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APÊNDICE B ELETRICIDADE II

INSTRUMENTAÇÃO
• Instrumentação é uma “ arte ” e uma especialização em engenharia. Alguns conceitos estão além do objetivo desta
matéria e não poderão ser apresentados, principalmente por demandarem muito tempo de estudo. Assim tentar-se-á
conduzir o aluno por uma metodologia intuitiva e prática que o permita utilizar e ler os instrumentos de uma maneira
segura, neste experimento e nos seguintes, sem se envolver demais com o assunto.
• Iniciaremos esta primeira aula prática com a função (1) ohms do multímetro (2) (popularmente os multímetros também
são conhecidos como VOM ) disponível no laboratório, vendo inicialmente a constituição do sistema indicador analó-
gico de um VOM e logo após os primeiros ajustes que devem ser observados em qualquer instrumento.
O sistema indicador analógico de um VOM
O dispositivo indicador: ÍNDICE
A maior parte dos VOM's analógicos usam um sistema indicador muito co- (PONTEIRO)
mum conhecido como “ de bobina móvel ou de d´Arsonval ”, conforme figura ao ESCALA
lado onde podemos distinguir: CONTRA
A escala, o índice ( ponteiro ), os contrapesos, a bobina móvel, o ímã, e a suspensão PESO
( do conjunto do móvel ). Desses elementos apenas um apresenta uma particulari-
BOBINA
dade quanto aos efeitos no desempenho do conjunto móvel que merece ser detalha-
do: a suspensão.
O conjunto móvel pode ser construído ( entre outras formas ) com uma sus- N S
pensão do tipo pivô ou “ suspensão por fita tensionada ” ( que no idioma inglês
denomina-se “ taut band ” ). Na figura ao lado está indicada a diferença que existe
entre os dois tipos. No modelo por “ suspensão por fita tensionada ” elimina-se o
atrito entre eixos e mancais tornando o aparelho bem mais sensível e robusto.
Também é eliminada a mola em espiral que fornece a força que se opõe ao torque
que se desenvolve na bobina quando por ela se estabelece uma corrente. Este
torque e fornecido pela torção da fita. PIVÔ TAUT BAND
Uma desvantagem é que tais aparelhos devem, preferencialmente ser usados
( com a fita ) na posição vertical .
Os primeiros ajustes: (3).
A Função (1)
Alguns instrumentos podem desempenhar diversas atividades que denominamos funções. A escolha da função ade-
quada, isto é, do tipo de grandeza que será medida, é sempre o primeiro ajuste que deve ser feito em qualquer instrumento.
No corpo do instrumento ( ver figura ) podemos distinguir uma chave elétrica rotativa que conforme a sua posição de-
termina a função que o instrumento irá desempenhar.
• No primeiro quadrante existem seis (6) posições,
DCV OFF ACV
que a chave pode assumir, onde o instrumento 250&UP 1000
apenas medirá tensões alternadas, identificadas 50 250
por ACV. 10 100
• No quarto quadrante as quatro (4) posições se-
0Ω ADJ 2,5 25
guintes permitem ao instrumento medir somente
resistências, identificadas por Ω. 1 10
• No terceiro quadrante temos seis (5) posições
onde o instrumento apenas pode medir corrente 0,25 2,5
contínua identificadas como DCA. DC6A DC1kV
• E finalmente, no segundo quadrante, seis (6) 6A x1k
posições onde apenas pode medir tensões contí- 0,5A x100
nuas, identificadas como DCV. 50mA x10
- COM 5mA x1 +VAΩ
50µA
DCA Ω

1
NBR 6509/1986 - 3.2.23 – Instrumento multifunção
Instrumento de medição destinado a medir duas ou mais espécies de grandezas, e possuindo apenas um dispositivo indi-
cador. (301-02-24)
2
NBR 6509/1986 - 3.2.24 – Multímetro
Instrumento multiescala e multifunção destinado a medir tensão, corrente e às vezes outras grandezas elétricas, por
exemplo, resistência. (301-02-25)
3
NBR 6509/1986 - 3.9.1 - Ajuste ( preliminar )
Conjunto de operações especificadas pelo fabricante, que devem ser feitas antes de se utilizar um instrumento, para que
ele funcione dentro da exatidão especificada (301-09-01)
UERJ – 2002 – 1º SEMESTRE – ELETRICIDADE II – APÊNDICE B - INSTRUMENTAÇÃO pag . B.1
Observação 1. A última posição da chave indica a “ função ” OFF. Esta posição ( ou função ) deve ser utilizada
sempre que o instrumento não estiver em uso e, ou quando for transportado para outro local
Observação 2. Os instrumentos também podem ser fabricados com uma única função sendo denominados de “ ins-
trumento unifunção ” (4) .
A Faixa ( O Alcance )
Os instrumentos não operam com qualquer valor de uma grandeza, isto é, com grandezas de valores muito pequenos e
com grandezas de valores muito grandes. Normalmente são dimensionados para que o desempenho seja mantido sob con-
dições adequadas somente num intervalo de valores da grandeza. A ABNT chama a esse intervalo de faixa de medição (5) .
A palavra “ faixa ” produz, eventualmente, uma certa confusão no aluno quando tenta aplicar o seu significado em seus
trabalhos. Nesse período usaremos o termo alcance, com o mesmo significado de “ faixa de medição ” , por ser o seu
significado mais intuitivo para o aluno. Porém após a compreensão dos objetivos dessas aulas práticas de Eletricidade II,
procure usar o termo adequado, faixa , em seus trabalhos acadêmicos e, ou profissionais futuros.
O segundo ajuste mais importante a ser feito em um instrumento é do alcance ( faixa ). Este ajuste permite que o apa-
relho meça adequadamente a grandeza, qualquer que seja o valor que a mesma possa ter, e desde que o instrumento tenha
alcance adequado.
Na função OHMS o multímetro indicado na figura anterior possui 4 alcances ( a ABNT chama-o de instrumento mul-
tifaixa (6) ) , identificados como x1 , x10 , x100 , x1000 . Em geral o instrumento de múltiplos alcances ( faixas ) fornece
um resultado com a máxima exatidão e precisão somente em determinada condição de ajuste de alcance (faixa), isto é, em-
bora seja eventualmente possível medir-se a mesma grandeza em vários alcances (faixas) em apenas um desses alcances
(faixas) o instrumento fornecerá a melhor precisão e exatidão. Usaremos essa premissa, isto é, que há uma condição de
melhor precisão ( e supondo que exatidão também ) , para apresentar o método intuitivo citado no início deste apêndice
( 1ºparágrafo da página anterior ) no item B 4 mais adiante.
ATENÇÃO: as informações sobre ajuste do multímetro continuarão no item B.6 adiante. Mas não vá ainda para lá.
Continue lendo normalmente os parágrafos seguintes.
B.l Princípio de funcionamento do multímetro ( VOM ) analógico na função OHMS
• Considere o multímetro ( VOM ), quando na função ohms, com um circuito equivalente ao representado nos exemplos
abaixo (fig. A e fig. B).
• Na função OHMS o aparelho possui internamente uma bateria com uma tensão conhecida, e constante, em série com
um amperímetro ( o mais comum é um miliamperímetro ou um microamperímetro ).
• Ao conectar-se o aparelho entre dois pontos, onde desejamos saber o valor de resistência existente , a bateria injeta uma
corrente no circuito que será detectada pelo amperímetro.
∗ Como a tensão é conhecida e constante
pode-se calibrar o amperímetro diretamente
CIRCUITO ABERTO

PONTA DE PROVA
em Ω ( ohms ).
∗ No exemplo A o aparelho mede somente o I=IR1 I=IR1+IR2
valor de Rl.
∗ No exemplo B o aparelho está medindo o
paralelo de Rl e R2.
• O instrumento não tem condições de distinguir
entre circuitos em paralelo. Sempre medirá a R1 R2 R1 R2
resistência resultante de uma associação con-
forme a figura B . µA IR1
µA IR1 IR2
• Quando for necessário medir o valor de uma
única resistência elimine os paralelismos, como
indicado na figura A , isto é, permita a passagem
PONTA DE PROVA
da corrente somente no resistor de seu interesse Fig. A Fig. B
(IR1) e bloqueando ( interrompendo ) qualquer
outra corrente que tente passar por outros cami-
nhos (IR2)

4
NBR 6509/1986 - 3.2.22 – Instrumento unifunção
Instrumento de medição destinado a medir uma única espécie de grandeza. (301-02-23)
5
NBR 6509/1986 - 3.2.22 – Faixa de medição
Faixa definida por dois valores da grandeza a medir, ou da grandeza a ser fornecida, dentro da qual são especificados os
limites de erro de um instrumento de medição. (301-08-12)
6
NBR 6509/1986 – 3.2.20 – Instrumento multifaixa
Instrumento de medição que possui duas ou mais faixas de medição. (301-02-21)
UERJ – 2002 – 1º SEMESTRE – ELETRICIDADE II – APÊNDICE B - INSTRUMENTAÇÃO pag . B.2
B.2 Definições:
Para facilitar o preenchimento da TABELA 2 da primeira experiência alguns termos serão utilizados com os significa-
dos abaixo. Quando possível serão associados aos termos definidos pela ABNT em notas de rodapé. Mas tenha sempre
em mente que somente são válidas para trabalhos profissionais as definições da ABNT, e que as definições aqui apresenta-
das objetivam dar uma idéia intuitiva dos objetivos a serem alcançados e afastar o aluno da forma árida e muito lacônica da
norma. Se você duvida, tente entender as normas que estão no rodapé.

(7)
a) Leitura O número que você leu na escala (inclusive a tolerância).
(8)
b) Medida Valor obtido ao aplicar-se à leitura de determinado instrumento a metodologia adequada.
(9)
c) Tolerância Intervalo onde se situa, com certeza, a sua leitura e, ou medida.
(10)
d) Multiplicador Coeficiente que aplicado á leitura que você fez, dará o valor medido. O multiplicador inclui a di-
mensão (Volts, Ampares, etc.)
e) Valor medido (11) Resultado obtido após a leitura, a medida e o multiplicador.
f) Valor teórico Resultado de sua memória de cálculo.
g) Alcance correto Ajuste do aparelho onde você obteve para uma determinada medida, a menor tolerância.
h) Alcance superior Ajuste do aparelho para uma condição onde o mesmo espera uma grandeza maior do que aquela que
realmente lhe é conectada. Caracteriza-se por ter leituras com números muito pequenos e uma tole-
rância maior quando comparadas com a leitura do alcance correto.
i) Alcance inferior Ajuste do aparelho para uma condição onde o mesmo espera uma grandeza menor do que aquela que
realmente lhe é conectada. Caracteriza-se por ter leituras com números muito grandes e uma tolerân-
cia maior quando comparadas com leitura do alcance correto.
j) Escala (12) Parte gráfica do mostrador do aparelho onde você faz a sua leitura.
valor medido − valor teórico
k) Percentual de erro (13) =
valor teórico

7
NBR 6509/1986 - 3.8.4 – Valor indicado
Valor tal que:
a) para um instrumento de medição: o valor lido ou registrado
b) para uma medida materializada: o valor da designação ou o valor atribuído
c) para um dispositivo alimentador: o valor ajustado ou o valor de designação. (301-08-01)
8
Há uma semelhança nos conceitos emitidos acima para Leitura e Medida. Na Leitura solicitamos que o aluno esta-
beleça uma tolerância visual (precisão) quando obtém algarismos da escala, que será algo pessoal, isto é, função do aluno ou
varia de aluno para aluno. Na Medida a tolerância, isto é os algarismos significativos, serão determinados conforme a
norma, o que será visto na 2ª experiência. Pela ABNT os algarismos significativos são determinados no termo Leitura ,
i.é: NBR 6509/1986 - 3.8.21 – Leitura
Valor indicado por um instrumento
9
O termo tolerância está sendo usado aqui com o mesmo significado de precisão e indica o grau de incerteza associado
aos algarismos significativos que podem obtidos da escala.
10
NBR 6509/1986 - 3.7.18 – Constante de um instrumento
Fator ou coeficiente pelo qual deve ser multiplicada a indicação de um instrumento, para se obter o valor de uma gran-
deza medida
NBR 5456/1987 – 4.3.2 - Valor de uma grandeza
Determinação quantitativa de uma grandeza, expressa pelo produto de um número por uma unidade de medida.
(111-03-02)
11
NBR 5456/1987 - 7.5.99 – Valor medido
Valor de uma grandeza obtido por medição
12
NBR 6509/1986 - 3.7.3 – Escala ( de um instrumento analógico )
Série de números e, ou marcas no dispositivo indicador do instrumento, destinada à leitura do resultado da medição.
13
NBR 6509/1986 - 3.8.7 – Erro relativo
Razão do erro absoluto para o valor de comparação
NBR 6509/1986 - 3.8.6 – Erro absoluto
Diferença algébrica entre o valor indicado e o valor de comparação. (301-08-06)
UERJ – 2002 – 1º SEMESTRE – ELETRICIDADE II – APÊNDICE B - INSTRUMENTAÇÃO pag . B.3
B.3 Leitura da escala
a) Procure obter visualmente a maior quantidade de algarismos significativos, porém não os invente. Você verá mais tarde
(NA SEGUNDA EXPERIÊNCIA) que a tolerância visual que obteve será abandonada em obediência às normas.
b) O alcance correto será o que lhe der a menor tolerância visual (incluindo-se aí o multiplicador).
c) Obtenha as leituras e os valores medidos conforme exemplos abaixo .

Observando a figura abaixo, qual a melhor medida se o valor teórico esperado é 850 Ω ?

R x 1000 R x 10 k R x 100 R x 10
0 1 0 1 6 7 50 100

1 – tentativas: Primeira leitura Segunda leitura Terceira leitura Quarta leitura


2 – função: ohms ohms ohms ohms
3 – alcance: R x 1000 R x 10 k R x 100 R x 10
4 – leitura: 0,85 ± 0,04 0,08 ± 0,04 6,5 ± 0,1 83 +2 / -3
5 - valor medido: 850 ± 40 Ω 800 ± 400 Ω 650 ± 10 Ω 830 + 20 / -30 Ω
6 – tolerância visual 80 Ω 800 Ω 20 Ω 50 Ω
7 – erro percentual 0% -5,9 % -23, 5% -2,3 %
o que o aluno imagina pois oba......850....ótimo, Humm..mm..800 ... Hiïï....650...... horrí- Quase boa. Chega
só olha para o erro per- bateu em cima. humm..... A primeira vel Nem vou preocu- por aqui. 4 tentativas
centual e não sabe avaliar Acertei no valor que leitura foi melhor. par me com esta são mais do que
quantas tentativas são esperava na minha 1ª medida suficientes para esta
necessárias. tentativa experiência

B.4 Conclusões ( ou o que realmente está acontecendo )- Veja item B.3b .

TOL MULT.
SUA TOLERÂN- TOLERÂNCIA 800104
CIA VISUAL VISUAL 80 103
OBSERVE QUE 50 102
A TOLERÂNCIA 10 10
800 800 AUMENTOU 800 800
* * *
≈ ≈ ≈ ≈
80 80 80 80
* * * *
50 50 50 50
*
20 20 20 20
*A TOLERÂNCIA *
MULTIPLICADOR DIMINUIU MULTIPLICADOR

103 103 104 102 103 104 101 102 103 104
TÍTULO DO GRÁFICO
1ª LEITURA 2ª LEITURA 3ª LEITURA 4ª LEITURA

B.4.1 - O alcance correto ( item. B.2.g ) será o da terceira tentativa apesar do percentual de erro entre o valor medido e o
valor esperado ser muito grande.
Os valores da terceira tentativa seriam os mais adequados a serem usados por você nos seus cálculos.
Observe o 4º gráfico "Multiplicador x Tolerância visual de leitura" passando por um mínimo na terceira tentativa.
B.4.2 - A primeira tentativa forneceu um valor absoluto “ igual ”" ao esperado por pura coincidência e na verdade é um
alcance superior (item B.2.h.).
B.4.3 - A quarta tentativa nos fornece um alcance inferior (item B.2.i).
B.4.4 - A segunda tentativa foi pior ainda que a primeira. Observe como o intervalo da tolerância visual é da mesma ordem
de valor que a grandeza que está sendo medida .
• Pode-se concluir que com esse ajuste o instrumento é inadequado para medir essa grandeza .
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B.4.5 - Partindo-se da hipótese que no caso acima a experiência tenha sido conduzida adequadamente, você deve desde já
concluir duas coisas:
• que o instrumento de medição o está alertando para uma possível irregularidade no seu experimento.
• que o instrumento de medição não é obrigado a concordar, ou fornecer os valores que você pensa devam existir, isto
é, você não deve ser tendencioso em seus experimentos, deve, isso sim, saber manipular adequadamente os instru-
mentos. Lembre-se que você será tão bom engenheiro quanto o forem os seus números e maneira que souber obtê-
los.
B.5 Como avaliar os seus números .
• Após a medição você tem que interpretar o significado dos seus números. Algumas REGRAS PRÁTICAS, como
abaixo, permitem que avalie o resultado de seu trabalho.
B.5.a) Após determinada a leitura no alcance correto examine o percentual de erro (13) .
• Se o erro para o valor medido no alcance correto for superior a 20% você deverá concluir que mediu e, ou montou e,
ou ajustou errado. Faça uma análise das possíveis causas desta anomalia e refaça a sua medida e, ou ajuste dos re-
ostatos e, ou montagem.
• Se estiver entre 20% e 10% você poderá considerar que o seu experimento está desenvolvendo-se bem, porém refaça
os itens acima tentando melhorá-la.
• Se estiver entre 10% e 3% pode considerá-la uma boa medida, ou melhor, a sua montagem está provavelmente cor-
reta.
B.5.b) Se o seu erro for inferior a 3%, chances há de que você possa ter acertado na montagem ou regulagem solicitada, e
nesse caso, parabéns! Mas você pode estar sendo tendencioso e ter cometido alguma incorreção. Examine com
mais cuidado a sua leitura e, ou montagem e, ou ajustes . Veja o exemplo da primeira leitura mostrada no item B.3
e o que realmente ela significa em B.4.2 ( pág. B.4) .
B.5.c) Erros superiores a 20% ou entre 20% e 10 % , que recusam-se a “ colaborar ” apesar de seus imensos esforços para
saná-los são um alerta para que você desconfie que algo não vai muito bem no seu experimento. Nesse caso, se ti-
ver esgotado todos os seus recursos, solicite o auxílio do orientador presente em sua aula . Erros inferiores a 3%,
devidamente examinados por você não devem preocupá-lo. PARABÉNS ( ou sorte sua ) !
NÃO ESQUEÇA DE MULTIPLICAR A TOLERÂNCIA VISUAL PELO MULTIPLICADOR do alcance utilizado
N para poder comparar leituras em alcances diferentes ( linha 6 da tabela à pag. B.4 )
B.6 Ajuste do multímetro na função OHMS .
Antes de conectar o VOM ao circuito será necessário terminar os ajustes para a função que se vá utilizar, que você ini-
ciou quando da leitura dessas instruções na página B1. Proceda como a seguir :
• Gire SUAVEMENTE o controle existente no VOM até a função desejada, que nesse caso será OHMS
• Escolha um alcance qualquer girando SUAVEMENTE o mesmo controle.
• Pegue as duas pontas de prova, a PRETA e a VERMELHA e conecte-as ao VOM nessa ordem , nos “ PLUGS ”
-COM e +VAΩ. A preta será a ponta de prova de referência. Será sempre conectado a um nó de seu circuito
com referência ao qual será feita a medição . A outra, ponta de prova, a vermelha, denominada referida, será sem-
pre conectada ao outro nó do qual queremos obter o valor da grandeza elétrica ( usando como referência a nó onde
conectamos a preta ). Observe a figura A da pag. B.2 .
• Ajuste o ZERO do instrumento curto circuitando as pontas de prova e girando SUAVEMENTE o botão
“ 0 Ω ADJ.” " até que o índice ( ponteiro ) fique sobre o zero da escala OHMS.
• A seguir verifique se o INFINITO do instrumento está ajustado desfazendo o curto circuito das pontas de prova e ob-
servando se o índice ( ponteiro) situa-se sobre a valor ∞ ( infinito ) da escala. Se não conseguir que o índice (pon-
teiro) fique sobre o zero (0) ou sobre o “ infinito ” , não tente usar o aparelho e comunique ao orientador de sua tur-
ma .Refaça o ajuste do zero sempre que deixar
de usar o aparelho por mais de 5 minutos e, ou DCV OFF ACV
250&UP 1000
mudar de alcance . 50 250
• Não encoste nas partes metálicas das pontas de 10 100
provas pois você passará a ser parte do circuito
e você não tem resistência igual a infinito. 0Ω ADJ 2,5 25
• Sempre que acabar sua experiência e, ou preci- 10
1
sar transportá-lo coloque a chave de ajustes na
posição ( ou função ) OFF 0,25 2,5
• Jamais use a função DCA em Eletricidade II. DC6A DC1kV
6A x1k
B.7 O multímetro que usará em suas aulas práticas 0,5A x100
deve ser considerado, e interpretado por você
50mA x10
como um circuito elétrico com as mesmas pro-
- COM 5mA x1 +VAΩ
priedades dos circuitos que você está estudando DCA 50µA

em Eletricidade II.
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DC 1 kV Quando terminar a sua 1ªaula prática você já terá condi-
MULTITESTER ções de entender os detalhes sobre a constituição funcional e
MINIPA ET-304 construção do mesmo conforme abaixo.
21,4 MΩ TAUT BAND
+VAΩ DETALHES FUNCIONAIS: ver também o diagrama da
próxima página.
CH 1 D3
B.7.1 FUNÇÃO.
2,5
V 95 kΩ O miliamperímetro somente é sensível a funções elétricas
D4
O 10 contínuas. Com isso já é possível atender a três (3) das fun-
L 190 kΩ ções a que se pretende aplicar o aparelho: OHMS (na verdade
25 será medida uma corrente contínua fornecida por uma pilha
T
950 kΩ conforme item B-1 à pág. B.2), TENSÕES DC e CORREN-
S 100
TES DC.
1,9 MΩ Para se conseguir medir tensões alternadas é empregado
C 250
A um dispositivo (muito utilizado em eletrônica) denominado
9,5 MΩ
1000 retificador que tem a propriedade de permitir que a corrente
elétrica flua em um único sentido ( D3 e D4 na figura ao
1,5 v lado. Com isso o miliamperímetro receberá uma corrente
x2 contínua mas que ainda possui todas as informações sobre a
44 kΩ 2,7 kΩ
x1k grandeza alternada que queremos medir.
CH 2 4 kΩ 5,7 kΩ No multímetro também foi colocado um controle que per-
O x 100
H mite o ajuste do aparelho quando na função OHMS:
390 Ω 570 Ω Permite que se ajuste o valor “ zero ” e tem que ser usado
M x10
em qualquer alcance do multímetro porém só quando na fun-
S 37,5 Ω 57 Ω
x1 ção Ω.
5,7Ω
B.7.2 – FAIXAS ( ALCANCES ) .
0,62 Ω As grandezas que necessitamos medir podem assumir va-
lores numéricos num intervalo muito amplo, e não é prático e
em geral nem é possível, fazer-se um instrumento capaz de
CH 3 abranger em uma única modalidade de funcionamento (ajuste)
A 6A
qualquer valor que uma grandeza em exame possa assumir.
M
A solução adotada é dividir-se o intervalo possível de va-
P 0,5 A
riação da grandeza em faixas ou “ alcances ”. No multímetro
E CH 4
R 50 mA que você está usando o fabricante usou o recurso do “ divisor
S de tensão ” ( ver item 6.4 à pág. 9 ) da 1ª experiência) para
5 mA criar “ faixas de alcances ” para alimentar o miliamperímetro.
C A mudança do alcance, isto é de posição do cursor da resis-
50 µA tência variável (R1) não é feita continuamente como no item
C
6.4 ou nos reostatos da primeira experiência e sim em saltos
CH 5
250 e por meio da chave CH-2 que é posicionada em valores que
maior 5,7 MΩ são calculados para proporcionar multiplicadores que sejam
V 50 potências de 10.
O 1,14 MΩ
L 10 B.7.3 - O MILIAMPERÍMETRO E AS ESCALAS.
T 214 kΩ O miliamperímetro será usado como o elemento indicador
S 2,5 da grandeza a ser medida. Como somente sabe medir am-
43 kΩ pères, será adaptado ao mesmo um mostrador com diversas
1
C escalas (ver item B.2.j á pág. B.3) já indicando a dimensão
21,4 kΩ correta da grandeza que está sendo medida.
C 0,25
4,6 kΩ
B.7.4 - Um diagrama de blocos funcionais de um multí-
metro genérico mais elaborado está representado na próxima
4,7 kΩ página e, podemos destacar a inclusão de:
• um amplificador eletrônico que aumenta a sua sensibilidade;
OFF D2 2 KΩ • uma fonte de alimentação para a suprir o amplificador ( pela
6,8 kΩ 0Ω rede elétrica ou por baterias );
ADJ
D1 • e os dois tipos de saídas mais usuais atualmente: analógica
DC 6A R26 ??Ω 2 KΩ
SHUNT µA 2,6 KΩ e digital
25 µA
- COM
0,6 A 20 KΩ

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Os instrumentos normalmente só possuem um tipo de mostrador, embora modernamente alguns fabricante de instru-
mentos digitais, incluam uma indicação analógica na forma de uma seqüência de barras que se expande ( ou contrai ) pro-
porcionalmente à grandeza digital indicada.
Também, modernamente, já são comuns os instrumentos digitais que possuem um mostrador com boa definição, capaz
de indicar na forma analógica a grandeza que na verdade está sendo processada principalmente na forma digital. Como
exemplo, já existem no mercado algumas máquinas de calcular, de mão, onde é possível traçar-se gráficos de funções na
tela muito embora a máquina, na verdade, faça cálculos discretizando a função.

FONTE DE ALIMENTAÇÃO MULTÍMETRO ( VOM ) COM AMPLIFICADOR


ESQUEMA ELÉTRICO E FUNCIONAL SIMPLIFICADO

CA – 60 Hz FAIXAS (ALCANCES) SAÍDA DE INTRUMENTO DIGITAL


(DIVISOR DE TENSÃO) MOSTRADOR
CONVERSOR
BATERIAS ANALÓGICO DIGITAL
AJUSTA
INÍCIO x1 DIGITAL
DA
ESCALA x 10
x 100
OHMS
CC + x 1000 SAÍDA DE INTRUMENTO ANALÓGICO
CC -
AC MOSTRADOR
x 10 k CC - ANALÓGICO
PONTAS DE FUNÇÃO x 100 k
AJUSTA CC +
PROVA
FIM DA x1M
AMPLIFICADOR
ELETRÔNICO
ESCALA µA
CC -

CC +

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