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Entrevistada por
Debora Diniz
Reitor
Ricardo Vieiralves de Castro
Vice-reitor
Paulo Roberto Volpato Dias
EDITORA DA UNIVERSIDADE DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conselho Editorial
Antonio Augusto Passos Videira
Flora Süssekind
Italo Moriconi (presidente)
Ivo Barbieri
Luiz Antonio de Castro Santos
Pedro Colmar Gonçalves da Silva Vellasco
Rio de Janeiro
2012
EdUERJ
Editora da Universidade do Estado do Rio de
Janeiro
Rua São Francisco Xavier, 524 – Maracanã
CEP 20550-013 – Rio de Janeiro – RJ – Brasil
Tel./Fax.: 55 (21) 2334-0720 / 2334-0721 / 2334-0782 /
2334-0783
www.eduerj.uerj.br
eduerj@uerj.br
Editor Executivo Italo Moriconi
Assistente Editorial Fabiana Farias
Coordenadora Administrativa Rosane Lima
Coordenador de Publicações Renato Casimiro
Coordenadora de Produção Rosania Rolins
Coordenador de Revisão Fábio Flora
Revisão Andréa Ribeiro
Capa Heloisa Fortes
Projeto e Diagramação Emilio Biscardi
Esta coleção e a série televisiva que lhe deu origem contam com o apoio da
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
CNRS - Images/Media
Consulado Geral da França/RJ
CTE/SR-3/UERJ
CATALOGAÇÃO NA FONTE
UERJ/REDE SIRIUS/PROTEC
Apresentação................................................. 7
Maria Andréa Loyola
Introdução................................................... 11
Debora Diniz
Entrevista.................................................... 21
Trajetória profissional................................. 71
Principais trabalhos.................................... 73
A
coleção Pensamento Contemporâneo
consagrou este número ao pensamen-
to da jurista Rebecca Cook, entrevistada por Debora
Diniz, antropóloga especializada em estudos de gênero
e bioética da Universidade de Brasília (UnB).
Professora e pesquisadora da Universidade de
Toronto, no Canadá, Rebecca Cook se distingue tanto
por uma expressiva e inovadora produção acadêmica na
área do direito quanto por sua militância, em foros aca-
dêmicos e políticos, em prol dos direitos humanos, com
destaque dos direitos das mulheres. A especificidade e o
interesse de seu trabalho repousam no fato de que ela se
vale, na defesa daqueles direitos, de argumentos teóricos
e de casos concretos envolvendo situações em que os
direitos das mulheres estão em pauta. Por meio dessa
casuística, que engloba diferentes temas em diferentes
culturas, Cook e alguns colaboradores vêm mostrando
como os estereótipos de gênero fundamentam os argu-
mentos de advogados, promotores e juízes relativamente
às mulheres. Crenças culturais, religiosas e normas de
gênero, muitas vezes medicamente embasadas, podem
conduzir a práticas sociais injustas, legitimadas pelo
direito, e, em muitos casos, a práticas realmente cruéis
*
Antropóloga, mestra e doutora em Antropologia. É profes-
sora da Universidade de Brasília (UnB) e pesquisadora do
Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero (Anis).
Atualmente, é membro do Research Project Review Panel
(RP2), do Departamento de Saúde Reprodutiva e Pesquisa
da Organização Mundial da Saúde (OMS). Desenvolve
projetos de pesquisa sobre bioética, feminismo, direitos
humanos e saúde.
1
Estereótipos de gênero: perspectivas legais transnacionais
seria a tradução não oficial (a obra já foi traduzida para a
língua espanhola: Estereotipos de género: perspectivas
legales transnacionales. Bogotá: Profamilia, 2011).
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Intitulado Reproductive health and human rights: inte-
grating medicine, ethics and law, o livro foi traduzido para
vários idiomas. Em português, foi editado pela Cidadania,
Estudo, Pesquisa, Informação e Ação (Cepia).
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*
Uma versão reduzida desta entrevista foi publicada em
2011, na Revista Estudos Feministas, v. 19, n. 2.
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1
Há várias publicações de Nancy Fraser traduzidas para a
língua portuguesa. Na biblioteca virtual Scielo, há artigos
centrais a respeito do modelo de justiça fraseriano (nota
da entrevistadora).
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2
Corte Interamericana de Direitos Humanos. Xákmok Kásek
indigenous community v. Paraguay. Merits, reparations and
costs. Julgamento de 24 de agosto de 2010, série C, n. 214.
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3
Para uma discussão sobre objeção de consciência no
Brasil, ver Diniz (2011).
4
Tribunal Constitucional da Colômbia. Decisão T-209,
de 2008.
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3
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5
Tribunal Superior Administrativo da Inglaterra. Smeaton
v. Secretary of State for Health [2002] 2 Family Law
Reports 146.
6
Suprema Corte da Argentina. Portal de Belen – Asociación
sin Fines de Lucro c/ Ministerio de Salud y Acción Social
de la Nación s/ amparo, 5 de março de 2002. Recurso de
Amparo, p. 709, XXXVI.
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7
Tribunal Constitucional de Portugal. Acórdão n. 75/2010,
de 23 de outubro de 2010.
8
Tribunal Constitucional da Colômbia. Decisão C-355/06,
de 2006.
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Estereótipos de gênero
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9
Tribunal Constitucional da África do Sul. Jordan v. S.
(6) SA 642. 2002.
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Tribunal de Apelação de New South Wales, Austrália.
Haines v. Leves, 8 NSWLR 442. 1987.
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Tribunal Europeu de Direitos Humanos. E.B. v. France.
Appl. n. 43546/02, 22 de janeiro de 2008.
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12
Suprema Corte dos Estados Unidos. Weinberger v. Wie-
senfeld, 420 U.S. 636. 1975.
13
Tribunal Europeu de Direitos Humanos. Petrovic v.
Austria, 33 E.H.R.R. 307. 1998.
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14
Comissão Interamericana de Direitos Humanos. María
Eugenia Morales de Sierra v. Guatemala, caso 11.625, re-
latório n. 4/00, OEA/Ser.L/V/II.111, doc. 20 rev. 929. 2000.
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15
Corte Interamericana de Direitos Humanos. Gonzalez et
al. v. México, 16 de novembro de 2009.
16
Sobre esse caso, ver Segato (2005).
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Referências
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Graduada em Direito e em Língua e Literatura Francesas,
especialista em Direito Público, mestra em Direito Público e
doutora em Direito. É professora da Universidade de Brasí-
lia (UnB), subprocuradora-geral da República do Ministério
Público Federal, vice-presidente regional da Associação
Internacional de Direito Penal e pesquisadora do Instituto
de Bioética, Direitos Humanos e Gênero (Anis). Tem ex-
periência na área de direito, com ênfase em direito público.
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Situação alterada com o advento da lei n. 11.942, de 28
de maio de 2009 (Brasil, 2009).
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Referências
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*
Doutora, mestra e bacharela em Filosofia, bacharela em
Ciências Jurídicas e Sociais. É professora de Filosofia na
Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de
Porto Alegre (UFCSPA) e de Filosofia do Direito na Facul-
dade de Direito da Fundação Escola Superior do Ministério
Público do Rio Grande do Sul (FMP).
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Todas as citações são da entrevista que ora se comenta.
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Livros
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