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PLANO DE MANEJO
Parque Natural Municipal das
Andorinhas em Ouro Preto
CDD: 570
A PALAVRA DO COORDENADOR
PREFÁCIO
A PALAVRA DO PRESIDENTE
A proposta de elaboração do Plano de
Manejo do Parque Natural Municipal
das Andorinhas vem atender ao anseio social e
O Parque Natural Municipal das Andorinhas
cada vez mais foi se consolidando, seus novos
limites promulgados por lei municipal em 2003,
a fundamental necessidade de maior proteção acordos de compensação ambiental com o
da cabeceira do rio das Velhas. Estado de Minas Gerais e investimentos muni-
DIAGNÓSTICO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
ZONEAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
ZONA DE AMORTECIMENTO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115
11
O PARQUE NATURAL
MUNICIPAL DAS
ETAPAS DE CO N ST RUÇ ÃO D O
P LANO DE MAN EJO D O PNM A
ANDORINHAS E SEU
PLANO DE MANEJO
P ROD UTO 1
• Plano de trabalho
P ROD UTO 2
• Relatório descritivo das oficinas de apresentação do plano de trabalho para a
comunidade O Parque Natural Municipal das Andorinhas
(PNMA) está localizado no município
de Ouro Preto – MG, distante 98 km de Belo
• Relatório parcial do diagnóstico Horizonte e criado por meio de lei municipal
em 1968. A região onde se insere o parque é de
grande importância na história de Ouro Preto,
P ROD UTO 3
antiga Vila Rica, no contexto do Ciclo do Ouro
• Diagnóstico do plano de manejo e mapas das Minas Gerais e das expedições que percor-
reram a região do rio das Velhas.
P ROD UTO 4
A região de estudo desse plano de manejo se
• Relatório descritivo das oficinas de apresentação do diagnóstico e pré- configurou como a área de drenagem definida
zoneamento e da oficina de planejamento estratégico para a comunidade pela Serra do Ouro Preto, do Batatal e do Veloso,
parte do Complexo do Espinhaço. Os contra-
• Relatório parcial do planejamento estratégico fortes dessas serras formam maciços vegeta-
cionais contínuos de Mata Atlântica e campos
P ROD UTO 5 rupestres, relevantes pela sua uniformidade e
• Planejamento estratégico e da definição do zoneamento e zonas de significância em todo o conjunto remanescente
amortecimento do Parque dessas tipologias no Estado de Minas Gerais.
12 CONTEXTUALIZAÇÃO 13
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. Sede Municipal
Rodovias
Duplicada !
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Pavimentada H
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Área de estudo do plano de manejo PNMA 510000 580000 H
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. Service Layer Credits: Please credit the NOAA National Centers for Environmental Information (NCEI).WARNING: These data not to be used for navigation. Although these dataare of high quality and useful for planning and modeling Dom Joaquim
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MG-270 82
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. purposes, theyare not suitable for navigation. For official navigation products,please refer to the U.S. nautical charts available from the NOAA Officeof Coast Survey: http://www.nauticalcharts.noaa.gov. H
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. Santana de Pirapama
!
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. Source: Esri, DigitalGlobe, GeoEye, Earthstar Geographics, CNES/Airbus DS, USDA, USGS, NOAA National Centers
AEX, Getmapping, for Environmental
Aerogrid, IGN, IGP, swisstopo, andInformation (NCEI).
the GIS User Community
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. Sede Municipal
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. DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000 Santana do Riacho Periquito
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Escala: Fonte: H
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Duplicada Município de Belo Horizonte
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Pavimentada Município de Ouro Preto !
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Limite PNMA Limite
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. Formato: A3 Data: 19/12/2016
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Município de Ouro Preto !
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. Taquaraçu de Minas Antônio DiasJaguaraçu H
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! Nova União
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. Brumadinho Carmo da Mata H
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. Nova Lima !
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. Rio Acima Entre-Rios de Minas Conselheiro Lafaiete Teixeiras
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Rio Manso
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11°51'20"S
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! Sede municipal
TO UTM - Fuso 23 - Sul BACIA HIDROGRÁFICA
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ao mostrar que é possível que uma ação local
Drenagem principal DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
17°52'0"S
Área de estudo do plano de manejo PNMA
!
.
Limite PNMA MG Escala: 1:1.300.000 Fonte:
Considerando que o Parque Natural Municipal nalidade, inovação tecnológica e participativa,
ES
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. Quadrilátero Ferrífero
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. MS 0 10 20 40 -IBGE
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. Bacia do Rio das Velhas RJ
23°52'40"S
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.
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Alto Velhas
PR
Projeto: 145 Elaboração: 05
Médio Velhas
conservação de proteção integral da bacia do difusão e, consequentemente, uma adesão Formato: A3 Data: 19/12/2016
!
. !
. !
. !
. Baixo Velhas
50°45'40"O 44°45'0"O 38°44'20"O
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.
!
.
14 O PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS E SEU PLANO DE MANEJO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 15
FICHA TÉCNICA
DA UNIDADE DE
CONSERVAÇÃO
17
FI C HA TÉC NI CA D O PA RQ U E N AT U R A L
M U NI C I PA L DAS A N D O R IN H AS
557,0 Morro São Sebastião, Morro São João, Morro Santana e o Morro da Queimada
PE R Í M E T RO ( K M ) ZONA DE AMORTECIMENTO
11,358 Possui 5.168,85ha e contempla as sub bacias dos córregos Olaria, São Bartolomeu, Picada, Lapa, Grande,
Cardoso, Guerra, Mata-mata
MUN I CÍ P I O E P E RCE N T UAL A B RA N GI D O P EL A U C
BIOMA E ECOS S IS TEMAS
Ouro Preto (100%)
Mata Atlântica, Cerrado
U N I DAD E S DA F E D E R AÇÃO Q U E A B RA N GE
ATIVIDADES CONFLITANTES
Minas Gerais
Expansão urbana, extração ilegal de recursos naturais e saneamento básico
18 FICHA TÉCNICA DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 19
PARTICIPAÇÃO
DA COMUNIDADE
E ATORES
INTERESSADOS
21
Os eventos foram:
DIAGNÓSTICO
»» Uma oficina de elaboração do planejamento estratégico;
»» Um seminário para apresentação do plano de manejo finalizado.
Todos os métodos utilizados nas oficinas tivos propostos foram plenamente alcançados.
foram pensados e aplicados de forma que a Adicionalmente, todos os resultados obtidos
responsabilidade pelo sucesso fosse compar- foram utilizados nas etapas de construção
tilhada. Em todos os eventos realizados houve desse Plano de Manejo.
participação individual e coletiva e os obje-
> Eventos participativos durante a construção do Plano de Manejo do PNMA Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016 e 2017.
24 DIAGNÓSTICO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 25
Em outra área existe uma estrutura destinada a GRUPOS DE INTERESSE ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS
lazer, com cinco quiosques abertos dotados de
pia, mesa e churrasqueira. Esses equipamentos O PNMA mantém uma intensa interação Patrimônio paleontológico e espeleológico
são especialmente usados em feriados e fins com diversos segmentos da sociedade. Nesse
de semana. sentido, foram identificados grupos de inte- Foi realizado um caminhamento ao longo de Foram visitadas oito das diversas cavidades
resse prioritários nessa interação, alguns diversas trilhas e cursos d’água, não sendo do parque, em litologias e áreas distintas,
Além das estruturas físicas, o PNMA conta relacionados à localização da UC, outros encontrados indícios de estruturas paleonto- com o intuito de verificar o tipo de gênese e
com um sistema de tratamento de esgoto para relacionados às atividades econômicas e, lógicas fósseis. Os trabalhos de campo permi- para assegurar que, das cavernas conhecidas,
a destinação de dejetos produzidos no Parque. ainda, outros segmentos que se relacionam tiram inferir a baixa potencialidade da área nenhuma pudesse ser relacionada a atividades
Os dejetos são carreados por gravidade e arma- com o Parque em função de seu potencial em termos paleontológicos, porém, pôde-se pretéritas da megafauna, ou mesmo para checar
zenados em um reservatório, posteriormente para o turismo e a prática de esportes radicais. constatar a alta relevância do Parque para a a existência de restos fósseis de algum animal.
sendo bombeados para uma pequena estação geoconservação, com vários pontos de interesse Também não se constatou a presença de indí-
de tratamento anaeróbico. No entanto, a bomba »» Entidade gestora da unidade de conser- geológico e turístico que podem ser explorados cios paleontológicos.
que compõe a estação não funciona desde que vação: Fundação Gorceix como atrativos.
a Fundação Gorceix assumiu a gestão da UC. »» Propriedades privadas no interior do
A SEMAE, órgão atualmente subordinado Parque
à Secretaria de Meio Ambiente, recolhe os »» C omunidades urbanas do entorno 652500 655000 657500 660000 662500
7750000
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BA
UTM - Fuso 23 - Sul CAVIDADES VISITADAS
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MT DF DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
No entanto, as pesquisas realizadas indicaram Rio das Velhas GO MERIDIANO CENTRAL: -45°
MG
Escala: 1:35.000 Fonte:
Drenagem ES
-IBAMA
20°52'20"S
Área de estudo do plano de manejo PNMA MS
m -IBGE
SP -MMA
Projeto: 145 Elaboração: 05
RJ
Limite PNMA PR -AGB Peie Vivo
do território do PNMA não foram adotados > Mapa de localização das cavidades visitadas. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
simultaneamente à criação da Unidade. Com
base em documentos e em informações colhidas
em entrevistas é possível afirmar que as provi-
dências para as regularizações fundiárias não
foram adotadas, uma vez que ainda existem
algumas propriedades com pendências.
26 DIAGNÓSTICO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 27
Patrimônio material, imaterial e arqueológico 620000 640000 660000 655000 657500 660000
13
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1:500.000
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7745000
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Créditos da Camada de Serviço: Sources: Esri, HERE, DeLorme, Intermap, increment P Corp., GEBCO,
! !
( FAO, NPS, NRCAN,
USGS, !
(!
( GeoBase,
! IGN, Kadaster NL, Ordnance Survey, Esri Japan, METI, Esri China (Hong Kong), swisstopo, MapmyIndia, © OpenStreetMap
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(!(!( contributors, and the GIS User Community
!
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Convenções: Localização: Dados Técnicos:
!
14°51'40"S
BA UTM - Fuso 23 - Sul PATRIMÔNIO MATERIAL
Pontos síntese
BA
!
( MT DF DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
GO MERIDIANO CENTRAL: -45°
(
! Patrimônio material
Escala: Fonte:
:
Área de estudo do plano de manejo PNMA MG -IBAMA
ES -ZEE
INDICADAS
20°52'20"S
Limite PNMA MS
-IBGE
-MMA
Município de Ouro Preto SP
-AGB Peie Vivo
Projeto: 145 Elaboração: 05
RJ
PR -CNSA
Limite municipal
53°46'0"O 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O Formato: A3 Data: 28/11/2016 -Dados primários
> Mapa dos bens materiais situados no município de Ouro Preto. Myr Projetos, 2016.
7760000
7750000
(
!
> Capela de Santana. > Capela de São João Batista do Ouro Fino. (
!
Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
7740000
(
!
2
4
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6
5!7 9
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10
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7720000
!
( 19
22
(
1:450.000 21
17 !
(20 1
0 4 8 16 !
(
km !
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23
7747500
!
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24
!
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1:30.000
(
! 0 200 400 800
m
Créditos da Camada de Serviço: Sources: Esri, HERE, DeLorme, Intermap, increment P Corp., GEBCO, USGS, FAO, NPS, NRCAN, GeoBase, IGN, Kadaster NL, Ordnance Survey, Esri Japan, METI, Esri China (Hong Kong), swisstopo, MapmyIndia, © OpenStreetMap
contributors, and the GIS User Community
14°51'40"S
!
( Pontos síntese BA
BA
UTM - Fuso 23 - Sul PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO
MT DF DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
(
! Sítios arqueológicos GO MERIDIANO CENTRAL: -45°
Trilhas dos tropeiros Escala: Fonte:
:
> Congado de Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia > Instrumentos do congado.
MG
Limite PNMA -IBAMA
ES
INDICADAS -ZEE
20°52'20"S
Área de estudo do plano de manejo PNMA
Fonte: Congado de Nossa Senhora do Rosário Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
MS -IBGE
Município de Ouro Preto
SP -MMA
Projeto: 145 Elaboração: 05
RJ
PR
-AGB Peie Vivo
> Mapa do patrimônio arqueológico no município de Ouro Preto. Myr Projetos, 2016.
28 DIAGNÓSTICO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 29
D IAGNÓS TI CO DO M E I O A B I ÓT I CO
RECURSOS HÍDRICOS
QA 2
!
(
A bacia hidrográfica do rio das Velhas abrange veis de qualidade da água, com exceção do
7750000
uma área de 29.173 km² no Estado de Minas ponto QA-01 (nascente do rio das Velhas). A !
(
QA 4
minada de SF5, suas nascentes localizam-se origem sanitária nesse ponto, que se encontra
no encontro das serras de Antônio Pereira e próximo à região das Camarinhas, situado no
7748000
de Ouro Preto, a que esse Plano de Manejo Morro São Sebastião. Além da proximidade
se refere. com núcleos urbanos, os recursos hídricos !
(
QA 1 da segunda campanha
QA 1 da primeira campanha
No que tange à avaliação de qualidade da água por atividades de extração de quartzito, que !
(
na área de estudo, deve ser ressaltado que o rio provocavam significativo assoreamento nas !
(
Ponto extra 02
7746000
652000 654000 656000 658000 660000 662000
Service Layer Credits: Please credit the NOAA National Centers for Environmental Information (NCEI).WARNING: These data not to be used for navigation. Although these dataare of high quality and useful for planning and modeling
14°51'40"S
!
( Pontos de coleta e análise
E ANÁLISE HÍDRICA
µ
BA DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
MT
de junho de 1997. Portanto, como destacado bacia, verificou-se ofertas hídricas substanciais
Rio das Velhas GO
DF
MERIDIANO CENTRAL: -45°
Escala: 1:30.000 Fonte:
Drenagem MG -AGB
ES 0 300 600 1.200 -ZEE
20°52'20"S
Limite PNMA
MS
m -IGAM
-Dados primários
SP
Área de estudo do plano de manejo PNMA
PR
RJ Projeto: 145 Elaboração: 05
Formato: A3 Data: 20/12/2016
CERH-COPAM 01/2008, especificamente no mínima evidenciada na estação fluviométrica > Pontos de coleta de qualidade das águas. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
Artigo 12: “nas águas de classe especial deverão de apoio (Estação Água Limpa Jusante).
ser mantidas as condições naturais do corpo
de água”. ANÁLISE CLIMATOLÓGICA
Para avaliação dos principais aspectos e O relevo regional constituído de serras altas e
eventuais impactos associados aos recursos circundantes favorece a retenção de umidade.
hídricos foram realizadas inspeções em É possível, por exemplo, observar o fenômeno
pontos específicos da área de estudo. Os de neblina recorrente tanto no período chuvoso
dados obtidos foram de fundamental impor- quanto no período seco. Assim, mesmo nos
tância para a consolidação dos resultados períodos secos há uma grande quantidade
das análises laboratoriais de qualidade de umidade relativa no ar desfavorecendo o
> Identificação de ponto de lançamento de efluentes em > Vista do curso de água para jusante.
realizadas no período, pois permitiram o fenômeno de estiagem (VALE 2013). nascente. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
cruzamento de informações para a definição de
ações mais eficazes de controle dos aspectos O clima na área de estudo possui características
intervenientes com os ambientes aquáticos e básicas de clima tropical de montanha, em que
para a sua preservação. a baixa latitude é compensada pela altitude e
conformação orográfica regional. Os verões são
Ao longo do estudo verificou-se que os suaves e os invernos são brandos, com baixas
pontos selecionados para amostragem e temperaturas e elevada umidade atmosférica.
análise apresentaram condições apreciá-
> Vista do leito do córrego Olaria. > Detalhe para o leito rochoso do córrego e uma pequena
Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016. corredeira. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
30 DIAGNÓSTICO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 31
ANÁLISE GEOLÓGICA ANÁLISE GEOMORFOLÓGICA
De maneira geral, a geologia da região O relevo regional possui grande diversidade de feições morfológicas, com contrastes bastante
evidencia uma grande heterogeneidade lito- significativos. Todo o conjunto apresenta altitudes variando de 920 m nas margens do rio das
lógica. Apresentam-se aflorados dois grandes Velhas até 1754 m nas cristas mais elevadas, com altitude média de 1168 m.
conjuntos de rochas: as supracrustais do > Filitos da Formação Batatal (mcu – Grupo Caraça).
Supergrupo Rio das Velhas e as sequências Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016. 652500 655000 657500 660000 662500
7750000
> Itabirito da Formação Cauê (miu – Grupo Itabira).
Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
7747500
Créditos da Camada de Serviço: Sources: Esri, HERE, DeLorme, Intermap, increment P Corp., GEBCO, USGS, FAO, NPS, NRCAN, GeoBase, IGN, Kadaster NL, Ordnance Survey, Esri Japan, METI, Esri China (Hong Kong), swisstopo, MapmyIndia, © OpenStreetMap
contributors, and the GIS User Community
14°51'40"S
Limite do Parque Natural Municipal das Andorinhas BA
BA
UTM - Fuso 23 - Sul CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA
µ
MT DF DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
Classificação
> Quartzo - sericita xisto do grupo Nova Lima (rnlu). > Quartzito da Formação Moeda (mcu – Grupo Caraça).
GO MERIDIANO CENTRAL: -45°
Colinas Escala: 1:30.000 Fonte:
MG
-ZEE
Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016. Cristas alinhadas
ES -IBGE
0 200 400 800
20°52'20"S
-MMA
MS
m -UFV
Cristas e escarpas SP
RJ
Projeto: 145 Elaboração: 05 -IEF
Vales suspensos PR
-AGB Peie Vivo
53°46'0"O 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O Formato: A3 Data: 01/12/2016 -Dados primários
Classificação
> Mapa geomorfológico da área de estudo. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
QI - Laterita, bauxito e detrito ferruginoso não cimentado
QTca - Canga
rmu mcu - Xisto e filito com corpos pequenos de granodiorito
miu - Grupo Itabira indiviso: itabirito filítico e dolomítico, miu; hematita compacta e friável, de alto teor, h
rmu - Grupo Maquiné indiviso; quartizito, conglomerado, filito quartzoso, e filito
rnlu - Grupo Nova Lima indiviso; xisto, filito e rochasmetavulcânicas, com quartizito, dolomito e formação ferrífera, subordinados
mcu
7750000
rnlu
QTca
rnlu
rnlu > Representação das classes das colinas (em segundo plano). > Relevo representativo da classe de serras e escarpas em
rnlu
Em primeiro plano observa-se a classe geomorfológica dos segundo plano. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
vales suspensos. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
7747500
QI mcu
miu
miu
QTca
QTca
rnlu
mcu
mcumiu
Créditos da Camada de Serviço: Sources: Esri, HERE, DeLorme, Intermap, increment P Corp., GEBCO, USGS, FAO, NPS, NRCAN, GeoBase, IGN, Kadaster NL, Ordnance Survey, Esri Japan, METI, Esri China (Hong Kong), swisstopo, MapmyIndia, © OpenStreetMap
contributors, and the GIS User Community
Limite PNMA BA
BA
UTM - Fuso 23 - Sul CARACTERIZAÇÃO LITOLÓGICA
µ
MT DF DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
GO MERIDIANO CENTRAL: -45°
MG
Escala: 1:30.000 Fonte:
-ZEE
ES
-IBGE
20°52'20"S
> Relevo característico da classe geomorfológica dos vales > Serra da Brígida. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
> Mapa litológico da área de estudo. Fonte: Myr Projetos, 2016. suspensos. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
32 DIAGNÓSTICO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 33
ANÁLISE PEDOLÓGICA
De maneira geral a área de estudo apresenta o cambissolo como classe de solo predominante. Outra
classe de evidência é a dos neossolos, com destaque para as cangas ferruginosas associadas aos topos.
Classificação
CHd 1- CAMBISSOLO HÚMICO DISTRÓFICO RELEVO MONTANHOSO FASE MATA SUBTROPICAL DE CANDEIA
CHd2 CAMBISSOLO HUMICO DISTRÓFICO + RELEVO MONTANHOSO + NEOSSOLO LITÓLICO DISTRÓFICO FASE CAMPO RUPESTRE DE CANGA LATERITICA/BAUXITA
CXbd1 - CAMBISSOLO HÁPLICO Tb DISTRÓFICO + LATOSSOLO VERMELHO AMARELO DISTRÓFICO RELEVO ONDULADO/FORTE ONDULADO FASE FLORESTA SUBTROPICAL COM CANDEIA
CXbd2 - CAMBISSOLO HÁPLICO Tb DISTRÓFICO + NEOSSOLO LITÓLICO DISTRÓFICO RELEVO MONTANHOSO/FORTE ONDULADO FASE MATA SUBTROPICAL DE CANDEIA
CXbd3 - CAMBISSOLO HÁPLICO Tb DISTRÓFICO LÉPTICO (CXbd3) + ESPODOSSOLO FERROCÁRBICO ÓRTICO (ESo) FASE CAMPO CERRADO SUBTROPICAL, RELEVO SUAVE ONDULADO
GXbd - GLEISSOLO HÁPLICO Tb DISTRÓFICO RELEVO PLANO/SUAVE ONDULADO
RLd1 - NEOSSOLO LITÓLICO DISTRÓFICO (RLd) + NEOSSOLO LITÓLICO HÚMICO (RLh)+ CAMBISSOLO HÚMICO DISTRÓFICO (CHD)RELEVO ESCARPADO /MONTANHOSO FASE CAMPO DE ALTITUDE SUBTROPICAL COM CANDEIA
7750000
RLd1
7748000
CXbd1
RLd1
CXbd3
CHd1 CXbd2
GXbd
CHd2
CXbd3
7747500
MapmyIndia, © OpenStreetMap contributors, and the GIS User Community
Please credit the NOAA National Centers for Environmental Information (NCEI).WARNING: These data not to be used for navigation. Although these dataare of high quality and useful for planning and modeling purposes, theyare not
suitable for navigation. For official navigation products,please refer to the U.S. nautical charts available from the NOAA Officeof Coast Survey: http://www.nauticalcharts.noaa.gov.
µ
DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000 GXbd
MT
BA CXbd3
0-3
DF
MERIDIANO CENTRAL: -45°
GO RLd1
Escala: 1:30.000 Fonte:
3-8
MG -AGB Peixe Vivo
81 - 20 ES 0 300 600 1.200 -ZEE
20°52'20"S
m -IBGE
20 - 45 MS
SP -Topodata - SRTM
45 - 75 PR
RJ Projeto: 145 Elaboração: 05 -Dados primários
>75 53°46'0"O 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O Formato: A3 Data: 01/12/2016
Créditos da Camada de Serviço: Sources: Esri, HERE, DeLorme, Intermap, increment P Corp., GEBCO, USGS, FAO, NPS, NRCAN, GeoBase, IGN, Kadaster NL, Ordnance Survey, Esri Japan, METI, Esri China (Hong Kong), swisstopo, MapmyIndia, © OpenStreetMap
> Mapa de declividade da área de estudo. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
contributors, and the GIS User Community
14°51'40"S
BA UTM - Fuso 23 - Sul CARACTERIZAÇÃO PEDOLÓGICA
Limite PNMA BA
µ
MT DF DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
GO MERIDIANO CENTRAL: -45°
MG
Escala: 1:30.000 Fonte:
ES
-ZEE
-IBGE
20°52'20"S
0 200 400 800
MS
m -MMA
SP -UFV
Projeto: 145 Elaboração: 05
RJ
PR -IEF
-AGB Peie Vivo
53°46'0"O 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O Formato: A3 Data: 01/12/2016 -Dados primários
7752000
> Mapa de caracterização pedológica da área de estudo. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
620000 650000
BRUMADINHO ALVINOPOLIS
7750000
ITABIRITO
MOEDA
7750000
MARIANA
OURO PRETO
BELO VALE
JECEABA
7720000
PIRANGA
CONSELHEIRO LAFAIETE
ITAVERAVA
CATAS ALTAS DA NORUEGA
ENTRE RIOS DE MINAS
QUELUZITA
> Cambissolo Háplico Ta Distrófico. > Cambissolo húmico Distrófico Típico (superficiais
Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016. lateríticas e bauxíticos em colúvios ou in situ).
Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
7746000
µ
Área de estudo do plano de manejo PNMA Atimetria (m) BA DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
MT
Alto : 2076,34
GO
DF
MERIDIANO CENTRAL: -45°
Limite PNMA Escala: 1:40.000 Fonte:
Baixo : 276,826 MG -AGB Peixe Vivo
ES 0 300 600 1.200 -IBGE
m
20°52'20"S
MS -MMA
SP
-ZEE
PR
RJ Projeto: 145 Elaboração: 05 -Topodata / SRTM
Dados primários
53°46'0"O 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O Formato: A3 Data: 01/12/2016
> Mapa hipsométrico da área de estudo. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
> Cambissolo Háplico Tb Distrófico. > Neossolo Litólico Tb Distrófico.
Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
34 DIAGNÓSTICO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 35
D IAGNÓS TI CO DO M E I O B I ÓT I CO
UNIDADE DE CONSERVAÇÃO que os trajetos dos corredores abrigam áreas gerando diversos produtos. O ZEE-MG tem a
vegetadas. A presença de APPs de cursos d’água coordenação da Secretaria de Estado de Meio
As unidades de conservação representam para seu manejo, a ZA não faz parte da UC e e encostas e das UCs, além das características Ambiente e Desenvolvimento Sustentável,
importante ferramenta para a manutenção e tampouco impede o desenvolvimento de ativi- do relevo, possibilitam a manutenção dessa participação de todas as Secretarias de Estado
proteção da biodiversidade e dos recursos gené- dades econômicas ou requer a desapropriação conectividade entre diferentes fragmentos. Por de Minas, de outras entidades e da sociedade
ticos associados. As UCs ainda podem gerar das terras. isso é fundamental um planejamento adequado, civil (ZEE, 2008).
renda e estimular o desenvolvimento regional com prioridade para a conservação dos corre-
e local, apoiando programas de turismo, O PNMA se encontra inserido nos limites da dores ecológicos desse mosaico regional, Biomas
criação de cooperativas e eco produtos, além APA Cachoeira das Andorinhas, além de ser restringindo as atividades nessas localidades
de incentivar atividades de pesquisa e processos limítrofe com a Área de Proteção Fazenda da de forma a efetivar a proteção da biodiversidade De acordo com os limites estabelecidos no
científicos. Brígida e Morro da Queimada. O município de existente. mapa do IBGE, o PNMA encontra-se predo-
Ouro Preto também abriga a Floresta Estadual minantemente no bioma da Mata Atlântica,
Para minimizar ou mesmo evitar impactos Uaimií, a Estação Ecológica Tripuí e o Parque ZONEAMENTO ECOLÓGICO mas é possível dizer que a região possui
potenciais sobre as UCs é definida sua zona Itacolomi. Já o município de Mariana, vizinho a ECONÔMICO – ZEE aspectos da transição entre Mata Atlântica e
de amortecimento (ZA), que consiste em Ouro Preto, apresenta em seu território a APA Cerrado. A Mata Atlântica brasileira é um dos
áreas-tampão em torno das unidades onde as Seminário Menor de Mariana. O Zoneamento Ecológico Econômico do Estado complexos florestais mais ricos e diversos do
atividades humanas são regradas, tendo em de Minas Gerais (ZEE-MG) consiste na elabo- planeta, sendo também um dos biomas mais
vista a manutenção dos processos ecológicos A região em que se insere o PNMA ainda apre- ração de um diagnóstico dos meios geo-biofí- ameaçados, classificado como um dos cinco
no interior da unidade. Apesar de ser essencial senta uma rede de florestas conectadas, sendo sico e sócio-econômico-jurídico-institucional, principais hotspots de biodiversidade da Terra.
635000 640000 645000 650000 655000 660000 665000 670000 50°0'0"O 45°0'0"O 40°0'0"O
7765000
RPPNE
Fazenda Capanema
15°0'0"S
BA
MT
DF
GO
7760000
FLO
Uaimii
ES
APA
20°0'0"S
Cachoeira das Andorinhas
7750000
MS
AP
Fazenda da Brigida
SP
ESEC AP
7745000
RJ
Tripui Morro da Queimada
APA
Seminário Menor de Mariana PR
Service Layer Credits: Please credit the NOAA National Centers for Environmental Information (NCEI).WARNING: These data not to be used for navigation. Although these dataare of high quality and useful for planning and modeling purposes, theyare not suitable for navigation. For official navigation products,please refer to the U.S. nautical charts available from the NOAA Officeof Coast
Survey: http://www.nauticalcharts.noaa.gov. Service Layer Credits: Please credit the NOAA National Centers for Environmental Information (NCEI).WARNING: These data not to be used for navigation. Although these dataare of high quality and useful for planning and modeling purposes, theyare not suitable for navigation. For official navigation products,please refer to the U.S. nautical charts available from the NOAA Officeof Coast
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14°51'40"S
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO Município de Ouro Preto BA
DATUM HORIZONTAL: SIRGAR 2000
14°51'40"S
±
UTM - Fuso 23 - Sul MT
Biomas
DF
BA
DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000 GO MERIDIANO CENTRAL: -45°
MT
Limite PNMA DF
1:5.150.000
:
Escala: Fonte:
:
GO MERIDIANO CENTRAL: -45°
Área de estudo do plano de manejo PNMA Escala: 1:120.000 Fonte: Caatinga MG -IBGE
-MMA
MG
-IBGE ES
0 50 100 200
20°52'20"S
Unidade de Conservação 0 1 2 4 Cerrado km -ZEE
ES
-AGB MS
20°52'20"S
MS km SP
SP
-ZEE Mata Atlântica PR
RJ
Projeto: 145 Elaboração: 05
RJ Projeto: 145 Elaboração: 05 -Dados primários
Formato: A3 Data: 16/11/2016
PR
53°46'0"O 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O
53°46'0"O 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O Formato: A3 Data: 20/12/2016
> Mapa de localização da área de estudo desse Plano de Manejo em relação a RMBH. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016. > Mapa do contexto estadual de biomas com destaque para o Município de Ouro Preto.
Fonte: Myr Projetos, 2016.
36 DIAGNÓSTICO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 37
Áreas prioritárias para conservação da fauna Áreas prioritárias para conservação da flora
O PNMA está localizado em uma região de 2016). Para o grupo das aves a área é conside- O município de Ouro Preto apresenta áreas significativos com alto grau de conectividade.
importância biológica para a fauna classifi- rada como de importância biológica extrema, de importância biológica categorizadas como Portanto, o parque abriga uma área de signi-
cada como especial. As áreas de importância uma vez que apresenta alto número de espé- especial, extrema e alta. O PNMA está locali- ficativa diversidade e endemismos sujeita a
biológica especial são as que apresentam cies endêmicas e ameaçadas de extinção zado em uma região de importância biológica pressões antrópicas, entre elas a ameaça por
ocorrência de espécies restritas à área e/ou da Mata Atlântica e de campos rupestres alta, ou seja, é uma área com alta riqueza de queimadas, extração de madeira e quartzito
ambientes únicos no Estado. Para o grupo da (BIODIVERSITAS, 2016). Quando considerado espécies em geral e com presença de espé- (BIODIVERSITAS, 2016).
herpetofauna a área é considerada como de o grupo de mamíferos, a região é enquadrada cies raras ou ameaçadas no Estado e/ou que
importância biológica especial devido, prin- como de importância biológica alta, pela representam remanescentes de vegetação
cipalmente, à presença de espécies restritas presença de táxons raros e ameaçados de
e endêmicas do Estado (BIODIVERSITAS, extinção.
RIO ACIMA
RPPN Serra do Caraça
7770000
7770000
SANTA BARBARA
NOVA LIMA
ITABIRITO
MT MT
BA BA
Serra da Moeda
Quadrilátero Ferrífero
MARIANA
MOEDA DF DF
GO GO
OURO PRETO
MG MG
7740000
7740000
BELO VALE ES ES
RJ RJ
CONGONHAS SP SP
OURO BRANCO
JECEABA
1:11.270.000
PR
1:11.270.000
PR
Service Layer Credits: Please credit the NOAA National Centers for Environmental Information (NCEI).WARNING: These data not to be used for navigation. Although these dataare of high quality and useful for planning and modeling purposes, theyare not suitable for navigation. For official navigation products,please refer to the U.S. nautical charts available from the NOAA Officeof Coast Survey: Service Layer Credits: Please credit the NOAA National Centers for Environmental Information (NCEI).WARNING: These data not to be used for navigation. Although these dataare of high quality and useful for planning and modeling purposes, theyare not suitable for navigation. For official navigation products,please refer to the U.S. nautical charts available from the NOAA Officeof Coast Survey:
http://www.nauticalcharts.noaa.gov. http://www.nauticalcharts.noaa.gov.
14°51'40"S
Importância Biológica Área de estudo do plano de manejo
Área de estudo do plano de manejo
MT
BA
DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000 DA FAUNA MT
BA
DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000 DA FLORA
Muito Baixa Limite do Parque Natural Municipal das Andorinhas Especial
: :
DF DF
Limite do Parque Natural Municipal das Andorinhas GO MERIDIANO CENTRAL: -45° GO MERIDIANO CENTRAL: -45°
Especial Escala: Fonte: Município de Ouro Preto Extrema Escala: Fonte:
Limite municipal MG MG
-IBGE Limite municipal Muito Alta -IBGE
Alta ES
INDICADAS -BIODIVERSITAS ES
INDICADAS -BIODIVERSITAS
20°52'20"S
20°52'20"S
Município de Ouro Preto MS Alta MS
-ZEE -ZEE
Muito Alta SP -AGB Peixe Vivo SP -AGB Peixe Vivo
PR
RJ Projeto: 145 Elaboração: 05 Potencial
PR
RJ Projeto: 145 Elaboração: 05
Extrema Corredor
47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O Formato: A3 Data: 02/09/2016 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O Formato: A3 Data: 02/09/2016
> Mapa das áreas prioritárias para a conservação da fauna. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016. > Mapa das áreas prioritárias para conservação da flora. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
38 DIAGNÓSTICO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 39
AER – Avaliação Ecológica Rápida Flora e vegetação
Os estudos do meio biótico foram desenvolvidos Para o desenvolvimento das amostragens de O Parque Natural Municipal das Andorinhas de altitudes mais elevadas. A ação antrópica
utilizando-se, principalmente, a metodologia campo de acordo com as práticas da AER está localizado em uma região ecotonal, na também produziu alguns campos e capoeiras
da Avaliação Ecológica Rápida. A AER é um foram selecionados nove pontos específicos em transição de dois biomas, a Mata Atlântica e (ANDRADE, 2000). Essa tipicidade da flora
método desenvolvido há mais de dez anos pela diferentes ambientes. Para isso foi realizado o o Cerrado. Essa condição de ecótone aliada a do Parque Natural Municipal das Andorinhas
The Nature Conservancy (TNC). Sua principal plano de amostragem envolvendo os técnicos e fatores abióticos, tais como topografia e varia- denota a importância de sua conservação.
característica é a associação dos aspectos da utilizando metodologias de geoprocessamento. ções edáficas, geológicas e geomorfológicas,
fauna e flora. determinam grandes variações nas formações
vegetais existentes na área (MAGALHÃES, Foram identificadas na região
R E SU LTA DO S E S P E RAD O S 1954; 1956; FERREIRA et al., 1978; BRANDÃO 315 espécies, reunidas em 85
et al. 1989). famílias, sendo 17 espécies
Caracterização da situação atual da biodiversidade no PNMA e dar subsídio no zoneamento e manejo voltados
para a conservação da biodiversidade.
ameaçadas de extinção. As
A vegetação é composta predominantemente famílias com maior riqueza de
P ROC E DIM EN TO S M E TO D O LÓ G I CO S por campos rupestres e florestas Montanas espécies são Asteraceae, Fabaceae
• Uniformização do conhecimento das equipes temáticas (mamíferos, avifauna, herpetofauna, ornitofauna, (IBGE, 1992), incluindo as florestas ripárias (Leguminosae), Melastomataceae,
entomofauna e vegetação) sobre a metodologia da Avaliação Ecológica Rápida e escolha dos sítios e trilhas com e matas de galeria, com regiões de tran- Rubiaceae e Myrtaceae.
base, principalmente, na distribuição dos macro-compartimentos do meio físico e na amostragem de diferentes
sição entre as diferentes fitofisionomias. Os
tipologias vegetais do parque;
campos rupestres predominam nas regiões
• Levantamentos de campo;
• Levantamentos de dados secundários visando complementar a caracterização de cada grupo temático e
identificar as lacunas do conhecimento de forma a orientar pesquisas futuras;
• Elaboração de relatórios temáticos, incluindo a caracterização dos grupos na Mata Atlântica, lista de espécies
ameaçadas de extinção e endêmicas, lista de espécies exóticas e invasoras e recomendações para o zoneamento e
para os programas de manejo;
• Proposição de zoneamento específico para o PNMA a partir dos resultados dos levantamentos de cada grupo.
QA 2
!
(
> Campo rupestre ferruginoso apresentando alto grau > Campos rupestres com grandes afloramentos rochosos
7750000
!
(
QA 4
Ri
od
de degradação ambiental pelo impacto da mineração de quartzito. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
as
Ve
lh
as
de bauxita. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
PMA9 QA3
!
(
PMA 6
!
( PMA 8
!
(
7748000
PMA 7
PMA 3 PMA 4 !
(
!
( !
(
PMA 1
PMA 5
QA 1 !
(
!
( PMA 2
!
(
!
(
µ
BA DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
MT
!
( Pontos de análise GO
DF
MERIDIANO CENTRAL: -45°
Escala:
> Vegetação rupícola em afloramentos de quartzito. > Vegetação rupícola em afloramentos de quartzito.
Drenagem 1:30.000 Fonte:
MG -AGB
Rio das Velhas ES 0 300 600 1.200 -ZEE
Orquídeas rupícolas. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016. Pequenos arbustos, (em flor, Tibouchina heteromalla)
20°52'20"S
MS
m -Dados primários
Área de estudo do plano de manejo PNMA
SP
Limite PNMA
RJ Projeto: 145 Elaboração: 05
ocorrendo em fendas e depressões dos afloramentos, onde
PR
40 DIAGNÓSTICO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 41
Mastofauna Ornitofauna
O levantamento de campo apresentou um total rios, uma encontra-se listada como ameaçada Com relação à ornitofauna a região de Ouro Apesar da ação antrópica e sua consequente
de nove espécies de mamíferos de médio e (vulnerável) na lista de Minas Gerais e do Brasil, Preto/Mariana foi identificada como impor- degradação em algumas áreas, principalmente
grande porte e seis de pequenos mamíferos não o guigó (C. nigrifrons), considerado espécie tante área para a conservação das aves da na porção norte do Parque, a UC ainda mantém
voadores, totalizando 15 espécies. Já para os endêmica de Mata Atlântica. A presença Mata Atlântica (BENCKE et al., 2006). A uma avifauna característica da região, com
dados secundários foram registradas 49 espé- dessas espécies raras na área do Parque pode ornitofauna do Alto Rio das Velhas apresenta destaque para espécies endêmicas da Mata
cies, sendo um desses registros considerado evidenciar que esses animais ainda usam a elevada riqueza, com o registro, até o presente, Atlântica e associadas às serras do Sudeste do
como duvidoso (Pantera onca – onça pintada), região como suporte às suas necessidades de de 238 espécies. Isso representa cerca de 25% Brasil. O turismo, apesar de ser uma atividade
dez como endêmicos da Mata Atlântica e nove vida. Apesar do cenário, a atual configuração, de todas as espécies de aves registradas em de baixo impacto, pode causar perturbação
táxons ameaçados. de fragmentação e presença de focos de quei- Minas Gerais. Destacam-se, além das espécies para a avifauna local. Por outro lado, essa ativi-
madas, e dos diferentes usos do solo, sugere ameaçadas de extinção, diversas endêmicas dade possui grande potencial para a educação
A fauna de mamíferos constitui-se de algumas um futuro cauteloso para a manutenção das da Mata Atlântica montana. Durante a amos- ambiental e incentiva ações de conservação
espécies generalistas, mas também apresentou espécies das mastofauna a médio e longo prazo. tragem efetuada em campo nas áreas internas da biodiversidade (PIVATO & SABINO, 2005;
táxons raros como Callicebus nigrifrons (guigó) e externas do Parque Natural Municipal das 2007).
e Leopardus sp. (gato-do-mato). Das espécies Andorinhas foram detectadas 131 espécies da
registradas no atual estudo por dados primá- avifauna, das quais 14 ainda não haviam sido
reportadas para o Alto Rio das Velhas.
> Cerradomys sp. (rato-do-mato) capturado durante o > Visualização de Cavia aperea (preá) durante o > Canário-do-mato (Myiothlypis flaveola). > Coleirinho (Sporophila caerulescens).
levantamento de pequenos mamíferos não voadores. levantamento de pequenos mamíferos não voadores. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
> Registro de Cerdocyon thous (cachorro-do-mato) por > Pegada de Cuniculus paca (paca) – Registro de espécies > Picapauzinho-de-testa-pintada (Veniliornis maculifrons). > Saíra-douradinha (Tangara cyanoventris).
armadilhas fotográficas. Registro de espécies de mamíferos de mamíferos de médio e grande porte, por diferentes Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
de médio e grande porte, por diferentes metodologias. metodologias. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
42 DIAGNÓSTICO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 43
Herpetofauna Entomofauna – Odonatas Análise integrada da AER
Os componentes mais conhecidos desse grande As libélulas são excelentes organismos modelo A AER combina o trabalho simultâneo de direção, os resultados também evidenciam que
grupo de vertebrados são os sapos, rãs, pere- para o estudo da qualidade ambiental devido a pesquisadores de diferentes áreas. Portanto, a UC abriga um número relativamente baixo
recas, cobras, lagartos, tartarugas, cágados e sua resposta as alterações ambientais (CORBET, o objetivo da metodologia é respeitar a análise de espécies ameaçadas.
crocodilos. Inseridas na herpetofauna estão 1999). Elas foram utilizadas como indicadores própria de cada área de estudo, mas promover
muitas espécies de valor cultural (por exemplo, para o monitoramento do habitat, da quali- a interação entre os grupos temáticos para Foram evidenciadas 17 espécies que se encon-
as serpentes) e econômico. Apesar de serem dade da água e na seleção e priorização de garantir o conhecimento da relação ecológica tram listadas como ameaçadas do grupo da flora
considerados animais resistentes e pouco sítios para a conservação aquática (SIMAIKA entre eles. As informações sobre essas variáveis e um táxon ameaçado do grupo de mamíferos.
susceptíveis, muitas espécies do grupo apre- & SAMWAYS, 2009, 2011). Além disso, as foram obtidas por meio dos resultados dos Para os demais grupos não foram apresentadas
sentam grande sensibilidade a modificações libélulas são predadoras altamente eficazes, diagnósticos realizados nos pontos amostrais espécie ameaçadas na região do estudo. Quando
ambientais. tanto as formas adultas quanto as ninfas, distribuídos na área do PNMA. analisados os pontos de amostragem separada-
contribuindo para o equilíbrio ecológico e mente, no ponto PMA8 foi observada a maior
A área de estudo deste diagnóstico apresenta ajudando no controle biológico de mosquitos Para cada grupo foram observados os seguintes quantidade de espécies que correm algum risco
uma considerável quantidade de remanes- vetores de doenças (COSTA et al., 2012). aspectos: de extinção (n = 13), seguido dos pontos PMA7
centes florestais, que possibilitam abrigar uma (n = 10) e PMA9 (n = 9). Duas áreas amostradas
diversidade de anfíbios e répteis que merece »» Riqueza não apresentaram nenhuma espécie ameaçada
destaque. Segundo ZEE (2010), esta área está A partir dos dados coletados e das »» Diversidade (PMA2 e PMA5).
categorizada como de “MUITO ALTA” priori- observações realizadas em campo »» Endemismos
dade de conservação para anfíbios e répteis, em foram encontradas 36 espécies »» Espécies raras Seguindo a mesma tendência das espécies
função do grau de endemismos e riqueza total de libélulas: 18 da subordem »» Espécies ameaçadas ameaçadas, o levantamento florístico registrou
de espécies, presumindo-se que a ocupação Zygoptera, 18 da Subordem maior número de espécies raras em comparação
indiscriminada da área poderá acarretar em Anisoptera. A comunidade foi De maneira geral o PNMA, considerando-se com os demais. Os estudos da mastofauna
perda de biodiversidade. Sendo assim, os dados caracterizada por apresentar os grupos de vertebrados (herpetofauna, registraram três espécies consideradas de
secundários aqui apresentados servem de bali- grande número de espécies raras: ornitofauna e mastofauna), invertebrados difícil visualização (C. brachyurus, Leopardus
zamento para futuros estudos. 18 espécies (50%) apresentaram (odonatas) e a flora, apresentou uma biodi- sp. e C. nigrifrons). Para o grupo dos Odonatas
abundância entre um e dez versidade considerada mediana. Vale destacar foi registrada uma ocorrência de espécie nova
Considerando-se os registros primários, indivíduos. Foram encontrados o grupo de aves, uma vez que foram verificados para a ciência (Heteragrion sp.), observada nas
foram registradas nove espécies na Unidade indivíduos das espécies raras novos registros ornitofaunísticos previamente proximidades do ponto PMA9. Para os grupos
de Conservação no período de seca, sendo que Minagrion canaanense Santos, não detectados no Alto Rio das Velhas. Em de répteis e anfíbios não foram apontadas espé-
este número saltou para 24 espécies durante (1967) e Perilestes fragilis Hagen relação à diversidade florística, os campos cies de rara ocorrência na região do estudo.
o período chuvoso, que oferece um número in Selys, (1862), o que sugere rupestres presentes na área do Parque contri-
maior de recursos para as espécies. que os ambientes estejam bem buíram significativamente para uma elevada Foi observado na área da UC e no seu entorno
preservados. diversidade na área. Em relação à presença de um total de 22 espécies endêmicas (avifauna
Apesar de observada a presença de algumas espécies raras e endêmicas, durante os estudos = 21 espécies; mastofauna = uma espécie),
espécies em atividade durante a seca, essa do meio biótico pôde-se concluir que a região sendo de ocorrências exclusivas do bioma de
presença se intensifica com a chegada do Na última coleta realizada em novembro, no abriga um número relativo baixo. Entretanto, Mata Atlântica (n = 18) e de áreas de topo de
período chuvoso, quando a oferta de recursos ponto QA 3, foi encontrada uma outra espécie com a continuidade de estudos seria possível montanha (n = 3). Os demais grupos estudados
alimentares e de ambientes para reprodução do gênero Heteragrion sp. 1, ainda não identifi- detectar novas espécies consideradas raras e/ não apresentaram endemismos. O ponto com
aumenta. Com o aumento de recurso a maioria cada. Esses achados sugerem que a diversidade ou endêmicas. maior registro de espécies endêmicas foi o
das espécies inicia o seu período reprodutivo, de libélulas na área do Alto Rio das Velhas, PMA9, com três espécies de aves e uma de
realizando deslocamentos, demarcações de em especial na área do PNMA, deve ser muito A região do PNMA apresenta grande potencial mamífero. Os pontos amostrais PMA3, PMA6
território e interações com outros competi- maior do que a encontrada, com potencial de para abrigar espécies que não são comuns, e PMA8 apresentam três espécies endêmicas.
dores por parceiros. existência de espécies raras e endêmicas. já que apresenta diferentes fisionomias e Apenas no ponto PMA7 não foram registradas
também conectividades com outros fragmentos espécies endêmicas.
importantes no contexto estadual. Na mesma
44 DIAGNÓSTICO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 45
A região do estudo apresentou uma riqueza de tamento florístico apenas o ponto PMA5 teve
espécies de média a alta. A riqueza de aves que riqueza pouco expressiva. Os pontos PMA1,
ocorrem na região do estudo foi considerada PMA6, PMA7, PMA8 e PMA9 registraram DIVERSIDADE DE ESPÉCIES DISTRIBUÍDAS POR GRUPO TAXONÔMICO PRESENTES NA REGIÃO
elevada praticamente em todos os pontos amos- maiores riquezas e os pontos PMA2, PMA3 e DO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS, OURO PRETO, MINAS GERAIS
trados, sendo que apenas no ponto PMA3 ela PMA4 riquezas médias. Os pontos com maiores
foi estimada como média. O grupo de odonatas riquezas, considerando todos os grupos estu- PONTOS AER FLORA ODONATAS HERPETOFAUNA ORNITOFAUNA MASTOFAUNA TOTAL
e mamíferos apresentaram riqueza baixa, sendo dados, foram PMA1, PMA7 e PMA8. A análise
PMA1 ALTA BAIXA MÉDIA MÉDIA BAIXA MÉDIA
que para odonotas apenas o ponto PMA8 foi de diversidade foi semelhante à da riqueza,
considerado com alta riqueza e, para a masto- sendo a ornitofauna e a flora os grupos mais PMA2 MÉDIA BAIXA MÉDIA MÉDIA BAIXA MÉDIA
fauna, os pontos PMA1 e PMA7 apresentaram diversos, seguido da herpetofauna (diversidade
riqueza média. Todos os pontos amostrados, média). Já os mamíferos e os odonatas apre- PMA3 ALTA BAIXA MÉDIA BAIXA BAIXA BAIXA
considerando anfíbios e répteis, apresentaram sentaram uma baixa diversidade de espécies.
PMA4 MÉDIA BAIXA MÉDIA MÉDIA BAIXA MÉDIA
uma riqueza média de táxons. Já para o levan-
PMA5 BAIXA BAIXA MÉDIA MÉDIA BAIXA BAIXA
PONTOS AER FLORA ODONATAS HERPETOFAUNA ORNITOFAUNA MASTOFAUNA TOTAL PMA8 ALTA ALTA MÉDIA BAIXA BAIXA MÉDIA
PMA1 ALTA BAIXA MÉDIA ALTA MÉDIA ALTA PMA9 ALTA ALTA MÉDIA MÉDIA BAIXA MÉDIA
PMA2 MÉDIA BAIXA MÉDIA ALTA BAIXA MÉDIA > Fonte: Myr Projetos, 2016.
PMA3 MÉDIA BAIXA MÉDIA MÉDIA BAIXA MÉDIA Pode-se observar que na área de estudo não domínios morfoclimáticos e pelas diferenças
PMA4 MÉDIA BAIXA MÉDIA ALTA BAIXA MÉDIA foi registrado um número elevado de espécies altitudinais que a UC abriga. Ademais, o Parque
ameaçadas, bem como de espécies raras e/ou Natural Municipal das Andorinhas apresenta
PMA5 BAIXA BAIXA MÉDIA ALTA BAIXA BAIXA endêmicas, em geral. Por outro lado, é obser- um papel preponderante na paisagem, uma
vada uma riqueza e diversidade de espécies vez que forma uma grande conectividade com
PMA6 ALTA BAIXA MÉDIA ALTA BAIXA MÉDIA
consideráveis para a região, explicada em parte outros fragmentos e unidades de conservação,
PMA7 ALTA BAIXA MÉDIA ALTA MÉDIA ALTA pela heterogeneidade ambiental presente, pelos além de sua importância hídrica.
46 DIAGNÓSTICO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 47
PRE SSÕ E S E AME AÇ AS
> Evidências de extração de material pedológico. > Ponto de contaminação por esgoto proveniente da área
Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016. urbanizada. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
PMA9
!
(
PMA 6
!
(
PMA 8
!
(
7748000
PMA 7
!
(
PMA 3 PMA 4
!
( !
(
PMA 1
!
( PMA 5
> Armadilha de caça na área interna do Parque. > Animais domésticos observados no Parque.
!
(
PMA 2
Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
!
(
7746000
µ
!
( Pontos de análise AER BA DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
MT
GO
DF
MERIDIANO CENTRAL: -45°
Limite PNMA Escala: Fonte:
1:20.000
MG -ZEE
Relevância ambiental ES 0 200 400 800 -Dados primários
20°52'20"S
Alto MS m
SP
PR
RJ Projeto: 145 Elaboração: 05
Baixo 53°46'0"O 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O Formato: A3 Data: 21/02/2017
> Mapa com os resultados dos cruzamentos da AER. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
> Áreas observadas com presença de queimadas no Parque. > Evolução de processos erosivos na estrada de acesso
Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016. ao PNMA. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
48 DIAGNÓSTICO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 49
PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO
51
MIS SÃO DO PARQ UE
Proteger as nascentes mais altas do rio das Velhas, assim como todas as riquezas
e a diversidade ambiental local, atingindo satisfatoriamente seus objetivos de
O BJ E TIVOS D O PA RQUE criação, além de se manter como referência, em gestão e visitação, para toda a
bacia do Velhas e com legítimo reconhecimento da comunidade.
Preservar os ambientes naturais como a mata atlântica e os campos
rupestres da região onde estão localizadas as nascentes mais altas
do rio das Velhas, que contribui significativamente na captação
VISÃO DE FUTURO DO PARQ UE
de água do sistema de abastecimento da Região Metropolitana
de Belo Horizonte, além de se configurar como uma importante 1. Ter o reconhecimento da bacia do rio das Velhas como uma UC de referência;
sub-bacia do rio São Francisco. É objetivo do Parque, também, a
2. Manter um sistema integrado de áreas protegidas com as demais unidades
melhoria da qualidade de vida das populações locais por meio de
de conservação do entorno;
um patrimônio natural de reconhecido valor ecológico, histórico,
cultural, paisagístico e turístico, favorecendo a realização de 3. Ter o reconhecimento da sociedade sobre a importância da conservação
pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação das nascentes do rio das Velhas;
e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza
e de ecoturismo. 4. Promover o planejamento, implantação e operação de grandes equipamentos
turísticos na área do Parque;
52 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 53
NORM AS G E RA I S PA RA O PA RQ U E »» Deverá ser elaborado um Plano de Manejo »» O uso do fogo é estritamente proibido por
Espeleológico, visto que conforme o Art. colocar em risco a integridade dos recursos
NORMAS GERAIS RELATIVAS À ADMINISTRAÇÃO, 6, inciso I, da Resolução CONAMA Nº naturais da unidade.
FISCALIZAÇÃO E PROTEÇÃO DO PNMA 347/2004 a utilização turística, religiosa e
cultural de cavidades deverá seguir diretrizes »» É de responsabilidade da administração do
Esse conjunto de normas é direcionado às condutas a serem seguidas em relação à administração, do plano elaborado. Parque implantar toda a sinalização neces-
fiscalização e proteção do Parque. sária para propiciar o acesso seguro e com
»» Conforme o Art. 31 da Lei nº 9.985/2000, é acessibilidade adequada aos atrativos do
proibida a inserção de espécies exóticas em Parque, a fim de evitar a abertura de atalhos e
»» A fiscalização da unidade deverá ser perma- »» Para tomada de decisão da equipe de gestão unidades de conservação. trilhas irregulares.
nente e sistemática, com realização de rondas do PNMA deverá sempre ser considerado o
patrimoniais 24 horas por dia e todos os dias zoneamento da unidade, os resultados de »» É vedada a construção de quaisquer obras »» Em situações emergenciais poderá haver
da semana. pesquisas científicas, o monitoramento dos de engenharia que não sejam de interesse da pousos de helicóptero nas áreas pré-defi-
impactos e dos fatores de risco para o manejo unidade, tais como rodovias, barragens, aque- nidas como “prioritárias para operações
»» A equipe de segurança interna deverá da Unidade de Conservação. dutos, oleodutos, linhas de transmissão, entre emergenciais”.
manter um canal de comunicação direta outras. Casos omissos devem ser deliberados
com a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros »» A equipe gestora do Parque deverá promover pela Secretaria de Meio Ambiente de OP. »» A introdução ou a reintrodução de espécies da
e Guarda Municipal para a solução de even- capacitação continuada no que diz respeito flora ou da fauna somente serão permitidas
tuais problemas e conflitos. às técnicas de manejo, monitoramento de »» São permitidas obras de manutenção das quando autorizadas pelo órgão regulador e
impactos, manutenção de trilhas, técnicas de estradas existentes, com os cuidados necessá- orientadas por projeto específico.
»» A portaria 1 (entrada principal do PNMA), mínimo impacto em áreas naturais, atendi- rios para não colocar em risco a preservação
localizada no Morro São Sebastião, será mento ao público, entre outras. das áreas naturais do PNMA. »» Os gestores da UC têm poder de embargo
destinada aos acessos de carro; a portaria 2 de atividades de terceiros que determinem
(Baú) será destinada aos pedestres e ciclistas »» A administração do PNMA deverá implantar »» A abertura de novas estradas e trilhas está riscos iminentes de acidentes ambientais por
e a portaria 3, localizada no Morro São João, medidas de segurança, incluindo fechamento permitida somente em caso de necessidades inconformidade de procedimentos ou pelo
também será destinada ao acesso de carro. de áreas, vigilância, instalação de placas de emergenciais e/ou sob outorga ou anuência da não cumprimento das medidas de controle
Não é permitido utilizar atalhos e/ou áreas advertência, equipamentos de acessibilidade administração do Parque e sob apresentação ambiental definidas nas autorizações de
interditadas para entrar no Parque. e outras formas de prevenção, sempre quando de estudos técnicos. operação.
necessário e condizente com os objetivos do
»» Será de responsabilidade da equipe de admi- Parque. »» Os resíduos sólidos do PNMA devem ser »» É de responsabilidade da administração do
nistração o controle sobre a entrada e saída dispostos em recipientes apropriados de PNMA a implantação de todos os programas
dos visitantes. »» A administração da UC deverá desenvolver e acordo com cada resíduo e em abrigos espe- de manejo previstos nesse plano de manejo.
implantar ações para a gestão da visitação, a cíficos, evitando-se o contato com a fauna Vale ressaltar que as normas aqui propostas
»» Todas as entradas (portarias) deverão contar fim de assegurar que os usos e as atividades nativa do PNMA. não se sobrepõem à legislação pertinente
com um porteiro durante todo o expediente realizadas na UC sejam condizentes com as vigente. Ao contrário, existe uma observância,
de visitação, assim como infraestrutura básica normas específicas para cada área e que os »» É proibido o lançamento de quaisquer obediência e hierarquização de normas.
para tal. impactos negativos sobre os recursos sejam produtos químicos, efluentes ou resíduos
minimizados. sólidos não tratados nos recursos hídricos do »» Não será permitido corte/supressão de vege-
»» O horário de funcionamento do PNMA será PNMA. tação, coleta ou captura de espécimes vegetais
das 07h às 17h, cabendo à sua administração »» Em casos específicos, a administração da UC ou animais, com exceção à realização de
esse controle. deverá estabelecer um sistema de agendamento »» Os efluentes gerados com a operação do pesquisa científica (com a devida autorização
de visitação para evitar o excesso de visitantes. PNMA deverão receber tratamento adequado dos órgãos competentes). Nesses casos a admi-
»» Cabe à administração do PNMA incentivar de acordo com a legislação vigente para não nistração do Parque tem autoridade para
a realização de expedições de caráter técnico haver contaminação dos recursos hídricos, intervir se necessário.
visando o levantamento de subsídios para o prevendo-se tratamento com tecnologias
planejamento e gestão da visitação na área. alternativas de baixo impacto.
54 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 55
NORMAS GERAIS RELATIVAS AO USO PÚBLICO
Em casos de necessidade de modificação de alguma atividade prevista no plano de manejo O planejamento e a gestão da visitação pública deverão estar de acordo com os obje-
poderá ser elaborado um projeto específico observando os seguintes critérios: tivos de manejo da UC. Dessa forma, poderão ser consideradas múltiplas formas de orga-
nização, tais como: visitação individual, visitação em grupos espontâneos, visitação em
1. Somente serão admitidos projetos que ocasionem ajustes nas atividades já previstas no grupos organizados de forma não comercial e visitação organizada comercialmente.
plano de manejo dessa Unidade de Conservação se esses se direcionarem para a proteção
da Unidade;
»» A visitação deve ser promovida de forma »» Os veículos deverão transitar em baixas
2. As novas atividades deverão se adequar ao zoneamento existente; democrática, possibilitando o acesso de todos velocidades, sempre seguindo as orientações
os segmentos sociais. dispostas em placas, e é proibido o uso de
3. Fatos novos, não previstos no plano de manejo, tendo como indicativo a necessidade de buzinas.
novas alternativas;
»» É obrigatório apresentar o documento que
4. Mediante aprovação do Conselho Consultivo do PNMA. autoriza a permanência no Parque e/ou de »» São proibidos o transporte, comercialização
identificação pessoal, quando solicitado. e o consumo de bebida alcoólica, além de
quaisquer outras substâncias consideradas
»» São proibidas gravações de nomes, datas ou entorpecentes no interior do PNMA. A admi-
sinais nas pedras, árvores, imóveis, placas ou nistração do Parque tem autoridade para
NORMAS GERAIS RELATIVAS AOS outros bens da Unidade de Conservação. intervir em casos necessários.
PROPRIETÁRIOS E MORADORES
»» São proibidos o ingresso e a permanência na »» É proibida a atividade de motocross em toda
O PNMA, conforme seus instrumentos legais de criação, é de posse e domínio públicos. Unidade de pessoas portando armas, mate- a área do Parque, por comprometer o equi-
Dessa forma, as áreas particulares incluídas em seus limites devem ser desapro- riais ou instrumentos destinados à caça, pesca líbrio ecológico do local, salvo em casos de
priadas. Nesse sentido, até que se regularize a situação fundiária das áreas do Parque, ou a quaisquer outras atividades prejudiciais manutenção e fiscalização do Parque, neces-
os moradores e proprietários ali existentes deverão seguir as normas aqui estabelecidas. à fauna ou à flora. sidades emergenciais ou pesquisas científicas,
em que deverão ser utilizadas as trilhas já
»» As atividades agropecuárias e/ou de silvicul- »» Não será permitida a supressão vegetal, »» O Parque permanecerá aberto todos os dias, existentes.
turas atualmente desenvolvidas pelos proprie- tampouco a promoção de queimadas na área no período das 07h às 17h, sendo proibido
tários no interior do PNMA não poderão ser de abrangência do PNMA. o ingresso ou permanência em suas depen- »» São permitidas as atividades de ciclismo
expandidas e/ou ocupar novas áreas. dências fora desse intervalo. Salvo em casos e mountain bike desde que realizadas nas
»» Não será permitida a caça predatória dentro necessários, como pesquisas e resgates e sob trilhas já existentes e demarcadas nas zonas
»» Os proprietários e moradores deverão, a da UC, cabendo às penalidades previstas pela a autorização da administração do Parque. adequadas.
curto e médio prazo, adequar suas atividades legislação vigente.
e posturas consideradas não compatíveis à »» Animais, plantas, rochas, frutos e sementes »» A prática esportiva deverá respeitar as áreas
preservação da UC a fim de não comprometer »» Não poderão ser abertas novas trilhas e/ou encontradas no Parque fazem parte do demarcadas para tal.
seus objetivos de criação. estradas sem o conhecimento ou outorga da ambiente, onde devem permanecer. A coleta
administração do Parque. desses itens é crime previsto em lei (Lei »» Nas práticas esportivas de escalada e rapel
»» Atividades, procedimentos ou posturas Federal nº 9985/00). devem ser priorizadas as características
consideradas incompatíveis, sem modo de »» Não será permitido corte/supressão de vege- originais das vias e grampeações existentes,
adequação, deverão ser extintas. tação, coleta ou captura de espécimes vege- »» A caça, pesca, coleta e apanha de espécimes evitando-se novas grampeações em trechos
tais ou animais com exceção à realização de da fauna e da flora são atividades proibidas onde haja possibilidade de utilização de
»» Não será permitido o plantio de espécies pesquisa científica (com a devida autorização em todas as zonas de manejo, ressalvadas novas técnicas de progressão ou equipamento
exóticas e/ou transgênicas no interior da dos órgãos competentes). aquelas com finalidades científicas, desde que de proteção móvel.
UC. autorizadas pelo órgão regulador.
»» Quando houver necessidade de novas gram-
»» Não será permitida a criação de animais »» É permitida a atividade de pesquisa cientí- peações, devem ser utilizados equipamentos
domésticos dentro dos limites do PNMA. fica, desde que autorizada previamente pela de alta durabilidade, garantindo-se à segu-
administração do Parque. rança da prática esportiva e a minimização
de interferências no ambiente natural.
56 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 57
»» As práticas esportivas jamais poderão »» É proibida a introdução de espécies exóticas
comprometer os objetivos de criação da em unidades de conservação (Lei Federal
UC. 9985/00).
58 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 59
653400 654000 654600 655200 655800 656400 657000 657600 658200 658800 659400 660000 660600
7749600
7748900
7748200
7747500
Zonas
Zona intangível
Zona primitiva
7746800
Zona de recuperação
Service Layer Credits: Please credit the NOAA National Centers for Environmental Information (NCEI).WARNING: These data not to be used for navigation. Although these dataare of high quality and useful for planning and modeling purposes, theyare not suitable for navigation. For official navigation products,please refer to the U.S. nautical charts available from
the NOAA Officeof Coast Survey: http://www.nauticalcharts.noaa.gov.
Source: Esri, DigitalGlobe, GeoEye, Earthstar Geographics, CNES/Airbus DS, USDA, USGS, AEX, Getmapping, Aerogrid, IGN, IGP, swisstopo, and the GIS User Community
µ
Rio das Velhas MT
BA DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
GO
DF
MERIDIANO CENTRAL: -45°
Curso d'água Escala: 1:20.000 Fonte:
MG -AGB
Limite PNMA ES 0 200 400 800 -ZEE
m
20°52'20"S
MS -PMOP
Estradas e acessos SP
-Fundação Gorceix
PR
RJ Projeto: 145 Elaboração: 05 -Dados primários
60 ZONEAMENTO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 61
> Critérios para vocação do zoneamento. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017.
TEMPORÁRIA
OCUPAÇÃO
ZONA DE
ZONA DE USO ZONA DE USO ZONA DE USO
INTENSIVO ESPECIAL
Para a definição da vocação e normatização de cada zona foram considerados os critérios propostos
EXTENSIVO
ÁREAS ANALISADAS
pelo IBAMA (2002), além de atributos específicos da área do Parque. A escala utilizada para mensurar
a vocação de cada área em relação aos critérios escolhidos foi:
»» Alta: para as áreas onde já existe ocorrência Desse modo foi definida uma matriz que levou
dos critérios ou onde eles podem ser explo- em consideração os aspectos observados,
ZONA DE
RECUPE-
RAÇÃO
rados, otimizando o manejo do Parque; principalmente na fase de diagnóstico desse
Baixa
Plano de Manejo. O objetivo era indicar as
»» Média: para áreas onde há pouca ocor- aptidões de cada zoneamento, dando atenção às
rência dos critérios, mas que ainda assim especificidades de cada área, mas promovendo
CONFLITANTE
existe vocação; a interação entre elas para garantir as relações
DE USO
ZONA
ecológicas entre o meio natural e os visitantes.
»» Baixa: para áreas onde não há ocorrência
Média
dos critérios e não há aptidão e vocação Foram, então, definidos os limites de cada zona
para tal ocorrência. a ser aplicada no PNMA. Por se tratar de uma
PRIMITIVA
UC de proteção integral as zonas de maior grau
ZONA
de proteção cobriram áreas percentualmente
maiores do que as zonas de maior uso pelo
público ou pela administração da unidade.
Alta
INTANGÍVEL
ZONA
LEGENDA
Riqueza e/ou diversidade de
Potencial de conectividade
Presença de infraestrutura
Nível de pressão antrópica
Suscetibilidade ambiental
CRITÉRIOS
Variabilidade ambiental
Presença de população
Potencial de visitação
Grau de intervenção
Representatividade
Gradação de uso
Uso conflitante
Acessibilidade
ambiental
espécies
62 ZONEAMENTO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 63
CARACTERIZAÇÃO GERAL
DA ZONA INTANGÍVEL
Área 115,70 ha
AT I V I DA D E S PE R M I T I DA S
7749600
»» A pesquisa ocorrerá exclusivamente com fins científicos, desde que não possa ser realizada em
outras zonas e sob fiscalização da administração do Parque.
7748200
»» A interpretação dos atributos dessa zona será somente por meio de materiais informativos e/ou
recursos indiretos oferecidos no centro de visitantes.
»» As atividades permitidas não poderão comprometer a integridade dos recursos naturais.
7746800
AT I V I DA D E S NÃO PE R M I T I DA S
7746100
µ
BA DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
MT
Rio das Velhas
DF
MERIDIANO CENTRAL: -45°
-Fundação Gorceix
Estradas e acessos MS
-Dados primários
Zona intangível PR
RJ Projeto: 145 Elaboração: 05
53°46'0"O 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O Formato: A3 Data: 23/06/2017
64 ZONEAMENTO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 65
CARACTERIZAÇÃO GERAL
DA ZONA PRIMITIVA
Área 307,27 ha
»» Grau de conservação da vegetação: áreas com menor grau de degradação da flora, vegetação,
fauna e solos.
7748900
AT I V I DA D E S PE R M I T I DA S
»» As atividades humanas serão de pesquisa, monitoramento ambiental e fiscalização, além de
formas primitivas de visitação.
7748200
Service Layer Credits: Please credit the NOAA National Centers for Environmental Information (NCEI).WARNING: These data not to be used for navigation. Although these dataare of high quality and useful for planning and modeling purposes, theyare not suitable for navigation. For official navigation products,please refer to the U.S. nautical charts available from
the NOAA Officeof Coast Survey: http://www.nauticalcharts.noaa.gov.
Source: Esri, DigitalGlobe, GeoEye, Earthstar Geographics, CNES/Airbus DS, USDA, USGS, AEX, Getmapping, Aerogrid, IGN, IGP, swisstopo, and the GIS User Community »» A fiscalização e monitoramento serão constantes e a finalidade é de proteção contra invasores e
Convenções: Localização: Dados Técnicos:
UTM - Fuso 23 - Sul
ZONEAMENTO infrações ambientais, combate ao fogo e monitoramento da qualidade ambiental e dos recursos
14°51'40"S
µ
naturais.
BA DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
MT
Rio das Velhas GO
DF
MERIDIANO CENTRAL: -45°
Escala: Fonte:
1:20.000 -AGB
Limite PNMA MG
Estradas e acessos MS
-Dados primários
SP
> Mapa de localização zona primitiva. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017. »» As atividades permitidas não poderão comprometer a integridade dos recursos naturais.
AT I V I DA D E S NÃO PE R M I T I DA S
»» Não é permitida a abertura ou alargamento das trilhas e acessos ora existentes, exceto nos casos
de resgate e combate a incêndios e sob consulta à administração do Parque.
»» É proibida coleta de material arqueológico, biológico, geológico e pedológico, salvo para
pesquisas, cumpridos todos os requisitos legais e previamente autorizados pela administração.
66 ZONEAMENTO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 67
CARACTERIZAÇÃO GERAL DA
ZONA DE USO CONFLITANTE
Área 2,25 ha
ZONA D E U S O CO N F L I TA N TE
E L E M E NTOS F UNDA M E NTA I S PA R A C R I AÇ ÃO
Constitui-se em espaços localizados dentro linhas de transmissão, antenas, captação de
»» Uso conflitante: presença de linha de transmissão de energia elétrica, empreendimento de
de uma UC, cujos usos e finalidades, estabe- água, barragens, estradas, cabos óticos e outros.
utilidade pública.
lecidos antes da criação da UC, conflitam com Seu objetivo de manejo é contemporizar a
os objetivos de conservação da área protegida. situação existente, estabelecendo procedi- AT I V I DA D E S PE R M I T I DA S
São áreas ocupadas por empreendimentos de mentos que minimizem os impactos sobre as
»» A fiscalização e monitoramento serão constantes e a finalidade é de proteção contra invasores e
utilidade pública, como gasodutos, oleodutos, UCs (IBAMA, 2002). infrações ambientais, combate ao fogo e monitoramento da qualidade ambiental e dos recursos
naturais.
»» Os serviços de manutenção do empreendimento deverão ser sempre acompanhados pela
654000 654600 655200 655800 656400 657000 657600 658200 658800 659400 660000 660600 administração do Parque e obedecer às normas da Unidade.
»» Em caso de acidentes ambientais, a administração da UC deverá buscar orientação para
7749600
AT I V I DA D E S NÃO PE R M I T I DA S
7746800
invasoras biológicas.
»» Não é permitida a realização de atividades que impliquem em danos ambientais, tais como
Service Layer Credits: Please credit the NOAA National Centers for Environmental Information (NCEI).WARNING: These data not to be used for navigation. Although these dataare of high quality and useful for planning and modeling purposes, theyare not suitable for navigation. For official navigation products,please refer to the U.S. nautical charts available from
the NOAA Officeof Coast Survey: http://www.nauticalcharts.noaa.gov.
Source: Esri, DigitalGlobe, GeoEye, Earthstar Geographics, CNES/Airbus DS, USDA, USGS, AEX, Getmapping, Aerogrid, IGN, IGP, swisstopo, and the GIS User Community
µ
BA DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
MT
Estradas e acessos PR
RJ Projeto: 145 Elaboração: 05
Formato: A3 Data: 23/06/2017
> Mapa de localização zona de uso conflitante. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017. »» As propriedades não poderão ter obras ou construções de expansão ou reformas das edificações
ou estruturas nelas realizadas, aumentando a área construída e instalação de benfeitorias, salvo
nos casos classificados como necessários, de acordo com o Código Civil.
68 ZONEAMENTO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 69
CARACTERIZAÇÃO GERAL
DA ZONA DE RECUPERAÇÃO
Área 6,61 ha
AT I V I DA D E S PE R M I T I DA S
655800 656400 657000 657600 658200 658800
7749600
Parque.
»» A fiscalização e monitoramento serão constantes e a finalidade é de proteção contra invasores e
infrações ambientais, combate ao fogo e monitoramento da qualidade ambiental e dos recursos
7748200
naturais.
»» Deve ser dada prioridade ou preferência à aplicação de técnicas de recuperação que considerem
7747500
Service Layer Credits: Please credit the NOAA National Centers for Environmental Information (NCEI).WARNING: These data not to be used for navigation. Although these dataare of high quality and useful for planning and modeling purposes, theyare not suitable for navigation. For official navigation products,please refer to the U.S. nautical charts available from
the NOAA Officeof Coast Survey: http://www.nauticalcharts.noaa.gov.
Source: Esri, DigitalGlobe, GeoEye, Earthstar Geographics, CNES/Airbus DS, USDA, USGS, AEX, Getmapping, Aerogrid, IGN, IGP, swisstopo, and the GIS User Community »» A interpretação dos atributos dessa zona será por meio de visita orientada, com o objetivo de
conscientização ambiental.
Convenções: Localização: Dados Técnicos:
ZONEAMENTO
UTM - Fuso 23 - Sul
14°51'40"S
ZONA DE RECUPERAÇÃO
µ
BA DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
MT
Limite PNMA MS
-Dados primários
SP
AT I V I DA D E S NÃO PE R M I T I DA S
Estradas e acessos PR
RJ Projeto: 145 Elaboração: 05
53°46'0"O 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O Formato: A3 Data: 23/06/2017
> Mapa de localização zona de recuperação. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017. »» Não serão permitidas instalações de infraestruturas nessa zona, com exceção daquelas necessárias
aos trabalhos de recuperação induzida.
»» É proibida a coleta de material arqueológico, biológico, geológico e pedológico, salvo para
pesquisas, cumpridos todos os requisitos legais e previamente autorizados pela administração.
»» Não serão permitidos usos de herbicidas. Na hipótese de necessidade emergencial deverão ser
consideradas as indicações da Instrução Normativa IBAMA Nº 7 de 2/07/2012, que trata da
aplicação de defensivos agrotóxicos em UC. A aplicação deverá ser realizada sob fiscalização da
administração do Parque.
70 ZONEAMENTO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 71
CARACTERIZAÇÃO GERAL DA
ZONA DE USO EXTENSIVO
Área 34,26 ha
ZONA D E U S O E X TE N S I VO
E L E M E NTOS F UNDA M E NTA I S PA R A C R I AÇ ÃO
Aquela constituída em sua maior parte por tenção de um ambiente natural com mínimo »» Presença de população: essas são áreas ocupadas por proprietários de terrenos.
áreas naturais, podendo apresentar algumas impacto humano, apesar de oferecer acesso ao »» Grau de intervenção: essas áreas sofreram alguma alteração em suas características ecológicas
alterações humanas. Caracteriza-se como uma público com facilidade, para fins educativos e naturais.
transição entre a zona primitiva e a zona de recreativos (IBAMA, 2002). »» Nível de pressão antrópica: algumas dessas áreas sofrem pressões antrópicas por suas
uso intensivo. O objetivo do manejo é a manu- características.
»» Potencial de visitação: devido suas características, são áreas propícias para o desenvolvimento
de algumas atividades de recreação com contato com a natureza e conscientização ambiental.
AT I V I DA D E S PE R M I T I DA S
655800 656400 657000 657600 658200 658800
naturais.
»» Serão permitidas atividades de uso público para fins educativos e recreativos com menor
7748900
AT I V I DA D E S NÃO PE R M I T I DA S
7746100
Service Layer Credits: Please credit the NOAA National Centers for Environmental Information (NCEI).WARNING: These data not to be used for navigation. Although these dataare of high quality and useful for planning and modeling purposes, theyare not suitable for navigation. For official navigation products,please refer to the U.S. nautical charts available from
the NOAA Officeof Coast Survey: http://www.nauticalcharts.noaa.gov.
Source: Esri, DigitalGlobe, GeoEye, Earthstar Geographics, CNES/Airbus DS, USDA, USGS, AEX, Getmapping, Aerogrid, IGN, IGP, swisstopo, and the GIS User Community
»» É proibida a coleta de material arqueológico, biológico, geológico e pedológico, salvo para
Convenções: Localização: Dados Técnicos:
UTM - Fuso 23 - Sul
ZONEAMENTO pesquisas, cumpridos todos os requisitos legais e previamente autorizados pela administração.
14°51'40"S
µ
DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
»» Não é permitida a abertura ou alargamento das trilhas e acessos ora existentes, exceto nos casos
BA
MT DF
MERIDIANO CENTRAL: -45°
Curso d'água GO
Escala:
1:20.000 Fonte:
-AGB
Estradas e acessos MS
-Dados primários
SP
RJ Projeto: 145 Elaboração: 05
Zona de uso extensivo
»» Não é permitido o desenvolvimento de atividades não previstas nesse Plano de Manejo sem o
PR
> Mapa de localização zona de uso extensivo. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017. consentimento da equipe de gestão do Parque.
72 ZONEAMENTO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 73
CARACTERIZAÇÃO GERAL DA
ZONA DE USO INTENSIVO
Área 82,07 ha
características.
AT I V I DA D E S PE R M I T I DA S
7748200
Service Layer Credits: Please credit the NOAA National Centers for Environmental Information (NCEI).WARNING: These data not to be used for navigation. Although these dataare of high quality and useful for planning and modeling purposes, theyare not suitable for navigation. For official navigation products,please refer to the U.S. nautical charts available from
the NOAA Officeof Coast Survey: http://www.nauticalcharts.noaa.gov.
Source: Esri, DigitalGlobe, GeoEye, Earthstar Geographics, CNES/Airbus DS, USDA, USGS, AEX, Getmapping, Aerogrid, IGN, IGP, swisstopo, and the GIS User Community »» As atividades permitidas não poderão comprometer a integridade dos recursos naturais.
Convenções: Localização: Dados Técnicos:
ZONEAMENTO
UTM - Fuso 23 - Sul
AT I V I DA D E S NÃO PE R M I T I DA S
14°51'40"S
µ
BA DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
MT
Curso d'água GO
DF
MERIDIANO CENTRAL: -45°
Escala: Fonte:
1:20.000 -AGB
Limite PNMA MG
»» Os materiais para a construção ou a reforma de qualquer infraestrutura não poderão ser retirados
ES
m -Fundação Gorceix
20°52'20"S
Estradas e acessos MS
-Dados primários
SP
> Mapa de localização zona de uso intensivo. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017. »» É proibida a coleta de material arqueológico, biológico, geológico e pedológico, salvo para
pesquisas, cumpridos todos os requisitos legais e previamente autorizados pela administração.
»» Não é permitida a abertura ou alargamento das trilhas e acessos ora existentes, exceto nos casos
de resgate e combate a incêndios e sob consulta à administração do Parque.
»» Não é permitido o desenvolvimento de atividades não previstas nesse Plano de Manejo sem o
consentimento da equipe de gestão do Parque.
74 ZONEAMENTO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 75
CARACTERIZAÇÃO GERAL DA
ZONA DE USO ESPECIAL
Área 4,45 ha
ZONA D E U S O E S P EC I A L
E L E M E NTOS F UNDA M E NTA I S PA R A C R I AÇ ÃO
Aquela que contém as áreas necessárias à devem localizar-se, sempre que possível, na »» Grau de intervenção: devido ao uso constante da área e às estruturas instaladas, essas áreas
administração, manutenção e serviços da UC, periferia da UC. O objetivo geral de manejo sofreram alteração em suas características ecológicas naturais.
abrangendo habitações, oficinas e outros. Essas é minimizar o impacto da implantação das »» Nível de pressão antrópica: algumas dessas áreas sofrem pressões antrópicas por suas
áreas serão escolhidas e controladas de forma estruturas ou os efeitos das obras no ambiente características, principalmente litológicas.
a não conflitarem com seu caráter natural e natural ou cultural da UC (IBAMA, 2002). »» Potencial de visitação: devido às suas características, são áreas propícias para o desenvolvimento
de atividades em contato com a natureza: recreação, lazer, educação ambiental, patrimonial,
trilhas interpretativas e estudos específicos.
»» Potencial para conscientização ambiental: são áreas que possuem características relevantes
655800 656400 657000 657600 658200 658800
para o desenvolvimento de processos de educação ambiental, trilhas interpretativas, estudos
específicos, aulas práticas, visualização da fauna, visualização de espécimes significativos da
vegetação.
7749600
»» Acessibilidade: são áreas que apresentam mais fácil acessibilidade aos visitantes.
AT I V I DA D E S PE R M I T I DA S
7748900
naturais.
»» Serão permitidas atividades de uso público para fins educativos e recreativos.
7746800
Service Layer Credits: Please credit the NOAA National Centers for Environmental Information (NCEI).WARNING: These data not to be used for navigation. Although these dataare of high quality and useful for planning and modeling purposes, theyare not suitable for navigation. For official navigation products,please refer to the U.S. nautical charts available from
the NOAA Officeof Coast Survey: http://www.nauticalcharts.noaa.gov.
Source: Esri, DigitalGlobe, GeoEye, Earthstar Geographics, CNES/Airbus DS, USDA, USGS, AEX, Getmapping, Aerogrid, IGN, IGP, swisstopo, and the GIS User Community
»» As atividades previstas devem levar o visitante a entender a filosofia e as práticas de conservação
Convenções: Localização: Dados Técnicos:
UTM - Fuso 23 - Sul
ZONEAMENTO da natureza.
14°51'40"S
µ
DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
Limite PNMA MS
-Dados primários
AT I V I DA D E S NÃO PE R M I T I DA S
SP
Estradas e acessos PR
RJ Projeto: 145 Elaboração: 05
53°46'0"O 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O Formato: A3 Data: 23/06/2017
> Mapa de localização zona de uso especial. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017. »» É proibida a coleta de material arqueológico, biológico, geológico e pedológico, salvo para
pesquisas, cumpridos todos os requisitos legais e previamente autorizados pela administração.
»» Não é permitida a abertura ou alargamento das trilhas e acessos ora existentes, exceto nos casos
de resgate e combate a incêndios e sob consulta à administração do Parque.
»» Não é permitido o desenvolvimento de atividades não previstas nesse Plano de Manejo sem o
consentimento da equipe de gestão do Parque.
76 ZONEAMENTO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 77
ZONA D E O C U PAÇ ÃO TE M P O R Á R I A
CARACTERIZAÇÃO GERAL DA ZONA
São áreas dentro das UCs onde ocorrem concen- vez realocada à população, será incorporada a DE OCUPAÇÃO TEMPORÁRIA
trações de populações humanas residentes e as uma das zonas permanentes (IBAMA, 2002).
respectivas áreas de uso. Zona provisória, uma Área 94,32 ha
654000 654600 655200 655800 656400 657000 657600 658200 658800 659400 660000 660600
7749600
AT I V I DA D E S PE R M I T I DA S
7746800
»» Deverão ser seguidas as orientações estabelecidas para cada zoneamento a que a área se sobrepõe.
AT I V I DA D E S NÃO PE R M I T I DA S
7746100
»» Deverão ser seguidas as orientações estabelecidas para cada zoneamento a que a área se sobrepõe.
Service Layer Credits: Please credit the NOAA National Centers for Environmental Information (NCEI).WARNING: These data not to be used for navigation. Although these dataare of high quality and useful for planning and modeling purposes, theyare not suitable for navigation. For official navigation products,please refer to the U.S. nautical charts available from
the NOAA Officeof Coast Survey: http://www.nauticalcharts.noaa.gov.
Source: Esri, DigitalGlobe, GeoEye, Earthstar Geographics, CNES/Airbus DS, USDA, USGS, AEX, Getmapping, Aerogrid, IGN, IGP, swisstopo, and the GIS User Community
µ
BA DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
MT DF
MERIDIANO CENTRAL: -45°
Curso d'água GO
Escala:
1:20.000 Fonte:
MG -AGB
Limite PNMA
ES 0 200 400 800 -ZEE
m -Fundação Gorceix
20°52'20"S
Estradas e acessos MS
-Dados primários
SP
RJ Projeto: 145 Elaboração: 05
Zona de Ocupação Temporária PR
> Mapa de localização zona de ocupação temporária. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017.
78 ZONEAMENTO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 79
ZONA DE
AMORTECIMENTO
81
C RIT É RIOS D E INC LU SÃO
Entre os critérios estabelecidos pelo roteiro do IBAMA para inclusão foram aplicados ao PNMA os
seguintes:
CRITÉRIOS DE N ÃO I N C LU SÃO
1. As microbacias dos rios que fluem para a 7. Remanescentes de ambientes naturais
A partir do raio de 10 km definido pela Resolução CONAMA foram utilizados os critérios de exclusão UC; próximos à UC que possam funcionar ou
propostos pelo IBAMA. Dessa forma, as áreas não incluídas na zona de amortecimento são as seguintes: 2. Existência de sítios de relevância ecoló- não como corredores ecológicos;
gica para a conservação e manutenção da 8. Sítios de alimentação, descanso/pouso e
1. Áreas urbanas já estabelecidas no plano diretor do município de Ouro Preto; biodiversidade; reprodução de espécies que ocorrem na
2. Áreas estabelecidas como expansões urbanas pelo plano diretor do município de Ouro Preto; 3. Áreas de recarga de aquíferos; Unidade de Conservação;
3. Áreas territoriais do município de Mariana. 4. Locais de nidificação ou de pouso de aves 9. Áreas com risco de expansão urbana
migratórias ou não; ou presença de construção que afetem
5. Áreas úmidas com importância ecológica aspectos paisagísticos notáveis junto aos
para a UC; limites da UC.
6. Áreas naturais preservadas, com poten-
cial de conectividade com a Unidade de
CRITÉRIO DE NÃO INCLUSÃO:
CRITÉRIO DE NÃO INCLUSÃO:
DEFINIÇÃO DE RAIO DE INFLUÊNCIA ÁREAS URBANAS E DE
ÁREA TERRITORIAL DO MUNICÍPIO
DE 10 KM EXPANSÃO URBANA
DE MARIANA
7760000
DO MUNICÍPIO DE OURO PRETO
Conservação (APP, RL, RPPN e outras);
7760000
7760000
SUB-BACIAS HIDROGRÁFICAS
BACIA DO RIO DAS VELHAS LIMITES TOPOGRÁFICOS E ÁREAS SUCEPTÍVEIS A IMPACTOS
7750000
7750000
7750000
7760000
7760000
7755000
7740000
7740000
7740000
7730000
7730000
7730000
7750000
7750000
7750000
650000 660000 670000 650000 660000 670000 640000 650000 660000
7745000
Service Layer Credits: Please credit the NOAA National Centers for Environmental Information (NCEI).WARNING: These data not to be used for navigation. Although these dataare of high quality and useful for planning and modeling purposes, theyare not suitable for navigation. For official navigation products,please refer to the U.S. nautical charts available from
the NOAA Officeof Coast Survey: http://www.nauticalcharts.noaa.gov.
Source: Esri, DigitalGlobe, GeoEye, Earthstar Geographics, CNES/Airbus DS, USDA, USGS, AEX, Getmapping, Aerogrid, IGN, IGP, swisstopo, and the GIS User Community
µ
Área de definição da zona de amortecimento
7740000
DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
MT
BA
COMANA Nº13 E IBAMA
7740000
DF
MERIDIANO CENTRAL: -45°
Limite PNMA GO
Escala: 1:300.000 Fonte:
MG -ZEE 650000 660000
650000 660000 650000 655000 660000
ES 0 2 4 8 -IBGE
20°52'20"S
MS
km -PMOP
SP -Dados primários
PR
RJ Projeto: 145 Elaboração: 05
53°46'0"O 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O Formato: A3 Data: 03/05/2017
Service Layer Credits: Please credit the NOAA National Centers for Environmental Information (NCEI).WARNING: These data not to be used for navigation. Although these dataare of high quality and useful for planning and modeling purposes, theyare not suitable for navigation. For official navigation products,please refer to the U.S. nautical charts available from
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> Mapa da zona de amortecimento: critérios de não inclusão (CONAMA nº13 e IBAMA).
Source: Esri, DigitalGlobe, GeoEye, Earthstar Geographics, CNES/Airbus DS, USDA, USGS, AEX, Getmapping, Aerogrid, IGN, IGP, swisstopo, and the GIS User Community
14°51'40"S
CRITÉRIO DE INCLUSÃO
µ
Limite PNMA MT
BA DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
DF
MERIDIANO CENTRAL: -45°
Áreas de definição da zona de amortecimento GO
Escala: 1:160.000 Fonte:
-ZEE
MG
-IBGE
ES 0 1 2 4 -CBH rio das Velhas
20°52'20"S
MS km -PMOP
SP -Dados primários
PR
RJ Projeto: 145 Elaboração: 05
53°46'0"O 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O Formato: A3 Data: 27/06/2017
82 ZONA DE AMORTECIMENTO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 83
Cabe à equipe de gestão do Parque fiscalizar A inclusão dessas áreas se justifica por sua
e firmar parcerias para a efetiva manu- importância hidrogeológica para a cabeceira
tenção dessas áreas, visando maior rigor e do rio das Velhas e sua proximidade com a
respeito às leis ambientais, de modo a mini- Zona Intangível. Outro ponto relevante para
Também foram consideradas características As áreas elegidas como integrantes da zona de mizar a pressão antrópica sobre o PNMA. inserção dessas áreas na ZA do PNMA diz
naturais da própria região, como topografia amortecimento do PNMA são predominante- respeito aos afloramentos em quartzito e
e divisores de água, para limitar a zona de mente rurais, com presença de propriedades de campos ferruginosos ali existentes. Os campos
amortecimento do Parque. Foram conside- pequeno porte. Por já ser um ambiente pouco Assim, fica aqui definida a zona de rupestres ferruginosos são reconhecidos como
rados, também, impactos que podem influen- alterado, a manutenção dessas áreas deve ser amortecimento do Parque Natural possuidores de grande importância biológica,
ciar no equilíbrio ecológico da UC, como: realizada com o intuito de promover o uso Municipal das Andorinhas como justificada pela alta diversidade e presença de
sustentável dos recursos naturais. sendo as áreas das microbacias dos espécies endêmicas e raras (JACOBI et. al.,
1. Desmatamento; córregos Olaria, São Bartolomeu, 2007).
2. Caça predatória; Nesse sentido, as ações de educação ambiental Picada, Lapa, Grande, Cardoso,
3. Atividades agrosilvopastoril; propostas devem atingir, também, a zona de Guerra e Mata-mata, todas
4. Queimada; amortecimento, incentivando o uso de práticas pertencentes à sub-bacia do rio O Levantamento Florístico em Campo Rupestre
5. Contaminação das águas; e medidas de tratamento de efluentes, descarte, das Velhas (pertencente à bacia Ferruginoso constata a existência de diversas
6. Atividades minerárias; transporte e destinação correta de resíduos do rio São Francisco). Além disso, espécies endêmicas e também ameaçadas de
7. Impactos hidrogeológicos em caso de sólidos, controle de animais domésticos e o também foram contempladas extinção na Serra de Antônio Pereira. Foram
rebaixamento de lençol; não uso de defensivos agrícolas pelos proprie- como zona de amortecimento identificadas 223 espécies, reunidas em 61
8. Uso de agrotóxicos e fertilizantes (pluma tários rurais, apresentando-lhes alternativas as áreas pertencentes à vertente famílias. Os campos rupestres estudados são
de contaminação a montante). ecologicamente viáveis para suas produções, leste da Serra de Antônio Pereira, descritos como possuindo cangas couraçadas,
quando pertinentes. na sub-bacia do rio Piranga onde as rochas ferruginosas pertencem à
(pertencente à bacia do rio Doce). Formação Cauê, do grupo Itabira, Supergrupo
Minas (DORR, 1969).
84 ZONA DE AMORTECIMENTO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 85
648000 652000 656000 660000 664000
Córre
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Delimitador:
-pa
Bacia hidrográfica
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go Plano diretor de Ouro Preto
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7752000
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Delimitador:
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Bacia hidrográfica
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7748000
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Delimitador:
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ór Plano diretor de Ouro Preto
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Service Layer Credits: Please credit the NOAA National Centers for Environmental Information (NCEI).WARNING: These data not to be used for navigation. Although these dataare of high quality and useful for planning and modeling purposes, theyare not suitable for navigation. For official navigation products,please refer to the U.S. nautical charts available from
the NOAA Officeof Coast Survey: http://www.nauticalcharts.noaa.gov.
Source: Esri, DigitalGlobe, GeoEye, Earthstar Geographics, CNES/Airbus DS, USDA, USGS, AEX, Getmapping, Aerogrid, IGN, IGP, swisstopo, and the GIS User Community
µ
BA DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
MT
Curso de água GO
DF
MERIDIANO CENTRAL: -45°
Escala: 1:50.000 Fonte:
Limite PNMA MG
-AGB
-ZEE
Zona de amortecimento ES 0 0,5 1 2 -IBGE
20°52'20"S
MS km
-CBH Rio das Velhas
ADE - Áreas de Diretrizes Especiais SP
-Dados primários
PR
RJ Projeto: 145 Elaboração: 05
Limite municipal
53°46'0"O 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O Formato: A3 Data: 13/07/2017
> Mapa da zona de amortecimento do PNMA. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017.
86 ZONA DE AMORTECIMENTO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 87
NORM AS G E RA I S RE L ATI VAS À
ZONA D E AM O RTECI M E N TO D O P NMA
»» O plantio de organismos geneticamente modi- »» Não são permitidas atividades de terrapla- »» Os licenciamentos ambientais de atividades »» As instalações na ZA deverão possuir
ficados na zona de amortecimento depen- nagem, dragagem e escavação que venham com potencial risco de contaminação das adequados sistemas de tratamento e dispo-
derá da atenção e obediência às regras da a causar danos ou degradação do meio águas serão submetidos à análise e anuência sição de efluentes líquidos e de resíduos
Comissão Técnica Nacional de Biossegurança ambiente e/ou perigo para pessoas ou para prévia da administração do PNMA. sólidos. A disposição de resíduos e/ou efluentes
– CTNBio e prévia anuência do responsável a biota, sem autorização dos órgãos compe- de qualquer natureza deverá seguir as normas
pela Unidade de Conservação. tentes e, complementarmente, sem a anuência »» A zona de amortecimento das unidades de legais, estabelecidas para os casos específicos,
da administração do Parque. conservação, uma vez definida formalmente, e as normas desse plano de manejo.
»» A prática da pecuária nessa zona de amor- não pode ser transformada em zona urbana
tecimento deverá submeter-se à análise e »» Os licenciamentos ambientais de empreen- (Art. 49 - Parágrafo único SNUC). »» Todas as propriedades/empreendimentos
anuência prévias da administração do Parque dimentos previstos para a zona de amorte- (sítios, mineradoras, indústrias, condomínios)
e ao licenciamento ambiental, quando cimento deverão ser submetidos à adminis- »» Deverão ser priorizadas as aplicações de compen- existentes ou futuros na ZA devem ser cadas-
cabível. tração da Unidade de Conservação. sações ambientais, estabelecimento de reservas trados no Parque, incluindo informações
legais, implantação de corredores de conservação socioambientais, conforme padrão utilizado
»» O uso de agrotóxicos dentro dos limites da »» A zona de amortecimento da UC deverá ser e de unidades de conservação privadas, em deri- pelo IEF (Instituto Estadual de Florestas).
zona de amortecimento deverá passar pela priorizada em relação a outras áreas da bacia vação ao licenciamento de empreendimentos a
análise e anuência prévias da UC, atentan- para a implantação de programas municipais, serem implantados na ZA. »» Casos omissos, projetos ou empreendimentos
do-se à classe de toxicidade e o modo/equipa- estaduais ou federais destinados a melhorias aqui não listados ou caracterizados como
mento de aplicação, principalmente. ambientais. »» Estão vetadas implantações de empreendi- exceção deverão ser tratados pela municipa-
mentos baseados em plantios comerciais de lidade em conjunto com a administração do
»» Atividades que venham a causar supressão »» As edificações que vierem a ser construídas espécies biológicas invasoras, especialmente PNMA.
vegetal na zona de amortecimento deverão na ZA não poderão interferir na qualidade florestais, conforme lista de espécies invasoras
passar por análise e anuência prévias da paisagística do Parque. constante na Instrução Normativa IBAMA
administração do PNMA. Nº 7, de 2 de julho de 2012.
»» As queimadas dentro dos limites da zona de
»» A caça predatória está expressamente proi- amortecimento estão proibidas, sujeito a pena- »» Os moradores da ZA deverão ser orientados
bida dentro dos limites da zona de amorte- lidades aquele que descumprir essa norma. quanto à restrição de plantio de espécies
cimento do Parque, cabendo as penalidades exóticas invasoras, bem como quanto à
previstas em lei. criação de animais e pets exóticos conside-
rados de risco para a UC, especialmente gatos
e cães de caça.
88 ZONA DE AMORTECIMENTO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 89
PLANO DE AÇÕES
E PROGRAMAS
DE MANEJO
91
PROGRAM A DE P ROTEÇ ÃO E M A NE J O D O MEI O A MBI E NT E
DESENVOLVIMENTO DE PESQUISAS
92 PLANO DE AÇÕES E PROGRAMAS DE MANEJO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 93
Subprograma de Subprograma de Conservação do PRO GRAMA D E VISITAÇ ÃO PÚ B LIC A
Monitoramento da Qualidade Patrimônio Espeleológico e Geológico
das águas e Caça ao Esgoto Entre os Programas elaborados para o PNMA verificou-se um grande passivo ambiental
Objetivo: é de vital importância o planejamento e a deixado pelo mau uso durante atividades
Objetivo: Dar diretrizes para a execução de ações que elaboração de um Programa relacionado com recreativas. Dessa forma, o desenvolvimento
Propor ações que levem à identificação e o contribuam para a preservação do patrimônio a visitação pública. Situado próximo ao centro desse Programa necessita ser criteriosamente
cadastramento de pontos de lançamento clan- espeleológico e geológico contido no Parque e histórico de Ouro Preto e pela tradição de visi- planejado para que o PNMA possa manter sua
destino de efluentes em sistemas de micro- em sua zona de amortecimento, empregando tação pela população local aos seus atrativos missão, ao mesmo tempo em que permita o seu
drenagem urbana e ou lançamentos diretos práticas de geoconservação que permitam naturais, há um enorme potencial de uso pelo uso para atividades recreativas.
de efluentes in natura no ambiente para que uma integração harmoniosa entre homem e o turismo ecológico. Durante o diagnóstico
possam ser tomadas as medidas cabíveis de meio, gerando o menor impacto possível nos
reversão. Além disso, também é objetivo desse ambientes naturais e corroborando com seu
Subprograma a obtenção de indicadores de potencial turístico, visando seu uso sustentável. RECREAÇÃO, ECOTURISMO
qualidade das águas nos pontos de monitora- E EDUCAÇÃO ESPORTIVA
mento previamente selecionados para a coleta Subprograma de Desenvolvimento
e análise de amostras de águas superficiais no de Pesquisas
interior da UC. INTERPRETAÇÃO E
Objetivo: EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Subprograma de Gerenciamento Estabelecer condições institucionais para a
de Resíduos Sólidos realização de estudos e pesquisas científicas
MONITORAMENTO,
sobre a fauna, flora e ecologia, bem como os VISITAÇÃO CARACTERIZAÇÃO DE VISITANTES
Objetivo: aspectos do patrimônio histórico, arqueológico PÚBLICA E CAPACIDADE DE SUPORTE
Estabelecer diretrizes para o gerenciamento e geológico da Unidade de Conservação e sobre
de resíduos sólidos gerados nas atividades formas de uso sustentável dos recursos naturais
e serviços inerentes ao funcionamento do do PNMA. Além disso, também é objetivo desse SAÚDE E SEGURANÇA
PNMA, desde a geração até o destino final, a subprograma fortalecer os laços de coope-
fim de minimizar seus impactos ambientais. ração entre instituições de ensino, pesquisa
e extensão e os órgãos executores e de gestão FOMENTO AO TURISMO,
da Unidade de Conservação. REGULARIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO
DE GUIAS E CONDUTORES
94 PLANO DE AÇÕES E PROGRAMAS DE MANEJO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 95
PROGRAMAS DE VISITAÇÃO PÚBLICA
Objetivo:
Dar diretrizes para que sejam desenvolvidas
ações que permitam monitorar e caracterizar os
visitantes do PNMA e dimensionar as necessi-
dades de estruturas físicas e humanas da gestão
da Unidade de Conservação para garantir seu
pleno funcionamento.
96 PLANO DE AÇÕES E PROGRAMAS DE MANEJO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 97
PRO GRAMA D E INT EGRAÇ ÃO CO M O INT E RIO R E E NTORN O
PROGRAMAS DE OPERACIONALIZAÇÃO
RELAÇÕES PÚBLICAS,
DESENVOLVIMENTO SOCIAL DO
Subprograma de infraestrutura e equipamentos necessárias para ENTORNO E COMUNICAÇÃO SOCIAL
Regularização Fundiária o atendimento adequado a todas as atividades INTEGRAÇÃO COM
previstas nesse Plano de Manejo e aos objetivos INTERIOR E ENTORNO
Objetivo: do Parque, mantendo controle e vigilância COOPERAÇÃO INSTITUCIONAL
Dar diretrizes para que seja estabelecida a patrimonial para garantir a integridade das E INCENTIVO ÀS ALTERNATIVAS
posse e o domínio público de todo o território instalações e equipamentos, coibindo a depre- DE DESENVOLVIMENTO
do Parque Natural Municipal das Andorinhas, dação, supressão ou extravio de bens móveis
conforme definição em lei e decretos comple- e imóveis. > Fluxograma do Programa de Integração com o Interior e Entorno.
Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017.
mentares, promovendo a indenização dos
proprietários e detentores de posse de áreas, Subprograma de Gestão pelo
o encerramento de atividades econômicas e a Conselho Consultivo
desocupação completa da área. PROGRAMAS DE INTEGRAÇÃO COM O INTERIOR E ENTORNO
Objetivo:
Subprograma de Recursos Humanos, Apresentar diretrizes para que a equipe de Subprograma de Relações Públicas, Subprograma de Cooperação
Administração, Infraestrutura e gestão do Parque e o Conselho Consultivo Desenvolvimento Social do Entorno e Institucional e Incentivo às Alternativas
Controle, Manutenção, Fiscalização e trabalhem em conjunto para deliberarem Comunicação Social de Desenvolvimento
Vigilância Patrimonial sobre assuntos relacionados ao funcionamento
do Parque, sendo gerido por seu Regimento Objetivo: Objetivo:
Objetivo: Interno. Dar diretrizes para que seja criada e divulgada Dar diretrizes para se estabelecer instrumentos
Apresentar diretrizes para que a Unidade de a imagem institucional do Parque Natural de colaboração e parcerias de forma a ampliar
Conservação proporcione as condições de Municipal das Andorinhas, utilizando-se a eficiência e efetividade da gestão da Unidade
dos conhecimentos e técnicas de comuni- de Conservação, promovendo a integração das
cação social, fortalecendo sua função social ações desenvolvidas no Parque com programas
e seu potencial para a conservação ambiental. e instrumentos de planejamento definidos
Promover uma ampla divulgação da imagem do pelo município de Ouro Preto e do Estado de
Parque, esclarecendo sua importância, identi- Minas Gerais, com interface com a preservação
ficando e incentivando iniciativas e programas ambiental, incluindo a preservação de recursos
para o desenvolvimento socioeconômico das hídricos. Além disso, dar diretrizes para que
comunidades vizinhas e promovendo processos seja articulado com fundações de fomento à
de educação ambiental e mudanças de compor- pesquisa fundos de financiamento e câmaras
tamento em relação ao uso não sustentável de de compensação ambiental para financiamento
recursos naturais. dos projetos de pesquisa de interesse da UC.
98 PLANO DE AÇÕES E PROGRAMAS DE MANEJO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 99
100
EXEMPLO SÍNTESE DO SUBPROGRAMA DE MONITORAMENTO DA LEGENDA
Curto prazo Médio prazo Longo prazo
QUALIDADE DAS ÁGUAS E CAÇA AO ESGOTO (doze meses) (três anos) (cinco anos)
Objetivo do Programa: Propor ações que levem à identificação e ao cadastramento de pontos de lançamento clandestino de efluentes em sistemas de microdrenagem
urbana e/ou lançamentos diretos de efluentes in natura no ambiente para que possam ser tomadas as medidas cabíveis de reversão. Além disso, também é objetivo
desse subprograma a obtenção de indicadores de qualidade das águas nos pontos de monitoramento previamente selecionados no âmbito do presente Plano de Manejo
para a coleta e análise de amostras de águas superficiais no interior da UC.
Equipe técnica responsável: Esse Subprograma deverá ser realizado pela equipe de gestão do Parque, juntamente com equipe especializada em qualidade das águas e
laboratórios. Nesse caso, o contratado deve ser supervisionado pela instituição responsável pela gestão da Unidade de Conservação.
AÇÕES DESCRIÇÃO
Manutenção da A equipe de gestão do Parque, juntamente com a Prefeitura de Ouro Preto, deverá realizar manutenções periódicas na estação
estação elevatória elevatória, fazendo com que não cheguem efluentes nas drenagens existentes na área.
Utilização de traçadores nas instalações sanitárias das residências da zona habitada, próxima ao Parque, com o objetivo de se
Ensaios de traçadores
verificar eventuais ligações clandestinas da rede de esgotamento domiciliar com a rede de microdrenagem pluvial.
A equipe de gestão do Parque deverá trabalhar com a Prefeitura de Ouro Preto para que seja reformulado o sistema de drenagem
Sistemas de drenagens pluviais nas áreas periurbanas próximas ao Parque. O objetivo é fazer com que as águas pluviométricas não gerem impactos nas áreas do
Parque.
Análise dos seguintes parâmetros: oxigênio dissolvido, condutividade, pH, alcalinidade, turbidez, temperatura, condutividade
Monitoramento elétrica, salinidade, sólidos dissolvidos totais, potencial Redox (ORP), transparência.
- equipe interna
A frequência de análise deverá ser semanal ou sempre que necessária.
A equipe de gestão da UC deverá trabalhar com a Prefeitura de Ouro Preto para que seja reformulado o sistema de drenagem nas
Sistemas de drenagens pluviais
áreas periurbanas próximas. O objetivo é fazer com que as águas pluviométricas não gerem impactos nas áreas do Parque.
Verificação da consistência dos dados e sua análise descritiva por meio de ferramental estatístico simplificado (média, mediana,
Análise de dados e produção desvio padrão, quartis, máximos, mínimos, etc.), considerando-se os limites prescritos pela legislação ambiental vigente.
de indicadores
Produção de indicador de qualidade hídrica IQA – Índice de Qualidade da Água (CCME, 2001).
O monitoramento deve ser executado pela equipe de gestão do Parque e deve estar inserido em sua rotina diária.
Monitoramento, fiscalização
e avaliação As ações desse monitoramento devem ser registradas no banco de dados da UC com fotos e localização dos aspectos observados.
Esses registros devem ser apresentados em um relatório de periodicidade anual.
Sugere-se a busca por convênios com universidades, agências de fomento e cooperação, ONGs e institutos de pesquisa para
Fomento à pesquisa científica
promover o conhecimento sobre a região por meio da comunidade acadêmica, além de incentivar projetos em andamento.
Os resultados apresentados nos relatórios devem ser publicados em site próprio, em materiais dispostos no próprio Parque ou em
materiais distribuídos aos visitantes e população do entorno.
Elaboração de material de
divulgação do conhecimento Apresentar aos interessados como são desenvolvidas as atividades desse subprograma e os benefícios e resultados que elas trazem
ao ecossistema do Parque, mostrando que ele é gerido por um sistema de melhoria contínua e que busca sempre a satisfação e
bem-estar do visitante, sobretudo com a conservação ambiental.
RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO
Temas sugeridos:
- Saneamento e saúde ambiental;
Educação ambiental
- Esgotamento sanitário e poluição de ambientes aquáticos;
- Água e saúde ambiental.
PROGRAMA DE OPERACIONALIZAÇÃO
Objetivo do Programa: Apresentar diretrizes para que a Unidade de Conservação proporcione as condições de infraestrutura e equipamentos necessários ao
atendimento adequado de todas as atividades previstas nesse Plano de Manejo e aos objetivos do Parque, mantendo controle e vigilância patrimonial para garantir a
integridade das instalações e equipamentos, coibindo a depredação, supressão ou extravio de bens móveis e imóveis.
Equipe técnica responsável: Esse Subprograma deverá ser realizado pela equipe de gestão do Parque, por meio de profissionais especializados. Caso a equipe não
possua corpo técnico especializado para tais funções, deverá contratar pessoal ou empresa especializada para conduzir o Subprograma. Nesse caso, o contratado deve
ser supervisionado pela instituição responsável pela gestão da Unidade de Conservação.
AÇÕES DESCRIÇÃO
Constituição da equipe A equipe de gestão do Parque precisará estabelecer parcerias no que se refere à vigilância.
Deverá ser realizado ou atualizado um inventário de toda a infraestrutura e equipamentos existentes atualmente no Parque Natural
Municipal das Andorinhas, considerando os aspectos quantitativos e qualitativos, como condições de conservação, atualização
tecnológica, etc.
Deverá ser criado um sistema de captação de recursos que inclua não apenas o orçamento municipal, mas também outras fontes
Captação de recursos de financiamento, como medidas de compensação de empreendimentos em fase de licenciamento ambiental, empresas que se
disponham a estabelecer parcerias, etc.
A equipe de gestão do Parque deverá articular meios de se celebrar termos de cooperação com órgãos ligados à segurança pública,
Vigilância patrimonial como Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal, entre outros, para ampliar as ações de ronda policial e, assim, inibir a
ocorrência de crimes contra o patrimônio, contra a vida e crimes ambientais.
Deverá ser elaborado um Plano de Ação e de Operações Emergenciais para assegurar uma resposta eficaz aos principais tipos
Plano de ação e de operações
de emergência, considerando as particularidades das atividades realizadas e com potencial de realização na UC. Esse Plano deve
emergenciais
considerar tanto as ações a serem implantadas em relação aos aspectos naturais, como em relação aos visitantes e trabalhadores.
O monitoramento desse Subprograma deve ser executado pela equipe de gestão do Parque e deve estar inserido em sua rotina
Monitoramento, fiscalização e diária.
avaliação As ações desse monitoramento devem ser registradas no banco de dados da UC com fotos e localização dos aspectos observados.
Esses registros devem ser apresentados em um relatório de periodicidade anual.
Os resultados apresentados nos relatórios devem ser publicados em site próprio, em materiais dispostos no próprio Parque ou em
materiais distribuídos aos visitantes e população do entorno.
Elaboração de material de
divulgação do conhecimento Apresentar aos interessados como são desenvolvidas as atividades desse Subprograma e os benefícios e resultados que elas trazem
ao ecossistema do Parque, mostrando que ele é gerido por um sistema de melhoria contínua e que busca sempre a satisfação e
bem-estar do visitante, sobretudo com a conservação ambiental.
RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO
Essas atividades deverão ser educativas, com visitas e turnês guiadas em trilhas temáticas interpretativas que deverão ser
Educação ambiental
previamente estabelecidas.
PERIODICIDADE
PROGRAMAS INDICADORES META
DE MEDIÇÃO
> Indicadores e metas do Plano de Manejo do PNMA. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017.
104 PLANO DE AÇÕES E PROGRAMAS DE MANEJO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 105
CRONOGRAMA
FINANCEIRO E
PROJEÇÃO DE
CUSTOS
107
108
CRONO GR AMA FI NAN CEIRO E P ROJ EÇ ÃO D E C U STO S PA RA EX EC U Ç ÃO D OS P ROG RAMAS D E MANE J O
DO PA RQ U E N AT U RA L MU N I C I PA L DA S A N D O RI N HAS
ESTIMATIVA DE CUSTOS
PROGRAMAS ATIVIDADES
ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5
Implantação de medidas físicas (cercamento, traçado de acesso, contenção de talude) R$ 20.000 R$ 10.000 R$ 10.000 R$ 10.000 R$ 10.000
Laboratório de qualidade de água para coleta e análise R$ 40.000 R$ 40.000 R$ 40.000 R$ 40.000 R$ 40.000
ESTIMATIVA DE CUSTOS
PROGRAMAS ATIVIDADES
ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5
Programa de Integração Plano de relações públicas (identidade visual, canal online, canal físico,
R$ 6.000 R$ 1.000 R$ 1.000 R$ 1.000 R$ 1.000
com o Interior e Entorno assessoria de imprensa)
RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO
ESTIMATIVA DE CUSTOS
EQUIPAMENTOS QTD.
ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5
Delimitação de áreas especiais R$ 20.000 R$ 10.000 R$ 10.000 R$ 10.000 R$ 10.000 PESSOAS QTD. ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5
ESTIMATIVA TOTAL R$ 120.000 R$ 70.000 R$ 60.000 R$ 55.000 R$ 55.000 Setor de manutenção 3 R$ 63.000 R$ 63.000 R$ 63.000 R$ 63.000 R$ 63.000
Estagiários de
2 R$ 24.000 R$ 24.000 R$ 24.000 R$ 24.000 R$ 24.000
comunicação
110 CRONOGRAMA FINANCEIRO E PROJEÇÃO DE CUSTOS RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 111
CAPTAÇÃO DE RECURSOS,
PARCERIAS, GESTÃO
C RO N O G R AM A F I N AN CE I RO E P ROJ EÇ ÃO D E C U STO S TOTA L PA RA
A IMP L AN TAÇÃO E E X ECUÇÃO D O P L A N O D E MA N EJ O D O P N MA
ANO
Ano 1
CUSTO TOTAL
R$ 1.390.150
COMPARTILHADA E
Ano 2 R$ 1.044.500 GRANDES EQUIPAMENTOS
Ano 3 R$ 964.250
Ano 4 R$ 946.500
Ano 5 R$ 999.250
Por se tratar de uma gestão compartilhada alguns desenvolvimentos deverão ser executados pela
Prefeitura com o apoio da equipe de gestão do Parque.
AT IV IDA DE S A S E R E M E X ECUTADAS EM CO N J U N TO
E /O U A P O IO DA P R E F E I T URA D E O URO P RETO
CONCLUSÃO
(serviços ecossistêmicos).
116 CONCLUSÃO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 117
> Foto da área da Cachoeira Véu da Noiva no Parque natural Municipal das Andorinhas. > Foto da área do ‘Vale’ no Parque natural Municipal das Andorinhas.
Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017.
> Ilustração do equipamento turístico de grande porte ‘Teleférico das Noivas’ no Parque natural > Ilustração do equipamento turístico de grande porte ‘Pontilhão do Vale’ no Parque natural Municipal das Andorinhas.
Municipal das Andorinhas. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017.
118 CONCLUSÃO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 119
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124 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 125
EXECUÇÃO APOIO TÉCNICO APOIO INSTITUCIONAL