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Se r v i ç o s Ed u c a c i o n a i s

SEL OS M ECÂ N I COS


Se r v i ç o s Ed u c a c i o n a i s

T ECN OL OG
T ECN L OGI A I A

T ECN OL OGI A
Serviços Educacionais

ËQGLFH3iJLQD

Introdução Flowserve 3
Bombas Centrífugas 6
Gaxetas 15
Como Trabalha um Selo Mecânico 16
Selos Simples 17
Selos Duplos 22
Balanceamento 24
Lubrificação de Mancais 55
Planos de Selagem 25
Condições Mecânicas do Equipamento 56
Instalação 59
Operação 65
Problemas 73

   

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I n t r o d u ç ã o Fl o w s e r v e

O modo de fazermos nosso negócio é mudar sempre por um bom número de


razões. Atualmente estão nos impactando a competição global, a Lei do Ar
Limpo da EPA ((QYLURPHQWDO 3URWHFWLRQ $JHQF\) e os requisitos de
gerenciamento de segurança de processo da OHSAS.

A maioria das bombas são equipadas com selos mecânicos. Se algum deles
vaza, pode ferir talvez um dos artigos da EPA, mas certamente alguma
produção será perdida enquanto estiver sendo reparado. Isto custa dinheiro e
nos atinge na competitividade. Por outro lado, se aumentarmos a vida útil do
selo nós estaremos incrementando o tempo de operação da bomba, satisfazendo
as regulamentações do governo e reduzindo os nossos custos. Isto nos ajuda a
sermos mais competitivos.

³0XLWR WHPRVQRVSUHRFXSDGRFRPDFULDomRGHFRUSRVWpFQLFRVFDSD]HVGH
GLVWLQJXLU DV YDULDV WHFQRORJLDV H IRUPXODUHP VHXV SUySULRV FRQFHLWRV SDUD
FULDomR GD H[FHOrQFLD QD LQGXVWULD EUDVLOHLUD HVSHUDPRV FRQWULEXLU SDUD D
GLIXVmRGRFRQKHFLPHQWRHFDGDYH]PDLVDFULDomRGDLQWHOLJrQFLDFROHWLYD
QDQRVVDLQGXVWULD´

³+i EDVWDQWH WHPSR QRWDPRV XPD ODFXQD TXDQGR DQDOLVDPRV QRVVDV
HVWUXWXUDVQRVSUHRFXSDRIDWRGHQmRHVWDUPRVIRUPDQGRDTXDQWLGDGHGH
WpFQLFRVQHFHVViULRVSDUDRFUHVFLPHQWRGDLQGXVWULDWHQWDUHPRVHVFODUHFHU
JUDGDWLYDPHQWH DV GXYLGDV PDLV IUHTHQWHV H FRP LVVR FULDU XP DPELHQWH
RQGHFRQVLJDPRVHODERUDUQRVVRVSUySULRVFRQFHLWRV´

³0XLWR VH H[SORUD GR IDWR GH  GDV IDOKDV GH HTXLSDPHQWRV URWDWLYRV VH
GDUHPSRUSUREOHPDVGHVLVWHPDVGHVHODJHPPDVSRXFRVHIDODTXHVmR
SRU PRWLYRV RSHUDFLRQDLV  SRU SUREOHPDV PHFkQLFRV  SHORSURMHWR
GRV SODQRV $3, H DSHQDV  SRU FRPSRQHQWHV GRV VHORV PHFkQLFRV
HVSHUDPRVTXHFRPPDLVHVWHFXUVRGDVHULHTXHD)ORZVHUYHPLQLVWUDFULDUD
FRQVFLrQFLDFROHWLYDSDUDHQFRQWUDUDVVROXo}HV´

Flávio Henrique de Medeiros 10/06/2002 – E-mail: FMedeiros@flowserve.com

   

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Fl o w s e r v e L t d a .
Fl o w s e r v e Fl o w So l u t i o n s B r a s i l

En d e r e ç o s

6mR3DXOR
5XD7RFDQWLQV&(36mR&DHWDQRGR6XO±63
7HOHIRQH  )D[  

%DKLD
$Y6DQWRV'XPRQW&(3/DXURGH)UHLWDV±%$
7HOHIRQH  )D[  

5LRGH-DQHLUR
$Y'RP+pOGHU&kPDUD&(35LRGH-DQHLUR±5-
7HOHIRQH  )D[  

ZZZIORZVHUYHFRP


)LJXUDVUHWLUDGDVGDVDSRVWLODVGD)ORZVHUYHHGDVLQ~PHUDVDSUHVHQWDo}HV
GHSURGXWRV

Adaptação e revisão: Mario Souza Revisão 09 (05/2005).


E-mail: MSouza@flowserve.com

   

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B o m b a s Ce n t r íf u g a s

Uma bomba centrífuga transforma energia mecânica em energia hidráulica, ou seja, dentro da
voluta, o líquido recebe pressão através do incremento de velocidade gerado pela força
centrífuga.

O líquido entra no flange de sucção (A) e flui para o olho do rotor (B). É conduzido pelas
aletas do rotor (C) sendo acelerado na direção da rotação do rotor. À medida que o líquido
deixa o rotor, a velocidade do líquido aproxima-se da velocidade das extremidades das aletas.
A carcaça é em forma de voluta ou espiral; à medida que o líquido move-se em alta
velocidade de uma área de folga estreita (rotor para carcaça da bomba) para uma área de
folga mais larga, a energia (sob a forma de quantidade de movimento) é convertida em
energia sob a forma de pressão; à medida que o fluido (deslocando-se a uma pressão mais
alta) aproxima-se do bocal de descarga (E), é direcionado para o bocal por um FXWZDWHU.

   

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Cu r v a s d e Pe r f o r m a n c e d e B o m b a s
Ce n t r íf u g a s

Fornecidas pelo fabricante e determinadas por teste de performance altura manométrica (ou
pressão de descarga), eficiência, potência e NPSH para uma bomba particular, rotação e
vazão.

$OWXUD 0DQRPpWULFD ± +HDG &DSDFLW\ - Altura manométrica total em metros (ou pés) de
coluna desenvolvida para várias vazões.

(ILFLrQFLD(IILFLHQF\ - Relação entre a potência entregue pelo fluido bombeado e enviada
pela bomba a várias vazões.

%(3 - %HVW (ILFLHQF\ 3RLQW - Ponto de melhor eficiência, ponto onde a altura manométrica
operacional coincide com a máxima eficiência.

%+3 - %UDNH +RUVH 3RZHU - Potência requerida a várias vazões baseada na densidade
específica de 1,0 (água).

136+ - 1HW3RVLWLYH6XFWLRQ+HDG - energia requerida para superar as perdas por fricção na


sucção da bomba até a abertura para as aletas do rotor.

   

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Po n t o d e M e l h o r Ef i c i ê n c i a

A bomba trabalha melhor na zona preferida; evite as zonas A e C; se necessário, uma bomba
operará na zona B.

=RQD$ - Extremamente afastada do ponto de melhor eficiência.

• Pressão alta, vazão baixa

• Cargas radiais altas, deflexão do eixo.

• Vibração, alta geração de calor.

• Muito ineficiente com alta recirculação interna.

• Bomba superdimensionada

• Diminuir o rotor, adicionar linha de recirculação.

=RQD% - Ligeiramente afastada do ponto de melhor eficiência

• Problemas similares aos da Zona A, porém menores e menos críticos para a vida da
bomba quando comparados com a Zona C.


   

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=RQD& - Fora da curva

• Vazão Alta e baixa pressão

• A bomba está super requerida - pode estar sub dimensionada para a função.

• Problemas de NPSH, cavitação, alto consumo de potência, vibração.

• Fechar válvula descarga para reduzir a vazão

• Reavaliar o sistema e a bomba


   

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B o m b a Ce n t r íf u g a T íp i c a Qu ím i c a
Ch e m i c a l I n d u s t r y

Caracterizam-se por serem projetadas para serviços de baixa e média pressão e temperatura,
com produtos corrosivos. Esta bomba pode ser considerada a principal ferramenta para
movimento de fluidos da industria de química. Seu projeto é regido pela norma ANSI
($PHULFDQ1DWLRQDO6WDQGDUGV,QVWLWXWH).

Em geral, possuem rotor aberto com palhetas traseiras e a estimativa de pressão da caixa de
selagem é a pressão da sucção mais aproximadamente 25% da pressão diferencial, quando a
bomba está em regime normal de trabalho.

 
 

   

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1. Sucção O propósito do selo é controlar o vazamento


do líquido (vermelho) entre o eixo (parte
2. Rotor rotativa) e a caixa de selagem ou caixa de
gaxetas (parte estacionária).
3. Descarga

4. Carcaça

5. Eixo

6. Selo mecânico na caixa de gaxetas


ou caixa de selagem

7. Sobreposta

8. Mancais radiais e de escora para


suportar o eixo

   

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B o m b a Ce n t r íf u g a T íp i c a Re f i n a r i a
H PI (H y d r o c a r b o n Pr o c e s s I n d u s t r y )

Caracterizam-se por serem projetadas para serviços de alta pressão e temperatura, com
produtos não corrosivos. Esta bomba pode ser considerada a principal ferramenta para
movimento de fluidos da industria de petróleo. Seu projeto é regido pela norma API
($PHULFDQ3HWUROHXP,QVWLWXWH).

Possuem rotor fechado com furos de balanceamento e a pressão da caixa de selagem é a


pressão da sucção mais aproximadamente 10% da pressão diferencial, quando a bomba está
em regime normal de trabalho.

Todos os selos simples usados nestas bombas são do tipo balanceado e algumas aplicações
exigem selos duplos.

   

Serviços Educacionais

1. Sucção O propósito do selo é controlar o vazamento


do líquido (vermelho) entre o eixo (parte
2. Rotor rotativa) e a caixa de selagem ou caixa de
gaxetas (parte estacionária).
3. Furos de balanceamento

4. Anéis de desgaste

5. Descarga

6. Carcaça

7. Eixo

8. Selo mecânico na caixa de gaxetas


ou caixa de selagem

9. Sobreposta

10. Mancais radiais e de escora para


suportar o eixo

   

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B o m b a Ce n t r íf u g a T íp i c a Pa p e l & Ce l u l o s e
Pu l p a n d Pa p e r I n d u s t r y

Esta bomba é projetada para serviços típicos da indústria de papel e serviços pesados como
cal, lama e suspensão de água na fabricação de cimento.

Os únicos aspectos são o projeto do rotor que permite passagem de grandes quantidades de
sólidos e lamas sem causar obstruções, e o ajuste axial do eixo, que pode ser feito para
determinar a folga do rotor e alterar a eficiência da bomba. Seu projeto é regido pela norma
ANSI ($PHULFDQ1DWLRQDO6WDQGDUGV,QVWLWXWH).

Em geral, pressão da caixa de selagem é a pressão da sucção mais aproximadamente 25% da


pressão diferencial, quando a bomba está em regime normal de trabalho.

Os projetos dos selos devem considerar detalhes que possam permitir ajuste axial do eixo,
como um selo simples externo ou selo cartucho interno ou externo.

   

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Ga x e t a s

O engaxetamento não elimina e nem deve eliminar o vazamento completamente, porém


dependendo do bombeamento, pode-se reduzir a um nível tolerável, porque deve sempre
haver um pouco de gotejamento de produto para uma boa lubrificação das gaxetas.

Se o produto bombeado é um lubrificante pobre ou contém sólidos abrasivos, deve-se


considerar algumas formas de flush e/ou lubrificação na caixa de gaxetas. Para este tipo de
aplicação, deve-se suprir um fluido de resfriamento através de um anel lanterna que é
colocado na caixa de gaxetas, este método minimizará o desgaste e o entupimento. Isto
também evitará o arraste de ar para dentro do sistema quando houver uma pressão negativa.
Cuidado deve ser tomado na escolha do lubrificante externo, a importância principal é
compatibilidade. Dano e perda séria de produto podem resultar se o líquido bombeado e o
fluido externo não forem compatíveis.

Um vazamento de 40 a 60 gotas por minuto não é considerado excessivo. O vazamento é


necessário para lubrificação e dissipação de calor gerado.

Evite pressões na caixa de gaxetas acima de 50 psig. Pressões acima de 50 psig causarão
freqüente engaxetamento e manutenção da luva do eixo.

O engaxetamento geralmente contém algum tipo de lubrificante, normalmente grafite, mica


ou outras substâncias lubrificantes. Após a partida, outra lubrificação e resfriamento devem
ser fornecidos para alongar a vida do engaxetamento. Normalmente este será o produto que
está sendo bombeado. A compatibilidade do engaxetamento e o produto devem ser
considerações básica na escolha da gaxeta.

Os fabricantes de bombas usam uma variedade de materiais de engaxetamento, os anéis de


gaxeta podem ser de material duro ou mole. Algumas bombas podem ser engaxetadas com
uma combinação de anéis duros ou moles, se possível, sempre observe o manual da bomba
para um engaxetamento adequado. Normalmente uma combinação de duro e mole para
engaxetamento é instalado.Outro fator a ser considerado com o uso de gaxeta é o consumo de
energia considerando que as gaxetas funcionam como um freio em cima do eixo ou luva do
eixo.

   

Serviços Educacionais

Co m o T r a b a l h a u m Se l o M e c â n i c o


)DFHVHPFRQWDWR

As faces devem estar em contato todo o tempo, mantendo entre elas um filme do líquido de
selagem.

O conjunto flexível (componente que contém as molas) do selo deve estar livre para oscilar
axialmente para compensar desalinhamentos e mover-se axialmente contra a luva para
ajustar-se ao desgaste da face.

3ODQLFLGDGH

As faces do selo são planas com equivalência a uma banda de luz 0,0000116" (11,6
milionésimos de polegada ou ~ 0,0003 mm). Face espelhada pode não significar planicidade.

/XEULILFDomRGDVIDFHV

Uma película do líquido de selagem preenche os poros e imperfeições das faces (rotor e
estator) proporcionando lubrificação e refrigeração.
A operação a seco de um selo convencional poderá destrói-lo em poucos segundos ou
comprometer sua estanqueidade para sempre.

   

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Se l o s Si m p l e s
6LQJOH6HDOV

'HVFULomR

Um selo simples possui apenas um conjunto de faces em contato, montado dentro da caixa de
selagem. O selo está sendo lubrificado somente pelo fluido bombeado.

ASOLFDomR

Os selos simples (com vários projetos) utilizam líquidos limpos para que possam
proporcionar adequada lubrificação para as faces. Considerando que o selo simples deixará
passar pelas faces uma pequena quantidade do produto não são recomendados para uso com
fluidos letais, tóxicos, carcinogênicos ou outros fluidos perigosos. De qualquer maneira
deverão atender as recomendações dos órgãos de controle ambiental, EPA, OHSAS e outros.

&DPLQKRVGHYD]DPHQWR

1. Entre a sobreposta e a face da bomba, junta ou anel-o.


2. Pela vedação do estator, anel-o.
3. Pela vedação do rotor ou conjunto rotativo, anel-o.
4. Entre as faces do selo rotor e estator.

   

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6HOR6LPSOHV,QWHUQR0RODV
6LQJOH,QVLGH3XVKHU6HDO






6HOR6LPSOHV,QWHUQR)ROH0HWiOLFR
6LQJOH,QVLGH%HOORZV6HDO


   

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6HOR6LPSOHV([WHUQR0RODV
6LQJOH2XWVLGH3XVKHU6HDO




6HOR6LPSOHV([WHUQRRX,QWHUQR)ROHGH%RUUDFKD
6LQJOH2XWVLGHRU,QVLGH(ODVWRPHU%HOORZV


   

Serviços Educacionais


6HOR6LPSOHV,QWHUQR&DUWXFKR0RODV
6LQJOH,QVLGH&DUWULGJH3XVKHU6HDO



6HOR6LPSOHV,QWHUQR&DUWXFKR)ROH0HWiOLFR
6LQJOH,QVLGH&DUWULGJH%HOORZV6HDO


   

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6HOR%L3DUWLGR
6SOLW6HDO


   

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Se l o s Du p l o s
'XDO6HDOV

'HVFULomR

Um selo duplo é um selo que possui dois conjuntos de faces em contato, podendo estar
montados em serie, opostos ou face a face. O líquido de barreira deverá operar sempre entre
os dois conjuntos.

ÈUHDV'H$SOLFDomR

Qualquer fluido que, por qualquer razão, não permita a adequada lubrificação das faces de
selagem pelo líquido bombeado. Fluidos ou vapores que sejam perigosos, letais, tóxicos ou
ambientalmente controlados.

Produto bombeado (Vermelho)


Fluido barreira de fonte externa (Azul)

   

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6HOR'XSOR%DFN7R%DFN
'XDO6HDO%DFN7R%DFN



6HOR'XSOR)DFH7R)DFH
'XDO6HDO)DFH7R)DFH



6HOR'XSOR)DFH7R%DFN
'XDO6HDO)DFH7R%DFN

   

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Balanc eam ent o

O Balanceamento de selos é uma das soluções para aplicações de altas pressões e também
baixos pesos específicos (densidade), pois o mesmo consiste no princípio de diferença de
áreas, área atuação da pressão na caixa e força das molas e área de contato entre as faces,
como mostrado na figura acima.

Notem que, e pressão que atua na área 1 (A1), quando projetada na área 2 (A2), ou seja, na
face de selagem tende a ser menor, quanto maior for esta área. Para isso, é usada a equação,
Pressão = Força / Área.

   

Se r v i ç o s Ed u c a c i o n a i s

PL A N OS DE SEL A GEM
Serviços Educacionais

Pl a n o s d e Se l a g e m

Co n t r o l e s A m b i e n t a i s

O fator básico a ser considerado na seleção dos controles ambientais para os selos mecânicos
é a temperatura do liquido nas faces do selo, embora um produto possa ser bombeado nas
condições da sucção abaixo da sua pressão de vapor ou ponto de ebulição, as caixas de
gaxetas de bombas podem ser armadilhas de calor, e por isto exigem análises cuidadosas.

Elas não podem dissipar eficientemente o calor adicional que é gerado nas faces do selo ou é
produzido por turbulência da rotação do selo dentro dos limites próximos da caixa de gaxeta.
A quantidade de calor gerado deste modo não deve ser grande, porém a não ser que seja
adequadamente dissipado, pode acumular-se a ponto de elevar a temperatura do líquido na
caixa de gaxeta até seu ponto de ebulição ou causar formação de bolhas do fluido, se isto
ocorrer, o selo não estará utilizando corretamente um dos planos da API ($PHULFDQ
3HWUROHXP ,QVWLWXWH  e ANSI ($PHULFDQ 1DWLRQDO 6WDQGDUGV ,QVWLWXWH) cujos arranjos de
tubulação são importantes para um bom funcionamento do equipamento.

   

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Pl a n o s d e Se l a g e m A N SI / A PI

O que são planos API? Porque eles são necessários? Como selecionamos o plano correto?
Como solucionamos seus problemas?

Os planos de lubrificação são uma parte importante de qualquer aplicação de selagem. A


seleção, instalação e operação do plano de lubrificação são fatores críticos para o sucesso e a
confiabilidade de um selo.

Durante os próximos instantes iremos tentar responder a maioria destas questões e fornecer a
vocês algumas dicas de aplicação dos planos de lubrificação em selos mecânicos.

Antes de podermos falar dos planos de lubrificação, precisamos entender o que é importante
para a correta operação de um selo mecânico.

Um selo com lubrificação por líquido é muito simples, um selo projetado para vedar líquidos.
Na prática, o filme de fluído entre as faces de selagem é muito pequeno, algo em torno de 20
milionésimos da polegada ou 0,5 mícron.

Este filme de fluído ajuda a separar e lubrificar as faces do selo. Quando consideramos as
pressões, temperaturas e velocidades onde os selos podem rodar, isto é uma estratégia
incrível de se realizar. Isto é possível apenas se tivermos um bom fluído de filme.

O que faz um bom filme? O fluído tem que ser estável e não se quebrar em condições de
operação.

O fluído precisa ser relativamente um bom lubrificante, precisa ser mantido no estado líquido
e não vaporizar na caixa de selagem. O fluído precisa ser razoavelmente limpo e livre de
contaminação ou sólidos. E por ultimo deve ter uma viscosidade moderada.

Muitos destes termos são intencionalmente vagos neste ponto. É claro que muitas aplicações
não estão de acordo com estes requisitos. Nós somos constantemente solicitados quanto a
fluídos de selagem que não são ideais para esta função.

Está claro agora que os planos de lubrificação possibilitam ao selo operar com maior
confiabilidade e fornecem outros benefícios para o usuário.

Como fazemos isso? O que é exatamente um plano de lubrificação?

Planos de lubrificação são, em sua forma, projetos de linhas ou desvios do fluído de


processo. À medida que este fluído circula, ele remove calor ou altera a pressão que atua no
selo. À medida que circula, ele pode também ser resfriado, aquecido ou filtrado. No mínimo,
um plano de lubrificação normalmente consiste em um tubo conectado a uma bomba, selo
e/ou a outros equipamentos auxiliares.
   

Serviços Educacionais

Os planos de lubrificação podem também introduzir fluídos externos. Eles devem ser
injetados como fluídos de barreira ou de injeção. Estes fluidos ajudam a criar um ambiente de
selagem para o sistema.

Equipamentos auxiliares podem ser qualquer dispositivo adicionado ao selo ou a bomba. Isto
pode incluir trocadores de calor para selos, separadores de ciclone, potes, buchas, orifícios,
etc.

Por último, o plano de lubrificação pode incluir instrumentação para monitorar a pressão,
temperatura e vazão do fluído no plano de selagem.

   

Serviços Educacionais

Pl a n o 0 1





2TXHp"

• )OXVK interno, duto interno direcionado para a caixa de selagem com origem no ponto mais alto do
rotor
• Operação similar ao Plano 11

3RUTXH"

•Remoção de calor da caixa de selagem
•Escorva da caixa de selagem em bombas horizontais
•Redução de congelamento ou polimerização do fluído no Plano 11 onde a linha fica exposta
ao ambiente

2QGH"

•Caixa de selagem especial, como nas bombas ANSI
•Fluído limpo e de temperatura moderada
•Usado com selos simples, raramente usado em selos duplos

&XLGDGRV

•O )OXVK normalmente não pode ser direcionado para as faces de selagem, então a remoção
de calor é limitada
• Calculo da vazão do )OXVK baseado na perda de carga gerada pelo duto interno de circulação
   

Serviços Educacionais

Pl a n o 0 2

2TXHp"

• Caixa de selagem sem)OXVK

3RUTXH"

•Simplicidade, não há controle ambiental

2QGH"

• Garganta da caixa de selagem aberta
• Serviços de temperatura moderada
• Fluidos limpos
• Fluidos com sujeira é recomendado o uso de caixa de selagem com inclinação, WDSHUERUH
• Misturadores/agitadores de topo ou com selagem a seco

&XLGDGRV

• O processo deve ter margem adequada do ponto de ebulição para evitar vaporização do
fluido na área de selagem
• È necessário fluxo constante de fluído de refrigeração, através de jaquetas externas, em
serviços de alta temperatura
• Sempre usado em combinação com 4XHQFK de vapor, Plano 62
   

Serviços Educacionais

Pl a n o 1 1

2TXHp"

• Flush do selo saindo da descarga da bomba passando por uma placa de orifício
• Plano de )OXVK padrão para selos

3RUTXH"

•Remoção de calor da caixa de selagem
• Escorva da caixa de selagem em bombas horizontais
• Aumento na pressão da caixa de selagem e consequentemente na margem de vaporização do
fluido na região de selagem

2QGH"

• Aplicações gerais com fluidos limpos
• Fluidos não polimerizantes

&XLGDGRV

• Cálculo do tamanho do orifício para obtenção de vazão e pressão adequadas na caixa de
selagem, normalmente diâmetro mínimo de 1/8” (3 mm)

   

Serviços Educacionais

• Aumento da margem do ponto de ebulição com o correto dimensionamento do orifício e


bucha de garganta
• Sempre usado em combinação com 4XHQFK de vapor, Plano 62
• O Flush deve ser direcionado sobre as faces de selagem com a conexão na posição de 12
horas
• A falha mais comum, obstrução do orifício, pode ser detectada ao verificar a temperatura
nas pontas da linha de lubrificação

Pl a n o 1 3

   

Serviços Educacionais


2TXHp"

• Recirculação da caixa de selagem para a sucção da bomba passando por uma placa de
orifício
• Plano de lubrificação padrão em bombas verticais

3RUTXH"

•Escorva contínua da caixa de selagem em bombas verticais.
• Remoção de calor da caixa de selagem

2QGH"

• Bombas verticais
• A pressão na caixa de selagem é maior que a pressão na sucção
• Temperatura moderada e fluido com poucos sólidos
• Fluidos não polimerizantes

&XLGDGRV

• Escorva a linha do plano antes de dar partida na bomba vertical
• Cálculo do tamanho do orifício para obtenção de vazão e pressão adequadas na caixa de
selagem, normalmente diâmetro mínimo de 1/8” (3 mm)
• Redução a pressão na caixa de selagem com dimensionamento correto da placa de orifício e
bucha de garganta
•A falha mais comum, obstrução do orifício, pode ser detectada ao verificar a temperatura
nas pontas da linha de lubrificação


   

Serviços Educacionais

Pl a n o 1 4

2TXHp"

• Linha de )OXVK saindo da linha de descarga e circulação para a linha de sucção com placas
de orifício.
• Combinação dos Planos 11 e 13.

3RUTXH"

•Escorva contínua da caixa de selagem em bombas verticais.
• Remoção de calor da caixa de selagem
• Aumento na pressão da caixa de selagem e consequentemente na margem de vaporização do
fluido na região de selagem

2QGH"

• Bombas verticais.
• Fluido limpo, não polimerizante e com temperatura moderada.

&XLGDGRV

• Cálculo do tamanho do orifício para obtenção de vazão e pressão adequadas na caixa de
selagem, normalmente diâmetro mínimo de 1/8” (3 mm)
• Aumento da margem do ponto de ebulição com a correta placa de orifício e bucha de
garganta dimensionada.
• O )OXVK deve ser direcionado sobre as faces de selagem.
• Escorva das linhas do plano de lubrificação antes de dar partida em bombas verticais.
• A falha mais comum, obstrução do orifício, pode ser detectada ao verificar a temperatura
nas pontas da linha de lubrificação

   

Serviços Educacionais

Pl a n o 2 1

2TXHp"

• )OXVK vindo da descarga da bomba passando por uma placa de orifício e um trocador de
calor
• O trocador de calor no )OXVK do Plano 11 aumenta a remoção de calor

3RUTXH"

•Resfriamento do selo
• Reduzir a temperatura do fluído para aumentar a margem de vaporização do fluido
• Redução da coqueificação

2QGH"

• Serviços de alta temperatura, tipicamente até 350 ºF (177 ºC)
• Água quente acima de 180 ºF (80 ºC)
• Fluídos limpos e não polimerizantes

&XLGDGRV

• O trocador de calor e suas linhas precisam ser escorvadas no seu ponto mais elevado, antes
de dar a partida
• Quando estiver utilizando o trocador de calor para selo tipo API 682, use a vazão
especificada pela série para maximizar a transferência de calor
• Cálculo do tamanho do orifício para obtenção de vazão e pressão adequadas na caixa de
selagem, normalmente diâmetro mínimo de 1/8” (3 mm)
• Aumento a margem do ponto de ebulição com o uso de uma placa de orifício e bucha de
garganta correta
•Monitore regularmente as linhas de entrada e saída quanto à temperatura para sinais de
acúmulo de sujeira e obstrução
   

Serviços Educacionais

Pl a n o 2 3

2TXHp"

• Circulação do )OXVK pelo dispositivo de bombeamento interno (anel bombeador) para o
trocador de calor
• Plano padrão para serviços com água quente

3RUTXH"

•Resfriamento eficiente do selo com pouco trabalho do trocador de calor
• Aumento da margem de vaporização
• Aumento da capacidade de lubrificação da água

2QGH"

• Serviços de alta temperatura, tipicamente até 350 ºF (177 ºC)
• Água quente acima de 180 ºF (80 ºC)
• Fluídos limpos e não polimerizantes

&XLGDGRV

• As linhas do trocador de calor devem ter extração de ar no ponto de maior elevação,
escorvar antes de dar partida
• Quando utilizando um trocador de calor API 682, alimente com fluxo paralelo para
minimizar perda de carga
• A caixa de selagem requer uma folga reduzida na bucha de garganta para isolar o fluído de
processo
• As conexões tangenciais da sobreposta devem ter entrada por baixo e saída por cima.
• Verificação regular da temperatura de entrada e saída do trocador de calor quanto a sinais de
obstrução e ou sujeira
• Fluídos de processo com metais em suspensão devem passar antes em um separador
magnético antes de entrar no trocador

   

Serviços Educacionais

Pl a n o 3 1


2TXHp"

• )OXVK do selo saindo da descarga da bomba e passando por um separador de ciclone
• Os sólidos centrifugados são enviados de volta para a sucção da bomba

3RUTXH"

•Remoção de calor da caixa de selagem
• Remoção de sólidos do )OXVK e da caixa de selagem

2QGH"

• Fluídos sujos ou contaminados, água com areia ou escória na tubulação
• Fluídos não polimerizantes

&XLGDGRV

• O separador de ciclone trabalha melhor com sólidos de densidade duas vezes maior que a do
fluído de processo
• A pressão na caixa de selagem deve ser aproximadamente igual à de sucção para se ter uma
vazão adequada
• As linhas do plano não devem ter placa de orifício e não é esperado que se extraia o ar da
caixa de selagem
• A falha típica é o entupimento do separador ou das linhas, verifique a temperatura nas linhas

   

Serviços Educacionais

Pl a n o 3 2

2TXHp"

• )OXVK do selo fornecido por uma fonte externa de fluído limpo

3RUTXH"

•Remoção de calor na caixa de selagem
• Remoção de sólidos e fluído de processo da caixa de selagem
• Aumento na pressão da caixa de selagem e na margem de pressão de vapor do fluído

2QGH"

• Fluídos sujos ou contaminados, polpa e papel
• Serviços com alta temperatura
• Fluídos polimerizantes ou oxidantes

&XLGDGRV

• Use bucha de garganta dimensionada para segurar a pressão ou manter a velocidade de
vazão
• restrição da sujeira do fluído de processo, pela regulagem da vazão do fluído limpo.
• Aumento da margem de vaporização do fluído, através da regulagem da pressão de injeção
do fluido limpo
• O fluído de fonte externa deve ser compatível com o fluído de processo
• Monitoramento regular do sistema de controle, quanto a válvulas fechadas ou sinal de
obstrução
• O )OXVK externo deve estar operando antes que a bomba seja acionada

   

Serviços Educacionais

Pl a n o 4 1

2TXHp"

• O )OXVK saindo da descarga da bomba passando por um separador de ciclone e um trocador
de calor
• Combinação dos Planos 21 e 31

3RUTXH"

•Resfriamento do selo
• Remoção de sólidos do )OXVK e da caixa de selagem

2QGH"

• Serviços de alta temperatura, tipicamente até 350 ºF (177 ºC)
• Fluídos sujos ou contaminados, água com areia ou escória na tubulação
• Fluidos não polimerizantes

&XLGDGRV

• O trocador de calor deve ter sistema de extração de ar no ponto mais alto, escorvar antes de
dar partida
• Quando utilizar trocadores de calor para selo tipo API 682, alimente com a vazão
especificada para maximizar a troca de calor
• O separador de ciclone atua melhor com sólidos de densidade duas vezes maior que a do
fluído de processo
• A pressão na caixa de selagem deve ser aproximadamente igual a da linha de sucção para se
ter a vazão correta
• A falha típica deste modo é o entupimento do separador de ciclone ou das linhas, verifique a
temperatura nas linhas de circulação

   

Serviços Educacionais

Pl a n o 5 2


2TXHp"

• Fluido de externo não-pressurizado (%XIIHU) circulando por um reservatório
•O fluido é forçado a circular por um anel bombeador montado no selo externo

3RUTXH"

•O selo externo age como um EDFNXS do selo primário
• Índices de vazamento nulo ou quase zero
• Não pode haver contaminação do fluido de processo pelo fluido externo não-pressurizado
(%XIIHU)

2QGH"

• Usado em selos duplos não-pressurizados, 7DQGHP
• Fluidos com pressão de vapor elevada e hidrocarbonetos leves
• Fluidos perigosos ou tóxicos
• Fluidos de transferência de calor

&XLGDGRV

• A linha deve ser auto escorvante dos vapores gerados para linha de captação ou IODUH
próximo a pressão atmosférica
•A pressão de vapor do fluido bombeado é geralmente maior que a pressão do reservatório
•O fluído externo não pressurizado deve ser compatível com o fluido bombeado
•O vazamento do selo primário é indicado pelo aumento de pressão no 9HQW
•O visor de nível no reservatório indica vazamento no selo externo

   

Serviços Educacionais

Pl a n o 5 3 A

2TXHp"

• Fluido de externo pressurizado (%DUULHU) circulando por um reservatório
• O fluido é forçado a circular por um anel bombeador montado no selo externo

3RUTXH"

•Isolar o fluido bombeado
• Emissão zero no processo

2QGH"

• Usado em selos duplos pressurizados
• Fluidos com pressão de vapor alta, hidrocarbonetos leves.
• Fluidos perigosos ou tóxicos
• Fluidos de transferência de calor
• Fluidos sujos, abrasivos ou polimerizantes
• Agitadores ou misturadores
• Serviços de vácuo

&XLGDGRV

• As linhas do reservatório devem ter sua extração de ar no ponto mais elevado
• Reservatório pressurizado o tempo todo com carga de gás (N2) de 1.5 a 2 kgf/cm²
• O fluido externo pressurizado (%DUULHU) deve ser compatível com o fluido bombeado
• O indicador de nível do reservatório indica vazamento nos selos interno e ou externo
   

Serviços Educacionais

Pl a n o 5 3 B

2TXHp"

• Fluido de externo pressurizado (%DUULHU) circulando por um acumulador do tipo bexiga
• O fluido é forçado a circular por um anel bombeador montado no selo externo

3RUTXH"

•Isolar o fluido bombeado
• Emissão zero no processo
• Pressões maiores que no plano 53A

2QGH"

• Usado em selos duplos pressurizados
• Fluidos com pressão de vapor alta, hidrocarbonetos leves.
• Fluidos perigosos ou tóxicos
• Fluidos de transferência de calor
• Fluidos sujos, abrasivos ou polimerizantes

&XLGDGRV

• As linhas do plano/reservatório devem ter sua extração de ar no ponto mais elevado
• O acumulador deve estar sempre pressurizado por uma carga de gás (N2)
• O fluído externo pressurizado (%DUULHU) deve ser compatível com o fluido bombeado
• Monitorar regularmente a pressão do fluido %DUULHU, complete-o manualmente quando a
pressão cair
   

Serviços Educacionais

Pl a n o 5 3 C


2TXHp"

• Fluido de externo pressurizado (%DUULHU) circulando através de um pistão de equilíbrio
• O fluido é forçado a circular por um anel bombeador montado no selo externo

3RUTXH"

•Isolar o fluído bombeado
• Emissão nula do processo
• Pressões maiores que no Plano 53A
• Acompanhamento dinâmico da pressão do sistema, devido ao pistão de equilíbrio

2QGH"

• Usado em selos duplos pressurizados
• Fluidos com pressão de vapor alta, hidrocarbonetos leves.
• Fluidos perigosos ou tóxicos
• Fluidos de transferência de calor

&XLGDGRV

• As linhas do plano devem ter sua extração de ar no ponto mais elevado
• A linha de referência deve tolerar contaminação pelo fluído bombeado e estar desobstruída
• O fluído externo pressurizado (%DUULHU) deve ser compatível com fluido bombeado
• O indicador de nível do reservatório indica se há vazamento tanto no selo interno quanto no
externo
   

Serviços Educacionais

Pl a n o 5 4

2TXHp"

• Circulação de fluido pressurizado (%DUULHU), feita por um sistema externo

3RUTXH"

•Isolar o fluido bombeado
• Emissão zero no processo
• O selo não pode induzir a circulação

2QGH"

• Usado em selos duplos balanceados
• Fluidos de alta pressão de vapor, hidrocarbonetos leves
• Fluidos perigosos ou tóxicos
• Fluidos de transferência de calor
• Fluidos sujos, abrasivos ou polimerizantes
• Agitadores ou misturadores

&XLGDGRV

• As linhas do plano devem ser escorvadas totalmente antes da partida
• O sistema de circulação deve estar sempre pressurizado e energizado
• O fluido externo pressurizado (%DUULHU) deve ser compatível com fluido bombeado
• O indicador de nível do reservatório indica se há vazamento tanto no selo interno quanto no
externo

   

Serviços Educacionais

Pl a n o 6 2

2TXHp"

• 4XHQFK externo no lado atmosférico do selo
• Fluídos típicos do 4XHQFK vapor, nitrogênio ou água

3RUTXH"

•Previne o acumulo de sólidos no lado atmosférico do selo
• Previne cristalização





2QGH"

• Usado em selos simples
• Fluidos oxidantes ou fluídos que coqueificam.
• Hidrocarbonetos com alta temperatura
• Fluidos cristalizantes ou fluidos que salinizam
• Cáusticos
• Fluidos resfriados a menos 32 ºF (0 ºC)

&XLGDGRV

• A entrada do 4XHQFK deve estar posicionada no topo da sobreposta e o dreno/saída na parte
inferior
   

Serviços Educacionais

• A pressão no 4XHQFK deve ser limitada até 3 psi (0.2 bar) ou menos
• Use bucha de garganta no lado atmosférico do selo para direcionar a vazão do 4XHQFK para
o dreno
• Verificar regularmente quanto a válvulas fechadas, linhas bloqueadas e a condição do
purgador

   

Serviços Educacionais

Pl a n o 7 2









2TXHp"

• Sistema de controle de barreira de gás não pressurizado.
• A contenção do selo é suportada tipicamente com barreira de gás nitrogênio.

3RUTXH"

•Emissão baixíssima, tendendo a zero
• %DFNXS de segurança para o selo primário

2QGH"

• Usado em selos duplos não-pressurizados, 7DQGHP
• Fluidos de alta pressão de vapor, hidrocarbonetos leves
• Fluidos perigosos ou tóxicos
• Fluidos limpos, não polimerizantes e não oxidantes
• Usado em combinação com o plano 75 e/ou plano 76

&XLGDGRV

• Um gás limpo, confiável, e de baixa pressão precisa ser fornecido ao selo o tempo todo
• A garrafa de suprimento de gás não é recomendada exceto como parte de um sistema
EDFNXS de emergência
• Vazamento no selo primário é indicado por pressão na linha de 9HQW
• O 9HQW ou dreno são usualmente conectados a sistemas de recuperação de vapor de baixa
pressão, )ODUH

   

Serviços Educacionais

Pl a n o 7 4


2TXHp"

• Sistema pressurizado de controle de gás de barreira
• O selo é suportado tipicamente com nitrogênio como gás de barreira

3RUTXH"

•Isolamento do fluido de processo
• Emissão nula do produto em processo

2QGH"

• Usado em selos a gás duplos e balanceados, Double
• Fluidos de alta pressão de vapor, hidrocarbonetos leves
• Fluidos perigosos ou tóxicos
• Serviços que não suportem líquidos de barreira
• Fluidos limpos e não polimerizantes
• Fluidos de temperatura moderada

&XLGDGRV

• O medidor de fluxo indica vazamento tanto no selo interno quanto no externo
• A garrafa de suprimento de gás não é recomendada, exceto se fizer parte de um sistema
EDFNXS de emergência

   

Serviços Educacionais

Pl a n o 7 5


2TXHp"

• Dreno a partir de uma cavidade do reservatório de líquido do selo para um coletor ou
recuperador de vapor

3RUTXH"

•Emissão baixíssima, tendendo a zero
• %DFNXS de segurança para o selo primário

2QGH"

• Deve ser usado sozinho ou com o plano 72, em selos de contenção
• Fluidos que condensam na temperautra ambiente
• Fluidos com alta pressão de vapor, hidrocarbonetos leves
• Fluidos perigosos ou tóxicos
• Fluidos limpos, não polimerizantes e não oxidantes

&XLGDGRV

• Reservatório coletor deve estar posicionado abaixo do dreno do selo e a linha, inclinada para
baixo, em direção ao selo
• Reservatório de coleta do 9HQW continuamente ligado ao sistema de recuperação de vapor de
baixa pressão ou )ODUH
• Dreno do reservatório coletor para o sistema de recuperação caso seja necessário
• Vazamento no selo primario é indicado através do aumento da pressão no 9HQW
• Monitore regularmente o nível de liquido, posição das válvulas e a pressão baixa do 9HQW

   

Serviços Educacionais

Pl a n o 7 6


2TXHp"

• 9HQW da câmara da caixa de selagem para a linha de recuperação de vapor, )ODUH

3RUTXH"

•Emissão baixíssima, tendendo a zero
• %DFNXS de segurança para o selo primário

2QGH"

• Deve ser usado sozinho ou com o plano 72 em selos de contenção
• Fluidos que não condensam na temperatura ambiente
• Fluidos de alta pressão de vapor e hidrocarbonetos leves
• Fluidos perigosos ou tóxicos
• Fluidos limpos, não polimerizantes e não oxidantes

&XLGDGRV

• Vent contínuo para a linha de recuperação de vapor de baixa pressão ou Flare
• A linha de Vent deve incluir um dreno de condensado
• Vazamento no selo primário é detectado no aumento da pressão no Vent
• Verifique regularmente posicionamento das válvulas, linhas bloqueadas e baixa pressão do
Vent

   

Serviços Educacionais

Co r r e t a Di s p o s i ç ã o Da s L i n h a s

9HQW
Exemplo Plano 23 3RQWR6XSHULRU

;Minimizar perdas de carga.


;Tubos de grande diâmetro
;Linhas com inclinação ascendente
;Curvas de raio longo


 LQ
 P 




'UHQR

3RQWR,QIHULRU

 (TXLSDPHQWR9HUWLFDO IW P PD[

 (TXLSDPHQWR
+RUL]RQWDO







   

Serviços Educacionais

Co r r e t a Di s p o s i ç ã o Da s L i n h a s

Exemplo Plano 53A, 53B ou 53C


;Minimizar perdas de carga.
;Tubos de grande diâmetro
;Linhas com inclinação ascendente
;Curvas de raio longo

LQ
P 



 'UHQR
3RQWR,QIHULRU

 (TXLSDPHQWR9HUWLFDO IW P PD[
 (TXLSDPHQWR
 +RUL]RQWDO


   

Serviços Educacionais

Ou t r o s Pl a n o s De L u b r i f i c a ç ã o

3ODQR

• )OXVK passando por um filtro

3ODQR

• )OXVK passando por um filtro e um trocador de calor

3ODQR

• Conexão para o lado atmosférico fechado com SOXJ para uso futuro

3ODQR

• Coletor de líquido de vazamento atmosférico (nova ISO 21049 / 682 3a edição)

3ODQR

• Conexão para a cavidade de contenção do selo plugada par uso futuro

   

Se r v i ç o s Ed u c a c i o n a i s

I N ST A L A ÇÃ O
Serviços Educacionais

L u b r i f i c a ç ã o De M a n c a i s

A maioria das bombas são lubrificadas pelo óleo contido na caixa de mancais; geralmente
são usados retentores de lábio para conter o óleo dentro do reservatório e evitar a
contaminação.

Cuidados devem ser tomados para manter o nível correto de óleo, pois ao contrário os
mancais sofrerão problemas que afetaram os selos mecânicos.

Bombas com histórico de contaminação ou perda de óleo devem merecer a instalação de


dispositivos denominados protetores de rolamento. Estes protetores utilizados poderão ser
utilizados com sistema de lubrificação por névoa (2LO0LVWHU).

Ambos sistemas criam uma ligeira sobre pressão na caixa de mancais com uma atmosfera de
"fog"; isto evita que contaminantes do ar ambiente entrem na caixa de mancais.

   

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Co n d i ç õ e s M e c â n i c a s Do Eq u i p a m e n t o

-RJRD[LDO

PP
7ROHUkQFLDPi[LPD

2TXHInspeção no mancal
O ajuste no alojamento faz-se
movendo o eixo para frente e
para trás.

3RUTXH O movimento axial


do eixo sobre ou embaixo
comprimirá o selo. Também
pode causar desgaste do pino
e dano por fricção a luva.




'HIOH[mR5DGLDO

PP
7ROHUkQFLDPi[LPD
2TXH A inspeção da
deflexão radial (para cima e
para baixo) do eixo.
Esta é uma inspeção
do mancal radial e seu ajuste
no alojamento.

3RUTXH A deflexão causa


desalinhamento do rotor e
estator do selo. Isto encurta a
vida do selo por trabalhar
excessivamente o
acionamento e membros da
mola.

   

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5XQ2XW'R(L[R

PP
7ROHUkQFLDPi[LPD

2TXH Inspeção do eixo e


luva pelo relógio se estão redondos
e concêntricos.Também o lado do
acionamento do eixo por empeno.

3RUTXH 5XQ2XW ou
concentricidade pode causa
desgaste irregular das faces.
Principalmente se tiver alta rotação
e o selo for grande, causa
vazamento e gera vibração na
bomba e componentes do selo.


3HUSHQGLFXODULGDGHGRHL[R

 PP SDUD FDGD  PP GH
GLkPHWUR GH HL[R QmR GHYHQGR
H[FHGHUPP

2TXH O movimento do relógio


da perpendicularidade da face da
caixa de gaxetas do eixo. Se tiver
fora pode ser a própria face ou o
ajuste do registro da tampa traseira
(caixa de gaxetas) para o caixa de
mancal ou adaptador. Deve ser
corrigido.

3RUTXH A falta de
perpendicularidade sobrecarregará
o selo, ocasionando falha
prematura. O acionamento, selo
secundário e mecanismo da mola
podem todos ser pontos de
desgaste.

   

Serviços Educacionais

&RQFHQWULFLGDGH'D&DL[D'H6HODJHP

PPSDUDFDGDPPGHGLkPHWURGHHL[RQmRGHYHQGRH[FHGHUPP

2TXHA inspeção com o relógio da sobreposta e seu ajuste no diâmetro interno da caixa de
selagem com fim de avaliar concentricidade da mesma com relação ao eixo.

3RUTXH Em muitos casos, a falta de concentricidade não é o problema principal, porém,


pode ser particularmente se um dispositivo de bombeamento estiver incorporado dentro do
selo. Porque às vezes é uma área crítica, é boa prática considerá-la sempre crítica.

Após a bomba receber manutenção e se estiver em condições de instalar a selo mecânico,


duas áreas críticas de instalação do selo devem ser avaliadas:

1. Primeiro arranjar uma área limpa na qual se possa fazer a instalação;


2. Segundo que esteja distante de possíveis áreas de contaminação ou onde haja
presença de pós e limalhas.

Após o selo estar instalado, um teste de pressão deve ser executado. Se este passo for
omitido, alguns selos falharão em serviço e serão contados como uma falha adicional.

Os selos duplos exigem somente uma tubulação com algumas ligações de teste. Em projetos
Simples ou 7DQGHP com a caixa da bomba não unida, um dispositivo de teste para selar a
tampa traseira na caixa de gaxetas deve ser usado.

7,5 7RWDO,QGLFDWRU5HDGLQJ /HLWXUD7RWDO,QGLFDGD




   

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I n s t a l a ç ã o De Se l o s M e c â n i c o s

Muitas falhas de selo podem ser ocasionadas por erros de instalação. A instalação cuidadosa
é um fator principal na vida de um selo.

6HOR0HFkQLFR6LPSOHV
1. Leia os folhetos de instrução e analise o desenho que acompanha cada selo.

2. Remova todas as rebarbas e arestas afiadas do eixo ou luva do eixo, incluindo arestas
afiadas de chavetas e roscas. Substitua o eixo gasto ou luvas.

3. Certifique-se que o diâmetro interno da caixa de selagem e a face da mesma estejam


sem rebarbas ou sujeiras.

4. Sobre o eixo ou luva, trace uma marca de referencia “A“ que se alinhe com a face da
caixa de selagem. Importante: certifique-se que o a luva tenha sido montada com
junta e que o rotor foi apertado.

Figura 10-1. Cálculo do ajuste do colar do selo.

5. Trace o ponto do ajuste do selo “B” para a distancia desejada da primeira marca de
referencia traçada A conforme a dimensão no desenho do selo mecânico.

6. Antes da montagem do selo, lubrifique o eixo, luva ou anel-o, vedação do eixo


levemente com lubrificante de silicone, quando instalar um projeto de selo acionado
por fricção, se a lubrificação for necessária, use água.

7. Elementos inseridos montados flexivelmente, qualquer dos dois, anel “O” ou teflon
montados, devem ser levemente lubrificados e apertados na sobreposta por pressão da
mão.

8. Instale a sobreposta com a sede sobre o eixo, tão próximos ao suporte do eixo quando
possível. Evite bater a sede contra o eixo, a mesma pode quebrar. Observação: Com
alguns projetos de equipamento este passo pode vir mais tarde.

   

Serviços Educacionais

9. Instale as partes da unidade rotativa sobre a luva do eixo na seqüência adequada. Ao


instalar selos foles de metal evite comprimir excessivamente as partes com
semelhança de folhas de fole. Manuseie as vedações secundárias de grafite com
cuidado extremo. Os anéis-v de teflon podem ser montados individualmente e não
empurrados sobre o eixo e a luva enquanto são partes do anel de selagem ou da
unidade rotativa. Evite entalhar ou beliscar qualquer borda do anel-v.

10. COLOQUE O FUNDO DA UNIDADE DE COMPRESSÃO NO MARCA B,


PONTO DE AJUSTE DO SELO, COMO DESCRITO NO PASSO 5, ACIMA.

11. Aperte todos os parafusos igualmente.

12. Limpe as faces do selo antes de completar a montagem do equipamento. As faces do


selo não devem ser lubrificadas, porém, deixadas limpas e secas.

13. Complete a montagem do equipamento, cuidado quando comprimir o selo na caixa de


selagem. Assente o anel ou a junta de vedação da sobreposta, apertar as porcas e
parafusos igualmente. Certifique-se que o anel esta corretamente alojado. Siga as
instruções Aperto excessivamente dos parafusos do anel da sobreposta podem causar
distorção que pode ser transmitida às faces casadas, resultando em vazamento.

,QVWDODomRH,QYHVWLJDomRGH3UREOHPD

Se o desenho do selo não estiver disponível, a dimensão adequada do selo, para selagens
internas pode ser determinada como segue.

3DUD6HORVFRPYHGDo}HVGLQkPLFDV

1. Estabeleça uma marca de referencia no eixo ou face da luva com a face da caixa de
gaxetas ( ponto “ A” na figura 10-1).

2. Com a sede no lugar, meça juntos a sobreposta e a unidade rotativa sobre um banco
limpo.

Figura 10-2. Cálculo do ajuste do colar do selo.


A - Face da caixa de gaxetas
B - Abertura da mola.
C - Ajuste do selo da marca de referencia.

   

Serviços Educacionais

3. Comprima a unidade rotativa até a abertura da mola, dimensão “ B” da figura 10-2,


que iguala a dimensão gravada no colar para selos do tipo vedação dinâmica. Isto
pode ser feito inserindo uma chave "Allen" ou pedaço de cabo de ferramenta de
dimensão própria entre o colar e a unidade de compressão antes de comprimir a
unidade rotativa.

4. MEÇA A DISTANCIA “ C” ENTRE A JUNTA DA SOBREPOSTA E A


EXTREMIDADE DO COLAR. ESTA É A DIMENSÃO DE AJUSTE DO COLAR.

5. Com a sobreposta e unidade rotativa montadas na vertical, medir a distância entre a


junta da sobrepostas e a traseira do colar de fixação. Anotar este valor, medir os
espaços das molas entre o colar lado interno e o anel de compressão, conhecendo o
JDS das molas em condições que normalmente é 6.3 ou 3.3 mm, comparar com a
medida anterior extendido, anotar a diferença que será a medida a ser retirada do
primeiro valor conseguido, este novo valor é medida a ser utilizada na fixação do
colar do selo em relação à linha de face da caixa de selagem.

3DUD6HORV)ROHV
1. Meça a distancia da marca de referencia “ a” para a face da sede estacionário na placa
da sobreposta. Certifique-se ao incluir qualquer junta da sobreposta para medição
adequada. Isto é mostrado como dimensão “ B” na figura 10-3.

Figura 10-3. Cálculo do ajuste do colar do selo.

2. Subtraia a dimensão “ B” da dimensão “ G” . Esta é a dimensão de ajuste do colar.

Selos externos devem ser ajustados com a abertura da mola (“ A” na figura 10-4) igual à
dimensão gravada no colar do selo.

   

Serviços Educacionais

Figura 10-4 ajuste para selo externo

Selos cartuchos, figura 10-5 são ajustados na fábrica e são instalados como unidades
completas. Nenhuma medição de ajuste é preciso. Estas unidades contêm travas
centralizadoras e espaçadores que devem ser removidas após a unidade de selo estiver presa
na posição e o colar da luva estiver travado. Guarde as travas para serem usadas quando
reajustar o selo em ajustes ao impelido ou quando remover o equipamento para reparo.

Figura 10-5 selo cartucho pré-ajustado.

   

Serviços Educacionais


6HOR0HFkQLFR'XSOR

1. Leia os folhetos de instrução e examine os desenhos que acompanha cada selo.

2. Remova todas as rebarbas e arestas afiadas do eixo ou luva do eixo, incluindo arestas
afiadas de chavetas e roscas. Substitua o eixo ou luvas gastas.

3. Certifique-se que o furo da caixa de selagem e a face estejam limpos e livres de


rebarbas.

4. Sobre o eixo ou luva, trace uma marca de referencia “ A” que se alinhe com a face da
caixa de selagem. Importante: Certifique-se que a folga adequada do impelidor tenha
sido feita".

5. Trace o ponto de ajuste do selo “ B” na distancia desejada a partir da primeira marca


de referencia traçada. O desenho dos selos mecânicos dá as dimensões de ajuste do
selo da face da caixa ao fundo, meio, ou frente do colar da unidade rotativa.
Finalmente meça e anote a dimensão “ B” para a extremidade do impelidor do eixo ou
luva.

6. Antes de montar, lubrifique o eixo, luva, anel O de selagem do eixo levemente com
lubrificante de silicone fornecido com o selo. Observação: não use óleo ou silicone
quando instalar um projeto de selo acionado por fricção. Se a lubrificação for
necessária, use água.

7. Lubrifique um dos dois anéis “ O” da montagem da sede com lubrificante de silicone e


aloje este anel “ O” na sede. Pressione a sede externa para dentro da caixa de gaxetas
com a face da sede orientada para o lado de dentro da sobreposta. A pressão da mão é
suficiente. Posicione a sobreposta sobre o eixo ou luva com a face da sede orientada
para a câmara do selo (caixa de gaxetas). Coloque a sobreposta tão próxima ao
suporte do mancal quando possível. Não bata a sede contra o eixo, pois ele pode,
fissurar ou quebrar.

8. Lubrifique a segunda sede e coloque o anel “ O” na sede. Instale a sede pressionando


com as mãos levemente atentando para posição do pino anti-rotacional.

9. Lubrifique o eixo ou luva com o lubrificante de silicone fornecido.

10. Instale a unidade rotativa no eixo ou luva:

• Anel de selagem externa com vedação do eixo.


• Unidade de compressão.
• Anel de selagem interna com vedação do eixo

AS SUPERFÍCIES EM ATRITO, DO ANEL DE SELAGEM ROTATIVO


DEVEM ESTAR DISTANTES DAS MOLAS E EM DIREÇÃO ÀS SEDES
ESTACIONÁRIAS. SE OS PINOS DE ACIONAMENTO DO ANEL DE
   

Serviços Educacionais

COMPRESSÃO ENGAJAM AS FENDAS DE ACIONAMENTO NOS ANÉIS


DE SELAGEM.

11. Ajuste a unidade de compressão na marca B (frente, meio ou atrás) ao colocar


correspondendo com o desenho como descrito no passo 5.

12. Aperte todos os parafusos de ajuste, firme e igualmente.

13. Limpe as faces de selagem antes de completar a montagem do equipamento. As faces


de selagem não devem ser lubrificadas, porém devem ser deixadas limpas e secas.

14. Complete a montagem do equipamento, tendo cuidado quando comprimir o selo na


caixa de selagem. Coloque o anel da sobreposta ou a junta da sobreposta no
alojamento, apertando as porcas e parafusos iguais e firmemente. Cheque se o anel da
sobreposta não está levantado. Siga as instruções adequadas para o torque da junta de
sobreposta. Juntas de metal requerem atenção especial. Aperto excessivo dos
parafusos o da sobreposta pode causar distorção que pode ser transmitida às faces,
resultando em vazamento.

   

Se r v i ç o s Ed u c a c i o n a i s

OPERA ÇÃ O
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Pr o c e d i m e n t o s Op e r a c i o n a i s Se l o s Si m p l e s
Si n g l e Se a l s

• Aquecimento ou resfriamento gradual (se aplicável)

• Verificar se a tubulação de controle ambiental está conectada adequadamente e já em


operação.

• Partida de uma bomba centrífuga:

o Abrir a válvula de sucção


o Manter a válvula de descarga parcialmente aberta (um quarto de volta)
o Partir a bomba e gradualmente abrir a válvula de descarga até o regime desejado.

• Partida de uma bomba de deslocamento positivo:

o Abrir ambas as válvulas (sucção e descarga)

• Checagem após a partida:

o Vazamentos, vibração ou cavitação

• Cuidados

o Nunca ajuste o fluxo através da válvula de sucção, ela deve ser mantida sempre
totalmente aberta.

o Se a bomba operar em vazio, o selo não será lubrificado. Desligue a bomba


imediatamente, o mesmo ocorrerá em condições de cavitação.

o Quando necessário o uso de vapor ou outros fluidos de limpeza para a bomba ou


sistema, as condições de pressão e temperatura devem estar compatíveis com o
tipo e materiais do selo.

   

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Pr o c e d i m e n t o s Op e r a c i o n a i s Se l o s Du p l o s
Pr e s s u r i za d o s Se m T a n q u e
Du a l Pr e s s u r i ze d Se a l s

• Requer pressão entre os selos, dentro da caixa de selagem, 1.5 a 2.0 kgf/cm² mais
elevada do que a pressão de influência da bomba, no fundo da caixa de selagem.

• Requer fluxo para remover o calor com vazão de acordo com diâmetro e velocidade.

• Partida de uma bomba centrífuga:

o Alinhar e pressurizar a caixa do selo mantendo o fluxo e a pressão recomendada.


o Abrir a válvula de sucção
o Manter a válvula de descarga parcialmente aberta, condição exigida para que a
pressão não suba maior do que a pressão definida para caixa do selo (um quarto
de volta aberta).
o Partir a bomba e gradualmente abrir a válvula de descarga até o regime desejado.

• Partida de uma bomba de deslocamento positivo:

o Abrir ambas as válvulas (sucção e descarga)

• Checagem após a partida:

o Vazamentos, vibração ou cavitação.


o Verificação de vazamento interno no selo duplo
• Bloqueie o fluxo através da válvula agulha
• Bloqueie a válvula gaveta para o selo (no máximo durante 2 minutos).
• Se a pressão na caixa cai rapidamente ao invés de gradualmente enquanto a
válvula gaveta está fechada, o selo está vazando em excesso.
• Abra a válvula de gaveta primeiro
• Reajuste a válvula no lado da saída
• Como alternativa para determinar a quantidade exata de vazamento, instalar
medição de fluxo nas linhas de entrada e saída.

• Cuidados

o O )OXVKLQJ deve estar alinhado todo o tempo quando as válvulas estiverem


abertas, mesmo que a bomba não esteja operando.

o Fluidos de limpeza não devem estar com pressão mais alta que a pressão do fluido
de fonte externa.

   

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Pr e s s u r i za d o s Co m T a n q u e
Du a l Pr e s s u r i ze d Se a l s

• Assegure-se que o nível de líquido esteja acima da conexão de retorno ao pote


(tanque).

• Não libere pressão para abastecer o pote se as válvulas das linhas que abastecem o
selo estiverem abertas.

• Pressurizar, o pote de selagem, com pressão de 1.5 a 2.0 kgf/cm² acima da pressão de
influência da bomba, no fundo da caixa de selagem.

• A pressurização deverá ser feita preferencialmente com Nitrogênio

• Partida de uma bomba centrífuga:

o Abrir a válvula de sucção


o Manter a válvula de descarga parcialmente aberta, condição exigida para que a
pressão não suba maior do que a pressão definida para caixa do selo (um quarto
de volta aberta).
o Partir a bomba e gradualmente abrir a válvula de descarga até o regime desejado
de trabalho

• Partida de uma bomba de deslocamento positivo:

o Abrir ambas as válvulas (sucção e descarga)

• Checagem após a partida:

o Vazamentos, vibração ou cavitação.

• Cuidados

o O )OXVKLQJ deve estar alinhado todo o tempo quando as válvulas estiverem


abertas, mesmo que a bomba não esteja operando.
o Fluidos de limpeza não devem estar com pressão mais alta que a pressão do fluido
de fonte externa.
o Verifique constantemente os níveis do pote.
o O nível de líquido no tanque de suprimento deve ser mantido a pelo menos uma
polegada acima da linha de retorno para o tanque.

   

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o A câmara de gás acima do nível de líquido no tanque de suprimento deve ser 25%
do volume do tanque de selagem.
o Nível no pote nunca deve cair abaixo da linha de retorno do selo.
o Nível no pote de selagem nunca deve ultrapassar o topo do visor de nível.
o O pote não pode ser despressurizado para reabastecimento se as válvulas da
bomba, sucção e descarga, estiverem alinhadas, com a bomba operando ou não.
o Os potes de selagem podem ser reabastecidos enquanto pressurizados; isto requer
instalação adequada e treinamento.
o Assegure-se que o fluido correto está sendo adicionado ao pote, mantenha-o
limpo.
o Evite os ciclos na pressão do tanque de suprimento, isto causará ingestão de gás
no fluido de barreira e formação de espuma com perda de eficiência do
resfriamento.
o O fluido de barreira deve ser mantido com 1.5 a 2.0 kgf/cm² acima da pressão de
influência na bomba, no fundo da caixa de selagem, a todo o momento.
o A máxima elevação de temperatura permissível na câmara do selo é de 15 0C
o Altas pressões podem gaseificar o líquido de barreira, isto exigirá alteração no
sistema de pressurização e realimentação.

   

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N ã o -Pr e s s u r i za d o s Co m T a n q u e
Du a l U n -Pr e s s u r i ze d Se a l s

• Assegure-se que o nível de líquido esteja acima da conexão de retorno ao pote


(tanque).

• Não libere pressão para abastecer o pote se as válvulas das linhas que abastecem o
selo estiverem abertas.

• O pote de selagem não deve ser pressurizado.

• Partida de uma bomba centrífuga:

o Abrir a válvula de sucção


o Manter a válvula de descarga parcialmente aberta, condição exigida para que a
pressão não suba maior do que a pressão definida para caixa do selo (um quarto
de volta aberta).
o Partir a bomba e gradualmente abrir a válvula de descarga até o regime desejado
de trabalho

• Partida de uma bomba de deslocamento positivo:

o Abrir ambas as válvulas (sucção e descarga)

• Checagem após a partida:

o Vazamentos, vibração ou cavitação.

• Cuidados

o O )OXVKLQJ deve estar alinhado todo o tempo quando as válvulas estiverem


abertas, mesmo que a bomba não esteja operando.
o Fluidos de limpeza não devem estar com pressão mais alta que a pressão do fluido
de fonte externa.
o Verifique constantemente os níveis do pote.
o O nível de líquido no tanque de selagem deve ser mantido a pelo menos uma
polegada acima da linha de retorno para o tanque.
o Nível no pote nunca deve cair abaixo da linha de retorno do selo.
o Nível no pote de selagem nunca deve ultrapassar o topo do visor de nível.
o O pote não pode ser abastecido se as válvulas da bomba, sucção e descarga
estiverem abertas, com a bomba operando ou não.

   

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o Assegure-se que o fluido correto está sendo adicionado; mantenha-o limpo.

o A máxima elevação de temperatura permissível na câmara do selo é de 15 0C para


a maioria dos líquidos.
o Elevação da pressão no pote de selagem (líquidos com pressão de vapor abaixo da
pressão atmosférica.).
o Elevação do nível do líquido no pote de selagem (líquidos com pressão de vapor acima
da pressão atmosférica)

   

Se r v i ç o s Ed u c a c i o n a i s

PROB L EM A S
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A n á l i s e De Pr o b l e m a s

6HORFRPUHVSLQJRRXQpYRDGHSURGXWRHPRSHUDomR

• Vaporização e expansão do produto através das faces do selo.

• Assegure-se que o produto bombeado mantenha-se no estado líquido.

• Verifique os dados de balanço de projeto com o fabricante do selo.

• Obtenha leituras precisas da pressão na caixa de selagem, e da temperatura e


densidade do produto bombeado.

2VHORYD]DHFRQJHODDUHJLmRGDVREUHSRVWD

• Vaporização e expansão do produto através das faces do selo.

• Congelamento pode riscar as faces, especialmente sobre a face de carvão; as faces do


selo deveriam ser substituídas ou re-lapidadas antes de nova partida após as condições
de vaporização terem sido corrigidas.

2VHORJRWHMDUHJXODUPHQWH

• Primeiro determine o local do vazamento.

• Verifique se a sobreposta esta apertada adequadamente, isto pode provocar


vazamento ou deformação.

• As faces não estão corretamente planas.

• As vedações do rotor ou estator danificadas pela montagem ou pelo uso

• Carvão quebrado, ou face estacionária ou rotativa arranhada durante a instalação.

• Faces do selo riscadas por partículas estranhas entre elas.

• Vazamento de líquido sob a luva do eixo do equipamento.

• Acumulo de cristalização ou coque no lado externo da selagem

   

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2VHORDVVRELDGXUDQWHDRSHUDomR

• Inadequada quantidade de líquido nas faces de selagem; um selo que assobia é um
selo que opera a seco, porém nem todo selo que opere a seco assobia.

• Linhas de desvio para IOXVKLQJ pode ser necessária; se já existe uma em uso, pode ser
necessário aumentar o seu diâmetro para se obter maior vazão.

3yGHFDUYmRDFXPXODQGRVHQRODGRH[WHUQRGDVREUHSRVWD

• Vaporização do líquido na caixa do selo ou ausência de lubrificação;

• Inadequada quantidade de líquido nas faces de selagem.

• Filme de líquido expandindo-se e vaporizando entre as faces do selo e deixando


resíduos que desgasta a face de carvão.

• Pressão na caixa de selagem muito alta para o tipo de selo e produto.



2VHORYD]DSRUpPQDGDSDUHFHHVWDUHUUDGR

• As faces não são planas; esta condição de não planicidade será bastante óbvia ao se
analisar o padrão de desgaste da face do selo, com leitura ótica apropriada.

• Distorção da face por temperaturas localizadas, o que não pode ser observado na
manutenção a frio do selo.

• Tensão da tubulação distorcendo as faces da caixa de selagem; este problema é


encontrado usualmente no terminal de sucção das bombas tipo RYHUKXQJ; o projeto e
tamanho das bombas deste tipo não tolerarão o peso ou desalinhamentos da tubulação
de sucção sobre a porção RYHUKXQJ (pendente); quando esta condição existe, a
performance do selo é definitivamente afetada.

7HPSRFXUWRGHYLGDGRVHOR

• Produto abrasivo causa excessivo desgaste da face do selo; determine a fonte de
abrasivos; quando os abrasivos estão em suspensão no líquido, uma linha de desvio
para IOXVKLQJ, preferivelmente através da sobreposta sobre as faces do selo, melhorará
a situação mantendo as partículas abrasivas movendo-se e evitando que haja
sedimentação ou acumulo na área de selagem.

• Quando os abrasivos estão se formando devido ao resfriamento e cristalização ou


solidificação parcial na área de selagem, uma linha aquecida de IOXVKLQJ ajudará a
introduzir circulação de produto para a cavidade do selo à temperatura correta.

   

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• Equipamento mecanicamente desalinhado.

• Verifique o equipamento para tensão indevida da tubulação, distorção sendo passada


para a área de selagem.

• Selo mostra sinais de estar operando muito quente, linha de recirculação ou desvio
pode ser necessária, mudar plano para API para 21 ou 23.

• Verifique o possível atrito de algum componente do selo ao longo do eixo; bucha


estrangulada na sobreposta, pouca folga do diâmetro externo da unidade rotativa com
o furo da caixa de selagem, e o furo da sede (LQVHUW), são alguns pontos que devem ser
checados para esta condição.

• Todas as linhas de resfriamento conectadas.

• Desobstruir as linhas de água de resfriamento (formação de incrustações nas camisas


e linhas de resfriamento) para permitir o fluxo.

• Incremente a capacidade das linhas de resfriamento.

• Medir a temperatura de entrada e saída das áreas resfriadas para deduzir se esta
havendo resfriamento.

   


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