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PROCESSAMENTO DE ANTÍGENO
Entre gêmeos idênticos, ou seja, indivíduos geneticamente iguais quando ocorria
o processo de transplante ocorria aceitação, ou seja, o enxerto do tecido não era
rejeitado entre esses gêmeos idênticos. Porem entre indivíduos diferentes, ou
seja, entre indivíduos geneticamente distintos foram submetidos a transplante
ocorreu processo de rejeição. Quando se fala de rejeição, o processo de rejeição
ocorre no transplante é uma resposta imunológica.
MCH I é um homo dímero formado com uma cadeia alfa e essa cadeia está
dividida em três domínios: alfa1, alfa2 e alfa3. Entre Alfa1 e Alfa2 está localizada
a fenda de ligação do peptídeo. Significa que os peptídeos antigênicos vão se
ligar na fenda. A cadeia beta-2 microglobulina forma então essa estrutura do
MCH DE classe I.
MCH classe II
MHC classe II é um hetero dímero formado por cadeia alfa e beta6r5. Diferente
de MHC classe I. observa-se que em cadeia alfa existe dois domínios: alfa1 e
alfa2. E a cadeia beta existe dois domínios: beta1 e beta2. A fenda de ligação do
peptídeo antigênico está localizada entre Alfa1 e Beta1.
Como que ocorre essa ligação do peptídeo antigênico a molécula de MHC?
A molécula de MCH vai se ligar a peptídeo antigênico significa lembrar que
vamos ter a proteína e essa proteína vai ser clivada em fragmentos menores.
Vamos ter então antígenos de origem endógena ou exógena. Um antígeno pode
ser endógeno e exógeno. Um antígeno endógeno é o que já está dentro da célula
LIVRE NO CITOPLASMA DA CÉLULA, exógeno é o antígeno fora da célula que
FOI FAGOCITADO. Após clivado esse antígeno vai se associar a moléculas de
MCH. Esse evento é chamado de processamento de antígeno (evento no qual
um antígeno proteico que pode ser de origem endógena ou exógena vai ser
clivado em fragmentos menores dando origem a peptídeos antigênicos que vão
se associar com as moléculas de MHC.
Para ativação do Linfócito T vamos ter antígeno proteico que pode ter duas
origens: uma origem endógena (antígeno proteico deve estar dentro da célula
em geral uma infecção viral, onde o vírus passa a usar todo o metabolismo da
célula para se reproduzir) e uma origem exógena (antígeno proteico fora da
célula fagocitado) em ambas situações esse antígeno de origem proteica serão
clivados ou seja essa proteína vai ser fragmentada gerando peptídeos
antigênicos e esse antígenos antigênicos vão se associar as moléculas de MCH
e esse evento é chamado de processamento de antígeno. Esse complexo
peptídeo antigênico e MCH vai ser transportado até a superfície da célula e lá
essa molécula de MCH vai apresentar esse peptídeo antigênico aos Linfócitos
T.
VIAS DE APRESENTAÇÃO DE ANTIGENO MHC I E MHC II
O antígeno entra no organismo e vai haver essa apresentação de antígeno aos
linfócitos T só que os linfócitos T estão localizados em locais específicos, em
locais estratégicos.
Onde os linfócitos T estão localizados no nosso organismo? ESTÃO
LOCALIZADOS NOS ORGAOS LINFOIDES SECUNDARIOS.
Dependendo da porta de entrada desse antígeno nós temos um local mais
especifico onde vai acontecer essa apresentação. As três principais vias de
entrada do antígeno no organismo é a pele, o trato gastrointestinal e o trato
respiratório. Quando esse antígeno entra via tecido epitelial ele vai atingir a
circulação linfática e essa apresentação de antígeno vai acontecer nos
linfonodos. Quando é um antígeno que consegue atingir a corrente sanguínea,
esse antígeno vai ser apresentado preferencialmente no baço.
O linfócito T CD4 não consegue reconhecer antígeno na sua conformação nativa.
Porem quando esse antígeno entra em contato com uma célula apresentadora
de antígeno (APC) e essa APC realiza esse processamento de antígeno e
apresenta ao linfócito T CD4 via MCH classe II ele reconhece o antígeno
peptídico e sofre ativação.
Tipos de células apresentadoras de antígenos: Células Dendríticas, Macrófago
e Linfócito B. Quando a Célula Dendrítica apresenta peptídeo antigênico aos
linfócitos T CD4, esses linfócitos T CD4 vão ser ativados e vão entrar em
processo de expansão clonal, sofre diferenciação e vão atuar secretando
citosinas e regulando a resposta imunológica. Quando a ativação ocorre através
do Macrófago, as citocinas liberadas pelo linfócito T CD4 vão atuar no próprio
Macrófago para interagir com ele, porque vai ajudar o macrófago ser mais
eficiente. Quando é através do Linfócito B, faz todo o processamento de antígeno
e apresenta aos Linfócitos T e quando ocorre o reconhecimento e ativação do
linfócito T as citosinas secretadas vão atuar no linfócito B e esse linfócito b vai
ser ativado e vai se transformar em plasmócito e produzir anticorpos.
MHC classe II
O processo de Hematopoese
É nesse processo que o linfócito B é produzido partir de uma célula tronco
progenitora que vai sofrer diferenciação em progenitora mieloide, em
seguida progenitor linfoide e é justamente nesse progenitor linfoide que
vai sofrer diferenciação e vai dar origem ao Linfocito B. E assim é
produzido e sofre diferenciação.
COMO QUE OS ANTICORPOS VAO ATUAR?
Para que o linfócito B virgem seja ativado de forma eficiente, ele precisa
de dois estímulos: entrar em contato com antígeno ou se ligar aos
linfócitos T auxiliares. Linfócito B ativado entra em expansão clonal e
diferenciação. Nesse processo de diferenciação os linfócitos B também
vão se diferenciar em plasmáticos, ou seja, em linfócitos B efetores que
vão estar produzindo anticorpos na resposta imunológica. Alguns
linfócitos B vão sofrer troca de classe, o primeiro contato chamado
resposta primaria o organismo produz IgM e depois essa resposta
humoral vai sofrer maturação e vai haver troca de classe na maioria das
vezes para IgG mas se for um alérgico IgE. Sofre também maturação da
afinidade, a cada contato com o antígeno maior é a afinidade, mais
especifico a resposta imunológica. A diferenciação de células B em
memória é um evento chave de resposta imune adaptativa o que permite
um segundo contato com uma resposta mais rápida e mais eficiente.
Atividade
1. Na imunidade humoral, os antígenos dependendo da natureza química,
podem estimular o linfócito B com ou sem auxílio das células T. acerca
desse assunto, assinale a opção correta.
A). O CD40, expresso nas células T e seu ligante CD40L, expresso no
linfócito B, interagem após a união do antígeno ao seu receptor e a
ativação das moléculas coestimulatórias, resultando na diferenciação dos
linfócitos B. O CD40 é expresso em linfócitos B e o seu ligante CD40L é
expresso no linfócito T, após isso ocorre ativação dos Linfócitos TCD4,
liberando suas citocinas e ocorre a proliferação dos linfócitos B.
B). Os antígenos de natureza lipídica e os polissacarídeos estimulam os
linfócitos B na ausência de linfócitos T auxiliares, estes antígenos são
processados e apresentados ao MHC de classe I. Os linfócitos B não
precisam de apresentação de antígeno.
C). Os antígenos timo-independentes têm propriedades semelhantes aos
timo-dependentes quanto a mudança de isótipo das imunoglobulinas. Os
eventos de diferenciação após o reconhecimento de antígeno com a
participação do linfócito T, ocorre em resposta T-dependente, onde ocorre
troca de classe; muda pra IgG, muda para IgA, muda para IgE... (depende
do antígeno). Numa resposta T-independente que é dividida em
antígenos não proteicos, não ocorre troca de classe, exemplo IgM.
D). Os antígenos timo-independentes produzem resposta secundária
mais eficiente, são capazes de induzir sensibilidade do tipo tardio e
apresentarem maior maturação por afinidade que os antígenos timo-
dependentes. Os antígenos timo-independentes NÃO produzem resposta
secundária, pois não possui memoria imunológica. Não são capazes de
induzir sensibilidade do tipo tardio e nem apresentarem maior maturação
por afinidade que os antígenos timo-dependetes.
E). Muitos antígenos polissacarídeos ativam linfócito B, através da
ligação de vários epítopos com complexo BCR (receptor de células
B).
2. Os linfócitos que medeiam uma resposta imune adaptativa são
responsáveis por reconhecer e eliminar os agentes patogênicos,
proporcionando a imunidade duradoura, a qual pode ocorrer após a
exposição a uma doença ou vacinação.
Nesse contexto, avalie as afirmações a seguir:
I- Os linfócitos encontram-se em estado inativo, e possuirão atividade
quando houver algum tipo de interação com um estímulo antigênico,
necessário para a ativação e proliferação linfocitária.
II- As células B e T expressam, em suas superfícies, receptores de
antígeno altamente específicos para um dado determinante
antigênico.
III- Uma vez ativados pelo reconhecimento MHCII/peptídeo, as células T
CD4+ se dividem e secretam citocinas que mobilizam outros
componentes do sistema imunológico.
IV- Diferente dos receptores das células T, entretanto, os receptores das
células B são capazes de reconhecer partes livres dos antígenos, sem
as moléculas do MHC.
II- Elas são compostas por uma região altamente variável (região
variável) e uma região (região constante) com poucos tipos
distintos.
ATIVAÇÃO DE LINFOCITO T
São as principais células que vão atuar na resposta imune celular. Os linfócitos
T vão mediar a respostar intracelular. Isso porque linfócitos T não reconhecem
antígenos na sua conformação nativa. Se o linfócito T entrar em contato com o
antígeno “natural”, ele não é ativado. O linfócito T precisa de uma célula
apresentadora de antígeno para que ele seja ativado. Linfócitos T só atuam
contra antígenos de origem Proteica. Quando o LT reconhece peptídeo
antigênico ele é ativado.
Como que o linfócito T reconhece esse complexo de peptídeo antigênico em
moléculas de MCH? Ele reconhece através de receptor chamado TCR (receptor
de célula T). O linfócito T tem em sua superfície TCR que vai fazer o
reconhecimento do peptídeo antigênico em moléculas de MHC, porem essa
primeira etapa que é de reconhecimento, o linfócito T vai ser ativado mas
depende de duas moléculas: CD3 e cadeia zeta que vão atuar na transdução de
sinal nessa fase de reconhecimento.
Nesse processo de diferenciação o TCD4 vai se tornar TH1 ou TH2 que são
secretores de citocinas (QUAL A FUNÇÃO DO TCD4? ATIVAR MACROFAGOS,
ATIVAR CÉLULAS B. A FUNÇÃO BÁSICA É SECRETAR CITOCINAS). As
citocinas produzidas por TH1 são citocinas PRÓ-inflamatórias, ou seja, são
citocinas que vão ativar o processo inflamatório. O TH2 são citocinas anti-
inflamatórias, inibindo o processo inflamatório.
Função efetora Das células auxiliares:TH1 Quando uma célula apresentadora de
antígeno (APC) encontra e apresenta antígeno para TCD4+ virgem, secreta IL-
12 que estimula as células T CD4+ a se diferenciar em células TH1 secretoras
de Interfero gama (e aumentar a produção de interfero gama). A interfero gama
ativa os macrófagos a matar os microrganismos ingeridos e a produzir mais IL-
12, amplificando assim a reação. Quem define que esse linfócito TCD4 vai formar
TH1 ou TH2 são as citocinas secretadas por MACRÓFAGO. Se ele secretar IL-
12 vai estimular a ser TH1. Nesse grupo tem uma importantíssima citocinas que
se chama interfero gama que é responsável por ativar macrófagos. Vai estimular
o macrófago a produzir oxido nítrico, vai estimular o macrófago a expressa mais
MHC II e receptores de citocinas na superfície.
TH2: A célula apresentadora de antígeno vai ativar TCD4 virgem e secreta IL-4.
A secreção de IL-4 estimula a diferenciação em TH2, além disso essa citocina
IL-4 atua no linfócito B, estimulando a produzir IgE, ou seja, a IL-4 estimula a
troca de classe. IgE é um anticorpo que vai se ligar a superfície de algumas
células: Eosinófilos, Basófilos e mastócitos. O IgE se liga a superfície de
mastócito ativando a liberação dos grânulos (degranulação) do mastócito. IL-5 é
importante citocina ativadora de Eosinófilo, ou seja, o IgE se liga tambem na
superfície do Eosinófilo ativando a liberação de grânulos (degranulação),
destruindo o helminto. O helminto é muito sensível a um granulo presente no
eosinófilo. IL-4 e IL-10 atua inibindo macrófago a secretar citocinas pró
inflamatórias.
LINFOCITOS TCD8 EFETOR.
Mecanismos efetores de TCD8: existem dois mecanismos efetores de TCD8. O
primeiro é o clássico: o TCD8 é linfócito t citotóxico, ou seja, ele vai induzir lise
de uma célula infectada ou tumoral e para esse evento acontecer o linfócito
TCD8 precisa liberar grânulos: perforinas e granzimas. As perforinas formam
poros na membrana da célula alvo e granzimas entram pelos poros formados
pelas perforinas na membrana da célula alvo e assim ativa a cascata de
apoptose celular. O outro mecanismo efetor de TCD8 é a sinalização realizada
por Fas e FasL: são duas moléculas de superfície. O linfócito TCD8 expressa em
sua superfície FasL (ligante) e quando esse TCD8 reconhece na superfície da
célula infectada ou tumoral a molécula Fas, essa interação entre FasL e Fas
ativa a castata de apoptose celular. Nessa via não há liberação de grnulos, ou
seja, apenas a interação de FasL e Fas é suficiente para ativar a cascata de
apoptose celular.