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BRASILEIRA 14331
Segunda edição
25.05.2009
Válida a partir de
25.06.2009
ISBN 978-85-07-01540-6
© ABNT 2009
O
cT
Exemplar para uso exclusivo - DEMONSTRAÇÃO DO SERVIÇO ABNTCOLEÇÃO PARA UNIVERSIDADES - 33.402.892/0002-97
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© ABNT 2009
Todos os direitos reservados.
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ABNT
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Sumário Página
Prefácio........................................................................................................................................................................v
1 Escopo............................. .1
2 Referências normativas... Q : 1
3 Termos e definições....... . 2
4
5
5.1
5.2
Símbolos e abreviaturas..
Requisitos gerais............ .
Composição química...... .
Propriedades mecânicas.
S?: ............................ 11
............................ 11
............................ 11
............................ 12
Exemplar para uso exclusivo - DEMONSTRAÇÃO DO SERVIÇO ABNTCOLEÇAO PARA UNIVERSIDADES - 33.402.892/0002-97
ÍÉÊÊÊ
6.10 Arruela.............. ............................. 14
6.11 Porca sextavada ............................. 14
6.12 Calço................. ............................. 14
6.13 Goiva nervurada ............................. 14
6.14 Arruela de guarnição flexível u côncava...................................................................................... 14
6.15 Fita de vedação. ............................ 16
6.16 Isolamento entre a telha e ............................ 16
6.17 Fechamento das onda: as....... ............................ 16
6.18 Parafuso de cobertura e de fachada..........................................................................................................17
6.19 Parafuso de costura....................................................................................................................................18
7 Critérios de cálculo........ 18
7.1 Consideraçõesles^Reraii
gerais.... 18
7.2 Coeficiente de(|eiu^ança........................................................................................................................... 19
7.3 Cálculo daj aiHa^Mie vento.......................................................................................................................... 19
7.3.1 Pressão de obstrução do vento................................................................................................................. 19
7.3.2 Telha trapezoidal......................................................................................................................................... 19
7.3.3 Telha ondulada............................................................................................................................................ 20
7.4 Equações para vãos máximos admissíveis.............................................................................................. 20
7.4.1 Dois apoios.................................................................................................................................................. 20
7.4.2 Três apoios................................................................................................................................................... 20
7.4.3 Quatro apoios.............................................................................................................................................. 21
7.5 Balanços longitudinal e lateral................................................................................................................... 21
8 Cálculo da inclinação e curvatura do telhado.......................................................................................... 22
8.1 Grau de inclinação....................................................................................................................................... 22
8.2 Comprimento do pano................................................................................................................................ 23
8.3 Raio de curvatura para telhas onduladas................................................................................................. 23
8.4 Quantidade de telhas.................................................................................................................................. 24
9 Seqüência de instalação............................................................................................................................ 24
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/
$
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidade, laboratório e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Part
arte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para idade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
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A ABNT NBR 14331 foi elaborada no Comitê Brasileiro do Alumínio -35), pela Comissão de Estudo de
Produtos Laminados (CE-35:000.04). O Projeto circulou em C acional conforme Edital n° 03,
de 27.02.2009 a 27.04.2009, com o número de Projeto ABNT NBR 1
Esta Norma cancela e substitui as ABNT NBR 15143:2004 e ABNT NBR 15196:2005.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14331:2003), a qual foi tecnicamente
revisada.
Scope
This Standard establishes the requirements, roject and fixing for roofing and its accessories (wave and trapezoidal
ruffle and ends, fixing sets and sealing elem< of aluminium and its alloys.
This Standard is applied for roofing and ories used in cover production, façade and side faces, constituting
oneself in structural elements and finish ■building in general.
1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos, projeto e instalação para telhas e seus a (rufos e arremates, de perfil
ondulado ou trapezoidal, conjuntos de fixação e elementos de vedação) de alu suas ligas.
Esta Norma se aplica a telhas e acessórios utilizados na construção erturas, fachadas e revestimentos
laterais, constituindo-se em elementos estruturais e de acabamento de edi ões em geral.
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2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências adas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 6999, Alumínio e suas ligas - Pro< laminados - Tolerâncias dimensionais
ABNT NBR 7000, Alumínio e suas ligas 'utos extrudados - Propriedades mecânicas
ABNT NBR 7549, Alumínio e suas Yodutos laminados, extrudados e fundidos - Ensaio de tração
ABNT NBR 8117, Alumínio e suas ligas - Arames, barras, perfis e tubos extrudados - Requisitos
ABNT NBR 15144, Alumínio e suas ligas - Tratamento de superfície - Revestimento orgânico de chapas para fins
arquitetônicos
ABNT NBR ISO 2107, Alumínio e suas ligas - Produtos trabalháveis - Designações das das têmperas
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 6599 e os seguintes.
3.1
altura da onda
altura do trapézio
distância entre dois planos paralelos que passam externamente a duas cristas da corru
3.2
calço
peça extrudada em alumínio, liga de alumínio ou injetada de cloreto de polivinila (PVC), utilizada como suporte das
telhas, atuando como elemento limitador (apoio), por ocasião do aperto das fixações - haste ou parafuso
(ver Figuras 1 e 2)
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3.3
calha
peça utilizada para captar a água pluvial que escoa no beiral da telha (ver Figura 3)
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3.4
corrida
volume de metal vazado sob controle de análise, que garante que a composição química seja mantida de acordo
com os limites dos elementos químicos da liga especificada
3.5
corrugação
processo mecânico de perfilação a frio que é su da a chapa, com o objetivo de melhorar a resistência
mecânica e proporcionar a geometria específica I do produto envolvido
3.6
cumeeira
peça utilizada na parte mais elevada do telhado, que corresponde à reta horizontal de interseção de duas águas
opostas, cuja função é unir e vedar essas duas águas
b) cumeeira "shed" ou rufo de topo ondulado (ver Figura 6) e trapezoidal (ver Figura 7);
c) cumeeira lisa, espigão ou água-furtada (ver Figuras 8, 9 e 10). Na confluência da parte baixa do telhado denomina-se
água furtada.
3.7
fixadores
conjuntos de elementos utilizados para fixar a telha ou acessórios na estrutura
3.8
geometria do perfil das telhas
característica geométrica de cada espessura de telha, sempre por unidade de largura transversal
3.9
goiva
peça estampada utilizada entre a arruela de vedação dos fixadores e a telha para distribuir as tensões oriundas
de ventos incidentes (ver Figuras 11 e 12)
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3.10
haste
gancho
peça utilizada para fix ou acessório na estrutura, acompanhada de arruelas de alumínio, de vedação e de
porca (ver Figura 13
3.11
largura total
distância entre as bordas laterais, medida transversalmente, a uma distância entre 500 mm e 1 000 mm da
extremidade do comprimento da telha
3.12
largura útil para recobrimento duplo
distância entre os centros das cristas da última onda de uma das bordas até a penú nda da lateral oposta,
medida transversalmente, a uma distância entre 500 mm e 1 000 mm da extremida comprimento da telha
ondulada ou trapezoidal
NOTA Para coberturas com telhas onduladas utiliza-se recobrimento duplo, dentemente da inclinação da
cobertura.
3.13
largura útil para recobrimento simples
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distância entre os centros das cristas das bordas laterais, medida tra mente, a uma distância entre 500 mm
e 1 000 mm da extremidade do comprimento da telha
3.14
parafusos autoperfurantes
conjunto de fixadores para aplicação da telha ou acessórios na estrutura e também para união entre as telhas
(costura) e rufos (ver Figura 14)
,nHn rrn
Parafuso autoperfurante
012-14x1 ” + arruela BW-7/8”
3.16
pingadeira para calha
peça utilizada como remate do beiral e da calha para evitar o retorno das águas das telhas (ver Figuras 15 e 16)
O
Figura 15 — Pingadeira para calha ondulada
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3.17
recobrimento longitudinal
sobreposição das extremidades longitudinais das telhas, cujas dimensões de recobrimento são condicionadas ao
projeto de cobertura (ver Figura 17)
3.18
rufo
peça utilizada com o cum eeira em cobertura "shed" e com o rem ate do fecham ento vertical sobre a cobertura
a) rufo de topo ou cumeeira "shed' ondulada (ver Figura 6) e trapezoidal (ver Figura 7);
b) rufo lateral inferior e superior ou contra-rufo ondulado (ver Figura 18) e trapezoidal (ver Figu
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3.19
sobreposição lateral dupla
sobreposição das extremidade is das telhas com 1 % onda (ver Figura 20)
3.20
sobreposição lateral simples
sobreposição das extremidades laterais das telhas com % onda (ver Figura 21)
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3.21
telha
chapa corrugada
produto perfilado de alumínio ou de liga de alumínio, de perfil ondulado ou trapezoidal (ver Figuras 22 e 23)
Legenda
A largura total
B largura útil
C altura da onda
D passo da ond
Legenda
A largura total
B largura útil
C altura do trapézio
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D passo do trapézio
4 Símbolos e abreviaturas
E módulo de elasticidade, em quilogramas-f por centímetro quadrado, sendo que cada liga possui seu
módulo de elasticidade e é utilizada para ulos estruturais, conforme as equações da resistência
dos materiais
S fator de segurança = ,3 0
5 Requisit
5.1.1 Os limites de composição química de calhas, cumeeiras, pingadeiras para calha, rufos e telhas devem
estar de acordo com a ABNT NBR 6834.
5.1.2 Os corpos-de-prova podem ser tirados quando do vazamento do metal (corrida) ou dos produtos
mencionados em 5.1.1.
5.1.3 Caso os corpos-de-prova sejam tirados por ocasião do vazamento do metal, deve ser tirado pelo menos
um corpo-de-prova para cada corrida proveniente da mesma fonte do metal em fusão.
5.1.4 Quando os corpos-de-prova forem tirados do produto, eles devem ser representativos de cada corrida do
lote.
5.1.5 Os corpos-de-prova dos produtos mencionados em 5.1.1 devem ser obtidos a partir de um pedaço
ou pedaços representativos do lote, devendo ser submetidos à ação de um ímã, a fim de eliminar eventuais
partículas de aço provenientes das ferramentas utilizadas, estar isentos de lubrificantes e ter massa mínima
de 75 g.
NOTA O lote pode apresentar diferentes comprimentos nominais, desde que m demais características
(geometria do perfil e espessura do produto).
Deve ser retirado um corpo-de-prova do produto, a cada corrida, garantindo-se um valor mínimo de limite de
escoamento (LE) de 115 MPa para as telhas.
5.4 Dimensões
A verificação das dimensões de calhas, cumeeiras, pingadeiras para calha, rufos e telhas deve ser efetuada com
eles apoiados sobre uma superfície plana e lisa,
li sem fixações, livre de tensões, utilizando-se instrumentos de
medições adequados a cada caso, o, ou seja,
si capazes de apurar as dimensões com a devida precisão de casas
decimais.
As tolerâncias dimensionais das tel has com perfil ondulado ou trapezoidal devem estar de acordo com
as especificações da Tabel
Espessura Largura b
Altura da onda ou Passo da onda ou Esquadroc Comprimento
nominal a mm do trapézio (C) do trapézio (D)
mm mm mm mm mm
Total (A) Útil (B)
+2% +2 % + 1,0 + 2,0 + 13,0
> 0,4 13,0
-0% -0% - 2,0 - 2,0 - 13,0
aA tolerância de espessura deve seguir a especificação da ABNT NBR 6999.
bA tolerância de largura é dada em porcentagem da largura especificada, em milímetros.
cA tolerância de esquadro é obtida através da diferença das medidas das diagonais do produto.
O lote deve ser aprovado se forem atendidos os requisitos especificados em 5.1 a 5.4. Se um ou mais dos
requisitos especificados em 4.1 a 4.4 não forem atendidos, outros corpos-de-prova de duas peças diferentes do
mesmo produto e do mesmo lote devem ser extraídos para novos ensaios. Os resultados destes ensaios devem
atender a estes requisitos; caso contrário, o lote deve ser rejeitado.
6 Acessórios
A cumeeira perfil tem como padrão o ângulo interno de 180°, podendo ada na obra, conforme a inclinação
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do telhado, até um ângulo interno de 90°. Sua fixação deve ser elemento a cada duas ondas para
a cumeeira trapezoidal e a cada quatro ondas para a cumeeira ondulac A cumeeira perfil deve ser estampada
a partir de chapa lisa na espessura de 0,8 mm ou perfilada e dobrada espessura > 0,5 mm.
A cumeeira “shed" é utilizada em telhados do tipo m qualquer inclinação, cujo ângulo é sempre
determinado em função do projeto. Sua fixação deve s um elemento a cada duas ondas para a cumeeira
trapezoidal e a cada quatro ondas para a cumeeira Na aba lisa, a fixação pode ser determinada pelo
projeto. A cumeeira “shed"deve ser estampada ou d partir de chapa lisa na espessura de 0,8 mm.
A cumeeira lisa pode ser utilizada em cobe duas águas, "shed", espigões ou invertida como água furtada.
Seu ângulo é determinado sempre em funç projeto. Sua fixação deve ser no mínimo com um elemento
a cada 50 cm por aba. A cumeeira lis ser estampada ou dobrada a partir de chapa lisa na espessura
de 0,8 mm.
O rufo de topo pode ser utiliz. a arrematar a cobertura com fechamentos em lanternins e platibandas mais
altos. Seu ângulo é determina^ f
unção do projeto. Sua fixação deve ser com um elemento a cada duas ondas
para a cumeeira trapezoidal e a cada quatro ondas para a cumeeira ondulada na aba estampada. Na aba lisa,
a fixação pode ser determinada pelo projeto. O rufo de topo deve ser estampado ou dobrado a partir de chapa lisa
na espessura de 0,8 mm.m.
O rufo lateral superior ou contra-rufo pode ser utilizado quando o fechamento lateral acompanha a inclinação do
telhado. Sua fixação deve ser com um elemento a cada 50 cm por aba. Deve ser perfilado, estampado ou dobrado
a partir de chapa lisa na espessura de 0,8 mm.
O rufo lateral inferior ou contra-rufo possui as dimensões do rufo lateral superior e pode ser aplicado na lateral da
telha com fechamento lateral mais alto. Sua fixação deve ser com um elemento a cada 50 cm na aba estampada
ou perfilada e, quando necessário, na aba lisa. Deve ser perfilado, estampado ou dobrado a partir de chapa lisa
na espessura de 0,8 mm.
6.7 Calha
A calha deve ser fabricada a partir de chapa lisa, com espessura mínima de 0,8 mm, dobrada ou perfilada.
Possui dimensões variáveis e deve ser determinada em projeto, em função do volume das águas pluviais.
A calha não deve ser fixada na telha.
A pingadeira para calha pode ser utilizada entre a telha e o vão existente. Suas dimens am de acordo com
o projeto. Tem função de evitar retornos de águas que correm por baixo da telha. tilizados os mesmos
elementos de fixação da telha. A pingadeira não deve ser fixada na calha e dev estampada ou dobrada
a partir de chapa lisa na espessura de 0,8 mm.
6.9 Haste
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A haste é uma peça de liga de alumínio utilizada para fixar a telha na est ssante pela onda alta. Permite a
acomodação das telhas à estrutura quando da movimentação da cob vitando rompimentos indesejáveis
das telhas, oriundas de total engastamento. A haste também evita a o o do furo na telha devido à dilatação
e/ou movimentação da cobertura, pois os ganchos apresentam u vimento pendular, cujo efeito é positivo
sobre a cobertura. A haste deve ser produzida pelo processo de nas ligas 6261 ou 6351, têmpera T6,
diâmetro nominal do corpo de 6,8 mm e da rosca 8 mm. Seu c to é variável e deve suportar dobramento
com raio mínimo de 6 mm.
6.10 Arruela
A arruela pode ser côncava ou plana e deve ser prod alumínio a partir de chapa laminada, nas ligas das
séries 3XXX, têmpera H18 ou 5XXX, têmpera H1 com diâmetro interno compatível com o diâmetro da
haste. A espessura da arruela côncava deve esta 0,7 mm e 1,0 mm e da arruela plana entre 1,5 mm
e 2,0 mm.
A porca sextavada deve ser produzida vergalhão sextavado extrudado nas ligas de alumínio 6063, 6261
ou 6351, têmpera T6, com diâmetro int patível com o diâmetro da haste.
6.12 Calço
O calço atua como elemento limitador, mantendo a permanência da altura da onda, contribuindo para que não
ocorra amassamento tanto das telhas como dos acessórios, por ocasião do aperto das porcas. Suas dimensões
devem ser compatíveis com os perfis das telhas.
A goiva nervurada contribui para que não ocorra amassamento das ondas, por ocasião do aperto das porcas,
evitando o rasgamento das telhas junto aos fixadores. A goiva deve ser produzida a partir de chapa laminada de
alumínio estampada, nas ligas das séries 3XXX, têmperas H16 ou H18, 5XXX, têmperas HX4 ou HX6,
com diâmetro interno compatível com os fixadores e dimensões compatíveis com os perfis das telhas.
A espessura deve estar entre 0,7 mm e 1,0 mm.
A arruela de guarnição flexível plana ou côncava atua como elemento de vedação à infiltração de água. Deve ser
produzida em PVC ou etileno propileno dimetil (EPDM) e deve ser compatível ao especificado em 6.10.
A espessura nominal da arruela plana deve ser de 2,0 mm e a da côncava (tipo chupeta) de 1,0 mm.
As Figuras 24 e 25 mostram um conjunto de fixação envolvendo haste, arruela, porca sextavada, calço, goiva
nervurada e arruela de guarnição, para telhas ondulada e trapezoidal.
15
ABNT NBR 14331:2009
A fita de vedação atua como elemento de vedação à infiltração de água, devendo ser aplicada na sobreposição
lateral (ver Figura 26) e no recobrimento longitudinal das telhas (ver Figura 27). A fita deve ser produzida
em espuma de células fechadas de polietileno expandido reticulado quimicamente auto-extinguível (PEE), com
uma face auto-adesiva. Suas dimensões mínimas devem ser 3,0 mm de espessura, 15 mm de largura
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Para o fechamento das ondas deve ser utilizada uma vedação entre os acessórios lisos, descritos em 6.2, 6.3, 6.4
e 6.8, e a telha, tanto para o lado superior como inferior da cobertura, conforme Figura 28. Pode também ser
utilizada para fechamento entre a telha e a alvenaria. A vedação deve ser produzida em PEE de células fechadas,
com ou sem adesivo, e deve ter espessura mínima de 30 mm e ser compatível com o perfil da telha.
Figura 28 — Fechamento
O parafuso de cobertura (ver Figura 29) e de fachada (ver Figura 30) deve ser utilizado para fixar a telha na
estrutura metálica, conforme Figura 28. Este parafuso deve ser autoperfurante de 10-16 X 3/4” para telha
ondulada e de 12-14 X 1” mais arruela BW-7/8” para telha trapezoidal, ponta n° 3, para chapas até 5 mm de
espessura e pontas n° 5 ou 6 para perfis laminados, com tratamento superficial de polímero organo-metálico
à base de alumínio. Este parafuso deve ser acompanhado de uma guarnição de EPDM.
O parafuso para fachada é o mesmo especi ara a telha ondulada e de 12-14 X 3/4” para a telha
trapezoidal, sem a utilização de arruela.
Para panos de telhados com mais de 20 re a calha e a cumeeira, deve ser criada junta de dilatação
na estrutura.
As fixações nas terças devem ser adamente a cada 300 mm, ou seja, 1a, 3a e 5a ondas, para as telhas
trapezoidais e 1a, 4a e 8a ondas, pa lhas onduladas.
O parafuso para fixação de telha/telha (costura) deve ser utilizado <ar uma telha em outra telha, de acordo
com a Figura 31, a cada 800 mm até 1 200 mm, devendo sempre proporcionalmente o meio do vão entre
apoios. Este parafuso deve ser do tipo autoperfurante de 1/4” ponta n° 1 , com tratamento superficial de
polímero organo-metálico à base de alumínio. Este parafuso ■acompanhado de uma guarnição de EPDM.
7 Critérios de cálculo
7.1 Considerações
A principal carga aci que age sobre as telhas é o vento, sendo que seu efeito é de pressão de obstrução
ou de sucção, e no devem ser consideradas a carga uniformemente distribuída e as recomendações da
ABNT NBR 6123 portamento estrutural da telha é similar ao de uma viga contínua, uniformemente
carregada e ap vários suportes (terças), variando conforme seus tramos estejam apoiados em dois,
três, quatro ou uportes, o que é expresso nas equações da resistência dos materiais. Para o cálculo
e o dimensionamento das telhas são utilizados três critérios de avaliação:
a) tensão admissível: máxima tensão que ocorre na fibra extrema da telha, a qual deve ser inferior à tensão
admissível do material;
b) flecha máxima: flecha máxima do tramo carregado da telha, a qual deve ser inferior a L/90, sendo L
o espaçamento entre apoios;
c) flambagem local: a telha, quando carregada e fletida, não deve apresentar enrugamento (abolhamento) da
face comprimida, característica de flambagem local.
A telha, por ser um elemento acessório da cobertura, tem um coeficiente de segurança adotado de
S = 1,30, uma vez que uma falha estrutural da telha não deve colocar em risco a estrutura da cobertura.
Esse coeficiente de segurança deve ser aplicado no limite de escoamento do material para se estabelecer
a tensão admissível de projeto.
De acordo com a ABNT NBR 6123, a pressão de obstrução do vento é dada p guintes equações:
V2
q =—
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Vk = S1 x S2 x S3 x V0
onde
q é o valor numérico da carga de vento, expresso em ama-força por metro quadrado (kgf/m2);
q = Vk2 / 16 ;
Vk é o valor numérico da velocidade característ vento, expresso em metros por segundo (m/s);
V0 é o valor numérico da v básica do vento, expresso em metros por segundo (m/s), obtida
no gráfico das isopletas, co a região onde a obra se localiza.
Devido à assimetria das ondas, as cotas Ys e Yi em relação à linha de centro de gravidade não são iguais.
Dessa forma, o módulo de resistência inferior (Wi) é diferente do módulo de resistência superior (Ws), conforme
ilustrado na Figura 32. Assim, a tensão admissível apresenta maior capacidade de carga à sucção do que
à pressão.
Por ser o perfil simétrico, as cotas Ys e Yi em relação à linha de centro de gravidade são iguais. Dessa forma,
o módulo de resistência é único (Ws = Wi), conforme ilustrado na Figura 33.
O máximo espaçamento entre dois apoios, em centímetros (ve a 34), levando-se em conta a tensão
admissível do material, é dado pela seguinte equação:
8. F.W
Lmáx =
q
0,85. E.J
Lmáx = 3,
q
O máximo espaçamento entre três apoios, em centímetros (ver Figura 35), levando-se em conta a tensão
admissível do material, é dado pela seguinte equação:
8.F.W
Lmáx =
q
2,04. E.J
Lmáx =
q
O máximo espaçamento entre quatro apoios, em centímetros (ver levando-se em conta a tensão
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10.F.W
Lmáx =
q
1,61. E.J
Lmáx = 3
q
NOTA 1 Os valores o convertidos para metro, dividindo-se os resultados por 100, adotando-se o menor valor
calculado.
NOTA 2 O cálculo da flambagem local depende de considerações sobre a geometria do perfil da telha, de suas porções
planas nas regiões comprimidas e da espessura da chapa, sendo mais sensível para espessuras menores.
Os balanços porventura existentes em beirais e topos das edificações (ver Figura 37), entre os finais das telhas
e o último apoio da estrutura, não devem ultrapassar a máxima distância especificada na Tabela 2, pois se tornam
áreas frágeis à ação dos ventos e também ao apoio para uma eventual manutenção.
Na lateral da telha não é possível ter balanço, a menos que haja prolongamento da terça que lhe dá sustentação.
mm
' ' Trapezoidal ^ ^ ^ ^ e x 800
Ondulado e x 600
i• = tg
* a =—
h
c
a = arctgi
£
O comprimento do pano Lmáx do telhado (ver Figura 37) deve ser calculado pela seguinte equação, em função
da intensidade pluviométrica (/), em milímetros por hora, de acordo com a ABNT NBR 10844:
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90
A quantidade de telhas, independentemente do seu perfil, trapezoidal ou ondulado, deve ser calculada pelas
seguintes equações:
(D + B)
O
a=
Lu
Q= axz
onde
Q é a quantidade de telhas;
z é o número de águas.
9 Seqüência de instalação
9.1 Antes de se iniciar a instalação e a fix telhas, deve-se verificar a existência de um projeto
detalhado para a montagem.
9.2 Verificar se a estrutura está de acorido com o projeto, sobretudo com relação ao comprimento e à largura,
espaçamento entre apoios, nivelamento, pri
. umo e paralelismo dos apoios.
9.3 Deve ser verificado o sentido do> vento predominante no local e o início da montagem deve partir do lado
contrário do sopro do vento, indo do
Io beira
iral para
ra a cumeeira, conforme mostrado na Figura 40.
NOTA Recomendações sobre tra nsporte, manuseio, armazenamento e instalação das telhas são dadas no Anexo B.
Para que a cobertura seja completamente estan ua da chuva, é necessário seguir as especificações de
sobreposições transversais e longitudinais o da inclinação do telhado, fornecidas na Tabela 3.
A sobreposição transversal deve sempre ser re uma terça. Deve-se utilizar fita de vedação, conforme
aplicação ou montagem.
— Sobreposição de telhas
11.3 Chumbo
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O alumínio não sofre ataque quando em contato com o c exceto em atmosfera marítima.
Nessas circunstâncias, ambas as superfícies devem ser protegidas de pintura.
O alumínio em condições perfeitamente secas não necessit eção especial, quando em contato com esses
materiais. Caso o alumínio necessite ser embutido no co ou na alvenaria, deve ser protegido com tinta
à base de asfalto, na região de contato, pois em condiçõe; pode ocorrer um ataque de fraca intensidade.
11.5 Zinco
11.6 Madeira
4
Em condições secas, não há reação eontre o alum
/
mínio e a madeira. Tratando-se de madeiras verdes, as partes
em contato devem ser protegidas com tinta à b,ase de asfalto. Em atmosferas marítimas, deve-se utilizar materiais
isolantes, tais como borracha, neoprene,
;ne, feltr
ltro asfáltico etc. Vapores provenientes da secagem de madeiras
são muito agressivos ao alumínio.
NOTA
útil das telhas e dos acessórios
do produto.
.
Em ambientes agressivos ... ato do alumínio com alguns compostos químicos pode causar a redução da vida
rança, recomenda-se consultar o fabricante para avaliar a viabilidade da aplicação
12 Embalagem
As telhas e os acessó
isórios dever
evem ser fornecidos de forma a não sofrerem danos durante o manuseio e o transporte
e identificados na pr
rópria embal
balagem ou na primeira peça do lote com os seguintes dados:
a) nome do fabric
ibricante;
c) liga e têmpera;
Anexo A
(informativo)
Q
Recomenda-se que o pedido de compra das telhas e dos acessórios contenha as seguintes informações:
a)
b)
tipo da telha ou do acessório;
liga e têmpera;
CS
c) dimensões nominais, em milímetros;
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d) tipo de acabamento;
e)
f)
jp
quantidade, massa total, em quilogramas, ou número de pe
<0
<5
<5
Anexo B
(informativo)
B.1 Recomenda-se que a telha seja transportada totalmente apoiada e protegid na para evitar que
o material seja molhado ou fique umedecido durante o percurso até seu destino.
B.2 Caso o produto esteja molhado ou tenha condensação de vapor d’água, recom enda-se enxugá-lo, peça
por peça, na ocasião do seu descarregamento. Convém que o produto molhado não sseja armazenado, mesmo
que sua instalação seja imediata, pois a água pode provocar o aparecime manchas comprometedoras
à estética da edificação, apesar de não prejudicar suas propriedades mecâ
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B.3 No descarregamento das telhas recomenda-se utilizar o mesmo de homens tanto na carroceria do
caminhão quanto no solo e convém que estes estejam equipados com e proteção, pois apesar de as telhas
terem peso reduzido, existe a necessidade de mais de um para transportá-las. Quanto maior
o comprimento da telha, maior a quantidade de homens.
B.4 Recomenda-se utilizar apoios de madeira por deba s telhas para se evitar amassamentos
ou arranhões nelas. Convém que as telhas não sejam arras hipótese alguma.
B.5 Recomenda-se que o local de armazenamento sej ventilado e coberto. Caso o armazenamento seja
em local não coberto, convém que os produtos sejam os com lonas ou materiais impermeáveis, tomando-
se o cuidado de se observar com freqüência se há ação de vapor d'água e/ou umedecimento das telhas,
que podem provocar oxidação na forma de m de água, alterando o aspecto estético do produto.
Estas manchas não são removíveis.
B.6 Quando for necessária a proteção com lona, recomenda-se que esta seja colocada de forma inclinada para
que a água escorra mais rapidamente e para facilitar a circulação interna de ar. Convém que a lona esteja presa
ao solo e que o material fique totalmente isolado da umidade do solo.
B.7 Recomenda-se que a telha seja a na posição vertical. Quando isso não for possível, convém manter
ventilação entre as pilhas. Recomen se que estas pilhas sejam apoiadas sobre calços de madeira, distanciadas
do solo no mínimo 15 cm, e cerca de uma pilha para outra.