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Fundamentos de Probabilidade

Fundamentos de Probabilidade

Cálculo das Probabilidades I

Professora: Andréa Rocha

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Fevereiro, 2019
Fundamentos de Probabilidade
Modelos Matemáticos

Modelos Matemáticos

I Modelo Determinı́stico: Por esta expressão nos referimos a


um modelo que estipule que as condições sob as quais um
experimento seja executado determinem o resultado do
experimento.

I Modelo Probabilı́stico: Servem para modelar experimentos


em que, mesmo mantendo as mesmas condições, seus
resultados podem ser diferentes, pois existe algum fator casual
que não se consegue controlar.
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Conceitos de Probabilidade

Experimento Aleatório

É o processo de observar um fenômeno que mesmo sob certas


condições fixas, há variação em seus resultados. Por exemplo:

I E1 : Jogar um dado e observar um número da face superior;

I E2 : Jogar duas moedas e observar o resultado;

I E3 : Selecionar um habitante da cidade de João Pessoa e


medir a sua altura em metros.
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Conceitos de Probabilidade

Espaço Amostral

É o conjunto de todos os resultados possı́veis de um experimento.


Denotado por Ω. Exemplo:

I E1 : Ω = {1, 2, 3, 4, 5, 6};

I E2 : Ω = {(c, c), (c, k), (k, c), (k, k)}, onde c =cara e
k =coroa;
I E3 : Ω = (0, ∞), Ω = (0, 3), Ω = [1/10, 3], Ω = R.

Obs.: O importante é que Ω contenha todo o resultado possı́vel.


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Conceitos de Probabilidade

Evento

Seja Ω o espaço amostral do experimento. Todo subconjunto,


A ⊂ Ω, será chamado evento.

I Ω é o evento certo;

I ∅ é o evento impossı́vel;

I Se ω ∈ Ω, o evento {ω} é dito elementar ou simples.


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Conceitos de Probabilidade

Eventos
É bom saber traduzir a notação de conjunto para a linguagem de
eventos:

I A ∪ B − é o evento “A ou B”;

I A ∩ B − é o evento “A e B”;

I Ac − é o evento “não A”;

I A ⊂ B − significa que a ocorrência do evento A implica a


ocorrência do evento B;
I A ∩ B = ∅ − significa que A e B são eventos mutuamente
exclusivos, mutuamente excludentes, ou incompatı́veis.
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Conceitos de Probabilidade

Partição

Dado um espaço amostral Ω, uma partição, P = {Ai , i ∈ I}, de Ω


é uma coleção de eventos, neste caso, indexados por i que toma
valores no conjunto do ı́ndices I e satisfaz:
I ∀i 6= j, Ai ∩ Aj = ∅;

I ∪i∈I Ai = Ω.

Desse modo os eventos de uma partição são mutuamente


excludentes e sua união cobre todo o espaço amostral. Portanto,
cada elemento ω ∈ Ω pertence a um, e somente um, dos eventos
Ai de uma partição.
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Conceitos de Probabilidade

Partição

Exemplo: Se Ω = {1, 2, 3, 4, 5, 6}, então,

A = {1, 3, 5} e B = {2, 4, 6}

fomam uma partição de Ω. Pois,

A∩B=∅

e
A ∪ B = Ω.
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Conceitos de Probabilidade

Frequência Relativa
Suponha que repetimos n vezes o experimento E, e sejam A e B
dois eventos associados a E. Sejam, respectivamente, nA e nB o
número de vezes que o evento A e o evento B ocorram nas n
repetições.
Definição: fA = nA /n é denominada a frequência relativa do
evento A nas n repetições de E. A frequência relativa fA
apresenta as seguintes propriedades:
i) 0 6 fA 6 1;
ii) fA = 1 se, e somente se, A ocorrer em todas as n repetições;
iii) fA = 0 se, e somente se, A nunca ocorrer nas n repetições;
iv) Se A e B forem eventos mutualmente excludentes, e se fA∪B
for a frequancia relativa associada ao evento A ∪ B, então,
fA∪B = fA + fB .
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Medida de Probabilidade

Medida de Probabilidade

Definição: Seja E um experimento. Seja Ω um espaço amostral


associado a E. A cada evento A associaremos um número real
representado por P(A) e denomidado probabilidade de A, que
satisfaça as seguintes condições:

i) 0 6 P(A) 6 1;
ii) P(Ω) = 1;
iii) Se A e B forem eventos mutuamente excludentes, então
P(A ∪ B) = P(A) + P(B).
iv) Se Ai , i = 1, 2, . . . forem eventos,
P∞ dois a dois, mutuamente
excludentes, então P(∪∞ A
i=1 i ) = i=1 P(Ai ).
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Medida de Probabilidade

Algumas conseguências da definição de P(A) serão relacionadas a


seguir:

I Teorema 1: Seja ∅ o conjunto vazio, então P(∅) = 0.

I Teorema 2: Seja Ac o evento complementar de A, então


P(A) = 1 − P(Ac ).
I Teorema 3: Sejam A ⊂ B, então P(A) 6 P(B).
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Medida de Probabilidade

I Teorema 4: Sejam A e B dois eventos quaisquer, então


P(A ∪ B) = P(A) + P(B) − P(A ∩ B).
I Teorema 5: Sejam A, B e C três eventos quaisquer, então
P(A ∪ B ∪ C) = P(A) + P(B) + P(C) − P(A ∩ B) − P(A ∩ C)
−P(B ∩ C) + P(A ∩ B ∩ C).
I Teorema 6 (Princı́pio da Inclusão e Exclusão): Sejam
A1 , . . . , An quaisquer n eventos.
Pn Então, P
P(A1 ∪ A2 ∪ · · · ∪ An ) = i=1 P(Ai ) − i<j P(Ai ∩ Aj ) +
P n−1 P(A ∩A ∩· · ·∩A ).
i<j<k P(Ai ∩Aj ∩Ak )+· · ·+(−1) 1 2 n
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Espaços Amostrais Finitos

Espaços Amostrais Finitos

Seja Ω um espaço amostral associado a um experimento E com


um número finito de resultados possı́veis. Então Ω pode ser
escrito na seguinte forma:

Ω = {ω1 , . . . , ωn }.

A cada evento simples {ωi }, i = 1, . . . , n, associaremos um


número pi , i = 1, . . . , n, denominado probabilidade de {ωi }, que
satisfaça as seguintes condições:

I pi > 0, i = 1, . . . , n.
I p1 + p2 + · · · + pn = 1
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Espaços Amostrais Finitos

Espaços Amostrais Finitos

Suponha que um evento A seja constituı́do por k resultados,


1 6 k 6 n, a saber

A = {ωj1 , ωj2 , . . . , ωjk },

onde j1 , j2 , . . . , jk representam os k ı́ndices, de 1 até n.


Conseguentemente, conclui-se que

P(A) = pj1 + pj2 + · · · + pjk .


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Espaços Amostrais Finitos

Espaços Amostrais Finitos

Exemplo: Suponha que somente três resultados sejam possı́veis


em um experimento, a saber, a1 , a2 e a3 . Além disso, suponha
que a1 seja duas vezes mais provável de ocorrer do que a2 , o qual,
por sua vez, é duas vezes mais provável de ocorrer do que a3 .

Portanto, p1 = 2p2 e p2 = 2p3 , logo p1 = 4p3 . Já que


p1 + p2 + p3 = 1, teremos 4p3 + 2p3 + p3 = 1, o que dá
1 2 4
p3 = , p2 = e p1 = .
7 7 7
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Espaços Amostrais Finitos

Se todos os resultados forem igualmente prováveis, condição


p1 + p2 + · · · + pn = 1 torna-se

npi = 1, ∀i = 1, . . . , n.

Assim, cada probabilidade será


1
pi = .
n
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Espaços Amostrais Finitos

Neste caso, para qualquer evento A formado por k resultados,


teremos
k
P(A) = .
n
Este método de avaliar P(A) é frequentemente enunciado da
seguinte maneira:
número de casos favoráveis a A #A
P(A) = = .
número de casos possı́veis #Ω
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Espaços Amostrais Finitos

Exemplo: Um dado é lançado e todos os resultados são


igualmente prováveis. O evento A ocorrerá se, e somente se,
um número maior do que 4 aparecer, isto é,

A = {5, 6}.

Daı́,
#A 2 1
P(A) = = = .
#Ω 6 3
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Exercı́cios

Exercı́cio 1: Sejam A, B e C três eventos em um espaço de


probabilidade. Expresse os eventos apenas A ocorre e pelo menos
um dos três ocorre, em termos de A, B e C.
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Exercı́cios

Exercı́cio 1: Sejam A, B e C três eventos em um espaço de


probabilidade. Expresse os eventos apenas A ocorre e pelo menos
um dos três ocorre, em termos de A, B e C.

Se apenas A ocorre, teremos

A ∩ Bc ∩ Cc

Se pelo menos um dos três ocorre, teremos

A∪B∪C
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Exercı́cios

Exercı́cio 2: Quatro números são sorteados ao acaso, sem


reposição, do conjunto {0, 1, 2, . . . , 9}. Calcule a probabilidade de
que pelo menos um número seja maior do que 7.
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Exercı́cios

Exercı́cio 2: Quatro números são sorteados ao acaso, sem


reposição, do conjunto {0, 1, 2, . . . , 9}. Calcule a probabilidade de
que pelo menos um número seja maior do que 7.

Seja o evento A = { pelo menos um número seja maior do que 7}.


Neste caso é mais fácil calcular a probabilidade do evento
complementar, ou seja, nenhum dos 4 números sorteados seja
maior do que 7. Assim teremos 8 possibilidades de números
menores ou iguais a 7. Observe também que teremos 10
possibilidades no nosso espaço amostral para selecionar 4. E assim,
8·7·6·5 1
P(Ac ) = = .
10 · 9 · 8 · 7 3
Logo, a nossa probabilidade de interesse será
1 2
P(A) = 1 − P(Ac ) = 1 − =
3 3
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Exercı́cios

Exercı́cio 3: Sejam A e B dois eventos associados a um


experimento. Suponha que P(A) = 0, 4 e P(A ∪ B) = 0, 7. Seja
P(B) = p. Para que valor de p, A e B serão mutuamente
excludentes?
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Exercı́cios

Exercı́cio 3: Sejam A e B dois eventos associados a um


experimento. Suponha que P(A) = 0, 4 e P(A ∪ B) = 0, 7. Seja
P(B) = p. Para que valor de p, A e B serão mutuamente
excludentes?

Para A e B serem mutuamente excludentes deve ocorrer


P(A ∩ B) = P(∅) = 0. Daı́ teremos

P(A ∪ B) = P(A) + P(B)


0, 7 = 0, 4 + p.

Assim,
p = 0, 7 − 0, 4 = 0, 3.
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Exercı́cios

Exercı́cio 4: Cada uma de duas pessoas joga duas moedas


equilibradas. Qual é a probabilidade de que elas obtenham o
mesmo número de caras?
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Exercı́cios

Exercı́cio 4: Cada uma de duas pessoas joga duas moedas


equilibradas. Qual é a probabilidade de que elas obtenham o
mesmo número de caras?

Sejam c1 e k1 , representando, respectivamente, cara e coroa para a


pessoa 1, e c2 , k2 , cara e coroa para a pessoa 2. Dessa forma
Ω = {(c1 c1 , c2 c2 ), (c1 c1 , c2 k2 ), (c1 c1 , k2 c2 ), (c1 c1 , k2 k2 ),
(c1 k1 , c2 c2 ), . . . , (k1 k1 , k2 k2 )}
Teremos #Ω = 16. Nosso evento de interesse será
A = {(c1 c1 , c2 c2 ), (c1 k1 , c2 k2 ), (c1 k1 , k2 c2 ),
(k1 c1 , c2 k2 ), (k1 c1 , k2 c2 ), (k1 k1 , k2 k2 )},
com #A = 6. Assim,
#A 6
P(A) = = = 0, 375.
#Ω 16
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Exercı́cios

FIM

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