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NASCIMENTO, A.

Uma visão crítica das políticas de descriminalização e de


patologização do usuário de drogas. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 11, n. 1, p.
185-190, jan./abr. 2006. doi: 10.1590/S1413-73722006000100021. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/pe/v11n1/v11n1a21.pdf>. Acesso em: 15 mar. 2019
O autor neste artigo busca trazer uma visão crítica as duas principais políticas
públicas brasileiras contra o consumo de drogas. A primeira seria a ação punitiva do
Estado tratando como crime o consumo de drogas ainda que não afrontando o
princípio da lesividade. A segunda busca a descriminalização, porém trata o usuário
como acometido de uma patologia, ou seja uma doença.
Apesar de entender que em parte é possível afirmar que o uso abusivo de drogas
de se torna um problema social, precisa-se entender que as ações que buscam
atenuar esse risco não foram contundentes. O Estado busca diminuir o consumo
através da repressão do tráfico, mas essa atitude não se demonstra eficaz,
demonstrando somente o combate da conduta de consumir drogas.
O autor identificou duas filosóficas no combate as drogas no Brasil, uma é tratar o
usuário como criminoso e a segunda é trata-lo como doente, mesmo que a
substancia seja aceita socialmente.
A filosofia de tratar o usuário como criminoso se deriva do sistema penal brasileiro,
que ainda que não cause danos a outrem é tratado como crime o ato de consumir
drogas, o que acaba gerando preconceito contra os usuários.
A filosofia de trata-lo como doente, como uma patologia o fato de consumir,
baseando-se que ao consumir o usuário acaba se tornando dependente, causando
então uma patologia, devendo ser tratada pelos médicos.
Ao se tratar o usuário como criminoso, entende-se que há uma lesão a um bem
jurídico relevante, que, neste caso é o do próprio usuário, independentemente de
apresentar risco a sociedade, este risco se torna presumido, punindo então o usuário
pela autolesão.
As tentativas de reprimir o consumo através do combate ao tráfico de grandes
fornecedores se demonstram ineficientes, uma vez que não foram suficientes para
reprimir o tráfico, surgindo na sociedades pequenos fornecedores independentes
que acabaram ofertando drogas com preços mais baixos, o que demonstra a
ineficiência desta tentativa.
A segunda abordagem visa rotular o usuário, ou seja, que precisa de cuidados
geralmente de ordem médica, ou psicológica. Há duas estratégias de
descriminalização, sendo na primeira: Estado abre mão de punir com prisão e aplica
a medida de segurança e a segundo, os policiais orientam-se a não prisão do usuário
quando a quantidade não ofereceu risco nem para ele e nem a sociedade, e em
terceiro, dependendo das circunstâncias em que se flagra o usuário, ele sendo por
tipo de droga ou quantidade, poderá ser encaminhado ao Poder Judiciário, que fará
as medidas necessárias a sua punição, no art. 16 da lei 6.368 de 1976 aplicando
pena de detenção, não inferior a seis meses e não superior a dois anos, sendo pena
culminada o tipo penal é detenção e não superior a dois ano, cabendo ao Juizado
Especial Criminal. Em fórum, caberá o Ministério Público, em fase preliminar da ação
aplicar pena de multa ou restritivas de direito. Sendo assim, se identifica a
flexibilidade do Poder Legislativo e das interpretações dos Estatutos legais o
abordam da conduta que junto ao Poder Judiciário, resultam em uma não
penalização do consumidor de drogas. Quer dizer que com isso, a conduta de usar
drogas ou substancias ilícita, ou que cause dependência física ou psíquica, tipificará
crime de uso, e quase sempre implicara em ação do Ministério Público, de ação
penal contra o usuário, tendo duas possibilidades, a descriminalização da conduta
de uso e a outra da patologização do usuário. Sendo a descriminalização possível
após a criminalização, ficando claro que sempre haverá uma ação Penal. A
descriminalização deve preceder da ação do Ministério Público, de forma a tirar a
titularidade para propor ação penal, contra o usuário de drogas ou não será
descriminalizado, porem isto só implicara se houver mudanças na legislação
especifica. A outra possibilidade é a patologização do indivíduo. Ficando a
responsabilidade das empresas particulares e hospitais, que tratam da área de
passarem para o CONAD, os dados solicitados de cada mês, para a fiscalização tal
como o código da doença, segundo a especificação da OMS omitindo o nome do
atendido.
Uma Síntese Sobre as Políticas Públicas que Visam Combater o Uso de Drogas com
Uso de Modelos Penal e Médicos
A Política Pública de combate as drogas e a filosofia entende que a punição se
resulta em educação.
Outra política pela filosofia entende que os usuários demonstram padrões
patológicos de condutas no sentido de tratamento ao usuário. Os tratamentos podem
ser de dois modelos: Médico-farmacológico e psicossosociocultural, a eficácia
desses modelos juntos sobre o tratamento aos efeitos não é superior a 10%.
A extensão que trata o usuário como criminoso, alega que drogas, são fontes de
financiamento de política, crime, corrupção geração de riquezas e aumento do custo
social marginal. A abordagem que trata de maneira patológica o usuário apresenta
duplo erro. O primeiro é a negligencia da prevenção optando pela intervenção, o
segundo ignora a intervenção seja fonte de iatrogenia do comportamento de adicção
aos efeitos da droga.
A sociedade precisa se reeducar na maneira de ver tais pessoas, pois com os
olhares discriminatórios, podem levar o número das pessoas (usuários) com seus
comportamentos com desprezados a cometerem mais atos inflacionários por se
sentirem excluídos a não procura por tratamento de maneira opcional e sim por
coação.

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