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SUMÁRIO
PODER EXECUTIVO
Decretos Normativos
Editais
Lei
Licitações
Secretarias, Autarquias, Outros
DECRETOS NORMATIVOS
DECRETA:
Art. 1º - Ficam nomeadas para integrarem o Conselho Municipal de Turismo de Feira de Santana as
seguintes pessoas:
Parágrafo único – A Presidência do Conselho Municipal do Turismo de Feira de Santana será exercida pelo
Secretário Municipal do Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico.
Art.2º - O mandato dos conselheiros que não representam órgãos governamentais, ora nomeados, será
de dois (02) anos, permitida a recondução por igual período.
Art.3º - Esse Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
COLBERT MARTINS DA SILVA FILHO MARIO COSTA BORGES CLEUDSON SANTOS ALMEIDA
PREFEITO MUNICIPAL CHEFE DE GABINETE DO PREFEITO PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO
O PREFEITO MUNICIPAL DE FEIRA DE SANTANA, Estado da Bahia, no uso de suas atribuições legais e com
base na autorização contida na Lei Nº 3.907, de 13 de dezembro de 2018, artigo 6º, inciso I, item a.
DECRETA:
Art. 2º - Os recursos disponíveis para acorrer às despesas decorrente do presente crédito suplementar, de
igual valor, correrão à conta de anulações nas dotações abaixo detalhadas:
EDITAIS
Edital de Convocação n° 003/2019 – Concurso 2018
243 63020965 0908731736 ANA CAROLINA DOS SANTOS LIMA AMPLA CONCORRÊNCIA 91,5
244 63012726 0970992793 CAROLINA REIS AMORIM DE SOUZA AMPLA CONCORRÊNCIA 91,5
245 63019661 0706329287 LUZITANIA SANTOS SILVA AMPLA CONCORRÊNCIA 91,5
248 63014285 0911727647 PRISCILLA BARBOSA DE OLIVEIRA MELO AMPLA CONCORRÊNCIA 91,5
249 63008149 0740147145 EDNEA SANTOS DE FARO AMPLA CONCORRÊNCIA 91,25
250 63017186 1164151185 CARLA LIMA MIRANDA AMPLA CONCORRÊNCIA 91,25
251 63021177 0843803908 PATRICIA SANTOS MUNIZ AMPLA CONCORRÊNCIA 91,25
261 63021531 1309363404 MAYANE VITORIO PAIM ESTRELA AMPLA CONCORRÊNCIA 90,75
14 63023516 0856350907 RAQUEL DOS SANTOS DE SOUSA PCD 76,5
15 63011067 40212859-X JOSUÉ ROCHA DE OLIVEIRA PCD 75,25
16 63006460 1479198439 KAITY ANNE PEREIRA FERREIRA PCD 75
17 63019384 564238619 CRISTINA DE ARAUJO RAMOS REIS PCD 74,75
18 63010015 0890209286 TAINAN ARMANDO CONCEICAO DE JESUS PCD 72,75
72 63009091 0829076840 ALCIONE LIMA DA COSTA AFRO-DESCENDENTE OU INDÍGENA 90,25
75 63009500 0684725282 MARIANA MUNIZ SAMPAIO AFRO-DESCENDENTE OU INDÍGENA 90
78 63008168 1293477443 JAQUELINE LOIOLA DIAS AFRO-DESCENDENTE OU INDÍGENA 89,75
82 63022706 1204462275 TAMIRES CONCEICAO COSTA AFRO-DESCENDENTE OU INDÍGENA 89,75
85 63020698 20204108 JACIANE DE JESUS SANTOS VIANA AFRO-DESCENDENTE OU INDÍGENA 89,5
87 63011607 1644115697 VANESSA DOS SANTOS TELES AFRO-DESCENDENTE OU INDÍGENA 89,5
88 63018008 0285934481 GILCIONETE XAVIER OLIVEIRA AFRO-DESCENDENTE OU INDÍGENA 89,5
93 63022498 0777280922 CAMILA GONCALVES DE JESUS LOPES AFRO-DESCENDENTE OU INDÍGENA 89
94 63019438 0914701703 MARIA TEREZA LACERDA DA CONCEICAO AFRO-DESCENDENTE OU INDÍGENA 89
95 63011287 1199610593 GERUSA CRUZ SOBREIRA AFRO-DESCENDENTE OU INDÍGENA 88,75
96 63016002 1419786601 EVELLY DE MONACO SILVA SOARES AFRO-DESCENDENTE OU INDÍGENA 88,75
97 63020189 0978195302 WILLIANE DE OLIVEIRA LEITE AFRO-DESCENDENTE OU INDÍGENA 88,75
98 63007141 1369878508 MARIA POLIANA SILVA DE OLIVEIRA NASCIMENTO AFRO-DESCENDENTE OU INDÍGENA 88,75
99 63004518 1603999477 TAMILIS CERQUEIRA FERREIRA AFRO-DESCENDENTE OU INDÍGENA 88,75
100 63016179 1368605591 ARIADNE MAIA DO MONTE AFRO-DESCENDENTE OU INDÍGENA 88,75
101 63004300 1324656204 LARISSA SILVA SANTOS AFRO-DESCENDENTE OU INDÍGENA 88,75
102 63022276 0882720520 CRISTONINA SILVA DE ALMEIDA AFRO-DESCENDENTE OU INDÍGENA 88,75
103 63019078 0885682530 PATRICIA GRACIELLE DOS SANTOS BORGES AFRO-DESCENDENTE OU INDÍGENA 88,75
104 63001736 1147849145 NUZIANE SILVA SANTOS AFRO-DESCENDENTE OU INDÍGENA 88,75
105 63007882 0936931922 ADRIANA SIMOES DE FREITAS BRITO AFRO-DESCENDENTE OU INDÍGENA 88,75
ALUNO ESC. PUBLICA E BOLSISTA
141 63014319 2072475600 MARCELA DA CONCEICAO COSTA 89,5
PARTICULAR
ALUNO ESC. PUBLICA E BOLSISTA
143 63005451 0178693316 VALFREDO ALVES DA FONSECA 89,5
PARTICULAR
ALUNO ESC. PUBLICA E BOLSISTA
144 63005066 0552372668 ROSÂNGELA MARQUES DOS SANTOS DE OLIVEIRA 89,25
PARTICULAR
ALUNO ESC. PUBLICA E BOLSISTA
146 63017404 0961702206 ERICA LIMA CARNEIRO AMORIM 89
PARTICULAR
ALUNO ESC. PUBLICA E BOLSISTA
148 63009960 0835130606 ANA MARIA BISPO VITORIA 88,75
PARTICULAR
ALUNO ESC. PUBLICA E BOLSISTA
149 63011958 1470259400 NEIRIDIANE DA SILVA OLIVEIRA 88,75
PARTICULAR
ALUNO ESC. PUBLICA E BOLSISTA
150 63010372 1496119193 TALITA SILVA DA MOTA 88,75
PARTICULAR
ALUNO ESC. PUBLICA E BOLSISTA
152 63008625 0701612169 SILVANA DOS SANTOS FRANÇA CARDOSO 88,75
PARTICULAR
ALUNO ESC. PUBLICA E BOLSISTA
156 63012723 0882889192 DAYB MANUELA OLIVEIRA DOS SANTOS 88,75
PARTICULAR
ALUNO ESC. PUBLICA E BOLSISTA
157 63010381 0929492404 KARINE SANTANA SOUSA MERCES 88,75
PARTICULAR
ALUNO ESC. PUBLICA E BOLSISTA
159 63020487 538570202 RUBIA MACHADO DE SOUZA PENHA 88,75
PARTICULAR
ALUNO ESC. PUBLICA E BOLSISTA
160 63015317 0409971997 DIVALDA VELOSO SOUSA 88,75
PARTICULAR
11 63420447 0826398847 JACIARA DOS REIS SILVA ALUNO ESC. PUBLICA E BOLSISTA PARTICULAR 90,25
12 63404563 1391525558 RENAN OLIVEIRA ALVES DE SOUZA ALUNO ESC. PUBLICA E BOLSISTA PARTICULAR 89,5
13 63422030 1361738456 SIDIANE DA SILVA OLIVEIRA ALUNO ESC. PUBLICA E BOLSISTA PARTICULAR 88,75
13 63504472 1357325657 DAVID ELOI DOS SANTOS BITENCOURT AFRO-DESCENDENTE OU INDÍGENA 95,5
14 63504882 1394926235 LEANDRO CORREIA ARAUJO AFRO-DESCENDENTE OU INDÍGENA 94,75
15 63523929 0951483706 THAYLA BARRETO DE AZEVEDO ALUNO ESC. PUBLICA E BOLSISTA PARTICULAR 97,5
16 63515079 1514683113 IAGO NASCIMENTO RAMOS ALUNO ESC. PUBLICA E BOLSISTA PARTICULAR 97,5
17 63520236 0754418456 PEDRITO GOMES DOS SANTOS ALUNO ESC. PUBLICA E BOLSISTA PARTICULAR 97,5
18 63508831 1153456630 SAIMON DE SOUZA ROCHA ALUNO ESC. PUBLICA E BOLSISTA PARTICULAR 97
20 63505014 1009745387 LUZINEIDE FONSECA DA SILVA ALUNO ESC. PUBLICA E BOLSISTA PARTICULAR 96,75
m) declarar expressamente o exercício ou não de cargo, emprego ou função pública nos órgãos e
entidades da Administração Pública Estadual, Federal ou Municipal, para fins de verificação do
acúmulo de cargos;
n) Declaração de bens e valores que integram o patrimônio ou última declaração de IR/PF (imposto de
renda);
o) Comprovante de vínculo como aluno oriundo da escola pública ou bolsista de escola particular, quando for
o caso (item 7.3 e subitens);
p) Comprovação da condição afrodescendente ou indígena será verificada no momento da contratação,
mediante a apresentação de documento oficial do candidato ou de parentes por consanguinidade,
ascendentes ou colaterais, no qual conste a identificação e a indicação etnorracial;
q) Demais documentos que a Prefeitura Municipal de Feira de Santana achar necessários, posteriormente
informados.
Art. 3º - Os candidatos convocados deverão providenciar, às suas expensas, os exames laboratoriais e
complementares a seguir relacionados:
a) Exames comuns a todos os candidatos ao cargo de Professor:
•Hemograma completo - válido por até 3 (três) meses;
•Sumário de Urina - válido por até 3 (três) meses;
•Acuidade Visual - válido por até 6 (seis) meses;
•Fundoscopia - válido por até 6 (seis) meses.
b) Exame específico para todos os candidatos ao cargo de Professor:
•Laringoscopia - válido por até 3 (três) meses.
c) Exames específicos para todas as candidatas do sexo Feminino:
•Avaliação Ginecológica - Válido por até 6 (seis) meses;
•Colposcopia - válido por até 6 (seis) meses;
•Citologia - válido por até 6 (seis) meses;
•Microflora - válido por até 6 (seis) meses.
d) Exames específicos para candidatos convocados com mais de 40 anos de idade:
•Glicemia em jejum - válido por até 3 (três) meses;
•Tonometria - válido por até 6 (seis) meses;
•Eletrocardiograma (ECG) - válido por até 6 (seis) meses.
e) Exame específico para candidatas convocadas, com mais de 40 anos de idade, do sexo Feminino:
•Mamografia - válido por até 12 (doze) meses.
f) Exames específicos para candidatos convocados, com mais de 40 anos de idade, do sexo Masculino:
•Antígeno Prostático Específico (PSA) - válido por até 6 (seis) meses.
§ 1º - Durante a avaliação da capacidade física e mental, poderão ser solicitados outros exames
complementares, a depender da necessidade de esclarecimento de diagnóstico, a critério da equipe de avaliação
médica.
§ 2º - Em todos os exames laboratoriais e complementares, além do nome do candidato, deverá constar,
obrigatoriamente, o número da carteira de Identidade do candidato, o órgão expedidor, assinatura e registro no
órgão de classe específico do profissional responsável, sendo considerado motivo de inautenticidade do Exame
Médico destes a inobservância ou omissão de, pelo menos, uma das situações acima previstas.
§ 3º - Os candidatos convocados para pessoa com deficiência (PcD) serão submetidos ao disposto nos
itens 6.1 a 6.1.3 do Edital de Abertura de Inscrição do Concurso.
§ 4º - Os candidatos deverão dirigir-se ao Instituto de Previdência de Feira de Santana - IPFS, Rua Leolinda
Bacelar, nº 207, bairro Kalilândia, ao obterem os exames solicitados, para se submeterem à inspeção médica,
seguindo o agendamento, por ordem de comparecimento, respeitados os 30 dias da publicação deste Edital.
Art. 4º - Caso o candidato não compareça no prazo estipulado no item 19.5 do Edital de Abertura de
Inscrição do Concurso, ou não apresente a documentação acima elencada, perderá o direito à nomeação e ao
consequente ingresso no serviço público municipal.
LEI
O PREFEITO MUNICIPAL DE FEIRA SANTANA, Estado da Bahia, no uso de suas atribuições legais,
Faço saber que a Câmara Municipal, através do Projeto de Lei nº 18/2019, de autoria deste Poder
Executivo, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - O Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil de Feira de Santana fica organizado de acordo
com as disposições desta lei.
Art. 2º - O Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil de Feira de Santana é constituído por todos os
órgãos e entidades da Administração Pública Municipal Direta e Indireta, por entidades privadas e pela sociedade
feirense.
Art. 3º - As ações de proteção e defesa civil, articuladas pelos órgãos e entidades que constituem o
Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil de Feira de Santana, objetivam, fundamentalmente, a redução de
desastres naturais ou provocados pelo homem, compreendendo ações preventivas, de socorro, assistenciais e
recuperativas, destinadas a evitar ou minimizar os desastres, preservar o moral da população e restabelecer a
normalidade social, compreendendo os seguintes aspectos globais:
I - prevenção;
II - resposta;
III - recuperação.
Art. 4º - O Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil de Feira de Santana tem por finalidade:
I - Órgão Central: a Defesa Civil, responsável pela articulação, coordenação e supervisão técnica do
Sistema;
II - Órgãos Setoriais: órgãos da Administração Pública Municipal que apoiam o Órgão Central com o
objetivo de garantir atuação sistêmica;
III - Órgãos de Apoio: órgãos e entidades públicas e privadas, associações de voluntários e comunitárias,
Núcleos de Proteção e Defesa Civil, e organizações não-governamentais.
Art. 6º - A Coordenação Municipal de Proteção e Defesa Civil, dirigida e presidida pelo Coordenador
diretamente designado pelo Chefe do Executivo, é o elemento de articulação permanente com os órgãos do
Sistema Nacional de Defesa Civil e do Sistema Estadual de Defesa Civil, subordinada à Secretaria Municipal de
Prevenção e Promoção dos Direitos Humanos.
VIII - gerenciar os procedimentos relativos à avaliação de danos e prejuízos das áreas atingidas por
desastres e ao preenchimento dos formulários oficiais;
IX - propor à autoridade competente a decretação de situação de emergência ou de estado de calamidade
pública, de acordo com os critérios estabelecidos pelo Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil - CONPDEC;
X - executar a coleta, a distribuição e o controle de suprimentos em situações de desastres;
XI - promover a criação e a interligação de centros de operações e incrementando as atividades de
monitorização, alerta e alarme, com o objetivo de otimizar a previsão de desastres;
XII - gerenciar os procedimentos relativos à mobilização comunitária e à implantação de NUDEC’s ou
entidades correspondentes, especialmente nos distritos, nas escolas de nível fundamental e médio e em áreas de
riscos intensificados e, ainda, implantar programas de treinamento de voluntários;
XIII - implementar os comandos operacionais a serem utilizados como ferramenta gerencial para
comandar, controlar e coordenar as ações emergenciais em circunstâncias de desastres;
XIV - participar ativamente dos Planos de Apoio Mútuo – PAM’s em conformidade com o princípio de
auxílio mútuo entre os Municípios, Organizações Governamentais e/ou Organizações privadas;
XV – vistoriar edificações em área ou situação de risco promovendo intervenções preventivas, incluído a
interdição das edificações, evacuação da população vulnerável e/ou pedido de demolição do imóvel.
XVI - vistoriar árvores que estejam oferecendo riscos e danificando os fios de energia elétrica, podendo
promover o isolamento da área e a evacuação da população que resida nas proximidades.
XVII – vistoriar depósito, transporte e comercialização de GLP que estejam oferecendo risco à população,
averiguando se o estabelecimento comercial está dentro dos padrões exigidos, podendo promover intervenções
preventivas, incluído a interdição dos depósitos e comércios, evacuação da população vulnerável que resida nas
proximidades.
XVIII – vistoriar a execução de eventos verificando as condições para sua realização e anualmente vistoriar
as Casas de Show e eventos, garantindo o cumprimento das normas legais e consequentemente a segurança da
população, podendo promover intervenções preventivas dos eventos, incluídas a interdição, evacuação do público
que esteja nos eventos e da população vulnerável que resida nas proximidades.
XIX – vistoriar Parques e Circos, os quais oferecem risco ao público e a população que utiliza os serviços,
podendo promover intervenções preventivas, incluído a interdição das atividades em execução, evacuação da
população vulnerável que resida nas proximidades.
XX – vistoriar o transporte e armazenamento de produtos perigosos no município, e postos de
combustíveis que estejam oferecendo risco a população e aos usuários, podendo promover intervenções
preventivas, incluído a interdição dos postos em atividades, evacuação da população vulnerável que resida nas
proximidades.
XXI - articular as ações de socorro nas áreas atingidas pelos desastres, tendo por base a metodologia do
Sistema de Comando de Incidentes – SCI e Sistema de Comando e Operações em Emergência – SICOE.
VIII - representar o Conselho Municipal de Proteção e Defesa Civil, nas articulações com os demais órgãos,
entidades e segmentos da sociedade, visando à elaboração e permanente atualização das políticas públicas
municipais para o gerenciamento das questões que lhe são afetas;
IX - responder pelo relacionamento da COMPDEC com os veículos de comunicação;
X - desenvolver, com apoio dos órgãos componentes do Sistema Municipal de Defesa Civil de Feira de
Santana, campanhas de mídia e de mobilização, visando informar e orientar a população nas ações relativas à
defesa civil.
XI - acompanhar as formações dos NUDEC’s (Núcleo de Proteção e Defesa Civil);
XII - organizar os treinamentos de capacitação das turmas operacionais;
XIII - organizar e gerenciar o recebimento das informações relativas às ocorrências, criando banco de
dados para o seu armazenamento;
XIV - gerenciar os exercícios simulados desenvolvidos pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil,
envolvendo os órgãos federais, estaduais e municipais, visando a avaliação do desempenho das equipes que irão
atuar nas emergências.
XV - organizar e promover campanhas educativas de utilidade pública e no âmbito escolar, para difusão e
prática da cultura preventiva de acidentes domésticos e suporte básico da vida com o objetivo de evitar ou
minimizar as perdas humanas e socioeconômicas desses acidentes;
XVI - planejar e atualizar, anualmente, o atendimento de apoio assistencial dirigido às comunidades
atingidas por desastre;
Parágrafo único - O servidor público municipal requisitado na forma do inciso IV deste artigo ficará à
disposição da Coordenação Municipal de Proteção e Defesa Civil, sem prejuízo de vencimentos, direitos e
vantagens de seu cargo ou função.
Art. 10 - Os Núcleos Comunitários de Defesa Civil – NUDEC’s serão constituídos por representantes das
comunidades organizadas nas regiões sujeitas a riscos ambientais e atuarão de forma descentralizada e voluntária
sob a coordenação e supervisão pelo Coordenador de Ações Preventivas e Recuperativas da COMDEC,
competindo-lhes:
Parágrafo único - A atuação dos órgãos estaduais e municipais na área atingida far-se-á sempre em
regime de cooperação e com ação compartilhada com a COMPDEC.
Art. 12 - Os órgãos integrantes do Sistema Municipal de Proteção Defesa Civil de Feira de Santana
informarão, imediatamente, ao Coordenador da COMPDEC, as ocorrências anormais e graves que possam ameaçar
a segurança, a saúde, o patrimônio e o bem-estar da população.
Art. 13 - Para o cumprimento das responsabilidades que lhe são atribuídas por esta lei, os órgãos e
entidades públicas municipais utilizarão recursos orçamentários próprios.
Art. 14 - A Coordenação Municipal de Proteção e Defesa Civil – COMPDEC presta serviços de caráter
emergencial e essencial à Cidade de Feira de Santana e o seu funcionamento será sempre ininterrupto.
Parágrafo único - Os servidores da COMPDEC cumprirão sua jornada de trabalho, na forma disciplinada
em decreto específico, observado o disposto na legislação em vigor.
Art. 15 - A Defesa Civil deve ter orçamento próprio sem depender de repasse de secretaria para execução
de suas atividades, tendo assim unidade orçamentária.
Art. 16 - Os órgãos integrantes da Administração Pública Municipal irão compor o sistema municipal de
proteção e defesa civil, sobre as seguintes responsabilidades:
VI. promover ações preventivas nas áreas vulneráveis à ocorrência de acidentes, visando minimizar os
impactos dos eventos adversos;
VII. manter, quando acionada pelo Órgão Central, disponíveis em plantão máquinas, equipamentos e
recursos humanos para atendimento às emergências.
IV. atuar no restabelecimento da situação de normalidade nas áreas atingidas por desastres.
VI. mobilizar, quando acionada pelo Órgão Central, veículos de transporte coletivo nas situações que
exigirem remoção de população das áreas sinistradas;
Art. 17 - Institui-se no âmbito municipal o Conselho de Proteção e Defesa Civil de Feira de Santana.
Art. 18 - O Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil contará também com o Conselho Municipal de
Proteção e Defesa Civil, presidido pelo Secretário Municipal de Prevenção à Violência e Promoção dos Direitos
Humanos, tendo como vice-presidente o Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil, tendo a seguinte
composição:
§ 1º - Caberá a cada órgão integrante do Conselho Municipal de Proteção Defesa Civil elaborar
formalmente seu plano de ação, prevendo situações de anormalidades e questões pertinentes à proteção e defesa
civil.
§ 3º - O Mandato de cada conselheiro e suplente será de dois anos, sendo permitida a recondução
conforme interesse do órgão que representa.
Art. 19 - O Conselho Municipal de Proteção e Defesa Civil tem por finalidade prever e preparar as ações a
serem desencadeadas nos atendimentos de emergências, conforme as normas estabelecidas pela Coordenação
Municipal de Proteção e Defesa Civil, com as seguintes competências básicas:
Art. 22 - Fica criado, em conformidade com o disposto na Lei Federal n. 4.320 de 1964, o Fundo Municipal
de Proteção, Emergência e Defesa Civil do Município de Feira de Santana (FUMDEC), vinculado à Secretaria
Municipal de Prevenção a Violência e Direitos Humanos, o qual será administrado pelo Secretário Municipal de
Prevenção a Violência e Direitos Humanos e por uma Comissão Gestora.
Parágrafo único - O FUMDEC tem duração indeterminada, natureza contábil e gestão autônoma.
Art. 23 - Fica instituída a Comissão Gestora, que será composta por cinco membros, sendo o seu
Presidente, o Secretário Municipal de Prevenção à Violência e Direitos Humanos, o Vice-Presidente o Coordenador
Municipal de Proteção e Defesa Civil e os demais escolhidos dentre os membros que compõem o Conselho
Municipal de Proteção e Defesa Civil de Feira de Santana.
Parágrafo único - Os membros da Comissão não serão remunerados a qualquer título, sendo, entretanto
as atividades desenvolvidas consideradas como serviços públicos relevantes.
Art. 24 - O FUMDEC tem por finalidade captar, controlar e aplicar recursos financeiros, de modo a
garantir a execução de ações preventivas, de socorro e de assistência emergencial às populações atingidas por
desastres.
Parágrafo único - O Fundo de que trata o caput deste artigo tem por fim também a aquisição de bens,
viaturas, equipamentos, materiais e para cobrir despesas com construções, serviços e pessoal, necessários ao
desempenho das atividades de Proteção e Defesa Civil do Município.
Art. 25 - Compete ao órgão gestor do FUMDEC:
I - administrar recursos financeiros;
II - cumprir as instruções e executar as diretrizes estabelecidas pela Coordenação Municipal de Proteção e
Defesa Civil, autorizado pelo Conselho Municipal de Proteção e Defesa Civil;
III - prestar contas da gestão financeira; e
IV - desenvolver outras atividades determinadas pelo Secretário Municipal de Prevenção a Violência e
Direitos Humanos e do Chefe do Executivo Municipal compatíveis com os objetivos do FUMDEC.
Art. 26 - Constitui receita do FUMDEC:
I - as dotações orçamentárias consignadas anualmente no Orçamento Geral do Município e os créditos
adicionais que lhe forem atribuídos;
II - os recursos transferidos da União, Estado ou Município;
III - os auxílios, as dotações, subvenções e contribuições de entidades públicas ou privadas, nacional ou
§1º - Os recursos do FUMDEC serão movimentados em conta corrente específica aberta junto a Banco
oficial sediado no Município de Feira de Santana, sendo o saldo positivo do Fundo apurado em balanço transferido
para o exercício seguinte, a crédito do mesmo Fundo.
§2º - Os bens adquiridos com recursos do FUMDEC serão destinados à Coordenação Municipal de
Proteção e Defesa Civil e incorporados ao patrimônio público municipal.
Art. 27 - Compete ao Conselho Municipal de Proteção e Defesa Civil, além de supervisionar e fiscalizar os
recursos empregados pelo FUMDEC:
I - fixar as diretrizes operacionais do FUMDEC;
II - ditar normas e instruções complementares disciplinadoras da aplicação de recursos financeiros
disponíveis;
III - sugerir o plano de aplicação para o exercício seguinte;
IV - disciplinar e fiscalizar o ingresso de receitas;
V - decidir sobre a aplicação dos recursos;
VI - analisar e aprovar mensalmente as contas do FUMDEC;
VII - promover o desenvolvimento do FUMDEC e exercer ações para que seus objetivos sejam alcançados;
VIII - apresentar, anualmente, relatório de suas atividades;
IX - definir critérios para aplicação de recursos nas ações preventivas; e
X - fazer a contabilidade do FUMDEC.
Art. 28 - O FUMDEC será implementado no exercício posterior ao de criação desta Lei e suas dotações
orçamentárias consignadas anualmente no Orçamento Geral do Município.
Art. 29 - O FUMDEC atenderá às disposições estabelecidas na Lei Federal n. 4.320, de 17 de março de
1964, bem como às normas baseadas pelo órgão responsável pela fiscalização estadual e municipal.
COLBERT MARTINS DA SILVA FILHO MARIO COSTA BORGES CLEUDSON SANTOS ALMEIDA
PREFEITO MUNICIPAL CHEFE DE GABINETE DO PREFEITO PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO
LICITAÇÕES
OBJETO: Contratação de empresa para locação de Trio Elétrico tipo A, tipo B, mini trio toco e carro de apoio para a
micareta de Feira de Santana e demais eventos coordenado pela Secretaria Municipal de Cultura Esporte e Lazer.
HOMOLOGAÇÃO: 19/03/2019. VENCEDORES: AT PROMOÇÕES E EVENTOS EIRELI com o VALOR: R$ 312.309,20;
sendo R$ 13.309,20 para Lote I, R$ 250.000,00 para o Lote II e R$ 49.000,00 para o Lote VI. COMENDADOR
PRODUÇÕES E PROMOÇÕES ARTÍSTICAS com o VALOR: R$ 418.180,00; sendo R$ 72.100,00 para Lote III e R$
346.080,00 para o Lote IV e REALCE PRODUÇÕES E EVENTOS LTDA com o VALOR R$ 124.000,00; sendo R$
28.000,00 para o Lote V e R$ 96.000,00 para o Lote VII. Feira de Santana, 15/04/2019 – Colbert Martins da Silva
Filho – Prefeito Municipal.
OBJETO: Contratação de empresa aquisição de água mineral natural para atender as necessidades da
Superintendência Municipal de Trânsito. HOMOLOGAÇÃO: 01/04/2019. VENCEDOR: WAMBERTO LOPES DE
ARAUJO-ME. VALOR: R$ 40.665,00. Feira de Santana, 15/04/2019 – Antônio Maurício Santana de Carvalho –
Superintendente.
OBJETO: Aquisição de cadeira em fórmica para atender as escolas da Rede Pública Municipal de Ensino. ASSUNTO:
Impugnação ao Edital da Licitação. REQUERENTE: ENGENOR ENGENHARIA DO NORDSTE EIRELI-EPP. Considerando
o parecer de nº 376/PGM/2019, exarado pela PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO, que opinou “Nesse viés,
conquanto a Ato Convocatório tenha sido devidamente retificado e republicado, em data propícia, não houve, de
fato, publicação da recomendada nota técnica realizada pela Secretaria Municipal de Educação, acolhendo os
termos impugnatórios alçados pela empresa em tela, devendo, por isso, a Administração fazê-lo e designar nova
data para realização da disputa em apreço”, RATIFICO a decisão prolatada no referido parecer. Feira de Santana,
19 de março de 2019. Colbert Martins da Silva Filho - Prefeito Municipal.
MUNICÍPIO DE FEIRA DE SANTANA, pessoa jurídica de direito público interno, inscrita no CNPJ sob o nº
14.043.574/0001-51, com sede na Av. Senhor dos Passos, nº 980, Centro - Feira de Santana-Ba, representada pelo
Exmº Sr. Prefeito Colbert Martins da Silva Filho, autorizado pelo art. 86, XIV, da sua Lei Orgânica, doravante
denominada CONTRATANTE, nos termos da Lei n° 10.520, de 17 de julho de 2002, da Lei Complementar n° 123, de
14 de dezembro de 2006, Lei Municipal nº 2.593/05, Lei Estadual nº 9.433/05, Lei Federal nº. 123, de 14 de
dezembro de 2006 e suas alterações, Decreto nº 5.450, de 31 de maio de 2005, Decreto Municipal nº. 7.583, de 05
de setembro de 2008, Decreto Municipal nº 10.513, de 06 de dezembro de 2017, Lei Federal nº. 8.666, de 21 de
junho de 1993, com alterações posteriores e demais normas regulamentares aplicáveis à espécie, em face da
classificação das propostas apresentadas no Pregão Eletrônico para Registro de Preços n° 181-2018, consoante
consta do Processo Licitatório n° 310-2018, RESOLVE registrar preços da empresa RAVI COMERCIO DE PAPEIS
EIRELI, inscrita no CNPJ sob o n° 29.954.862/0001-35, com sede na Rua Paraná, nº.264, SL 03, Bairro Pituba,
Cidade Salvador -Ba, CEP: 41.830-170, telefone n° (71) 3011-5310, através do seu representante legal, o Sr (a),
RAIZA GUIMARÃES MENEZES DE VIVEIROS, inscrito no CPF sob o nº 033.464.945-51, denominada DETENTORA DA
ATA DE REGISTRO DE PREÇO, visando o possível aquisição de papel ofício, por sistema de registro de preços, para
atender a demanda das diversas Secretarias Municipais, pelo período de 12 (doze) meses, conforme
especificações e condições constantes no Edital e seus Anexos, no Termo de Referência e na Proposta de Preços,
independentemente de transcrição, constituindo-se esta Ata em documento vinculativo e obrigacional às partes, à
luz da legislação que rege a matéria.
a. Os preços registrados poderão ser revistos nas hipóteses previstas nos arts. 19 a 21, do Decreto Municipal
n°10.513/2017.
b. Quando o preço inicialmente registrado, por motivo superveniente, tornar-se superior ao preço praticado no
mercado, o órgão gerenciador deverá:
i. convocar o fornecedor visando à negociação para redução de preços e sua adequação ao praticado pelo
mercado;
ii. frustrada a negociação, liberar o fornecedor do compromisso assumido e cancelar o registro, sem aplicação
de penalidade;
iii. convocar os demais fornecedores visando igual oportunidade de negociação, observada a ordem de
classificação original do certame.
c. é vedado efetuar acréscimos nos quantitativos fixados pela ata de registro de preços, inclusive o acréscimo
de que trata o § 1º do art. 65 da Lei nº 8.666, de 1993, c/c ao art. 143, §1º da Lei Estadual nº 9.433/05.
6.1. A contratação com o fornecedor registrado observará a classificação segundo a ordem da última proposta
apresentada durante a fase competitiva da licitação que deu origem à presente ata e será formalizada mediante
Instrumento Contratual, conforme disposto no artigo 62 da Lei nº 8.666/93, c/c ao art. 132 da Lei 9.433/05, e
obedecidos os requisitos pertinentes do Decreto Municipal nº 10.513/2017.
6.2. O órgão convocará a fornecedora com preço registrado em Ata para, a cada contratação, no prazo de 5
(cinco) dias úteis, efetuar a retirada da Nota de Empenho/assinar o Contrato, sob pena de decair do direito à
contratação, sem prejuízo das sanções previstas no Edital e na Ata de Registro de Preços.
7.1. Integram o Edital, independentemente de transcrição, a Ata de Registro de Preços, o Termo de Referência e a
proposta da empresa.
7.2. Nos casos omissos aplicar-se-ão as disposições constantes da Lei nº 10.520/02, do Decreto nº 5.450/05, do
Decreto n° 3.555/00, do Decreto Municipal nº 10.413/17, da Lei Complementar nº 123/06, a Lei Estadual nº
9.433/05 e a da Lei Federal nº 8.666/93, subsidiariamente.
7.3. O foro para dirimir questões relativas a presente Ata será o de Feira de Santana-Ba, com exclusão de
qualquer outro, por mais privilegiado que seja.
RESOLVE:
Parágrafo único – O objeto do Processo Administrativo de que trata o caput será a apuração de infração
ao Decreto Municipal nº 3.756/74, bem como o descumprimento das determinações contidas nas Portarias
expedidas pela SMTT, que convocaram todos os autorizatários do Sistema de Transporte Individual de Passageiros
para as vistorias anuais, o que poderá implicar na cassação da vaga de táxi se constatadas as irregularidades
mencionadas.
Art. 2º - Fica o autorizatário notificado a apresentar defesa administrativa no prazo de até 10 (dez) dias
contados da publicação desta Portaria, sob pena de revelia.
Art. 3º - Esta Portaria entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
O Superintendente Municipal de Trânsito do Município de Feira de Santana, Estado da Bahia, com fulcro nos arts.
281 e 282 do Código de Trânsito Brasileiro, na Resolução 619/2016 do Conselho Nacional de Trânsito- CONTRAN,
considerando que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT devolveu as Notificações de Autuação por
Infração de Trânsito por não ter localizado os proprietários dos veículos, ou porque não comprovou a entrega das
Notificações de Autuação por Infração de Trânsito aos destinatários, proprietário dos veículos abaixo relacionados,
notifica-os das respectivas Autuações por Infrações de Trânsito cometidas, concedendo-lhes, caso queiram, o
prazo conforme descrito na coluna PRAZO DEFESA, na tabela abaixo, interporem Defesa junto à Autoridade
Municipal de Trânsito de Feira de Santana.
O Superintendente Municipal de Trânsito do Município de Feira de Santana, Estado da Bahia, com fulcro nos arts.
281 e 282 do Código de Trânsito Brasileiro, na Resolução 619/2016 do Conselho Nacional de Trânsito- CONTRAN,
considerando que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT devolveu as Notificações de Autuação por
Infração de Trânsito por não ter localizado os proprietários dos veículos, ou porque não comprovou a entrega das
Notificações de Autuação por Infração de Trânsito aos destinatários, proprietário dos veículos abaixo relacionados,
notifica-os das respectivas Autuações por Infrações de Trânsito cometidas, concedendo-lhes, caso queiram, o
prazo conforme descrito na coluna PRAZO DEFESA, na tabela abaixo, interporem Defesa junto à Autoridade
Municipal de Trânsito de Feira de Santana.
O Superintendente Municipal de Trânsito do Município de Feira de Santana, Estado da Bahia, com fulcro nos arts.
281 e 282 do Código de Trânsito Brasileiro, na Resolução 619/2016 do Conselho Nacional de Trânsito- CONTRAN,
considerando que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT devolveu as Notificações de Autuação por
Infração de Trânsito por não ter localizado os proprietários dos veículos, ou porque não comprovou a entrega das
Notificações de Autuação por Infração de Trânsito aos destinatários, proprietário dos veículos abaixo relacionados,
notifica-os das respectivas Autuações por Infrações de Trânsito cometidas, concedendo-lhes, caso queiram, o
prazo conforme descrito na coluna PRAZO DEFESA, na tabela abaixo, interporem Defesa junto à Autoridade
Municipal de Trânsito de Feira de Santana.
Buscando a celeridade e racionalidade dos atos processuais, em conformidade com a Lei nº 8.078/90, sob
o rito do contencioso administrativo preconizado nos artigos 33 a 54, do Decreto Federal nº 2.181/97, e
observando os princípios legais do contraditório e da ampla defesa;
RESOLVE:
CAPÍTULO I - DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO
Art. 1º – A audiência de conciliação consiste na harmonização formal dos interesses conflitantes, visando
à pacificação das relações de consumo, tendo como partes o consumidor e o fornecedor, possui caráter solene e
será realizado em local próprio destinado a este fim.
Art. 2º – Quanto ao horário e prazos da Audiência de Conciliação fica determinado que:
I – A audiência realizar-se-á, preferencialmente, em horário comercial, ou seja, de segunda-feira à sexta-
feira, das 08 (oito) horas 30 (trinta) minutos às 17 (dezessete) horas;
II – O tempo máximo de audiência será de 30 (trinta) minutos, podendo o limite ser excedido,
excepcionalmente, em função da complexidade da reclamação ou a critério do conciliador;
III – O conciliador apregoará as partes no horário exato marcado para início da audiência, repetindo este
procedimento quantas vezes entender necessário, até findar o prazo máximo de tolerância, que será de 10 (dez)
minutos, devendo constar no termo de audiência os casos de atraso e ausência.
CAPÍTULO II - DO CONCILIADOR
Art. 6º – A função de conciliador será exercida, exclusivamente, por bacharel em Direito, com experiência
laboral no órgão.
Art. 7º – O conciliador deve prestar atendimento às partes de maneira eficiente e eficaz.
Art. 8º – O conciliador, objetivando um bom acordo para o consumidor, deve agir com cordialidade,
confiabilidade, transmitir segurança para as partes, devendo manter uma postura condizente e disciplinar para o
bom andamento do feito.
Art. 9º – O conciliador deve evitar comentários sobre o processo, passíveis de alguma conclusão
antecipada por parte dos litigantes ou proceder de forma a constranger as partes.
Art. 10 – Após inteirar-se a respeito do pedido do consumidor, o conciliador deverá dedicar-se com afinco
na aproximação e harmonização de interesses das partes da relação de consumo, com a finalidade de conciliação.
I – Na tentativa de conciliação, o conciliador além de propor formalmente o acordo, deverá empenhar-se
tecnicamente, dando às partes oportunidade de expor os fatos e suas razões, ponderando as vantagens de um
acordo;
II – Incumbe ao conciliador expor a proposta dos interessados e sugerir alternativas de aproximação nos
termos do pedido inicial, empenhando-se na obtenção de êxito, porém, sem imposição aos litigantes, que têm a
liberdade de decisão;
Art. 11 – O conciliador deve proceder com a juntada de documentos relativos aos processos
administrativos que se encontram no setor de audiência.
CAPÍTULO III - DA IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES
Art. 12 – Iniciada a audiência, o conciliador solicitará a documentação que comprove a identidade, bem
como a representação legal das partes, que se fará da seguinte forma:
I – A identificação do consumidor ou fornecedor, sendo pessoa física, deverá ser feita através de
identidade ou outro documento de identificação com foto;
II – Quando o fornecedor for pessoa jurídica, o mesmo deve apresentar a carta de preposto em papel
timbrado e/ou com carimbo da empresa, devidamente acompanhado de estatuto ou contrato social da empresa;
III – Caso a empresa esteja sendo representada por diretor ou sócio, com poder de representação, o
mesmo deverá apresentar o estatuto ou contrato social da empresa, e se condomínio, deverá ser representado
pelo síndico, com comprovação através da Ata da Assembleia Geral que o elegeu;
IV – Se as partes vierem acompanhadas de advogado, este deverá ser identificado mediante a
apresentação da carteira profissional da OAB, bem como deverá apresentar procuração ou substabelecimento de
procuração;
V – Se o advogado não apresentar os documentos aludidos no inciso anterior, poderá juntá-los aos autos,
no prazo máximo de 15 (quinze) dias úteis, após a realização da audiência, conforme previsto no artigo 5º, § 1º, da
Lei 8.906/94 – Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
CAPÍTULO IV - DO NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA
Art. 13 – Se o consumidor não comparecer á audiência de conciliação na data, local e horário previamente
estabelecido, mesmo devidamente notificado, e o fornecedor não prestar informações sobre a solução da
demanda, a reclamação será encaminhada para o Departamento Jurídico para julgamento.
Parágrafo único. Se apenas o consumidor não comparecer á audiência, mas apresentar justificativa da
ausência no prazo de 02 (dois) dias úteis, a audiência poderá ser reagendada, apenas por mais uma oportunidade.
Quando da reiteração da conduta o processo será arquivado, restando ao consumidor a possibilidade de abertura
de novo processo.
Art. 14 – Não comparecendo o fornecedor, mesmo devidamente notificado; não apresentando defesa; ou
não tem sido feita ou aceita proposta para a solução da demanda, os autos serão encaminhados para julgamento.
Parágrafo único. Não comparecendo o fornecedor, em razão do não recebimento de aviso de
recebimento, nova audiência deverá ser marcada em assentada, com o estabelecimento de nova data, local e
horário da audiência.
CAPÍTULO V - DOS TERMOS DE AUDIÊNCIA
Art. 15 – Serão lavrados em audiência de conciliação, conforme o caso, os seguintes termos:
I – Termo de Acordo: quando a audiência lograr êxito, ou seja, quando houver composição entre as
partes. Deverá ser descrito, de forma clara e sucinta, o acordo celebrado, bem como estabelecido um prazo limite
para o cumprimento do acordo, devendo ainda ser estipulada multa pecuniária no montante de no mínimo 150%
(cento e cinquenta por cento) do valor da causa em caso de descumprimento do acordo, a qual será revertida para
este Órgão.
II – Atendimento do Pedido em Audiência: quando ambas as partes comparecerem à audiência e o
fornecedor atender ao pedido da inicial no momento da realização da audiência o processo deverá ser
encaminhado para arquivamento. Caso o pedido tenha sido acatado em audiência, mas houver, entretanto, um
prazo para seu cumprimento, aguardar-se-á o período estabelecido para verificação do cumprimento da
obrigação.
III – Atendimento do Pedido antes da Audiência: quando, independente de comparecimento das partes
em audiência, constatar-se através dos autos que a lide foi solucionada; ou quando comprovado na audiência, por
qualquer das partes, que a demanda foi sanada em data anterior a sua realização, o processo deverá ser
arquivado.
IV– Ausência do Fornecedor e Sem Proposta de Acordo: quando o consumidor comparecer em audiência
e o fornecedor devidamente notificado, além de não comparecer, não juntar aos autos nenhuma proposta de
acordo que atenda ao pedido da inicial, abrir-se -á prazo de 05 (cinco) dias para juntada de defesa administrativa,
sendo os autos, posteriormente, remetidos ao Departamento Jurídico para julgamento;
V – Proposta sem Acordo: quando ambas as partes comparecerem à audiência e o fornecedor apresentar
proposta de acordo e não for aceita pelo consumidor, por não atender ao pedido formulado na inicial, os autos
serão remetidos ao Departamento Jurídico para julgamento e o consumidor será orientado a levar a sua demanda
ao Poder Judiciário;
VI – Sem Proposta de Acordo: quando ambas as partes comparecem à audiência e o fornecedor não
apresentar proposta de acordo os autos serão remetidos ao Departamento Jurídico para julgamento e o e
consumidor será orientado a levar a sua demanda ao Poder Judiciário;
VII – Remarcação de Audiência: quando a audiência restar prejudicada pelo não comparecimento de
ambas ou algumas das partes, em virtude da não notificação por ausência de aviso de recebimento nos autos ou
ainda pela inclusão de fornecedor solidário no polo passivo da reclamação, os autos serão encaminhados ao
Departamento de Atendimento ao Consumidor, para que seja expedida notificação ao consumidor/fornecedor.
Deve ainda o conciliador constar no termo de audiência a nova data e hora para realização da audiência,
notificando as partes presentes;
VIII – Arquivamento: Proceder-se-á o arquivamento quando o fornecedor não é o responsável pela
demanda ou quando o consumidor solicitar o encerramento do processo tendo em vista a perda do objeto ou a
desistência do pedido de reclamação.
CAPÍTULO VI - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Art. 16 – A Superintendência do PROCON – FEIRA DE SANTANA/BA – quando necessário, expedirá normas
complementares e específicas para execução do disposto nesta Portaria.
Art. 17 – As normatizações e procedimentos de conciliação previstos nesta Portaria não excluem outros
decorrentes de regulamentações expedidas pelo órgão, desde que venham dar celeridade e racionalizar os atos
processuais.
Art. 18 – Esta portaria entra em vigor na data da sua publicação.
RESULTADO FINAL
CONCURSO DE MÚSICA