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ISCED- Maxixe
2018
Fernando Relógio Massingue
ISCED- Maxixe
2018
Índice……………………………………………………………...…………………pág.
1.0.Introdução....................................................................................................................4
1.1.Objectivos....................................................................................................................4
1.1.1.Geral.........................................................................................................................4
1.1.2Especificos.................................................................................................................4
2.0.Metodologias...............................................................................................................4
3.0.Conceito da Antropologia............................................................................................5
3.1.Antropologia cultural...................................................................................................5
4.1.Teoria Evolucionista....................................................................................................5
4.2.Teoria Funcionalista....................................................................................................6
4.3.Teoria Estruturalista....................................................................................................7
4.4.Teoria Difusionista......................................................................................................8
5.2.Teoria Funcionalista....................................................................................................9
6.Fenómeno social...........................................................................................................10
6.1.Características............................................................................................................10
7.0.Conclusão..................................................................................................................11
8.0.Referências bibliográficas.........................................................................................12
1.0.Introdução
O presente trabalho surge no âmbito do módulo de Antropossociologia Evolutiva que
tem como tema as principais teorias antropológicas e sociológicas. Antropologia é a
ciência que se encarrega em estudar a realidade do ser humano através de um enfoque
holístico. O trabalho apresenta introdução, conceitos fundamentais de antropologia, de
seguida apresentam-se as principais teorias antropológicas e sociológicas , conclusão e
finalmente pelas referências bibliográficas consultadas para elaboração do mesmo.
1.1.Objectivos
Qualquer trabalho científico é guiado por objectivos, para este trabalho foram
considerados os seguintes objectivos:
1.1.1.Geral
Conhecer as principais teorias antropológicas e sociológicas
1.1.2Especificos
Identificar as principais teorias antropológicas e sociológicas
Caracterizar as principais teorias sociológicas e antropológicas
Analisar um fenómeno social através das teorias antropológicas e sociológicas
2.0.Metodologias
Para a realização do presente trabalho recorreu-se a consultas bibliográficas que
constam na última página do mesmo.
3.0.Conceito da Antropologia
A palavra Antropologia, deriva do latim, ou seja, é formada por termos de origem
grega nomeadamente anthropos que significa homem ou pessoa, e logos que é
razão ou conhecimentos, e traduzindo directamente, Antropologia seria a ciência do
estudo do homem.
Segundo NAPULULA a antropologia surgiu como ciência em resultado acção e
interesse do povo grego que teve o interesse em explicar e perceber as diferenças
culturais com os povos, que em seu entender representavam diferenças na escala de
evolução humana.
Em suma, antropologia: etimologicamente, significa estudo do homem (antrophos -
homem e logos- conhecimento, saber, estudo).
3.1.Antropologia cultural
A Antropologia Cultural estuda a diversidade cultural humana, tanto de grupos
contemporâneos, como extintos. Tem como propósito o estudo do Homem e
das sociedades humanas na sua vertente cultural. A representação, pela palavra ou
pela imagem, é uma das suas preocupações centrais. Assim, o estudo
da natureza do signo na comunicação humana tornou-se preocupação maior. O signo
em linguagem humana e, em representação iconográfica, o ícone são pontos de partida
para o desenvolvimento das disciplinas da antropologia oral ou da antropologia visual.
[https://pt.wikipedia.org/wiki/Antropologia_cultural]
4.2.Teoria Funcionalista
O funcionalismo é uma corrente clássica que surgiu em Inglaterra nos anos 1930 nas
ciências sociais, especialmente em sociologia e antropologia social. Tem um enfoque
empírico que preconiza as vantagens do trabalho de campo. O funcionalismo abriu o
caminho da antropologia científica.
Segundo NAPULULA o funcionalismo surge como crítica ao evolucionismo, pois que
eles consideravam que nada numa sociedade acontecia por acaso, mais pelo contrário
tinha e desempenhava uma determinada função para a subsistência da própria
sociedade; ou seja, a sociedade era um sistema integrado e coerente de relações sociais
em que cada uma das partes ou aspectos integrantes possuía necessariamente um
papel/função dentro deste sistema.
Dentre os defensores do funcionalismo destacam-se Emile Durkheim e Malinowski.
4.3.Teoria Estruturalista
A teoria estruturalista busca maior compreensão da organização com uma tentativa de
classificação a partir de critérios próprios de cada pensamento.
Dentre os pensadores estruturalistas pode-se citar: Max Weber, Robert K. Merton,
Amitai Etzioni e Peter M. Blau.
Para NAPULULAA (18-19) Para ter o nome de estrutura o sistema deveria satisfazer
algumas condições tais como:
Oferecer o carácter de um sistema, ou seja, consistir em elementos de tal modo
que uma alteração ou modificação em um deles, leva necessariamente a alteração
nos restantes,
A estrutura deve ser construída de modo que possa prever de que maneiras
reagirá o modelo em caso de modificação num dos seus elementos, e
O modelo deve ser construído de modo que seu funcionamento possa explicar
todos os factos observados.
De acordo com o Portal de Educação as ideias centrais de estruturalismo são: sociedade
de organizações, homem organizacional, conflitos inevitáveis e incentivos mistos.
Em suma, a teoria estruturalista consiste no conceito de estrutura, que é um todo
composto por partes que se inter-relacionam, o que significa que os sistemas
organizacionais não são, meramente, uma justaposição das partes. A tentativa de
conciliação e integração dos conceitos clássicos e humanísticos, a visão crítica do
modelo burocrático, a ampliação da abordagem das organizações envolvendo o contexto
ambiental e relações interorganizacionais (variáveis externas), além do
redimensionamento das variáveis organizacionais internas (múltipla abordagem
estruturalista) e do avanço à abordagem sistémica são aspectos que marcaram a teoria
administrativa. Em resumo, o estruturalismo representa uma trajectória à abordagem
sistémica.
4.4.Teoria Difusionista
A teoria difusionista reagiu ao evolucionismo e teve inicio do século XX. Esta teoria
valoriza a compreensão natural da cultura, em termos de origem e extensão, de uma
sociedade e outra. Para os difusionista o empréstimo cultural seria um mecanismo
fundamental da evolução cultural.
Segundo NAPULULA o difusionimo contrariamente as demais centrou-se na análise do
fenómeno da difusão cultural, isto é, ela limitou seu campo de análise as questões
ligadas a cultura. Identificaram 3 formas de difusão, sendo o difusionismo Primário que
resulta da migração de elementos de uma sociedade para outra, e o difusionismo
Secundário que tem a ver com o facto dos valores de uma cultura serem levados e
implementados em uma outra sociedade. Por último temos o difusionismo Organizado
em que há uma intervenção intencional de forma a levar e implementar.
Em síntese, o difusionismo ajuda a explicar a aculturação, mas não é a capaz de
explicar todos os aspectos culturais como os primeiros difusionistas acreditavam.
Existem exemplos de culturas em contactos próximos, mas que não partilham muitos
traços. Por isso, o difusionismo aparece como uma corrente problemática por várias
razões. Primeiro, é difícil demonstrar que uma inovação teve um ponto de partida
único. Segundo, muitas invenções e ideias culturais podem ter sido descobertas ou ter
evoluído isoladamente. Terceiro, as adaptações às necessidades humanas sociais
podem facilmente ter tomado formas similares em diversas culturas, caso tenham sido
as melhores soluções possíveis para problemas similares.
Segundo Parsons, a teoria voluntarista da acção, considera que toda acção humana não
se resume a uma resposta a um determinado estímulo (tal como defendiam os
behavioristas) mais pelo contrário como uma acção dotada de sentido para o próprio
indivíduo, e que este sentido pode ser diferente daquele atribuído por quem observa.
Em suma, a sociedade era para este autor um sistema que se estrutura a partir da
diferenciação e interdependência simultaneamente. Como sistema, a sociedade teria
uma estrutura que seria a parte estável, que permanece além das mudanças; e a função
seria o aspecto integrador e dinâmico do próprio sistema.
5.2.Teoria Funcionalista
A teoria funcionalista considera que quer conscientemente ou não as instituições e
fenómenos sociais desempenham uma determinada função na própria sociedade ou
contexto do qual provém, e que só pode ser devidamente entendido se tivermos em
conta este contexto de emergência.
Goffman também não teve muito sucesso entre os estudantes da escola de Chicago. A
partir de 1952, o interacionismo simbólico começou a declinar, embora não
completamente. Entre os anos sessenta e setenta publicou uma série de obras que
levaram ao nascimento de sua grande obra, a análise dramatúrgica, como uma variante
do interacionismo simbólico.
Goffman acredita que, para entender a acção social, é melhor "começar do lado de fora
para o indivíduo e, depois, trabalhar para dentro, e não vice-versa" (1959: 124). Sua
análise da ação social concentra-se em quatro elementos principais: o comportamento
do ator social na cena, a maneira como ele se apresenta como personagem, o papel que
mostra a seguir eo contexto interactivo em que sua performance está localizada (Mora,
1997). Nesse sentido, compartilha-se a observação de que sua teoria da ação não
enfatiza a concepção do actor como entidade autónoma e criativa, como acontece na
maioria das teorias microssociológicas (Giglioli, 1990: 14 e ss). . Além disso, a tese que
defendemos é que, embora evitando abordar explicitamente o problema da natureza do
sujeito da acção, Goffman delineia os contornos de um "modelo de ator mínimo" que,
por outro lado, revela o comportamento de um personagem, dotado de necessidades,
atitudes e capacidades que lhe permite assumir as complexas e cansativas
representações quotidianas e rotinas sociais.
6.Fenómeno social
A acção é uma tarefa inteligente do homem antes dos fenómenos da vida social e sua
condição social, iniciante e consciente contra os factores que limitam, para que opere e
explora, de maneira que o impulso de homem seja inevitável em um câmbio social.
6.1.Características
- É um fenómeno complexo por natureza, não tem um tope para um processo de
investigação, pois esta continuamente em mudanças.
- Se comporta como uma criança negra, fazendo impossível desvelar toda a informação
que contem.
Exemplos:
Religião: actividade que engloba crenças e práticas com temáticas morais, existenciais e
sobrenaturais.
1. [https://www.researchgate.net/publication/28080319_La_teoria_de_la_accion_s
ocial_en_Erving_Goffman ]. Acesso em 10 de Julho de 2018 ás 12h:23minutos
2. [https://pt.wikipedia.org/wiki/Antropologia_cultural]. Acesso em 22 de Julho de
2018 ás 14h:30minutos
3. [ http://slideplayer.com.br/8866078/26/images/22/A+antropologia+evolucionista
.jpg]. Acesso em 5 de Agostode 2018 ás 20h:45minutos
4. [https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/fisioterapia/teoria-
estruturalista/34552]. Acesso em 10 de Agosto de 2018 ás 19h:20minutos
5. GIGLIOLI, P.P. Rituale, interazione, vita quotidiana. Saggi su Goffman e Garfinkel.
Bolonia: Clueb. 1990
6. MORA, E. (1992). «Lavoro di faccia: il contributo di Goffman all’approccio
comuni-cativo della teoria sociale». En BOVONE, L.; ROVATI. 1992
7. NAPULULA. Modulo de antropossociologia evolutiva.ISCED
8. GOFFMAN, E. Relations in Public. Nueva York: Basic Books.1955