reunir informações gerais acerca da Teoria do
Conhecimento, baseando-se na visão de Miguel Reale, reunindo conceitos e origem de
algumas correntes, seus objetivos e representantes.

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3. Bibliografia
REALE, Miguel, Introdução à filosofia. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. p. 65-76;85-
89; 119-123.

HOBSTAWM (Eric), Escritos sobre a história, Lisboa, Relógio d´Água, 2010.

HYDEN (Goran), African Politics in Comparative Perspective, Cambridge, 2006.

PIMENTA (Fernando Tavares), teorias do conhecimento (1900-1961), Coimbra,


Minerva, 2005.

RODRIGUES (Eugénia), A geração silenciada – A Liga Nacional Africana e a


representação do branco em Angola na década de 3º, Porto, Afrontamento, 2003.

Indice

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Conteúdo Pág:
Introdução ......................................................................................................................... 1

Objectivo Geral................................................................................................................. 2

Objectivos especificos ...................................................................................................... 2

Metodologia ...................................................................................................................... 2

1. PROBLEMA DA (IM) POSSIBILIDADE DO CONHECIMENTO ...................... 3

1.1. Dogmatismo .......................................................................................................... 3

1.2. Dogmatismo espontâneo ....................................................................................... 4

1.3. Dogmatismo critico ............................................................................................... 4

1.4. Argumentos ou fundamentos do cepticismo: ........................................................ 4

1.4.1. Os erros dos sentidos ......................................................................................... 4

1.4.2. Relatividade do conhecimento sensorial ............................................................ 5

1.4.3. A impossibilidade de demonstração .................................................................. 5

1.4.4. Características do cepticismo............................................................................. 5

1.5. O criticismo de Emanuel Kant............................................................................... 6

1.6. Pragmatismo .......................................................................................................... 6

2. Conclusão .................................................................................................................. 7

3. Bibliografia................................................................................................................ 8

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