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PROJETO DE SISTEMAS

MECÂNICOS IV-PARTE 3
Msc. Domingos F. O. Azevedo
2016
TEORIAS DE FALHA POR FADIGA

Msc. Domingos F. O. Azevedo


2016
Exemplo de falha por fadiga

Fonte: Norton, 2004


Exemplo de falha por fadiga

Fonte: Norton, 2004


ACIDENTES AÉREOS - VÍDEO

Fonte: NATGEOTV.COM
ACIDENTES AÉREOS – VÍDEO - COMET

Fonte: Fotografia de Tony Hisgett (RAF – Museum Cosford)


ACIDENTES AÉREOS – COMET

Provável origem da falha

Fonte: T. Swift (1987). Damage tolerance in pressurised fuselages. 11th Plantema Memorial Lecture. New Materials and Fatigue
Resistant Aircraft Design (ed. D L Simpson) pp 1 – 7. Engineering Materials Advisory Services Ltd., Warley, UK.
ACIDENTES AÉREOS - COMET

Provável origem da falha

Fonte: T. Swift (1987). Damage tolerance in pressurised fuselages. 11th Plantema Memorial Lecture. New Materials and Fatigue
Resistant Aircraft Design (ed. D L Simpson) pp 1 – 7. Engineering Materials Advisory Services Ltd., Warley, UK.
ACIDENTES AÉREOS - COMET

Provável origem da falha

Fonte: T. Swift (1987). Damage tolerance in pressurised fuselages. 11th Plantema Memorial Lecture. New Materials and Fatigue
Resistant Aircraft Design (ed. D L Simpson) pp 1 – 7. Engineering Materials Advisory Services Ltd., Warley, UK.
PROJETO PARA RESISTÊNCIA À FADIGA
• Na situação da vida real, elementos mecânicos não são carregados
apenas estaticamente, mas eles também são carregados de tal
forma, que as tensões nos elementos pode variar, desde um valor
máximo, para um valor mínimo, durante o número infinito de
ciclos.
• Um amortecedor de um carro é um exemplo típico em que as
molas são carregadas ciclicamente como o carro é conduzido
através de uma estrada de terra que tem vários buracos. As molas
são repetidamente carregadas por forças que são num momento
um valor máximo e no outro momento um valor mínimo.
PROJETO PARA RESISTÊNCIA À FADIGA
• O mesmo pode ser dito de um eixo de rotação que passa por
momentos de flexão. O efeito disso é que ao mesmo tempo
algumas fibras sofrerão estresse de compressão e em outras vezes
elas experimentam tração. Esta variação entre tensões de
compressão e de tração pode ser repetido várias vezes dentro de
um minuto, dependendo da velocidade de rotação.
• Tensões desta natureza são conhecidos como tensões flutuantes e
resultam em falha de componentes mecânicos em modo de falha
por fadiga.
• Em ruptura por fadiga, dez milhões ou 107 ciclos são referidos
como uma vida infinita. O que isto significa é que, se um eixo gira
dez milhões de vezes, então assume-se que ele tenha atingido a
sua vida útil.
PROJETO PARA RESISTÊNCIA À FADIGA
• Modo de falha por fadiga é muito perigoso para peças mecânicas,
porque a tensão necessária para fazer com que falhe, é
normalmente inferior a resistência à tração e a resistência à
deformação do material.
• O engenheiro deve estar familiarizado com este tipo de modo de
falha porque devem ser tomados os cuidados para desenhar peças
de máquina que sejam resistentes á este modo de falha.
• O fator de concentração de tensão está associado com a falha por
fadiga. Uma pequena fenda ou trinca desenvolvidas em uma lâmina
de turbina é perigosa e pode na verdade causar uma falha grave.
Isto porque uma pequena rachadura pode se propagar facilmente
sob tensões flutuantes e pode muito facilmente levar a uma falha
catastrófica do motor.
EXEMPLOS DE FALHA POR FADIGA

Fonte: Norton, 2004


EXEMPLOS DE FALHA POR FADIGA
EXEMPLOS DE FALHA POR FADIGA
• Falha por fadiga que ocorreu a
partir da raiz da rosca do
parafuso (A) por flexão
unidirecional, propagando-se
pela seção (B) e tendo ruptura
em (C).

– Fonte: Budynas−Nisbett: Shigley’s


Mechanical Engineering Design, p.
259 (reprodução da ASM
International)
EXEMPLOS DE FALHA POR FADIGA
• Falha por fadiga em aço AISI
4320 que ocorreu a partir dos
cantos indicados de furos para
lubrificação que causaram
concentração de tensões.

– Fonte: Budynas−Nisbett: Shigley’s.


Mechanical Engineering Design, p.
261, (reprodução da ASM
International)
EXEMPLOS DE FALHA POR FADIGA
• Falha por fadiga em aço liga de um
pistão de martelo de forjamento.
Neste caso não concentradores de
tensão na superfície e fratura
iniciou-se em um ponto
insignificante no centro, cresceu
simetricamente e produziu uma
fratura frágil sem aviso.
– Fonte: Budynas−Nisbett: Shigley’s.
Mechanical Engineering Design, p. 265,
(reprodução da ASM International)
EXEMPLOS DE FALHA POR FADIGA
CRESCIMENTO DE UMA TRINCA DE FADIGA
RUPTURA POR DEFEITO INTERNO
σmáx = Tensão Máxima do Ciclo
σmin = Tensão Mínima do Ciclo

Msc. Domingos F. O. Azevedo 21


Msc. Domingos F. O. Azevedo 22
Msc. Domingos F. O. Azevedo 23
Faixa de tensão, 𝜎𝑟 = 𝜎𝑚á𝑥 − 𝜎𝑚𝑖𝑛
𝜎𝑚á𝑥 − 𝜎𝑚𝑖𝑛
Tensão de amplitude, 𝜎𝑎 =
2

𝜎𝑚á𝑥 + 𝜎𝑚𝑖𝑛
Tensão média, 𝜎𝑚 =
2

𝜎𝑚𝑖𝑛
Razão ou Relação das tensões, 𝑅 =
𝜎𝑚á𝑥

𝜎𝑎
Relação de amplitude, 𝐴=
𝜎𝑚

Msc. Domingos F. O. Azevedo 24


ENSAIO DE RESISTÊNCIA À FADIGA
FLEXÃO ROTATIVA (ALTERNADO)
ENSAIO DE RESISTÊNCIA À FADIGA - VÍDEO
FLEXÃO ROTATIVA (CARGA ALTERNADO)
ENSAIO DE RESISTÊNCIA À FADIGA
AXIAL (PULSANTE OU ALTERNADO)
ENSAIO DE RESISTÊNCIA À FADIGA - VÍDEO
AXIAL (ALTERNADO)
DIAGRAMA S-N
(TENSÃO – NÚMEROS DE CICLOS)

Fonte: Norton, 2004


DIAGRAMA S-N (Wöhler)
(TENSÃO – NÚMEROS DE CICLOS)

A curva S-N pode ser dividida em três regiões: (3)


I - Para amplitudes de tensão próximas ao valor da resistência estática (ou seja, do limite de
resistência) a curva apresenta um patamar de saturação.
II - Para amplitudes de tensão intermediárias há um aumento da resistência à fadiga com a
diminuição da amplitude de tensão. Este é o domínio usual de trabalho da maioria dos materiais.
III - Para amplitudes de tensão menores que um dado valor mínimo (conhecido como limite de
fadiga, σL) a fratura passa a ocorrer num valor virtualmente infinito de ciclos.
DIAGRAMA S-N
(TENSÃO – NÚMEROS DE CICLOS)

Fonte: Norton, 2004


ENSAIO DE RESISTÊNCIA À FADIGA
DISPERSÃO DOS RESULTADOS

Espalhamento dos resultados na Curva de distribuição dos resultados da


determinação da resistência à fadiga Sn. figura ao lado (esquemático).

Fonte: Souza, 1982.


DIAGRAMA S-N - COMPARAÇÃO ENTRE AÇO E
ALUMÍNIO (TENSÃO – NÚMEROS DE CICLOS)

Joelho
ENSAIO DE RESISTÊNCIA À FADIGA
Efeito do tipo de material na curva S-N.

Fonte: Norton, 2004


FADIGA – TENSÕES FLUTUANTES
Faixa de Tensão

Amplitude Alternada

Tensão Média

Relação de Tensões Relação de Amplitude


Note que R = -1 para
condição de tensão
completamente alternada
com tensão média zero.
• A tensão média pode ter substancial influência na resistência à fadiga do material.
Tensões médias de tração irão reduzir a quantidade de ciclos até a falha e tensões
médias compressivas deverão elevar a quantidade de ciclos.

Gráfico de Tensão versus Nº ciclos

Msc. Domingos F. O. Azevedo 36


DIVERSAS CURVAS DE FALHA PARA
TENSÕES FLUTUANTES

Região de
Falha

Região
Segura
CURVA DE GOODMAN MODIFICADA NO GRÁFICO
DE TENSÃO ALTERNADA x TENSÃO MÉDIA

Região de Falha

Região Segura
GRÁFICO COMPARATIVO ENTRE AS CURVAS DE
GERBER E GOODMAN COM DADOS EXPERIMENTAIS
DE LIGAS DE ALUMÍNIO (5.108 CICLOS)

Fonte: Norton, 2004


GRÁFICO COMPARATIVO ENTRE AS CURVAS DE GERBER E
GOODMAN COM DADOS EXPERIMENTAIS DE AÇO (107 e 108 CICLOS)

Fonte: Norton, 2004


EFEITO DA COMBINAÇÃO DAS TENSÕES
MÉDIAS E ALTERNADAS
COMPARAÇÃO ENTRE AS TEORIAS DE
SODERBERG E GOODMAN
DIAGRAMA DE GOODMAN
MODIFICADO E AUMENTADO

A área cinza é a zona segura


Estimando Se’ ou Sf’
 Para ____________:
Se’ = 0.5Sut para Sut< 1400 MPa
Se’ = 700 MPa
para Sut>1400 MPa
 Para ______________:
Se’ = 0.4Sut para Sut<400 MPa
Se’ = 160 MPa
para Sut>400 MPa
Estimando Se’ ou Sf’ (continuação)
 Para __________________:
Sf’@5E8 = 0.4Sut para Sut<330 MPa
Sf’@5E8 = 130 MPa
for Sut>330 MPa
 Para _____________________:
Se’ = 0.4Sut para Sut<280 MPa
Se’ = 100 MPa
para Sut>280 MPa
FORMAÇÃO DE TRINCAS
Bandas de Escorregamento Persistentes
• Essa deformação plástica é
extremamente localizada e se
manifesta na forma de bandas de
deslizamento;
• A concentração de tensão cresce
com o aumento do número de
bandas de deslizamento fazendo
com que o material acumule cada
vez mais deformação plástica,
surgindo novas bandas de
deslizamento.
DESLOCAMENTO DA MICROESTRUTURA
EM NÍQUEL POLICRISTALINO
Mecanismo simplificado para a formação
de extrusões (a) e intrusões (b)

Superfície

Fonte: Mecânica dos materiais, Cláudio Geraldo Shön (2010)


Extrusões e Intrusões
• Um conjunto de bandas formam intrusões e
extrusões na superfície do material.
Extrusões e Intrusões
• Um conjunto de
bandas formam
intrusões e extrusões
na superfície do
material.
Representação esquemática dos três estágios de
propagação de uma trinca de fadiga.

Fonte: Mecânica dos materiais, Cláudio Geraldo Shön (2010)


Iniciação de Trincas (estágio I)
• Em alguns tipos de orientações cristalinas,
a deformação plástica é mais severa, sendo
as bandas de deslizamento desses grãos
chamadas de bandas de deslizamento
persistentes;
• Nas bandas de deslizamento persistentes a
concentração de tensões é mais intensa;
• Quando o material não é mais capaz de
acumular deformação plástica nas bandas
de deslizamento persistentes uma ou mais
trincas são nucleadas.
Propagação de Trincas (estágio II)
• Com o crescente número de ciclos a(s) trinca(s)
se propagam de maneira dúctil crescendo
enquanto na componente trativa, e fechando a
ponta da trinca na componente compressiva.
Marcas de Praia (Estágio II)
A propagação da trinca
forma relevos
característicos da fadiga, são
chamados de marcas de
praia (macroscópicas) e
estrias de fadiga
(microscópicas) Marcas de Praia
Estrias de Fadiga (Estágio II)
Ruptura Final Estática (Estágio III)
• Ao atingir um
determinado tamanho a
seção resistente
remanescente do
material não suporta
mais a tensão aplicada.
O material sofre então
ruptura final estática por
sobretensão.
ASPECTO DA SUPERFÍCIE
DE FALHA POR FADIGA
(MOTIVO CONCENTRAÇÃO
DE TENSÕES)
RELAÇÃO ENTRE LIMITE DE FADIGA E
RESISTÊNCIA À TRAÇÃO

Fonte: Norton, 2004


INFLUÊNCIA DO ACABAMENTO
SUPERFICIAL NA RESISTÊNCIA

Fonte: Norton, 2004


EFEITO DO REVESTIMENTO NA
RESISTÊNCIA À FADIGA DO AÇO

Fonte: Norton, 2004


EFEITO DE MEIO AMBIENTE NA
RESISTÊNCIA À FADIGA DO AÇO

Fonte: Norton, 2004


Fatores que Afetam a Vida em Fadiga
• Condição de Superfície
• Ambiente (Temperatura e umidade);
• Deslizamento (Escorregamento);
• Deslizamento Cruzado;
• Microestrutura;
• Projeto das Peças.
Efeitos da Superfície
• Superfícies livres de entalhes, arranhões e
outros concentradores de tensão estão menos
sujeitas à fadiga;
• Melhorias nas propriedades tribológicas do
material ampliam a vida em fadiga;
• Tensões residuais compressivas aumentam a
vida em fadiga (ex. Jateamento).
Efeitos do Ambiente (Temperatura)
• Em altas temperaturas a vida em fadiga é menor,
além de competir com o mecanismo de fratura
por fluência para temperaturas similares;
• Em baixas temperaturas a vida em fadiga é a
maior, devido inclusive à baixa taxa de
movimentação de lacunas, entretanto observa-
se fadiga em temperaturas de 4K.
Efeitos do Ambiente (Umidade)
• Ambientes úmidos combinados com
temperatura positivas podem causar corrosão;
• Ambientes marítimos ou com presença de
cloretos, ácidos podem causar corrosão.
• A corrosão galvânica ocorre na presença de um
condutor elétrico e diferença de potencial.
• Os pites de corrosão são concentradores de
tensão.
Efeitos do Deslizamento (Escorregamento)
• Se o deslizamento for concentrado em
determinados locais ao longo do volume do
material a vida em fadiga é comprometida;
• Caso o deslizamento ocorra de forma
homogênea em todo o material a vida em
fadiga é superior.
Efeitos do Deslizamento Cruzado
• Materiais com alta energia de falha de empilhamento
produzem mais deslizamento cruzado, promovendo a
formação de bandas de deslizamento; (materiais
frágeis);
• Se o deslizamento cruzado é reduzido, como nos
materiais com baixa energia de falha de
empilhamento, a concentração de deformação plástica
é inibida, suprimindo o dano por fadiga; (materiais
termoplásticos, polímeros);
• Na prática, o controle sobre a energia de falha de
empilhamento do material é limitado.
Efeitos da Microestrutura
• Microestruturas com resistência mecânica
superiores são preferíveis;
• Estruturas martensíticas revenidas são
largamente utilizadas;
• Um decréscimo na temperatura de
revenimento promove maior vida em fadiga.
Efeitos do Projeto das Peças
• É o fator mais importante;
• A ausência de cantos vivos, entalhes e grandes
variações de seção garantem um bom projeto;
• Um projeto comprometedor anula os ganhos
com o controle sobre os fatores metalúrgicos.
FIM DA PARTE 3

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