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Física

 Geral  e  Experimental  I  –  Prof.  Dr.  Eduardo  Matsushita   2014  


 
ESCOLA SUPERIOR DE QUÍMICA DAS FACULDADES OSWALDO CRUZ

Resumo: Energia Potencial e Conservação da Energia

(O presente resumo não dispensa a leitura e estudo do livro-texto adotado no curso)

1. ENERGIA POTENCIAL

É a energia associada com a posição da partícula. É uma energia sempre latente, pois está sempre
prestes a se converter em energia cinética. Na Mecânica, há duas modalidades de energia potencial: a
gravitacional e a elástica. No curso de Física Geral e Experimental II estudaremos outra modalidade
de energia potencial conhecida como energia potencial elétrica.

1.1. Energia Potencial Gravitacional

Considere uma situação em que um corpo de massa m, que sob a ação de seu peso P = mg e da força
F, é erguido do chão até uma altura h.

PHR(Plano Horizontal de Referência): referencial a partir do qual são medidas as alturas.

Note que no erguimento não ocorre transferência de energia cinética para o corpo, uma vez que ele
está em repouso tanto no início quanto no fim do processo. Aplicando o Teorema do Trabalho-
Energia, temos:

𝑊!"! = K !"#$% − K !"!#!$% = 0 − 0 = 0

𝑊!"! = 𝑊! + 𝑊! = 0

𝑊! + mgh cos 180° = 0     →   𝑊! + −mgh = 0   →     𝑊! = m  g  h  

O trabalho realizado no erguimento é assimilado pelo corpo sob a


forma de energia potencial gravitacional (𝐔𝐠 ), ou seja,

U! ≡ 𝑊!!⃗         →           U! = mgh

(Unidade no SI = kg . m/s² . m = N . m = J)

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Destaques:

• A energia potencial gravitacional é sempre definida em relação a um PHR, a partir do qual


são medidas as alturas. A escolha de um PHR é arbitrária.
• Formalmente, a energia potencial gravitacional pertence ao sistema Corpo+Terra.

1.2. Energia Potencial Elástica

É a forma de energia que encontramos armazenada em sistemas elásticos deformados. Por estar
deformada, dizemos que a mola está energizada tendo armazenada em si energia potencial elástica
(U!" ). Mas de onde vem essa energia? Vem do agente externo que exerce uma força deformadora que
realiza trabalho.

Levando em conta que o trabalho necessário para deformar de x (esticar ou comprimir) uma
!  !! !!!
mola de constante de força k é !
, concluímos que U!" = !
.

O trabalho realizado na deformação de uma mola (esticar ou comprimir) é


assimilado pela mola sob a forma de energia potencial elástica (𝐔𝐞𝐥 ), ou seja,

!!!
U!" ≡ 𝑊!"     →         U!" = !

(Unidade no SI = (N/m) . m² = N . m = J)

2. A ENERGIA MECÂNICA DE UM CORPO

A energia mecânica de um corpo é a soma das energias cinética e potenciais (gravitacional e


elástica) presentes no corpo, ou seja,

E = K + U! + U!"

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2. TEOREMA DA ENERGIA MECÂNICA

a) Sistemas Conservativos: são todos aqueles onde o valor da energia mecânica de uma
partícula possui o mesmo valor em todos os pontos ao longo da sua trajetória. Desse modo,
não ocorre nem perda e nem ganho de energia mecânica durante todo o movimento,

E = K + U! + U!" = CONSTANTE

Em tais sistemas apenas forças ditas conservativas (peso, força elástica e força elétrica)
realizam trabalho sobre o corpo. Tal tipo de trabalho promove apenas a conversão de energia
potencial em energia cinética.

b) Sistemas Não-Conservativos: são todos aqueles onde o valor da energia mecânica de uma
partícula varia ao longo da sua trajetória. Nessas condições, a partícula pode sofrer perdas e
ganhos de energia mecânica ao longo do movimento,

E = K + U! + U!" = VARIÁVEL
Em tais sistemas existem forças não-conservativas realizando trabalho de modo a aumentar
ou diminuir a energia mecânica da partícula. Vejamos dois exemplos de sistemas não-
conservativos:

Exemplo 1 (Sistemas dissipativos): Sistemas onde existem forças do tipo atrito cinético e/ou
forças de resistência em fluidos. O trabalho resistente realizado por essas forças promovem a
diminuição da energia mecânica da partícula. Por exemplo, considere um trecho entre os
pontos A e B onde existe atrito, veja figura abaixo.

Suponha que no ponto A, a partícula possua energia mecânica E! = 50  𝐽. Supondo que no
deslocamento de A até B a força de atrito realize um trabalho resistente W!"# = −10𝐽, então
a partícula chegará no ponto B com uma energia mecânica E! = 40  𝐽 menor. Note que nesse
movimento, a expressão E! + W!"# = E! estabelece uma relação entre as energias mecânica
da partícula em A e B com o trabalho da força de atrito nesse deslocamento.

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Exemplo 2: Considere uma caixa sendo puxada verticalmente para cima por um cabo flexível
conectado a um motor. Considere dois pontos A e B ao longo da trajetória retilínea descrita
pela caixa, veja figura a seguir.

Note que nesse sistema temos a força de tensão no cabo realizando um trabalho motor
(positivo). O efeito desse trabalho é fornecer energia ao bloco. Assim, se em A a caixa possui
uma energia E! = 50  𝐽 e supondo que o trabalho realizado pela tensão no deslocamento de A
até B seja W!"# = 10𝐽 então a caixa terá uma energia E! = 60  𝐽 no ponto B. Aqui, a
expressão E! + W! = E! estabelece uma relação entre as energias mecânica da partícula em
A e B com o trabalho da força de tensão nesse deslocamento.

Com base nessa descrição, podemos enunciar o importante teorema da energia mecânica:

TEOREMA: Considere o movimento de uma partícula entre os pontos A e B. Sejam E! e


E! as energias mecânica que a partícula possui nos pontos A e B, respectivamente. Se
nessa trajetória forças não-conservativas realizam trabalho, então podemos escrever a lei
de conservação da energia como
E! + W!"# = E!
onde W!"# é a soma de todos os trabalhos realizados pelas forças não-conservativas no
deslocamento 𝐴 → 𝐵.

OBS: Note que para sistemas conservativos temos W!"# = 0 de modo que
E! = E!

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