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Universidade Federal de Minas Gerais

Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas – Fafich


Departamento de Comunicação Social
Teorias da Imagem (60h) – 2019.1
Prof.: André Brasil

_ Ementa
A estética do vídeo: da videoarte ao vídeo-documentário. Relações entre vídeo e
televisão. A imagem no contexto das novas tecnologias. Artemídia: precursores e
criações contemporâneas. Experiência estética e interatividade.

_ Enfoque

Dos shows de realidade aos vídeos pessoais na internet, das redes sociais aos
games, dos documentários às experiências de arte contemporânea, as imagens
são constantemente convocadas em suas dimensões performáticas e
performativas. Performance e performatividade se ligam, portanto, a estratégias
que poderíamos nomear biopolíticas. Ou ainda necropolíticas, na revisão crítica de
Achille Mbembe.

Ao mesmo tempo, ao abrigar corpos e subjetividades políticos (de negros,


mulheres, mulheres negras, indígenas, LGBTs e grupos subalternizados), as
imagens podem se tornar espaço de retomada da memória, de auto-inscrição,
interpelação e reinvenção da vida, compondo a luta pela reexistência de sujeitos e
coletivos.

Na disciplina, gostaríamos de observar como as dimensões performática e


performativa se inscrevem nas imagens e são por elas elaboradas, religando-as a
experiências políticas, sociais e ritualísticas.

_ Objetivos

 Caracterizar brevemente a relação entre as imagens e as estratégias


biopolíticas (ou melhor, necropolíticas) contemporâneas.
 Definir as dimensões performática e performativa das imagens.
 Conhecer e exercitar análises de um repertório contemporâneo de filmes
realizados por grupos historicamente subalternizados, atentando-nos a sua
performatividade.
 Cotejar esse repertório a experiências históricas no campo da performance e
do cinema.

_ Conteúdo programático

1. Performance – traços estéticos e políticos


2. O imperativo da performance
3. Performance, biopolítica e necropolítica
4. Memórias do corpo-escrita-imagem
5. Corpos políticos
6. Performances-rituais

_ Métodos didáticos
Aulas expositivas, exibição e análise de criações audiovisuais.
_ Avaliação
Três exercícios de escrita – 20 pontos cada um
Ver juntos (em dupla) – 30 pontos
Auto-avaliação – 10 pontos

_ Cronograma

12.3
1a aula – Performance – traços estéticos e políticos

MARTINS, Leda. Performances da oralitura: corpo, lugar da memória. In: Letras,


UFSM, n. 26, 2003.

TAYLOR, Diana. Atos de transferência. In: Taylor, D. O arquivo e o repertório:


performance e memória cultural nas Américas. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2013.

Filme:
Noir Blue (Ana Pi, 2018)

19.3
2a aula – Performance – traços estéticos e políticos

MARTINS, Leda. Performances da oralitura: corpo, lugar da memória. In: Letras,


UFSM, n. 26, 2003.

TAYLOR, Diana. Atos de transferência. In: Taylor, D. O arquivo e o repertório:


performance e memória cultural nas Américas. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2013.

26.3
3a aula – O imperativo da performance

SIBILIA, Paula. Autenticidade e performance: a construção de si como


personagem visível. In: Revista Fronteiras, n. 17, v. 3, set./dez. 2015. Disponível
em: http://revistas.unisinos.br/index.php/fronteiras/article/view/fem.2015.173.09

Leitura complementar:
EHRENBERG, A. 2010. O culto da performance: Da aventura empreendedora à depressão
nervosa. Aparecida: Ideias & Letras.

Filme: Pacific (Marcelo Pedroso, 2009)

2.4
4a aula – Performance, biopolítica e necropolítica

KILOMBA, Grada. Descolonizando o conhecimento: uma palestra-performance de


Grada Kilomba. Disponível em: http://www.goethe.de/mmo/priv/15259710-
STANDARD.pdf

MBEMBE, Achille. Necropolítica. São Paulo: n-1 edições, 2018.

Filme: videoclipe This is América (Childish Gambino, 2018)

9.4
5a aula – Memórias do corpo-escrita-imagem
HALL, Stuart. Quem precisa da identidade ? In : SILVA, Tomaz Tadeu. Identidade e
diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Editora Vozes: Petropólis, 2003.

Leitura complementar:
BUTLER, Judith. Da interioridade aos performativos de gênero. In: Problemas de
gênero - feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2003.

16.4
6a aula: Memórias do corpo-escrita-imagem

Filme:
Walden (Jonas Mekas, 1964-68/1968/69)

Textos:
MOURÃO, Patrícia. A invenção de uma tradição: caminhos da autobiografia no
cinema experimental. Tese apresentada a Escola de Comunicação e Artes da USP,
São Paulo, 2016.

Leitura Complementar:
JAMES, David. Diário em filme/Filme-diário: prática e produto em Walden, de
Jonas Mekas. In: Catálogo da mostra Jonas Mekas, CCBB-SP, jan./fev. 2013.

30.4
7a aula: Memórias do corpo-escrita-imagem

Filmes:
Curtas de Naomi Kawase

Textos:
MARTIN, Adrian. Certo canto escuro do cinema moderno. In: Catálogo da mostra
O cinema de Naomi Kawase, CCBB, mai./jun. 2011.

DUMANS, João. Luz e sombra sobre os olhos. In: Catálogo da mostra O cinema de
Naomi Kawase, CCBB, mai./jun. 2011.

7.5
8a aula: Memórias do corpo-escrita-imagem

Filmes:
L’arbre d’oublier (A árvore do esquecimento, Paulo Nazareth, 2013)
Ungüento (Dalton Paula, 2015)

Textos:
BRASIL, André. Encruzilhadas, andarilhos, aprendizes: feitiço e contra-feitiço em
três filmes-performance. (Texto apresentado ao Grupo de Trabalho Comunicação,
Arte e Tecnologias da Imagem do XXVIII Encontro Anual da Compós, Porto Alegre,
junho de 2018)

OLIVEIRA, Luciana. Sobre Che Cherera de Paulo Nazareth: uma conversa no


tempo mítico. In: Lindonéia: Revista do Grupo de Pesquisa Estratégia da Arte na
Era das Catástrofes, n. 3, UFMG, Belo Horzonte, 2014.
14.5
9a aula: Memórias do corpo-escrita-imagem

Filmes:
Travessia (Safira Moreira, 2017)
Merê (Urânia Munzanzu, 2017)
Videocliple Dentro ali, de Luedji Luna (Gerson Garibalde, 2015)

Textos:
AUGUSTO, Heitor. Passado, presente e futuro: cinema, cinema negro e curta-
metragem. In: Catálogo do 20o Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte,
Belo Horizonte, Fundação Clóvis Salgado, 2018.

FREITAS, Kênia. Cinema negro brasileiro: uma potência de expansão infinita. In:
Catálogo do 20o Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte, Belo
Horizonte, Fundação Clóvis Salgado, 2018.

21.5
10a aula: Corpos políticos

Filme:
Je tu il elle (Chantal Akerman, 1974)

Textos:
ISHAGHPOUR, Youssef. O fluxo e o quadro. In: Devires – Cinema e Humanidades,
v.7, n.1, UFMG, Belo Horizonte, 2010.

MARGULIES, Ivone. O índex corroído: liminaridade em Je tu il elle. In: Devires –


Cinema e Humanidades, v.7, n.1, UFMG, Belo Horizonte, 2010.

28.5
11a aula: Corpos políticos

Performances feministas dos anos 60 e 70


[Participação: Carla Italiano]

4.6
12a aula: Corpos políticos

Filmes:
Alma no Olho (Zózimo Bulbul, 1974)
Kbela (Yasmin Thayná, 2015)
Experimentando vermelho em dilúvio (Michelle Matiuzzi, 2016)
BR-3 (Bruno Ribeiro, 2018)

CESAR, Amaranta. Diante do desejo de liberdade da outra: imagens de


emancipação, experiência histórica e racialização da critica. (Texto no prelo)

________. Que lugar para a militância no cinema brasileiro contemporâneo?


Interpelação, visibilidade, reconhecimento. In: Revista Eco Pós, v. 20, n.2, Rio de
Janeiro, 2018.

11.6
13a aula: Corpos políticos
Filme:
Pantera Negra (Ryan Coogler, 2018)

Textos:
OLIVEIRA, Bernardo. Feitiço sem farofa. In: Revista Cinética - Cinema e crítica,
mar. 2018. Disponível em: http://revistacinetica.com.br/nova/feitico-sem-farofa/
FREITAS, Kênia. A ancestralidade futurista de Pantera Negra. In: Revista
Continente, fev. 2018. Disponível em:
https://www.revistacontinente.com.br/secoes/critica/a-ancestralidade-futurista-
de-pantera-negra

MBEMBE, Achille. “Pantera negra”: uma “nação negra” emerge. Tradução


disponível em: https://medium.com/@yasmimdeschain_4591/pantera-negra-uma-
na%C3%A7%C3%A3o-negra-emerge-achille-mbemb%C3%A9-d3d8c3846ea1

18.6
14a aula: Performances-rituais

Filmes:
Ya-mi Agbá: mito e metamorfoses das mães Nagô (Juana Elbein, 1979)
Orixá Ninu Ilê (Juana Elbein, 1978)
Orí (Raquel Gerber, 1989)

Texto:
GUIMARÃES, César. Filmar os terreiros, ontem e hoje. (No prelo)

25.6
15a aula: Performances-rituais

Filmes:
Tatakox (Isael Maxakali, Aldeia Verde, 2007)
Tatakux Vila Nova (Gui Gui Maxakali e comunidade Aldeia Nova do Pradinho,
2009)
Kakxop pit hãmkoxuk xop te yũmũgãhã (Iniciação dos filhos dos espíritos da terra,
Isael Maxakali, 2015)

Textos:

TUGNY, Rosângela. Filhos-imagens: cinema e ritual entre os Tikmũ’ũn. In: Revista


Devires – Cinema e Humanidades, Belo Horizonte, UFMG, v.11, n.2, jul./dez.2014,
p.154-179.

CAIXETA, Rubens e OTTO, Renata. Cosmocinepolítica tikm’n-maxakali: ensaio


sobre a invenção de uma cultura e de um cinema indígena. In: Gis – Gesto,
Imagem e Som, São Paulo, v. 3, n.1, jul. 2018.

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