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OUT 1998 NBR 14191-1


Segurança de máquinas - Redução dos
riscos à saúde resultantes de
ABNT-Associação
Brasileira de
substâncias perigosas emitidas por
Normas Técnicas máquinas
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
Parte 1: Princípios e especificações
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
para fabricantes de máquinas
Fax: (021) 220-1762/220-6436
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
Origem: Projeto 04:016.01-026:1998
CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
CE-04:016.01 - Comissão de Estudo de Máquinas Injetoras de Plástico
NBR 14191-1 - Safety of machinery - Reduction of risks to health from
hazardous substances emitted by machinery - Part 1: Principles and
specifications for machinery manufacturers
Descriptors: Safety of machinery. Hazardous substances
Esta parte da NBR 14191 foi baseada na EN 626-1:1997
Copyright © 1998,
ABNT–Associação Brasileira de Válida a partir de 30.11.1998
Normas Técnicas
Printed in Brazil/ Palavras-chave: Segurança de máquinas. Substância 8 páginas
Impresso no Brasil perigosa
Todos os direitos reservados

Sumário Esta parte da NBR 14191 contém os anexos A e B, de


Prefácio caráter informativo.
Introdução
1 Objetivo Usou-se como texto de referência para esta parte da
2 Referências normativas NBR 14191 a EN 626-1:1997 - Safety of machinery -
3 Definições Reduction of risks to health from hazardous substances
4 Apreciação dos riscos emitted by machinery - Part 1: Principles and
5 Tipos de emissão specifications for machinery manufacturers.
6 Requisitos e/ou medidas para eliminação e/ou redução
do risco A NBR 14191 contém as seguintes partes, sob o título
7 Informações para utilização e manutenção geral Segurança de máquinas - Redução dos riscos à
8 Verificação dos requisitos e/ou medidas de segurança saúde resultantes de substâncias perigosas emitidas por
ANEXOS máquinas:
A Exemplos de medidas para redução da exposição a
- Parte 1: Princípios e especificações para fabricantes
substâncias perigosas
de máquinas
B Bibliografia
- Parte 2: Metodologia relacionada aos procedi-
Prefácio mentos de verificação

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é Introdução


o Fórum Nacional de Normalização. As Normas
A normalização de segurança de máquinas foi dividida
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos
em várias categorias, para evitar duplicações e desen-
Comitês Brasileiros (CB) e dos Organismos de
volver uma estrutura lógica, que permite uma rápida
Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por
produção de normas e facilita e referência cruzada entre
Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes
elas.
dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores,
consumidores e neutros (universidades, laboratórios e A hierarquia das normas é a seguinte:
outros).
a) normas do tipo A (normas genéricas de segurança)
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito fornecendo os conceitos básicos, princípios para
dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os projeto e aspectos gerais que podem ser aplicados
associados da ABNT e demais interessados. a qualquer máquina;
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b) normas do tipo B (normas de segurança de grupo) necidas pelo fabricante, ou é considerada usual, de acor-
tratando de um aspecto de segurança, para um tipo do com seu projeto, construção e função. A utilização
de dispositivo relacionado à segurança, que pode planejada também envolve a obediência às instruções
ser utilizado em uma larga gama de máquinas: técnicas definidas no manual de instruções, levando em
consideração o mau uso previsível.
- normas do tipo B1 tratam de aspectos parti-
culares de segurança, como, por exemplo, distân- NOTA - Com relação ao mau uso previsível, os seguintes com-
cias de segurança, temperatura de superfícies, portamentos devem ser particularmente considerados na apre-
ruído, etc.; ciação dos riscos:

- normas do tipo B2 tratam de dispositivos rela- - o comportamento incorreto previsível, resultante de


cionados à segurança, como, por exemplo, dispo- descuidos normais, mas não resultante de mau uso
sitivos de comando a duas mãos, dispositivos de deliberado da máquina;
intertravamento, dispositivos de parada de emer-
gência, etc.; - o comportamento da pessoa no caso de mal funcio-
namento, incidente, defeito, etc., durante a utilização da
c) normas do tipo C (normas de segurança de má- máquina;
quinas) fornecem requisitos de segurança deta-
lhados para uma máquina em particular ou um grupo - o comportamento resultante da adoção da solicitação
de máquinas definido no objetivo da norma. máxima da máquina para o cumprimento de uma tarefa;

Esta é uma Norma do tipo B1 e sua finalidade básica é - para algumas máquinas, principalmente para as de uso
fornecer orientação a redatores de normas do tipo C, não profissional, o comportamento previsível de algumas
quando máquinas são identificadas como geradoras de pessoas, tais como crianças ou desabilitadas.
um risco significativo, como emitentes de substâncias
perigosas. Esta Norma também pode ser utilizada como 3.2 substância perigosa: Qualquer agente químico ou
orientação no controle do risco, quando não houver uma biológico que seja perigoso à saúde, como, por exemplo,
norma do tipo C, para um tipo particular de máquina. substâncias ou compostos classificados como:

1 Objetivo - muito tóxicos;

Esta parte da NBR 14191 descreve os princípios para o - tóxicos;


controle dos riscos à saúde resultantes da emissão de
substâncias perigosas por máquinas. - nocivos;
Esta parte da NBR 14191 não se aplica a substâncias
- corrosivos;
que oferecem risco à saúde unicamente por suas pro-
priedades explosivas, inflamáveis e radioativas, ou por
- irritantes;
seu comportamento a condições extremas de tempera-
tura ou pressão.
- sensibilizantes;
2 Referências normativas
- carcinogênicos;
As normas relacionadas a seguir contêm disposições
que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições - mutagênicos;
para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor
no momento desta publicação. Como toda norma está - patogênicos;
sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam
acordos com base nesta que verifiquem a conveniência - asfixiantes.
de se usarem as edições mais recentes das normas
citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas 4 Apreciação dos riscos
em vigor em um dado momento.
4.1 A apreciação dos riscos consiste em uma série de
NBR 14009:1997 - Segurança de máquinas - Princí- passos lógicos, que permite, de uma forma sistemática, o
pios para a apreciação de riscos exame dos perigos associados às máquinas. A iden-
tificação dos perigos e a apreciação dos riscos resul-
EN 292-1:1991 - Safety of machinery - Basic tantes de substâncias perigosas à saúde devem ser feitas
concepts, general principles for design - Part 1: pelo fabricante da máquina. Isso deve abranger, tanto
Basic terminology, methodology quanto possível, qualquer perigo potencial proveniente
da exposição de pessoas à máquina, em qualquer estágio
3 Definições de sua vida.

Para os efeitos desta parte da NBR 14191, aplicam-se as NOTA - Detalhes da metodologia da apreciação de riscos são
definições da EN 292-1 e as seguintes: dados nas NBR 14009 e EN 292-1.

3.1 utilização planejada: Utilização para a qual a má- 4.2 O nível do risco depende das propriedades perigosas
quina é adequada, de acordo com as informações for- das substâncias, da probabilidade da ocorrência de ex-
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posição de pessoas e do grau de exposição. Os efeitos à por outras rotas, particularmente quando substâncias são
saúde de substâncias perigosas pode ser: depositadas em uma superfície do corpo ou quando são
ingeridas.
- de curta ou de longa duração;
5.1.2 Emissões na forma de aerodispersões podem ser
- reversíveis ou irreversíveis. provenientes de várias fontes, incluindo:

4.3 As substâncias perigosas podem estar em qualquer - manufatura; por exemplo, operação de serra, es-
estado (gasoso, líquido ou sólido) e podem afetar o corpo merilhamento, lixamento, fresagem;
por:
- evaporação e convecção térmica; por exemplo, tan-
ques abertos, cadinhos, banhos solventes;
- inalação;
- processos de metal quente; por exemplo, soldagem,
- ingestão; caldeamento, fundição;
- contato com a pele, olhos e membranas mucosas; - manuseio de materiais; por exemplo, alimentação
de funis, transporte pneumático, enchimento de sa-
- penetração através da pele. cos;

4.4 As substâncias perigosas podem ser geradas de: - sprays; por exemplo, pintura, limpeza com alta
pressão;
- qualquer parte da máquina;
- vazamentos; por exemplo, vedações de bombas,
- substâncias presentes à máquina; flanges;

- material proveniente direta ou indiretamente de - produtos paralelos e efluentes; por exemplo, gases
artigos e/ou substâncias processadas pela máquina de detritos, fumos de vulcanização de borracha;
ou usadas na máquina.
- manutenção; por exemplo, limpeza de bolsas de
4.5 Os estágios da vida da máquina podem incluir (ver filtros;
EN 292-1):
- processos de desmontagem; por exemplo, ruptura
de baterias de chumbo, remoção de isolação de
- construção;
amianto;
- transporte; - queima de combustíveis; por exemplo, exaustão
de motores de combustão interna;
- instalação;
- aparelhagem para mistura de alimentos;
- preparação para utilização;
- processamento de metal; por exemplo, nitroaminas
- utilização; provenientes de lubrificantes, para processamento
de metal, solúveis em água.
- operação, incluindo partida e desligamento;
5.1.3 Alguns exemplos de substâncias perigosas de
- falhas; emissão na forma de aerodispersões seguem abaixo:

- regulagem ou alteração de processo; - irritantes das vias respiratórias; por exemplo,


dióxido sulfúrico, cloro, fumos de cádmio;
- limpeza;
- sensibilizantes; por exemplo, isocianatos, enzimas;
- ajustes; - carcinogênicos; por exemplo, amianto, cromo VI,
benzeno, monômero de cloreto de vinila;
- manutenção e reparos;
- poeiras fibrogênicas; por exemplo, sílica cristalina
- desativação, desmontagem e, enquanto relacio- livre, amianto, cobalto;
nado à segurança, disposição final.
- asfixiantes; por exemplo, nitrogênio, argônio, me-
5 Tipos de emissão tano;

5.1 Emissão na forma de aerodispersões - agentes biológicos; por exemplo, Legionella


pneumophila;
C

5.1.1 Emissões na forma de aerodispersões podem repre-


sentar fontes significantes de exposição a substâncias - substâncias que afetam partes específicas do
perigosas. Inalação é usualmente a mais significante de organismo; por exemplo, mercúrio (sistema nervoso,
todas as rotas de entrada (ver 4.3). Em adição, emissões rins), chumbo (sistema nervoso, sangue), tetracloreto
na forma de aerodispersões podem penetrar no corpo de carbono (sistema nervoso, fígado), monóxido de
carbono (sangue).
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5.1.4 Emissões na forma de aerodispersões podem estar 5.2.4 Liberações de não-aerodispersóides não podem
sujeitas a técnicas de avaliação baseadas na medição ser avaliadas por medições de concentração de substân-
da concentração de substâncias, na zona respiratória cias no ar. Critérios baseados nessa concentração não
das pessoas. Os resultados de tais medições são, usual- podem ser utilizados. Outros critérios devem ser estabe-
mente, comparados por critérios adequados. lecidos, como, por exemplo, limites relacionados à con-
centração de micróbios em óleos de corte.
5.1.5 Há vários métodos de amostragem do ar e análise
das amostras dos contaminantes aereodispersóides. Mé- 5.2.5 Em alguns casos pode ser relevante o procedimento
todos de amostragem e técnicas analíticas devem ser da avaliação quantitativa da contaminação superficial.
selecionados de acordo com a natureza do contaminante Os critérios a aplicar devem ser baseados em considera-
aéreo. ções toxicológicas e práticas. Técnicas para medição de
tal contaminação incluem:
5.2 Liberações de não-aerodispersóides
- análise química de panos de limpeza;
5.2.1 Liberações de não aerodispersóides podem ser
fontes significantes de exposição a substâncias perigosas - utilização de indicadores fluorescentes;
por ingestão, contato com a pele, olhos ou membranas
mucosas, ou penetração pela pele (ver 4.3). - indicadores colorimétricos;

- contagem de microorganismos.
5.2.2 Liberações de não-aerodispersóides podem ser
produzidas em várias circunstâncias, incluindo:
6 Requisitos e/ou medidas para eliminação e/ou
redução do risco
- migração de fontes abertas; por exemplo, espir-
ramento e evaporação/condensação levando a Riscos de exposição a substâncias perigosas devem ser
emissões secundárias; reduzidos, tanto quanto possível, levando em conside-
ração métodos científicos e técnicos e limites relacio-
- abertura de máquinas, por exemplo, para manu-
nados à exposição e meio ambiente. Na seleção do mé-
tenção;
todo mais apropriado de redução de riscos, o fabricante
deve tomar medidas para reduzir os riscos de exposição,
- acesso a máquinas, por exemplo, para inspeção;
tão próximo quanto possível da fonte de emissão. O
fabricante deve aplicar os seguintes princípios, na se-
- manuseio de materiais; por exemplo, alimentação,
qüência abaixo, levando em consideração o estado da
amostragem, disposição;
arte:
- manuseio de partes de máquinas, por exemplo,
- projeto da máquina eliminando ou impedindo riscos
para desmontagem;
de exposição;
- operação incorreta, por exemplo, sobre alimen-
- projeto da máquina reduzindo riscos que não podem
tação; ser eliminados, na ordem de prioridades abaixo:
- vazamentos; por exemplo, vedações de bombas, a) redução da emissão;
flanges;
b) redução por ventilação ou outros meios de
- rupturas. engenharia;

5.2.3 Exposição a liberações de não-aerodispersóides c) redução da exposição pela operação da má-


pode causar mal à saúde, como resultado de uma varie- quina ou segregação;
dade de propriedades perigosas, associadas a diferentes
materiais. Alguns exemplos desses materiais incluem: - informação sobre os riscos residuais e avisos ao
usuário sobre medidas adicionais para reduzir ex-
- corrosivos; por exemplo, ácido sulfúrico; posição.

- irritantes; por exemplo, adesivos líquidos; NOTA - Uma lista detalhada de medidas possíveis é fornecida
no anexo A.
- sensibilizantes; por exemplo, compostos de cromo,
resinas epóxi; 7 Informações para utilização e manutenção

- carcinogênicos; por exemplo, óleos de refrigeração 7.1 Informações para utilização


usados, óxido de berilo, hidrocarbonetos aromáticos
policíclicos; 7.1.1 O fabricante deve declarar, nas instruções, a utili-
zação planejada para a máquina, as substâncias perigo-
- agentes biológicos; por exemplo, óleos de corte sas que podem originar-se na máquina (ver 4.4) e os
contaminados, sangue contaminado. procedimentos de operação. O fabricante deve especi-
ficar, quando necessário, o nível de competência a ser
O mal à saúde produzido pode ser local, no ponto de atingido por treinamento. O fabricante deve fornecer deta-
contado, ou o resultado de efeitos por todo o corpo (sistê- lhes apropriados nas instruções onde as condições de
mico ou órgão alvo). Com alguns materiais, ambas as si- regulagem e operação da máquina podem resultar em
tuações podem ocorrer, por exemplo, fenol. redução de riscos.
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7.1.2 Quando a máquina for equipada com meios de re- substâncias perigosas. A implementação pelo usuário pode ser
dução de riscos à saúde, o fabricante da máquina deve atingida por um programa de manutenção estruturado, em-
fornecer informações sobre sua correta utilização e sobre pregando verificações funcionais e de desempenho, em inter-
fatores que possam afetar adversamente seu de- valos adequados, na medida do aplicável.
sempenho.
EXEMPLO - Os elementos de tal programa de manu-
7.1.3 Quando não houver a provisão de meios de redução tenção para o usuário de uma peneira vibratória me-
de riscos à saúde, tais métodos de redução e/ou ensaios cânica podem incluir verificações periódicas sobre:
adequados e aprovados devem ser especificados pelo
fabricante. - condição física da estrutura, incluindo coberturas
da peneira, aberturas de inspeção, etc., requeridas
7.1.4 Se vazamentos, transbordamentos ou liberações para manter a integridade da contenção;
sem controle de substâncias perigosas puderem ser pre-
vistos, o fabricante deve fornecer informações para limitar - vedações e fechos associados a coberturas e aber-
a extensão dos riscos à saúde e para voltar ao adequado turas, para assegurar que estão intactas e funcionais;
controle tão rápido quanto possível. As informações de-
vem cobrir, onde apropriado, procedimentos de emer- - conexões flexíveis em linhas de alimentação ou
gência, disposição segura da substância e equipamento produtos, para assegurar que estejam bem conecta-
de proteção adequado para permitir a identificação segu- das e em boas condições;
ra da fonte de liberação e os reparos a serem procedidos.
- ventilação de extração, incluindo verificação visual,
7.1.5 O fabricante deve fornecer informações sobre o equi- inspeção mecânica de rotina e ensaio de desempe-
pamento de proteção individual necessário e planos de nho da ventilação;
higiene.
- acumulação de material.
7.2 Informações para manutenção
8 Verificação dos requisitos e/ou medidas de
O fabricante de máquinas deve fornecer instruções su- segurança
ficientes para a manutenção da máquina sem riscos à
saúde. A metodologia relativa aos procedimentos de verificação,
para a redução dos riscos à saúde de substâncias pe-
NOTA - Isto deve incluir a manutenção necessária para rigosas emitidas por máquinas, é descrita na
assegurar a continuidade da efetiva redução de emissão de NBR 14191-2.

/ANEXOS
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Anexo A (informativo)
Exemplos de medidas para redução da exposição a substâncias perigosas

NOTA - Esses exemplos devem ser incorporados no projeto do - operação de sistemas sob pressão negativa;
produto ou fornecidos como informação ao usuário.
- controle de processo; por exemplo, utilização de
A.1 Eliminação e prevenção de riscos termostatos, chaves de pressão.

Exemplos de medidas para eliminação e prevenção de A.2.2 Redução por ventilação


riscos são listados abaixo:
Exemplos de medidas para redução dos riscos pelo uso
- eliminação da operação que causa a emissão;
de ventilação são listados abaixo. Na maioria dos casos
a ordem decrescente de eficiência é a seguinte:
- seleção de um processo alternativo de produção;

- seleção de operações alternativas; - ventilação de exaustão local do enclausuramento


de quase completo a parcial;
- eliminação da utilização da substância;
- ventilação de exaustão local sem enclausuramento;
- substituição dos materiais perigosos por alternativas
menos perigosas, por exemplo, solda prata livre de - cortinas de ar;
cádmio;
- ventilação de diluição geral; por exemplo, extração
- utilização de processo e sistema de manuseio to- pelo insuflamento de ar limpo;
talmente enclausurado, por exemplo, bombas en-
clausuradas; - ventilação pelo projeto das construções; por
exemplo, processos de calor em edifícios altos.
- utilização de processos controlados remotamente
ou automatizados.
A.2.3 Redução da exposição por gerenciamento ou
segregação
A.2 Redução de riscos
Exemplos de medidas para redução da exposição por
A.2.1 Redução da emissão
gerenciamento ou segregação são listados abaixo:
Exemplos de medidas para redução da emissão são lis-
tados abaixo: - proibição dos acessos não essenciais, por exemplo,
a espaços confinados ou operações perigosas de
- utilização de sistemas de retorno de vapor, por áreas de alto risco;
exemplo, tubulação para ar deslocado no abaste-
cimento de tanques; - separação das operações perigosas e não peri-
gosas; por exemplo, enclausuramento parcial, par-
- utilização de formas redutoras de poeiras, por exem- tições ou construções separadas;
plo, aglomerados, granulados, flocos ou pastilhas
no lugar de pós; - redução do número de pessoas expostas ao perigo,
por exemplo, por treinamento multitarefa ou práticas
- sistemas enclausurados de manuseio de materiais; de trabalho mais eficientes;

- supressão de poeiras por umedecimento; - operação do processo de salas de controle, com vi-
sitas às áreas perigosas apenas quando necessário;
- manutenção de válvulas, bombas e flanges;
- paredes de isolação para impedir propagação ou
- prevenção de espirramentos e vazamentos; derramamento;

- utilização de líquidos livres de poeira quando secos;


- redução do tempo de exposição.
- imersão de eixos e vedações em líquidos reativos
para absorver vazamentos de substâncias perigosas; A.3 Informação e outras medidas relacionadas a
por exemplo, bombas de isocianato; riscos residuais

- coberturas ajustáveis, barreiras flexíveis ou rígidas Exemplos de informações a serem fornecidas ou medidas
ou bóias flutuantes para conter a emissão de, por a serem tomadas relacionadas a riscos residuais são
exemplo, transportadores ou tanques; abaixo relacionados:

- condensação de vapores, por exemplo, em tanques - limpeza ou desinfeção regular de paredes, super-
solventes desengraxantes; fícies contaminadas, etc.;
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- criação de meios seguros para armazenamento e - disponibilidade e manutenção de meios adequados


disposição de substâncias perigosas à saúde; para lavagem, troca e estocagem de roupas, incluin-
do meios adequados para lavagem de roupas conta-
- equipamentos de proteção individual adequados; minadas;

- proibição de se alimentar, beber ou fumar em áreas - informação, instrução e treinamento adequados pa-
contaminadas; ra o pessoal apropriado.

/ANEXO B
Cópia não autorizada
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Anexo B (informativo)
Bibliografia

EN 292-2:1992 - Safety of machinery - Basic concepts,


general principles for design - Part 2: Technical principles
and specifications

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